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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Os filhos de um presbítero devem ser crentes?

29.09.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 22.09.16
Por Justin Taylor *

os-filhos-de-um-presbitero

E que governe bem a própria casa,
criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito
(pois, se alguém não sabe governar a própria casa,
como cuidará da igreja de Deus?)”
– 1Timóteo 3.4-5


“Alguém que seja irrepreensível,
marido de uma só mulher,
que tenha filhos crentes que não são acusados de dissolução,
nem são insubordinados.”
– Tito 1.6

Pode um homem que tem filhos descrentes ser apontado ou continuar como um presbítero? 1Timóteo 3.4-5 e Tito 1.6 evocam essa pergunta.
Há duas interpretações primárias. Douglas Wilson resume a primeira visão de forma bastante sucinta: “Se os filhos de um homem se afastarem da fé (quer doutrinariamente ou moralmente), ele está, nesse ponto, desqualificado do ministério formal da igreja”#1. Alexander Strauch sugere a segunda opção de interpretação: “O contraste que é feito não é entre filhos descrentes e crentes, mas entre filhos respeitosos e obedientes com filhos sem controle e desobedientes à lei”. O que deve ser destacado, Strauch sugere é “ o comportamento dos filhos, não seu estado eterno”#2.
Uma liderança fiel na igreja e em casa
A lógica básica de Paulo, especialmente em 1Timóteo 3, é bastante clara. A pergunta retórica na segunda metade do versículo 5 (“pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?) logicamente fundamenta sua insistência em uma casa ordenada no verso 4 (“que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito”). Por que “a casa de um crente deve ser como uma pequena igreja”#3, o resultado é que “aquele que não obtém dos seus filhos qualquer reverência ou sujeição… dificilmente estará apto para conter as pessoas pelo controle da disciplina”#4.  Isso significa que a forma como um presbítero ou presbítero em potencial administra e ordena sua casa são da máxima importância em determinar sua qualificação para o ofício. John Stott cuidadosamente resume o assunto: “O pastor casado é chamado para liderar em duas famílias, a sua e a de Deus, e a primeira deve ser o treinamento para a segunda”#5 (cf. Mateus 25.14-30 – aquele que é fiel no pouco será fiel no muito#6). A análise acima é um pouco controversa entre os exegetas. Desentendimentos surgem, entretanto, quando sondamos mais profundamente a natureza dessa casa bem ordenada.
Os filhos de um presbítero devem ser crentes?
A questão mais controversa em volta desses versos é se Paulo está dizendo que os filhos de um presbítero têm que ser crentes, ou se eles somente devem ser fiéis, submissos e obedientes.
O termo pistas pode significar “crente” ou “fiel” nas Epístolas Pastorais (nas duas vezes com um substantivo, cf. 1Timóteo 6.2; 2Timóteo 2.2). Portanto, somente estudos linguísticos não podem resolver a questão.
Entretanto, quero sugerir que a resolução para essa questão pode ser encontrada em comparação com o paralelo ente Tito 1.6 e 1Timóteo 3.4. Podemos estar razoavelmente certos que tekna echonta en hupotagç (“criando filhos sob controle/submissão/obediência”; 1Timóteo 3.4) é praticamente sinônimo de tekna echôn pista (“criar filhos fiéis/crentes”; Tito 1.6)#7. Em outras palavras, ter filhos pista significa ter filhosem hupotagç. Isso significaria que a parte final de Tito 1.6 (“que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados”) é a descrição do que pista significa.
Com isso em mente, aqui vão cinco razões a mais que me inclinam a acreditar que Paulo esteja se referindo à submissão e obediência do filho de um presbítero, e não à sua salvação.
Primeiro, a questão fundamental em 1Timóteo 3.5 conecta explicitamente as qualificações do presbítero com as suas habilidades administrativas no verso 4. De forma geral, um comportamento obediente não requer intervenção miraculosa; até mesmo um bom técnico de laboratório pode fazer um rato seguir um determinado caminho se planejamento suficiente e premeditação forem investidos. Enquanto uma casa piedosa geralmente contribui para que haja crença, ela não a produz. Se insistirmos que a salvação de uma criança está fundamentalmente conectada com habilidade administrativa do seu pai, temos inadvertidamente corroborado para um papel não-bíblico para a ação humana. Isso é claramente o caso de uma aplicação feita por Stott: “Uma extensão do mesmo princípio pode ser que seja menos esperado que presbíteros-bispos ganhem estranhos para Cristo, se tiverem falhado em ganhar aqueles que estão mais expostos à sua influência, seus próprios filhos”#8. O isso poderia significar? Se você é um bom administrador em casa, então podemos esperar que descrentes venham a Cristo através do seu ministério?
