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sexta-feira, 21 de junho de 2019

Sua alegria obstinada derrubou a escravidão (William Wilberforce)

21.06.2019
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 20.06.19
Por John Piper

Sua-alegria-obstinada-derrubou-a-escravidão-(William-Wilberforce)

Contra grandes obstáculos, William Wilberforce, um membro evangélico do Parlamento, lutou pela abolição do comércio de escravos africanos e contra a escravidão em si até que ambos fossem ilegais no Império Britânico.
A batalha consumiu quase quarenta e seis anos de sua vida (de 1787 a 1833). As derrotas e retrocessos ao longo do caminho teriam levado um político comum a abraçar uma causa mais popular. Embora nunca tenha perdido uma eleição parlamentar dos vinte e um aos setenta e quatro anos, a causa da abolição do tráfico de escravos foi derrotada onze vezes antes de sua aprovação em 1807. E a batalha pela abolição da escravidão não obteve a vitória decisiva até três dias antes dele morrer em 1833. Quais eram as raízes da perseverança deste homem na causa da justiça pública?

POLÍTICO AMANTE DE FESTAS

Wilberforce nasceu em 24 de agosto de 1759, em Hull, na Inglaterra. Quando criança ele admirava George Whitefield, John Wesley e John Newton. Mas logo ele deixou toda a influência dos evangélicos para trás. A respeito de seus últimos anos de escola, ele disse: “Eu não realizei nada”. Esse estilo de vida continuou ao longo de seus anos no St. John’s College, em Cambridge. Ele pode viver da riqueza de seus pais e sobreviver com pouco trabalho. Perdeu qualquer interesse pela religião bíblica e amava circular entre a elite social.
Por diversão, Wilberforce disputou um assento na Câmara dos Comuns de sua cidade natal, Hull, em 1780, quando ele tinha vinte e um anos. Ele gastou £ 8.000 (mais ou menos 38 mil reais) na eleição. O dinheiro e seu incrível talento para falar triunfaram sobre seus oponentes. Wilberforce começou sua carreira política de cinquenta anos como um incrédulo de classe alta que amava festas que iam até tarde da noite.

“A GRANDE MUDANÇA”

Nas longas férias em que o Parlamento não estava em sessão, Wilberforce às vezes viajava com amigos ou familiares. No inverno de 1784, aos vinte e cinco anos, por impulso, convidou Isaac Milner, ex-professor, e amigo da escola de gramática – que agora era professor particular no Queens College, em Cambridge – para ir com ele, sua mãe e irmã à Riviera Francesa. Para sua surpresa, Milner havia se tornado um cristão convicto, sem nenhum dos estereótipos que Wilberforce concebera contra os evangélicos. Eles conversaram por horas sobre a fé cristã.
No verão seguinte, Wilberforce viajou novamente com Milner e eles discutiram o Novo Testamento grego por horas. Lentamente, seu “assentimento intelectual tornou-se uma profunda convicção” (William Wilberforce, p. 37). Uma das primeiras manifestações do que ele chamou de “a grande mudança” – a conversão – foi o desprezo que sentia por sua riqueza e pelo luxo em que vivia, especialmente nessas viagens entre as sessões parlamentares. Ao que parece, sementes foram plantadas, quase imediatamente, no início de sua vida cristã, do que viria a ser sua paixão posterior em ajudar os pobres e transformar todas as suas riquezas herdadas e sua posição naturalmente alta em um meio de abençoar os oprimidos.

ESCRAVIDÃO E COSTUMES

Um ano após sua conversão, o aparente chamado de Deus em sua vida tornou-se claro para ele. Em 28 de outubro de 1787, ele escreveu em seu diário: “O Deus Todo-Poderoso colocou diante de mim dois grandes objetivos, a supressão do tráfico de escravos e a reforma dos costumes [a moral]” (The Life of William Wilberforce, p. 69).
Logo depois do Natal de 1787, alguns dias antes do recesso parlamentar, Wilberforce notificou na Câmara dos Comuns que no início da nova sessão ele apresentaria uma moção para a abolição do tráfico de escravos. Levaria vinte anos até que ele pudesse levar a Câmara dos Comuns e a Câmara dos Lordes a colocar a abolição como lei. Mas quanto mais ele estudava o assunto e quanto mais ele ouvia falar das atrocidades, mais decidido ele se tornava.
Em maio de 1789, ele falou à Câmara sobre como ele chegou à sua convicção: “Confesso a vocês, tão enorme, tão terrível, tão irremediável é a maldade desse comércio que minha mente ficou inteiramente tomada em favor da abolição….sem importar as consequências, a partir desse momento estou determinado a não descansar até efetivar essa abolição”.  (The Life of William Wilberforce, p. 56).

283 AYES

Claro, a oposição que durou vinte anos foi por causa dos benefícios financeiros da escravidão para os comerciantes e para a economia britânica. Eles não podiam conceber qualquer outra forma de produzir sem trabalho escravo. Isso significa que a vida de Wilberforce foi ameaçada mais de uma vez. Mesmo não sofrendo dano físico, houve a dolorosa perda de amigos. Alguns simplesmente não discutiam mais com ele e se mantinham alienados. Depois houve a enorme pressão política para recuar por causa dos desdobramentos políticos internacionais. Esses tipos de argumentos financeiros e políticos mantiveram o Parlamento cativo por décadas.
Mas a vitória veio em 1807. A visão moral e o impulso político para a abolição finalmente se tornaram irresistíveis. A certa altura, “praticamente toda a casa levantou-se e virou-se para Wilberforce em uma explosão de aplausos parlamentares. De repente, acima do rugido de “ouçam, ouçam” e completamente fora de ordem, três “hurras” ecoaram enquanto ele permanecia sentado, a cabeça baixa, lágrimas escorrendo pelo rosto” (The Life of William Wilberforce, p. 211).
Às quatro horas da manhã de 24 de fevereiro de 1807, a casa se dividiu – 283 Ayes (sim), 16 Noes (não). Maioria de 267 votos pela abolição do tráfico. E em 25 de março de 1807, o assentimento real foi declarado. Um dos amigos de Wilberforce escreveu: “[Wilberforce] atribui isso à interposição imediata da Providência. Naquela hora da madrugada, Wilberforce procurou seu melhor amigo e colega, Henry Thornton, e disse: “Bem, Henry, o que aboliremos em seguida”? (The Life of William Wilberforce, p. 212).

NUNCA EM SILÊNCIO

Claro que a batalha não acabou. E Wilberforce lutou até a sua morte vinte e seis anos depois, em 1833. A implementação da lei da abolição não somente era controversa e difícil, como tudo o que ela fez foi abolir o tráfico de escravos, não a escravidão em si. E essa se tornou a próxima grande causa.
Em 1821 Wilberforce recrutou Thomas Fowell Buxton para continuar a luta, mas mesmo à margem, envelhecido e frágil, ele o apoiava. Três meses antes de sua morte, em 1833, Wilberforce foi persuadido a propor uma última petição contra a escravidão. “Eu nunca pensei em vir a público novamente, mas nunca se dirá que William Wilberforce se manteve em silêncio enquanto os escravos precisavam de sua ajuda” (William Wilberforce, p. 90).
O voto decisivo da vitória veio em 26 de julho de 1833, apenas três dias antes de Wilberforce falecer. A escravidão em si foi proibida nas colônias britânicas. “É um fato singular”, disse Buxton, “que na mesma noite em que fomos bem-sucedidos na Câmara dos Comuns, aprovando a cláusula do Ato de Emancipação – uma das cláusulas mais importantes já promulgadas. . . o espírito do nosso amigo deixou o mundo. O dia do encerramento de seus trabalhos foi o dia do término de sua vida”. (William Wilberforce,p.  91).

