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domingo, 8 de dezembro de 2013

Quais são os perigos do pós-modernismo?

08.12.2013
Do portal GOT QUESTIONS

Pergunta: "Quais são os perigos do pós-modernismo?"

Resposta:Em termos simples, o pós-modernismo é uma filosofia que afirma que não existe nenhuma verdade objetiva ou absoluta, especialmente em questões de religião e espiritualidade. Quando confrontado com uma afirmação verídica sobre a realidade de Deus e prática religiosa, o ponto de vista do pós-modernismo é exemplificado na declaração "que algo pode ser verdade para você, mas não para mim." Embora tal resposta seja completamente apropriada quando se fala de comidas favoritas ou preferências artísticas, tal mentalidade é perigosa quando aplicada à realidade porque confunde questões de opinião com questões de verdade.

O termo "pós-modernismo" significa literalmente "após o modernismo" e é usado para descrever filosoficamente a era atual, a qual veio depois do modernismo. O pós-modernismo é uma reação (ou talvez mais apropriadamente, uma resposta desiludida) à falha promessa do modernismo de usar apenas a razão humana para melhorar a humanidade e o mundo. Porque uma das crenças do modernismo era a de que absolutos não existem, o pós-modernismo procura "corrigir" as coisas através de eliminar primeiramente a verdade absoluta e tornar tudo (inclusive a religião e ciências empíricas) relativo às crenças e desejos de um indivíduo.

Os perigos do pós-modernismo podem ser vistos como uma espiral descendente que começa com a rejeição da verdade absoluta, o que leva a uma perda de distinções em questões de religião e fé, e culmina em uma filosofia do pluralismo religioso que diz que nenhuma fé ou religião é objetivamente verdadeira e, portanto, ninguém pode afirmar que a sua religião é verdadeira e a outra é falsa.

Perigos do Pós-modernismo - # 1 - Verdade Relativa

A posição do pós-modernismo quanto à verdade relativa é a consequência de muitas gerações de pensamento filosófico. De Agostinho à Reforma, os aspectos intelectuais da civilização ocidental e o conceito de verdade foram dominados pelos teólogos. No entanto, com o Renascimento dos séculos XIV - XVII, os pensadores começaram a elevar a humanidade ao centro da realidade. Se olhássemos os períodos da história como uma árvore genealógica, o Renascimento seria a avó do modernismo e o Iluminismo seria a sua mãe. A afirmação "Penso, logo existo" de Renée Descartes personificava o início da época. Deus não era mais o centro da verdade - o homem era.

O Iluminismo foi, de certa forma, a imposição completa do modelo científico de racionalidade sobre todos os aspectos da verdade. Alegou que somente os dados científicos podiam ser objetivamente entendidos, definidos e defendidos. A verdade como pertencia à religião foi descartada. O filósofo que contribuiu à ideia da verdade relativa foi o prussiano Immanuel Kant e sua obra A Crítica da Razão Pura, que apareceu em 1781. Kant argumentou que o verdadeiro conhecimento de Deus era impossível, por isso ele criou uma divisão de conhecimentos entre "fatos" e "fé". Segundo Kant, "Os fatos não têm nada a ver com religião." O resultado foi que os assuntos espirituais foram atribuídos ao reino da opinião e apenas as ciências empíricas tinham a autoridade de falar a verdade. Enquanto o modernismo acreditava em verdades absolutas na ciência, a revelação especial de Deus (a Bíblia) foi expulsa do reino da verdade e da certeza. Do modernismo vieram o pós-modernismo e as ideias de Frederick Nietzsche. Como o santo patrono da filosofia pós-moderna, Nietzsche se apegou ao "perspectivismo", que diz que todo o conhecimento (incluindo a ciência) é uma questão de perspectiva e interpretação. Muitos outros filósofos têm construído sobre a obra de Nietzsche (por exemplo, Foucault, Rorty e Lyotard) e compartilharam a sua rejeição de Deus e da religião em geral. Eles também rejeitaram qualquer sugestão de verdade absoluta ou, como Lyotard disse, a rejeição de uma metanarrativa (uma verdade que transcende todos os povos e culturas). Esta guerra filosófica contra a verdade objetiva resultou no pós-modernismo sendo completamente avesso a qualquer reivindicação de absolutos. Tal mentalidade naturalmente rejeita qualquer coisa que declare ser a verdade infalível, como a Bíblia.

