Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador gospel prime. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador gospel prime. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Teologia da prosperidade mata mais que islã radical, diz pastor perseguido

24.04.2017
Do portal GOSPEL PRIME, 21.04.17
Por Jarbas Aragão

Saeed Abedini denuncia que esse tipo de cristianismo causa muito mais danos à fé que a perseguição islâmica
Teologia da prosperidade mata mais que islã radical

O pastor Saeed Abedini, que passou mais de três anos presos no Irã por causa da sua fé, sendo torturado constantemente, de muitas maneiras se tornou um símbolo da igreja perseguida no Ocidente.
Após ser liberto, ele voltou a morar nos Estados Unidos, onde conduz um ministério voltado para denunciar a perseguição religiosa. Esta semana ele voltou a criticar os pregadores da prosperidade.
Usando as redes sociais, ele denunciou as igrejas que, segundo ele, são voltadas apenas para a performance de seus líderes. Argumentou ainda que esse tipo de cristianismo está causando muito mais danos à fé que o islamismo radical.

“A estrutura de muitos ministérios e igrejas é montada em torno de um palco para que os líderes se apresentem e nós temos que pagar o custo disso. Parece que os cristãos estão matando mais seus irmãos que o Islã”, disparou.
“Os muçulmanos radicais podem matar centenas de nós em atentados terroristas, mas esse tipo de cristianismo mata [espiritualmente] centenas de milhões de cristãos ao redor do mundo”, acrescentou.
Abedini escreveu ainda que o “Corpo de Cristo” tem dado ouvidos a muitos pregadores que estão envolvidos em “roubo, hipocrisia, adultério e anunciam o falso evangelho da prosperidade”.
Sem dar nomes, reiterou que esses “pregadores da prosperidade roubam o dinheiro da casa do Senhor”, e ainda chamam isso de “sucesso”. “Eles ficam com parte das doações para si, algo que ironicamente nem os fariseus dos tempos de Jesus faziam”.
O pastor iraniano acredita que “os cristãos de hoje não adoram a Deus como deveriam, porque são enganados por esse tipo de ensino moderno”.
Desde o início de abril, Abedini vem fazendo acusações contra diferentes pastores. Disse, inclusive, que algumas figuras conhecidas usaram sua história de perseguição para arrecadar fundos, mas não fizeram muito para ajudá-lo após sua libertação. Com informações Christian Post
******
Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/teologia-da-prosperidade-mata-mais-que-isla-radical-diz-pastor-perseguido/

domingo, 18 de dezembro de 2016

Igreja Uber ou Táxi

18.12.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por  Alan César Corrêa

 A igreja também não fica isenta das transformações da sociedade atual, ela precisa mudar, se reinventar e se adaptar para o novo perfil de pessoas

Igreja Uber ou Táxi
Igreja Uber ou Táxi
Dizer que os tempos mudaram é chover no molhado, já estamos cansados de ouvir sobre pós-modernidade, modernidade liquida, hipermodernidade e outros termos que se resumem em uma mesma conclusão para todo neologismo empregado a esse novo tempo que estamos vivendo.
O que precisamos fazer agora não é mais se gastar provando que o tempo não é mais o mesmo, mas partir do pressuposto que os tempos mudaram e traçarmos um caminho para seguir, ou seja, se de fato os tempos mudaram, o que vamos fazer com essa informação? Mais um artigo ou um plano de ação?
Se você está acostumado a correr em uma esteira as chances das coisas ao seu lado (paisagem) mudarem é quase nula, agora se você sai para correr pela rua tudo ao seu redor está em constante mudança, e você precisa mudar para melhor se adequar as mudanças.
Uma corrida que começa na pista de um condomínio, mas chegando em um determinado ponto a pista continua para fora dos portões (na rua), você não pode correr na rua como quem corria dentro do condomínio, a rua vai exigir maior atenção, pausas para farol e etc., caso você corra na rua como quem corre no condomínio isso pode custar a sua vida.
No mundo hoje o acomodamento diante das relevantes mudanças que vivenciamos eu não diria que pode custar sua vida, mas certamente vai resultar em sua estagnação (correr em esteira).
Alguns sinais na sociedade evidenciam bem essas mudanças, como por exemplo no caso do transporte individual o famoso aplicativo UBER, que percebendo a invariabilidade do TAXI veio com uma enorme evolução para o mercado.
O TAXI foi o mesmo durante muito tempo, diria que durante décadas, mas ele era o mesmo em uma sociedade em constante mudanças de tecnologia e de valores éticos e morais, e não mudou para atender a sociedade, pensou estar correndo em uma esteira, e por não acompanhar essas mudanças do meio em que estava; hoje sofre com a concorrência (UBER) que chegou contextualizado com o mercado.
Os empreendedores da UBER não fizeram uma nova pesquisa para provar que a era digital chegou, mas usando a informações e o percebimento que o tempo mudou, reinventaram uma das principais ferramentas de transporte.
A igreja também não fica isenta das transformações da sociedade atual, ela precisa mudar, se reinventar e se adaptar para o novo perfil de pessoas da cidade em que está realizando a missão de Deus. Do contrário, se entenderem que estão em uma esteira, onde nada ao redor muda, e que por isso nada que faz precisa mudar, vai estar literalmente em uma esteira, não vai chegar a lugar nenhum.
Eu sei que falar que a igreja precisa mudar e se ajustar a sociedade em seu torno é entregar pedras aos fundamentalistas para por eles ser apedrejado, para tanto permita me defender, a mudança proposta não é no que se restringe aos pilares da fé, credo, evangelho, o plano de Deus na salvação do homem, mas ao que se diz respeito ao seu formato, liturgia e organização. Enquanto sacralizarmos o formato de nosso culto, a sua organização e liturgia diante de uma sociedade em constante mudanças estaremos correndo em esteiras e provando para todo mundo o quanto somos religiosos.
O TAXI poderia ter mudado sua forma de atuação, mas a filosofia do “que sempre foi assim e deu certo” o levou ao declínio que enfrenta hoje. Frases desse tipo que usamos para justificar a mesmas ações de décadas passadas são a armadilha a armadilha de hoje.
Algumas igrejas vivem em uma outra realidade e talvez não carece de muitas mudanças, mas igrejas instaladas em grandes centros urbanos e que são exatamente a mesma desde a sua inauguração “a 35 anos atrás”, certamente é necessário revitalizar, torná-las “Igrejas UBER” e deixar de ser “Igreja TAXI”.