FELIZ COMO UMA CRIANÇA

O que fez Wilberforce agir? O que o fez perseverar na causa da justiça pública através de décadas de fracasso, difamação e ameaças?
É claro que devemos prestar o devido respeito ao poder do companheirismo na causa da justiça. Muitas pessoas associam o nome de Wilberforce ao termo “Clapham Sect”. O grupo a que esse termo se refere foi “rotulado” como ‘os santos’ por seus contemporâneos no Parlamento – proferido por alguns com desprezo, enquanto por outros com profunda admiração” (Character Counts, p. 72). Juntos, eles realizaram mais do que qualquer um poderia ter feito por conta própria. “William Wilberforce é a prova de que um homem pode mudar seus tempos, embora não possa fazê-lo sozinho”. (William Wilberforce, p. 88).
Mas há uma raiz mais profunda da resistência de Wilberforce do que apenas companheirismo. É a raiz da alegria da abnegação em Cristo. Os testemunhos e evidências disso na vida de abnegação de Wilberforce são muitos. Uma certa srta. Sullivan escreveu a um amigo sobre Wilberforce por volta de 1815: “Pelo tom de sua voz e expressão de seu semblante, ele mostrou que a alegria era a característica predominante de sua própria mente, alegria vinda da integridade da confiança nos méritos do Salvador e amor a Deus e ao homem. . .. Sua alegria era bastante penetrante”. (William Wilberforce, p. 87).
Outro de seus contemporâneos, James Stephen, relembrou após a morte de Wilberforce: “Era divertido e interessado por tudo, tudo o que ele dizia se tornava divertido ou interessante. . .. Sua presença era tão fatal para a estupidez quanto para a imoralidade. Sua alegria era tão irresistível quanto o primeiro riso da infância”. (William Wilberforce, p. 185).
Aqui está uma grande chave para sua perseverança e eficácia. Sua presença era “fatal para o torpor. . . [e] imoralidade”. Em outras palavras, sua alegria indomável levou outros a serem felizes e bons. Ele observou em seu livro A Practical View of Christianity: “O caminho da virtude é também de real interesse e de sólido prazer” (p. 12). Em outras palavras, “é mais abençoado dar do que receber” (At 20. 35). Ele sustentou-se e influenciou outros pela sua alegria. Se um homem pode roubar sua alegria, ele pode roubar sua utilidade. A alegria de Wilberforce era indomável e, portanto, ele foi um cristão e político convincente durante toda a sua vida. Essa foi a forte raiz de sua resistência.

DOUTRINAS PECULIARES, VERDADES GIGANTESCAS

Se a sua alegria quase infantil, indomável e abnegada era a raiz vital para a sua persistência na luta pela abolição ao longo da vida, o que, poderíamos perguntar, seria a raiz da raiz? Ou qual era a terra firme onde essa raiz estava plantada?
O principal foco do livro de Wilberforce, A Practical View of Christianity, é mostrar que o verdadeiro cristianismo, que consiste em novas e indomáveis ​​afeições espirituais por Cristo, está enraizado nas grandes doutrinas da Bíblia sobre pecado, Cristo e fé. “Portanto, aquele que quer crescer e abundar nesses princípios cristãos, esteja muito familiarizado com as grandes doutrinas do Evangelho” (p. 170).“Da negligência dessas doutrinas peculiares surgem os principais erros práticos da maioria dos professos cristãos. Essas verdades gigantescas mantidas em vista envergonhariam a pequenez de sua moralidade anã. . .. Toda a superestrutura da moral cristã é fundamentada em suas bases profundas e amplas”. (p. 166-167).
Há uma “perfeita harmonia entre as principais doutrinas e os preceitos práticos do cristianismo”. E, portanto, é um “hábito fatal” – tão comum naqueles dias quanto nos nossos – “considerar a moral cristã distinta das doutrinas cristãs” (p. 198).

CRISTO NOSSA JUSTIÇA

Mais especificamente, é a conquista de Deus através da morte de Cristo que está no centro dessas “verdades gigantescas”, levando à reforma pessoal e política da moral. A alegria indomável que leva à vitória nos tempos de tentação e provação está enraizada na cruz de Cristo. Se quisermos lutar pela alegria e perseverar até o fim em nossa luta contra o pecado, devemos conhecer e abraçar o pleno significado da cruz.
Desde o início de sua vida cristã, em 1785, até sua morte, em 1833, Wilberforce viveu “das grandes doutrinas do evangelho”, especialmente a doutrina da justificação pela fé somente baseada no sangue e na justiça de Jesus Cristo. Esse é o lugar onde ele alimentou sua alegria. Por causa dessas verdades, “quando tudo à sua volta era escuro e tempestuoso, ele pode levantar os olhos para o Céu, radiante de esperança e com gratidão” (Uma Visão Prática do Cristianismo, p. 173). A alegria do Senhor se tornou sua força (Neemias 8.10). E nessa força ele insistiu na causa da abolição do tráfico de escravos até que ele tivesse a vitória.
Portanto, em todo o nosso zelo hoje pela harmonia racial, ou pela santidade da vida humana, ou pela construção de uma cultura moral, não nos esqueçamos destas lições: Nunca minimize o lugar central da doutrina alicerçada em Deus e exaltadora de Cristo. Trabalhar para ser indomavelmente alegre em tudo o que Deus é para nós em Cristo, confiando em sua grande obra consumada. E nunca seja ocioso em fazer o bem – para que os homens possam ver nossas boas ações e dar glória ao nosso Pai que está no céu (Mateus 5.16).
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domingo, 9 de junho de 2019

A interpretação da Bíblia é essencial para sua aplicação correta.

07.06.2019
Do portal UNIVERSIDADE DA BÍBLIA,03.06.19

A interpretação deve apoiar-se primeiramente na observação e, depois, conduzir à aplicação. Ela é um meio que visa a um fim, não um fim em si mesma. O objetivo do estudo da Bíblia não se limita a apurar o que ela diz e o seu significado; inclui a aplicação dela à vida. Se não aplicarmos as Escrituras, estaremos encurtando o processo como um todo e deixando incompleto o que Deus deseja que façamos. É bem verdade que a Bíblia nos fornece muitos fatos acerca de Deus, de nós mesmos, do pecado, da salvação e do futuro, os quais precisamos conhecer. Nela buscamos informação e entendimento, e é assim que deve ser. Mas a questão é o que fazer com essa informação e esse entendimento. A interpretação é a etapa que nos transporta da leitura e da observação do texto para a aplicação e a prática.