Perigos do Pós-Modernismo - # 2 - Perda de Discernimento

O grande teólogo Tomás de Aquino disse: "É a tarefa do filósofo fazer distinções." O que Aquino quis dizer é que a verdade depende da capacidade de discernir - da capacidade de diferenciar "isso" e "aquilo" no domínio do conhecimento . No entanto, se a verdade objetiva e absoluta não existe, então tudo se torna uma questão de interpretação pessoal. Para o pensador pós-moderno, o autor de um livro não possui a correta interpretação de sua obra; é o leitor quem realmente determina o que o livro significa - um processo chamado de desconstrução. Além disso, já que há vários leitores (ao invés de um só um autor), existem naturalmente diversas interpretações válidas.

Tal situação caótica torna impossível fazer distinções significativas ou duradouras entre interpretações diferentes porque não existe um padrão que possa ser usado. Isso se aplica especialmente a questões de fé e religião. Tentar fazer distinções adequadas e significativas na área da religião não é mais significativo do que discutir que o chocolate tem um sabor melhor do que baunilha. O pós-modernismo diz que é impossível julgar objetivamente entre reivindicações concorrentes sobre a verdade.

Perigos do Pós-Modernismo - # 3 – Pluralismo

Se a verdade absoluta não existe, e se não houver nenhuma maneira de fazer distinções significativas entre o certo e errado dos diferentes credos e religiões, então a conclusão natural é de que todas as crenças devem ser consideradas igualmente válidas. O termo apropriado para este comportamento do pós-modernismo é "pluralismo filosófico." Com o pluralismo, nenhuma religião tem o direito de pronunciar a si mesma verdadeira e as outras religiões concorrentes falsas ou até inferiores. Para aqueles que defendem o pluralismo religioso filosófico, não existe mais nenhuma heresia, exceto talvez a visão de que há heresias. D.A. Carson reforça as preocupações do evangelicalismo conservador sobre o que considera ser o perigo do pluralismo: "No meu humor mais sombrio, às vezes me pergunto se a cara feia do que chamo de pluralismo filosófico é a mais perigosa ameaça ao evangelho desde o surgimento da heresia gnóstica no segundo século".

Estes perigos progressistas do pós-modernismo - a verdade relativa, uma perda de discernimento e o pluralismo filosófico - representam ameaças ao Cristianismo porque coletivamente desprezam a Palavra de Deus como algo que não tem autoridade real sobre a humanidade e sem capacidade de mostrar-se verdadeira em um mundo de religiões concorrentes. Qual é a resposta do Cristianismo a esses desafios?

Resposta aos Perigos do Pós-modernismo

O Cristianismo afirma ser absolutamente verdadeiro, que existem diferenças significativas em questões de certo / errado (assim como a verdade e falsidade espiritual), e que para ser correto em suas afirmações sobre Deus, todas as reivindicações contrárias das religiões concorrentes devem estar incorretas. Tal postura provoca gritos de "arrogância" e "intolerância" do pós-modernismo. No entanto, a verdade não é uma questão de atitude ou preferência, e quando analisada de perto, as bases do pós-modernismo desmoronam rapidamente, revelando que as reivindicações do Cristianismo são plausíveis e convincentes.

Em primeiro lugar, o Cristianismo afirma que a verdade absoluta existe. Na verdade, Jesus diz especificamente que foi enviado para fazer uma coisa: "Dar testemunho da verdade" (João 18:37). O pós-modernismo diz que nenhuma verdade deve ser afirmada, mas a sua posição é auto-destrutiva - ele afirma pelo menos uma verdade absoluta: a de que nenhuma verdade deve ser afirmada. Isso significa que o pós-modernismo acredita na verdade absoluta. Os seus filósofos escrevem livros afirmando coisas que esperam que seus leitores abracem como verdade. Colocando em termos simples, um professor disse: "Quando alguém diz que não há tal coisa como verdade, eles estão pedindo-lhe para não acreditar neles, então não acredite."

