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quinta-feira, 30 de junho de 2016

HERESIOLOGIA: Modismos e Heresias Ameaçam Igrejas Brasileiras

30.06.2016
Do blog SOLA SCRIPTURA, 2014*
Por Francisco Belvedere Neto*

Não é nenhuma novidade que apareçam divulgadores de heresias no seio da igreja, mas nos últimos tempos a igreja brasileira tem sofrido a influencia do grupo musical gospel Diante do Trono, da Igreja Batista da Lagoinha de Belo Horizonte – MG. Este grupo é o que mais vende CDs evangélicos no Brasil e tem influenciado fortemente  a juventude evangélica brasileira, tendo fama de “ungidos”. A Igreja Batista da Lagoinha tem se tornado refêrencia a tal ponto de haver caravanas para ir assistir seus cultos e conhecer a igreja. Só que, tal igreja tem disseminado um festival de doutrinas anti-biblicas . A IBL partilha  dos ideais do MIR ( Ministério Internacional de Restauração). Esse ministério tem sido o principal responsável pela disseminação do G12 em terras brasileiras e é presidido por seu fundador René Terra Nova, que afirma ser “Apostolo”. Umas das principais aliadas de Terra Nova é Valnice Milhomens do Ministério Palavra da Fé, uma pregadora da teologia da prosperidade, famosa por pregar heresias.

Entre as falsas doutrinas que o MIR  e demais adeptos de sua visão   tem pregado, estão doutrinas que assemelham à doutrinas: católico romanas, judaicas e mormonitas. A IBL já adotou, não só o G12 , mas também a onda de “restauração do apostolado”  ungindo Marcio Valadão, seu pastor presidente, “Apostolo”, além de ter cedido seu templo para a consagração de René Terranova “Apostolo” do Brasil e da América Latina, culto este que teve a presença da “Apostola” Valnice Milhomens, já citada e do “Apostolo” Mike Shea, conhecido por ministrar louvor de costas, características esta da igreja ortodoxa antioquina.

  Vamos analisar algumas doutrinas e práticas propagadas por esses movimentos:


Teologia da Prosperidade

      
Essa é uma das doutrinas principais pregada por todos esses movimentos.  Trata-se de uma  substituição do Evangelho da Graça, pelo  “evangelho” da ganância. Oral Roberts, um dos principais pregadores dessa heresia, chegou a escrever um livro intitulado  How i learned Jesus Was  Not Poor (“Como aprendi que Jesus Não foi Pobre”) É comum ouvimos da boca  dos pregadores da prosperidade coisas do tipo: “ Você é filho do Rei, não tem por que levar uma vida derrotada.” A principio uma frase dessas pode até pode parecer ortodoxa. Mas, o que muitos talvez não saibam, é que para esses pregadores, “vida derrotada”=ser pobre, ter dificuldades financeiras, ficar doente etc.T.L Osborn, ensina em seu livro Curai Enfermos e Expulsai Demônios , que Paulo jamais esteve doente contradizendo  o seguinte texto:

 ” E vós sabeis que vos preguei o evangelho a primeira vez por causa de uma enfermidade física. E, posto que a minha enfermidade na carne vos foi uma tentação, contudo, não me revelastes desprezo nem desgosto; antes, me recebestes como anjo de Deus, como o próprio Cristo Jesus”.(Gal.4.13,14). É interessante saber que Osborn no começo de seu ministério se apoiou em líderes heréticos como William Marrion Branham.

T. L. Osborn, no folheto intitulado Um Homem Chamado William Branham, escreveu o seguinte:

"Esta geração está incumbida: uma geração na qual Deus tem caminhado em carne humana na forma de um Profeta. Deus tem visitado seu povo. Porque Um grande Profeta Tem-se Levantado entre Nós"

Osborn trata a pessoa de Branham como se fosse o próprio Deus. Em outro lugar no mesmo folheto, diz:

"Deus tem enviado o irmão Branham no século 20 e tem feito a mesma coisa. Deus em carne, novamente passando por nossos caminhos, e muitos não o conheceram. Eles tampouco o teriam conhecido se tivessem vivido no tempo em que Deus cruzou seus caminhos no corpo chamado Jesus, o Cristo."

A teologia da prosperidade une o fútil ao desagradável, ou seja, é uma mistura de ganância e comodismo. Os adeptos da teologia da prosperidade acham que nós temos direito de reivindicarmos o que quisermos de Deus, esquecendo da soberania divina. Cito abaixo alguns textos bíblicos, que refutam esse evangelho falso, que promete ao homem uma vida de prosperidade material, atiçando-lhe a ganância.
      
Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam;   mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam;(Mat.6.19,20) é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro.     De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento.   Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele.   Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes.   Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição.   Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.   Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão.(1Tim.6.4-11)


Alguns dias atrás, recebi um e-mail, que continha um material da pesquisadora de religiões Mary Schultze mostrando como terminaram alguns dos grandes pregadores da prosperidade e da saúde perfeita. observem:

1.  E. W. Kennyon  faleceu vitima de um tumor maligno.

2.  John Wimber e seu filho Chris morreram de câncer.

3.  A . A. Allen morreu de alcoolismo.

4.  John Lake morreu de um colapso.

5.  Gordon Lindsey morreu do coração.

6.  O cunhado de Kenneth Haigin morreu de câncer.

7.  O mesmo aconteceu à sua irmã

8.  Sua esposa foi operada e o próprio Haigin usou óculos até morrer.

9.  Kathryn Khulmann morreu do coração.

10. Daisy Osborne morreu de câncer, jurando que havia sido curada.

11. Jamie Buckingham morreu de câncer.

12. Fred Price conseguiu uma quimioterapia para a sua esposa.

13. John Osteen procurou ajuda médica para curar o câncer da esposa.

14. A esposa de Charles Capps fez tratamento médico de câncer e também Joyce Meyer.

15. Mack Timberlake está se tratando de um câncer na garganta.

16. R. W. Shambach fez quatro pontes safenas.

17. O Profeta Keith Greyton morreu de AIDS.

 Isso é uma prova convincente não são bem assim como pregam entusiasticamente esses “profetas” do materialismo. Por ai percebe-se que não vivem o que pregam!


Restauração da igreja primitiva com apóstolos e profetas 


  Há mais de duzentos anos o mormonismo vem pregando uma “restauração” da igreja primitiva composta por Profetas, Apóstolos etc. Nesses últimos tempos uma doutrina parecida tem sido divulgada no Brasil por igrejas evangélicas em especial as adeptas do G12. Vale lembrar, que há séculos a Igreja Romana prega a doutrina da sucessão apostólica, tendo o Papa como sucessor de Pedro. O texto base de tais igrejas, normalmente é Ef.4.11, tirado de seu contexto. Jesus escolheu doze apóstolos, dos quais Judas Iscariotes se suicidou, ficando 11. Depois Matias foi acolhido apóstolo para ser junto com os onze testemunha da ressurreição do Senhor (At.1.21-26), posteriormente Paulo, foi chamado pelo próprio Senhor para ser apóstolo e mesmo assim se considerava um abortivo, como nascido fora de tempo por ter sido o ultimo a ver o Senhor (1 Cor.15.7-9). Se a instituição de apóstolos na igreja fosse algo necessário até a vinda do Senhor, Paulo não teria razão para fazer tal afirmação.  Depois que morreu o ultimo apóstolo, nunca mais ninguém na igreja primitiva foi reconhecido ou ordenado Apóstolo. O dom de profecia é para a exortação edificação  e consolação, não para dirigir a vida de ninguém ou para transmitir ordenanças a igreja, e muito menos para dar “autoridade” sobre quem quer que seja (cf.1Cor.14.3).


 Confissão de Pecados aos Lideres


Tiago 5:16  “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.”

         Esse texto tem sido usado para tentar provar que, temos que confessar nossos pecados para sermos de alguma forma, libertos. Certa vez ouvi um dos integrantes de uma banda gospel, vinculada a uma comunidade que pratica o G12, dizer que quem não confessar seus pecados aos seus pastores ou lideres, para que eles liberassem a “benção do perdão”  , sofreriam ações diabólicas. Isso parece a  doutrina católico romana da confissão auricular. O Texto Bíblico acima refere-se ao ensino de Jesus, sobre perdoar o irmão que pecar contra nós. Tiago está exortando a igreja à reconciliação e ao perdão mutuo. Veja, que antes dele falar em cura, ele fala em oração...”orai uns pelos outros para serem curados” é a ação divina em resposta a oração que cura e restaura, física e espiritualmente e não a confissão auricular. Somente a Deus devemos confessar nossos pecados.

Praticas Judaizantes

Valnice Milhomens, em entrevista à revista Vinde declarou:

"Meu contato com Israel me mostrou várias coisas, como os dias proféticos, as alianças: seis' dias trabalharás e ao sétimo descansarás. Êxodo 31 declara que o sábado é o sinal de uma aliança perpétua e da volta de Cristo."

A Sra.Milhomens, contradiz frontalmente o ensino neotestamentario do fim da Lei mosaica em Cristo Jesus ( Rom.14.5, Col 2.16, Ef.2.15, Gal.3.23-25). Da mesma forma a circuncisão era uma aliança perpetua e nem por isso ela a instituiu em sua igreja ( Gen.17 10-14). Esta Sra, já chegou declarar que Jesus vai vir em um Sábado de 2007, sendo que o próprio Senhor Jesus, declarou que o dia e a hora de sua vinda ninguém sabe. (Mat 24:36,43,50.  25:13)


MIR

As festas bíblicas são ordens sagradas do Senhor. Elas não são apenas judaicas; são, antes de mais nada, do Senhor, declaradas como estatuto eterno (Lv. 23:1-44). www.mir.org.br 

O Encontro de Levitas é um Encontro voltado para o resgate do Ministério Levítico dentro da Visão Celular no Governo dos 12. Esse encontro traz princípios e conceitos  sobre os levitas, todo o histórico desde o seus surgimento até os nossos dias. www.mir.org.br

Com respeito a celebrar a festa dos tabernáculos veremos como era observada:

    “  Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo, será a Festa dos Tabernáculos ao SENHOR, por sete dias.