O estudo bíblico é uma atividade intelectual por meio da qual procuramos compreender o que Deus diz. Contudo, deve ir além disso e incluir a disciplina espiritual, por meio da qual procuramos colocar em prática o que lemos e compreendemos. O verdadeiro objetivo do estudo da Bíblia é a assimilação íntima, não a simples percepção mental. Somente assim o crente pode crescer espiritualmente. A maturidade espiritual, que nos toma mais semelhantes a Cristo, não decorre apenas de um conhecimento mais amplo da Bíblia. Resulta de um conhecimento mais amplo da Bíblia e de sua aplicação às nossas necessidades espirituais. Paulo visava a esse objetivo para que pudesse incentivar e ensinar outros a se tomarem maduros em Cristo (Cl 1.28).

Pedro também escreveu que devemos desejar “ardentemente […] o genuíno leite espiritual, para que por ele [nos] seja dado crescimento para [nossa] salvação” (1 Pe 2.2). Paulo escreveu que “o saber ensoberbece” (1 Co 8.1). Jesus disse aos líderes judeus de sua época: “Examinais as Escrituras…” (Jo 5.39); mas logo acrescentou que todo aquele estudo era inútil, porque eles se recusavam a chegar a ele para terem vida (v. 40). Uma passagem clássica sobre a inspiração das Escrituras é 2 Timóteo 3.16. Entretanto, quase todo esse versículo e o seguinte falam da utilidade das Escrituras. Elas devem ser usadas “para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”.

Uma coisa é lermos 2 Timóteo 1.9, prestando atenção ao fato de que Deus “nos chamou com santa vocação”, e compreendermos que santidade é uma vida de pureza e piedade, concretizada pela obra santificadora do Espírito Santo. Outra coisa, no entanto, é lidarmos com o pecado em nossas vidas a ponto de realmente levarmos uma vida santa. Uma coisa é estudarmos o que as Escrituras asseveram sobre a volta de Cristo, em passagens tais como 1 Tessalonicenses 4.13-18 e 1 Coríntios 15.51-56. Mas outra é nos apoiarmos nesses fatos e transcendê-los a ponto de amar sua aparição (2 Tm 4.8), ou seja, ansiar e aguardar com expectativa por sua vinda, continuando firmes na obra do Senhor (1 Co 15.58). Assim sendo, a interpretação bíblica, como a segunda etapa do estudo da Bíblia, é absolutamente essencial.

A interpretação é fundamental à aplicação. Se nossa interpretação não for correta, podemos acabar aplicando a Bíblia da forma errada. A forma como você interpreta diversas passagens afeta diretamente seu comportamento e também o de outras pessoas. Por exemplo, se um pastor entende em determinadas passagens ser permitido que uma pessoa divorciada se case novamente, então isso influenciará sua orientação sobre o assunto aos divorciados. Se um pastor entende que 1 Coríntios 11.3-15 ensina que as mulheres devem usar chapéu na igreja, então sua interpretação influenciará os ensinamentos que ele passa à congregação. As questões de ser o aborto correto ou errado, de como descobrir a vontade de Deus, de como levar uma vida dotada de sentido, de como ser um marido, uma esposa, um pai ou uma mãe eficiente, de como reagir ao sofrimento — tudo isso depende da hermenêutica e da forma como se interpretam diversas passagens, estando-lhes intimamente ligado. Segundo disse determinado autor: “A interpretação da Bíblia é uma das questões mais importantes que os cristãos enfrentam hoje. Dela resulta o que cremos, como vivemos, como nos relacionamos e o que temos a oferecer ao mundo”.

Fonte: A interpretação Bíblica – Meios de descobrir a verdade da Bíblia.
Roy B. Zuck

Tradução de Cesar de E A. Bueno Vieira. Edições Vida Nova.pags 13-15
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Fonte:https://www.universidadedabiblia.com.br/a-interpretacao-da-biblia-e-essencial-para-sua-aplicacao-correta/?utm_source=getresponse&utm_medium=email&utm_campaign=universidadedabiblia&utm_content=%5B%5Brssitem_title%5D%5D

sábado, 8 de junho de 2019

Jovem que tentou se suicidar em ponte se batiza ao lado do homem que lhe salvou

08.06.2019
Do blog GOSPEL MAIS,06.06.19
Por  Will R. Filho

Um testemunho impressionante de como Deus atua na vida das pessoas foi reconhecido pela comunidade de Virginia Beach, nos Estados Unidos, após um jovem de apenas 27 anos que estava prestes a se suicidar ser resgatado por um homem que lhe apresentou o amor de Deus.

Em 25 de abril, Collin Dozier, de 31 anos, estava voltando para casa tarde da noite quando viu um carro estacionado na beira da ponte Lesner. Ele notou que não havia passageiro, então sentiu o Espírito Santo de Deus tocar em seu coração para perceber que havia algo errado naquele momento.

De fato, Jacob Palmer foi o jovem que abandonou o seu carro com a intenção de se jogar da ponte. Ele estava sob efeito de drogas e estava decidido a se suicidar, até que a presença de Deus através de Dozier mudou o seu destino.

“Então, eu apenas senti o Espírito Santo falar comigo e me dizer para ir até lá”, contou Dozier à CBN News, explicando que até então não sabia que alguém estava querendo se suicidar naquele momento. Ele apenas seguiu a ordem de Deus.

Ao ver Palmer querendo se suicidar, a reação de Dozier foi imediata: “Naquele momento eu estava, tipo: ‘ei cara, não faça isso. Jesus ama você. Ele tem um plano para a sua vida'”, lembra o cristão, que mesmo não sendo ouvido como gostaria, tomou outra atitude crucial.
“Não importou o que eu disse, ele não quis ouvir. Então, foi quando eu fiz a única coisa que eu sabia fazer em uma situação como essa, que é orar. Então, eu estendi minha mão e fiquei tipo ‘Senhor Jesus, por favor fale com esse homem. Eu oro agora mesmo abre os olhos e mostra-lhe o teu amor”, lembra.

Livre do desejo de se suicidar

Após a oração, Palmer desistiu de tirar a sua vida. Dozier, por sua vez, não parou por ai. Ele passou à acompanhar Palmer, sendo um ponto de apoio para ele e orientação nos caminhos do Evangelho de Cristo, e isso fez toda a diferença na vida do rapaz.

No domingo passado, o jovem que há quase dois meses atrás queria se suicidar, foi batizado na orla marítima de Virginia Beach e Dozier estava lá, ao seu lado, como irmão em Cristo para lhe apoiar no momento mais importante da sua vida.

Dozier foi reconhecido como herói em sua cidade e o jovem Palmer assumiu um compromisso com Cristo, largando às drogas por completo.

“Eu realmente acredito que o bom Deus coloca suas mãos em nossos ombros às vezes para fazer grandes coisas como esta”, disse o prefeito de Virginia Beach, Bobby Dyer, ao falar da atitude de Dozier, que parou a sua viagem para observar alguém que precisava de ajuda no momento certo.