Em segundo lugar, o Cristianismo afirma que existem diferenças significativas entre a fé cristã e todas as outras crenças. Deve ser entendido que os que afirmam que distinções significativas não existem estão, na verdade, fazendo uma distinção. Estão tentando mostrar uma diferença entre o que eles acreditam ser verdade e o que o cristão acredita. Autores pós-modernos esperam que os seus leitores cheguem às conclusões certas sobre o que escreveram e corrigirão aqueles que interpretam o seu trabalho de forma diferente. Mais uma vez, a sua posição e filosofia revelam que o pós-modernismo é auto-destrutivo porque ansiosamente fazem distinções entre o que acreditam ser correto e o que veem como sendo falso.

Finalmente, o Cristianismo afirma ser uma verdade universal no que diz respeito à condição perdida do homem diante de Deus, ao sacrifício de Cristo em favor da humanidade caída e à separação entre Deus e quem opta por não aceitar o que Deus diz sobre o pecado e a necessidade de arrependimento. Quando Paulo dirigiu-se aos filósofos estoicos e epicuristas na reunião do Areópago, ele disse: "Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam" (Atos 17:30). A declaração de Paulo não era "isto é verdade para mim, mas pode não ser verdade para você"; ao contrário, era um comando exclusivo e universal (ou seja, uma metanarrativa) de Deus para todos. Qualquer pós-modernista que diga que Paulo está errado está cometendo um erro contra a sua própria filosofia pluralista, a qual afirma que nenhuma fé ou religião está incorreta. Mais uma vez, o pós-modernista viola a sua própria visão de que toda religião é igualmente verdadeira.

Assim como não é arrogante quando um professor de matemática insiste que 2 +2 = 4 ou quando um serralheiro insiste que apenas uma chave se encaixará na porta trancada, não é arrogante que o cristão se erga contra o pensamento pós-moderno e insista que o Cristianismo é verdadeiro e qualquer coisa que se oponha a ele é falsa. A verdade absoluta existe, assim como existem consequências de estar errado. Embora o pluralismo seja até desejável em matéria de preferências alimentares, não é útil em questões sobre o certo e errado. O cristão deve apresentar a verdade de Deus em amor e simplesmente perguntar a qualquer pós-modernista irritado com as reivindicações exclusivistas do Cristianismo: "Tornei-me inimigo de vocês por lhes dizer a verdade?" (Gálatas 4:16).




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Fonte:http://www.gotquestions.org/Portugues/perigos-pos-modernismo.html

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

25 liturgias para celebrar o Natal

04.12.2013
Do portal  ULTIMATOONLINE, 29.11.13

A celebração do Natal (ou Advento) não depende das estratégias do comércio nem da chegada do “bom velhinho”. No final das contas, o que queremos (ou deveríamos) é reviver a experiência da presença de Cristo em nossos corações e no meio deste mundo tão difícil. 


Mas por onde começar? Como fazer isso individualmente, mas também em família e em comunidade?

A boa notícia é que a partir de hoje Ultimato oferece gratuitamente o e-book Para Celebrar o Natal – Meditação e Liturgia, escrito pelo colunista da revista Ultimato, autor de A espiritualidade, o Evangelho e a Igreja e pastor Ricardo Barbosa de Sousa. Este livro é mais do que um devocionário com meditações diárias. É também um instrumento litúrgico para celebração pessoal, familiar e comunitária do natal. 

São 25 liturgias para celebrar o advento de Cristo, estruturadas da seguinte forma:

1) Uma frase de um cristão do passado
2) Meditação
3) Intercessão
4) Hino
5) Oração 

“Comecei a escrever estas meditações para servir de orientação para os membros da minha igreja prepararem-se para o Advento. Todos sabemos que o Natal sempre nos envolve num processo crescente de agitação e corre-corre, que acaba nos distraindo e afastando do cenário real desta época do ano. Foi pensando nisto que procurei preparar este pequeno manual litúrgico, onde por meia hora ou um pouco mais, poderemos separar um tempo para meditar, orar, cantar, interceder, e assim nos preparar para a chegada do Messias”, explica o pastor Ricardo Barbosa.

