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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Homem desiste de suicídio e se converte

07.01.2016
Do portal GOSPEL PRIME, 05.01.16
Por LEILIANE ROBERTA LOPES

Homem desiste de suicídio e se converte
Homem desiste de suicídio e se converte
Ele foi ameaçado por sua família por acompanhar programas evangelísticos na TV e tentou se enforcar diante do desespero de ver sua esposa sendo levada embora pelos parentes

Um apresentador de um programa cristão, transmitido na Argélia, foi procurado por um telespectador que estava desesperado. O contato aconteceu por telefone durante a madrugada e o apresentador se viu diante de um possível suicida.
“Eu ouvi a voz de um homem apavorado que dizia ‘eu sou o homem mais estressado do mundo e não sei lidar com meus problemas, eu vou me enforcar porque não suporto mais a vida que levo”, relembra o apresentador que não teve seu nome relevado por motivos de segurança.
Segundo ele o contato dos telespectadores é comum, muitos ligam para elogiar ou reclamar dos programas, mas ele nunca tinha recebido uma ligação como aquela. “Me vi diante de um suicídio à distância”.
O telespectador do outro lado da linha era um homem morador da região norte do país, ele já era cristão, mas diante da pressão familiar que estava vivendo por assistir aos programas na TV, ele foi ameaçado de morte por seus parentes que levaram sua esposa embora.
Aterrorizado, ele fugiu e não via solução além da morte. “Com a corda no pescoço, me lembrei da emissora CNA e do apresentador, então liguei. Ele disse para eu parar imediatamente, pois precisava me dizer algumas coisas e eu parei para ouvi-lo”, lembra o homem.
O apresentador foi movido por Deus para entregar palavras de motivação ao seu telespectador que estava desesperado. “Eu disse a ele para rejeitar o espírito que o estava impulsionando a fazer aquilo e para invocar o nome de Jesus. E fiquei orando com ele. Graças a Deus ele me ouviu”.
Mesmo pelo horário, o apresentador levou o telefone até o pastor que pode conversar com o homem e o convidou a visitar a igreja. “No outro dia, ele visitou a igreja onde frequentamos, nós três nos abraçamos e choramos pelo que Deus fez na noite anterior. Hoje em dia, ele está muito bem e forte em sua fé. Pode até parecer um filme, mas essa é a história real de um homem que se converteu a Cristo através de uma simples oração”, relata. Com informações Portas Abertas
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Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/homem-desiste-de-suicidio-e-se-converte/

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Vídeo game leva 16 mil pessoas a Cristo

27.11.2015
Do portal GOSPEL PRIME, 26.11.15
Por Jarbas Aragão

Empresa fez parceria com Associação Evangelística Billy Graham

Vídeo game leva 16 mil pessoas a Cristo
Vídeo game leva 16 mil
 pessoas a Cristo
Estima-se que 600 milhões de pessoas jogam videogames rotineiramente, isso inclui os aplicativos de celular. Pensando nisso, Brent Dusing decidiu levar a mensagem do evangelho usando essa paixão.
Ele fundou a empresa Lightside, com foco em conteúdo gamer cristão. Através de uma parceria com a Associação Evangelística Billy Graham, comemoram o sucesso da iniciativa após pouco tempo de existência.
Decidido a usar a popularidade dos jogos para ganhar pessoas para Cristo, eles desenvolveram o jogo Stained Glass [Vitral]. O objetivo é encaixar peças até que elas formem um vitral, similar ao que existe em tantas igrejas pelo mundo. Seu criador afirma que existe muita “porcaria” no mundo dos aplicativos, que estimulam valores errados, como violência e sexo ilícito.
Segundo Dusing, “o Stained Glass é um jogo bonito e divertido, onde as pessoas combinam peças, podendo se deparar com diversos obstáculos para isso”. No final, quando a imagem está completa, ela “ganha vida” e um personagem da Bíblia aparece para falar um pouco sobre aquela cena. Logo, versículos bíblicos são citados e a mensagem é passada.
“Descobrimos que as pessoas não apenas gostavam dos jogos, mas também sentiam uma mudança em seus corações”, disse Dusing ao canal da CBN News.
A opção “saber mais” conduz o jogador ao site da Associação Evangelística Billy Graham, a qual afirma que até o momento, mais de 16.000 pessoas aceitaram Jesus.
Atualmente o Stained Glass ocupa o primeiro lugar na categoria “jogos cristãos” da Apple Store. Uma versão para Android deve ser lançada em breve, bem como a tradução para outras línguas, pois por enquanto só está disponível em inglês.
Dusing conta que sentiu um chamado de Deus para fazer jogos com uma mensagem cristã. Sua empresa contabiliza 7 milhões de downloads de seus jogos, que incluem Journey of Jesus, Journey of Moses e Noah’s Ark. Eles recontam as histórias bíblicas de forma lúdica. Todos possuem versões que podem ser jogadas também no Facebook. Com informações de CBN
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Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/video-game-leva-16-mil-pessoas-a-cristo/