*****
Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/igreja-uber-ou-taxi/

O cristão e a obediência

18.12.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Leandro Bueno

Isso é importante ter em mente, sob pena da obediência a Deus virar um mero legalismo vazio  

O cristão e a obediênciaHoje à noite, eu estava lendo a notícia de que o Superior Tribunal de Justiça, por meio de uma de suas turmas, deixou de considerar o desacato a funcionário público como crime. Desacatar alguém significa ofender, menosprezar, humilhar, desrespeitar, menoscabar.





Pensando sobre isso, fiz uma ligação direta com o momento atual que o mundo vive e a ideologia que o domina, totalmente afastada dos preceitos cristãos. É uma ideologia que vê a obediência e o respeito aos demais como coisas desnecessárias, limitador das pessoas.
Ou seja, algo que vai contra o hedonismo, a busca desenfreada por um prazer muitas vezes indizível e vazio. Portanto, as barreiras que se sobreponham a essa angustiada procura devem ser minadas, derrubadas.
Por outro lado, a lógica bíblica é de que se vemos a Deus como nosso Pai e acreditamos, de fato, que Ele tem o melhor para nós, devemos obedecer aquilo que Deus tem para nós. É o que se extrai de Romanos 8:28 quando diz que tudo cooperar para o bem daqueles que amam a Deus.
Ocorre que eu penso que a obediência a Deus, ela deve se dar pela aquisição de uma consciência madura de que o caminho do Senhor é algo essencial na nossa vida, e não ver essa obediência como uma mera imposição vinda de cima para baixa, uma espécie de apanhados de coisas que são certas e erradas.
Isso é importante ter em mente, sob pena da obediência a Deus virar um mero legalismo vazio e que tira a alegria de viver da pessoa, quando não vira um farisaísmo do tipo que se passa mais tempo querendo “enquadrar” o outro, ainda que ele tenha uma visão de mundo diferente, do que em amá-lo.
Na minha caminhada na igreja, uma das coisas que eu já vi mais ocorrer são pessoas que ficavam obcecadas em seguir regras impostas por líderes abusivos, e que nada tinham a ver com o verdadeiro Evangelho, pois muita gente confunde a instituição igreja com o que é de fato as boas-novas de Jesus, colocando tudo em um mesmo saco.
Um exemplo, sem querer generalizar ou fulanizar, é de uma igreja aqui em minha cidade, que se vale do sistema de células, o qual o líder praticamente controla tudo na a vida de todos os demais, que devem prestar contas com quem andam, com quem se relacionam, o que devem falar, etc. Uma espécie de “sharia” cristã. Aí, eu pergunto: Onde está a liberdade em Cristo ou isso é só uma balela de boca para fora?
É quando a fé se deixa manipular, fazendo pessoas virarem presas fáceis de toda sorte de abuso, estando machucados emocionalmente. Há, inclusive, um excelente livro acerca do tema chamado Feridos em Nome de Deus, da Editora Mundo Cristão, escrito pela jornalista cristã Marília de Camargo César.
Concluindo este texto, me fez lembrar de um senhor japonês amigo de minha esposa que me contava dias desses como na língua japonesa temos formas diferentes para se referir às crianças, adultos e idosos, como sinal de obediência e respeito. Ou seja, é algo internalizado de um povo em que o respeito pelas tradições e aos mais velhos e à tradição têm peso.
Infelizmente, no nosso mundo ocidentalizado atual, tradição é visto como velharia e para muitos descrentes a Bíblia seria apenas um livro de gente ignorante e analfabeta da época do bronze.

Nada mais longe da verdade, quando se tem a visão de que as verdades de Deus são eternas e imutáveis, queira o homem, na sua ignorância, admitir ou não, e a tradição um conjunto de coisas testadas ao longo dos tempos, com acertos e erros, que moldaram a própria unidade formadora de um povo.
*****
Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/o-cristao-e-obediencia/

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Chapecoense: testemunhos de fé de vítimas e sobreviventes

06.12.2016
Do portal GOSPEL PRIME, 03.12.16
Por Jarbas Aragão

Co-piloto falecida queria ser pastora e sobrevivente é parte de grupo de louvor

Chapecoense: testemunhos de fé de vítimas e sobreviventes
Chapecoense: testemunhos de fé de vítimas e sobreviventeS







Este sábado marca a despedida dos mortos no acidente na Colômbia que vitimou 76 pessoas no voo fretado pela Chapecoense. Apenas 6 sobreviveram, 4 brasileiros e dois bolivianos. O velório coletivo na arena Condá, em Chapecó, será acompanhado por milhares de pessoas. Cerca de 900 jornalistas de 15 países farão a cobertura do acontecimento, que causou comoção em todo o mundo na última semana.
Entre a tristeza geral, alguns testemunhos de fé de vítimas e sobreviventes estão sendo divulgados pela internet. O momento é delicado. A ATEA, associação de ateus brasileira quis fazer piada com a situação, ridicularizando o fato de vários jogadores serem evangélicos e foi duramente criticada nas redes sociais. Os militantes ateístas tiraram a postagem do ar e pediram desculpas.
Atletas do Atlético Nacional, time que enfrentaria a Chapecoense na final da copa Sul-Americana,chegaram a dizer que viam a tragédia “como uma mensagem de Deus para que melhoremos a nossa vida”.
Independentemente de religião, toda vida é preciosa e precisa ser valorizada. Abaixo, o portal Gospel Prime faz um apanhado do que está sendo divulgado por amigos, familiares das vítimas e pelos sobreviventes. São demonstrações que lembram como todos estão sujeitos as intempéries da vida, justos e injustos e ajudam na reflexão sobre o destino final de cada ser humano.
Em especial, por que para os cristãos há uma promessa: “nem a morte, nem a vida…  poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 8:38,39)

