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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

COMO IDENTIFICAR UMA SEITA

26.12.2013
Do blog  UNIÃO DE BLOGUEIROS EVANGÉLICOS, 24.12.13
Por Pr. Elias Ribas*

Conheça as cinco características comuns e marcantes das seitas

Uniao de Blogueiros EvangelicosExistem milhares de religiões neste mundo, e obviamente nem todas são certas. O próprio Jesus advertiu seus discípulos de que viriam falsos profetas usando Seu nome, e ensinando mentiras, para desviar as pessoas da verdade (Mt 24.24). O apóstolo Paulo também falou que existem pessoas de consciência cauterizada, que falam mentiras, e que são inspirados por espíritos enganadores (1ª Tm 4.1-2). Nós chamamos de seitas a essas religiões. Não estamos dizendo que todos os que pertencem a uma seita são desonestos ou mal intencionados. Existem muitas pessoas sinceras que caíram vítimas de falsos profetas. Para evitar que isto ocorra conosco, devemos ser capazes de distinguir os sinais característicos das seitas. Embora elas sejam muitas, possuem pelo menos cinco marcas em comum:
1. Elas têm outra fonte de autoridade além da Bíblia.

Enquanto que os cristãos admitem apenas a Bíblia como fonte de conhecimento verdadeiro de Deus, as seitas adotam outras fontes. Algumas forjaram seus próprios livros; outras aceitam revelações diretas da parte de Deus; outras aceitam a palavra de seus líderes como tendo autoridade divina. Outras falam ainda de novas revelações dadas por anjos, ou pelo próprio Jesus. E mesmo que ainda citem a Bíblia, ela tem autoridade inferior a estas revelações.
2. Elas acabam por diminuir a pessoa de Cristo.

Embora muitas seitas falem bem de Jesus Cristo, não o consideram como sendo verdadeiro Deus e verdadeiro homem, nem como sendo o único Salvador da humanidade. Reduzem-no a um homem bom, a um homem divinizado, a um espírito aperfeiçoado através de muitas encarnações, ou à mais uma manifestação diferente de Deus, igual a outros líderes religiosos como Buda ou Maomé. Freqüentemente, as seitas colocam outras pessoas no lugar de Cristo, a quem adoram e em quem confiam.
3. As seitas ensinam a salvação pelas obras.

Essa é uma característica universal de todas as seitas. Por acreditarem que o homem é intrinsecamente bom, pregam que ele pode acumular méritos e vir a merecer o perdão de Deus, através de suas boas obras praticadas neste mundo. Embora as seitas sejam muito diferentes em sua aparência externa, são iguais neste ponto. Algumas falam em fé, mas sempre entendem a fé como sendo um ato humano meritório. E nisto diferem radicalmente do ensino bíblico da salvação pela graça mediante a fé.
4. As seitas são exclusivistas quanto à salvação. 
Pregam que somente os membros do seu grupo religioso poderão se salvar. Enquanto que os cristãos reconhecem que a salvação é dada a qualquer um que arrependa-se dos seus pecados e creia em Jesus Cristo como Salvador (não importa a denominação religiosa), as seitas ensinam que não há salvação fora de sua comunidade.
5. As seitas se consideram o grupo fiel dos últimos tempos.

Elas ensinam que receberam algum tipo de ensino secreto que Deus havia guardado para os seus fiéis, perto do fim do mundo. É interessante que ao nos aproximarmos do fim do milênio, cresce o número de seitas afirmando que são o grupo fiel que Deus reservou para os últimos dias da humanidade.
Podemos e devemos ajudar as pessoas que caíram vítimas de alguma seita. Na carta de Tiago está escrito que devemos procurar ganhar aqueles que se desviaram da verdade (Tiago 5.19-20). Para isto, entretanto, é preciso que nós mesmos conheçamos profundamente nossa Bíblia bem como as doutrinas centrais do Cristianismo. Mais que isto, devemos ter uma vida de oração, em comunhão com Cristo, para recebermos dele poder e amor e moderação.
*Pr. Elias Ribas
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Fonte:http://www.ubeblogs.com.br/profiles/blogs/como-identificar-uma-seita-2

sábado, 30 de novembro de 2013

Entendendo o Livro de Apocalipse:Revelação ou mistério?

30.11.2013
Do blog ESTUDOS BÍBLIA
Por Dennis Allan

Que ironia! O último livro da Bíblia começa com as palavras "Revelação de Jesus Cristo que Deus lhe deu para mostrar  ..." (Apocalipse 1:1). Entretanto, para muitos leitores da Bíblia, este livro é mais um livro de mistério e confusão do que revelação e esclarecimento. É iminente o Armagedom? Estão as novas políticas econômicas introduzindo a marca da besta? O que são os 1000 anos do capítulo 20? As questões continuam enquanto as respostas dos homens -muitos deles mal orientados- se multiplicam.

Autores sensacionalistas vendem milhões de livros ligando estas imagens bíblicas com as manchetes do dia. Igrejas atraem multidões atualizando a Bíblia -especialmente seu livro final- como uma mensagem específica para os tempos modernos. Uma grande variedade de seitas emergem nos tempos modernos por causa dos homens que declaram que as profecias apocalípticas estão sendo cumpridas agora.

O que o estudante honesto da Bíblia deveria fazer com este livro no fim da Bíblia? Deveríamos nos retrair com medo dos cumprimentos assustadores nos noticiários da noite? Deveríamos orgulhosamente cantar vitória sobre as forças do mal cada vez que uma nação ou líder ímpio cai do poder? Deveríamos fechar nossas Bíblias em perplexidade e confusão, concluindo que este livro esconde mais do que revela?


