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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

4 Benefícios da Teologia Sistemática!

09.09.2019
Do blog INSTITUTO DE TEOLOGIA LOGOS

4 Benefícios da Teologia Sistemática!

Antes de entender os reais benefícios da Teologia Sistemática que são essenciais para todo cristão, precisamos primeiro entender o que é.

A Teologia Sistemática se baseia nos resultados da Teologia Bíblica, que busca compreender o desdobramento do plano de Deus desde o Gênesis até o Apocalipse.

Começando com a Escritura como a Palavra de Deus escrita por autores humanos – nossa autoridade final para o que pensamos sobre Deus, nós mesmos e o mundo – a Teologia Bíblica procura “unir” todo o cânon de uma maneira que seja fiel à intenção de Deus.

A Teologia Sistemática então aplica as verdades adquiridas na Teologia Bíblica a todos os aspectos de nossas vidas. Isso leva à formulação doutrinal – em que devemos acreditar e como devemos viver – garantida pelo cânon e feita à luz da Teologia Histórica.

Deste modo, a Teologia Sistemática constrói uma visão de mundo bem pensada que permite à igreja corretamente “pensar os pensamentos de Deus depois dele” e colocar a verdade bíblica em oposição à visão de mundo. O objetivo da Teologia Sistemática é “levar cativo todo pensamento a Cristo” (2 Co 10: 1-5) para o nosso bem, para a vida e a saúde da igreja e, mais significativamente, para a glória de Deus.

Então, aqui estão quatro coisas muito importantes para o Cristão, mas que não podem ser feitas sem a Teologia Sistemática.

Benefício 1 – Conhecer Deus

A Teologia Sistemática é necessária para conhecer a Deus corretamente como o Deus trino da aliança do Criador (e nada é mais importante que isso!). É verdade que Deus se revelou na criação, e nós o conhecemos pelo que ele fez. Mas Deus não nos criou para conhecê-lo apenas apartir de um estudo sobre a criação. Ele nos falou em palavras através dos profetas e, finalmente, através de nosso Senhor Jesus e suas palavras inspiradas através de seus apóstolos.

Sendo assim, para conhecer verdadeiramente a Deus, devemos conhecer não apenas toda a Escritura, mas também como “unir” (por sistematização teológica) tudo o que a Escritura ensina.

Por exemplo, pense na doutrina da Trindade. Esta doutrina é fiel às Escrituras, mas é também o resultado de uma reflexão cuidadosa sobre tudo o que a Escritura ensina sobre a unidade de Deus como Deus e trindade como Pai, Filho e Espírito.

A Trindade não é encontrada em um verso ou capítulo, mas na totalidade das Escrituras. E a Teologia Sistemática é quem nos permite conhecer sobre Deus de forma correta.

Pense, por exemplo, no relacionamento divino de soberania e liberdade humana. É necessária uma reflexão teológica cuidadosa sobre o cânon inteiro, a fim de acertar essa verdade, que é muito importante em nossas vidas diárias.

Sem a Teologia (ou que seja, reflexão teológica), nossa compreensão de quem é Deus e até mesmo nossa confiança nele neste mundo caído será menor do que deveria ser.

Benefício 2 – Conhecer a Nós Mesmos

A Teologia Sistemática também é necessária para saber quem somos como portadores da imagem de Deus e o que Deus requer de seu povo.

A Teologia nos diz que a história da Bíblia é dividida nas categorias de criação, queda, redenção e nova criação.

Quando nos perguntamos quem somos, automaticamente, nos perguntamos qual o propósito de Deus em nós, como o pecado nos afetou e o que Cristo realizou para nossa redenção e glorificação final. Se não nos vemos assim, não conseguiremos entender uma cosmovisão verdadeiramente cristã.

Além disso, a Teologia é necessária para dar sentido ao que Deus requer de nós hoje, pois não podemos aplicar as Escrituras aleatoriamente em nossas vidas sem interpretá-las à luz da vida de Cristo.

Assim, devemos discernir o que se aplica a nós e o que não se aplica, apartir de uma reflexão teológica sobre todo o cânon bíblico, pois foi nas Escrituras que Deus revelou seu plano ao longo do tempo para nós.

Desta forma, a Teologia Sistemática deve ser entendida sob a ótica da Teologia Bíblica, pois precisamos compreender a Bíblia de forma organizada.

A Teologia Sistemática afeta nossas vidas ajudando-nos a aplicar corretamente a Escritura em nossa vida como o novo povo da aliança de Deus.