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Os refugiados, as migrações e o propósito do Criador

29.09.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 24.09.15


Compreendamos a experiência dos movimentos populacionais e migratórios na história, a partir do discurso de Paulo em Atenas:


... de um só fez a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação; para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós .... (At 17.26,27). 

A raça (etnia) humana é uma só e originou-se de um só (Eva e Adão), mas diferenciou-se em milhares de etnias sujeitas às épocas (oportunidades, tempos, estações) e aos espaços geográficos (limites, fronteiras) de sua ocupação (habitação, formas sociais e construções culturais). As mudanças de lugar nos tempos e nas épocas serviram e servem ao propósito último de buscarem e encontrarem ao Criador, pois Ele não está longe de ninguém.

Foram inúmeras e distintas as experiências da humanidade em termos de migrações e deslocamentos, até chegarmos aos refugiados de nossos dias. Como demonstração disso, apresentamos nesse artigo algumas migrações na história a fim de mostrar o quanto esse fenômeno foi contínuo. 

Comecemos pelo Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, que reúne centenas de registros arqueológicos da presença humana que remonta entre 10 a 20 mil anos a. C., ou mais, uma das regiões mais antigas da morada do homem americano. Grupos humanos em levas oriundas no norte ou no sul do continente atravessaram florestas, cânions, serras e paredões a fim de encontrarem um lugar com abrigo, alimento, caça e fontes de água. 

O resfriamento da região deu origem a uma floresta tropical com um clima favorável à fixação humana. Nos seus boqueirões são encontrados traços da cultura forjada durante milênios como os restos de fogueiras, as pedras esculpidas, os artefatos de uso cotidiano, os esqueletos de enterramentos em rituais religiosos, as pinturas rupestres nas paredes das cavernas, os vestígios de alimentos como grãos secos e fósseis de animais. 

Nossos ancestrais desenvolveram formas de vida complexas a procura de condições de vida. Construíram, até a chegada dos espanhóis e portugueses, povoados, cidades e civilizações com graus de sofisticação superiores ao dos europeus no século XV, a exemplo dos maias, astecas e incas. E é fascinante conhecer essas vivências dos povos antigos com seus modos rudimentares de sobrevivência e expressões criativas de arte, de cultura e de religião. A humanidade sempre foi plural.

Desde as populações mais simples, em termos de organização social, até às civilizações mais complexas, migrações e deslocamentos foram permanentes provocadas por variados fatores, não somente pelo nomadismo em busca de regiões férteis: pilhagens, saques, invasões, capturas, fugas e diásporas. Sobre os povos indo-europeus, Mircea Eliade afirmou que “o nomadismo pastoril, a estrutura patriarcal da família, o gosto pelas razias e a organização militar com vistas à conquistas [foram seus] traços característicos”. 1

Os contatos interculturais e transculturais, de trocas constantes de valores e de práticas culturais, sempre marcaram a raça humana. Sob o imperativo da conquista ou das relações políticas e comerciais, culturas se hibridizaram gerando desde as sociedades singulares até aos grandes impérios. As visões de mundo, os imaginários e as ideologias foram forças conjuntas que sustentaram essas ações pelas mediações culturais, também definidas pela desigualdade entre conquistadores e conquistados.