Segundo, até mesmo os melhores administradores pastorais possuem descrentes dentro de suas igrejas ou debaixo da sua esfera de influência (cf. Gálatas 1.6). A consequência lógica disso significaria que alguém pode administrar bem uma grande casa (sua igreja), mesmo que nem todos sejam crentes. Se é assim, então parece que alguém pode administrar bem a casa menor (sua família), mesmo que nem todos sejam crentes.
Terceiro, insistir que ter filhos crentes é um pré-requisito para o presbitério leva a algumas questões desconfortáveis. O que faríamos com um presbítero que tem vários filhos – mas um que não é crente? Se a maioria dos seus filhos são crentes, ele não é um bom administrador da sua casa? Ou, a criança descrente põe em cheque sua habilidade administrativa no geral? Se é assim, então por que qualquer um dos seus filhos se tornou crente? Wilson escreve: “… um homem pode decidir (e penso que deveria decidir) retroceder se um dos seus seis filhos negar a fé. Mas se outro pastor em seu presbitério, na mesma situação, não decidir fazê-lo e seus outros cinco filhos são virtuosos, somente um comportamento estranho expressaria sua divergência através de uma grande luta de uma igreja”#9. Ainda assim, parece ser inconsistente; se Paulo verdadeiramente ensinar que filhos descrentes automaticamente desqualificam um homem para o presbitério, então a pureza do corpo de presbíteros é digna de ser discutida.
Quarto, todos os requerimentos para o presbitério que são listados nessa passagem (ser casado uma vez, ser temperante, sensato, respeitável, hospitaleiro, bom professor, não dado ao vinho, não amante do dinheiro e não neófito) são ações de responsabilidade pessoal. Deveríamos esperar que o requerimento no que diz respeito aos seus filhos esteja na mesma categoria. Requerer que os filhos do presbítero tenham fé genuína é requerer responsabilidade pessoal pela salvação de outro, algo que não vejo ser ensinado nas Escrituras.
Conclusão
Acredito, portanto, que 1Timóteo 3 e Tito 1 estão se referindo à submissão geral e ao comportamento dos filhos do presbítero. Deus designou o universo de tal forma que o papel disciplinador, modelador, autoritativo e de líder-servo dos pais geralmente tenha um profundo impacto sobre o comportamento dos filhos. Paulo não fala como isso se manifesta em cada caso, nem fala todas as especificidades do que desqualificaria um presbítero. O caso geral, entretanto, é claro:
O que não deve ser característica dos filhos de um presbítero é imoralidade e rebeldia indisciplinada, se a criança ainda está em casa e debaixo de sua autoridade#10. Paulo não está pedindo nada mais do presbítero e de seus filhos do que é esperado de todo pai cristão e seus filhos. Entretanto, somente se um homem que exercita tal controle apropriado sobre seus filhos pode ser um presbítero#11.
Que Deus possa dar aos pastores e aos presbíteros de nossas igrejas graça e sabedoria na liderança fiel das suas igrejas e suas casas#12.
Clique aqui para “Descrença na prática dos filhos de um presbítero”, uma entrevista com o diretor executivo do 9 Marcas, Matt Schmucker.
#1 Douglas Wilson, “The Pastor’s Kid” in Credenda/Agenda, vol. 2, no. 3.
#2 Alexander Strauch, Biblical Eldership: An Urgent Call to Restore Biblical Church Leadership, revised & expanded (Littleton, Col.: Lewis & Roth Publishers, 1995), 229.
#3 John Calvin, Commentaries on the Epistles to Timothy, Titus, and Philemon, translated from Latin (Grand Rapids: Eerdmans, 1948), 83 n. 1.
#4 Ibid., 293.
#5 John Stott, Guard the Truth: The Message of 1 Timothy and Titus, The Bible Speaks Today (Downer’s Grove, Ill.: InterVarsity Press, 1996), 98.
#6 William D. Mounce, Pastoral Epistles, WCB (Dallas: Word, 2000), 180.
#7 As Andreas Kostenberger comenta, “No contexto mais amplo do ensino bíblico das Epístolas Pastorais, não seria comum se o autor tivesse dois padrões distintos, um mais brando em 1Timóteo 3.4 (obediente) e um mais rigoroso em Tito 1.6 (crente). Isso gera a pressuposição de ler pistos em Tito 1.6 (crente) de forma conveniente no sentido de “fiel” ou “obediente” para continuar com o requerimento iniciado em 1Timóteo 3.4”. Veja http://www.biblicalfoundations.org/?p=36, sobre seu tratamento em 1-2 Timóteo e Tito emExpositor’s Bible Commentary, vol. 12 (rev. ed.; Zondervan, 2007), pp. 606-7, and ch. 12 in God, Marriage, and Family (Crossway, 2004).
#8 Stott, Guard the Truth, 176.
#9 Douglas Wilson, “The Pastor’s Kid, Again” in Credenda/Agenda, vol. 2, no. 5.
#10 Veja Knight, Commentary on the Pastoral Epistles, 161, para seu argumento que Paulo se refere atekna (“filhos”) que estão sob a autoridade e ainda não são crescidos.
#11 Ibid., 290.
#12 Gostaria de agradecer a Ray Van Neste, Tom Schreiner, e Andreas Kostenberger por oferecerem uma resposta útil ao rascunho desse artigo.