     Ao primeiro dia, haverá santa convocação; nenhuma obra servil fareis.

 Sete dias oferecereis ofertas queimadas ao SENHOR; ao dia oitavo, tereis santa convocação e oferecereis ofertas queimadas ao SENHOR; é reunião solene, nenhuma obra servil fareis.

São estas as festas fixas do SENHOR, que proclamareis para santas convocações, para oferecer ao SENHOR oferta queimada, holocausto e oferta de manjares, sacrifício e libações, cada qual em seu dia próprio,” (Lev.23.34-37)

Resta saber se  eles  realmente observam a Festa dos Tabernáculos como está prescrito na Lei. Se eles não observam dessa forma, não estão observando o preceito. Se observam, estão anulando o sacrifício de Cristo, oferecendo holocaustos e sacrifícios. Isso mostra o grau de apostasia em que o MIR está envolvido  O Apostolo Paulo deixa bem claro que não precisamos observar os dias santos e cerimônias judaicas ( Col.2.16, Gal. 4.9-11).

Levitas? Que absurdo! Não existe mais ministério levítico nos dias atuais. O ministério levítico como o próprio nome já diz se refere aos integrantes da tribo de Levi. Portanto é heresia  grosseira querer instituir esse ministério  na igreja. O Novo Testamento ensina que o ministério  levítico cumpriu sua função e foi substituído pelo ministério de Cristo. (Heb 7:5-28)

Atos Proféticos

Mais um modismo! Esses atos proféticos estão baseados na crença de  que o cristão faz ou diz, tem repercussão no mundo espiritual. Alguns chegam a blasfemar ensinado que assim como Deus, pela sua palavra falada, trouxe todas a coisas a existência, da mesma maneira, nós como sua imagem, podemos trazer coisas a existência pelo poder da palavra falada. Esse ensino é uma blasfêmia idolátrica, que procura assemelhar o homem a Deus. Esses atos proféticos normalmente tem como objetivo, “conquistar” cidades ou nações para o Reino de Deus. A palavra de Deus nos ensina a ganhar almas para o Reino de Deus através da pregação do evangelho de Jesus Cristo, e não através de “declarações de posse” ou de “orações reivindicatórias.”  Líderes de diversas comunidades ligadas ao G12 e ao apostolado contemporâneo, estão planejando uma série de “atos proféticos” para a redenção do Brasil até 2007, o ano anunciado por Valnice Milhomens  para o retorno de Cristo. O primeiro desses atos foi feito na Igreja Batista da Lagoinha em Belo Horizonte e o ultimo está marcado para ser em Porto Alegre.  Sinomar Ferreira falando sobre esses atos proféticos declarou: “Os atos proféticos são extremamente importantes, por que aquilo que é feito aqui na terra tem repercussão no céu”  Isso mostra o caráter herético de tais atos, pois insinua que podemos manipular o mundo espiritual. Crença parecida com as dos Bruxos da Nova Era que acreditam poder manipular as forças da natureza através de palavras mágicas e encantamentos. [Vide o livro "A Sedução do Cristianismo" de Dave Hunt]

Que Pastores, lideres e membros de Igrejas, estejam vigilantes, para que ventos de doutrinas não invadam suas comunidades eclesiais, causando divisão e confusão em seu meio. Fica aqui um alerta: Antes de convidar alguém para pregar em suas igrejas, acampamentos, retiros etc. Procure se informar bem, sobre a linha doutrinária seguida por essa pessoa, para evitar futuros problemas.

   QUE DEUS TENHA MISERICÓRDIA DA IGREJA EVANGÉLICA BRASILEIRA!


*Seminarista Francisco Belvedere Neto

*Fonte:http://coletividademorbida.blogspot.com.br/2014/03/modismos-e-heresias-ameacam-igreja.html

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Fonte:http://solascriptura-tt.org/SeparacaoEclesiastFundament/VentosDeDoutrinas-FBelvedereNeto.htm

