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terça-feira, 24 de outubro de 2017

O plantador de igrejas e a evangelização pessoal

24.10.2017
Do blog MINSTÉRIO FIEL, 16.10.17
Por Mack Stiles*

A maioria dos pastores que conheço iniciam a plantação de uma igreja com um profundo desejo de evangelizar. Em certo sentido, o que mais você poderia fazer? Dificilmente qualquer novo pastor se proponha a iniciar uma igreja através do “roubo de ovelhas”. Eles desejam uma igreja vibrante, centrada na cruz e cristocêntrica que expresse o testemunho evangélico e seja cheia de novos e entusiasmados crentes.

E eles irão evangelizar depois de descobrirem como adaptar um sistema de som em um ginásio do ensino médio, depois de resolverem onde o berçário será mantido no prédio e depois de cuidarem da criação do website.

Embora a maioria dos pastores veja a evangelização como uma chave para a saúde espiritual para a vida de um crente e para a vida da igreja, dada a quantidade surpreendente de coisas que devem ser feitas em prol de uma nova igreja — sem mencionar a pecaminosa resistência interna à evangelização — é fácil perder o nosso fervor na evangelização. Ao que parece, a evangelização está sempre sendo adiada.

Se a evangelização deve estar presente na formação da vida de uma nova igreja e de seu pastor, necessita de alguma consideração e planejamento.

Aqui estão 10 coisas que tenho aprendido e que podem ajudar.

1. O tempo para iniciar a evangelização em sua igreja é antes de iniciar a igreja.

Se você esteve tão imerso no seminário ou em um ministério de apoio que está separado de não-cristãos, então precisa pensar como pode tratar a evangelização como qualquer outra disciplina espiritual.
Certo, permita-me dar minha opinião: se você não tem se envolvido em evangelização regular, provavelmente não deveria estar iniciando uma igreja. Independentemente disso, regularmente faça tentativas de compartilhar a sua fé agora antes de iniciar a plantação de uma igreja. Se você esperar até que tenha tempo para fazê-lo, você nunca o fará.

2. Ensine, ensine, ensine.

Defina o evangelho: “A mensagem de Deus que nos leva à salvação”.

Defina essa mensagem: “Deus, homem, Cristo, resposta”, ou “criação, queda, redenção, consumação”.

Defina a evangelização: "Ensinar (ou pregar) o evangelho com o objetivo de persuadir”.

Defina a conversão bíblica bem e biblicamente. Confira o excelente novo livro de Michael Lawrence sobre o assunto.

E quando a evangelização é demonstrada ou ordenada no texto da Escritura que você está pregando, certifique-se de destacar isso para a sua congregação.

3. Dirija-se ao que está acessível.

Uma vez observei um homem que frequentava a igreja ocasionalmente com sua esposa.

Dirigi-me a ele após o culto e disse: “Tim, tenho uma curiosidade, como você está em sua vida espiritual?”. “Não sou um crente”, ele me disse. “Eu realmente só venho para agradar a Gina”. Conversamos um pouco mais. Convidei-os para um almoço e conversamos sobre a vida espiritual e o evangelho.

Nada mais aconteceu, porém Gina depois me disse que durante todos os anos em que ele estava indo à igreja, ninguém jamais perguntou sobre a sua condição espiritual. Não deixe isso ocorrer. Muitas pessoas que vão à igreja ficam surpresas quando as pessoas falam mais sobre esportes do que sobre a verdade espiritual e, ao longo do tempo, isso os convence de que estão bem. Em vez disso, pregue o seu temor do homem na cruz e pergunte às novas pessoas sobre a sua vida espiritual.

O melhor lugar para pastores e evangelistas tímidos evangelizarem é com as pessoas que vão à igreja. Afinal, elas estão na igreja!

4. Não presuma o evangelho.

Presumir o evangelho é o caminho mais rápido para matar uma igreja em algumas gerações. Recentemente estive em Portland, Oregon, e observei que a cidade estava cheia de prédios de igrejas vazios.

Mas houve um tempo quando cristãos vibrantes sacrificaram o seu dinheiro e tempo para construírem esses prédios. O que aconteceu? Eles começaram a presumir o evangelho.

Um evangelho presumido leva a um evangelho confundido, que leva a um evangelho perdido. E quando o evangelho é perdido, o sangue da vida da igreja é drenado.

Examine todos os sermões com uma pergunta: “Alguém que não é cristão poderia chegar à fé através do que preguei hoje?”.

Examine as músicas que vocês cantam. Vocês estão comunicando que as pessoas podem se aproximar de Deus, independentemente da condição de seu coração? Fazemos isso quando estimulamos as afeições com uma ótima melodia, mas cantamos letras sem a mensagem do evangelho.

Certifique-se de que a verdade do evangelho esteja nas orações congregacionais e nas leituras das Escrituras; certifique-se de que o evangelho seja claro nos sacramentos (você protege a mesa?). Peça às pessoas que deem testemunhos à igreja antes de serem batizadas, examinando-os com antecedência para garantir que o evangelho fique evidente.

Quando você faz entrevistas para membresia, caso alguém esteja confuso quanto ao evangelho, certifique-se de que ele realmente seja um crente. Faça as pessoas saberem que você gosta de falar sobre o evangelho e que alegremente separará tempo em sua agenda para fazer isso. Isso seleciona aqueles que têm interesse genuíno.