*Justin Taylor é vice presidente executivo e editor da Crossway.

Tradução: Matheus Fernandes. Revisão: Yago Martins. © 2016 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: Os filhos de um presbítero devem ser crentes?
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/09/os-filhos-de-um-presbitero-devem-ser-crentes/

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Quando o casamento termina: o amor não existia? E, se existia, acabou?

05.09.2016
Do portal ULTIMATO ON LINE, 05.09.16
Por Rinaldo Berbert *

Muitos casamentos chegaram ao seu final, levantando algumas questões intrigantes ao longo da história da humanidade. O amor não existia? E, se existia, acabou? O que foi vivido não foi real? A dor venceu o amor? O casamento que chegou ao seu final não teve a bênção de Deus? Outras questões são levantas no dia a dia, mostrando-nos que um relacionamento pode ir do doce ao amargo num espaço de tempo que nos assusta.

Há também aqueles relacionamentos, que não oficializaram o seu final, continuando, entretanto, numa vida sem amor, sem carinho e, sem respeito um pelo outro. Por consequência, os anos se passam sem comemorações. Comemorar o que? Os anos que se vão atestam uma obrigação sem alegria e, uma frustração sem perspectivas.

Por mais que as situações supracitadas possam identificar-se com milhares de pessoas, sempre haverá a possibilidade de uma retomada. Mudanças poderão acontecer e, mesmo sendo possíveis, nem sempre ocorrem. Nem todos acreditam. Nem todos buscam esta retomada. A decisão de não mais querer o relacionamento não é garantia de felicidade. Mas, o novo começo dará esta garantia? Ficaremos a mercê de estatísticas?

Podemos encontrar pessoas que foram feridas no relacionamento conjugal nos quatro cantos da terra. Cada um poderá justificar sua decisão de separar-se, de não mais querer o relacionamento fracassado, por mais que tenha sido bom no princípio. Não se trata apenas de haver uma pessoa certa e outra errada. Encontramos duas pessoas atingidas por este final.

Por mais que uma retomada seja desacreditada por alguns, torna-se expressão de vitória na vida de outros. Cada um reage de um jeito. A superação nos amadurece mediante as situações mais difíceis. Podemos achar a reconciliação difícil, ou, até mesmo impossível. Ao invés de identificarmos ofensor e ofendido, devemos identificar duas vítimas de um relacionamento que fracassou. Será que nada poderá ser feito? Como as iniciativas poderão ser tomadas? 

Como é bom sabermos que uma retomada no casamento pode mudar a vida de tantas pessoas! Quando há esta decisão de vencer todos os obstáculos possíveis numa empreitada “impossível”, a retomada ganha um sabor especial. 

O casamento destruído pode ser restaurado e o amor perdido pode ser reencontrado! Sim, podemos amar outra vez a pessoa com quem decidimos dividir a vida! Amar, não somente determina emoções. Implica em volição, em decisões e escolhas determinantes. Enganamo-nos por pensar que esses movimentos todos serão algo sem graça e sem sabor. Não sabemos tudo a nosso respeito e nem mesmo sobre a pessoa que julgamos conhecer. Emoções virão à flor da pele, fazendo o nosso coração pulsar de uma forma que nunca pulsou no relacionamento passado. Tudo pode ser novo e, com a mesma pessoa! E, neste turbilhão de emoções, aprendemos que a beleza do amor transcende as mesmas, mostrando-nos que em alguns momentos, a razão e a emoção devem ser colocadas de lado. 

As razões para desistirmos e, as emoções legítimas no meio da dor, darão lugar ao amor, o qual nos proporcionará novos começos. Depois, ao invés de explicarmos a vitória, celebraremos a felicidade, muito além da razão e, muito além das emoções.

• Rinaldo Berbert é casado com Priscilla e pai de três filhos, Yan Lucca, Bárbara e, Nicolas. É especialista em teologia sistemática pelo Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper e pastoreia a Sétima Igreja Presbiteriana, em Cachoeiro de Itapemirim, ES. Autor de Amar Outra Vez.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/quando-o-casamento-termina-o-amor-nao-existia-e-se-existia-acabou

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Viver como oportunista ou viver no propósito?

29.08.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Moisés C. Oliveira

Não há nada pior que o faminto não receber palavra de vida, porque não houve Mensagem.

Aimaás foi o personagem bíblico muito oferecido que “cavou” uma oportunidade num episódio importante no período do reinado de Davi, durante a morte de seu filho Absalão. Diante do comandante Joabe, ele despudoradamente se oferece e insiste para correr até o rei, mas sem se dar conta de que quem corria, deveria ser por um propósito – no caso dos mensageiros – levar a mensagem ao rei. Joabe acaba cedendo, e o libera para correr.
Caso é que nenhuma mensagem foi dada a ele, mas foi entregue a Cusi. Aimaás agiu tão imatura e afoitamente em esperar a sua vez, conforme sugere Joabe, que acabou desempenhando o papel ridículo de chegar a frente do rei vazio, sem ter o que falar, pois na realidade ele não tinha ciência do propósito (da corrida), mas apenas uma ânsia enorme em satisfazer seu ego e aparecer diante do rei.
À sua maneira, conquistou o que queria: assumiu a posição do corredor e esteve na presença do rei. Quem sabe na sua cabeça, ser bom corredor era o que importava, mesmo sem ter o que falar ao rei. Do ponto de vista do propósito, até uma tartaruga serviria ao propósito da mensagem, levasse o tempo que fosse a mensagem chegaria.
Esse “ter o que falar”, não pode vir de si mesmo, deve vir de alguém superior, que como o próprio Joabe o fez, é confiado a quem ele bem entender. O corredor mensageiro nesse caso é “apenas” um elo de ligação entre dois polos, que por fim são superiores a si próprio. A atitude de Aimaás foi por puro egoísmo; tudo o que fez foi para satisfazer seu ego.
O pregador que se foca mais no marketing da sua mensagem, que fica preocupado em como vai aparecer na foto diante dos seus seguidores nas redes sociais e com a repercussão de curtidas em seus posts ou com todos os assuntos que orbitam em torno da pregação, pode estar desempenhando o papel de Aimaás.
Palestra, motivação, autoajuda ou massagem de ego da plateia talvez não seja “a mensagem” que O Comandante tem para seu povo. Não há nada pior que o faminto não receber palavra de vida, porque não houve Mensagem.
Estar atento às oportunidades é uma coisa, outra é “cavar oportunidades” ansiosamente e com o propósito errado, egoísta, no caso. Às vezes, basta ter paciência e esperar no seu lugar, na sua posição, que uma hora o comandante te envia, com a mensagem correta que vai fazer diferença e agradar ao Soberano.
Aqui o texto, (Almeida Corrigida e Revisada):
Então disse Aimaás, filho de Zadoque: Deixa-me correr, e denunciarei ao rei que já o Senhor o vingou da mão de seus inimigos.
Mas Joabe lhe disse: Tu não serás hoje o portador de novas, porém outro dia as levarás; mas hoje não darás a nova, porque é morto o filho do rei.
2 Samuel 18:19,20
E prosseguiu Aimaás, filho de Zadoque, e disse a Joabe: Seja o que for deixa-me também correr após Cusi. E disse Joabe: Para que agora correrias tu, meu filho, pois não tens mensagem conveniente?
Seja o que for, disse Aimaás, correrei. E Joabe lhe disse: Corre. E Aimaás correu pelo caminho da planície, e passou a Cusi.
2 Samuel 18:22,23
Gritou, pois, Aimaás, e disse ao rei: Paz. E inclinou-se ao rei com o rosto em terra, e disse: Bendito seja o SENHOR, que entregou os homens que levantaram a mão contra o rei meu senhor.
Então disse o rei: Vai bem com o jovem, com Absalão? E disse Aimaás: Vi um grande alvoroço, quando Joabe mandou o servo do rei, e a mim teu servo; porém não sei o que era.
2 Samuel 18:28,29
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/viver-como-oportunista-ou-viver-no-proposito/