Para Celebrar o Natal – Meditação e Liturgia encoraja os leitores a levarem a sério o significado do Natal. Ele nos alimenta sem o alvoroço típico da data e ainda nos permite renovar a fé comunitária no “Verbo que se fez carne, e habitou entre nós”.

Já é tempo de Natal na Ultimato!

Leia mais

A espiritualidade, o evangelho e a igreja (Ricardo Barbosa de Sousa) 
O incomparável Cristo (John Stott)
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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Fogo da carne X fogo do Espírito

24.10.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 06.05.13
Por Eliezer Rodrigues
 
 
“No zelo, não sejais remissos; sede FERVOROSOS DE ESPÍRITO, servindo ao Senhor” (Romanos 12:11)
“Ora, A LÍNGUA É FOGO; é mundo de iniquidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só PÕE EM CHAMAS toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma EM CHAMAS PELO INFERNO”  (Tiago 3:6)
 
Nossas palavras são alimento tanto para o nosso espírito como para a nossa carne. As conversas carnais sempre alimentarão a carne, trazendo força, paixão lascívia e vontades para pecar. Já as conversas do homem espiritual são baseadas na Palavra de Deus e sempre alimentará o espírito, o homem interior, trazendo a força de Deus para uma vida de santidade. Não basta saber a Palavra, ler todos os livros de Kenneth E. Hagin, ir sempre aos cultos, eventos, cantar bem ou pregar bem. Tudo isso tem o seu lugar de importância, porém, o que eu estou falando e fazendo vai determinar como será o meu futuro.
 
Se alguém está falando palavras carnais, imorais, acenderá o fogo da carne. Sim, nossa carne é “inflamável!”. Lembra o que Tiago 3:6 diz? “A LÍNGUA É FOGO!”… E mais “PÕE EM CHAMAS… CHAMAS PELO INFERNO”. A carne começa a queimar a partir das conversas imorais, torpes, “calientes”. Imagine que o seu corpo é como um “balde” cheio de gasolina, e a língua de uma pessoa carnal é cheia de fogo; você deixaria essa pessoa carnal chegar perto de você para lhe incendiar com o pecado? Claro que não! Pois bem, já vi muitos cristãos imaturos e até maduros, solteiros e casados, caírem nessa armadilha. A solução para a impureza não estar em “resisti-la” e sim em FUGIR dela! Estes dois elementos: carne (“gasolina”)  e língua (“fogo”) devem ficar bem distantes um do outro. FUJA! Seja covarde para o pecado, mas corajoso para Deus!
 
Agora, graças a Deus que o Senhor nos deu armas poderosas para combater o bom combate da fé e permanecer na vitória contra o diabo e o pecado. Uma delas é a oração em outras línguas. Veja que interessante: quando somos batizados no Espírito Santo, é o mesmo que ser batizados com FOGO! Quando os discípulos foram batizados nos Espírito Santo, em Atos 2, a Bíblia diz: “apareceram, distribuídas entre eles, LINGUAS, COMO DE FOGO…” (Atos 2:3). Ou seja, existe um fogo divino que é muito mais poderoso do que o fogo da língua do homem carnal e da carne abrasada, é o fogo do Espírito!
 
O princípio para incendiar seu espírito com o FOGO de Deus é o mesmo, PALAVRAS! Fale a Palavra, converse de acordo com a Palavra, pratique a Palavra e submeta a sua língua a oração em línguas, deixando o Santo fogo do Espírito de Deus incendiar a sua vida e tornar você ainda mais forte em Deus para submeter a sua carne a vontade dEle.
 
Influencie as pessoas a amarem a Deus e a correr do pecado, se torne um referencial nessa geração e escreva o seu nome nela como um cristão fervoroso de espírito!
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Fonte:http://verbodavida.org.br/blogs-gerais/santidade-e-poder/fogo-da-carne-x-fogo-do-espirito/

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Cristãos Carnais

15.10.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA, 1999
Por  Gary Fisher



Paulo tinha repreendido os coríntios por seguirem os homens e exaltarem a sabedoria mundana. O capítulo três declara a causa radical desses pecados: a carnalidade.