Benefício 3 – Ser a Igreja Verdadeira

A Teologia Sistemática também é necessária para cumprir nossa missão como igreja, proclamando o evangelho às nações (Mt 28: 18-20). Mas o que está envolvido nesta proclamação?

1. Proclamar de forma correta Jesus Cristo, como Senhor.

Afinal, quem é Jesus? No ensino das Escrituras e da igreja, ele é Deus, o Filho encarnado. Mas o que isso significa? Como entendemos o fato de que Jesus é o Filho da eternidade que é totalmente Deus e totalmente homem? A Teologia Sistemática é necessária para proclamar quem é Jesus como o único Senhor verdadeiro.

2. Proclamar a salvação em Jesus Cristo.

O que a cruz dele conseguiu? O que significa dizer que Jesus morreu “pelos nossos pecados” (1 Coríntios 15: 1-3)? A Teologia é necessária para proclamar Cristo corretamente às nações.

O ponto importante aqui é: para a igreja proclamar o evangelho cada cristão precisa atentar para a Teologia Sistemática.

Benefício 4 – Defender a Fé Cristã

Finalmente, a Teologia Sistemática é necessária para defender a fé uma vez entregue aos santos (Judas 3). Mas defender a fé pressupõe certo conteúdo para a fé – que está ligado à Teologia Sistemática. Além disso, pressupõe que conhecemos a verdade como uma cosmovisão inteira contra os erros do mundo.

A defesa da fé cristã, está ligada ao estudo e compreensão da Teologia Sistemática (Tito 1:9; 1 Pedro 3:15-16).

Todo mundo tem uma Teologia Sistemática, quer reconheçam ou não. E essa teologia afeta suas vidas para o bem ou para o mal.

O estudo da Teologia Sistemática é fundamental, pois nos permite viver fielmente diante de Deus e capacitados para proclamar a verdade do Evangelho.

quarta-feira, 8 de maio de 2019

"O que é a vontade de Deus?"

08.05.2019
Do blog GOT QUESTIONS


Resposta: Quando se fala da vontade de Deus, muitas pessoas veem três aspectos diferentes a seu respeito na Bíblia. O primeiro aspecto é conhecido como a vontade decretiva, soberana ou oculta de Deus. Esta é a "final" vontade de Deus. Esta faceta da vontade de Deus vem do reconhecimento da soberania de Deus e dos outros aspectos da Sua natureza. Esta expressão da vontade de Deus se concentra no fato de que Ele soberanamente ordena tudo o que chega a acontecer. Em outras palavras, não há nada que aconteça que seja fora da vontade soberana de Deus. Este aspecto da vontade de Deus é visto em versículos como Efésios 1:11, onde aprendemos que Deus é aquele "que faz todas as coisas segundo o propósito da sua vontade", e Jó 42:2: "Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado". Este ponto de vista da vontade de Deus é baseado no fato de que, porque Deus é soberano, sua vontade nunca pode ser frustrada. Nada acontece que esteja além de seu controle. 

Esta compreensão da Sua vontade soberana não implica que Deus faça tudo acontecer. Pelo contrário, ela reconhece que, por causa da Sua soberania, Ele deve pelo menos permitir que as coisas aconteçam. Este aspecto da vontade de Deus reconhece que, mesmo quando Deus permite passivamente que as coisas aconteçam, Ele tem que optar por permiti-las, uma vez que sempre tem o poder e o direito de intervir. Deus pode sempre optar por permitir ou interromper as ações e eventos deste mundo. Portanto, assim como Ele permite que as coisas aconteçam, elas fazem parte da Sua "vontade" neste sentido da palavra. 

Embora a vontade soberana de Deus seja muitas vezes escondida de nós até que chegue a acontecer, há um outro aspecto da Sua vontade que é claro para nós: Sua vontade perceptiva ou revelada. Como o nome indica, esta faceta da vontade de Deus significa que Deus escolheu revelar parte da Sua vontade na Bíblia. A vontade perceptiva de Deus é a Sua vontade declarada a respeito do que devamos ou não fazer. Por exemplo, por causa da vontade revelada de Deus, podemos saber que é a Sua vontade que não roubemos, que amemos nossos inimigos, que nos arrependamos de nossos pecados e que sejamos santos como Ele é santo. Esta expressão da vontade de Deus é revelada tanto em Sua Palavra quanto na nossa consciência, através da qual Deus escreveu Sua lei moral nos corações de todos os homens. As leis de Deus, quer encontradas na Escritura ou em nossos corações, são vinculativas para nós. Teremos que prestar contas por desobedê-las. 