Filme sobre perseguição aos cristãos é sucesso de bilheteria

29.08.2016
Do portal GOSPEL PRIME, 28.08.16
Por Jarbas Aragão

“The Insanity of God" vendeu mais ingressos que “Esquadrão Suicida” nos EUA

Filme sobre perseguição aos cristãos é sucesso de bilheteria 
O filme “The Insanity de Deus” [A Insanidade de Deus], que conta a história de perseguição aos cristãos em todo o mundo, não estará entre as maiores bilheterias do ano. Também não concorrerá ao Oscar no ano que vem. Mesmo assim, pode ser considerado um sucesso.
Baseado nas experiências de Nik e Ruth Ripken, cujo filho foi morto enquanto servia como missionário na África, o documentário entrevistou mais de 600 obreiros cristãos em 72 países. Ele mostra histórias de perseguição na África, Rússia, Ásia e Oriente Médio. Também revela como a igreja cristã continua crescendo mesmo sob grande pressão contrária.
O nome é uma referência ao que eles entendem ser, aos olhos humanos, uma “insanidade”. O diretor da LifeWay Films Trey Reynolds acredita que o longa poderá inspirar a igreja a orar mais pelos cristãos que são perseguidos. Ele também espera que o filme estimule os crentes a compreender a importância de se compartilhar o evangelho com outras pessoas enquanto há tempo.
“Eu olho para o que estes homens e mulheres passaram. Não negam a Cristo, mesmo quando sabem que isso pode lhes custar a vida”, ressalta Reynolds. “Sinto vontade de atravessar a rua para falar com o meu vizinho sobre Cristo e conversar com meus familiares que não são salvos. Essa é a pergunta que espero que as pessoas se façam: Jesus realmente vale a pena? Vou segui-lo por toda a minha vida, em quaisquer circunstâncias? ”
Devido a uma ação coordenada, na última quinta-feira (25), “The Insanity de Deus” chegou ao topo das vendas de ingressos no site especializado MovieTickets.com. Ele superou filmes de Hollywood como “Esquadrão Suicida”. O sucesso se explica por que igrejas fizeram compras coletivas, visando lotar os cinemas de fiéis.
O motivo é simples: o filme será exibido apenas um dia. Por causa das dificuldades de distribuição e falta de orçamento para divulgação, Reynolds explica que a estratégia visa causar impacto e gerar interesse de outras pessoas pelo documentário.
Raramente filmes com temática cristã são sucesso no competitivo mercado de cinema. “The Insanity de Deus” vai ser exibido nos cinemas norte-americanos somente na terça, 30 de agosto.
Serão 530 salas de exibição, enquanto a média de uma superprodução é mais de 2.000. No mês seguinte estará disponível para download e nos formatos DVD e Blu-Ray. Não há previsão para sua chegada ao Brasil. Com informações de Christian Examiner
Assista ao trailer:
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Fonte:https://cinema.gospelprime.com.br/the-insanity-of-god-sucesso-bilheteria/

Em pescaria, pastor salva mulher de afogamento após ouvir Deus orientá-lo a jogar a linha