“Este é um indivíduo que coloca sua própria vida em risco para salvar outro. E você sabe, isso é uma coisa piedosa”, disse o prefeito.
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Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/jovem-tentou-suicidar-ponte-batiza-homem-115360.html

sexta-feira, 7 de junho de 2019

“A palavra de Deus começou a me mudar de dentro para fora”, diz ex-homossexual

07.06.2019
Do GOSPEL MAIS, 06.06.19

O testemunho de Brian Wheelock é mais um entre às milhares de pessoas que se declaram transformadas pelo Espírito Santo de Deus. Ex-homossexual, ele foi um dos participantes da “Marcha da Liberdade” que ocorreu no final de maio em Washington D.C, nos Estados Unidos, onde pode compartilhar como se libertou do homossexualismo.

“Eu vivi essa vida por pelo menos dez anos, e foi uma época louca na minha vida. Esses sentimentos eram reais. Passei muito tempo em relacionamentos e [vivendo conforme] minha identidade”, disse ele ao discursar na passeata.

A marcha reuniu pessoas como Brian, ex-homossexual, tendo como objetivo mostrar ao mundo que é possível deixar de ser gay e construir uma vida diferente, à luz da Bíblia Sagrada, mas com o apoio do Espírito Santo de Deus.

Brian entendeu que não poderia continuar na vida em que estava, assim pediu a Deus para que ele “morresse para si mesmo”, visando nascer como uma nova pessoa. “Eu não orei em nome de Jesus para que ele me fizesse [uma pessoa] correta, eu orei para que eu morresse para mim mesmo e me tornasse um seguidor de Jesus Cristo”, disse ele.

O ex-homossexual disse que vivia em depressão, porque quanto mais adotava o estilo de vida gay, menos se sentia completo, até que resolveu fazer um compromisso definitivo com Deus. “Senti que Deus estava me dizendo ‘Brian, isso não é o meu melhor para você. E eu tenho o melhor para você’”, lembra ele.
“Eu fui a uma igreja e comecei a ouvir a palavra de Deus, e a palavra de Deus começou a me mudar de dentro para fora”, explica Brian, destacando que a transformação de vida foi ocorrendo gradualmente, até ele se ver completamente liberto da sua antiga orientação sexual homossexual.

Hoje Brian é casado e pai de três filhos, Jillian, Katelyn e Molly. Ele confessou para a sua esposa, logo quando a conheceu, que é um ex-homossexual. Ela ignorou o seu passado e os dois seguiram em frente, conforme o projeto de Deus para a vida deles.

Ex-homossexual: “O Evangelho exige mudança”

Durante a Marcha para a Liberdade vários ex-homossexuais discursaram para a multidão, apresentando seus testemunhos de vida. Um deles foi Jen Schmidt.

Jean, que era lésbica, disse que a comunidade LGBT tem sido agressiva com quem se declara ex-homossexual, visto que essa realidade destrói muitas narrativas ideológicas do movimento gay, entre às quais, a ideia equivocada de que não existem ex-homossexuais.
“Estou aqui para me conectar com outras pessoas que costumavam se identificar como LGBT, que costumavam se identificar com a sexualidade, em vez de com quem Deus planejou que fôssemos”, disse ela.

“Estou aqui para comemorar com pessoas que são corajosas o suficiente para se levantar, em dias onde os outros têm medo de proclamar a verdade da liberdade em Cristo por medo de serem envergonhados”, acrescentou.

O agora ex-homossexual Luis Javier Ruiz e Angel Colon foi um dos sobreviventes do ataque à boate gay “Pulse” em Orlando, em 2016. Ele também esteve na Marcha para a Liberdade e contou o seu testemunho, dizendo que Deus ama os homossexuais, mas que exige a mudança deles.

“Em vez de provar por que você pode ser um cristão gay, tenha uma mente aberta e tente pesquisar por que a Bíblia diz que você não pode”, disse ele, aconselhando o público a não se deixar influenciar pela cultura e grande mídia, mas observar o que está escrito na Palavra de Deus.

“Não baseie suas crenças no que as pessoas dizem, no que o Facebook diz, ou mesmo no que a cultura e a sociedade dizem, mas sim no que a Palavra diz. Faça sua pesquisa e veja por que as pessoas estão deixando o estilos de vida LGBTQ+”, acrescentou.

. “Digo isso por amor, porque fui amado. Não tenha essa mentalidade de querer viver em uma casa por toda a eternidade, se você não conhece ou não tem um relacionamento com o dono da casa. Deus te ama do jeito que você é, mas o Seu Evangelho exige mudança”, conclui Luiz.

Com informações do Christian Institute e da CBN News.
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Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/palavra-deus-comecou-mudar-ex-homossexual-115333.html

segunda-feira, 3 de junho de 2019

O que é um sermão expositivo?

03.06.2019
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 31.05.19
Por Sugel Michelén*

O trecho abaixo foi retirado com permissão do livro Da Parte de Deus na Presença de Deus, de Sugel Michelén, da Editora Fiel.

Quero começar dizendo que um sermão expositivo não é pegar uma passagem da Bíblia e explicar o significado de cada versículo e de cada palavra importante que vamos encontrando no caminho. Quando isso acontece, o pregador deixa de ser um expoente da Palavra para se transformar em uma espécie de comentário bíblico ambulante. Também não é usar o púlpito para dar uma aula seca e pouco fértil de interpretação bíblica que deixa os ouvintes confusos e irritados, tentando discernir qual é a mensagem de Deus para eles. Pregar é proclamar uma mensagem que extraímos das Escrituras por meio de um trabalho árduo e que transmitimos pela pregação, buscando a glória de Deus em Cristo e o proveito espiritual de nossos ouvintes.

Voltemos, então, à nossa pergunta inicial: O que é um sermão expositivo? Dito de maneira simples e concisa, é o tipo de sermão que ajuda os ouvintes a entender o significado do texto bíblico e o que Deus quer que façamos à luz do que esse texto ensina. Mark Dever define como o tipo de pregação “em que o ponto principal do texto bíblico que está sendo ensinado vem a ser o ponto principal do sermão pregado” (tradução do autor). O teólogo britânico J.I. Packer define com as seguintes palavras: “A pregação cristã é a atividade em que Deus mesmo, através de um porta-voz, traz a uma audiência uma mensagem de instrução e direção acerca de Cristo, tendo impacto em suas vidas, e que está baseada nas Escrituras” (traduzido pelo autor). A minha definição é: Um sermão expositivo é aquele que expõe e aplica o verdadeiro significado do texto bíblico, levando em consideração seu contexto imediato, assim como o contexto mais amplo da história da redenção, que gira em torno da pessoa e da obra de Cristo, com o propósito de que o ouvinte ouça a voz de Deus através da exposição e de que seja transformado.

Um dos documentos da Assembleia de Westminster (1645) declara que “o pregador deve ser um instrumento com relação ao texto, abrindo-o e aplicando-o como Palavra de Deus aos seus ouvintes (…) para que o texto possa falar (…) e ser ouvido, elaborando cada ponto do texto de tal forma que a sua audiência possa discernir a voz de Deus”. Em outras palavras, o pregador expõe; não impõe. Como diz o teólogo escocês Sinclair Ferguson, “o pregador cria o sermão, mas não cria a mensagem. Ele proclama e explica a mensagem que recebeu” (traduzido pelo autor). Paulo coloca as coisas da seguinte forma em 2Coríntios 4.1-2:

Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; pelo contrário, rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.

