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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A mais bela transformação

11.10.2013
Do UNIÃO DE BLOGUEIROS EVANGÉLICOS, 27.09.13
Postado por
Wilma Rejane
Blog Deus e a Menina

 

Porque essa beleza é fundamental...

Andei pensando sobre a transformação que passamos durante o trabalho de servir a Cristo. Geralmente percebemos apenas a renovação da mente de que Paulo nos fala. Sim. Mudam nossos valores, nossas atitudes, pensamentos, decisões, emoções. Porém junto com a transformação da mente, ocorre a transformação do nosso corpo.

Não falo daquela que acontecerá quando Cristo vier buscar os seus, falo da transformação do corpo agora, na vida terrena, para a Santidade. Pensei assim:

1) Pureza do corpo:  Fugir das obras da carne e purificar o corpo, treinar o olhar, os ouvidos, a língua para o que é do Espírito Santo. (II Co. 7:1)

2) Desgaste dos joelhos: Orar de joelhos em intercessão e clamor por si, pelos seus e pelos outros. (Dn. 6:10; At. 20:36)

3) Destreza das mãos: Mãos para impôr, dar autoridade, curar, ministrar, ajudar, receber. (Lc. 9:62; Mt. 9:37-38)

4) Beleza do rosto: A alegria e a mansidão do Espírito Santo em nós refletida como sinal para os que não crêem. (Pv. 15:13)

5) Desgaste dos pés: Indo de casa em casa, de família em família, orando, evangelizando, consolidando na fé cristã. (Rm. 10:15)

Com certeza, há mais partes do nosso corpo que se transformam e você há de ter revelações conforme ler a Palavra de Deus e  trabalhar para tornar o nome de Jesus Cristo reconhecido como o Filho de Deus.

Postagem original :
Transformar o corpo
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Fonte:http://www.ubeblogs.net/2013/09/a-mais-bela-transformacao.html