Queria ser pastora

A boliviana Sissy Arias, tripulante da aeronave da LaMia, fazia sua primeira viagem como co-piloto. Ex-modelo, aos 29 anos ela tinha muitos planos para o futuro. O pastor dela, Marco Nuñez Del Arco,publicou uma homenagem no Facebook onde elogiava a fé de Arias. Também revelou que ela era líder de uma célula e desejava ser pastora. Ele escreveu:
“Você tinha uma graça especial… Você levava Deus a sério e decidiu viver para Ele. Ao fazer isso, você servia aos outros. Sei que você queria segui-lo com todo o seu coração e ser uma pastora. Eu disse que certamente Deus gostaria de te usar… Sempre falava o quanto gostava deu sua célula. Quantos de teus amigos também conheceriam a Jesus como você conhecia…  Eu admirava a maneira como você adorava a Deus e amava a sua igreja. Eu sei que em breve nos veremos Sissy… Sei que agora você está com sua coroa diante do Rei. Além disso, o Rei retorna e, em breve, o louvaremos juntos novamente … E desta vez será para sempre!”.

Parte do louvor

O tripulante boliviano Erwin Tumiri ficou conhecido por ter sobrevivido ao seguir “os protocolos de segurança”. Ele também tem dado graças a Deus pelo livramento. O jovem faz parte do grupo gospel “Ajayu”, palavra que significa “alma” no dialeto aimara, falado na Bolívia. Ele toca vários instrumentos.
O primeiro dentre os sobreviventes a receber alta, ele conta ainda que não fora chamado pela empresa para esse voo, mas a pedido de um colega que não podia ir, acabou indo em seu lugar. De acordo com o Protestante Digital, os companheiros de Tumiri no grupo de louvor dizem que estão gratos a Deus e muito felizes pelo livramento.

Encontro glorioso

O paraguaio Gustavo Encina, piloto da Lamia, fazia parte da tripulação do avião. Nas primeiras horas após o acidente, seu nome foi identificado pela imprensa colombiana como o piloto do avião. Posteriormente, esclareceu-se que ele era piloto, mas neste voo estava apenas na equipe de apoio. A aeronave era conduzida pelo também paraguaio Miguel Quiroga.
última mensagem de Encina no Facebook, postada horas antes da tragédia que ceifaria sua vida, viralizou. Publicada na última segunda-feira, trata-se de uma reflexão sobre a vida, mas para alguns era uma “profecia” do que aconteceria. Ele costumava escrever na rede social sobre sua fé em Jesus e a importância que isso tinha na sua vida. Sua mensagem derradeira dizia:
“Bom dia! Como você olha para sua vida? Para frente ou para trás? Que o Senhor te dê a graça para largar as coisas, até mesmo aquelas que consideras preciosas nesta vida, e te permita olhar mais para adiante, onde Cristo te espera para um encontro glorioso que te abrirá as portas da eternidade”.

Sobrevivência foi “milagre”

Segundo informa o site Protestante Digital, a aeromoça  boliviana Ximena Suarez Otterburg, o boletim médico afirma que a sobrevivência dela à queda do avião foi “um milagre”.
Suarez é evangélica e vem usando seu perfil do Facebook para falar de sua fé. Em suas  postagens mais recentes, disse não conseguir “explicar” o que aconteceu. Também afirmou esperar que mesmo em meio a tudo que acontecer, “que Deus receba a glória”.
Jogador sobrevivente quer pregar a Cristo
O zagueiro Neto, que  sobreviveu, passou por uma cirurgia difícil, mas está fora de perigo. Membro de uma igreja batista, circula nas redes sociais um depoimento de um amigo do jogador, afirmando que ele recebeu um livramento para que possa testemunhar. Também revelou o desejo de Neto em pregar o evangelho “por muitos anos”. Diz a postagem:
“Meu irmão, Deus te permitiu passar por essa, pois a obra do Pai na sua vida será muito grande. Lembro da nossa última conversa, onde você me falou que queria viver muitos e muitos anos para levar o Evangelho! Deus cuidou de você, meu irmão. Logo você estará em casa”, escreveu Andre Cioatto, amigo próximo do jogador.
neto-chapecoense-livramento

Oito membros da Igreja Quadrangular

Nenhuma igreja sofreu tanto o impacto da queda do avião quanto a Igreja do Evangelho Quadrangular Jardim Itália, em Chapecó, Santa Catarina. Nove de seus membros estavam no voo: oito jogadores e um médico da equipe.
O dr. Márcio Koury, além do trabalho no time de futebol, fazia parte do Projeto Lucas, que atendia crianças carentes em unidades móveis na periferia da cidade.
Também frequentavam a Quadrangular jogadores como Bruno Rangel, Gil e Ananias.
pedido-de-oracao-chape
*****
Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/chapecoense-testemunhos-de-fe-de-vitimas-e-sobreviventes/

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Muçulmana morre e é ressuscitada por Jesus dois dias depois

11.10.2016
Do portal GOSPEL PRIME, 09.10.16
PorJarbas Aragão

Testemunho de impacto abriu as portas para a evangelização de muitas pessoas 

Muçulmana morre e é ressuscitada por Jesus dois dias depois
Muçulmana morre e é ressuscitada por Jesus dois dias depois

Uma mulher que passou dois dias em um necrotério, surpreendeu médicos e funcionários do hospital quando ressuscitou. Sabina, estava visitando seu filho na Rússia, quando ficou gravemente doente.

A família a internou, mas ela ficou em coma por dois dias antes de ter sua morte confirmada pelos médicos. Seguindo o procedimento, foi levada para o necrotério em anexo, onde seu corpo ficou junto com outros cadáveres durante mais dois dias.

Segundo Sabina, ela podia se ver no fundo de um poço, sem forças para escalar de volta até a borda. Foi então que ela notou uma árvore cujo galho maior cresceu até chegar onde ela estava. De repente, o galho da árvore se transformou em uma mão. Ela ouviu a voz de Jesus dizendo: “Se você agarrar minha mão, vou devolver a sua vida”.

