Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador ´BÍBLIA SAGRADA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ´BÍBLIA SAGRADA. Mostrar todas as postagens

sábado, 25 de abril de 2015

Não desista dos sonhos de Deus

25.04.2015
Do blog VERBO DA VIDA, 02.02.14
Por Luana Mayara

BLOG-LUANA-TOPO-580x156
A vida é recheada de desafios, oposições que precisamos ultrapassar para cumprirmos os sonhos de Deus.  E geralmente, em situações de pressão, o diabo tenta nos convencer que somos os mais miseráveis, incapazes, sozinhos. Passamos acreditar que a vida das pessoas ao nosso redor é um “mar de rosas”, e quem dera de nós se estivéssemos no lugar delas.
 Isso é uma mentira de satanás! Deus não faz acepção de pessoas, o bem que Ele faz na vida de alguém, Ele faz na vida de todos. As promessas do Senhor são reais e serão cumpridas em nossas vidas, precisamos apenas confiar nEle, e andar em obediência a sua palavra.
O que faz a diferença entre um cristão vitorioso, e um derrotado é a forma como eles reagem. Os vitoriosos são os que confiam no Senhor independente das situações, e por conta desse posicionamento, desfrutam do poder de Deus que transforma derrota em vitória. Os derrotados são aqueles que persistem em olhar para o natural, e por isso não superam os obstáculos. Decida viver em vitórias, confiando no Senhor!
A bíblia conta a história de homens e mulheres que foram poderosos em seu tempo. O interessante é que todos eles enfrentaram dificuldades, pensaram em desistir, mas, provaram doDeus vivo, não desistiram dos seus sonhos, e marcaram a sua geração. A finalidade dessa mensagem é trazer a sua memória exemplos de fé, que te inspire a não desistir dos sonhos de Deus. Seja inspirado!
José recebeu promessas de ocupar uma posição de autoridade, mas, foi vendido pelos irmãos como escravo, e esquecido como prisioneiro, mas, o Deus que cumpre promessasno tempo certo cumpriu sua palavra “E disse Faraó a José: Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo. Vês aqui te tenho posto sobre toda a terra do Egito.” (Gênesis 41:38-41)
Moisés afirmou que não era ninguém, que não poderia libertar o povo do Egito, todavia, o Deus que é sempre presente respondeu-lhe “Certamente eu serei contigo, EU SOU O QUE SOU”  (Êxodo 3:12,14). Moisés decidiu confiar em Deus e libertou o povo do Egito! Aleluia
Ana era uma mulher estéril, sendo todos os dias humilhada, um dia após chorar abundantemente clamou ao Deus que sempre ouve, e teve seu pedido atendido “E sucedeu que, passado algum tempo, Ana concebeu, e deu à luz um filho, ao qual chamou Samuel; porque, dizia ela, o tenho pedido ao Senhor! (1 Samuel 1:20)
O Rei Ezequias recebeu uma sentença de morte, mas, suplicou ao Deus que cura, Ele restaurou-lhe a saúde, e acrescentou-lhe dias de vida “Assim diz o Senhor, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas; eis que eu te saro !” (2 Reis 20:5)
Maria parecia ser uma jovem comum, sem propósito, porém, recebeu do Deus que não vê a aparência, mas, vê o coração a missão de ser mãe de Jesus. ( Lucas 1.26-31)
Jesus tinha a missão de ser senhor e salvador da humanidade, Ele levou os nossos pecados e transgressões no madeiro, foi crucificado em nosso lugar. Mas, ao terceiro dia Deus o ressuscitou dentre os mortos! (Atos 13.30)
O Deus vivo, que cura, realiza maravilhas, opera milagres, capacita pessoas comuns, transforma derrota em vitória habita dentro de você.  Ele jamais nos abandonará, mas, está dentro de nós, nos encorajando e ajudando-nos a viver as suas promessas. Quando medito nessas verdades meu coração se enche de ânimo e gratidão, e o medo de avançar, da solidão, de falhar é consumido pelo fogo do Deus vivo. Aleluia!
Deus é o mesmo ontem, hoje e sempre, o que Ele fez no passado, Ele também faz hoje! Seu poder não diminuiu, é o mesmo em nosso tempo, só precisamos desfrutar de sua presença que habita em nós, superarmos toda circunstância, e transformarmos sonhos em realidades!
 Não desista dos sonhos de Deus!
Imagem de Amostra do You Tube
*****
Fonte:http://verbodavida.org.br/blogs-gerais/luana-mayara-blog/nao-desista-dos-sonhos-de-deus/

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Santidade ou leviandade?