Grandes impérios foram responsáveis pelo deslocamento de populações com objetivos comerciais, expansionistas e civilizadores. Os assírios misturavam pessoas de diferentes lugares, tal como aconteceu com o Israel do norte em 722 a. C.. Os babilônios se apropriavam das elites e as transportavam para as suas cidades, a exemplo do reino do Sul, Judá, em 587 a. C. Os persas interligaram os povos sob os seus domínios respeitando as culturais locais, mas impondo suas práticas comerciais e administrativas. Os gregos conquistavam cidades impondo o comércio e escravizando os derrotados. Os macedônios expandiram a cultura helênica com seus avanços territoriais, unindo o ocidente ao oriente.

Uma variedade de povos veio, nos séculos I-VI d. C., desde o extremo oriente e varreu os limites de um já fragilizado império romano erigido em torno do mar mediterrâneo. Aqueles bárbaros refizeram as fronteiras culturais, linguísticas e físicas do que viria ser a Europa moderna. Tribos e clãs árabes islamizadas engendraram conquistas na Ásia menor até a capital bizantina e rumaram pelo norte da África adentrando a península ibérica nos séculos VII-IX. Inicialmente, as dinastias muçulmanas respeitaram os costumes, as religiões e as práticas locais, mas impuseram gradativamente a sua religião. 

A Europa central no medievo barrou esse avanço e cristianizou suas cidades e feudos, partindo, nos sécs. XI-XIII para o oriente em cruzadas de reconquista da terra santa, acirrando o ódio histórico. No alvorecer da modernidade, essa civilização dita cristã partiu para as índias em reação à ameaça turca e à ruptura da cristandade causada pela Reforma Protestante, impulsionada pelos interesses comerciais. Indígenas e africanos foram explorados e escravizados, aqueles domesticados em nome da religião e esses arrancados da África dos séculos XVII a XIX. Diásporas africanas. 

Uma nova expansão imperialista europeia se deu no século XIX, tendo o cristianismo como força religiosa identificada com a civilização tomada como superior, resultando em duas grandes guerras europeias e mundiais. Após a segunda guerra, o fenômeno dos refugiados se agravou no contexto da guerra fria, da descolonização e dos conflitos locais étnicos e religiosos, acirrados pela dominação europeia e norte-americana. 

-- Este é o primeiro artigo de uma série de três sobre o assunto.

Nota:

1. ELIADE, Mircea. História das crenças e das Ideias Religiosas: Da Idade da Pedra aos mistérios de Elêusis. Trad. Roberto Cortes de Lacerda. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

Foto: Portas Abertas.

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Lyndon de Araújo Santos é historiador, professor universitário e pastor da Igreja Evangélica Congregacional em São Luiz, MA. É o atual presidente da Fraternidade Teológica Latino-americana - Setor Brasil (FTL-Br).

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/os-refugiados-as-migracoes-e-o-proposito-do-criador

Chamados para ganhar vidas

29.09.2015
Do portal VERBO DA VIDA, 02.03.15
Por Luana Mayara

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No início da minha vida cristã fui despertada a ganhar vidas para Jesus, e desde então, sempre estive envolvida com atividades de evangelismo, pregava em ônibus, em praças, hospitais, liderei departamentos de evangelismo, nos Adolescentes e Jovens Mais de Deus. É possível que alguém esteja pensando: “Você deve ser evangelista Luana e por isso sempre buscou evangelizar!”.

Sinceramente, eu não tenho convicção que sou evangelista, mas, sem sombra de dúvida, sei que independente de ser chamada nos cinco dons ministeriais, recebi de Cristo o ministério da reconciliação.

Mas, o tempo vai passando e, tenho a impressão que quanto mais sabemos, ao invés de ganharmos mais vidas para o Senhor, retemos a verdade que liberta em nosso próprio benefício; E o evangelismo se torna uma atividade secundária, ou apenas para quem está começando a caminhada cristã.

No entanto, não é assim que aprendemos, observando a vida de Jesus, verificamos que a sua prioridade máxima era ganhar vidas, Ele estava sempre ensinando, pregando e curando enfermos. A nossa prioridade tem sido ganhar vidas, ou construir uma carreira profissional, ministerial?

