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sexta-feira, 10 de outubro de 2025

O Segredo da Honra: Por Que Mardoqueu Não Saía da Porta (Ester 6:6-12)

08.10.2025

Do canal do pastor Irineu Messias, no YouTube

Mardoqueu – A Fidelidade na Porta

Prezados leitores, a Palavra do Senhor nos revela histórias poderosas de perseverança e fé, mesmo em meio ao desprezo. Hoje, vamos mergulhar no Livro de Ester, especificamente em Ester, Capítulo 6: 6-12, para entender a atitude inabalável de Mardoqueu, o homem que não saía da porta.

A vida de Mardoqueu nos ensina que o lugar de trabalho e serviço que Deus nos deu, por mais humilde ou doloroso que seja, é o lugar exato onde a vitória será conquistada.


1. O Contexto da Porta e a Posição de Mardoqueu

Mardoqueu vivia na Fortaleza de Susã, durante um período em que o povo de Israel ainda estava no reino da Pérsia e não havia retornado completamente a Jerusalém.

  • O Cuidador Fiel: Mardoqueu, além de ser um dos personagens principais, era o primo de Ester e a adotou, cuidando dela após ela ficar órfã.
  • A Obediência de Ester: Ester seguiu os conselhos de Mardoqueu com humildade e fé, principalmente a recomendação de não desconsiderar seus conselhos e manter em segredo sua origem.
  • O Lugar de Serviço: Apesar de ser pai adotivo da rainha e ter toda uma ligação com o Palácio Real, Mardoqueu continuava em seu posto: a porta. A porta era o lugar onde ele realizava todo o seu serviço.

2. A Porta: Um Lugar de Desprezo e Trabalho

A porta não era um lugar fácil para Mardoqueu. O texto sagrado indica que ele passou por experiências não ótimas ali. No entanto, ele não abandonou suas obras e não saía da porta.

  • As Humilhações Sofridas: Na porta, Mardoqueu foi desprezado, humilhado, e não foi saudado pelo seu inimigo, Hamã. Ele foi desprezado por Hamã e por muitas pessoas que apoiavam Hamã.
  • O Propósito Divino na Adversidade: Apesar de ter sido desprezado, Mardoqueu estava conseguindo a vitória na vida. O pastor Irineu Messias enfatiza que, mesmo sendo um lugar de desprezo, Deus colocou Mardoqueu ali exatamente para trabalhar.
  • Fidelidade Inegociável: Mardoqueu continuou sendo fiel mesmo quando tudo parecia contrário. Ele nos ensina que, mesmo passando por lutas e adversidades — como perturbação na família, desemprego ou contas atrasadas (como a conta de luz) — é preciso permanecer no lugar.

3. A Memória de Deus e a Virada Contra Hamã

Enquanto Hamã se vangloriava e recebia péssimos conselhos, buscando o mal para Mardoqueu, Deus estava olhando e agindo.

  • Deus Nunca Esquece: Deus estava trabalhando e tinha Mardoqueu em Sua memória. A fidelidade de Mardoqueu foi registrada, e seu nome estava escrito nos planos de Deus.
  • A Surpresa Desagradável de Hamã: O Rei despertou e, por desígnio de Deus, Hamã, que estava preparando a forca para Mardoqueu, teve uma desagradável surpresa.
  • A Honra Imprevista: Hamã foi forçado a honrar Mardoqueu. Mardoqueu, que sequer havia sido convidado para a festa, foi chamado para ser vitorioso. Ele foi chamado para o seu propósito, mesmo diante de calúnias e atrasos.