Compreender esse aspecto da vontade de Deus reconhece que, embora tenhamos o poder e a capacidade para desobedecer os mandamentos de Deus, não temos o direito de fazê-lo. Portanto, não há desculpa para o nosso pecado e não podemos afirmar que ao escolher pecar estamos simplesmente cumprindo o decreto ou vontade soberana de Deus. Judas estava cumprindo a vontade soberana de Deus ao trair Cristo, assim como os romanos que O crucificaram estavam. Isso não justifica os seus pecados. Eles não eram menos perversos ou traiçoeiros, e tiveram que prestar contas pela sua rejeição de Cristo (Atos 4:27-28). Mesmo que em Sua soberana vontade Deus permita, ou permita que aconteça, o pecado, ainda teremos que prestar contas a Ele. 

O terceiro aspecto da vontade de Deus que vemos na Bíblia é a permissiva ou perfeita vontade de Deus. Esta faceta da vontade de Deus descreve a Sua atitude e define o que é agradável a Ele. Por exemplo, embora seja claro que Deus não tem prazer na morte do ímpio, é igualmente claro que ele permite ou decreta a sua morte. Esta expressão da vontade de Deus é revelada em muitos versículos da Bíblia que indicam o que alegra a Deus ou não. Por exemplo, em 1 Timóteo 2:4, vemos que Deus deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade, mas sabemos que a vontade soberana de Deus é que "Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu o ressuscitarei no último dia" (João 6:44). 

Se não tivermos cuidado, podemos facilmente ficar preocupados ou até mesmo obcecados em encontrar a "vontade" de Deus para as nossas vidas. No entanto, se a vontade que estivermos buscando for a Sua vontade secreta, oculta ou decretiva, estamos em uma busca tola. Deus não escolheu revelar esse aspecto de Sua vontade para nós. O que devemos procurar conhecer é a vontade perceptiva ou revelada de Deus. O verdadeiro sinal de espiritualidade é quando desejamos conhecer e viver segundo a vontade de Deus assim como revelada nas Escrituras, e ela pode ser resumida como "Sejam santos, porque eu sou santo" (1 Pedro 1:15-16). Nossa responsabilidade é obedecer a Sua vontade revelada e não especular sobre o que a Sua vontade oculta talvez seja. Embora devamos buscar ser "guiados pelo Espírito Santo", nunca devemos esquecer que o Espírito Santo está principalmente nos guiando à justiça e a nos conformarmos à imagem de Cristo para que a nossa vida glorifique a Deus. Deus nos chama a viver nossas vidas de toda palavra que proceda da Sua boca. 

Viver de acordo com a Sua vontade revelada deve ser o principal objetivo ou propósito de nossas vidas. Romanos 12:1-2 resume esta verdade, pois somos chamados a nos oferecer "em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Para conhecermos a vontade de Deus, devemos nos aprofundar na escrita Palavra de Deus, saturando as nossas mentes com ela e orando para que o Espírito Santo nos transforme através da renovação de nossas mentes, de modo que o resultado seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. 


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segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

O triste significado atual de “evangélico”

21.01.2019
Do portal evangélico CHAMADA
Por pastor Lothar Gassmann*

“Pois chegou a hora de começar o julgamento pela casa de Deus...” (1Pedro 4.17)