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

CASAMENTO: O amor tem linguagens

10.10.2013
Do blog VERBO DA VIDA, 18.07.13
Por Jannayna Albuquerque

Vamos concluir no post de hoje a seqüência das Cinco linguagens do amor. No texto anterior falamos do toque físico e atos de serviço.  Agora vamos destacar: Tempo de qualidade, Palavras de afirmação e Presentes.
Tempo de qualidade
Essa é uma linguagem que os dois homem e mulher normalmente se identificam. Meu esposo João, tem  essa linguagem bem evidente. Para nós, qualquer tempo, por pouco que seja que podemos passar juntos, só nós dois com a cabeça em nós, fazemos bem. É isso que quer dizer, tempo de qualidade.
João gosta de um tempo para deitar na rede, ir a padaria essas coisas comuns do cotidiano que fazem a diferença para ele. Onde ele está, arruma um jeito de colocar uma rede (e é porque a cearense sou eu). Temos uma rede na sala, ele já providenciou um armador para o quarto e na varanda. Ele gosta que eu deite na rede com ele , isso é algo que fazemos e precisamos desse tempo de qualidade.
Então, se o casal já trabalha muito, e ao longo do dia se desencontram em diferentes atividades, qualquer tempo de qualidade que tiver juntos é bom valorizar. De vez em quando, a gente providencia uma viagem, mesmo que seja rápida, porque é um tempo de sair do contexto e entrarmos em outra atmosfera diferente para valorizar coisas pequenas, mas que são importantes.
Mas, se muitos não têm oportunidades de fazer viagens, qualquer coisa que se faça junto com qualidade é uma linguagem que demonstra tempo de qualidade, porque essa é uma das linguagens do amor.
Palavras de afirmação
Também serve para os dois homens e mulheres, mas parece que as mulheres se identificam mais com essa linguagem. Mas, o que significa palavras de afirmação? Elogio, reconhecimento do seu serviço, gratidão pelo que você fez. É aquilo que se fala de bom para aquela pessoa.
Palavra de afirmação é reconhecer o que ele é, o que ela é para você. Por exemplo: “Você ficou bem com essa roupa!”, “Você pregou bem”,porque no seu espírito você sabe quando o negócio foi bom, você sabe quando não foi tão bom também e sabe quando foi mais ou menos. Mas, às vezes, você precisa que o cônjuge diga aquilo.
Depois de casada, um certo dia, meu marido falou que eu era uma boa mestra, que ensinava bem, fiquei bem surpresa, porque outras pessoas já tinham me dito isso, mas da boca dele eu nunca tinha ouvido, e era necessário, porque às vezes, moramos com alguém e precisamos saber o que ela pensa de bom ao nosso respeito.
Saber reconhecer as qualidades do outro é muito importante, porque podemos ouvir esses elogios dos amigos, mas ouvir do cônjuge faz toda a diferença. Aprendi ao longo desses anos casada que dá para conviver bem com as nossas diferenças. Eu particularmente acho legal conviver com as diferenças.
João é um legitimo homem do campo, ele possui uma granja próximo a Campina Grande e ele gosta de ir cedo para lá, trabalhar organizando-a, é uma coisa que ele gosta. Se eu não gosto de fazer aquilo eu o libero para ele se sentir livre para fazer o que ele gosta. Tento me encaixar sempre que possível naquilo que ele gosta, porque isso é uma linguagem de amor para ele. De vez em quando dou uma de “interiorana” mesmo não sendo “a minha praia”, mas é a dele. Se você casou, pronto, casou.
Você que é solteiro, lembre-se você tem a sua praia, mas quando casar será necessário uma praia em comum. Vocês têm que se misturar, pegar um pouco dele e ele pegar um pouco de você. Não existe isso de “eu vou ficar do meu jeito e ele se quiser que ceda” Não amados, casou tem que se misturar. É claro que você não precisa deixar de ser você e absorver tudo o que aquela pessoa é, mas precisa se misturar. Tendo a diplomacia de saber até onde pode se misturar.
Por exemplo, de vez em quando, João coloca uma forcinha e vai ao shopping comigo. Ou no cinema também. Ao longo desses 17 anos se esforçando ele começou a gostar de algumas coisas que eu gosto. Coisas comuns como: avaliar algo se está bonito, comprar uma roupa e sapato. Eu amo praia. Se eu pudesse amanhecer e anoitecer estava ótimo e ele se esforça, vai comigo mesmo que não fique muito no sol. Então, nós somos diferentes e precisamos nos misturar, porque casamento é mistura. Você não precisa misturar tudo o que você é, mas precisa misturar um pouco.
Presentes
Essa é seguramente uma linguagem que a mulher gosta muito. A mulher gosta de um presentinho. Mas é necessário termos cuidado, porque, às vezes, vemos os outros pelos óculos da gente e achamos: bom se eu gosto muito de ganhar presentes com certeza ele gosta. Afinal, quem não gosta de ganhar presentes?  Mas, talvez, a linguagem do outro não seja essa. Não posso exigir que ele seja como eu sou. Não podemos olhar os outros pelos óculos de nós mesmos. Porque a minha visão é uma e a dele é outra. Portanto, eu tenho que deixar claro as minha visão para ele como eu preciso me esforçar para saber quais é a dele.
Presentes não quer dizer gastar muito dinheiro com aquela pessoa. Presente quer dizer trazer alguma coisa para aquela pessoa. Viajei e no aeroporto achei alguma coisa para você. A questão não é a quantidade de dinheiro que se gasta com aquele presente, mas simplesmente presentear.
Algumas mulheres se sentem derretidas ao ganhar flores, já outras em ganhar sapatos, outras ao ganhar uma bijuteria. Então, você tem que descobrir qual a linguagem de presente que a pessoa gosta. Meu marido, por exemplo, gosta de terno e gravata esse é o estilo dele. De fato, devemos aprender a lidar bem com as diferenças.
Tem pessoas que chegam a se separar sem traição. Se dão bem, são bons amigos, convivem até bem, mas não sabem respeitar as diferenças. Um quer porque quer que o outro seja você e termina com uma separação. Saber descobrir o que o outro gosta e saber dar a ele é muito importante.
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Pequenos intercessores