Fale sobre o evangelho muitas vezes com aqueles que o amam; mais pessoas do que você imagina estão ouvindo, especialmente as crianças.

5. Lidere na evangelização.

Suponho que isso seja óbvio, mas você precisa liderar a evangelização. Não é suficiente apenas pregar o evangelho, embora essa seja a máxima prioridade. A congregação saberá se você estiver compartilhando a sua fé pessoalmente. É claro que você está tão ocupado com os cristãos que isso torna o seu trabalho mais difícil. Sim, você tem um trabalho árduo.

Mas conte à sua congregação sobre o seu desejo de compartilhar a sua fé, faça-os orar e conte-lhes os seus sucessos e fracassos.

6. Certifique-se de que todos sejam atuantes. 

Você precisa que toda a igreja fale sobre Jesus — não apenas o pastor. É por isso que a igreja deve ser regularmente perguntada sobre as suas oportunidades evangelísticas. E não esqueça: eles podem ajudá-lo. Informe aos seus membros que, se isso puder lhes ajudar, você apreciaria conversar com os seus amigos que não são cristãos.

Talvez você considere útil obter o meu livro “Evangelism: How the Whole Church Speaks of Jesus” [Evangelização: Como Toda a Igreja Fala sobre Jesus], sobre porque uma igreja saudável é o meio mais importante de evangelização.

Ore corporativamente pelos evangelistas vitoriosos na congregação, e pergunte-lhes como estão. Se a congregação souber que essa é uma prioridade para a liderança da igreja, então os membros serão mais propensos a praticar a evangelização como uma prioridade em suas vidas.

É claro que você deseja conversar com o seu povo sobre oportunidades evangelísticas bem-sucedidas, mas não se esqueça de compartilhar histórias de fracasso. Noventa e nove por cento dos meus esforços evangelísticos não dão em nada, mas quando isso ocorre é útil apenas saber que estamos na batalha.

7. Seja prático, mas não pragmático ou programático.

Assim como você, a sua congregação precisa de ajuda para compartilhar a sua fé. Mas não crie vários programas evangelísticos. Muitas vezes digo que os programas são para a evangelização o que o açúcar é para a nutrição. Os programas podem fazer com que você sinta que evangelizou quando não o fez, assim como comer açúcar pode fazer você se sentir como se tivesse se alimentado quando não o fez.

Dito isso, ajude a sua congregação a ser atuante com alguns auxílios práticos. Aqui está um exemplo: a Covenant Hope Church em Dubai fez com que todos escrevessem o nome de cinco amigos não-cristãos em um cartão e orassem para compartilhar com os amigos dessa lista. Muito simples e prático. A igreja fez com que colocassem o cartão na bolsa ou na carteira e se referia a isso regularmente. Faça com que pensem no plano: um convite para um café, um e-mail com um convite à igreja, etc. Ajude a sua congregação a entender que se todos estiverem compartilhando a sua fé, isso será muito mais eficaz do que qualquer programa evangelístico de toda a igreja, não importa quão grande possa ser.

8. Seja ousado e claro ao compartilhar a sua fé.

Não quero dizer “seja ofensivo e agressivo ao compartilhar a sua fé”. Apenas quero dizer que você deve assumir mais riscos na evangelização. Seja honesto; deixe as pessoas saberem de onde você está vindo. Isso pode soar um pouco estranho, mas uma das grandes coisas sobre ser claro a respeito de seu desejo de falar com as pessoas sobre o evangelho é que se você for rejeitado, você poupou muito do tempo dessas pessoas e do seu próprio.

9. Conheça o evangelho, fale o evangelho e viva o evangelho.

Saiba como anunciar a mensagem do evangelho em linguagem clara e despretensiosa, e certifique-se de que os membros da congregação também saibam como anunciar o evangelho em um ou dois minutos em suas próprias palavras.

Tenho observado algo ao longo dos anos em minhas tentativas de compartilhar a minha fé: se você não refletir regularmente sobre o evangelho, orar sobre ele, aplicá-lo e falar dele, então o evangelho se tornará incerto e distante. Acho que se trata da lição espiritual de que aquilo que você tem será tirado de você — ou, para usar um clichê: use-o ou perca-o.

Ajude a congregação a saber como aplicar o evangelho às suas vidas nas áreas de pecado e arrependimento, perdão e santidade. Ajude-os a ver como o evangelho não é apenas o que nos salvou, mas um manancial no centro da vida do qual devemos fazer uso diariamente.

10. Use livros e não folhetos.

Para brindes e presentes de boas-vindas para os visitantes, priorize livros breves e de fácil compreensão em vez de folhetos. Muitas pessoas que conheci chegaram à fé através de The Cross Centered Life [A Vida Centrada na Cruz], de C.J. Mahaney, ou O que é o Evangelho?, de Greg Gilbert (Editora Fiel).

Não seja econômico. Dê livros que explicam o evangelho e treine os seus membros para estarem dispostos a examinar os livros com aqueles que os receberem.