A imagem pode conter: multidão

“Evangélico” era a definição que identificava cristãos fiéis à Bíblia, que levavam a sério a Palavra de Deus no ensino e no viver, sem supressões ou acréscimos. Hoje, porém, o termo infelizmente se tornou inconsistente. Numa época em que seria necessária uma oposição especial ao espírito anticristão da época, muitos evangélicos estão em litígio recíproco, infiltrados, mundanizados, contemporizados, fracos na fé, desanimados e debilitados. As discussões, cisões e escândalos dos últimos tempos são provas suficientes. O único satisfeito com essa situação é o Diabo, ao qual resta “pouco tempo” (Apocalipse 12.12) e espera que o reinado do Anticristo se desenvolva possivelmente sem entraves. Aqui estão alguns exemplos dessa triste situação, que esperamos que seja revertida. Em muitos círculos e comunidades de cristãos encontramos:
  • a substituição de uma postura bíblica consistente por sistemas contrários à Bíblia e afirmações abertas ou adaptadas para, por exemplo, a relativização das doutrinas bíblicas da Criação, igreja e sobre o fim dos tempos;
  • a introdução de enganos do humanismo, feminismo, evolucionismo e outros “ismos”;
  • a relativização ou inobservância de padrões éticos bíblicos, referentes a, por exemplo, concubinato, divórcio com base em mera “desordem”; opiniões, moda e estilo musical mundano;
  • a falta de disciplina na igreja em caso de pecados crassos e falsas doutrinas que destroem a igreja;
  • a ascendência do “eu” (mesmo o “eu piedoso”), com seus “privilégios” em relação à majestade e santidade de Deus;
  • a substituição de verdadeiro discipulado bíblico de confissão de pecados, arrependimento e perdão por métodos de psicologia humanista;
  • a prática da “cultura do entretenimento” nas igrejas com shows, festas e jogos de diversão;
  • a mercantilização do evangelho por meio de eventos agressivos de divulgação de editoras, altos cachês para artistas, além de “pregações de arrecadação” desleais, manipuladas e incisivas;
  • a apresentação de um evangelho de “bem-estar” e de “prosperidade”;
  • a substituição do ensino bíblico por uma “cultura romântica” superficial;
  • o crescente prejuízo do teor bíblico e da profundidade doutrinária em favor de experiências e necessidades humanas em muitos novos hinos cristãos;
  • a crescente omissão com relação a temas bíblicos básicos como “pecado”, “arrependimento”, “cruz”, “seriedade do discipulado”, “inferno” e “perdição eterna”;
  • a antiga ênfase para o amor e “ternura” de Deus em relação à santidade e à seriedade de seu juízo;
  • a substituição do espírito bíblico de confissão e resistência por uma busca errônea de unidade e harmonia;
  • a total falta de ênfase da apologética bíblica (doutrina sobre identificação dos espíritos ou defesa da fé);
  • a crescente abertura para um ecumenismo de denominações (em parte também de religiões), existente inclusive entre alguns líderes evangélicos;
  • a ridicularização de irmãos que desejam se manter firmes aos claros padrões da Escritura Sagrada, rotulando-os de “limitados”, “legalistas” e “antiquados”.
Certamente isso – graças a Deus – não acontece em todas as igrejas “evangélicas”. No entanto, a pergunta deve ser feita: será que os cristãos que “valorizam” uma vida cristã tão pobre e superficial estão aptos a enfrentar o Anticristo e os seus precursores? Temo que não, e por isso mencionarei no próximo texto alguns critérios para uma vida cristã resiliente e preparada para o fim dos tempos.
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*Lothar Gassmann nasceu em 1958 na cidade alemã de Pforzheim. É pregador, professor, evangelista e publicista. Escreveu numerosos livros, artigos e canções na área teológica. Desde 2009, é colaborador do Serviço das Igrejas Cristãs (CGD, na sigla original) e editor da revista trimestral Der schmale Weg [O Caminho Estreito]. Completou seu doutorado em teologia em 1992, na Universidade de Tubinga, na Alemanha.
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Fonte:https://www.chamada.com.br/meditacoes/somente_jesus_cristo/triste_significado_de_evangelico.html

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

DOUTRINA DA SALVAÇÃO:Qual é a diferença entre Calvinismo e Arminianismo? Qual está certo?

14.01.2019
Do blog RESPOSTAS BÍBLICAS

O Calvinismo e o Arminianismo são duas correntes de pensamento dentro do Cristianismo que tentam explicar a relação entre a salvação, a soberania de Deus e o poder de escolha do homem. O Calvinismo se concentra mais na soberania de Deus e o Arminianismo foca mais no livre-arbítrio. A Bíblia fala sobre as duas coisas.

A origem do debate

O Calvinismo e o Arminianismo surgiram na mesma época. O Calvinismo é baseado nas ideias de um homem chamado João Calvino e o Arminianismo é baseado nos pensamentos de Jacó Armínio. Os seguidores desses dois homens entraram (e ainda entram) em conflito por causa das diferenças entre suas posições.

Quando o Calvinismo se estava tornando popular, os seguidores do Arminianismo escreveram sobre alguns pontos em que discordavam dos calvinistas. Estes, por sua vez, reafirmaram sua posição, em resposta. Começou assim um grande debate que tem durado alguns séculos.

Quais são as diferenças entre o Calvinismo e o Arminianismo?

A diferença principal entre o Calvinismo e o Arminianismo é sobre como a salvação funciona. O Calvinismo diz que nós não temos voto na matéria; o Arminianismo diz que podemos escolher.

O Calvinismo ensina que Deus é soberano sobre todas as coisas. Por isso, Ele escolhe quem Ele quer salvar (Efésios 1:4-6). Ninguém consegue se salvar por sua própria vontade, porque todos estamos presos no pecado. Mas Deus dá fé a alguns para que sejam salvos. Ninguém a quem Deus escolheu consegue resistir à salvação; todos serão obrigatoriamente salvos.