Essa expressão que a Almeida Revista e Atualizada traduz por “manifestação da verdade” é muito mais impactante no original. A ideia que transmite é a de tornar uma coisa amplamente conhecida ao revelá-la com cuidado em cada detalhe. Por causa disso, o pastor australiano Gary Millar afirma que “a chave da pregação é tornar evidente a mensagem do texto. Ajudar as pessoas a vê-lo (…) senti-lo (…) entendê-lo”. E, mais adiante, acrescenta: “Estou totalmente convencido de que o tipo de pregação que muda os corações das pessoas é aquele que permite ao texto falar por si mesmo” (traduzido pelo autor).

Nesse sentido, toda pregação deve ser expositiva; do contrário, deixa de ser pregação. Quer se trate de uma série sobre um livro da Bíblia, versículo por versículo, quer se trate de uma passagem longa ou curta das Escrituras, o que diferencia a pregação expositiva é que ela expõe e aplica o que o texto realmente diz, e não o que o pregador quer que diga. John Stott afirma:

Expor as Escrituras é extrair o que se encontra no texto e deixá-lo ao alcance da vista. O expoente emprega esforço para expor o que parecia estar oculto, confere clareza ao que parecia confuso, desfaz os nós e desmonta o que parecia um assunto difícil. O oposto da exposição é a imposição, ou seja, impor sobre o texto algo que não está incluído nele. O “texto” em questão pode ser um versículo, uma oração gramatical ou ainda uma só palavra. Do mesmo modo, pode tratar-se de um parágrafo, um capítulo ou um livro inteiro. O tamanho do texto não tem importância, desde que seja tirado da Bíblia; o importante é o que vamos fazer com ele. Seja curto ou extenso, nossa responsabilidade como expositores é fazer com que o texto seja exposto de tal modo que transmita uma mensagem clara, simples, exata, de forma pertinente, sem adições, subtrações ou falsificação.

A maioria das pessoas aprecia um bom truque de mágica. Perguntamo-nos como é possível que o mágico tenha tirado um coelho de uma cartola aparentemente vazia. Mas o pregador não é um mágico; é um expositor; ele foi chamado a tirar da cartola (o texto bíblico) um coelho que já está previamente ali (o conteúdo do texto).

O texto dita e controla o que falamos, como bem assinala John Stott. Isso é pregação expositiva ou, para ser mais preciso, isso é pregação! Quando é algo menos que isso, deixa de ser pregação para se transformar em outra coisa. Não se trata tanto de um método, mas de uma convicção. Se realmente cremos que “toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2Tm 3.16-17), porque iríamos querer fazer outra coisa a não ser expor a Bíblia com fidelidade? É possível que você nunca venha a ser um pregador popular fazendo isso, mas lembre-se de que o “êxito” ministerial não é medido pela quantidade de reproduções do seu sermão no YouTube, ou pela quantidade de conferências em que você prega, mas pela fidelidade ao transmitir o que Deus quer nos dizer nas Escrituras. Espero que estas palavras do Senhor Jesus Cristo, em Mateus 24.45-46, ajudem você a seguir adiante com seu trabalho, buscando unicamente a aprovação dele, e não a dos homens: “Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim”.

*Sugel Michelén tem servido como presbítero e pregador regular na Iglesia Bíblica del Señor Jesucristo em Santo Domingo, República Dominicana, há mais de 30 anos.
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quarta-feira, 22 de maio de 2019

POESIA EVANGÉLICA: PENSA EM DEUS

22.05.2019
Por Irineu Messias, 12.04.11


Quando a tristeza atravessar
Os muitos caminhos de tua vida
Pense em Deus
Nele está alegria verdadeira,
Encontrarás a procurada guarida

Quando a decepção
Trilhar os mesmos caminhos que os teus
Pense em Deus
Ele nunca te trairá;
Sua Força é Infinita,
Seu poder é sem igual,
Maior que qualquer decepção
Vence a todo o mal;
Falsidade ou traição
Nele esta a fortaleza
De que precisa todo frágil coração

Quando alguns amigos teus
Fizer como Judas Iscariotes
Que traiu Nosso Senhor Jesus Cristo,
O Grande Sumo Sacerdote;
Pense em Deus
Ele te fará forte o coração
Para que possas perdoar
Mesmo que não te peçam perdão!

Pense  em Deus,
E tantas forças terás
Para vencer a dor causada
Pela mais infame traição
Ele fortalecerá teu humano coração,
Para superar toda e qualquer tristeza.
É dEle a força do Universo
É dEle o poder da Natureza!

Pense em Deus
E a vida será mais bela
Teus dias serão de glórias
Escreverás todos os dias
Nas paginas de tua vida
Uma maravilhosa história!

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HERESIAS : A SEITA - TABERNÁCULO DA FÉ

22.05.2019
Do blog TEOLOGAR OFICIAL, 18.04.19
Por Tarles Elias


I – História

William Marrion Branham nasceu em Kentucky (EUA) em 6 de abril de 1909. Quando ele nasceu, os pais e a parteira alegaram ter visto uma auréola sobre a cabeça do bebê. Ficaram assustados e sem saber como interpretar tal fenômeno. Os seguidores acreditam que foi um sinal de que Deus tinha sua mão sobre o William desde seu nascimento. A auréola supostamente apareceu novamente em Houston, Texas, em 1950, quando Branham pregava numa campanha. Um fato do fenômeno foi enviado para George Lacy, especialista em examinar documentos questionáveis, o qual, depois de examiná-lo, fez a seguinte declaração para Branham, seus seguidores e a imprensa: Rev. Branham, você morrerá como todos os outros mortais; mas, enquanto existir uma civilização cristã, sua foto permanecerá viva. A famosa foto encontra-se em muitas publicações, como o “Dicionário de Movimentos Carismáticos e Pentecostais”, publicado em 1988, pela Zondervan (p. 69), citado no (“Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo”, p. 49, de George A. Mather & Larry A Nichols, Editora Vida, 2000). 

Branham afirma que a primeira vez que Deus falou com ele foi aos sete anos de idade. Enquanto carregava água para a destilaria ilegal do pai, parou para descansar debaixo de uma árvore. No vento que assobiava entre as folhas do arbusto, ouviu uma voz que dizia: Nunca beba, fume ou profane seu corpo com qualquer meio, pois eu tenho uma obra para você realizar, quando estiver mais velho . A conversão de Branham ao Cristianismo aconteceu por intermédio da pregação de um pastor batista. Logo depois, sentiu a chamada para pregar e começou a fazer planos para dirigir seu primeiro culto na igreja. Em 1933, sob uma tenda em Jeffersonville, Indiana, Branham pregou para aproximadamente três mil pessoas. A morte de sua esposa, Hope Brumback, e de sua filha ainda bebê, ambas em 1937, foi interpretada por Branham como juízo de Deus, por não ter dado atenção ao chamado para ministrar aos pentecostais unicistas.