Este livreto não responderá todas as perguntas sobre o Livro de Apocalipse. Seu propósito é oferecer:


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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A autoridade não se impõe

21.11.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 18.11.13
Por Timóteo Carriker

 Lucas 20.1-4
 
Certo dia, Jesus estava no pátio do Templo ensinando o povo e anunciando o evangelho. Então chegaram ali alguns chefes dos sacerdotes e alguns mestres da Lei, junto com alguns líderes do povo, e perguntaram:— Diga para nós:com que autoridade você faz essas coisas? Quem lhe deu essa autoridade? Jesus respondeu:— Eu também vou fazer uma pergunta a vocês. Respondam: Quem deu autoridade a João para batizar? Foi Deus ou foram pessoas?

Estavam apertando o cerco. Jesus já estava em Jerusalém e a oposição pelas lideranças religiosas estava crescendo  mesmo enquanto a popularidade de Jesus no meio do povo também estava crescendo. Quem já leu este ou outro Evangelho já sabe o que estava por vir. E esta oposição que levará à morte intensificava quando os líderes religiosos questionaram a autoridade de Jesus. É justamente este o assunto do capítulo 20: primeiro, por meio da pergunta destes líderes sobre a origem da autoridade de Jesus; segundo, pela parábola do lavradores maus que Jesus conta; terceiro, pela pergunta dos infiltrantes sobre os impostos; quarto, pela pergunta dos saduceus sobre a ressurreição; pela pergunta de Jesus sobre o messias davídico; e finalmente pela denúncia por Jesus dos líderes religiosos.

Curiosa é a maneira que esta autoridade máxima — Jesus — respondeu às indagações. Em nenhum momento ele respondeu diretamente por um simples “sim” ou “não”. Mas também em nenhum momento Jesus permaneceu simplesmente silencioso. Respondeu, sim, mas nos seus termos e não nos termos da oposição. Respondeu contando as histórias. E respondeu às perguntas da oposição fazendo suas próprias perguntas para a oposição ao invés de responder diretamente às perguntas deles. Novamente, o que isto nos diz? Creio eu:

Primeiro, nunca não se deve responder nos mesmos termos de uma oposição porque fazê-lo é entrar no jogo deles, jogar pelas mesmas regras dela e assim, se tornar igual a ela. Jesus recusou agir desta forma.

Segundo, não adianta bater o pé e exigir o reconhecimento de sua própria autoridade. Este tipo de imposição o mundo conhece: ditatorial, violenta, opressora e maligna. Não. A autoridade legítima, mesmo a autoridade divina, tem que ser reconhecida. Tem que ser conferida pelos outros. De outra sorte, a autoridade pode até “existir”, isto é, ser legítima, mas não terá eficácia final. Digo eficácia “final” porque os ditadores podem pela força impor por um tempo, mas mais cedo ou mais tarde, sem reconhecimento amplo a autoridade eventualmente cai (mas não, sem antes, fazer muito estrago). Jesus não impôs a sua autoridade mesmo que ele a “possuísse”.

Terceiro, a autoridade justa pode, sim, ser derrubada injustamente (parábola dos lavradores), mas enquanto cremos em um Deus Justo e Soberano, podemos confiar que eventualmente — e pode demorar — a autoridade justa vencerá.

Agora, uma nota sobre a significância disto para o nosso atual momento no Brasil: por um lado, o momento de julgamento dos poderosos que se beneficiaram do mensalão, e por outro lado, o momento durante os últimos meses de “ir a rua” pleitear os direitos. A história do evangelho é a história da chegada do Rei Justo para a terra e o estabelecimento, pouco a pouco, do Seu governo (os Evangelhos) entre nós, e isto, junto com a derrota dos poderes injustos (1 Coríntios 15.20-28). Esta é a minha “visão do mundo” e perspectiva “escatalógica” (lógico, há muito mais que isto, mas isto é o início e o fundamental). Assim, entendo que os justiça-ficados (sei que é termo estranho, mas acho melhor que “justificados”) celebram sempre a vitória da justiça e ao mesmo tempo lutam ao seu favor para promovê-la cada vez mais. Infelizmente alguns cristãos acham tal atitude “optimista” demais e jogam as mãos passivamente para o céu inconformados com a possibilidade de melhoras e convictos que mundo se piora cada vez mais e não há nada que podemos ou devemos fazer.

Claro que isto envolve posturas escatalógicas a respeito do fim dos tempos, mas começa com a nossa avaliação da razão e da eficácia da vinda de Jesus. E começa com a resposta que nós também damos às perguntas de Jesus nesta passagem:
 
Como se pode dizer que o Messias é descendente de Davi? Pois o próprio Davi diz assim no livro de Salmos:“O Senhor Deus disse ao meu Senhor:‘Sente- se do meu lado direito, até que eu ponha os seus inimigos como estrado debaixo dos seus pés. ’” Se Davi chama o Messias de Senhor, como é que o Messias pode ser descendente de Davi? (Lucas 20.41-44)

Oração

  Pai amado, capacite-nos com o poder do Seu Espírito de ser agentes de justiça e a promoção do Seu governo. Em nome de Jesus. Amém.
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Fonte: http://ultimato.com.br/sites/timcarriker/2013/11/18/a-autoridade-nao-se-impoe/#more-1785