O Arminianismo aceita a soberania de Deus e o fato que ninguém consegue se salvar por esforço próprio. Deus nos oferece a salvação de graça mas também dá uma escolha a cada pessoa (Apocalipse 3:20). Ninguém é obrigado a crer e ser salvo.

Outra diferença é sobre quem Jesus veio salvar. O Calvinismo ensina que Jesus morreu apenas para salvar os eleitos, que Deus escolheu para terem fé. O Arminianismo ensina que Jesus morreu por todas as pessoas mas apenas quem crer será salvo.


Atenção: A maioria dos calvinistas não acredita que somos “fantoches” de Deus. Eles aceitam que temos poder para fazer escolhas mas não em relação à salvação. A maioria dos seguidores do Arminianismo também não acredita que somos salvos por obras ou mérito. Eles aceitam que a salvação vem toda de Deus; apenas temos o poder para rejeitar essa salvação.

Entre os calvinistas os defensores do Arminianismo também há debate sobre se é possível que um crente perca a salvação. O Calvinismo diz que é impossível; o Arminianismo diz que talvez seja possível mas não há certezas.

Veja também: o que é Arminianismo?

Qual está certo?

Não há uma resposta clara para essa pergunta. A Bíblia diz que Deus é soberano sobre todas as coisas mas que nós também temos liberdade para fazer escolhas. Nada acontece sem a permissão de Deus mas as pessoas também fazem coisas que Deus não quer.

A questão da salvação é parecida com a questão da galinha e do ovo. Qual veio primeiro? A vontade de Deus ou a fé? A Bíblia não responde! Deus não está limitado às regras do tempo, a antes e depois. Ele é eterno e pode andar para trás, para frente e em qualquer direção no tempo. Será que faz sentido tentar explicar a ação de Deus em termos temporais?

A Bíblia diz que Deus está no controle de tudo. Mas, em Sua soberania, Ele nos permite tomar escolhas. Somos advertidos a não rejeitar a salvação que Deus nos oferece mas também somos assegurados que Deus nos vai guardar na fé (Hebreus 3:12; João 10:28).

Em outras coisas, é impossível declarar que um dos lados está certo, porque a Bíblia não esclarece. Por exemplo, João 3:16 pode ser usado para provar que Jesus só morreu pelos eleitos que crêem ou que Jesus morreu por todos mas apenas os que crêem são salvos. O versículo apenas diz que os que crêem em Jesus serão salvos.

Infelizmente, muitas vezes acontece que uma pessoa que parece ter fé abandona Jesus. Segundo o Calvinismo, essa pessoa nunca teve fé verdadeira, por isso não era mesmo salva. De acordo com o Arminianismo, isso talvez poderia ser uma prova que é possível perder a salvação, se uma pessoa realmente quer rejeitar Jesus.

A Bíblia diz que algumas pessoas provam de Jesus mas depois o rejeitam (Hebreus 6:4-6). Ela não diz se essas pessoas eram salvas ou não. No fim, o que realmente conta é a eternidade.
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Fonte:https://www.respostas.com.br/calvinismo-e-arminianismo-diferencas/

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Benny Hinn confessa que foi “longe demais” com pregação da teologia da prosperidade: “Não é a Bíblia”

10.01.2019
Do portal  GOSPEL MAIS, 26.02.18


A morte do veterano evangelista Billy Graham parece ter gerado uma necessidade de reflexão por parte do polêmico televangelista Benny Hinn, que gravou um vídeo fazendo um autoexame sobre todos os anos em que se dedicou a pregar a teologia da prosperidade.
Benny Hinn confessou que se deixou levar e errou ao enfatizar os bens materiais em suas pregações: “Nós somos criticados por pregar a prosperidade. Bem, está na Bíblia, mas acho que alguns chegaram ao extremo com isso, infelizmente, e não é a Palavra de Deus o que é ensinado, e acho que eu sou tão culpado quanto os outros. Às vezes, você vai um pouco mais longe do que você realmente precisa ir e então Deus o traz de volta à normalidade e à realidade “, disse Hinn, 65 anos.