Não é errado desejarmos crescimento em todas as áreas da nossa vida. Mas, não podemos esquecer que recebemos de Jesus a ordenança “ide e pregai o evangelho” (Marcos 16.15). Recebemos uma ordenança e não uma mera sugestão, sobre nós pesa essa responsabilidade, ai de nós se não pregarmos o evangelho! (I Coríntios 9: 16)

O Apóstolo Paulo instruiu o jovem pastor Timóteo “Faça o trabalho de um evangelista!”. O interessante é que ele não disse “seja um evangelista”, isso porque não podemos escolher exercer um dos cinco dons do ministério, eles são concedidos por Jesus. Mas, todos nós, podemos fazer o trabalho de um evangelista, pregar a Palavra em tempo e fora de tempo e, ganhar vidas!

Eu tenho vivido dias de inconformismo, no sentido que posso fazer mais, posso fazer a diferença, todos os dias eu tenho confessado Sou sal e luz onde estiver e vou pregar a Palavra, e orar pelos enfermos!”As minhas confissões estão avivando o desejo de ganhar vidas, todos os dias sei que posso pregar a Palavra, minhas amigas de estudo estão sendo alcançadas pelas palavras que saem da minha boca.  Podemos pregar, na padaria, no supermercado, na fila do banco etc.

Irmãos, não espere o amanhã para viver uma vida extraordinária, não espere a tão sonhada promoção ministerial, decida hoje fazer sua vida valer apena! Estude, trabalhe, construa sua família, edifique seu ministério, mas, não se esqueça de “fazer o trabalho de um evangelista!”. Gilson Lima, constantemente anunciava “Fomos chamados para saquear os infernos e povoar os céus!”
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Fonte:http://verbodavida.org.br/blogs-gerais/luana-mayara-blog/chamados-para-ganhar-vidas/

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Voltemos ao Evangelho! Jesus salva, cura e liberta do homossexualismo