Tradução: Camila Rebeca Teixeira
Revisão: André Aloísio Oliveira da Silva

*Mack Stiles serve como presbítero naRedeemer Church of Dubai e secretário geral do Fellowship of Christian UAE Students nos Emirados...
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Fonte:http://ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/1213/O_plantador_de_igrejas_e_a_evangelizacao_pessoal

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

O único fundamento da igreja

11.10.2017
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 09.10.17
Por R. C. Sproul

Há mais de quarenta anos, Los Angeles experimentou um terrível terremoto, um dos piores na história da cidade. Lembro-me do evento porque, pouco antes do terremoto, eu tinha levado um amigo ao aeroporto para pegar um vôo para Los Angeles, onde ele era pastor. O terremoto afetou a sua igreja. Depois ele me disse que no começo tudo parecia estar bem com a construção do santuário. Porém, embora não houvesse nenhum dano visível de qualquer importância, uma inspeção posterior revelou que a fundação da igreja tinha se movido a tal ponto que eles tiveram que fechar a igreja e reconstruir o santuário, porque ele já não era seguro. Para qualquer observador desatento, parecia que o santuário era estável. Entretanto, na realidade era impróprio para o uso, e precisou ser demolido e reconstruído sobre um fundamento seguro.

No Salmo 11.3, Davi faz a seguinte pergunta: “Ora, destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?”. Davi extrai uma analogia do reino físico para descrever uma preocupação espiritual particular que ele tinha. Se o fracasso de um fundamento físico de um edifício implica no fim de todo o edifício, o fracasso do povo de Deus em manter o fundamento da verdade indica um desastre para sua saúde e bem-estar espiritual.

Podemos aplicar essa ideia à igreja. Se o fundamento da igreja for abalado, a igreja pode sobreviver? Não. Mas qual é o fundamento da igreja? Responder corretamente essa pergunta nos ajudará a proteger o fundamento e a preservar a verdade de Deus.

Ensinei muitas vezes sobre esse assunto — o fundamento da igreja — em meus anos de ministério. Muitas vezes sinalizei que, embora o autor da frase “o único fundamento da igreja é Jesus Cristo, nosso Senhor” tinha o seu coração posto no lugar certo quando estava escrevendo o seu hino, o verso em si é um canal de desinformação. Com respeito ao fundamento da igreja, a Escritura, de fato, fala sobre Jesus como o fundamento: “Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo” (1 Coríntios 3.11). No entanto, isso não é tudo o que o Novo Testamento diz sobre a fundamento da igreja. Paulo diz em Efésios 2.20 que Jesus é, na verdade, “a pedra angular”. Jesus é chamado de fundamento porque ele é o elemento-chave de todo o fundamento. Mas há outras pedras nessa fundação.

Qual é, então, o restante do fundamento? O fundamento, Paulo nos diz, consiste dos profetas e dos apóstolos (Efésios 2.18-21). Em Apocalipse 21, lemos sobre a visão magnífica da Nova Jerusalém, a cidade celestial que desce do alto. O versículo 14 nos diz que “A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e estavam sobre estes os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro”. Mesmo a Jerusalém celestial é baseada no fundamento dos apóstolos.

Historicamente, a igreja cristã é, em sua essência, apostólica. O termo apóstolo vem da palavra grega apostolos, que significa “aquele que é enviado”. Na cultura grega antiga, um apostolos era antes de tudo um mensageiro, um embaixador ou um emissário. Mas ele não era apenas um mensageiro. Ele era um emissário que estava autorizado pelo rei a representá-lo em sua ausência, e ele carregava a autoridade do rei.

O primeiro apóstolo no Novo Testamento foi, na verdade, Jesus, porque ele foi enviado por seu Pai ao mundo. Temos o quadro mais completo do que é ser um apóstolo ao olhar para o que Jesus diz no Novo Testamento sobre esta sua função. Jesus disse: “nada faço por mim mesmo; mas falo como o Pai me ensinou” (João 8.28). Cristo disse aos seus discípulos: “Porque eu não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse me tem prescrito o que dizer e o que anunciar” (12.49). Ele disse: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” (Mateus 28.18). Jesus recebeu autoridade de Deus Pai para falar em nome do Pai e anunciar a Palavra do seu Pai, de modo que o ensinamento de Jesus tinha autoridade de Deus.

Os apóstolos falaram com uma autoridade transferida de Cristo para anunciar os seus ensinamentos. Os apóstolos ensinaram com a autoridade de Jesus, que, por sua vez, ensinou com a autoridade de Deus. Portanto, como o pai da igreja Ireneu argumentou há muito tempo, rejeitar a autoridade apostólica é rejeitar a autoridade de Jesus. E, em última análise, rejeitar a autoridade de Jesus é rejeitar a autoridade de Deus.

Este conceito de autoridade apostólica é de vital importância para a fé cristã. Mas como reconhecemos a autoridade apostólica? Pela submissão à tradição apostólica. Em 1 Coríntios 15.3, Paulo nos afirma: “Eu vos entreguei antes de tudo o que também recebi”, e ele usa a palavra paradosis, que é o termo grego que traduzimos como “tradição”. Paradosis significa literalmente “uma doação, uma transferência”, e é isso que o Novo Testamento é. Trata-se da tradição apostólica que a igreja recebeu. A igreja a recebeu dos apóstolos, que a receberam de Cristo, que a recebeu de Deus. É por isso que quando rejeitamos o ensinamento dos apóstolos — a tradição apostólica do Novo Testamento — estamos rejeitando a própria autoridade de Deus.