10.10.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 09.10.13
Por Wess Stafford*


Durante o período comunista na Albânia, no final dos anos 80, esse pequeno país dos Balcãs estava isolado de quase todos os países, com exceção de um aliado — a Coreia do Norte. As viagens eram quase impossíveis. As transmissões de rádio e televisão do mundo ocidental eram restritas em todo o país. Certo dia, um pequeno grupo de crianças dessa sombria sociedade estava brincando em um sótão e encontrou um rádio velho, coberto de pó e teias de aranha. De algum modo, elas o fizeram funcionar e conseguiram sintonizar uma rádio cristã! Como o sinal não foi interceptado, ninguém jamais descobriu. As crianças começaram a se reunir em secreto no sótão para escutar, com o volume bem baixo, sempre que um programa na língua albanesa entrava no ar.

No tempo certo, a mensagem do evangelho chegou a elas, afetando seus corações férteis com grande poder. Uma a uma elas oraram aceitando Jesus como Salvador e Senhor. Os programas secretos se tornaram lições de discipulado enquanto elas aprendiam a orar e cresciam em sua caminhada com Cristo. O clube permanecia restrito a crianças, porque elas sabiam que seus pais, temendo as autoridades, tomariam o precioso rádio e provavelmente o destruiriam se soubessem que elas o estavam usando.

Um dia, enquanto ouviam o locutor, elas aprenderam algo novo sobre Deus — que ele era o Grande Médico. O homem disse que Jesus havia curado os doentes e aparentemente ainda poderia fazer isso. Olhando umas para as outras, as crianças simplesmente disseram: “Bem, sabemos onde os doentes estão. Vamos até lá!”.

Esse pequeno grupo de crianças corajosas e compassivas rumou para o hospital marxista administrado pelo estado. Elas decidiram começar pelo terceiro andar. Ao entrarem no primeiro quarto, viram um homem muito doente. “Senhor Jesus” — elas oraram no corredor —, “eis aqui um. Por favor, cure-o”.

No segundo quarto, ao depararem-se com outra pessoa doente, elas repetiram sua oração infantil: “Jesus, o Senhor pode fazer isso. Por favor, cure-a” — disseram silenciosamente.

No terceiro quarto, seus corações foram tocados pela visão de uma criança da idade delas. “Ó Jesus” — elas oraram —, “por favor, cure esse garotinho. Ele precisa muito do Senhor”.

Conforme elas iam de porta em porta pelo corredor, uma confusão se formava atrás delas. Começando pelo primeiro quarto, os pacientes iam descobrindo que haviam sido curados e saíam das camas, maravilhados. Sem perceber a confusão que estavam gerando, as crianças continuavam sua jornada de oração pelo corredor. Intercediam de porta em porta e os milagres continuavam acontecendo.

A equipe médica, estupefata, estava tão ocupada tentando fazer com que os pacientes extasiados voltassem para os quartos que nem perceberam o pequeno grupo de crianças intercessoras. Elas foram até o final do terceiro andar e então desapareceram. Enquanto os pacientes contavam a mesma história sobre um pequeno grupo de crianças cuja presença em seus quartos fora seguida por curas, as crianças foram procuradas. Porém, não foram localizadas.

Besa Shapalo, a notável educadora infantil albanesa que me contou essa história, disse que ouviu sobre os milagres no hospital, reconheceu a descrição das crianças e entrou em contato com o pequeno grupo.

“Vocês sabem o que aconteceu ali no hospital?” — ela lhes perguntou com empolgação e assombro. “O quê?” — responderam as crianças. “As pessoas ficaram curadas! Deus respondeu suas orações. Muitas foram curadas naquele dia. Vocês sabiam disso?”

As crianças olharam para ela com olhos inocentes e disseram: “Sim, Jesus é o Grande Médico. Ele é capaz de fazer isso”.