21.08.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Julio Severo

Voltemos ao Evangelho! Jesus salva, cura e liberta do homossexualismoAs décadas de 1950, 1960 e 1970 foram de grande crescimento para a Igreja Evangélica do Brasil. Campanhas evangelísticas eram realizadas para alcançar as pessoas em suas maiores necessidades.
Num Brasil onde a pobreza estava fortemente marcada por alcoolismo e problemas sérios de família e emprego, as campanhas evangelísticas anunciavam que Jesus salva, cura e liberta. Homens e mulheres vinham aos cultos com suas doenças, vícios e misérias, aceitavam Jesus e experimentavam transformação. Ao verem a pessoa transformada, parentes e amigos muitas vezes buscavam a mesma fonte de bênção. Era uma cadeia abençoada.
Os cultos evangelísticos eram marcados por orações por cura, muitas vezes acompanhada de revelações, e expulsão de demônios. Era uma época em que as igrejas não tinham medo de anunciar: Se você está sob a opressão da bruxaria (e todo mundo sabia o que isso significava: candomblé, umbanda, etc.), venha para Jesus e ele trará libertação para você e sua família!
Todos os tipos de campanhas evangelísticas eram realizados para levar as pessoas a um encontro de libertação com Jesus. Campanhas com lenço ungido e, na mesma linha, água ungida, seguiam o bom exemplo do Apóstolo Paulo:
“Deus fazia milagres maravilhosos por meio das mãos de Paulo, de tal maneira, que até lenços e aventais que Paulo usava eram levados e colocados sobre os doentes. Estes eram curados de todas as suas enfermidades, assim como espíritos malignos eram expelidos deles.” (Atos 19:11-12 King James Atualizada)
Outra versão diz:
“Deus fez coisas poderosas e incomuns por meio de Paulo. A notícia se espalhou, e as pessoas começaram a trazer peças de roupas — lenços, mantas e coisas semelhantes — para que tocassem com elas Paulo e depois os doentes. Foi impressionante: os doentes eram curados e restaurados.” (Atos 19:11-12 A Mensagem)
Milagres ocorreram nessas campanhas evangelísticas de Paulo dois mil anos atrás.
Milagres aconteceram nas periferias e regiões de pobreza do Brasil décadas atrás.
Hoje, numa sociedade inundada de propaganda homossexual, esquecemos que Jesus salva, cura e liberta? O mesmo Apóstolo Paulo dos milagres dos lenços e outras peças de roupas reconheceu dois pontos importantes sobre o vício: 1. O vício impede seu praticante de entrar no Reino de Deus. 2. Jesus liberta qualquer um de qualquer vício.
Eis a lista de vícios que Paulo apresenta que condena seus praticantes a não entrar no Reino de Deus:
“Não sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem os que se entregam a práticas homossexuais de qualquer espécie, nem ladrões, nem avarentos, nem viciados em álcool ou outras drogas, nem caluniadores, nem estelionatários herdarão o Reino de Deus.” (1 Coríntios 6:9-10 King James Atualizada)
Ao falar com os membros da igreja na cidade de Corinto, Grécia, Paulo deixa claro que alguns deles estavam nessas práticas, mas foram libertos. Paulo disse:
“Assim fostes alguns de vós. Contudo, vós fostes lavados, santificados e justificados em o Nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito Santo do nosso Deus! Nosso corpo é santuário de Deus.” (1 Coríntios 6:11 King James Atualizada)
Outra versão diz:
Alguns de vocês, por experiência, sabem do que estou falando, pois, não faz muito tempo, vocês estavam nessa lista. Mas foram purificados e tiveram uma nova chance, oferecida por Jesus, nosso Senhor e Messias, e pelo Deus presente em nós, o Espírito.” (1 Coríntios 6:11 A Mensagem)
Isto é, imorais, idólatras, adúlteros, homossexuais, ladrões, avarentos, viciados em álcool ou outras drogas, caluniadores e estelionatários foram libertos, lavados, santificados e justificados pelo Espírito Santo!
Quem sabe quantos desses pecadores foram libertos no culto enquanto Paulo ministrava, ou mediante lenços e outras peças de roupas ungidas que mães levavam dos cultos para casa para colocar no filho ou marido viciado.
Contudo, hoje, embora vejamos todos os vícios mencionados por Paulo se alastrando na sociedade, o único vício protegido por lei é o homossexualismo.
O alcoolismo, o adultério e o latrocínio sempre foram um problema comum. Mas a igreja nunca foi legalmente ameaçada por tratá-los como pecado. Mesmo na questão do cigarro, quando era chique ter esse vício, incentivado por filmes de Hollywood 60 anos atrás, as igrejas e suas campanhas evangelísticas tratavam livremente desse pecado, condenando-o e dizendo claramente que Jesus liberta desse vício.
Por que a igreja deveria abdicar de sua responsabilidade só no caso do homossexualismo? Isso significa que quando a lei oficialmente protege um pecado, a igreja deve se sentir proibida de pregar que Jesus liberta os homens e as mulheres que querem libertação desse pecado?
Vemos propagandas de proselitismo homossexual em todas as cidades do Brasil. Em contraste, onde estão as propagandas evangelísticas em todas as cidades do Brasil dizendo que Jesus liberta do homossexualismo e do proselitismo homossexual?
Não há até o momento nenhuma Parada do Orgulho do Álcool, do Adultério, da Idolatria, das Drogas e outros pecados. E se houver? Deixaremos de proclamar que Jesus liberta?
Não há até o momento nenhum projeto de lei para criminalizar quem critica o vício do álcool, adultério, idolatria, drogas, etc. E se houver? Deixaremos de proclamar que Jesus liberta?
A elite da sociedade, que está sob o poder das trevas, quer que a igreja trate o homossexualismo como um pecado incriticável, como um pecado que não pode ser tratado como pecado. Se obedecermos, o que será do Evangelho que dizemos acreditar? Vamos proclamar que Jesus salva, cura e liberta o alcoólatra, o idólatra, o adúltero e outros pecadores, mas não pode libertar os homossexuais porque a lei impede?
Então, onde está a propaganda evangelística “Jesus salva, cura e liberta do homossexualismo”? Onde estão as campanhas para que as mães tragam lenços e outras peças de roupa de seus filhos para serem ungidos como canal de libertação do Espírito Santo?
Onde estão as campanhas “Se você tem um filho ou filha sofrendo os efeitos da doutrinação e proselitismo homossexualista da mídia e das escolas, traga suas peças de roupa para unção”?
Para confrontar a propaganda onipresente que louva e sacraliza o pecado homossexual, a igreja está com medo ou vergonha de realizar campanhas igualmente onipresentes de que “Jesus salva, cura e liberta do homossexualismo”?
Voltemos a acreditar na libertação dos pecadores. Voltemos aos lenços ungidos. Voltemos às peças de roupa ungidas. Voltemos ao Evangelho!
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/voltemos-ao-evangelho-jesus-salva-cura-e-liberta-do-homossexualismo/