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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2017/10/o-unico-fundamento-da-igreja/?utm_source=inf-resumo-diario-ve&utm_medium=inf-resumo-diario-ve&utm_campaign=inf-resumo-diario-ve

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

O Testemunho Interno do Espírito

20.09.2017
Do portal MINISTÉRIO FIEL, 14.08.2014
Por R. C. Sproul



Há quase quarenta anos, eu fiz parte de um grupo conhecido como o Concílio Internacional de Inerrância Bíblica. Preocupado com o impacto da alta crítica liberal, nós nos reunimos para definir o que significa dizer que a Bíblia não ensina nenhum erro e para articular uma posição defensável a respeito da confiabilidade da Palavra de Deus que os cristãos pudessem usar para combater os equívocos e declarações falsas da posição histórica da igreja quanto à Bíblia. O concílio desenvolveu a Declaração de Chicago sobre a Inerrância Bíblica, que lida com muitas questões relacionadas à inspiração e à veracidade da Escritura. O artigo XVII dessa declaração afirma, em parte, que “o Espírito Santo testifica das Escrituras, dando aos crentes a certeza da veracidade da Palavra escrita de Deus”.

Com esse artigo, queríamos deixar claro que a Bíblia é o livro do Espírito Santo. Ele está envolvido não apenas na inspiração da Escritura, mas também é testemunha da veracidade da escritura. Isso é o que chamamos de “testemunho interno” do Espírito Santo. Em outras palavras, o Espírito Santo fornece um testemunho que acontece dentro de nós — ele testifica ao nosso espírito que a Bíblia é a palavra de Deus. Assim como o Espírito testifica ao nosso espírito que somos filhos de Deus (Rm 8.16), ele nos dá certeza da sagrada verdade de sua Palavra.

Apesar de sua importância, o testemunho interno do Espírito está sujeito a equívocos. Um desses equívocos diz respeito a como nós defendemos a veracidade da Bíblia. Precisamos fornecer uma apologética— uma defesa — para a sagrada Escritura que se baseie em evidências da arqueologia e da história, na demonstração da coerência interna da Bíblia e em argumentação lógica? Alguns interpretam de forma errada a doutrina do testemunho interno dizendo que a apresentação de evidências para a veracidade da Bíblia é desnecessária e até mesmo contraprodutiva. Tudo o que precisamos é descansar no fato de que o Espírito Santo nos diz que a Bíblia é a Palavra de Deus tanto em declarações bíblicas diretas quanto em sua obra interna de confirmar a veracidade da Escritura.

Aqueles que defendem essa posição geralmente querem salientar que a autoridade da Palavra de Deus depende do próprio Deus e creem que sujeitar a sua Palavra à prova empírica é fazer a veracidade da Bíblia depender da nossa própria capacidade de avaliar suas reivindicações a respeito da verdade. Em certo nível, essa preocupação é louvável. A autoridade da Escritura depende do fato dela própria ser a revelação de Deus, acima de quem não há autoridade maior. Mas quando estamos falando de prova para a veracidade da Escritura, não estamos falando sobre a autoridade da Palavra de Deus, mas de como nós sabemos quais livros, que reivindicam ser a Palavra de Deus, vieram, de fato, dele. Aqui, a experiência subjetiva não pode ser o nosso único tribunal de apelação. Nós precisamos de algum tipo de testemunho objetivo para determinar se a Bíblia, o Alcorão ou o Bhagavad-Gita é a Palavra de Deus, porque todos eles reivindicam ser a Palavra de Deus.

É aí que entra em jogo o que João Calvino chamou de indicia. Os indicia — indicadores — são os aspectos testáveis, analisáveis, falsificáveis ou verificáveis da prova. Eles incluem coisas como evidência arqueológica, a conformidade da Escritura com o que conhecemos da história a partir de outras fontes, sua coerência interna, sua majestade e beleza, e assim por diante. Tais coisas nos dão confiança objetiva de que a Bíblia é, de fato, a Palavra de Deus. Tanto Calvino quanto a Confissão de Fé de Westminster nos dizem que tais indicadores são suficientes em si mesmos para convencer as pessoas de que somente a Escritura é a Palavra de Deus.

Todavia, ambas essas autoridades reconhecem a diferença entre prova e persuasão, e é realmente a obra da persuasão que estamos discutindo quando olhamos para o testemunho interno do Espírito. Seres humanos são peritos em rejeitar evidências objetivas quando elas não confirmam seus preconceitos, não importa quão clara ou convincente seja a evidência. Algumas pessoas não serão persuadidas por nenhuma prova no mundo, porque elas não estão verdadeiramente abertas para a evidência.

Minha experiência como apologeta e ministro me mostrou que a real razão pela qual a maioria das pessoas rejeitam o cristianismo não é por falta de evidência. A prova de fontes externas a respeito da verdade do relato bíblico é muito grande. Não, a verdadeira questão é moral. A pessoa não reconciliada com Deus em Cristo e vivendo em desobediência não quer que seja verdade a declaração da Escritura de que Deus possui pleno e final direito sobre sua vida. Ela quer se livrar desse livro o mais rápido que puder.