29.08.2016
Do portal GOSPEL MAIS, 28.08.16
Por Tiago Chagas 

Uma manhã de pescaria que tinha tudo para ser igual a todos os outros dias terminou como uma oportunidade de salvar uma vida, de forma literal, para o pastor Andy Foor.
De férias, Andy aproveitava seu tempo livre praticando seu hobby quando viu duas mulheres caminhando à margem do rio, na cidade de Soldotna, no estado do Alaska (EUA). Em um instante, uma delas caiu na água e depois de algum tempo, ela voltou à superfície gritando que não sabia nadar e estava se afogando.
De acordo com declarações dadas pelo pastor ao jornal Peninsula Clarion, além de não estar usando um colete salva-vidas, a única coisa que era visível da mulher eram os cabelos.
O pastor – que mora na cidade de Everett, na Pensilvânia, estava posicionado próximo a uma ponte, e junto com seus amigos sentiu-se de “mãos atadas” por não ter uma forma rápida de ajudar, afinal ela havia caído em uma área com uma certa distância de onde ele estava.
Imediatamente, Andy decidiu falar com Deus pedindo orientação sobre como agir naquele momento: “Eu só fiz uma oração e uma voz me disse: ‘jogue sua linha na água’’, contou o pastor. “Eu gritei para a garota, chamando a atenção dela, e então eu joguei a linha”, acrescentou.
No momento em que ia jogar a linha, Andy considerou remover o anzol e o peso antes, mas a mesma voz que o ordenou que jogasse o artefato o tranquilizou a respeito do peso. A mulher conseguiu alcançar a linha e agarrou-a, permitindo que o pastor a puxasse.
Enquanto isso tudo acontecia, outro pescador desceu os degraus para a ajudar a moça a subir ao cais. A salvo, ela recebeu ajuda para se secar e aquecer. Andy ainda estava chegando ao local onde a mulher estava quando a ouviu repetir uma pergunta diversas vezes: “Onde está o homem que me jogou a linha?”. O pastor respondeu: “O Pai ama você, e aqui está o homem”.
Sem palavras, ela abraçou o pastor em gratidão pelo gesto heroico. Os pescadores locais disseram que a mulher poderia ter se afogado e arrastada para longe, pois o rio tem forte correnteza e águas geladas.
Ao final da entrevista ao jornal local, o pastor Andy Foor destacou que todo o crédito do resgate deve ser dado a Deus, que o orientou a jogar a linha no momento certo.
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Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/pastor-salva-mulher-afogamento-deus-orienta-jogar-linha-85265.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+gospelmais+%28Gospel%2B+%7C+Not%C3%ADcias%29

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

SECURALISMO: Carta a um universitário cristão

17.08.2016
Do blog FREEWEBS
Por Alderi Souza de Matos*

Caro irmão em Cristo,

Você tem o privilégio de frequentar um curso superior, algo que não está disponível para muitos brasileiros como você. Todavia, esse privilégio implica em muitas responsabilidades e em alguns desafios especiais. Um desses desafios diz respeito a como conciliar a sua fé com determinados ensinos e conceitos que lhe têm sido transmitidos na vida acadêmica.

Até ingressar na universidade, você viveu nos círculos protegidos do lar e da igreja. Nunca a sua fé havia sido diretamente questionada. Talvez por vezes você tenha se sentido um tanto desconfortável com certas coisas lidas em livros e revistas, com opiniões emitidas na televisão ou com alguns comentários de amigos e conhecidos. Porém, de um modo geral, você se sentia seguro quanto às suas convicções, ainda que nunca tivesse refletido sobre elas de modo mais aprofundado.

Agora, no ambiente secularizado e muitas vezes abertamente incrédulo da universidade, você tem ficado exposto a ideias e teorias que se chocam frontalmente com a sua fé até então singela, talvez ingênua, da infância e da adolescência. Os professores, os livros, as aulas e as conversas com os colegas têm mostrado outras perspectivas sobre vários assuntos, as quais parecem racionais, científicas, evoluídas. Algumas de suas crenças e valores parecem agora menos convincentes e você se sente pouco à vontade para expressá-los. No intuito de ajudá-lo a enfrentar esses desafios, eu gostaria de fazer algumas considerações e chamar a sua atenção para alguns dados importantes.

Em primeiro lugar, você não deve ficar excessivamente preocupado com as suas dúvidas e inquietações. Até certo ponto, ter dúvidas é algo que pode ser benéfico porque ajuda a pessoa a examinar melhor a sua fé, conhecer os argumentos contrários e adquirir convicções mais sólidas. O apóstolo Paulo queria que os coríntios tivessem uma fé testada, amadurecida, e por isso recomendou-lhes: "Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos" (2 Co 13.5). As dúvidas mal resolvidas realmente podem ser fatais, mas quando dão oportunidade para que a pessoa tenha uma fé mais esclarecida e consciente, resultam em crescimento espiritual e maior eficácia no testemunho. O apóstolo Pedro exortou os cristãos no sentido de estarem "sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós" (1 Pe 3.15).

Além disso, você deve colocar em perspectiva as afirmações feitas por seus professores e colegas em matéria de fé religiosa. Lembre-se que todas as pessoas são influenciadas por pressupostos, e isso certamente inclui aqueles que atuam nos meios universitários. A ideia de que professores e cientistas sempre pautam as suas ações pela mais absoluta isenção e objetividade é um mito. Por exemplo, muitos intelectuais acusam a religião de ser dogmática e autoritária, de cercear a liberdade das pessoas e desrespeitar a sua consciência. Isso até pode ocorrer em muitos casos, mas a questão aqui é a seguinte: 

Estão os intelectuais livres desse problema? A experiência mostra que os ambientes acadêmicos e científicos podem ser tão autoritários e cerceadores quanto quaisquer outras esferas da atividade humana. Existem departamentos universitários que são controlados por professores materialistas de diversos naipes - agnósticos, existencialistas e marxistas. Muitos alunos cristãos desses cursos são ridicularizados por causa de suas convicções, não têm a liberdade de expor seus pontos de vista religiosos e são tolhidos em seu desejo de apresentar perspectivas cristãs em suas monografias, teses ou dissertações. Portanto, verifica-se que certas ênfases encontradas nesses meios podem ser ditadas simplesmente por pressupostos ou preconceitos antirreligiosos e anticristãos, em contraste com o verdadeiro espírito de tolerância e liberdade acadêmica.