“Eu sei” — ela respondeu —, “mas por que vocês não continuaram? Por que não oraram nos outros andares? Vocês poderiam ter curado a todos no hospital!”

Olhando encabuladas, elas responderam, com a profunda inocência que só pode vir das crianças: “Ah, ficamos cansados de fazer aquilo. Queríamos fazer outras coisas!”

Nota:
Esta história foi retirada do capítulo 8 do livro Uma Criança os Guiará,  

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*Wess Stafford trabalha com a Compassion International desde 1977 e foi presidente dessa organização de 1993 a setembro deste ano. Graduou-se no Moody Bible Institute e doutorou-se pela Michigan State University. É casado e tem duas filhas. É autor de “Too Small to Ignore– Why Children Are the Next Big Thing”.

Leia mais
Jesus e as crianças (Ariovaldo Ramos)  
A Missão de Interceder (Durvalina Bezerra) 

Foto:
March 2010 © Chandan Robert Rebeiro / Still Pictures. Retirado da capa do relatório “Safe and child-sensitive counselling, complaint and reporting mechanisms to address violence against children” (UNICEF).

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Meu caminho até “Humanos, graças a Deus”

10.10.2013
Do portal NOVOS DIÁLOGOS, 26.06.13
Por Editores

Meu caminho até “Humanos, graças a Deus”Gostaria de aqui endereçar alguns fatores indicativos de um caminho que me conduziu até a redação final desse livro, publicado pela Novos Diálogos Editora, sob o título deHumanos, graças a Deus! Em busca de uma espiritualidade encarnada. Aqui vão eles:

1. O livro não nasceu como livro, primeiramente, escrito de "cabo à rabo". Foi escrito no caminho; ou seja, são escritos de uma caminhada de mais ou menos 4 anos – caminhada de vida, teológica, de sala de aula, de pesquisas, de observações, de vivência da fé pessoal e comunitária e, é claro, de corridas. Muitos deles nasceram de conversas, outros de reflexões em sala de aula, outros de respostas a indagações de leitores – a quem eu carinhosamente chamo de “co-transgressores” – feitas em outros textos que escrevi no blog Escrever é Trangredir. Mas, o mais fascinante para mim, é que eles nasceram de um lugar de liberdade, pois a escrita é isso: um lugar de liberdade! E como liberdade, citando Roland Barthes, “a escrita não é mais que um momento”. Esses escritos são produtos de instantes vividos, e de escolhas que fiz ao partilhar meu olhar sobre esses instantes. 

2. Embora não tenha sido programado de antemão, há nele um cantus firmus, um fio condutor, que despretensiosamente, embora não casualmente, foi se desenhando, e que é endereçado pelo título – uma espécie de afirmação-celebração e denúncia-protesto ao mesmo tempo: a de que somos humanos, e graças a Deus por isso! 

3. Qual seria a razão dessa preocupação e de onde ela brota? Eu diria que ela não nasce de hoje, uma vez que, primeiro, esse é um clamor bíblico – pela humanização da pessoa – que vemos repercutir nas narrativas bíblicas e, de modo especial, em Jesus; segundo, porque continua reverberando em autores que me influenciaram, só para citar alguns: Kierkegaard, Ellul, Buechner, Peterson, Manning, Cavalcanti, Rosset, Monteiro, Unamuno, Nietzsche, Urteaga e tantos outros. Mas um autor que merece uma especial menção aqui é Henri Nouwen, sem dúvida a principal influência desse livro. Nouwen endereçou essa questão – a de nossa humanização – menos ao modo de uma discussão em seus livros, e mais ao modo de uma autobiografia ou de uma transgressão de si. De modo que quem lê Nouwen lê sua vida, e percebe o verbo encarnado o tempo todo e de inúmeras formas, não somente belas e alegres, mas também feias e tristes. Nouwen foi um dos primeiros (e poucos) a me fazer perceber que na espiritualidade cristã não somos transfomados para caminhar, somos transformados enquanto caminhamos e enfrentamos, à duras penas muitas vezes, os desafios, as alegrias, as tristezas, a leveza e a dureza do caminhar. É assim que a gente cresce, amadurece e aprende a ser humano e a andar perto de Deus e das pessoas ao mesmo tempo. 