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Cinquenta tons de bobagem

15.02.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Gutierres Siqueira

Cinquenta tons de bobagem
Li nos jornais que algumas igrejas estão promovendo campanhas contra o filme “Cinquenta Tons de Cinza” (EUA, 2015). É isso que eu chamo de “cinquenta tons de bobagem”. Como é possível que pastores e igrejas façam exatamente o que os produtores dos filmes mais gostam: publicidade.
Há um princípio no mundo do entretenimento: “falem mal, mas falem de mim”. Grandes portais da internet repercutiram as palavras de pastores contra o filme e, como é natural nesses casos, a fala desses pastores soou como pejorativas. Agora, uma igreja equilibrada precisa apelar para o recurso do boicote diante de um filme ruim?
É necessário entender que o Evangelho não é a luta contra algum ponto específico da nossa cultura decaída. Resumir o Evangelho como uma guerra cultural é apenas desviar o verdadeiro foco da Igreja: pregar Cristo e esse crucificado. Uma simples leitura do Novo Testamento não permite concluir que os primeiros cristãos estavam empenhados numa “guerra cultural” contra os gregos e os romanos. Os verdadeiros embates ativos circulavam sobre pontos doutrinários e perseguição religiosa.
A postura cristã foi sempre reativa, não do ataque, como dito acima. Isso em si é uma diferença abissal. Como escreveu o filólogo alemão Johannes Geffcken: “A batalha do Cristianismo com a fé interior das massas pagãs, com as convicções dos líderes espirituais, foi incomparavelmente mais difícil do que a luta com o poder do Estado Romano”. Ou seja, a batalha contra a falsa fé foi mais importante do que combater esse ou aquele aspecto da cultura e do Estado romano.
E aí vem uma pergunta: por que os livros e o filme sobre um homem sadomasoquista e uma mulher submissa faz tanto sucesso? É fácil responder que é o gosto pela pornografia e pela imoralidade. Essa é apenas parte da resposta. Talvez o sucesso dessa história fale muito sobre a busca atual das mulheres pelo conceito de homem alpha, ou seja, um homem com determinação, postura e liderança. Essa é outra questão que a igreja precisa lidar em seu discipulado: a postura de um homem. Ou teremos gerações educadas pela pornografia light?
Uma igreja sábia não precisa apelar para um boicote ou campanhas específicas contra algum filme. Numa congregação sadia a membresia aprenderá o conceito de masculinidade e feminilidade pelas Sagradas Escrituras e com seu devido equilíbrio.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/cinquenta-tons-bobagem/

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Sou evangélico. Eu tenho a força?

10.09.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 09.09.14
Por
Marcos Bontempo
 
Não quero brincar com os “poderes de Grayskull”. Roubo a expressão do indefectível He-Man apenas para dar o tom da cantilena que, em épocas eleitorais, toca na mídia.
 
Quero propor um exercício. Considerando as principais revistas semanais do país, com que capa você identificaria a sua igreja?
 
 
Na sua comunidade há pais de família, torturadores, dignos de elogios? A sua igreja é dirigida por uma quadrilha de pastores caloteiros e um bando de maria-vai-com-as-outras? Ou, quem sabe, no fundo, você até sente uma pontinha de orgulho quando identificam o templo que você frequenta aos domingos ou a sua denominação como poderosa, capaz de mudar os rumos do país na próxima eleição?

 Embora o negócio da imprensa não seja “templo”, jornalismo também é dinheiro, mesmo sem rima. E os “evangélicos” não se esgotam no parágrafo acima, embora a caricatura renda votos, vaias e grana para todos os interessados, além de boas piadas.
 
Na verdade, o que se anuncia é a abertura da temporada de caça ao voto dos evangélicos. E, como sempre acontece, ela vem acompanhada do velho ‘Febeapá’ – Festival de Besteiras que Assola o País, com a devida vênia de Stanislaw Ponte Preta. Da modernosa campanha da Folha de S. Paulo, com pessoas “reais” e a sua pretensa pluralidade, às neuroses da revista Veja, todos se engalfinham para faturar um pouco mais quando falam – mal ou bem, não interessa – dos evangélicos. Quase sempre sugando as benesses das compras e propagandas dos governos federal e estadual e, pasmem, não raramente pedindo as bênçãos da igreja. Qualquer igreja, porque ninguém é de ferro.
 
Ultimato quer contribuir com a, digamos, representação que fazemos dos evangélicos e levantar a poeira da nossa identidade. Sem pretensões acadêmicas, podemos começar com os jesuítas e chegar aos neopentecostais. Uma estrada que passa pela cristianização do país, dos séculos 16 ao 18; pela evangelização, no século 19; e pela pentecostalização, no século 20. É disso que trata o livro História da Evangelização do Brasil.
 
Como o tempo é um recurso escasso, que tal dar uma olhada nas surpresas do censo religioso brasileiro de 2000, que foi matéria de capa da revista Ultimato? O eventual leitor pode também pular diretamente para o Censo 2010 e perceber o espantoso crescimento dos “evangélicos não determinados”. Aliás, são os que mais crescem dentro do segmento evangélico.
 
Outra matéria de capa, A Maré Evangélica, do sociólogo e colunista da revista Ultimato, Paul Freston, apresenta um contexto maior, em que, ao contrário do que se previa em boa parte do século 20, “a modernização levaria à secularização, ou seja, à marginalização da religião da vida pública”, os movimentos evangélicos experimentaram uma expansão sem precedentes na Ásia, na África, na América Latina, e até mesmo Europa.
 