Em 1946, Branham alegou ter conversado com um anjo numa caverna secreta, onde recebeu o poder de discernir qual era a enfermidade das pessoas. Daí para a frente, os cultos de cura e reavivamento dirigidos pelo pregador místico de Indiana eram freqüentados por milhares de pessoas, em auditórios e estádios por todo o mundo. De outubro a dezembro de 1951 Branham viajou pela África do Sul e dirigiu o que foi chamado de a maior de todas as reuniões religiosas. Todos os tipos de milagres e curas foram praticados nessas reuniões, nas quais participaram centenas de milhares de pessoas. Branham morreu em 1965, atropelado por um motorista bêbado. Alguns de seus seguidores esperavam sua ressurreição, enquanto outros edificaram um santuário (uma pirâmide) em sua memória, no seu túmulo em Jeffersonville.

1.1 – O Mensageiro do Apocalipse

O endeusamento do profeta pelos seus seguidores não tem limite. Tanto é assim que o situam como cumprimento de Ap 10.7. Diz o texto: Mas nos dias da voz do sétimo anjo, guando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas seus servos. A explicação do texto se segue: Esta é uma profecia cumprida, pois os mistérios de Deus tem sido consumados através do ministério do irmão William Marrion Branham. Este profeta foi enviado por Deus para esta era e tem pregado a mensagem que Deus lhe ordenou: a palavra pura de Deus tal qual saiu da boca dos profetas e apóstolos... O irmão Branham desafiou a muitos líderes religiosos em diferentes ocasiões para mostrar ao povo o supérfluo de suas religiões (“De Volta à Palavra Original”, pp. 10-11, Goiânia, GO).

1.2 – O Sucessor

Willian Soto Santiago afirma que William Marrion Branham o indicou como seu sucessor. Cada palavra dele é recebida como uma revelação divina da mesma forma com que se dava com o seu antecessor. Santiago afirma que a mesma coluna de fogo que seguia William Branham também o guia até hoje, como sinal de confirmação de seu chamado celestial. Alega Santiago que William Marrion Branham errou quando interpretou que a era de Laodicéia seria terminada em 1977. Afirma que a última dispensação é a do Reino de Deus começada em 1977 e ele é então o mensageiro escolhido. O que caracteriza esta nova dispensação do reino é que tudo se fez novo (Ap 22.5) e isso inclui o fim do batismo ministrado com água, sendo necessário tão-somente ouvir a mensagem da Voz da Pedra Angular, grupo religioso formado por ele em 1974, em Porto Rico. Seus seguidores o chamam de Anjo Mensageiro que Jesus Cristo teria prometido em Ap 22.16. O próprio grupo aponta para isso: Jesus é a Pedra Angular (1 Pe 2.6) e Santiago é a Voz da Pedra (“Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo”, p. 392, Editora Vida, ano 2000).

II – A Exaltação do Seu Fundador

O fundador do Tabernáculo da Fé engrandeceu o seu nome, colocando-se como profeta mensageiro da última era da história do mundo. Dividiu a História em sete dispensações ou idades. Cada uma delas tem um profeta mensageiro; portanto, há sete profetas mensageiros. Baseou sua idéia em Apocalipse, capítulos 2 e 3. A lista das eras a suas datas é a seguinte:

Éfeso             53-170   a.D.   O apóstolo Paulo
Esmirna         170-312               a.D.   Irmeu
Pérgamo       312-606               a.D.   Martinho
Tiatira             606-1520             a.D.   Columba
Sardes           1520-1750           a.D.   Martinho Lutero
Filadélfia       1750-1906           a.D.   João Wesley
Laodicéia       1907-1965           a.D.   William Mamom Branham

Esta última dispensação teve o seu tempo de duração interrompido em virtude da morte de Branham em 1965.
Com essa exposição, os adeptos dessa seita ensinam que a Igreja Cristã de hoje está na mesma situação espiritual da igreja de Laodicéia.
Dizem: O que vemos é a Escritura se repetindo. A filha de Herodias, representada pelo sistema denominacional dançando frente ao rei, procurando agradá-lo e tomando conselho com sua mãe, contra o profeta[que é Branham] (fascículo, “De Volta à Palavra Original, p. 27, Goiânia, GO).

Um dos seus adeptos por nome T. L. Osborn, no folheto intitulado Um Homem Chamado William Branham, escreveu o seguinte:

Esta geração está incumbida: uma geração na qual Deus tem caminhado em carne humana na forma de um Profeta. Deus tem visitado seu povo. Porque Um grande Profeta Tem-se Levantado entre Nós.
Osborn trata a pessoa de Branham como se fosse o próprio Deus. Em outro lugar no mesmo folheto, diz:
Deus tem enviado o irmão Branham no século 20 e tem feito a mesma coisa. Deus em carne, novamente passando por nossos caminhos, e muitos não o conheceram. Eles tampouco o teriam conhecido se tivessem vivido no tempo em que Deus cruzou seus caminhos no corpo chamado Jesus, o Cristo.

Resposta Apologética:

William M. Branham é comparado a Deus ou Jesus. Entretanto, Is 42.8 declara que Deus não reparte sua glória com nenhum outro. O apóstolo Paulo preveniu-nos contra outro evangelho trazido mesmo que fosse por um anjo do céu (Gl 1.6-9; 2 Co 11.4). Se Paulo vivesse hoje, qual seria sua reação face às visões de William Branham a suas próprias reivindicações de ser o anjo de Ap 10.7? E Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo (2 Co 11.13). E você, o que diz? Seja anátema!

III – Teste de um Profeta Verdadeiro

3.1 – Estabelecimento da Data da Segunda Vinda de Jesus

Somos advertidos de que há muitos homens se intitulando profetas de Deus e dizendo que falam em seu nome. Teria Deus dado meios para se provar entre o falso e o verdadeiro profeta? A resposta à pergunta está em Deuteronômio 18.21-22. O meio mais eficaz de identificar um verdadeiro profeta é verificar se as profecias por ele vaticinadas se cumprem. Do contrário, não devemos temê-lo, nem seguir os seus ensinos (Dt 18.20-22). Em conexão com os ensinos de Moisés, Jesus também nos advertiu contra os falsos profetas (Mt 7.15-20). Os frutos da árvore são as profecias entregues pelos profetas. Como vivemos em dias que precedem a volta de Cristo, o surgimento de falsos profetas cresce diariamente como dizem as Escrituras (Mt 24.5, 11, 23-24; 2 Pe 2.1-3; 1 Jo 4.1-3).

Uma das doutrinas mais importantes da Bíblia é a que se refere à Segunda Vinda de Jesus. A vinda de Jesus é certa (Jo 14.2; At 1.9-11); entretanto, o dia e a hora são desconhecidos (Mt 24.36). Não obstante, existem pessoas que ousam it além do que está escrito, fixando uma data para o acontecimento, caindo assim no erro de serem tachadas de falsos profetas. E o caso de William Marrion Branhamque em seu livro intitulado Las Siete Edades De La Iglesia, p. 361, interpretando as palavras de Jesus em Marcos 13.32, diz:

Y, aunque muchas personas juzgam que esto es um pronóstico irresponsable, em vita de que Jesús dijo que Empero de aquel dia y de la hora, nadie sabe (Marcos 13.32), y todavia me mantengo firme em mi crencia despues de treinta años, porque Jesús no dijo nadie podia conocer al año, mês o semana en que Su venida habria de ser completada. Asi que repito, yo sinceramente creo y mantengo como um estudiante particular de la Palabra, juntamente com la inspiración Divina, que el año de 1977 debe goner fim a los sistemas mundiales e introducir el milenio.