15.02.2015
Do portal VERBO DA VIDA, 06.01.15
Por Suellen Emery
blog_dentro_suellenQuero tratar de coisas básicas que, muitas vezes, temos desconsiderado. Falo de princípios que precisam e devem ser cumpridos. Percebo que as pessoas estão sempre procurando uma boa e nova mensagem para estar ministrando, mas eu sempre gosto de falar das coisas básicas que nunca estarão ultrapassadas.
Eu acho que isso aprendi com o pastor Bud, por tê-lo visto ministrar tanto as coisas básicas, os princípios elementares. Talvez seja por isso que sempre quero ministrar a base. Desde o inicio da Igreja aqui em Campina o ouvi ministrar as mesmas coisas e isso foi o que me amadureceu e fortaleceu.
É importante estarmos sempre ouvindo as mesmas coisas. É importante ter uma vida de santidade e ter uma vida de oração em outras línguas. A Bíblia relata que, quando oramos em outras línguas, nós edificamos a nós mesmos. Todos sabemos que habitamos em um corpo, possuímos uma alma e somos um espírito. Nós somos seres espirituais e o nosso espírito precisa estar alimentado. E esse alimento não pode ser apenas a ministração que você recebe na igreja. Isso é insuficiente.
Tenho certeza que, naturalmente falando, você não se alimenta apenas aos Domingos e nem uma única vez ao dia. Nós alimentamos o nosso corpo pelo menos três vezes ao dia. Portanto, o nosso espírito, que é o nosso verdadeiro “eu”, precisa de alimento sólido da palavra constantemente. Se o nosso espírito está fraco, não temos ousadia para praticar a Palavra de Deus.
Algumas pessoas abrem a boca e se vangloriam dizendo que são cheias do Espírito Santo, que falam em outras línguas, mas eu pergunto: Qual o propósito de falar em outras línguas? Não é apenas para a gente dizer que é cheio do Espírito Santo, mas o propósito de falar em outras línguas é ser testemunha do evangelho, mas também de nos manter em uma vida íntegra diante de Deus e das pessoas. A oração em línguas nos fortalece e edifica.
Sabemos que a fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Deus, mas a oração em línguas vai fortalecer a nossa fé, ela vai nos dar ousadia para praticar a Palavra de Deus vivendo em santidade e pureza.
“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar” (Hebreus 4.12-13)
Quando oramos em outras línguas nos mantemos avivados diante de Deus, estamos conscientes da presença de Deus e isso evita que façamos tantas coisas. Sim, podemos ser alegres, descontraídos em nosso dia a dia, isso não tem problemas, mas tenho meditado nessa palavra: leviandade. E o que vou falar é muito sério. Essa palavra é usada na Bíblia e devemos ter cuidado de não estarmos andando levianamente, porque se vivermos dessa forma teremos prejuízos em nossa vida.
Quero trazer a definição de leviandade: “característica ou propriedade do ser que é ou se faz leviano. Irresponsabilidade, imprudência, insensatez , irreflexão, modo de agir ou falar leviano”.
O que é uma pessoa leviana? É alguém insensato que age sem reflexão, que não expressa seriedade e nem sensatez. É viver levianamente, ver, reparar e perceber o fato e desconsiderar por motivo leviano e imprudente. Leviandade é o contrário de andar sabiamente.
Então, irmãos, quando a gente leva uma vida leviana ou com leviandade nós estamos passando por cima de todas essas coisas. É saber o que tem que fazer, sabe o que é certo, mas desconsiderar e agir de maneira irresponsável.
Trazendo para a vida cristã, nós sabemos o que temos que fazer, como devemos andar, mas muitos estão vivendo levianamente e de forma irresponsável.
Às vezes, percebo que a gente se acomoda em algumas coisas na nossa vida. Porque estamos vivendo bem, as coisas parecem que estão caminhando tão bem, e começamos a negligenciar tantos princípios que temos conhecimento. Mas, o julgamento virá, porque não existe nada oculto em nossa vida. Por isso, a Bíblia nos mostra que se nós não julgarmos a nós mesmos, seremos julgados.
Isso é uma coisa que vai acontecer e Deus não vai fazer porque Ele está chateado conosco, mas por ser fiel a Sua Palavra. Se nós andarmos fora das responsabilidades que nós temos numa vida cristã, nós vamos ser julgados. Não adianta fazer algo e pensar: Só Deus está vendo. Eu te digo. Exatamente só porque Deus está vendo, um dia essa coisa será revelada.
Portanto, devemos ter cuidado com a vida que temos levado. O que temos conversado e feito.
Viva uma vida de santidade e não de leviandade.
*****
Fonte:http://verbodavida.org.br/sem-categoria/santidade-ou-leviandade/