É aí que o testemunho interno do Espírito entra. Apenas aqueles que Deus Espírito Santo regenerou se submeterão à Escritura como sua Palavra inerrante e infalível. O Espírito Santo não nos dá um novo argumento para a verdade da Bíblia, mas ele confirma em nossos corações a verdade da Escritura como ela é demonstrada tanto nas marcas internas da Escritura (a harmonia e a majestade de seu conteúdo) quanto nas marcas externas da Escritura (a precisão histórica). Provas objetivas para a Bíblia são muitas e convincentes, mas elas não podem forçar pessoas a crerem contra a sua vontade. Pecadores só são persuadidos a receberem a Bíblia como a Palavra de Deus quando o Espírito Santo muda seus corações e lhes dá a certeza de que eles podem confiar no que a Escritura diz.
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Fonte:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/721/O_Testemunho_Interno_do_Espirito

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Pr. Walter Brunelli sobre o 'Teologia para Pentecostais'

18.02.2017
Do canal da Editora Central Gospel no Youtube, 24.03.16
Por Pr. Walter Brunelli


Autor da Teologia para Pentecostais, Pr. Walter Brunelli descreve de maneira leve e fácil o conteúdo da obra. Por meio desse vídeo, você conhecerá mais sobre a maior obra de Teologia Pentecostal Sistemática do Brasil.



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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=TTHBjpmPWgQ&t=992s

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

ASSEMBLEIA DE DEUS EBENÉZER em Pernambuco realizou sua Assembleia Geral Ordinária(AGO), dia 21.01.17

24.01.2017
Por Dc. Irineu Messias

Pr. Ev. Rodrigo Moraes, Pr. Ev. Mário Miguel, Pastor Robenildo Lins, Pr. Ev. Gilmar Fernandes, Pb. Leonardo Pereira
A Assembleia de Deus Ebenézer, realizou no sábado dia 21, sua Assembleia Geral Ordinária(AGO).O pastor presidente Robenildo Lins abriu a solenidade lendo um trecho do profeta Jeremias que diz:

"Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o SENHOR.
Portanto assim diz o Senhor Deus de Israel, contra os pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o Senhor.
E eu mesmo recolherei o restante das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; e frutificarão, e se multiplicarão.
E levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e nunca mais temerão, nem se assombrarão, e nem uma delas faltará, diz o Senhor."



O pastor, em rápido comentário sobre o texto acima,  alertou a todos obreiros presentes,  do aviso do Senhor Deus acerca do cuidado que todos devem ter com as Suas ovelhas. Destacou na sua breve fala, que  Deus  levantou  o Ministério Ebenézer exatamente para acolher muitas dessas ovelhas dispersas e que todos os obreiros da Ebenézer devem , com toda a dedicação,  cumprir este chamado para acolher, cuidar e não afugentar as ovelhas, como alguns pastores em outros lugares, infelizmente estão fazendo.

Irmã Ana Lins, esposa do pastor Robenildo Lins
Durante a reunião foram  tratados vários assuntos, entre eles o Congresso de Mulheres, acampamento Jovem(que ocorrerá durante o período de carnaval) e o Aniversário do Ministério Ebenézer. A esposa do Pr. Robenildo, irmã Ana Lins, discorreu sobre a organização dessas atividades, informando que, o aniversário da Comissão, o aniversário do Ministério Ebenézer e os aniversários dela e do pastor Robenildo, dar-se-ão numa mesma data, que na verdade serão 03 dias de atividades: 28 a 30 de junho de 2017. Ela informou também que no dia 29.06(sábado) estará presente o conhecido pastor e conferencista Napoleão Falcão, que provavelmente pregará também no domingo, dia 30.

A Irmã Ana Lins informou ainda que o primeiro Acampamento Jovem( retiro espiritual) da Igreja Assembleia Ebenézer ocorrerá entre os dias 27 de fevereiro a 01 de março de 2017. O local será em Itamaracá ou em Gravatá. Cada pessoa pagará 80,00(procurar irmã Ana Lins, na sede da Ebenézer).

Dc. Irineu Messias,  falando de sua alegria em estar na Assembleia de Deus Ebenézer. "Foi um chamado de Deus", disse ele.
O  Diácono Irineu Messias também leu uma Escritura em Is. 43:19a:  "Eis que faço uma coisa nova, agora sairá à luz; porventura não a percebeis?" A partir deste trecho,  o obreiro falou de sua alegria de está participando da Assembleia de Deus Ebenézer, declarando á igreja que ali estava pelo chamado do Senhor Jesus Cristo, provando, disse ele, que este novo Ministério, foi uma coisa nova que o Senhor fez, e que está sendo conhecido, inclusive na imprensa pernambucana, por meio de duas reportagens do Diário de Pernambuco. Reforçou ainda que Deus levantou a Ebenézer para trazer as ovelhas dispersas que outros ministérios,  infelizmente,  não estavam dando a devida atenção. "Por isso Deus fez um grande reboliço na vida do Pr. Robenildo para que através dele esta nova obra surgisse e essas e outras ovelhas,  que ainda estão no mundo, venham para o Aprisco do Senhor Jesus Cristo", concluiu o Dc. Messias.

Pr. Robenildo Lins, pastor  presidente da Ebenézer, ministrou com muita unção de Deus,  uma mensagem de exortação para toda a igreja

O pastor Robenildo discorreu sobre as obrigações e deveres dos obreiros e de suas esposas, bem como da importância deles e elas,  serem exemplo para toda a igreja e para a sociedade.Salientou também das responsabilidades e dos  deveres  também  dos membros da Ebenézer, no  que diz respeito ao seu crescimento, consolidação; além de se ter uma vida exemplar em Cristo Jesus, principalmente alertando as mulheres cristãs para ter o cuidado de não se expôr nas redes sociais.