4. Penso que essa preocupação também nasce de inquietações do tempo presente, minhas é claro, mas não minhas apenas, de muita gente. Tenho impressão de que uma porção de nossa humanidade como existência, como identidades, como razão de ser, tem sido decepada por um certo espírito do tempo ou por um projeto de ser humano, que a religião cristã certamente ajudou a construir, que tem a ver com eficiência, santidade, perfeição, indefectibilidade, e que a gente não deu conta de viver. E, não dando conta de viver, escoamos nossas frustrações de várias formas, pela via do niilismo, do espiritualismo, do relativismo ou simplesmente do grito incontido que parece dizer: "Eu tenho o direito (natural) de ser imperfeito, de estar errado" – embora não necessariamente me resigne ao lugar do erro, invariavelmente passo por ali. 

5. Então, esse livro vai ao encontro dessas inquietações, procurando ou buscando uma espiritualidade encarnada, procurando se parecer com Jesus de Nazaré, o Deus que se fez ser humano e tão lindamente humano, que só podia ser Deus. Como disse Thomas Merton, “é um destino glorioso ser membro da raça humana, ainda que seja uma raça dedicada a diversos absurdos e que cometa terríveis erros: mesmo assim, Deus em sua glória tornou-se membro da raça humana! Um lugar comum como esse de repente pode ser como possuir um bilhete premiado de uma loteria cósmica”. 

Permitam-me citar aqui dois trechos do livro, e com eles termino essa breve descrição de caminho. O primeiro diz respeito precisamente a essa busca que me move neste livro: 

Mas o que busco, afinal? Uma experiência, um modo de ser, pensar e agir que preconizem a convergência entre o cristão e o humano, entre o santo e o profano, entre ser discípulo e ser gente, de acordo com o tipo de gente que Jesus foi — verbo encarnado, chamado de “glutão e beberrão”, amigo de pecadores, que chorou, sorriu, festejou e sofreu. E, mais que isso, defendo que viver a fé cristã, buscando fidelidade ao Cristo, não nos isenta de ter de encarar a nós mesmos tal como somos no mais profundo do ser, nossas virtudes e bondade, bem como idiossincrasias, pecados e demônios. Lembrando do que disse Padre Brown, personagem de G. K. Chesterton: “Sou um homem... e, por isso mesmo, tenho todos os demônios do mundo em meu coração”. E, também, das palavras autobiográficas de Leonardo Boff: “Participo, penosamente, da condition humaine onde vige a porção sim-bólica junto com a porção dia-bólica. Sou teólogo mas também pecador. Peregrino e também me desgarro. Por isso sou devedor de desculpas e suplicante de perdão” (p. 19). 

Por fim, as palavras de Paulo Freire, que foi um admirável ser humano e brilhante educador, que me inspiram a gostar desse paradoxo que é ser humano: 

Gosto de ser homem, de ser gente, porque não está dado como certo, inequívoco, irrevogável, que sou ou serei decente, que testemunharei sempre gestos puros, que sou e que serei justo, que respeitarei os outros, que não mentirei escondendo o seu valor porque a inveja de sua presença no mundo me incomoda e me enraivece. Gosto de ser homem, de ser gente, porque sei que a minha passagem pelo mundo não é predeterminada, preestabelecida. Que o meu “destino” não é um dado, (sic) mas algo que precisa ser feito e de cuja responsabilidade não posso me eximir. Gosto de ser gente porque a História em que me faço com os outros e de cuja feitura tomo parte é um tempo de possibilidades e não de determinismo (p. 61). 

É isso, minha gente. O restante, se curiosos/as estão, vocês terão de ler no livro...