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Você compreende o que lê?

14.02.2015
Do portal VERBO DA VIDA, 09.01.15
Por Marcos Honório Jr.
MH-221
Olá, em nosso último post, falamos um pouco sobre interpretação das Escrituras e quero andar um pouco mais nessa trilha com você.
No último post comentei que é muito comum ouvirmos, ou dizermos, frases como “eu fico com o que a Bíblia diz”, ou “eu sigo a bíblia e não teorias”. Alguns chegam a dizer que a Bíblia não precisa ser interpretada, ou que ela é muito simples. Bom pra essas pessoas sempre peço que leiam e me expliquem Apocalipse 17.8, depois dê uma passadinha lá e tire suas próprias conclusões sobre a “simplicidade” dessa passagem.
Em primeiro lugar, o simples fato de ler algum texto já é interpretá-lo e para isso é preciso ter conhecimento da língua na qual o texto foi escrito. Muitas vezes não percebemos isso pois estamos lendo em nossa língua materna e então realizamos o que chamamos deinterpretação espontânea. Mas nem sempre á possível a interpretação espontânea, então se torna necessário a aplicação de regras de interpretação para se chegar ao sentido real do texto.
Aqui cabe mais uma observação, pois muitas vezes escutamos pessoas dizendo “o que esse texto significa pra mim?”, e por mais que essa atitude possa te abençoar em sua leitura devocional ela não tem a menor utilidade ao buscarmos a interpretação correta. Pois o sentido real do texto estará sempre com o autor do texto e não com o intérprete
Penso ser necessário desmistificar um pouco o processo de estudo e interpretação das escrituras. Se continuarmos pensando que a compreensão plena do texto bíblico será sempre automática, vamos ter problemas e perder muito das grandes verdades contidas na Palavra Escrita de Deus.
Existe uma passagem nas escrituras que expressa bem o que estou querendo expor aqui. Na referida passagem Felipe, o diácono que se tornou evangelista, é direcionado por Deus a abandonar a cidade de Samaria, onde estava se desenvolvendo um grande avivamento, para ir a um caminho que se achava deserto, o que simplesmente, aos olhos e compreensão humanos, não faz sentido.
Neste caminho deserto Filipe avista uma carruagem, e um eunuco, auto-oficial da Candace que era o título da rainha da Etiópia, (que na verdade é o Sudão, ou a antiga civilização de Cuxe) está sobre a carruagem lendo o profeta Isaías. Aparentemente esse eunuco deveria ter alguma ascendência judaica, ou ter se convertido ao judaísmo, pois havia ido a Jerusalém para adorar.
O Espírito de Deus dirige Filipe a se achegar a carruagem é quando Filipe percebe que o eunuco etíope está lendo a passagem de Isaías 53.7-8, ao ouvir a leitura, Filipe faz a pergunta chave: “Compreendes o que vens lendo?” ao que se desenrola a seguinte conversa:
Ele (o eunuco) respondeu: Como poderei entender, se alguém não me explicar? E convidou Filipe a subir e a sentar-se junto a ele… Então o eunuco disse a Filipe: Peço-te que me expliques a quem se refere o profeta. Fala de si mesmo ou de algum outro? – Ato 8.31, 34
Esse texto é realmente muito forte dentro do que estamos abordando aqui, veja que não se tratava apenas de conseguir ler, pois o eunuco estava lendo a passagem, é plausível pensarmos que, por estar indo adorar em Jerusalém, tivesse algum conhecimento sobre a tradição judaica e expectativa na vinda do Messias, mas ainda assim não podia compreender o texto que lia, além disso, sabemos, por suas credenciais, que não se trata de alguém com pouca instrução, só o fato de estar lendo (algo raro pra época) já mostra que se tratava de alguém com boa instrução. Atônito com sua incapacidade de compreender o que lê clama ao desconhecido Filipe que entre em sua carruagem para lhe explicar de quem, afinal de contas, o profeta está falando.
Percebe que todos os elementos para a interpretação espontânea estavam presentes, mas ainda assim ela não aconteceu. Ele sabia ler, conhecia o idioma em que estava escrito, tinha uma razoável capacidade cognitiva, sabia um pouco sobre a crença geral daquele profeta, mas não tinha a menor ideia do real sentido do que estava lendo. Mas ainda assim, faz a pergunta correta, ao procurar saber o que o profeta está querendo dizer, sem tentar “matar a xarada” se perguntando “o que eu entendo disso?”. Ele percebe que quem deve ter o sentido correto é o profeta e não o leitor.
Filipe, que conhecia o contexto e sabia de quem o profeta estava falando, começa a tirar o eunuco da escuridão e responde:
Então, Filipe explicoue começando por esta passagem da Escritura, anunciou-lhe a Jesus – Atos 8.35
Vemos claramente que Filipe tinha ferramentas que o credenciavam a compreender um texto, que não obstante o eunuco ter a capacidade de lê-lo não podia entendê-lo.
Poderia enumerar aqui as ferramentas que estavam em Filipe, mas faltavam ao eunuco, mas quero deixar isso para o nosso próximo post.
Por enquanto fica apenas a pergunta:
“Você compreende o que lê?”
****
Fonte:http://verbodavida.org.br/blogs-gerais/eusouoqueabibliadiz/voce-compreende-o-que-le/