Carnalidade (3:1-4, 18-20): Paulo repreendeu os sintomas da espiritualidade infantil dos coríntios: Œ Sua alimentação. Eles não podiam tolerar carne forte (isto é, verdades espirituais profundas), somente leite (isto é, os fundamentos).  O ciúme e a discórdia. Os irmãos competiam entre si tentando mostrar-se superiores uns dos outros. Ž  Sua exaltação de pregadores. Os coríntios tentavam aliar-se com um pregador ou outro, criando partidos rivais.  Seu orgulho. Eles pensavam que eram sábios (3:18), cheios de conhecimento (8:2) e espiritualidade (14:37). Egoísmo e presunção cegavam-nos para suas verdadeiras necessidades espirituais.

Ensinamentos corretivos (3:5-9, 21-23): Paulo enfatiza a posição inferior dos pregadores. Eles eram meros servidores de Deus, mas é ele quem dá o crescimento e que recompensa os pregadores de acordo com seu trabalho (não de acordo com sua eloqüência ou inteligência). Além do mais, ciúme, rivalidade e jactância sinalizam sentimentos de inferioridade. Mas nenhum cristão precisa provar ou "reivindicar" nada porque Deus nos deu todas as coisas em Cristo.

Edifício de Deus (3:10-17): A igreja é o edifício de Deus, composto de Cristo como fundação e aqueles que são trazidos a Cristo como materiais de construção (veja Efésios 2:19-22; 1 Pedro 2:5). Paulo instrui pessoas que fazem três tipos de coisas para o edifício de Deus: lançar a fundação, construir sobre a fundação e destruir o edifício. 

Àqueles que estão lançando a fundação, ele insiste que Cristo seja o material exclusivo. Desde que a filosofia e a sabedoria mundana são vazias, aqueles que pregam o evangelho precisam pregar aquelas coisas reveladas pelo Senhor. 

Àqueles que estão construindo sobre a fundação ele encoraja o cuidado. Os construtores trazem vários tipos de pessoas a Cristo. Alguns são duráveis como ouro, prata e pedras preciosas; outros são altamente inflamáveis como madeira, feno e palha. No fogo (isto é, no tempo da tribulação e da tentação) a qualidade destes discípulos se manifesta. Alguns construtores encontram suas "obras" (isto é, convertidos) destruídas pelo fogo da aflição. Ainda que grandemente desapontados, esses mesmos construtores serão salvos desde que pessoalmente resistam ao fogo. Outros construtores regozijam-se grandemente porque aqueles a quem eles ensinaram perseveram na tribulação. Finalmente, aqueles que destroem o edifício com falso ensinamento e com divisão estão ameaçados com julgamento severo pelo Todo-Poderoso.

Perguntas para estudo pessoal:

  • De que modos os coríntios manifestavam carnalidade?
  • Qual era a diferença entre a obra de Paulo e a de Apolo (3:6)?
  • O que os materiais de construção representam em 3:12-15?
  • Por que não devemos gabar-nos?
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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Meu caminho até “Humanos, graças a Deus”

10.10.2013
Do portal NOVOS DIÁLOGOS, 26.06.13
Por Editores

Meu caminho até “Humanos, graças a Deus”Gostaria de aqui endereçar alguns fatores indicativos de um caminho que me conduziu até a redação final desse livro, publicado pela Novos Diálogos Editora, sob o título deHumanos, graças a Deus! Em busca de uma espiritualidade encarnada. Aqui vão eles:

1. O livro não nasceu como livro, primeiramente, escrito de "cabo à rabo". Foi escrito no caminho; ou seja, são escritos de uma caminhada de mais ou menos 4 anos – caminhada de vida, teológica, de sala de aula, de pesquisas, de observações, de vivência da fé pessoal e comunitária e, é claro, de corridas. Muitos deles nasceram de conversas, outros de reflexões em sala de aula, outros de respostas a indagações de leitores – a quem eu carinhosamente chamo de “co-transgressores” – feitas em outros textos que escrevi no blog Escrever é Trangredir. Mas, o mais fascinante para mim, é que eles nasceram de um lugar de liberdade, pois a escrita é isso: um lugar de liberdade! E como liberdade, citando Roland Barthes, “a escrita não é mais que um momento”. Esses escritos são produtos de instantes vividos, e de escolhas que fiz ao partilhar meu olhar sobre esses instantes. 