Quando ela estendeu sua mão e tocou em Jesus, acordou no necrotério. Seu corpo estava totalmente coberto por um lençol branco. Ela ouvia as vozes das pessoas ao seu redor. Decidiu então se sentar, mas os funcionários do hospital saíram correndo para fora do local.

Mais tarde, quando voltaram, viram que ela continuava sentada. A mulher pediu que eles não se preocupassem, pois ela estava viva. Ninguém conseguia explicar o que aconteceu com ela, mas deram-lhe comida, água e roupas. Levaram-na para visitar seu filho em outro hospital.

Sabina voltou para casa, em um país na Ásia Central, surpreendendo toda a sua família. No primeiro domingo após sua volta, ela foi ao culto em uma igreja evangélica pentecostal e entregou sua vida a Cristo.

A maioria das pessoas em sua cidade era islâmica. Num primeiro momento sua família ficou perplexa com sua decisão de se tornar cristã. Contudo, ao ouvir seu testemunho, todos os seus filhos, sua mãe e uma sobrinha também entregaram as vidas a Cristo, deixando o islamismo. Alguns deles hoje são missionários em tempo integral.

Testemunho abre portas

Aisha, uma das filhas de Sabina, casou com um ocidental chamado Jamal. Ambos trabalham atualmente no Oriente Médio como missionários entre os muçulmanos em campos de refugiados sírios.

Jamal explica que o testemunho de sua sogra sendo ressuscitada por Jesus abriu muitas portas para eles falarem do evangelho. “Eu compartilhei a história da minha sogra e, por causa disso, foi mais fácil meus alunos ouvirem a mensagem. Dois dias depois, já estava reunindo cerca de 30 muçulmanos”, enfatizou.

O milagre que Deus fez na vida de Sabina continua abrindo portas para o evangelho até hoje. Com informações de Gospel Herald
****
Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/muculmana-morre-ressuscitada-jesus-dois-dias/

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Deus, ateísmo e a ciência

05.09.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Gabriel Reis

A ideia de que o cristianismo é anti-ciência não poderia estar mais errada.  

Deus, ateísmo e a ciênciaDeus, ateísmo e a ciência
Raramente é reconhecido que a ciência repousa sobre uma série de pressupostos filosóficos sobre o universo e os seres humanos que a própria ciência não pode justificar. Sem esses pressupostos, a ciência seria fútil.Ateus afirmam que a ciência favorece a posição deles. Eles vão argumentar que a ciência tem refutado muitas das reivindicações centrais do cristianismo: por exemplo, que a teoria da evolução tem desacreditado o relato bíblico das origens. É importante que o cristão enfrente esses desafios. E o que eu pretendo fazer aqui é cavar abaixo da superfície destas objeções nos fundamentos da própria ciência. Vou argumentar que a ciência só é possível porque Deus existe. E o avanço científico cada vez mais tem favorecido a visão de mundo cristã.
A investigação científica baseia-se em duas suposições: primeiro, que o universo é um lugar ordenado e racional, e segundo, que a racionalidade do universo se alinha com a racionalidade de nossas mentes. A ideia de que as nossas mentes estão equipadas para descobrir e compreender as leis básicas do universo depende de ambos pressupostos.
Pense nas leis da natureza por exemplo. Quando formulamos a lei da gravidade, presumimos que essas leis se aplicam da mesma forma em todo espaço e tempo. Presumimos que essas leis vão ser o mesmo no futuro como eles foram no passado. Presumimos que essas leis operam em outras galáxias, da mesma forma que eles operam em nossa própria galáxia. Em suma, supomos que a natureza é basicamente ordenada e uniforme, visto que podemos descobrir leis gerais da natureza.
Porém, é impossível que a ciência prove que a natureza é ordenada e uniforme. É impossível o ser humano observar todo o universo em cada ponto do espaço e tempo. Só Deus pode criar o universo de maneira racional e uniforme. Pois se o universo é um gigantesco acidente metafísico, com nenhuma mente racional dirigindo – como os ateus creem – por que supomos que a terra funciona de maneira ordenada e racional? E por que nós devemos assumir que nossas mentes estão equipadas com precisão para entender a realidade?
A visão cristã de mundo, em oposição ao ateísmo naturalista, fornece uma base sólida para a ciência. Se o universo é a criação de um Deus pessoal, cuja mente é extremamente racional e ordenada, e se nossas mentes são projetados e equipados por Deus para descobrir verdades sobre o mundo natural, então faz todo sentido exercer a ciência – e temos uma explicação de por que a ciência tem sido tão bem sucedida.
Nenhuma outra espécie neste planeta tem a capacidade de compreender o mundo como nós. Nós somos capazes de raciocinar, somos capazes de reconhecer e refletir sobre nossa habilidade de raciocinar. Nós podemos raciocinar sobre a própria razão, como estamos fazendo agora. Mas de onde veio essa capacidade de compreender o mundo?
A cosmovisão ateísta enfrenta grandes dificuldades para explicar a existência da razão. O problema central pode ser facilmente percebido: o ateísmo está comprometido com a ideia de que a razão veio da não-razão. O universo físico não tem nenhuma mente. Não tem um intelecto ou qualquer faculdades racionais. O naturalista tem que acreditar que a racionalidade dos seres surgiu de processos materiais inteiramente não-racionais.
A explicação que um evolucionista poderia oferecer é: “Nós humanos gradualmente desenvolvemos a capacidade de raciocinar durante milhões de anos por um processo de seleção natural. Nossa razão nos dá uma vantagem de sobrevivência.” Essa explicação enfrenta várias objeções notáveis.
Podemos facilmente notar que a maioria dos organismos neste planeta sobrevivem e se reproduzem perfeitamente sem a menor capacidade de razão. Sob uma perspectiva evolucionista, não importa se um organismo tem crenças verdadeiras ou crenças falsas.
Se a evolução não é dirigido para nossa mente atingir a verdade, então não temos base para supor que a nossas faculdades intelectuais podem ser confiáveis para guiar-nos para a verdade. Nesse caso, devemos duvidar da verdade de nossas próprias crenças – incluindo a crença no naturalismo. No final, a questão é: qual visão de mundo nos dá o relato mais razoável da própria razão. Uma em que a nossa razão tem sua origem em uma Razão Maior, ou uma em que nossa razão tem sua origem na não-razão? Se nossa capacidade de atingir a verdade depende de Deus, nada pode ser mais incoerente que negar Deus.
Além disso, a cosmovisão cristã fornece a estrutura moral, dentro do qual a ciência pode promover o bem comum. Acreditar que a moral veio da não-moral é tão desastroso quanto pensar que a razão veio da não-razão.
Então se a ciência depende de Deus, quanto mais aprendemos sobre o universo natural mais evidências encontramos para uma cosmovisão bíblica. Por exemplo, aprendemos com as leis da termodinâmica que o universo não existiu sempre. O universo passou a existir. Então, ele simplesmente veio a existência sem motivo ou explicação, ou foi trazido a existência por alguma causa transcendente.
Nós também aprendemos que o universo como um todo e o nosso próprio sistema solar em particular, parece ser afinado em inúmeros formas para possibilitar a existência de vida orgânica. Se as leis da natureza tivessem sido, mesmo que ligeiramente, diferentes do que são, planetas habitáveis ou sistemas solares nunca teriam se formado. A evidência indica que nosso sistema solar é afinado não apenas para oferecer suporte a vida orgânica, mas para acomodar organismos conscientes e para promover a investigação científica por esses organismos conscientes. E a probabilidade disso tudo acontecer por pura sorte é tão minúscula que a hipótese é descartada como uma explicação séria.
Outras descobertas como em química e biologia estão apontando na mesma direção que a física e a astronomia. A origem do DNA é desconcertante para os ateus, porque o DNA carrega informação codificada complexa análogo ao software de computador. Informações só podem ser geradas por fontes inteligentes, não por processos naturais irracional. Como fazer um software sem um programador? Com o progresso do conhecimento científico, perdeu-se a credibilidade do ateísmo.
Ateu tem promovido um conflito entre ciência e a crença em Deus, mas o conflito é ilusório. O verdadeiro conflito situa-se entre a ciência e a descrença em Deus. A visão de mundo ateísta não pode fornecer qualquer justificação racional para os pressupostos fundamentais da ciência. Ironicamente os cientistas ateus precisa viver pela fé! Estão dependendo de uma visão de mundo centrada em Deus sempre quando se envolvem em seu trabalho científico.
Não é nenhuma surpresa que os pioneiros da ciência moderna como Johannes Kepler, Robert Boyle, Isaac Newton e Michael Faraday eram crentes em Deus, que olharam para o mundo natural através da lente de uma cosmovisão bíblica. A ideia de que o cristianismo é anti-ciência não podia está mais errada. Quando buscamos ver mais profundamente qual visão de mundo sobre qual a ciência repousa, podemos ver que o oposto é verdadeiro. A própria ciência depende de Deus.
****
Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/deus-ateismo-e-ciencia/