sábado, 24 de janeiro de 2015

Você precisa ler este livro:PARA ENTENDER A BÍBLIA, por Jonh Stott

24.01.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 21.01.15
Por William Lane


Sempre que recebo uma nova turma de alunos de teologia, gosto de perguntar há quanto tempo eles se tornaram leitores da Bíblia. Cada vez mais observo que alunos chegam ao Seminário tendo lido muito pouco a Bíblia. Vejo que muitos procuram um seminário ou faculdade teológica para conhecer mais a Bíblia e não, necessariamente, para se prepararem para o ministério pastoral ou missionário. 

Penso que isso se deve por dois fatores: primeiro, as igrejas enfatizam mais o culto congregacional ou células e deixam de enfatizar o ensino; segundo, mesmo as igrejas com tradição de Escola Bíblica Dominical estão tendo dificuldade de manter o interesse e participação das pessoas no aprendizado da Bíblia. Além do mais, suspeito que não se ensina muito a Bíblia a jovens e adultos na igreja ou, pelo menos, que se ensina muito pouco. Portanto, se você não cresceu indo à escola dominical e ouvindo as histórias bíblicas quando criança, imagino que você não conhece quase nada da Bíblia. Se este é o seu caso, o livro de John Stott foi escrito para você e você não pode deixar de lê-lo e estudá-lo.

Há ainda outro leitor em mente para esse livro. Stott destina esse livro também para aquele leitor da Bíblia que, embora até tenha certa disciplina de ler diariamente capítulo por capítulo, contudo, não tira grande proveito da leitura porque não é capaz de compreender e entender o propósito do livro. Então, se este é o seu caso, este livro também se destina a você.