2. Embora não tenha sido programado de antemão, há nele um cantus firmus, um fio condutor, que despretensiosamente, embora não casualmente, foi se desenhando, e que é endereçado pelo título – uma espécie de afirmação-celebração e denúncia-protesto ao mesmo tempo: a de que somos humanos, e graças a Deus por isso! 

3. Qual seria a razão dessa preocupação e de onde ela brota? Eu diria que ela não nasce de hoje, uma vez que, primeiro, esse é um clamor bíblico – pela humanização da pessoa – que vemos repercutir nas narrativas bíblicas e, de modo especial, em Jesus; segundo, porque continua reverberando em autores que me influenciaram, só para citar alguns: Kierkegaard, Ellul, Buechner, Peterson, Manning, Cavalcanti, Rosset, Monteiro, Unamuno, Nietzsche, Urteaga e tantos outros. Mas um autor que merece uma especial menção aqui é Henri Nouwen, sem dúvida a principal influência desse livro. Nouwen endereçou essa questão – a de nossa humanização – menos ao modo de uma discussão em seus livros, e mais ao modo de uma autobiografia ou de uma transgressão de si. De modo que quem lê Nouwen lê sua vida, e percebe o verbo encarnado o tempo todo e de inúmeras formas, não somente belas e alegres, mas também feias e tristes. Nouwen foi um dos primeiros (e poucos) a me fazer perceber que na espiritualidade cristã não somos transfomados para caminhar, somos transformados enquanto caminhamos e enfrentamos, à duras penas muitas vezes, os desafios, as alegrias, as tristezas, a leveza e a dureza do caminhar. É assim que a gente cresce, amadurece e aprende a ser humano e a andar perto de Deus e das pessoas ao mesmo tempo. 

4. Penso que essa preocupação também nasce de inquietações do tempo presente, minhas é claro, mas não minhas apenas, de muita gente. Tenho impressão de que uma porção de nossa humanidade como existência, como identidades, como razão de ser, tem sido decepada por um certo espírito do tempo ou por um projeto de ser humano, que a religião cristã certamente ajudou a construir, que tem a ver com eficiência, santidade, perfeição, indefectibilidade, e que a gente não deu conta de viver. E, não dando conta de viver, escoamos nossas frustrações de várias formas, pela via do niilismo, do espiritualismo, do relativismo ou simplesmente do grito incontido que parece dizer: "Eu tenho o direito (natural) de ser imperfeito, de estar errado" – embora não necessariamente me resigne ao lugar do erro, invariavelmente passo por ali. 

5. Então, esse livro vai ao encontro dessas inquietações, procurando ou buscando uma espiritualidade encarnada, procurando se parecer com Jesus de Nazaré, o Deus que se fez ser humano e tão lindamente humano, que só podia ser Deus. Como disse Thomas Merton, “é um destino glorioso ser membro da raça humana, ainda que seja uma raça dedicada a diversos absurdos e que cometa terríveis erros: mesmo assim, Deus em sua glória tornou-se membro da raça humana! Um lugar comum como esse de repente pode ser como possuir um bilhete premiado de uma loteria cósmica”. 

