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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

O que a Bíblia diz sobre escravidão?

09.11.2018
A escravidão não faz parte do plano de Deus. Cada pessoa é criada à imagem e semelhança de Deus e deve ser tratada com amor e respeito. Mas a Bíblia também reconhece que a escravidão existe e defende a dignidade dos escravos.
Quem ama a Deus deve lutar contra a opressão (Isaías 58:6). Diante de Deus todos somos iguais. Uma pessoa não é um objeto que pode ser vendido e abusado. A Bíblia nos ajuda a ver os outros como nossos irmãos. Quando isso acontece, a resposta natural é libertar da escravidão.
Paulo escreveu para Filemom em favor do escravo Onésimo. Paulo explicou que, em Jesus, Onésimo era irmão de Filemom e deveria ser tratado como tal. Paulo recomendou libertar Onésimo e mandou Filemom tratá-lo como se fosse o próprio apóstolo Paulo! - Filemom 1:15-17
A escravidão era parte da realidade do tempo de Jesus. Os apóstolos exortaram os escravos serem exemplos de trabalho e dedicação mas também avisaram os senhores a tratar os escravos com respeito e dignidade. Quem pudesse era encorajado a conseguir sua liberdade (1 Coríntios 7:21-23).
Ao longo dos séculos, a Bíblia tem sido usada tanto para defender como para abolir a escravatura. A carta a Filemom inspirou muitos senhores cristãos a libertar seus escravos. Muitos escravos encontraram esperança nas palavras da Bíblia.

Leis sobre escravidão no Velho Testamento

Deus permitiu a escravidão em algumas situações em Israel. Em outros povos, escravos não tinham nenhuma proteção. Mas os escravos em Israel tinham direitos e deveriam ser tratados com dignidade. As leis sobre escravos em Israel eram radicais e progressistas:
  • Um escravo deveria ser libertado no sétimo ano de escravidão; só seria escravo a vida inteira quem escolhesse ser – Êxodo 21:2
  • Quando fosse libertado, o dono do escravo deveria lhe dar sustento para o ajudar a começar a viver em liberdade – Deuteronômio 15:12-14
  • Escravos tinham direito a folga no sábado e nas festas religiosas, assim como pessoas livres
  • Quem causasse danos físicos tinha de libertar seu escravo em compensação; se um senhor matasse seu escravo, seria punido – Êxodo 21:26-27
  • Escravas não poderiam ser usadas como prostitutas e uma escrava que se tornasse esposa tinha direito de proteção a vida toda
  • Raptar alguém para vender como escravo era punido com morte; essa lei destruía o negócio do tráfico humano – Êxodo 21:16
  • Um escravo poderia ser resgatado por um parente; em algumas situações o próprio escravo conseguia pagar seu resgate
  • Se um escravo fugisse, não deveria ser entregue ao seu senhor contra sua vontade nem receberia punição – Deuteronômio 23:15-16
  • Escravos de outros povos não tinham o direito de ser libertados no sétimo ano mas tinham todos os outros direitos
A escravatura não era um grande negócio em Israel. Um escravo podia até ter uma vida melhor que uma pessoa livre. Alguns escravos de confiança eram adotados e recebiam herança (1 Crônicas 2:34-35). As únicas situações em que alguém poderia se tornar um escravo eram:
  • Por dívida – se alguém não conseguisse pagar, poderia vender seu trabalho, se tornando escravo de outra pessoa até quitar a dívida
  • Por pobreza – quem não conseguia se sustentar poderia se vender como escravo; o senhor tinha o dever de garantir suas necessidades básicas
  • Por nascimento – o filho de um escravo era escravo (mas todos os escravos acabavam por ser libertos depois de alguns anos)
  • Como prisioneiro de guerra – pessoas capturadas poderiam ser escravizadas (mas com todos os direitos listados acima)
O objetivo dessas regras era garantir que todos tivessem sustento e segurança, mesmo em tempos de pobreza. Quase todos os escravos teriam a oportunidade de alcançar a liberdade. Infelizmente, o povo hebreu não obedeceu sempre a essas regras e muitos abusos aconteceram, contra a vontade de Deus (Jeremias 34:17).
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Fonte:https://www.respostas.com.br/o-que-a-biblia-diz-sobre-escravidao/

sábado, 9 de novembro de 2013

Suportando os fracos x a liberdade e o amor .

09.11.2013
Do portal GOSPEL PRIME
ESTUDOS
Por Robson Santos*

Romanos 14, 15

OBJETIVO

Refletir sobre a maturidade cristã e como deve ser o proceder do cristão para com o próximo, despertar a busca pelo crescimento espiritual.

 IDEIA CENTRAL DO TEXTO

 Tolerar os fracos na fé, através da lei do amor e exemplo deixado por Cristo de abnegação.

INTRODUÇÃO

Na igreja há pessoas de todos os tipos os mais fortes, fracos, maduros, imaturos, convertidos, convencidos, carnais, espirituais, enfermos e etc. É imprescindível rever o trato entre irmãos em Cristo. Paulo faz um paralelo, orientando a convivência entre judeu e gentio.

CARACTERÍSTICAS DOS CRENTES FORTES:

Suportam as dificuldades e sofrem por amor á Cristo (Rm 8.33-39; 2 Tm 2.3);
Suportam as fraquezas dos fracos (Rm 15.1);
Aceitam os outros como são, todos somos iguais (Rm 15.5-7);
Evitam colocar tropeços a alguém (Rm 14.13; 1 Co 8.9-13);
Não buscam o seu próprio interesse (1 Co 10.24; Rm 15.2);
Sabem viver em qualquer situação (Fp 4.12,13);

CARACTERÍSTICAS DOS CRENTES FRACOS:

Escandalizam-se por simples coisas (1 Co 8.10.11);
Não se alimentam de alimentos fortes (1 Co 3.2);
Faz diferença entre dias e alimentos (Rm 14.2,5);

A LIBERDADE E O AMOR

A liberdade cristã está em poder escolher o certo (1 Co 6.12);
A liberdade cristã não dar direito de ferir ao próximo (1 Co 8.13; Gl 5.13-15);
Cristo nos deu o amor exemplo de suportar a fraqueza dos outros (Rm 15.7-9).
As coisas terrenas não podem sobrepor à salvação do próximo (Rm 14.14-16).
Não julga o próximo, antes buscar o crescimento espiritual (Rm 14.10; 2 Pe 1.5-8; Hb 5.11-14; Ef 4.11-16).

CONCLUSÃO

A igreja na face desta terra enfrentará problemas de ordem interna, portanto é imprescindível o saber viver em comunhão, até que sejamos arrebatados e transformados completamente.

*Robson Santos Mineiro, formado em Bacharel em Teologia pelo IDBES. Pesquisador da área educacional, teológica, liderança e familiar. Superintendente da EBD de Bela Vista 2007-2012. Atualmente Pastoreando a Igreja AD em Colina, ministro aula teológica há mais de nove anos
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