Os membros da Assembleia de Deus Ebenézer participaram ativamente da Assembleia Geral Ordinária(AGO)
Membros de todas as congregações da Ebenézer estiveram presentes
O Pr. Evangelista Rodrigo Moraes fez a leitura do relatório anual, prestando contas à igreja dos dízimos e ofertas recebidos e onde foram utilizados. Foi uma alegria para toda a Igreja saber que o Ministério Ebenézer já conta uma igreja-sede e  04 congregações, podendo em dois meses, chegar a 05. Eis as congregações:
  • Xambá. Igreja-sede. Rua Ieda, 108.São Benedito.Olinda .PE.(por trás do Terminal integrado do Xambá);
  • Alto da Conquista;
  • Maranguape 2;
  • Jardim Atlântico;
  • Sítio Ouro Preto( recém-inaugurada)

Por fim, o Pr. Evangelista Mário Miguel, fez a leitura completa do Estatuto da Ebenézer para os membros presentes, sendo ele mesmo membro também da  nova Diretoria da Assembleia de Deus Ebenézer, cuja composição completa segue abaixo:

Diretoria 

Pastor Presidente: Pr. Robenildo Lins
1º Tesoureiro: Ev. Gilmar Fernandes
2º Tesoureiro: Pb Leonardo pereira da Silva
1º Secretário: Ev. Mário Miguel de Santana
2º Secretário: Ev. Rodrigo Morais
                     

Conselhos Fiscal

Presidente: Almir Correia de Santana
Relator: Pb Valdir Nascimento Pereira
Secretario: Dc. Rivaldo Carlos da Silva.

Conselho de Ética

Presidente: Ev Gilmar Fernandes
Relator: Pb Leonardo pereira da Silva
Secretario: Ev. Mário Miguel de Santana
Membro: Dc. Rivaldo Carlos da Silva

Conselho Consultivo

Presidente: Pb. Teófilo Clemente
Relator: Pb. Lucenildo marques
Secretário: Pb. Paulo Henrique
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Fonte:http://ieadepe.blogspot.com.br/2017/01/assembleia-de-deus-ebenezer-em.html

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Um culto cheio do poder e da unção de Deus

23.01.2017

O culto de adoração ocorrido na sede da Assembleia de Deus Ebenézer, neste domingo, 22, foi cheio do poder e da unção de Deus!

Pr. Robenildo Lins,comentando Apoc. 3:9-18
O pastor presidente, Robenildo leio um trecho na Palavra de Deus, que por si só já comoveu toda os membros presentes. Ele leu Apoc. 1:9-18, cujo subtítulo, em algumas Bíblias(dependendo da versão)diz:"Alguém semelhante ao Filho do homem. Pr. Robenildo, fez uma leitura participativa com toda congregação, e vez quando, em meio à leitura, ele destacava a figura de Nosso Senhor Jesus  como o Todo-Poderoso; salientando a palavra do Senhor Jesus, também em Apoc.3:11: "...Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa".Esta porção da Palavra de Deus tocou o coração de todos os presentes que atentamente participava deste precioso texto das Escrituras.

Pr. Evangelista Almir Correa. Pregou sobre o encontro de Nicodemos com o Senhor Jesus. Jo.3:14-15
Em seguida, o Pr. Evangelista, Almir correu discorreu o encontro de Nicodemos com Jesus, em que o Mestre revelava para Nicodemos: "Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, da mesma forma importa que o Filho do homem seja levantado, para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna".Jo.3:14-15

A jovem Glauciane louvando a Deus 
O culto seguiu com  vários louvores ao Senhor Nosso Deus. A jovem Glauciane, como sempre, com muita unção cantou alegremente para a Glória do Senhor Jesus. As irmãs da Comissão do Círculo de Oração também cantaram louvores ao Senhor.

Ricardo Germano pregando sobre importância da  presença de Deus na vida do crente,com base em Ex. 33:14.
O jovem Ricardo Germano pregou a mensagem final, baseado em Ex.33.-14: "Respondeu-lhe o Senhor: A minha presença irá contigo, e eu te darei descanso".A igreja muita atenção em espírito de adoração ao Senhor, foi tocada com a mensagem que destacou a importância da presença de Deus na vida diária do crente, para que possa vencer as lutas da vida, como Moisés venceu tantas batalhas no deserto.

Pr. Robenildo, finalizou o culto com  uma mensagem ungida da parte de Deus.
Para finalizar  o culto, o Pr Robenildo  enfatizou a mensagem sobre a presença de Deus; momento este que toda a igreja sentiu de um modo especial o mover do Espírito Santo, havendo mensagens proféticas  em que Deus falou para inúmeros crentes ali presentes.

Ao término do culto, todos estavam regozijados e agradecidos ao Senhor por Sua unção e Seu poder manifestos durante o culto.
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Fonte:http://ieadepe.blogspot.com.br/2017/01/um-culto-cheio-do-poder-e-da-uncao-de.html

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Dc.Irineu Messias: Três Verdades Espirituais que os crentes efésios precisavam saber

 04.01.2017
Por Irineu Messias

Dc. Irineu Messias pregando sobre "Três verdades espirituais que os  crentes efésios precisavam saber"

Na terça-feira  dia 03 de janeiro de 2017, tive a imensa alegria de pela primeira vez cultuar ao Senhor Deus, na Igreja Assembleia de Deus,Ministério Ebenézer, presidida pelo pastor Robenildo Lins. 