quarta-feira, 29 de julho de 2015

O pentecostalismo não é um apêndice do Evangelho

29.07.2015
Do portal da CPADNEWS, 26.07.15
Por Valmir Nascimento

Valmir NascimentoNo ano passado o instituto Pew Research apresentou o resultado de uma pesquisa realizada na América Latina, apontando que a maioria dos protestantes nessa região identifica-se com o Pentecostalismo. Em 18 países e em Porto Rico, 65% de protestantes diz pertencer a uma igreja que é parte de uma denominação pentecostal, ou identifica-se pessoalmente como um cristão pentecostal, independentemente de sua denominação.
Esse fenômeno, chamado pelos especialistas de “pentecostalização”, também faz parte da realidade brasileira. Afinal, o crescimento da população evangélica no Brasil deve-se em grande parte ao desenvolvimento das igrejas de tradição pentecostal. Segundo o Censo/IBGE de 2010 seis de cada dez evangélicos são de igrejas pentecostais, representando o grupo que mais cresceu em relação ao Censo de 2000: passaram de 10,4% em 2000 para 13,3% em 2010.
Se por um lado esses dados nos trazem alegria, com a constatação do florescimento do pentecostalismo moderno -  a partir de 1900, nos Estados Unidos, por Charles Parham, prosseguindo para Los Angeles (na famosa Azusa Street, 312), em 1906, com Willian Joseph Seymour e, finalmente, Chicago, em 1907, com Willian Durham, e depois no Brasil, nos idos de 1910 - por outro, nos chamam também à responsabilidade para o resgate do pentecostalismo clássico, diante do surgimento de práticas, doutrinas e experiências que destoam dos seus postulados bíblicos originais.
Na obra Panorama do Pensamento Cristão Gregory J. Miller escreve que “acentuando a experiência de Deus na conversão e também uma dotação especial pelo Espírito Santo para o serviço e ministério cristãos (Atos 2.4; 1 Coríntios 12), os pentecostais trouxeram energia para o evangelismo e missões mundiais”[1]. Miller ainda diz que:
“devido à forte ênfase em missões, os movimentos pentecostais e carismáticos são agora numericamente maiores fora dos Estados Unidos que dentro. Isto não só tem ajudado a formar a cosmovisão cristã pela “desocidentalização” do cristianismo, mas também legou uma fé vibrante e sobrenatural ao cristianismo global nesta conjuntura importante da história do mundo”.[2]
De igual modo, Rick Nañes assevera que o movimento pentecostal-carismático é um fenômeno, e como corrente eclesiástica que nos dias de hoje acha-se entrelaçada no tecido de muitas nações. De acordo com Nañes, “sua influência tem ajudado a preencher o vazio espiritual frequente de centenas de milhares, trazendo esperança e provendo um escape pelo qual se torna fácil ter uma experiência direta com Deus”[3]. E mais: “Sem sombra de dúvida, o movimento pentecostal-carismático está cumprindo papel decisivo no resgate de multidões das águas congeladas da religião convencional, muitas vezes morta”.[4]
Todavia, o pentecostalismo não deve ser visto simplesmente como “movimento” ou “fenômeno” religioso, caracterizado tão somente pela vivacidade na pregação, pelo “poder no Espírito” ou por seu dinamismo missionário, estribado – apenas e tão somente – na experiência, sem fundamentos teológicos e interpretação bíblica consistente. Erroneamente, há quem afirme, como lembrou Gary McGee, que “o Pentecostalismo é um movimento à procura de uma teologia, como se não estivesse ele radicado à interpretação bíblica e à doutrina cristã”. Ciente dessa realidade, o pentecostalismo tem pegado o caminho do fortalecimento teológico, e por isso, como afirmam James H. Railey Jr e Benny C. Aker, em sua maior parte, a teologia pentecostal encaixa-se confortavelmente nos limites do sistema evangélico.