Permitam-me citar aqui dois trechos do livro, e com eles termino essa breve descrição de caminho. O primeiro diz respeito precisamente a essa busca que me move neste livro: 

Mas o que busco, afinal? Uma experiência, um modo de ser, pensar e agir que preconizem a convergência entre o cristão e o humano, entre o santo e o profano, entre ser discípulo e ser gente, de acordo com o tipo de gente que Jesus foi — verbo encarnado, chamado de “glutão e beberrão”, amigo de pecadores, que chorou, sorriu, festejou e sofreu. E, mais que isso, defendo que viver a fé cristã, buscando fidelidade ao Cristo, não nos isenta de ter de encarar a nós mesmos tal como somos no mais profundo do ser, nossas virtudes e bondade, bem como idiossincrasias, pecados e demônios. Lembrando do que disse Padre Brown, personagem de G. K. Chesterton: “Sou um homem... e, por isso mesmo, tenho todos os demônios do mundo em meu coração”. E, também, das palavras autobiográficas de Leonardo Boff: “Participo, penosamente, da condition humaine onde vige a porção sim-bólica junto com a porção dia-bólica. Sou teólogo mas também pecador. Peregrino e também me desgarro. Por isso sou devedor de desculpas e suplicante de perdão” (p. 19). 

Por fim, as palavras de Paulo Freire, que foi um admirável ser humano e brilhante educador, que me inspiram a gostar desse paradoxo que é ser humano: 

Gosto de ser homem, de ser gente, porque não está dado como certo, inequívoco, irrevogável, que sou ou serei decente, que testemunharei sempre gestos puros, que sou e que serei justo, que respeitarei os outros, que não mentirei escondendo o seu valor porque a inveja de sua presença no mundo me incomoda e me enraivece. Gosto de ser homem, de ser gente, porque sei que a minha passagem pelo mundo não é predeterminada, preestabelecida. Que o meu “destino” não é um dado, (sic) mas algo que precisa ser feito e de cuja responsabilidade não posso me eximir. Gosto de ser gente porque a História em que me faço com os outros e de cuja feitura tomo parte é um tempo de possibilidades e não de determinismo (p. 61). 

É isso, minha gente. O restante, se curiosos/as estão, vocês terão de ler no livro...

Jonathan Menezes

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sábado, 5 de outubro de 2013

25 livros que todo cristão deveria ler

05.10.2013
Do portal da Revista Ultimato, 03.10.13


http://www.sxc.hu/Pegue seu guarda-chuva e proteja-se da enxurrada de livros que falam sobre Deus, publicados diariamente. Se muitos realmente nos ajudam a caminhar mais profundamente em nossa jornada espiritual, outros mais parecem “chuva de canivetes”, de tão superficiais e cheios de inúteis jargões religiosos.

Mas a pergunta que fica é: como saber o que ler e o que não ler? E se houvesse um guia confiável dos livros mais notáveis que já foram escritos sobre a fé cristã e a vida de oração e discipulado? E se esta lista representasse uma essência extraordinária de sabedoria sobre seguir a Jesus? 

25 Livros Que Todo Cristão Deveria Ler é o lançamento do mês na Editora Ultimato. Organizado por um conselho editorial que incluiu Richard Foster e Dallas Willard, a publicação pretende ajudar o leitor a trilhar um caminho espiritual mais profundo a partir de vozes já consagradas ao longo de 2 mil anos da história da igreja cristã.

25 Livros que Todo Cristão Deveria Ler não só o introduzirá a esses escritos, como também lhe servirá de informação auxiliar para a sua leitura, pois introduz cada livro e autor, descreve o contexto de cada um, traça um mapa pelos textos para novos leitores e destaca ideias e conceitos-chaves. Uma bela ajuda!

“Nossa intenção não é oferecer uma longa biografia ou crítica literária; esse tipo de informação você certamente encontrará na introdução do próprio livro. Estamos mais interessados em descrever brevemente a organização da obra, de maneira que seja útil como introdução inicial. Em seguida, descrevemos por que consideramos o livro essencial, na perspectiva da tradição cristã e, principalmente, para a formação espiritual individual do leitor”, informaram os editores.

Claro, toda lista é limitada e é elaborada a partir destas limitações. No entanto, há listas boas e ruins. Cabe a nós julgá-las e aproveitá-las.

Não é preciso dizer, no entanto, que a Bíblia já é a lista mais confiável de livros sobre Deus e a vida. Sua “biblioteca” de 66 livros (versão protestante) é insubstituível.

Quer saber quais são os 25 livros selecionados? Então por que não acessar o hotsite exclusivo do lançamento?


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