Fomos recebidos, eu e minha esposa,  Tânia Passos Araujo, com muito carinho e fervor cristão por todos os ali irmãos presentes.

Este primeiro culto foi muito especial, em virtude de ser a  Santa Ceia do Senhor Jesus. 

Dc. Irineu Messias e sua esposa Tânia Passos Araujo,  foram apresentados pelo pastor  Robenildo Lins, como novos membros da Assembleia de Deus, Ministério Ebenézer em Pernambuco.

Este memorial foi ordenado pelo nosso Amado Salvador que na Cruz do Calvário pagou com Seu Corpo e Seu Sangue o preço por todos  nossos  pecados.

A Ele, Glórias, Honra, Poder e Majestade pelo séculos dos séculos Amém!



Tânia Passos Araujo,  entre os novos irmãos e irmãs adorando ao Senhor Jesus, na Assembleia de Deus Ebenézer

O pastor Robenildo no incumbiu da nobre tarefa de ministrar a Palavra do Senhor. O texto bíblico que o Senhor pôs no meu coração foi Efésios 1:3-5.Neste trecho Sagrado discorremos sobre três verdades espirituais que o apóstolo Paulo, pelo Espírito Santo, revelou à igreja de Éfeso:

1- Que Deus, nosso Pai, nos abençoou com TODAS as bênçãos espirituais em Cristo Jesus, Nosso Senhor;

2- Que Ele, Nosso Pai, nos elegeu antes da fundação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis em Cristo Jesus e

3 Que fomos predestinados para sermos filhos adotivos de Deus, também em Cristo Jesus.



Percebe-se pois que estas três verdades espirituais não foram reveladas apenas para os efésios, mas para  a todos os crentes,  em todos lugares e em todas as épocas.  E mais: que estas verdades fazem parte de todas bênçãos espirituais de nosso Deus. Elas só foram possíveis por causa do sacrifício de  Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.


Foi um culto memorável e cheio da graça e do poder do Nosso Deus.
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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Padre causa Polêmica sobre Maria: “Ela foi serva do filho dela”

30.12.2016
Do portal GOSPEL MAIS
Por  Will R. Filho 

O Padre Aderso Alves dos Santo, da Paróquia Bom Jesus da Serra, de Taquaruçu Grande, também conhecido como o “Padre da galera“, se envolveu em mais uma polêmica após celebrar um casamento, quando durante o sermão fez diversas afirmações sobre Maria, chegando a dizer que “ela foi serva do filho dela”.
“…MARIA NUNCA LEVOU NINGUÉM PRO CÉU. ELA NÃO TEM PODER PRA ISSO”
Padre Aderso Alves já se envolveu em outras polêmicas, o que lhe rendeu ameaça de transferência para outra cidade, por decisão da Mitra Arquidiociocesana da Capital. Todavia, populares se mobilizaram e fizeram uma campanha chamada “fica Padre Aderso“, a qual surtiu efeito e fez com que a transferência fosse cancelada.
Em uma entrevista para o portal T1 Notícias, o jornalista Rui Bucar comentou o que seriam os motivos para sua transferência:
“O Padre Aderso se envolve nos problemas da comunidade e auxilia nas soluções. É um Padre diferente, vai às festas, mobiliza, conversa com todas as pessoas e é carismático. Isso provoca a reação dos demais membros da igreja”.
Dessa vez, porém, a polêmica que o “Padre da galera” se envolveu foi por falar a verdade sobre Maria, a quem os católicos vêem como coadjutora da salvação ao lado de Cristo.
Após fazer elogios aos evangélicos, cravou o Padre“…Maria nunca levou ninguém pro céu. Ela não tem poder pra isso, por si mesmo. O que nos leva pro céu é o testemunho dela”, disse o Padre em referência ao testemunho de Maria sobre ser “serva” de Jesus Cristo, por ser Ele o Salvador. Assista:

Após fazer essas declarações o Padre Aderso vem sofrendo diversas críticas nas redes sociais, chegando alguns fiéis católicos a pedir sua expulsão da Igreja Romana. Por outro lado, ele também tem apoiadores, pessoas que entenderam sua mensagem como a verdade sobre a natureza de Maria. O que isso pode lhe causar administrativamente, não sabemos, mas doutrinariamente sua mensagem certamente já surtiu bastante efeito.
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Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/padre-causa-polemica-sobre-maria-ela-foi-serva-do-filho-dela87660.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+gospelmais+%28Gospel%2B+%7C+Not%C3%ADcias%29

domingo, 4 de dezembro de 2016

Arrependimento: seus vários aspectos

04.12.2016
Do blog A PAZ DO SENHOR
Por Pr. Cleverson de Abreu Faria


A palavra metanoeo (grego) ocorre 32 vezes no N.T. e significa: mudar de parecer, arrepender-se. O substantivo metanoia (grego) ocorre 23 vezes e significa: mudança de sentimentos, arrependimento. Metamelomai (grego) aparece pouco, e é usado quase exclusivamente no sentido de lastimar-se, ter remorso. Arrependimento (metanoeo), arrepender-se mudar de pensamento, virar-se, voltar-se. O sentido primário no judaísmo sempre é uma mudança de atitude, do homem para com Deus e na sua maneira de viver a vida.