Somente por meio do fortalecimento bíblico-teológico o pentecostalismo poderá afastar dos seus arraiais as principais ameaças modernas à sua identidade, a saber: o misticismo como fuga da realidade sociocultural; a experiência hedonista e egocêntrica como busca do êxtase espiritual; a antiintelectualidade como aversão ao saber epistemológico; o legalismo e o esquecimento das bases da sua teologia da salvação.
Para tanto, é preciso entender que o pentecostalismo não é um apêndice ou uma versão diferenciada do Evangelho. Ele faz parte do Evangelho do Reino e, como tal, a ele se submete, extraindo os fundamentos e princípios básicos, em sintonia com a tradição cristã.
Logo, um pentecostalismo genuinamente bíblico é também um Pentecostalismo Cristocêntrico. Cristo é a primeira credencial do seu próprio Evangelho. Nem mesmo os mais importantes personagens bíblicos representam o fundamento do Cristianismo, a não ser o próprio Cristo. Ele é o fundamento, a viga-mestra, a pedra de esquina da fé cristã. Quando menosprezamos o senhorio e a soberania de Cristo sobre todas as coisas, desfazemos o cristianismo, transformando-o em uma religião comum (Cl 1.15-17; Fp. 2.9-11; Hb 1.1-2)
Em segundo lugar, o pentecostalismo é bíblico e ortodoxo. Segundo Railey e Aker, os pentecostais levam a sério a operação do Espírito Santo como comprovação da veracida­de das doutrinas da fé, e para outorgar poder à proclamação destas. Esse fato leva frequentemente à acusação de que os pentecostais se baseiam exclusivamente na experiência. Tal acusação não procede; o pentecostal considera que a experiência produzida pela operação do Espírito Santo acha-se abaixo da Bíblia no que tange à autoridade. A experiência corrobora, enfatiza e confirma as verdades da Bíblia, e essa função do Espírito é importante e crucial”[5].
Por essa razão, os autores citados dizem que é importante que o pentecostal tenha uma base e um ponto de referência realmente bíblicos e pentecos­tais[6]Primeiro, deve crer no mundo sobrenatural, especial­mente em Deus, que opera de forma poderosa e revela-se na história, na existência dos milagres e nos outros poderes no mundo sobrenatural, quer angelicais (bons), quer demoníacos (maus), penetram em nosso mundo e aqui operam[7]. “O pentecostal não é materialista nemracionalista, mas reconhece a reali­dade da dimensão sobrenatural”[8].
Desse modo, para superar a falsa compreensão do movimento pentecostal é necessário resgatar o ensino da Palavra e incentivar o ensino teológico de qualidade. Conforme o título do livro de Osiel Gomes, precisamos de “Mais palavra, menos emocionalismo”[9]. Há muito sentimentalismo, espetáculo e confissão positiva sendo propagado em alguns púlpitos e causando danos à igreja, sob o falso título de “mover do Espírito” e pentecostalismo.

Referências:


[1] PALMER, Michael D. (Org.). Panorama do Pensamento Cristão.1a.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p. 143.
[2] PALMER, Michael D. (Org.), 2001, p. 144.
[3] NAÑES, Rick, 2007, p. 101.
[4] NAÑES, Rick, 2007, p. 101.
[5] RAILEY JR.; AKER, Benny C. In: HORTON, Stanley M (Ed.), 1996, p. 55-56.
[6] RAILEY JR.; AKER, Benny C. In: HORTON, Stanley M (Ed.), 1996, p. 61.
[7] RAILEY JR.; AKER, Benny C. In: HORTON, Stanley M (Ed.), 1996, p. 61.
[8] RAILEY JR.; AKER, Benny C. In: HORTON, Stanley M (Ed.), 1996, p. 61.
[9] GOMES, Osiel. Mais palavra, menos emocionalismo. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/valmirnascimento/enfoque-cristao/114/o-pentecostalismo-nao-e-um-apendice-do-evangelho.html