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Viver como oportunista ou viver no propósito?

29.08.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Moisés C. Oliveira

Não há nada pior que o faminto não receber palavra de vida, porque não houve Mensagem.

Aimaás foi o personagem bíblico muito oferecido que “cavou” uma oportunidade num episódio importante no período do reinado de Davi, durante a morte de seu filho Absalão. Diante do comandante Joabe, ele despudoradamente se oferece e insiste para correr até o rei, mas sem se dar conta de que quem corria, deveria ser por um propósito – no caso dos mensageiros – levar a mensagem ao rei. Joabe acaba cedendo, e o libera para correr.
Caso é que nenhuma mensagem foi dada a ele, mas foi entregue a Cusi. Aimaás agiu tão imatura e afoitamente em esperar a sua vez, conforme sugere Joabe, que acabou desempenhando o papel ridículo de chegar a frente do rei vazio, sem ter o que falar, pois na realidade ele não tinha ciência do propósito (da corrida), mas apenas uma ânsia enorme em satisfazer seu ego e aparecer diante do rei.
À sua maneira, conquistou o que queria: assumiu a posição do corredor e esteve na presença do rei. Quem sabe na sua cabeça, ser bom corredor era o que importava, mesmo sem ter o que falar ao rei. Do ponto de vista do propósito, até uma tartaruga serviria ao propósito da mensagem, levasse o tempo que fosse a mensagem chegaria.
Esse “ter o que falar”, não pode vir de si mesmo, deve vir de alguém superior, que como o próprio Joabe o fez, é confiado a quem ele bem entender. O corredor mensageiro nesse caso é “apenas” um elo de ligação entre dois polos, que por fim são superiores a si próprio. A atitude de Aimaás foi por puro egoísmo; tudo o que fez foi para satisfazer seu ego.
O pregador que se foca mais no marketing da sua mensagem, que fica preocupado em como vai aparecer na foto diante dos seus seguidores nas redes sociais e com a repercussão de curtidas em seus posts ou com todos os assuntos que orbitam em torno da pregação, pode estar desempenhando o papel de Aimaás.
Palestra, motivação, autoajuda ou massagem de ego da plateia talvez não seja “a mensagem” que O Comandante tem para seu povo. Não há nada pior que o faminto não receber palavra de vida, porque não houve Mensagem.
Estar atento às oportunidades é uma coisa, outra é “cavar oportunidades” ansiosamente e com o propósito errado, egoísta, no caso. Às vezes, basta ter paciência e esperar no seu lugar, na sua posição, que uma hora o comandante te envia, com a mensagem correta que vai fazer diferença e agradar ao Soberano.
Aqui o texto, (Almeida Corrigida e Revisada):
Então disse Aimaás, filho de Zadoque: Deixa-me correr, e denunciarei ao rei que já o Senhor o vingou da mão de seus inimigos.
Mas Joabe lhe disse: Tu não serás hoje o portador de novas, porém outro dia as levarás; mas hoje não darás a nova, porque é morto o filho do rei.
2 Samuel 18:19,20
E prosseguiu Aimaás, filho de Zadoque, e disse a Joabe: Seja o que for deixa-me também correr após Cusi. E disse Joabe: Para que agora correrias tu, meu filho, pois não tens mensagem conveniente?
Seja o que for, disse Aimaás, correrei. E Joabe lhe disse: Corre. E Aimaás correu pelo caminho da planície, e passou a Cusi.
2 Samuel 18:22,23
Gritou, pois, Aimaás, e disse ao rei: Paz. E inclinou-se ao rei com o rosto em terra, e disse: Bendito seja o SENHOR, que entregou os homens que levantaram a mão contra o rei meu senhor.
Então disse o rei: Vai bem com o jovem, com Absalão? E disse Aimaás: Vi um grande alvoroço, quando Joabe mandou o servo do rei, e a mim teu servo; porém não sei o que era.
2 Samuel 18:28,29
*****
Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/viver-como-oportunista-ou-viver-no-proposito/