John Stott, conhecido teólogo, pastor e autor de muitos livros, tinha uma paixão pelo ensino da Bíblia, haja vista o número de comentários bíblicos e livros sobre a Bíblia que ele escreveu. Neste livro, Stott procura justamente fazer frente à superficialidade de nosso cristianismo. Para ele, nosso cristianismo é superficial porque “a imagem que fazemos de Cristo é superficial” (p.9), e para remediar essa situação, John sugere que o único modo de fazê-lo é pela Bíblia. 

O interesse de John Stott não é promover um conhecimento da Bíblia como fim em si mesmo a ponto de, por exemplo, sermos capazes de responder todas as dúvidas e indagações sobre a Bíblia, pelo contrário, para Stott, nosso objetivo deve ser “aprender Jesus Cristo em sua totalidade” (p. 10). Para isso, é preciso conhecer a Bíblia.

Diante disso, o livro Para Entender a Bíblia não é um comentário de passagens importantes ou difíceis, não pretende explicar passagens obscuras, tão pouco é um livro simplista. O livro quer mostrar o propósito, estrutura narrativa, ambiente geográfico e histórico e a mensagem da Bíblia numa linguagem que não sobrecarregará o leitor com dados e informações técnicas nem se embrenhará em discussões acadêmicas infindáveis. 

Por isso, o livro começa tratando do propósito da Bíblia e da necessidade de o leitor da Bíblia entender e ter clareza sobre esse propósito, o qual ele define como “salvação”. A Bíblia trata de expor e instruir seus leitores sobre a salvação. O propósito da Bíblia não é científico, literário ou filosófico, mas mostrar que “Deus ama esses mesmos rebeldes que nada merecem de sua mão a não ser o juízo.

O que Stott entende por salvação não é mero “perdão dos pecados”, mas inclui o propósito maior de Deus “de redimir e recuperar a humanidade e, de fato, toda a criação” (p. 15). A Bíblia, então, revela esse plano integral de Deus, e “o tema propulsor da mensagem bíblica [...] é que Deus ama esses mesmos rebeldes que nada merecem de sua mão a não ser o juízo” (p. 15).

Portanto, para se entender a Bíblia e sua mensagem é preciso saber que a Bíblia revela esse propósito de Deus. Mas para que compreendamos esse propósito precisamos conhecer um pouco da estrutura, das partes, da geografia e das ênfases da Bíblia. Stott apresenta ao leitor os aspectos centrais da narrativa bíblica e também explica porque é importante conhecer alguns desses aspectos.

Como dizia um professor que tive, John Stek, o importante não é entender o quê a Bíblia diz (ou significa), mas como ela diz. Isto é, sua estrutura, organização, temas, linguagem e estilo fazem parte de sua mensagem. Este livro de Stott é um bom exemplo desse princípio. 

Portanto, para “aprender Jesus” precisamos entender a Bíblia, e para entender a Bíblia precisamos conhecer o propósito de Deus revelado na narrativa da Bíblia, sua estrutura, mensagem e ambiente.

Mesmo que você seja aquela pessoa que lê a Bíblia a finco, apreciará também o modo simples e objetivo como Stott apresenta a grande narrativa do propósito de Deus de salvar a humanidade.

Esta é uma ótima leitura para as férias e o início de ano!


*****
Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/voce-precisa-ler-este-livro

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

AULA DE TEOLOGIA-O ESPÍRITO SANTO NA BÍBLIA, SUA PESSOA E OBRA

26.11.2014
Do portal do Youtube, 
Por Alberto Santos Produções


A Escola dos Gideões preparou para você o Curso da pregação da Palavra.

Como Servos do Senhor, precisamos estar preparados para dar a razão da nossa Fé, o Apóstolo Paulo disse: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da Verdade". (2-Timóteo 2.15)

Espero que este vídeo ajude a todos os que amam a Deus e sua palavra a tirarem suas dúvidas e a todos os interessados no assunto, que Deus abençoe a todos 

Ev. Alberto Santos.