Resposta Apologética:

O que aconteceu em 1977? Nem se deu o fim dos sistemas mundiais nem o início do milênio. Com essas palavras proféticas falsas, William Marrion Branham identificou-se como falso profeta, insurgindo-se contra as palavras de Jesus como se lê: Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. Vigiai, pois porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis (Mt 24.36, 42, 44). Vigiai, pois porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir (Mt 25.13). Aos seus discípulos disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder (At 1.7). Na vigência da Lei de Moisés, o referido cidadão estaria morto a pedradas (Dt 18.20-22) porque usou em vão o nome do Senhor (Ex 20.7).

IV – Revelação Além da Bíblia

O livro já citado —”Las Siete Edades de La Iglesia”— contém uma infinidade de registros de visões ocorridas em 1933 (veja o livrete n o 5, “ O Profeta Desta Era”) a especificadas à página 360 do primeiro livro mencionado, culminando com a fixação da data para a vinda de Jesus em 1977. Uma visão importante – segundo ele – aconteceu enquanto batizava os seus convertidos num rio. Ouviu a voz de Deus dizer: Como João Batista foi enviado como precursor da minha primeira vinda, também tu a tua mensagem têm sido enviados para preparar minha segunda vinda.

Resposta Apologética:

Para os crentes em Cristo, a revelação de Deus, registrada na Bíblia, é suficiente e por isso não precisam de revelações adicionais e contradizentes. O Senhor disse ao profeta Jeremias: Os profetas profetizam falsamente no meu nome; nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, e adivinhação, a vaidade, e o engano do seu coração é o que eles vos profetizam (Jr 14.14). Ao profeta Ezequiel disse o Senhor: Filho do homem, profetiza contra os profetas de Israel que profetizam, e dize aos que só profetizam de seu coração: Ouvi a palavra do Senhor; Assim diz o Senhor Deus: Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e que nada viram! Os teus profetas, ó Israel, são como raposas nos desertos. Viram vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem: O Senhor disse; quando o Senhor não os enviou; e fazem que se espere o cumprimento da palavra. Por ventura não tiveste visão de vaidade, e não falaste adivinhação mentirosa, quando dissestes: O Senhor diz, sendo que tal não falei? (Ez 13.2-4,6-7). Mormente quando faladas por alguém que declaradamente se revela falso profeta por anunciar uma data para a Segunda Vinda de Cristo que não se cumpriu.

V –Rejeição da Doutrina da Trindade

Cremos em um só Deus eternamente subsistente em Três Pessoas: O Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19). No terceiro século da nossa era surgiu uma doutrina nova com respeito à natureza de Deus. Sabelius, presbítero da Igreja Cristã no Norte da África, começou a negar a existência da Trindade, ensinando que Deus era uma Pessoa – e não Três – e que Ele apareceu nos modos ou manifestações como o Pai, como o Filho ou como o Espírito Santo. Ilustrando – como se presentasse no palco uma vez como o Pai trocando-se e, representando em seguida o Filho e, pela terceira vez, representando o Espírito Santo. Para Sabelius, entretanto, o Pai somente era o verdadeiro Deus, sendo o Filho e o Espírito Santo apenas repetição de si mesmo em outra forma ou manifestação. Ele foi condenado por esse ensino, sua teologia modalística foi refutada e a sua heresia, que houvera sido espalhada, foi rejeitada pela Igreja Primitiva Cristã. A antiga heresia do sabelianismo surgiu num retiro espiritual no campo de Arroyo Seco, ao lado de Los Angeles, Califórnia. Adotaram uma nova interpretação da divindade, parecida com a de Sabelius: Jesus é a um tempo o Pai, o único Deus. Jesus foi um que se manifestou a si mesmo como o Pai, como o Filho a como o Espírito Santo.

Dizem: Se qualquer trinitariano aqui somente se soltasse um minuto, você poderia ver que Pai, Filho e Espírito Santo não são três deuses. São três atributos do mesmo Deus... Deus, expresso em Jesus Cristo, Que era ambos Pai, Filho e Espírito Santo, “a plenitude da divindade corporizada” (“A Palavra Falada”, vol. 3 n. 11, por W.M. B., Gravações “A Voz de Deus”, p. 24 # 157 e 25 # 160).

Assim, a doutrina histórica trinitária foi repudiada como antibíblica, chegando ao cúmulo de William Marrion Branham ensinar que:

La marca en la frente significa que tendrán que aceptar la doctrina del sistema mundial de iglesias, o qual es trinitarianismo, etc., y la marca en la mano, significa cumplir com la voluntad de lá iglesia (“Las Siete Edades de La Iglesia”, p. 428).

Deus precisa de homens que queiram sofrer pelo Seu Nome, não pelo nome “Trindade”. O que tem Roma de Deus? E, no entanto, os protestantes estão unidos com ela através da doutrina da Trindade (“De Volta a Palavra Original, p. 27, Goiânia, GO).

Assim, dizem que a marca da Besta é aceitar a doutrina da Trindade.

Mas – dirá você – em São João 14.23 está escrito: Se alguém me ama guardará a Minha Palavra e o meu Pai o amará e viremos e faremos nele morada. Não pense em três pessoas, mas em três ofícios (“De Volta à Palavra Originate, p. 26, Goiánia, GO).

Resposta Apologética:

Se somente Jesus é Deus, e o Pai e o Espírito Santo são apenas manifestações de Jesus, muitas passagens das Escrituras se tornam confusas:

Mateus 3.17 — Imitou Jesus a voz do Pai?

Mateus 17.5 — Onde estava o Filho quando o Pai disse: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo: a ele ouvi.

João 17.4 — Onde estava o Pai, quando Jesus disse: Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer . A mera existência de Eu e Tu nas palavras de Jesus indicam personalidades distintas e o Tabernáculo da Fé ignora ou torce os textos para perverter o Ego entre os membros da Trindade.

Atos 13.2 — Imitou Jesus a voz do Espírito Santo na ordem de sair para evangelizar?

Lucas 23.34 — Jesus disse: Pai, perdoa-lhes...

Lucas 23.46 — Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! Seria uma fraude se não houvesse uma pessoa chamada Pai distinta de uma pessoa chamada Filho.

5.I – Manifestações Simultâneas de Distintos Membros da Trindade

a) No relato da encarnação, temos a participação de toda a Trindade (Lc 1.35);
b) No batismo de Jesus, houve a manifestação simultânea das três Pessoas. Jesus, o Filho, que subia da água; o Espírito Santo que baixava em forma de uma pomba, e a voz do Pai, que falava desde os céus (Mt 3.16-17);
c) As orações de Jesus demonstram sua existência à parte do Pai (Mc 1.35; Lc 5.16; 6.12; 9.28; 11.1; 22.39-44; Jo 11.41).