Enfim, evangélicos, estamos num mesmo barco que faria Noé corar de vergonha. No entanto, podemos remar contra a corrente. Não somos massa de manobra porque nos querem assim. Somos “qualquer pessoa, todo mundo, ou, mais especificamente, ninguém”.
 
Cito a bela resposta do jornalista e escritor Ricardo Alexandre à pergunta: “Afinal, quem são os ‘evangélicos’?”, publicada ontem pelo portal da revista Carta Capital. Assim, se não temos a força, é bom saber como o texto bíblico nos tira dessa enrascada: “Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito” (Zc 4.6).
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/sou-evangelico-eu-tenho-a-forca

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Secularização e Cristianismo: a igreja na encruzilhada histórica

30.04.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Cleiton Maciel Brito
Secularização e Cristianismo: a igreja na encruzilhada históricaSecularização e Cristianismo: a igreja na encruzilhada histórica
A secularização da sociedade encontra-se no apogeu do seu desenvolvimento. Tal processo, entendido como um momento da história mundial em que a religião e, mais especificamente, a crença em Deus, deixa de ser uma opção racional para o ser humano, teve suas bases fincadas nos séculos XVIII e XIX, mas ganhou forma substantiva no decorrer do último século. Concretamente, poderíamos dizer que até meados do século XX ele vinha tomando corpo teórico, formando um conjunto de pensamento que negaria a verdade absoluta e relativizaria a realidade, para, nas últimas décadas disseminar-se nas diferentes esferas sociais.
Segundo o sociólogo alemão Max Weber (2004), este seria o momento da modernidade propriamente dita, do “desencantamento do mundo”, isto é, a época histórica em que a racionalidade científica entraria em choque com a visão tradicionalista da religião, e esta perderia o espaço da legitimidade discursiva. O “mundo encantado” da fé seria, em face disso, solapado pelo “mundo desencantado” da razão. Isso não quer dizer que a religião deixaria de existir. Não é esse o ponto. O que o pensador alemão estava dizendo, a exemplo do filósofo Friedrich Nietzsche, é que Deus estaria morto enquanto modelo explicativo, ou seja, na qualidade de elemento normativo da vida e do devir (WEBER, 1982).
Como se tratava de mudança histórica, tal “desencantamento” não se desenvolveria de forma homogênea em todas as partes do mundo. As especificidades macro econômicas e sociais das distintas nações, em certo sentido, determinar-no-iam. Contudo, esse fato social apresentou um dado comum em todos os países: ter sua germinação nas universidades. Foi nela que a filosofia, sociologia e história de cunho secular ganharam força face ao pensamento de intelectuais como Karl Marx, Albert Camus, Jean Paul Sartre, Hannah Arendt, Jacques Derrida, Simone Beauvoir, Michel Foucault, Gilles Deleuze, Judith Butler, entre outros.
Esses pensadores propagaram no ambiente acadêmico a perspectiva que valores morais e éticos, por exemplo, são meros constructos culturais que, de forma geral, visam controlar socialmente o que é legítimo e o que não o é (MARX, 2007). Dessarte, a religião faria parte de um dispositivo social que buscaria instaurar regimes de verdades tendo em vista o controle (FOUCAULT, 2008). Portanto, tal pensamento secular propunha a libertação das amarras da verdade absoluta e de uma lei moral, características do cristianismo na história (FOUCAULT, 1993).
Se em um primeiro momento esse ideal socio-filosófico esteve limitado aos muros das universidades, a partir dos levantes sociais das décadas de 1970 e 1980, ele se expande sobremaneira, e passa a fazer parte do debate público em seu sentido geral. Os movimentos homossexual, feminista e de legalização das drogas, por exemplo, são a concretização social e política dessas ideias que, a piori, estavam circunscritas à academia.
Aqui há uma questão fundamental a se observar. Refirimo-nos ao fato de que esses movimentos foram ganhando forma à medida em que a sociedade tornava-se, cada vez mais, ligada à universidade, e esta, à sociedade. Em outras palavras, as pessoas que iam para o ambiente universitário saiam de lá com uma pesada carga de pensamento ligada à secularização, e isso foi se conformando enquanto um fato social total.
Além disso, quanto mais a população passava a ter acesso ao ensino universitário humanista, mais este passou a ser influente no conjunto social. A Europa e os Estados Unidos foram exemplos concretos disso. Lá, a forte influência do pensamento secular ganhou corpo sob o grande progresso do ensino universitário ligado ao projeto de “desencantamento do mundo”. Entretanto, hoje a universidade não é o pivô desse movimento, pois o ideal secular se disseminou de tal forma que a cultura desses países já é, em essência, secularizada.
No Brasil este processo ainda está se iniciando, e os recentes movimentos pró aborto, legalização das drogas, marcha das vadias, Parada gay, bem como o Projeto de Lei Complementar 122 são sinalizadores do atual momento e mostram, assim, que nosso país entrou na rota histórica do desencantamento do mundo e da secularização de todas as esferas sociais. Há em curso um momento de laicização não apenas do Estado, mas da própria sociedade brasileira.
Em meio a todo esse arquétipo cosmológico constituído sobre os ares do homem como explicação do homem surge uma questão crucial: a relação da igreja de Cristo com um mundo cada vez mais sem Cristo. Mais especificamente, como tornar objetivo o mandamento bíblico postulado por Paulo na epístola aos Romanos 12:2b: “E não vos conformeis com este século.” Aqui, o termo utilizado por Paulo se refere a não tomar a forma do mundo, não deixando-se ser moldado segundo um padrão contrário às Escrituras.
Um dos conselhos de Paulo para que isto se realize plenamente é de que o ministro de Deus seja apegado à Palavra (2 Timóteo 3:14), falando o que convém à sã doutrina (Tito 2:1), uma vez que ele é o modelo do rebanho (1 Pedro 5:3). Entrementes, diante do movimento de secularização, o modelo bíblico propagado pelos apóstolos tem sido questionado e colocado como fruto de uma sociedade machista, heteronormativa, e que, em face do progresso social e científico, se tornou uma visão ultrapassada (ARÁN e PEIXOTO JÚNIOR, 2007). Esse seria o tempo da diversidade e da afirmação de diferentes identidades (PEIXOTO JÚNIOR, 2005). Logo, o padrão bíblico de comportamento seria algo engessado, que não incorpora os valores sociais pós-modernos.
Se essa crítica se restringisse à crítica da igreja e do seu papel na sociedade, isto faria parte da configuração democrática, fruto do próprio processo de discussão social, pois numa sociedade de Direitos, o direito à discordância é assegurado pela própria Constituição. Mas o que se observa nesses tempos é não somente a crítica, como também a invasão da esfera religiosa por valores seculares. Concretamente, isso significa que há uma tentativa de colonização do campo religioso pelo campo científico e filosófico.
Talvez a maior destas invasões seja a busca pela legitimidade do pastorado homossexual. Vejamos o porquê.
Para a filosofia e a sociologia de matriz pós-estruturalista[1], como a Teoria Queer[2], a sexualidade é produto da cultura. Ninguém pertence a um gênero predefinido (BUTLER, 1999). O gênero é construído socialmente, e é, portanto, mutável. Logo, nessa perspectiva, ninguém nasce “homem” ou “mulher”: nascemos e nossa sexualidade vai sendo moldada, sem predefinição de um gênero específico (BUTLER, 2003).