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Ateísmo: um suicídio intelectual

29.07.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por  Gabriel Reis

Se o naturalismo evolucionista é verdadeiro, o nosso cérebro não foi desenvolvido para alcançar a verdade.

Ateísmo: um suicídio intelectualCornelius Van Til foi um proeminente filósofo cristão do século XX. Ele é mais conhecido por sua defesa de um método apologético(defesa da fé) chamado de pressuposicionalismo. Para Van Til, o apologista cristão, ao invés de ignorar os pressupostos do incrédulo que norteiam a sua cosmovisão, ele deve expô-los e desafiá-los diretamente com seus próprios pressupostos cristãos.
Ele propôs o argumento transcendental para a existência de Deus. Um argumento transcendental é um tipo distinto de argumento que visa identificar os pressupostos do pensamento racional. A afirmação máxima de Van Til foi que esses pressupostos só podem ser explicados por uma visão cristã de mundo.
Outra proposta de Van Til é que devemos fazer uma critica interna em cada visão de mundo. Qual visão de mundo podemos dar sentido para as coisas que nós tomamos como concedidos a todo o momento: que o universo é ordenado, que nossas mentes são equipadas para pensarmos racionalmente, e que é verdade que existem padrões objetivos?
O que Van Til propôs era que fizéssemos uma redução ao absurdo na cosmovisão incrédula, assumindo ela por hipótese, e demonstrando que ela não fornece as condições de possibilidade para o pensamento racional, mas pelo contrário, ela destrói. Para Van Til, um ateu argumentando contra a existência de Deus, é semelhante a um bebê que bate no rosto do seu pai. Ele só pode fazer isso, porque o pai o mantém em seus braços.
E a partir dessa analise de Van Til uma série de pensadores cristãos têm comprado a briga pra levar o projeto de Van Til pra frente. E um fato curioso é que há um número crescente de ateus que estão demonstrando, mesmo que inconscientemente, que Van Til estava correto.

O absurdo de um mundo sem Deus

Pense em Friedrich Nietzsche, o filósofo alemão do século 19 que era contra a religião. Sua frase mais famosa é a “Deus está morto” que significava a morte da crença significativa em Deus. Nietzsche reconheceu que colocar Deus de lado não é uma questão trivial. Mas que tem profundas implicações. Você não pode destruir o Sol e depois esperar que você viva sem calor e luz. Da mesma forma, depois que você tira Deus do mundo, reconheceu Nietzsche, você deve tirar todas as coisas que dependem de Deus. Como significado e propósito da vida, moralidade objetiva, a racionalidade e a inteligibilidade do mundo, e até mesmo a ideia de verdade objetiva.
Então Nietszche era um bom vantiliano fora de época, pelo menos nesse sentido dito, que se você nega a realidade de Deus você nega tudo o que vem com ele. Mas eu gostaria de analisar uma obra mais recente chamada “O Guia do Ateu para a Realidade: Apreciando a vida sem ilusões” de um ateu vantiliano Alex Rosenberg. Para ele, nem o universo como um todo, nem a vida humana em particular, tem algum significado ou propósito. Não há liberdade ou qualquer diferença objetiva entre o certo e o errado. E que o ateu consistente deveria ser um niilista.
Embora ele compartilhe a visão de mundo naturalista-evolucionista de Richard Dawkins, a diferença importante entre esses dois ateus é que Rosenberg é filosoficamente treinado e muito mais equipado para reconhecer todas as implicações de sua visão de mundo. E isso é precisamente o que o Guia do Ateu propõe a fazer.
O livro é dirigido principalmente ao seus companheiros ateus e procura convencê-los de que eles não fizeram o suficiente para limpar a sua casa intelectual. Se eles estão a tomar a sua visão de mundo a sério eles devem limpá-lo de cada coisa até o último remanescente do teísmo. A realidade é dura e fria e muito mais estranho do que nós pensamos.

O ateísmo e a destruição da moral

Rosenberg argumenta que o niilismo teleológico leva ao niilismo moral. Quando se trata de questões de moralidade, “vale tudo”. Simplesmente não existe respostas corretas para quaisquer questões morais. Isso inclui o aborto, a eutanásia, o homicídio, o estrupo e qualquer outro tipo de atrocidade humana. Nada é certo ou errado. Não há fundamento moral sem Deus.