A reflexão foi compartilhada com o público através de uma live no Facebook, enquanto Hinn conversava com seus seguidores a respeito do legado de Billy Graham, de acordo com informações do portal The Christian Post.
O pregador da teologia da prosperidade afirmou que, conforme envelheceu, passou a compreender a Bíblia de forma mais ampla e profunda, e percebeu que algumas das coisas que ele aprendeu com os pregadores que ouvia quando era mais novo não são bíblicas e a interpretação popular do teologia da prosperidade – que prega a conquista de bens materiais e saúde através do pagamento de dízimos e ofertas – é um desses erros.
“Quanto mais você conhece a Bíblia, mais você se torna biblicamente baseado e mais equilibrado em suas opiniões e seus pensamentos porque somos influenciados. Quando eu era mais novo, fui influenciado pelos pregadores que ensinavam o que ensinavam. Mas, enquanto envelheci, penso: espere um minuto, você sabe que isso não se encaixa totalmente com a Bíblia e não se encaixa na realidade”, afirmou Hinn.
Mais à frente, Benny Hinn ponderou que há na Bíblia passagens sobre prosperidade, mas não da forma como ele mesmo pregou ao longo de décadas. “O profeta Elias tinha um carro? Não. Nem sequer tinha uma bicicleta. Ele não passou necessidade […] Jesus dirigiu um carro ou vivia em uma mansão? Não. [Também] não careceu. E os apóstolos? Nenhum deles sofreu carência”, disse Hinn. “Hoje, a ideia é abundância e casas palacianas e carros e contas bancárias. O foco está errado. Está muito errado”, acrescentou.
Ele disse que apesar de ter sido acusado de viver nababescamente e pilotar jatos particulares no passado, mas não é assim que ele vive atualmente: “Eu quero dizer, me perdoe. As pessoas me acusaram de coisas que nem sequer são reais. Um cara escreveu um comentário: ‘Ah ele vale 40 milhões’. Ah, como eu gostaria. Eu daria tudo ao Reino diante de Deus Todo-Poderoso”, afirmou.
“Bem, ele voa em jatos particulares”, disse Benny Hinn, repetindo críticas feitas a ele. “Não, eu não voo. Eu não voei em aviões particulares nos queridos anos [a serviço] de Deus. Eu vôo [em aviões] comerciais como qualquer outra pessoa”, defendeu-se.
“Nós, infelizmente, cometemos o erro de pensar que isso é o que Deus quer e Deus diz: ‘Não, isso não é o que eu quero’. É hora de viver biblicamente. Você sabe que tudo se resume a uma coisa. Nós amamos Jesus, sim ou não? Se amarmos Jesus, é tudo sobre Jesus. Se não amamos a Jesus, trata-se de outras coisas”, salientou.
Hinn foi um dos seis televangelistas que foram investigados pelo Senado dos EUA em 2007, durante um inquérito que levantou questões sobre o uso pessoal de aviões de propriedade da igreja, casas de luxo e cartões de crédito por pastores e suas famílias. Os parlamentares expressaram preocupação com a falta de fiscalização das finanças pelos conselhos das igrejas e muitas vezes repleto de parentes e amigos dos televangelistas.
Ao longo das investigações, não se conseguiu provas definitivas de irregularidades. Os ministérios de Benny Hinn e Joyce Meyer foram os únicos dois ministérios que colaboraram plenamente com a investigação e até implementaram reformas financeiras, segundo informações do portal Urban Christian News.
Hinn, que nasceu em uma família cristã em Israel, tem sido repetidamente acusado de ser uma fraude e criticado por ter vivido de forma extravagante durante sua longa liderança de um ministério que arrecadou, por muito tempo, mais de US$ 100 milhões anualmente.
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Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/benny-hinn-longe-demais-teologia-da-prosperidade-95537.html

Joyce Meyer admite excessos em pregações da teologia da prosperidade: “Não está certo”