*****
Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=ALYBaKqGioQ

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Doutrinas destruidoras e falsas

23.09.2014
Do portal ULTIMATO ONLINE, 20.09.14
Por Élben César

sábado                           
Eles ensinarão doutrinas destruidoras e falsas e rejeitarão o Mestre que os salvou. (2Pe 2.1b)

A questão dos falsos profetas é muito séria. Pedro não está inventando nem exagerando. Não está sendo crítico demais nem conservador demais. Ele está no seu direito. Ele lida com essa situação há muito tempo e o tempo que lhe resta está terminando.

O problema vem desde o Antigo Testamento. Uma das lamentações de Jeremias era sobre as visões falsas e enganosas dos profetas de sua época (mais de quinhentos anos antes de Cristo). Antes dele, o profeta Ezequiel esbravejava não só contra os falsos profetas, mas também contra as falsas profetizas. A elas, o profeta anuncia: “Com as mentiras que pregam, vocês desanimam as pessoas direitas… também dizem às pessoas más que não abandonem o mal e assim não deixam que elas se salvem” (Ez 13.22).

Pedro não estava sozinho nessa luta. Jesus fez a advertência de que “muitos falsos profetas aparecerão e enganarão muita gente” (Mt 24.11). No encontro que teve com os presbíteros de Éfeso na cidade de Mileto, Paulo fez a mesma previsão: “Eu sei que, depois que eu for, aparecerão lobos vorazes no meio de vocês e eles não terão pena do rebanho” (At 20.29). Em suas cartas, além de Paulo, João (2Jo 7.11) e Judas (Jd 3-4) tiveram que abordar esse assunto.

O apóstolo explica que esses falsos profetas ensinam doutrinas destruidoras. O que é destruir se não demolir, arruinar, aniquilar (o que está construído)?

Os tais são destruidores da divindade de Jesus, de sua procedência, de sua obra vicária, de sua ressurreição, de seu ofício de colocar todos os poderes do mal sob seus pés, sua volta em poder e muita glória. Feito isso, o que vai restar em Jesus Cristo? Eles tornam um Jesus rico em misericórdia e glória num “Jesus” imprestável. O ponto máximo desse ministério destruidor dos falsos profetas é fazer com que os crentes rejeitem o Mestre, “que os salvou”.

De antemão precisamos clamar por proteção contra as falsas doutrinas.

>> Retirado de
Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
*****
Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/09/20/autor/elben-cesar/destruidoras-e-falsas/

terça-feira, 10 de junho de 2014

Pensamos o suficiente quando lemos a Bíblia?

10.06.2014
Do blog FÉ E CIÊNCIA, 31.01.14*
Por Karl Heinz Kienitz
 
“Todos nós temos uma tendência a pensar que o mundo deve estar de acordo com os nossos preconceitos.
 
A visão oposta envolve algum esforço de pensamento, e a maioria das pessoas iria morrer antes de pensar - na verdade, é o que fazem.”
 
1 A frase é do matemático e filósofo ateu Bertrand Russell (1872-1970). É cutucão oportuno para que cristãos e não cristãos se perguntem se pensam – o suficiente, talvez – quando leem a Bíblia.
 
Arthur L. Schawlow, prêmio Nobel de Física de 1981, considerou que “somos afortunados em termos a Bíblia, e especialmente o Novo Testamento que nos fala sobre Deus em termos humanos muito acessíveis, embora também nos deixe algumas coisas difíceis de entender.”
 
2 Schawlow via na Bíblia valiosa fonte de conhecimento, da qual não se usufrui sem significativo envolvimento da mente, visto que ela também nos deixa “algumas coisas difíceis de entender.”
 
Obviamente há os que preferem não ler a Bíblia; desses, muitos se julgam capazes, mesmo assim, de opinar sobre o cristianismo. No meio acadêmico a situação é particularmente curiosa. O Prof. John Suppe, da Universidade de Princeton, membro da Academia Nacional de Ciências dos EUA, parafraseou o que lhe caiu como raio em certa ocasião na capela universitária de Princeton, ainda antes de se tornar cristão convicto: “Vocês [professores e estudantes] conhecem muito bem o seu negócio acadêmico. Mas seu conhecimento do cristianismo é de jardim da infância.”
 