É nessa linha de pensamento que grande parte dos defensores do pastorado homossexual buscam legitimidade. De certa forma, é de lá que eles vêm. Em algum momento passaram a ter contato direto ou indiretamente com essa vertente teórica das ciências humanas, e foram por ela influenciados. São os defensores da chamada Teologia Inclusiva[3].
Diante do exposto, fica claro que os ensinamentos bíblicos que ordenam que o ministro do evangelho deve ser esposo de uma só mulher (1 Timóteo 2:2), que Deus fez homem e mulher desde o princípio (Gênesis 1:27; ), que o casamento bíblico é entre macho e fêmea (Gênesis 2:18, 20; Mateus 19:4-12), e que a homossexualidade é um desvio do plano de Deus para a vida do homem e da mulher (Levítico 20:13; Gênesis 19:1-11; Ezequiel 16:49-50; Judas 7; Romanos 1:18-27; 1 Coríntios 6:9; 1 Timóteo 1:10) não tem valor normativo no mundo almejado pelos defensores do “evangelho contemporâneo”, uma vez que a relativização de determinados textos bíblicos faz parte fundamental da lente hermenêutica através da qual olham  as Escrituras.
Tal relativização tem conseqüência crucial na história da igreja, posto haver uma inversão do padrão de Cristo para o pastorado do seu rebanho. A homossexualidade, que antes era condenada pela igreja, passa a fazer parte do discurso “evangélico” e se mistura com a própria qualificação dos bispos e diáconos. Na Europa e nos Estados Unidos, nações que, como afirmamos, estão no ápice da secularização, o pastorado homossexual é uma realidade em algumas igrejas históricas[4], o que mostra que o protestantismo precisa de uma reforma.
Analisando sociologicamente, pode-se inferir que esta reforma não irá germinar nas localidades acima mencionadas, posto elas não possuírem as condições histórico-sociais propícias para esse acontecimento. Em outras palavras, elas se encontram imersas em um mar de laicização e vida intra mundana que o potencial protestante está sufocado e emudecido pelo espírito da secularização. O amor ao evangelho tem se esfriado de quase todos, a despeito do crescente amor ao dinheiro, à ciência e ao culto do indivíduo.
Nesse sentido, as condições favoráveis à contestação do processo de secularização e colonização da igreja por comportamentos não-cristãos estão mais latentes nos países onde a sociedade pós-tradicional ainda não se desenvolveu plenamente, tendo ainda sua configuração social e política forjadas em termos capilares. O Brasil talvez seja o país com maior potencial para que o processo reformador ganhe corpo, pois a maior parte da população diz ser praticante da religião cristã. Isso significa que o cristianismo ainda é uma opção culturalmente aceitável no país. Além disso, nossas igrejas históricas não estão ligadas às igrejas européias e americanas que adotaram como normais práticas à revelia do ensino bíblico.
O que é mister neste momento é engendrar uma estrutura de ação apologética que vise  preparar a igreja para falar a um mundo secularizado, como também distinguir o verdadeiro cristianismo daquilo que tentam implantar como parte da sua estrutura teológica e de prática de vida. Assim, estaremos cada vez mais efetuando o que é citado na epístola de Judas, quando este exortou os irmãos a batalharem diligentemente pela fé, face àqueles que buscavam introduzir ensinamentos que não correspondiam aos desígnios de Deus, deturpando o evangelho (Judas 3).
Para tal propósito, postulamos aqui alguns eixos de ação que a igreja de Deus poderia implementar. Trata-se de um esboço sobre o qual acreditamos ser profícua uma análise e discussão por parte das lideranças das igrejas, como segue:
a)    Relevar as diferenças capilares em termos teológicos e políticos a fim de costurar um acordo em torno de um pano de fundo comum: a afirmação dos pressupostos fundamentais de um cristianismo autêntico. Essa é a primeira condição para que o processo reformador seja viável, tendo em vista que o que está em questão não é a luta de igreja contra igreja, mas a afirmação cristã da fé. Enquanto essa etapa não for superada, o secularismo avançará e buscará lançar o cristianismo para fora do presente e do devir humano;
b)    Formular conjuntamente um parecer às igrejas explicitando as condições elementares para o exercício do pastorado. Isso é fundamental tanto para a refutação quanto para a afirmação da verdade do cristianismo sobre essa questão, excluindo, assim, qualquer possibilidade do pastorado homossexual, quer seja pelo eixo da relativização das escrituras ou pelo viés do conhecimento científico. A emissão da opinião da igreja é imprescindível, pois no atual estágio histórico da sociedade, a qualificação e a desqualificação de uma determinada prática se dá fundamentalmente pelo exercício do elemento discursivo. Em outros termos, não se pode pensar que, apenas por não adotar o método histórico-crítico nos seminários teológicos a igreja estará protegida, pois a questão não diz respeito tão somente ao plano acadêmico, mas à cultura como um todo, e é esta que influencia a sociedade hoje;
c)    Criar uma comissão interdenominacional que responda por essas questões e seja a voz da igreja cristã perante os dilemas das atuais e futuras conjunturas sociais. Tal proposta é justificável por, em primeiro lugar, mostrar a unidade da igreja em se tratando de assuntos em debate na sociedade. Em segundo lugar, por ser uma forma de guardar a igreja de posições isoladas e extremistas de alguns indivíduos que emitem opiniões em dissonância com a Palavra de Deus;
d)    Ter uma maior presença nos meios de comunicação virtuais, principalmente nas redes sociais. Com efeito, essas mídias são elos fundamentais para a pregação do evangelho. Vivemos em uma Sociedade em Rede na qual o fluxo informacional está e estará cada vez mais ligado à internet. Isso significa que o ambiente virtual fará parte crescente do dia a dia dos indivíduos, tornando este canal uma forma de comunicação imprescindível para que nós possamos compartilhar a mensagem Cristo;
e)    Implementar, a nível interdenominacional, escolas dominicais com classes especificamente voltadas para estudos de apologética cristã. Em um período da história na qual as bases da fé são colocadas em xeque, se faz urgente que a igreja prepare jovens para que, nos momentos de questionamentos da fé nos quais surgem dúvidas acerca da sua veracidade, eles estejam, à semelhança do que diz o apóstolo Pedro, “sempre preparados para responder a todo aquele que pedir razão da fé em Cristo” (1 Pedro 3:15);
Destarte, acreditamos que esse conjunto de ações se mostra fundamental para o crescimento salutar do cristianismo e para a efetivação de uma reforma que lapide os valores e práticas da igreja na sociedade, tendo, acima de tudo, a Palavra de Deus como base, a qual é verdadeira e inerrante em qualquer época e lugar. Não esqueçamos que é dever da igreja não apenas pregar o evangelho, mas também defendê-lo quando este é atacado por homens à parte da mente de Cristo. Nossas ações ou negligências terão implicações práticas quando estivermos vivendo a médio e longo prazo o desenvolvimento do cristianismo no Brasil, pois isso será em grande parte resultado da emissão ou da omissão de um posicionamento que a igreja realizará no atual estágio da sociedade brasileira.
À guisa de um chamado à apologética cristã, lembremo-nos, pois, das palavras do reformador Martinho Lutero: “Se eu professar com a mais alta voz e a exposição mais clara cada porção da verdade de Deus, exceto aquela que o mundo e o diabo estão ocupados em atacar, no exato momento, não estou confessando a Cristo, apesar de quão ousadamente eu possa professar a Cristo. No calor da batalha é quando a lealdade do soldado é provada; estar firme no campo de batalha, mas se esquivar em algum ponto, é uma mera fuga e uma desgraça”.
Que Deus nos abençoe e ilumine.