10.01.2019
Do portal GOSPEL MAIS 


A teologia da prosperidade é uma corrente de interpretação e pregação que incita fiéis a crerem que as posses materiais são um sinal de que sua vida está agradando a Deus. E uma das pregadoras dessa vertente acaba de pular do barco: Joyce Meyer.
Em um sermão pregado recentemente para uma enorme plateia, Joyce Meyer afirmou que fez uma avaliação de sua jornada como pregadora e concluiu que as ideias que ela compartilhou ao longo dos anos haviam crescido em “desequilíbrio” com os princípios do Evangelho.
A pastora afirmou que a Bíblia é enfática ao garantir que, nessa vida, o fiel enfrentará problemas, independentemente do quanto ele tenha fé. Joyce Meyer ressaltou ainda que não é bíblico acreditar pura e simplesmente que a vida será bem sucedida materialmente só porque se deseja isso.
No sermão, Joyce Meyer faz uma reflexão sobre a carta do apóstolo Paulo aos Gálatas, e diz que o cristão deve aprender a “viver pela fé” da mesma forma como, pela fé, confia que a Salvação “vem pela graça, não por obras”.
“No movimento Palavra e Fé, nos anos 60 e 70, havia muito ensino sobre prosperidade […] Eu agradeço a Deus por isso. Deus tocou a minha vida naquela época de uma forma poderosa porque eu sabia que fui salva pela graça, mas eu não sabia nada sobre usar a minha fé para outra coisa senão a Salvação. A fé é algo que Deus lhe dá que você precisa usar e liberar em sua vida. É uma força poderosa, mas não é apenas automática. Você coloca sua confiança em Deus. Você coloca sua fé nele”, contextualizou a pastora.
Mais à frente, ela admite que suas pregações se excederam: “Fico feliz pelo que aprendi sobre prosperidade, mas ficou desequilibrada. Fico feliz pelo que aprendi sobre a fé, mas ficou desequilibrada. Então toda vez que alguém teve um problema em sua vida, era porque ele ‘não teve fé suficiente’… se você ficou doente, você ‘não teve fé o suficiente’; se seu filho morreu, você ‘não teve fé suficiente’. Bem, isso não está certo. Não há lugar algum na Bíblia que promete que nunca teremos nenhum problema. Não importa quanta fé você tenha. Você não vai evitar nunca ter problemas em sua vida”, enfatizou.
“Jesus disse que no mundo teríamos aflições”, concluiu a pastora, repetindo uma autocrítica feita também por outro televangelista famoso, Benny Hinn, que admitiu ter ido “longe demais” em suas pregações sobre prosperidade e que isso não é o que a Bíblia ensina.
Confira a íntegra do sermão (em inglês) no vídeo abaixo:
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Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/joyce-meyer-admite-teologia-da-prosperidade-nao-certo-106294.html

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

O que a Bíblia diz sobre escravidão?

09.11.2018
A escravidão não faz parte do plano de Deus. Cada pessoa é criada à imagem e semelhança de Deus e deve ser tratada com amor e respeito. Mas a Bíblia também reconhece que a escravidão existe e defende a dignidade dos escravos.
Quem ama a Deus deve lutar contra a opressão (Isaías 58:6). Diante de Deus todos somos iguais. Uma pessoa não é um objeto que pode ser vendido e abusado. A Bíblia nos ajuda a ver os outros como nossos irmãos. Quando isso acontece, a resposta natural é libertar da escravidão.
Paulo escreveu para Filemom em favor do escravo Onésimo. Paulo explicou que, em Jesus, Onésimo era irmão de Filemom e deveria ser tratado como tal. Paulo recomendou libertar Onésimo e mandou Filemom tratá-lo como se fosse o próprio apóstolo Paulo! - Filemom 1:15-17
A escravidão era parte da realidade do tempo de Jesus. Os apóstolos exortaram os escravos serem exemplos de trabalho e dedicação mas também avisaram os senhores a tratar os escravos com respeito e dignidade. Quem pudesse era encorajado a conseguir sua liberdade (1 Coríntios 7:21-23).
Ao longo dos séculos, a Bíblia tem sido usada tanto para defender como para abolir a escravatura. A carta a Filemom inspirou muitos senhores cristãos a libertar seus escravos. Muitos escravos encontraram esperança nas palavras da Bíblia.

Leis sobre escravidão no Velho Testamento

Deus permitiu a escravidão em algumas situações em Israel. Em outros povos, escravos não tinham nenhuma proteção. Mas os escravos em Israel tinham direitos e deveriam ser tratados com dignidade. As leis sobre escravos em Israel eram radicais e progressistas:
  • Um escravo deveria ser libertado no sétimo ano de escravidão; só seria escravo a vida inteira quem escolhesse ser – Êxodo 21:2
  • Quando fosse libertado, o dono do escravo deveria lhe dar sustento para o ajudar a começar a viver em liberdade – Deuteronômio 15:12-14
  • Escravos tinham direito a folga no sábado e nas festas religiosas, assim como pessoas livres
  • Quem causasse danos físicos tinha de libertar seu escravo em compensação; se um senhor matasse seu escravo, seria punido – Êxodo 21:26-27
  • Escravas não poderiam ser usadas como prostitutas e uma escrava que se tornasse esposa tinha direito de proteção a vida toda
  • Raptar alguém para vender como escravo era punido com morte; essa lei destruía o negócio do tráfico humano – Êxodo 21:16
  • Um escravo poderia ser resgatado por um parente; em algumas situações o próprio escravo conseguia pagar seu resgate
  • Se um escravo fugisse, não deveria ser entregue ao seu senhor contra sua vontade nem receberia punição – Deuteronômio 23:15-16
  • Escravos de outros povos não tinham o direito de ser libertados no sétimo ano mas tinham todos os outros direitos
A escravatura não era um grande negócio em Israel. Um escravo podia até ter uma vida melhor que uma pessoa livre. Alguns escravos de confiança eram adotados e recebiam herança (1 Crônicas 2:34-35). As únicas situações em que alguém poderia se tornar um escravo eram:
  • Por dívida – se alguém não conseguisse pagar, poderia vender seu trabalho, se tornando escravo de outra pessoa até quitar a dívida
  • Por pobreza – quem não conseguia se sustentar poderia se vender como escravo; o senhor tinha o dever de garantir suas necessidades básicas
  • Por nascimento – o filho de um escravo era escravo (mas todos os escravos acabavam por ser libertos depois de alguns anos)
  • Como prisioneiro de guerra – pessoas capturadas poderiam ser escravizadas (mas com todos os direitos listados acima)
O objetivo dessas regras era garantir que todos tivessem sustento e segurança, mesmo em tempos de pobreza. Quase todos os escravos teriam a oportunidade de alcançar a liberdade. Infelizmente, o povo hebreu não obedeceu sempre a essas regras e muitos abusos aconteceram, contra a vontade de Deus (Jeremias 34:17).
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Fonte:https://www.respostas.com.br/o-que-a-biblia-diz-sobre-escravidao/