5.2 – Algumas Provas Bíblicas de Que Jesus Não É o Pai:

a) Em todo o tempo em que Jesus esteve na terra, o Pai esteve nos céus (Mt 5.16,48);
b) Jesus disse que confessaria os homens que O confessassem, perante o Pai (Mt 10.32-33);
c) Cristo está hoje à destra do Pai (At 7.54-56);
d) Deus é Pai de Jesus a não Jesus é Pai de si mesmo (Ef 1.3,17);
e) Jesus entregou o seu espírito a seu Pai e não a si próprio (Lc 23.46);
f) Jesus se fez carne e sangue (Lc 24.39; Jo 19.34), enquanto que o Pai é Espírito (Jo 4.24);
g) Simeão reconhecia que o Menino Jesus que tomou nos braços não era o único membro da Trindade (Lc 2.26-33);
h) João Batista conhecia o Pai, mas não conhecia o Filho (Jo 1.31-34);
i) Jesus veio para fazer a vontade do Pai e não a sua própria (Jo 5.30; 6.38). Isto implica a existência de duas personalidades distintas;
j) Jesus conhecia o Pai, mas não era o Pai (João 10.15);
k) Jesus era amado pelo Pai como Pessoa, e distinta que era (João 10.17-18);
l) Jesus era o único caminho para o Pai (Jo 14.6);
m) A expressão tanto a mim como a meu Pai prova que eram duas Pessoas (Jo 15.24);
n) Em Hb 1.1-2 se afirma que o Filho é herdeiro de Deus. Logicamente, isso requer a existência de duas Pessoas: uma, o testador a outra o herdeiro. As duas posições não podem ser ocupadas por uma única Pessoa.

5.3 – Algumas Provas Bíblicas de Que o Espírito Santo Não É Jesus:

a) O Espírito Santo é um outro Consolador, procedente do Pai a do Filho (Jo 5.32; 14.16-17,26; 15.26; 16.7,13);
b) Era necessário que Jesus fosse, a fim de que o Espírito Santo viesse (Jo 16.5-15);
c) O Filho já fora dado antes que o Espírito Santo fosse dado (Jo 3.16; At 2.1-4);
d) O Filho pode ser blasfemado e o pecador culpado disso encontra perdão. Mas, se o Espírito Santo for blasfemado, essa pessoa não encontrará perdão. Isto prova haver duas Pessoas (Mt 12.31-32; Mc 3.29-30 a Lc 12.10);
e) Os samaritanos haviam recebido Jesus, mas ainda não o Espírito Santo (At 8.5-25);
f) O Espírito Santo não veio falar de si mesmo ou glorificar a si mesmo, mas sim para glorificar a Jesus (Jo 16.7-15);
g) A descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes foi a prova de que Jesus havia chegado ao céu, onde assentou-se à destra de Deus Pai. E mais uma prova da Trindade (Jo 7.39; At 2.33-34);
h) Jesus afirmou, mesmo depois da ressurreição, que Ele não era um ser em espírito. Portanto, ele não podia ser nem o Pai nem o Espírito Santo, pois esses são seres espirituais (Lc 24.39; Jo 4.24; 14.16-17, 26; 15.26; 16.7, 15);
i) Distinção muito clara é feita entre os nomes de todas as Três Pessoas da Trindade (Mt 28.19; 2 Co 13.14 ACF).

5.4 – A Personalidade e Divindade do Espírito Santo:

Os adeptos do Tabernáculo da Fé afirmam que o Espírito Santo não é uma pessoa. Perguntam a respondem sobre o Espírito Santo:

Perguntamos: o Espírito é pessoa? A Bíblia diz que não ... Espírito não é pessoa (“De Volta à Palavra Original”, p. 25, Goiânia, GO).

Na realidade, o Espírito Santo é a terceira Pessoa da Trindade. Tiram-lhe a personalidade, quando a própria Bíblia emprega pronomes pessoais e oblíquos para referir-se ao Espírito Santo. Em At 10.19-20: E pensando Pedro naquela visão, disse-lhe o Espírito: Eis que três homens te buscam. Levanta-te, pois, desce, e vai com eles, não duvidando; porque eu os enviei.

Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim Jo 15.26).

E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra e que os tenho chamado (At 13.2). É um erro grande. Os atributos de personalidade são três:

1. Inteligência, que é a capacidade de conhecimento, ... porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus (1 Co 2.10);
2. Vontade própria ou volição, que é a capacidade de escolher, desejar, Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer (1 Co 12.11);
3. Sensibilidade ou emoção, que é a capacidade de amar, entristecer-se, alegrar-se, E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção (Ef 4.30).

5. 5 – Atividades Pessoais São Atribuídas ao Espírito Santo:

a) Fala       Ap 2.7   d) Ensina             Jo 14.26
b) Testifica               Jo 15.26               e) Ordena           At 13.2
c) Intercede             Rm 8.26               f) Guia Rm 8.14

5.6 – Devemos Ter Muito Cuidado na Maneira de Tratar Com o Espírito Santo:

a) E possível entristecê-lo Is 63.10; Ef 4.30
b) Rebelar-se contra ele   Is 63.10
c) Fazer-lhe agravo               Hb 10.29
d) Mentir At 5.3,4
e) Blasfemar           Mt 12.31-32
f) Resistir Gn 6.3
g) Apagar 1 Ts 5.19

5. 7 – A Deidade do Espírito Santo

As Escrituras ensinam que o Espírito Santo é Deus. Os atributos naturais da deidade encontram-se nele:
a) Eternidade (Hb 9.14);
b) Onipotência (Gn 1.2; Lc 1.35; Rm 8.11);
c) Onipresença (Sl 139.7);
d) Onisciência (1 Co 2.10);
e) Obras da criação (Jó 33.4; SI 104.30).

5. 8 – A Doutrina da Trindade

Portanto, é insustentável manter o novo sabelianismo de Jesus somentequando o testemunho das Escrituras a respeito é bem claro. Existe, de acordo com as Escrituras, uma Pessoa que é chamada o Pai, o qual é designado como Deus (Ef 1.2). Há também uma Pessoa chamada o Filho, que é designado como Deus (Jo 1.1; 20.28; 1 Jo 5.20). Há ainda uma terceira Pessoa chamada o Espírito Santo, que é designado como Deus (At 5.3-4). Todas essas três Pessoas são coexistentes e, na unidade da Divindade, são designadas como um Deus (Dt 6.4). Ademais, quando comparamos a palavra traduzida para um do hebraico de Dt 6.4 com outras passagens como de Gn 2.24; 34.16 e Nm 13.23, encontramos uma unidade composta, não unidade absoluta, como se pode pensar. Isto nada prova para os adeptos do Tabernáculo da Fé. O argumento de João 10.30, que identifica Jesus como uma Pessoa da Divindade em virtude de sua unidade cam o Pai, é contestado pelo simples fato de que a palavra traduzida um do grego (en) nesta passagem é neutra – não masculina – e refere-se à unidade de essência ou natureza, não Pessoa. Portanto, na unidade de essência ou natureza de Deus existem três Pessoas. Outros versículos que revelam pluralidade de Pessoas na divindade (Trindade) podem ser encontrados em Gn 1.26; 3.22; Is 6.8; 48.16.


Fonte

SÉRIE APOLOGÉTICA – ICP – VOLUME I

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