Você, estudante cristão que se sente ameaçado no ambiente universitário, deve lembrar que esse ambiente é constituído de pessoas imperfeitas e limitadas, que lidam com seus próprios conflitos, dúvidas e contradições, e que muitas dessas pessoas foram condicionadas por sua formação familiar e/ou educacional a sentirem uma forte aversão pela fé religiosa. Tais indivíduos, sejam eles professores ou alunos, precisam não do nosso assentimento às suas posições antirreligiosas, mas do nosso testemunho coerente, para que também possam crer no Deus revelado em Cristo e encontrem o significado maior de suas vidas.

Todavia, ao lado dessas questões mais pessoais e subjetivas, existem alegações bastante objetivas que fazem com que você se sinta abalado em suas convicções cristãs. Uma dessas alegações diz respeito ao suposto conflito entre fé e ciência. O cristianismo não vê esse impasse, entendendo que se trata de duas esferas distintas, ainda que complementares. Deus é o criador tanto do mundo espiritual quanto do mundo físico e das leis que o regem. Portanto, a ciência corretamente entendida não contradiz a fé; elas tratam de realidades distintas ou das mesmas realidades a partir de diferentes perspectivas. O problema surge quando um intelectual, influenciado por pressupostos materialistas, afirma que toda a realidade é material e que nada que não possa ser comprovado cientificamente pode existir. O verdadeiro espírito científico e acadêmico não se harmoniza com uma atitude estreita dessa natureza, que decide certas questões por exclusão ou por antecipação.

Mas vamos a alguns tópicos mais específicos. Você, universitário cristão, pode ouvir em sala de aula questionamentos de diversas modalidades: acerca da religião em geral (uma construção humana para responder aos anseios e temores humanos), de Deus (não existe ou então existe, mas é impessoal e não se relaciona com o mundo), da Bíblia (um livro meramente humano, repleto de mitos e contradições), de Jesus Cristo (nunca existiu ou foi apenas um líder carismático), da criação (é impossível, visto que a evolução explica tudo o que existe), dos milagres (invenções supersticiosas, uma vez que conflitam com os postulados da ciência), e assim por diante. Não temos aqui espaço para responder a todas essas alegações, mas perguntamos: Quem conferiu às pessoas que emitem esses julgamentos a prerrogativa de terem a última palavra sobre tais assuntos? Por que deve um universitário cristão aceitar tacitamente essas alegações, tantas vezes motivadas por preferências pessoais e subjetivas dos seus mestres, como se fossem verdades definitivas e inquestionáveis?

O fato é que, desde o início, os cristãos se defrontaram com críticas e contestações de toda espécie. Nos primeiros séculos da era cristã, muitos pagãos acusaram os cristãos de incesto, canibalismo, subversão e até mesmo ateísmo! Foram especialmente contundentes as críticas feitas por homens cultos como Porfírio e Celso, que questionaram a Escritura, as noções de encarnação e ressurreição, e outros pontos. Eles alegavam que o cristianismo era uma religião de gente ignorante e supersticiosa. Em resposta a esses ataques intelectuais surgiu um grupo de escritores e teólogos que ficaram conhecidos como os apologistas e os polemistas. Dentre eles podem ser citados Justino Mártir, Irineu de Lião, Tertuliano, Clemente de Alexandria e Orígenes, que produziram notáveis obras em defesa da fé cristã.

Em nosso tempo, também têm surgido grandes defensores da cosmovisão cristã, tais como Cornelius Van Til, C. S. Lewis, Francis Schaeffer, R. C. Sproul, John Stott e outros, que têm utilizado não somente a Bíblia, mas a teologia, a filosofia e a própria ciência para debater com os proponentes do secularismo. Além deles, outros autores têm publicado obras mais populares acerca do assunto, apresentado argumentos convincentes em resposta às alegações anticristãs. Um bom exemplo recente é o livro de Lee Strobel, Em Defesa da Fé, que possui um capítulo especialmente instrutivo sobre uma questão até hoje não aclarada pela ciência, ou seja, a origem da vida. É importante que você, universitário cristão, leia esses autores, familiarize-se com seus argumentos e reflita de maneira cuidadosa sobre a sua fé, a fim de que possa resistir à sedução dos argumentos divulgados nos meios acadêmicos.

Outra iniciativa importante que você deve tomar é aproximar-se de outros estudantes que compartilham as mesmas convicções. É muito difícil enfrentar sozinho as opiniões contrárias de um sistema ou de uma comunidade. Por isso, envolva-se com um grupo de colegas cristãos que se reúnam para conversar sobre esses temas, compartilhar experiências, apoiar-se mutuamente e cultivar a vida espiritual. Muitas universidades têm representantes da Aliança Bíblica Universitária (ABU) e de outras organizações cristãs idôneas que visam precisamente oferecer auxílio aos estudantes que se deparam com esses desafios. Não deixe também de participar de uma boa igreja, onde você possa encontrar comunhão genuína e alimento sólido para a sua vida com Deus.

Em conclusão, procure encarar de maneira construtiva os desafios com que está se defrontando. Veja-os não como incômodos, mas como oportunidades dadas por Deus para ter uma fé mais madura e consciente, para conhecer melhor as Escrituras, para inteirar-se das críticas ao cristianismo e de como responder a elas, para dar o seu testemunho diante dos seus professores e colegas, por palavras e ações. Saiba que você não está só nessa empreitada. Além de irmãos que intercedem por sua vida, você conta com a presença, a força e a sabedoria do Senhor. Muitos já passaram por isso e foram vitoriosos. Meu desejo sincero é que o mesmo aconteça com você. Deus o abençoe!