Maria teve outros filhos além de Jesus?

09.11.2018
Do portal RESPOSTAS BÍBLICAS
Sim, Maria muito provavelmente teve outros filhos além de Jesus. A evidência da Bíblia sugere fortemente que Maria teve outros filhos. A Bíblia diz que Jesus tinha quatro irmãos (Tiago, José, Judas e Simão) e pelo menos duas irmãs (Marcos 6:3). Maria era virgem quando Jesus nasceu mas nada na Bíblia indica que ela se manteve virgem depois disso.

Irmãos ou primos?

A Bíblia diz que Jesus tinha irmãos, não primos. Na língua hebraica não se fazia distinção entre irmão e primo mas o Novo Testamento foi escrito em grego, que tem uma palavra para “irmão” e outra distinta para “primo”. Os escritores do Novo Testamento usaram a palavra “irmão” (adelfos).
Alguns argumentam que o Novo Testamento foi escrito por judeus e para judeus e por isso usaram a palavra grega para “irmão” no sentido hebraico de parente. Mas Lucas era gentio e estava escrevendo para gentios e ele usou a palavra irmão (Lucas 8:19-20). Lucas foi muito cuidadoso na sua escrita e teria usado a palavra “primo” se não fossem seus irmãos.

Filhos de Maria?

A Bíblia não diz que os irmãos de Jesus eram filhos de Maria. Mas também não diz que eram filhos de José. Por outro lado, os irmãos de Jesus são mencionados quase sempre com a mãe de Jesus (Mateus 12:46). Claramente eram muito ligados a Maria. E, embora possa ter outros significados, a palavra “adelfos” significa literalmente “saídos do mesmo útero”. Não está explícito que eram filhos de Maria mas está implícito.
Um argumento um pouco confuso sugere que os irmãos de Jesus eram na verdade seus discípulos. Jesus tinha discípulos com o mesmo nome que seus irmãos mas, tal como acontece hoje, esses nomes eram muito comuns. Toda a gente se chamava Tiago, José, Judas, Simão e até Jesus! Só entre os Doze Apóstolos havia dois homens chamados Simão e dois chamados Judas. E os irmãos de Jesus não eram seus discípulos; eles pensavam que ele estava louco (Marcos 3:21João 7:3-5).

Maria, sempre virgem?

Nada na Bíblia sugere que Maria ficou sempre virgem nem que precisava manter-se virgem depois do nascimento de Jesus. Isso vem de duas ideias erradas:
  1. Sexo é pecado
  2. Maria nunca pecou
Na verdade a Bíblia ensina que todos pecaram (Romanos 3:23). Maria não é contada como exceção. Só Jesus nunca pecou. Tal como Jesus esteve dentro de Maria, pecadora como nós, Ele habita também dentro de cada pecador que se arrepende.
O sexo (dentro do casamento) não é pecado. O primeiro mandamento que Deus deu à humanidade foi para se multiplicar (Gênesis 1:28). Jesus nasceu de uma virgem para confirmar Sua natureza divina. Nada indica que depois disso Maria e José não tiveram um casamento normal e aprovado por Deus, produzindo filhos.
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Fonte:https://www.respostas.com.br/maria-teve-outros-filhos-alem-de-jesus/