O ateísmo e a destruição do pensamento

Rosenberg escreveu que “a seleção natural não é muita boa em escolher crenças verdadeiras” e “há fortes evidências de que a seleção natural produz grande quantidade de crenças falsas, mas útil.” Se o naturalismo evolucionista é verdadeiro, o nosso cérebro não foi desenvolvido para alcançar a verdade. Existe uma possibilidade maior da seleção natural ter selecionado crenças em mim que são falsas, mas que no fim garantem a minha sobrevivência. Pois a verdade não importa. Se eu creio que o naturalismo é verdadeiro, então as crenças no meu cérebro não foram formadas a fim de alcançarem a verdade. E isso inclui a minha crença no naturalismo.
Ele também argumenta que a introspecção humana é radicalmente enganosa. Porque se levarmos a ciência a sério, nós nunca pensamos sobre a forma que pensamos. E que na verdade, o nosso maior erro é pensar que nós pensamos sobre alguma coisa.
Rosenberg admite que isso soa absurdo, mas ele acha que tem um argumento definitivo para isso. Ele afirma que a introspecção, os seus pensamentos, exibe intencionalidade. Intencionalidade é quando os meus pensamentos estão dirigidos a alguma coisa, é sobre alguma coisa. No entanto, Rosenberg explica, a intencionalidade pode não ser uma propriedade intrínseca dos objetos físicos.
Ele diz que “um aglomerado de matéria não pode ser sobre outro aglomerado de matéria”. No entanto, o cientificismo diz que não há mente distinta do cérebro: o pensamento é algo que o seu cérebro faz. E seu cérebro é apenas mais um amontoado de matéria no universo. Logo, se os seus pensamentos são nada além do que estados cerebrais físicos, então seus pensamentos não podem realmente ser sobre qualquer coisa. Portanto, o seu pensamento não é sobre nada caso o ateísmo seja verdade.

Outros absurdos do ateísmo

E no decorrer do livro, Rosenberg vai mais além dizendo que os ateus deveriam negar o propósito cósmico do mundo, o progresso histórico, a existência humana significativa, a vida após a morte, verdades morais, livre vontade, o direcionamento de nossos pensamentos, nossa capacidade de formular e executar planos.
Rosenberg também diz que se o naturalismo é verdadeiro, nenhuma sentença possui um significado. Que não existem sentenças verdadeiras. E que ninguém perdura por dois momentos no tempo, você não é a mesma pessoa que era quando começou a ler esse artigo. E eu chamaria o livro de: O guia do ateu para o suicídio intelectual.

A loucura da incredulidade

Devemos observar que isso confirma o que a Bíblia diz sobre a loucura da incredulidade. A ideia bíblica de loucura tem a ver com a inteligência, e o tempo nos mostra que essa loucura é revelada no ato de abandonar o senso comum e abraçar absurdos auto-destrutivos, e tudo para não aceitar a realidade de Deus. Não é surpreendente porque algumas pessoas estão mais dispostas a negar que existe diferença entre o certo e o errado e negar que os nossos pensamentos são sobre alguma coisa do que admitir que eles são criados por Deus.
Quer saber em mais detalhes? Assista a aula completa no vídeo!
****
Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/ateismo-um-suicidio-intelectual/

quarta-feira, 9 de março de 2016

Brevíssima história do reavivamento da Rua Azuza

09.03.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Moisés C. Oliveira

“Se você controla a história, você controla o passado. Aquele que controla o passado controla o futuro.” George Orwell

Brevíssima história do reavivamento da Rua AzuzaNesse artigo, dividido em duas partes, há um esforço em descrever com certa atualidade, e de forma brevíssima – devido a limitação imposta pelo veículo – o evento que teve início em Los Angeles, EUA, que veio a repercutir no Brasil e no mundo, influenciando gerações ao longo dos últimos cem anos. A primeira parte, cobre de forma introdutória o período do surgimento do movimento pentecostal, com menção de três de seus principais nomes que deixaram um legado teológico, enquanto o segundo trata da biografia de William J. Seymour o pastor e líder da igreja que surgiu desse movimento.

A fim de dirimir qualquer confusão em torno de nomenclaturas é preciso estabelecer que a teologia pentecostal norte-americana nomeia por reavivamento, esses movimentos oriundos pela manifestação mais efusiva e marcante do Espírito Santo nas igrejas evangélicas. Sua interpretação é que há um só avivamento, a saber, aquele ocorrido em Atos dos Apóstolos, no Novo Testamento. Enquanto os eventos posteriores, seriam um re-avivamento daquela primeira visitação provocada pelo Espírito Santo, conforme previsto por Jesus Cristo antes de ascender aos céus. Enquanto, no Brasil, comumente não se diferencia assim, e nomeia-se como avivamento toda a manifestação do Espírito Santo com maior abrangência e duração. A interpretação adotada aqui é a norte-americana.

Em 6 de abril de 1906, na casa de Richard e Ruth Asberry na Rua Bonnie Brae, 244 em Los Angeles – Califórnia – EUA, deu-se um evento que segundo Sidney Ahlstrom, historiador da Universidade de Yale, revelou o líder negro que exerceu influência direta sobre a História religiosa norte-americana, colocando-o a frente de figuras como W. E. B. 

Dubois e Martin Luther King, Jr. Após um mês de intensa oração e jejum, enquanto acontecia uma singela reunião entre poucos frequentadores cristãos, dirigida por William J. Seymour, houve a manifestação espontânea e marcante do Espírito Santo na qual todos os presentes foram impactados. Esse evento rapidamente desencadeou um movimento – conhecido por pentecostalismo – que veio a tomar proporções mundiais e que no Brasil, a igreja Assembleia de Deus é, talvez, seu mais destacado fruto e consequência direta do impacto daquela visitação.

A origem e a história do reavivamento que aconteceu na Rua Azuza é assunto pouco frequentado nas Assembleias de Deus, no Brasil. É de se lamentar, porque ao ignorar fatos importantes dessa natureza, a Igreja, muitas vezes se torna como uma criança que não atinge a maturidade por não superar problemas que surgiram do confronto de ideias e valores sucitados por gerações anteriores e que fazem parte mesmo da sua essência. 

Muitos desses problemas perduram de igual modo, outros já foram superados por gerações anteriores, outros eles deixaram apontada uma direção segura a ser tomada (Jr. 6:16). Se a Igreja contemporânea insistir em omitir tema essencial como esse dos seus debates, a consequência é que o senso histórico esvai-se, gerando um vácuo entre passado e futuro, restando a cada geração permanecer patinando sobre os mesmos problemas, consciente apenas do próprio umbigo, alheia ao propósito para o qual surgiu. O diálogo com o passado e as origens é necessário à medida que dá sentido ao presente e aponta para o futuro.