Bibliografia Citada
ARÁN, Márcia; PEIXOTO JÚNIOR, Carlos Augusto. Subversões do desejo: sobre gênero e subjetividade em Judith Butler. Cadernos Pagu, nº 28, Campinas, janeiro-junho, 2007, pp. 128-147.
BÍBLIA SAGRADA, A. Antigo e Novo Testamento. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. 2 ed. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. 896p.
BUTLER, Judith. Problemas de Gênero. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2003.
__________. Subjects of desire: Hegelian reflections on twentieth-century France. New York, Columbia University Press, 1999.
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. 7. ed. Rio de janeiro: Forense Universitária, 2008.
__________. Microfísica do poder. 11. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1993.
MARX, Karl. A ideologia alemã / Karl Marx e Friedrich Engels ; tradução Luis Claudio de Castro e Costa. – 3ª ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2007.
PEIXOTO JÚNIOR, Carlos Augusto. Sexualidades em devir e subversão das identidadesRevista Ethica – cadernos acadêmicos, vol. 12, n°s 1/2, Rio de Janeiro, UGF, 2005, pp.131-155.
WEBER, Max. Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva / Max Weber; tradução de Regis Barbosa e Karen Elsabe Barbosa; Revisão técnica de Gabriel Cohn – Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2004.
__________ . Ensaios de Sociologia. Max Weber. Rio de Janeiro: LTC, 1982.
[1] Para a perspectiva pós-estruturalista, a realidade é considerada como uma construção puramente social e subjetiva, não havendo espaço para o sobrenatural, por exemplo.
[2] Entre os principais teóricos contemporâneos da Teoria Queer se destacam: Beatriz Preciado, Judith Butler, Eve Kosofsky Sedgwick e Richard Miskolci.
[3] A “teologia inclusiva” é uma abordagem segundo a qual, se Deus é amor, aprovaria todas as relações humanas, sejam quais forem, desde que haja este sentimento. Ver Augustus Nicodemus: Um Engano Chamado “Teologia Inclusiva” ou “Teologia Gay”. Disponível em http://tempora-mores.blogspot.com.br/2013/06/um-engano-chamado-teologia-inclusiva-ou.html.
[4] Igreja Anglicana do Reino Unido e Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/secularizacao-cristianismo-igreja-encruzilhada-historica-esboco/