Jonathan Menezes

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"Comunhão" impossível,abominável e perigosa

10.10.2013
Do blog UMA GERAÇÃO QUE LAMBA - GQL, 31.05.2009
Por Janyson.C.Ferreira


2 Coríntios 6:14 - "Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?"

1 Tessalonicenses 5:5 - "Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas."

1 João 1:5 - "E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas."


Na Física, uma de suas leis carrega o seguinte enunciado “pólos iguais se repelem e pólos opostos se atraem”. Bom, mas o problema é que alguns pastores e líderes da igreja acham que a casa do Senhor funciona como esta lei da Física e esquecem que na lei de Deus as coisas funcionam de forma diferente- ou é possível, luz sentir atração pelas trevas? Ou o mal sentir atração pelo bem? “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce amargo!” (Is 5. 20) O Senhor não coabita com o pecado ou nas trevas, pois Ele é Santo, as coisas do mundo atraem o mundo e seus hábitos, e somente as coisas de Deus atraem e trazem as coisas de Deus.

O que mais vemos nos dias de hoje é a vil proposta de que não há separação ou ao menos a existência de pólos opostos ou que podemos “transformar” coisas opostas como as práticas do mundo em algo agradável a Deus, pelo menos, muitos líderes que trabalham na casa do Senhor agem como tal, buscando atrair aqueles que estão perdidos e cegos nas trevas, propondo a eles que continuem com seus hábitos, porém de uma “forma santa”, ao invés de levar a Palavra de Deus que é a Verdade para que sejam libertos e atraídos pela glória e soberania do Deus vivo com o intuito em seus corações de mudança e de abandonar velhas práticas e velhos hábitos. “Infiéis não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Pois aquele que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúme que por nós anseia o Espírito que ele fez habitar em nós?” (Tg 4:4-5).

A terrível conseqüência dessa política é que muitas pessoas tem ingressado na vida cristã não para receber a nova Vida e se doar a Jesus cristo, assumindo um compromisso de separação com o mundo e submissão a Deus, mas sim por dois motivos: 1) pelo o que Deus pode dar a eles,como se o Senhor fosse um mordomo ou o Papai Noel que está ali para presentear e servir ao invés de ser servido. 2)Pela alienação,de que os atos que eles praticavam no mundo,se feitos ou realizados dentro da casa de Deus,ou pelo fato de teoricamente eles terem aceitado a Jesus agora não aborrece a Deus podendo assim ficar de consciência limpa. E como já falamos antes, isso é impossível. Não podemos chamar trevas de Luz e muito menos santificar- como muitos pensam- o pecado e o maligno juntamente com suas ações.Festinhas,boates gospel,e outras práticas apenas levam as pessoas a continuarem com os mesmos hábitos que outrora adotavam no mundo- ou você conseguiria diferir entre um jovem saindo de madrugada de uma boate secular e outro com as mesmas vestimentas e hábitos saindo de uma boate gospel?Afirmo que diferença nenhuma há entre os dois. Achar que os mesmos ritmos,as mesmas danças sensuais,o mesmo clima propício para “ficar” e outras práticas irão ser santificados porque, está tocando uma música com a letra “bonitinha”, santificará tudo isso e agradará a Deus é um grave erro “Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.”(1Jo5-19).Não devemos imitar a imagem do maligno pois se não em nada nos diferenciaremos dele.

Aceitar a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de sua vida se trata de abandonar as práticas subversivas do mundo e viver uma nova Vida com o Senhor, buscando santidade todos os dias para a glória e honra de Deus, trata-se de morrer para o mundo e nascer para Deus. “Já estou crucificado com Cristo; e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim”.” (Gl 2:20) e em 2 Coríntios 5:17 “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.”.

Concluímos, portanto que enquanto a eloqüência de alguns líderes da igreja continuar servindo para enganar e atrair as pessoas por uma rota diferente para o caminho do mal ao invés de levar de forma verdadeira a palavra de Deus, que é suficiente para libertar, o que veremos dentro da igreja ao invés de cristãos com o propósito de adorar e servir ao Senhor Jesus buscando a santidade e agradar a Deus.