É uma mudança de opinião, uma mudança de atitude que realmente produz mudança de direção nos pensamentos, nas palavras e nas ações [J. Dwight Pentecost, A Sã Doutrina]

No V.T., o verbo arrepender-se (ninham) ocorre 35 vezes. Geralmente é empregado para indicar uma mudança contemplada em Deus nos Seus tratos com os homens, para o bem ou para o mal, segundo Seu justo juízo (1Sm 15.11,35; Jn 3.9,10), ou então, negativamente, para garantir que Deus não se apartará do Seu propósito já declarado (1Sm 15.29; Sl 110.4; Jr 4.28). A maneira característica do V.T. expressar o arrependimento do homem para com Deus, consiste, pois, em voltar-se para o Senhor de todo o coração, alma e forças (2Rs 17.13,23,25).

Metanoia, no mínimo, é usada para indicar o processo total da mudança. Deus concedeu aos gentios arrependimento para a vida (At 11.18); a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação (2Co 7.10). No entanto, de modo geral, se pode dizer que metanoia denota aquela mudança interior na mente, afeições, convicções e lealdades que se arraiga no temor a Deus e na tristeza pelos delitos cometidos contra Ele, a qual, quando é acompanhada pela fé em Jesus Cristo , resulta no abandono do pecado e na volta para Deus e Seu serviço na totalidade da vida. Ela nunca traz pesar e é dada por Deus (at 11.18). Metanoeo, indica a mudança interior consciente. [2]

No N.T. João Batista prega arrependimento, sendo que o arrependimento era expresso pelo batismo, pela confissão dos pecados e pela produção de frutos dignos de penitência. Jesus também pregou arrependimento. O arrependimento é uma conversão total e sincera. Cristo compara o arrependimento como o se tornar uma criança. Os apóstolos também pregavam arrependimento. O arrependimento se transforma em fé e é o primeiro fruto e o correlativo do arrependimento, a atitude pela qual se volta a Deus vindo do pecado.

Após o arrependimento dos pecados ocorre a conversão. O arrependimento significa que as transgressões são anuladas (Is 44.22). A Bondade de Deus leva o homem ao arrependimento (Rm 2.4).

Elementos do arrependimento:

1) intelecto, uma mudança na maneira de pensarmos em Deus, em nossos pecados e em nossas relações como o nosso próximo;

2) emoção, o elemento emocional é sempre o elemento preponderante no arrependimento, os sentimentos da personalidade (Sl 51);

3) vontade, o arrependimento cria um novo propósito na vida do homem.

O arrependimento consiste de uma revolução daquilo que é mais determinativo na personalidade humana, sendo o reflexo, na consciência, da radical mudança operada pelo Espírito Santo por ocasião da regeneração. A salvação não pode ocorrer se não houver arrependimento.

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Fonte:http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/arrependimento1.htm

terça-feira, 1 de novembro de 2016

10 qualidades que todo pastor deve ter

01.11.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Brian Croft* 

10-qualidades-que-todo-pastor

A Escritura deve ser o nosso primeiro guia ao avaliarmos o desejo de um jovem pelo ministério pastoral (1Timóteo 3.1-7; Tito 1.5-9; 1Pedro 5.1-4). Este plano precisa, então, ser avaliado pelo desejo do jovem pela obra (chamado interno), e em seguida pelos pastores e congregação de sua igreja local (chamado externo). Embora essas qualidades bíblicas sejam úteis, elas não são exaustivas. 

Assim, aqui estão 10 outras características que eu busco, as quais eu sinto que não necessariamente são fatores impeditivos, mas, ainda assim, são muito importantes para o ministério pastoral e se inserem na estrutura do fruto do Espírito na vida de um cristão: 

 • Um amor profundo e preocupação pelas pessoas e pelas almas. 

 • Um amor evidente e pessoal por Jesus. 

 • Uma personalidade cordial, com a qual as pessoas se sintam bem. 

 • Uma capacidade ímpar para compreender e explicar a Palavra de Deus 

 • Uma capacidade de se envolver emocionalmente com as pessoas, tanto em público quanto em privado. 

 • Um comunicador capaz de se fazer entender. 

 • Uma consciência autêntica e honesta quanto ao seu coração e quebrantamento pessoal. 
 • Um espírito manso e humilde. 

 • Uma posse evidente de sabedoria e discernimento para enfrentar a vida e lutas. 

 • Uma forte capacidade de empatia em relação a uma pessoa que sofre. 

Pastores, busquem estas características nos futuros pastores de suas igrejas e considerem o seu próprio caráter à luz dessas qualidades. 

Tradução: Camila Rebeca Almeida. Revisão: William Teixeira. © 2016 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: 10 qualidades que todo pastor deve ter 

*Brian Croft é o pastor efetivo da Auburndale Baptist Church em Louisville, Kentucky. Ele também é autor de "Visit the Sick: Ministering God’s Grace in Times of Illness”, (Prefácio de Mark Dever) e "Test, Train, Affirm, and Send Into Ministry: Recovering the Local Church’s Responsibility to the External Call", (Prefácio de R. Albert Mohler Jr). Brian escreve regularmente no blog Practical Shepherding. 

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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/10/10-qualidades-que-todo-pastor-deve-ter/?utm_source=inf-resumo-diario-ve&utm_medium=inf-resumo-diario-ve&utm_campaign=inf-resumo-diario-ve