*Alderi Souza de Matos é doutor pela Boston University e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
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Fonte:http://www.freewebs.com/kienitz/carta.htm

domingo, 26 de junho de 2016

CIENTISTAS DE CRISTO: A história de fé de Rosalind Picard

26.06.2016
Do portal ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA CRISTÃOS NA CIÊNCIA
Por Áquila Mazzinghy

rosalinRosalind Picard é uma das cientistas entrevistadas pelo Projeto “O Teste da Fé”, que tem como objetivo demonstrar que é possível aliar ciência a uma fé cristã robusta. Professora de Arte e Ciências no MIT (Massachusetts Institute of Technology), diretora e também fundadora do Affective Computing Research Group do MIT Media Lab, co-diretora do grupo Things That Think Consortium, e cientista-chefe e co-fundadora da Affectiva e da Empatica, Rosalind já recebeu diversos prêmios internacionais, participa de vários conselhos editoriais de revistas respeitadas internacionalmente, escreveu livros e mais de duzentos artigos científicos e desenvolve algoritmos e sensores para auxiliar pessoas que sofrem com autismo, epilepsia e distúrbios do sistema nervoso em geral.

Quando Rosalind Picard era mais jovem, ela assumiu que a religião era para as pessoas emocional ou intelectualmente “atrofiadas”: “Eu era ateia convicta. Eu achava que aqueles que acreditavam em um Deus tinham jogado sua razão ao vento.” “Eu poderia olhar ao redor e ver todos os tipos de pessoas sem instrução que eram crentes, e eu pensava que os dois andavam de mãos dadas. Eu acreditava que a religião era uma criação do homem, inventada por pessoas que não eram fortes o suficiente para lidar com a morte. Eu assumi que a fé não era intelectual ou com base em provas”.

Desafiada a ler a Bíblia por amigos próximos, Rosalind concordou. “Eu achava que a Bíblia era errada sem ao menos ter lido uma única vez, e eu confiava na minha boa educação intelectual para isso, mas eu realmente achei a leitura profundamente sábia. Então, eu decidi ler toda a Bíblia. A experiência de ler a Bíblia por mim mesma desafiou todos os meus pressupostos anteriores.” Rosalind conta, então, que gradualmente tornou-se preparada para admitir a sua fé.

Perguntada sobre como ela concilia fé e ciência em seu trabalho ela afirmou: “Eu não tenho problemas em conciliar minha fé cristã e minha carreira. Ciência e fé são mais do que compatíveis – elas são complementares, como as duas asas para nos erguer do chão e nos ajudar a ver mais do que podemos daqui de onde estamos.”

Indagada sobre quais são os motivos mais fortes para rejeitar a fé cristã, Rosalind Picard não apontou questões profundas da ciência. Segundo ela, existem muitas objeções intelectuais para a fé, mas podem ser tratadas. O maior problema é, talvez, a os impactos que o cristianismo traz à vida de uma pessoa: “muitos não querem mudar o modo como vivem, ou não querem viver da maneira como nosso mestre, Cristo, viveu”. Também segundo ela, muitos não cristãos se sentem desencorajados ao ver cristãos que vivem vidas aparentemente sem qualquer transformação.


Veja: Conversão – Vídeo 1: https://www.youtube.com/watch?v=jnS2ovwIx-g
Veja: Conversão – Vídeo 2: https://www.youtube.com/watch?v=Vu0m2tpfWfA
Veja: Conversão – Vídeo 3: https://www.youtube.com/watch?v=jWRsaeKvj_o
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Fonte:http://www.cristaosnaciencia.org.br/recursos/a-historia-de-fe-de-rosalind-picard/

terça-feira, 12 de abril de 2016

Como viver com Integridade em um Mundo de Corrupção?

12.04.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 07,04.16
Por Hermisten Maia*

Como-viver-com-integridade-mundo-de-corrupcao

“A prática do suborno confere ao homem a sensação de ser senhor da história. Na pressuposição de que todo homem tem seu preço, posso reger o meu destino. Deste modo, meus recursos se constituem em meu Deus, por meio do qual manipulo quaisquer situações adversas. O meu poder de persuasão, sedução, barganha e compra é a minha lei. A soberania de Deus é banida, o seu trono e cetro me pertencem. Desta forma, pensa poder dizer: “As minhas mãos dirigem meu destino”. Fútil e perigosa ilusão. Deus continua no controle. Vê todas as coisas, e não se agrada dessa prática.”

– Hermisten Maia

Somos tentados a buscar uma teologia que se enquadre às nossas próprias expectativas. Por isso, o que um povo crê diz muito acerca de seus valores éticos. Corações justificadas buscarão conhecer ao Deus da justiça, enquanto corações corruptos buscarão adorar a um deus corrupto. No seu lançamento, “Vivendo com Integridade: Um estudo do Salmo 15, o Rev. Hermisten Maia destaca:

O fato é que os princípios éticos de um povo nunca estarão em um nível superior ao da sua religião. A religião como produto cultural expressará sempre os limites subjetivos do real e, consequentemente, os anseios de um povo. Neste caso, a descrição de Feuerbach (1804-1872) é correta: “A religião é uma revelação solene das preciosidades ocultas do homem, a confissão dos seus mais íntimos pensamentos, a manifestação pública dos seus segredos de amor”.