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Evangélicos preferem passar virada do ano na igreja

02.01.2014
Do portal GOSPEL PRIME, 01.01.14
Por  Leiliane Roberta Lopes

Inúmeras denominações realizam culto de réveillon, muitas delas oferecem ceia para os fiéis após a cerimônia  

Evangélicos preferem passar virada do ano na igrejaEvangélicos preferem passar virada do ano na igreja
Passar o réveillon na igreja é a opção preferida dos evangélicos segundo uma rápida enquete que realizamos na fanpage do Gospel Prime no último dia do ano.
Igrejas de diversas denominações realizam cultos especiais agradecendo à Deus pelo ano que se finda, e entregando o novo ano nas mãos do Criador.
Foi essa a escolha de Andressa Lemos que respondeu a enquete dizendo que passaria a virada do ano “no melhor lugar do mundo! Na casa do Senhor, de joelhos, aos pés do Salvador!”
Outros usuários da rede social fizeram a mesma escolha e boa parte deles vão acompanhados de sua família. “Na Igreja com meu esposo agradecendo a Deus pela família, saúde, amigos e por tudo que tens feito em nossas vida”, relatou Livyanne Aragão.
A segunda opção mais citada pelos internautas é passar a virada de ano com a família, viajando ou em suas próprias casas. Muitos, inclusive, até realizam pequenos cultos em suas casas.
Para o pastor Zwinglio Rodrigues não há regras para que as denominações promovam cultos especiais para réveillon. Como líder da pastor da Igreja Batista Viva, ele não realizou esse tipo de comemoração.
“Penso que cada igreja deve sentir-se a vontade para fazer o que achar melhor. Virada de ano com um culto congregacional não pode nem deve ser regra, nós, por exemplo, não tivemos culto.”
Em grandes ministérios, como por exemplo Igreja Renascer em Cristo e Ministério Internacional da Restauração, os cultos de virada fazem parte do calendário oficial das igrejas e é durante o culto de réveillon que os apóstolos entregam a palavra profética para o ano todo.
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