3 Pois para conhecer a proposta cristã é preciso ler e entender – ao menos até certo ponto – o relato bíblico. Quando lemos a Bíblia, a reflexão cuidadosa – como acontece também em ciência – precisa proceder em estrita conformidade com a natureza objetiva do que está sendo lido e estudado. Assim, por exemplo, é preciso dar aos evangelhos (a parte da Bíblia que trata da história de Jesus) a oportunidade de comunicar sua mensagem; e Jesus precisa ser entendido de acordo com seu próprio discurso.
 
Por isso não “vale” ler passagens bíblicas desconsiderando o contexto, inclusive as intenções nele expressas, ou ainda munido de preconceitos ou premissas especulativas. O evangelho de Lucas, por exemplo, precisa ser lido como um texto escrito pelo motivo exposto logo no seu início. Ali, Lucas informa a Teófilo, seu primeiro leitor, que lhe “pareceu conveniente, após acurada investigação de tudo desde o princípio, escrever de modo ordenado... para que verifiques a solidez dos ensinamentos que recebeste.” (Lucas 1.1-4).
 
Semelhantemente, o evangelho de João precisa ser lido considerando que foi escrito “para que vocês creiam que Jesus é o Messias, o Filho de Deus. E para que, crendo, tenham vida por meio dele” (João 20.31). Da mesma forma, é imprescindível lembrar que o Novo Testamento é portador de informação de “testemunhas oculares” (2 Pedro 1.16). E assim por diante. Com relação ao discurso de Jesus, principal veículo da mensagem do Cristianismo, percebe-se que ele:
 
 
É desafiador: “Eu lhes mostrarei a que se compara aquele que vem a mim, ouve as minhas
palavras e as pratica. É como um homem que ao construir uma casa, cavou fundo e colocou os alicerces na rocha. Quando veio a inundação, a torrente deu contra aquela casa, mas não a conseguiu abalar, porque estava bem construída. Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as pratica, é como um homem que construiu uma casa sobre o chão, sem alicerces. No momento em que a torrente deu contra aquela casa, ela caiu, e a sua destruição foi completa” (Lucas 6.47-49).
 
 
É relacional: “Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor... O meu
 mandamento é este: amem-se uns aos outros como eu os amei” (João 15.9 e 12).
 
 
Não é endereçado aos autossuficientes: “Respondeu-lhes Jesus: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos; eu não vim chamar justos, mas pecadores, ao arrependimento” (Lucas 5.31-32).
 
 
É voltado à satisfação e segurança do homem: “O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir;
 
eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente.” (João 10.10). Disso pode resultar em nós a “confiança em que Deus me será fiel em qualquer situação da vida, e em que Ele é o garantidor e o fundamento da minha vida, de forma que minha vida não mais poderá perder seu sentido.”
 
Esse foi o testemunho do Prof. Helmut Thielicke (1908-1986), ex-reitor da Universidade de
Hamburgo.
 
O chamado de Jesus na passagem de Lucas 5 mencionada anteriormente, e suas consequências são explicadas com maior detalhe por Paulo de Tarso:
 
1 Bertrand Russell –
 
The ABC of Relativity, 1a edição, 1925.
 
2 Em H. Margenau e R.A. Varghese (editores) –
 
Cosmos, bios, theos, Open Court, Chicago, 1992.
 
3 John Suppe – “Odinary memoir,” em P. M. Anderson (editor),
 
Professors Who Believe, InterVarsity Press, 1998.
 
 
“... deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês.”(Romanos 12.2)
 
 
“É preciso que o coração e a mente de vocês sejam completamente renovados.” (Efésios 4.23). É por isso que a leitura da Bíblia nos leva a “ler” nossa mente de forma crítica, e a reconheceremos nela não o instrumento soberano ao qual tudo se deve submeter, mas o grande instrumento que precisa da “completa renovação” operada por Deus, o soberano. A Bíblia e a mente: precisamos de uma para ler a outra.
 
*www.ultimato.com.br em 31 de janeiro de 2014.
****
Fonte:http://www.freewebs.com/kienitz/pensamos.pdf