O reavivamento da Rua Azuza não foi um evento planejado, mas um caso complexo (Jacobsen, p.57), e ainda carece de muito estudo no Brasil. Foi uma surpreendente manifestação do Espírito Santo que provocou todo aquele fervor espiritual que incendiou Los Angeles e posteriormente o mundo. Líderes cristãos de igrejas já estabelecidas por lá, não tardaram em expressar sua desaprovação pela turba de “fanáticos” que acorriam de todos os lugares em busca de seu pentecoste.

Jornalistas e curiosos vinham de todos os lugares para observar ou zombar do que acontecia ali. Aproveitadores e oportunistas também foram atraídos para experimentar do que havia ali. Os cultos estrepitosos e a diversidade dos participantes também provocou toda sorte de interpretações por parte das outras igrejas.

Uma característica interessante do reavivamento da Rua Azuza, foi que por ser algo  espontâneo – não havia sido planejado – não dispunha de uma teologia necessária para dar sustentação racional e senso de direção a tudo aquilo, nem havia sido organizada ainda, pois a experiência vivida por todos e suas implicações eram fortes o suficiente para aquele momento. Esse movimento só foi ter formulada sua teologia de forma tardia – “a posteriori” – após o arrefecimento daquele fervor espiritual dos primeiros anos. Ainda não há consenso de como se conseguiu reunir sob o mesmo teto, cristãos com orientações teológicas tão divergentes que afluíam em torno daquele sentimento de piedade espiritual e poder. Caso é que o que aconteceu ali, surpreendeu a todos, pela novidade que se apresentava, devido a divergência com qualquer definição teológica vigente à época.

Charles Parhan que havia sido professor de William J. Seymour na Escola Bíblica no Texas, foi visitar o aluno a fim de avaliar seu desempenho e de outros a frente da enorme tarefa que se lhes apresentava, logo no início do movimento. Ocorre que o professor quis impor sua teologia – alienada a tudo o que ocorria ali – mas foi rapidamente rechassado por Seymour, que num entendimento espiritual, nutria um temor impetuoso quanto à interferência humana em tudo o que estava acontecendo diante de seus olhos.

Missão da Fé Apostólica, como ficou conhecida a igreja por eles aberta para abrigar a imensa aglomeração de pessoas atraídas pelo fervor espiritual desde a primeira reunião em casa dos Asberry na Rua Bonnie Brae, tinha Seymour como líder e pastor. Porém, vale lembrar que ele não desenvolveu tudo sozinho, antes, foi auxiliado por outros líderes de não menos importância. Merece menção especial  Clara Lum, que manteve circulando mensalmente o informativo interno da Missão e que teve papel fundamental na orientação e divulgação do trabalho ali desenvolvido.

Seymour entendeu desde o início, como parte do seu chamado pastoral, prover meios e oportunidade ali na Missão da Fé Apostólica, de modo que cada um que para ali acorresse, pudesse ter sua experiência pentecostal pessoal, dando sentido e ambasado em orientações teológicas para tal. Com o posterior arrefecimento do fervor espiritual da Azuza e com a Missão já inserida no contexto pentecostal da cidade, Seymour dedicou-se a escrever o livro “As doutrinas e a disciplina da Missão da Fé Apostólica de Los Angeles”, no qual foram compiladas sua teologia e práticas pastorais. Fica evidente, até pelo título do livro, que a teologia que surge dali, de início, era muito mais prescritiva e prática do que propriamente especulativa. Seu lema era: “não saia daqui falando sobre as linguas, fale de Jesus”. Outra façanha sua foi manter negros e brancos trabalhando juntos, harmoniosamente, numa época de intensa segregação racial.

Outro nome de destaque no auge do reavivamento da Azuza, foi o de George F. Taylor, da Carolina do Norte, influenciado por G. B. Cashwell, que chegou a atuar em cultos na Missão. Embora Taylor nunca tenha frequentado a Missão em Los Angeles, tornou-se um fervoroso pentecostal e “atento observador do movimento”, como afirmou Cashwell. Seu livro “O Espírito e a Noiva”, publicado em 1907, demonstra Taylor como um vigoroso e sistemático pensador cristão. Esse livro representou um salto na articulação e um avanço intelectual a respeito da teologia gerada pelo movimento pentecostal da Azuza. Taylor arguia que seu livro nada mais fazia que expor cuidadosamente a Bíblia; cujo reavivamento pentecostal o ajudou criativamente na sua tentativa de trazer velhas verdades bíblicas em novas revelações. E aqui vale o parêntese para que não se confunda A Revelação, enquanto Palavra de Deus, com essas “ideias”, por assim dizer, que suscitaram em Taylor a partir de seu contato com o movimento pentecostal.

David Wesley Myland, foi um pregador pentecostal itinerante, com participação no lançamento de outras denominações pentecostais e autor do livro “O pacto da Chuva Serôdia”, publicado em 1910, com sua interpretação tipológica e profética do Movimento de Reavivamento da Azuza à luz do Velho Testamento. Ao contrário do rigor sistemático de Taylor, Myland se utilizava muito mais de metáforas e símbolos para expor sua teologia. 

Entendia a caminhada de fé muito mais como um progresso constante que iria cessar apenas no encontro do fiel com Deus. Myland se preocupava muito mais em não separar a vida prática da caminhada de fé e tentar articular entre essas dimensões do que entendê-las como coisas distintas.

Esses três nomes aqui mencionados, não esgotam de maneira alguma a reflexão teológica produzida sobre o pentecostalismo na Azuza durante seu período de efervescência. Evidentemente que havia diferença nos pontos de vista e nas abordagens teológicas desenvolvidas por Seymour, Taylor e Myland, porém não eram visões antagônicas, mas tentativas individuais de preencher o vácuo criado por algo que surge com um impacto tremendo no ambiente cristão e que as teologias vigentes ainda não contemplavam, nem constava de seu cabedal de recursos interpretar ou dar sentido.
*****
Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/brevissima-historia-do-reavivamento-da-rua-azuza/