As bem conhecidas críticas de Xenófanes (c. 570-c.460 a.C.), Heráclito (c. 540-480 a.C.) e Empédocles (c. 495-455 a.C.) à religiosidade grega são ilustrativas. Cito aqui apenas Xenófanes:

Homero e Hesíodo atribuíram aos deuses tudo o que para os homens é opróbrio e vergonha: roubo, adultério e fraudes recíprocas. Como contavam dos deuses muitíssimas ações contrárias às leis: roubo, adultério, e fraudes recíprocas. Mas os mortais imaginam que os deuses são engendrados, têm vestimentas, voz e forma semelhantes a eles. Tivessem os bois, os cavalos e os leões mãos, e pudessem, com elas, pintar e produzir obras como os homens, os cavalos pintariam figuras de deuses semelhantes a cavalos, e os bois semelhantes a bois, cada (espécie animal) reproduzindo a sua própria forma. Os etíopes dizem que os seus deuses são negros e de nariz chato, os trácios dizem que têm olhos azuis e cabelos vermelhos.

A fé cristã, no entanto, parte de um Deus transcendente, pessoal e que se revela. O Deus que fala e age, sendo o seu agir uma forma do seu falar. Este Deus é santo. Por meio de sua Palavra, ele exige de seu povo santidade. A justiça é uma das expressões da santidade. Por isso, Deus instruiu aos juízes a fim de que não fossem passionais e interesseiros na formulação de seus juízos, o que os impediriam de enxergar com clareza a causa proposta.

O suborno corrompe o que o homem tem de mais íntimo, sendo a sede de sua razão, emoção e vontade do seu coração: “Verdadeiramente, a opressão faz endoidecer até o sábio, e o suborno (mattanah – dádiva, presente) corrompe o coração” (Ec 7.7).

Hermisten Maia. É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil, integrando a Equipe de Pastores da IPB de São Bernardo do Campo, SP. Bacharel em Teologia, Licenciatura Plena em Filosofia e Pedagogia. É Mestre e Doutor em Ciências da Religião pela UMESP. Autor de vários livros publicados pelas principais editoras evangélicas do Brasil. Membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil e Academia Paulista Evangélica de Letras. Coordenador do Departamento de Teologia Sistemática e professor de Teologia Sistemática, Teologia do Culto e Teologia Contemporânea no Seminário Presbiteriano (JMC); Diretor da Escola Superior de Teologia, Professor e Pesquisador do Programa e Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP). É Casado e tem dois filhos.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/04/como-viver-com-integridade-em-um-mundo-de-corrupcao/?inf-Fiel

sexta-feira, 4 de março de 2016

Cientista ateu encontra Deus na matemática, se converte e dedica a vida a divulgar descoberta

04.03.2016
Do portal GOSPEL NOTÍCIAS, 29.02.16
Por Tiago Chagas 

O cientista e escritor cristão Douglas EllUm cientista que ainda na adolescência se declarou ateu e passou anos dedicando seu tempo a estudos que tentavam comprovar a inexistência de Deus chegou à conclusão, com auxílio da matemática, que Ele existe. E se converteu ao Evangelho.

Essa é a história de Douglas Ell, criado em um lar cristão, mas avesso à fé. Durante os primeiros anos após o Ensino Médio, dedicou sua carreira acadêmica ao estudo da matemática e da química no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, e posteriormente na Universidade de Maryland, em busca de mestrado em matemática teórica.

De acordo com informações do Examiner, Douglas teve frustrações profissionais em suas áreas de formação, e trabalhando como programador de computadores, resolveu ingressar em uma nova área: Direito. Após formado, tornou-se um advogado de sucesso, atuando para grandes corporações e sindicatos.

No entanto, seu tempo livre era dedicado à mesma atividade da adolescência: buscar informações e criar argumentos que provassem que Deus não existe. Sem perceber, sua obsessão pelo assunto o aproximava de evidências que mais tarde o aproximariam do Criador.

Quando tornou-se pai, decidiu juntamente com a esposa que levariam o filho à igreja, como parte de uma questão “cultural”, para que ele fosse apresentado. As visitas se tornaram frequentes, e eles se tornaram membros da igreja.
Cientista ateu encontra Deus na matemática, se converte e dedica a vida a divulgar descoberta
Nas visitas aos cultos, uma coisa intrigou Douglas: a paz interior dos cristãos diante dos desafios da vida. Isso levou-o a revisitar todos os seus estudos, porém com uma nova perspectiva, buscando evidências da existência de Deus.

Assim, ele chegou à conclusão de que a fé cristã e a Bíblia Sagrada são ligadas à ciência em sete pontos principais: a evidência do início do universo; a aparente “excelente sintonia” do universo; a complexidade específica da vida, e a falta de qualquer explicação razoável por sua origem; a futurista natureza da vida tecnológica; a evidência contra a evolução neodarwiniana; a natureza única e especial da Terra; e a linguagem universal da matemática.

Convertido, atualmente Douglas Ell dedica seu tempo a palestras nos Estados Unidos, e recentemente ele publicou o livro “Couting to God” (“contando a Deus”, em tradução livre), onde reúne todas as descobertas que formaram sua teoria sobre a existência de Deus e as evidências científicas disso.
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Fonte:http://noticias.gospelmais.com.br/cientista-ateu-encontra-deus-matematica-converte-81623.html