4. A Lição Final: Permanecer no Lugar

Apesar de toda a glória e honra recebida, Mardoqueu nos dá o maior exemplo de fidelidade:

  • Humildade Após a Vitória: Mardoqueu não se vangloriou ou se apresentou ao Rei dizendo ser pai adotivo da rainha. Mesmo depois da glória e da honra, Mardoqueu continuou em seu lugar, na porta.
  • Vitória Atribuída a Deus: A atitude de Mardoqueu em permanecer na porta, mesmo após ser honrado, mostra que a vitória deve ser toda atribuída a Deus.
  • O Chamado à Perseverança: A mensagem é clara: sejamos como Mardoqueu, que passou pela prova e pela humilhação, mas nunca perdeu a fé. Não se afaste do lugar onde Deus te colocou; trabalhe e seja fiel, porque Deus é memória e te honrará.
Assista à mensagem completa clicando aqui

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Fonte:https://youtu.be/vkI5UKCKUPo

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Até quando viveremos na ilusão de um amor não correspondido?

03.09.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 25.08.14
Por Gabriel Antunes Ferreira*
 
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“Nisto consiste o amor: não em termos nós amado a Deus, mas em ter-nos ele amado, e enviado o seu Filho para expiar os nossos pecados” (1 Jo 4.10). Essa citação é conhecida dos cristãos. Na verdade, ela é sustento para nossa fé: Cristo enviado por Deus Pai veio e se deu pela nossa salvação. Deus nos amou por primeiro. De todas as formas possíveis, ele tem nos procurado para pousar seu amor em nós. Ainda que sintamos em nós um sentimento de amor por Deus, seu interesse não está em ser amado, mas que deixemos que Ele nos ame. Mesmo diante de tantos sinais, muitas vezes não conhecemos o amor verdadeiro de Deus.
 
Tão natural quanto o sol que nasce é que cristão ou não em algum momento – salvas as exceções – passaremos por decepções amorosas, seremos iludidos ou desiludidos quanto a alguns aspectos. Deitaremos em nossas camas e teremos nossos corpos desconcertados — doentes para alguns, mas para outros menos. A probabilidade de alguém amar ou ter amado e sofrer e ter sofrido é grande e, em certo ponto, é correta. O problema é quando estacionamos no fato de não sermos amados ou não nos sentirmos amados por quem queríamos que agisse assim conosco. As atitudes de amor são inclusas na liberdade do homem, é de livre-escolha amar ou não. Mesmo que em algum momento sejamos vítimas das decepções amorosas, aquela determinada pessoa é livre para deixar de nos amar.
 
Chega a ser um problema de fé quando um cristão permite que o fato de não ser amado por alguém determine sua vida, seu futuro, sua condição atual. “Chorar ajuda no começo, mas depois é preciso tomar uma decisão”. Até quando viveremos na ilusão de um amor não correspondido? Ou presos a alguém que livremente escolhe não nos amar? Fato é que aceitaríamos facilmente a ideia dos não cristãos sentirem-se sem chão, atordoados pelo fato de não serem amados — afinal ainda não conheceram o amor verdadeiro do Pai. Mas para aqueles que um dia souberam enxergar e sentir a luz de Cristo em suas vidas, uma desilusão amorosa que se arrasta ao longo do tempo nada mais é do que uma ignorância de fé.
 
Conhecemos o amor da Cruz, da doação total, da flagelação, sabemos a fonte de amor, sabemos onde temos amor disponível o tempo todo. Mesmo que não totalmente, aquele que conheceu a Cristo sabe do amor de Deus. Sem dúvida, o amor das pessoas é importante para nós, inclusive é manifestação do amor de Deus em nós; mas amar é decisão, e alguns simplesmente não terão esta decisão em relação a nós. É como se alguém se decidisse em não nos doar laranjas para ajudar na confecção de um bolo.

Laranjas são perfeitamente dispensáveis quando formos fazer um bolo de cenoura. Alguns amores são perfeitamente dispensáveis justamente por não nos levarem a conhecer a luz de Cristo, o amor verdadeiro, realmente quem somos. Nesses casos, precisamos deixar que o amor de Deus substitua o vazio deixado por quem decidiu não nos amar.
 
* Gabriel Antunes Ferreira, 27 anos, é de Montes Claros (MG) e trabalha como dentista.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/jovem/2014/08/25/ate-quando-viveremos-na-ilusao-de-um-amor-nao-correspondido/