Serão falsos cristãos, fracos e por influência de seus mestres, deturpadores da Palavra de Deus para seus próprios interesses, e com uma covarde postura relativista, encobrindo com ela seus erros ao invés de matá-los para buscar a santidade, alcançando a salvação. E muitos voltarão para o mundo com a errônea concepção de que não adiantou conhecer a Cristo,mas a verdade é que desde de o início não o conheceram como também não abandonaram o mundo.

Janyson.C.Ferreira
Solus Christus
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Ministério cristão investe alto para evangelizar ateus

10.10.2013
Do portal GOSPEL PRIME, 09.10.13
Por Jarbas Aragão

 Site e vídeo especial foram criados por ministério apologético  

Ministério cristão investe alto para evangelizar ateusMinistério cristão investe alto para evangelizar ateus
Milhões de pessoas passam pelas ruas de Nova York e San Francisco. Estas são algumas das cidades com maior número de turistas americanos e do restante do mundo. Esta semana, todos que passarem por esses lugares verão outdoors trazendo uma mensagem diferente: “Um recado aos nossos amigos ateus: Graças a Deus vocês estão errados” e uma menção ao primeiro versículo de Gênesis.
Logo abaixo, há o endereço do site do ministério de apologética Answers in Genesis (AIG). Na página oficial há um banner da campanha que leva a um vídeo de 4 minutos, criado especialmente para os interessados. O título é “Genesis 1:1—The Foundational Verse of the Foundational Book” [O versículo fundamental do livro fundamental]. Há uma transcrição do conteúdo do vídeo.
Segundo Ken Ham, presidente do AIG e do Museu da Criação, explica: “De uma forma amigável, queremos chegar às pessoas nas regiões mais secularizadas partes do país e compartilhar com elas a esperança que temos em Cristo. Os ateus vivem neste mundo sem um sentido e expectativa de um propósito final. Mas a boa notícia é que Deus enviou Seu Filho para oferecer o dom gratuito da salvação. Há propósito e significado na vida. E agradecemos a Deus por isso”.
Embora não revele os valores investidos, essa iniciativa tem uma repercussão maior que outras similares. O motivo é simples, o número de americanos e estrangeiros que estão expostos à mensagem.
Na Times Square, esquina mais famosa do centro de Manhattan, há um grande painel digital medindo cerca de 15 por 30 metros. A imagem e a frase do AIG ficam visíveis por 15 segundos a cada dois minutos.  Três painéis similares em áreas turísticas de San Francisco proclamam a mensagem:
Na área de Los Angeles, mais sete outdoors eletrônicos exibirão o material. Alguns deles na rodovia de maior fluxo dos EUA. Também haverá um na cidade vizinha de Hollywood. Segundo a agência de publicidade contratada para a divulgação, a mensagem será vista pelo menos 17 milhões de vezes, incluindo pedestres e motoristas.
“Mais do que nunca, as pessoas estão nos pedindo para provar que Deus existe”, acredita Ham.  ‘Digo-lhes que a nossa fé não é cega, mas uma crença razoável. Além disso, Romanos 1:20 diz que a criação do mundo por Deus é algo tão claro que nenhum de nós tem qualquer desculpa para rejeitar a Deus. Ao mesmo tempo, a AIG entende que ateus como Richard Dawkins olham para a mesma evidência e a interpretam de forma diferente, à luz de sua visão de mundo humanista. Mas a deles não é uma fé razoável”.  “Também não pode-se afirmar que a fé na Bíblia contradiz a ciência. Deus nos deu evidências palpáveis”, conclui.
Este projeto de usar outdoors para alcançar os ateus e agnósticos é uma extensão do ministério apologético do Answers in Genesis. Seu site tem mais de 1 milhão de acessos por mês. Eles também mantém o Museu da Criação, que já atraiu mais de 2 milhões de visitantes em seis anos. O AiG já anunciou que vai construir em breve a construção em tamanho real da Arca de Noé. Com informações AIG e Charisma News.
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