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sábado, 14 de janeiro de 2017

A COSMOVISÃO CRISTÃ E O SECULARISMO:O desafio da transmissão da fé

14.01.2017
Do portal ULTIMATO ON LINE, 05.01.17
Por  Ricardo Barbosa de Sousa*

Duas pesquisas feitas há pouco tempo, uma nos Estados Unidos e a outra no Canadá, mostram que entre 60 a 70% dos jovens que cresceram na igreja se afastam da fé e da instituição religiosa no início da fase adulta, e metade deles não reconhecem a tradição religiosa em que foram criados, considerando-se ateus ou agnósticos. As razões para o abandono da fé e da igreja são várias e, de certa forma, complexas.

Muitos jovens entrevistados admitiram que, em algum momento, começam a questionar o significado da fé e da Igreja. Isso deve nos levar a refletir sobre a credibilidade da fé cristã. Estudiosos definem a secularização como o processo por meio do qual as instituições religiosas, bem como o pensamento religioso perdem sua relevância social. Porém, antes de perder a relevância social, perde-se a relevância pessoal da fé. A pergunta que devemos nos fazer é: “Quão pessoal é nossa fé?”. Se os cristãos conseguirem reconquistar o valor pessoal da fé, decerto reconquistarão sua credibilidade.

Não basta termos instituições sofisticadas, dinâmicas e funcionais, precisamos de mais que isso. Precisamos de uma fé viva, de corações aquecidos pela verdade do evangelho, da alegria de Cristo que se expressa na serenidade e segurança de um relacionamento pessoal e profundo com Deus. Precisamos também da transcendência que nos leva a olhar para além do nosso mundo reduzido e limitado.

Diante do desafio de transmitir a fé para novas gerações, precisamos considerar com seriedade três dimensões que demonstram a natureza pessoal de nossa fé em Cristo. A primeira é a necessidade de sermos intelectualmente íntegros. Os cristãos têm o compromisso de argumentar e falar em favor da verdade. Muitos jovens abandonam a fé porque encontram respostas evasivas aos grandes questionamentos, o que os leva a uma crise de confiança. O compromisso com a integridade intelectual exige de nós uma mente cristã e a disposição de pensar, de forma honesta, com nossos jovens, sobre qualquer assunto que envolva sua fé em Cristo.

A segunda é a necessidade de sermos moralmente íntegros. A fé cristã requer de nós uma coragem moral como expressão do caráter transformado que experimentamos em Cristo. Os escândalos envolvendo líderes cristãos, o moralismo de uns e o silêncio de outros nos grandes temas éticos e morais, têm provocado nas novas gerações um enorme descrédito em relação ao significado da fé.

A terceira é a necessidade de sermos espiritualmente íntegros. A fé cristã é um chamado para nos relacionarmos com a Trindade -- Pai, Filho e Espírito Santo. O convite de Jesus para segui-lo envolve estar com ele e não somente aprender com ele. Não podemos viver constantemente agitados e inquietos, uma vez que a justificação é um presente da graça de Deus a nós. Muitos jovens abandonam a fé porque se cansam do pragmatismo agitado, que não os inspira a uma vida de devoção. A prática da oração e da meditação e expressiva na vida daqueles que amam a Deus de todo o coração e alma.

A fé no Deus vivo da Bíblia, no Deus de nossos pais, só pode ser abraçada num relacionamento pessoal e íntegro com ele. A transmissão da fé se dá de coração para coração. É lamentável que muitos jovens estejam abandonando a fé por causa da hipocrisia de seus líderes, da superficialidade consumista de seus pais, do pragmatismo tecnológico de suas igrejas, da ausência de respostas honestas a seus dilemas e dúvidas. O sábio diz que “não havendo profecia, o povo se corrompe” (Pv 29.18). Sem uma visão clara de quem somos e para onde desejamos ir, sem a consciência de que somos um povo peregrino em terra estranha, caminhando em direção à terra que Deus nos prometeu, seremos facilmente absorvidos pela cultura que nega seu passado e não tem proposta alguma para o futuro.

*Ricardo Barbosa de Souza,é pastor plebisteriano.

Nota: Texto publicado originalmente na edição 362 da revista Ultimato.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/o-desafio-da-transmissao-da-fe

Pastores de diversas Assembleias de Deus, serão recebidos pelo Vice-presidente do DIARIO DE PERNAMBUCO, Mauricio Rands

13.01.2017
Por Dc. Irineu Messias*

Pr. Robenildo Lins e  uma Comissão de pastores representando várias Assembleias de Deus independentes em Pernambuco, serão recebidos pelo Dr. Mauricio Rands. Dc. Irineu Messias, a convite do pastor Robenildo, integrará  também a comissão.


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Dr.Maurício Rands
Os pastores irão agradecer ao executivo do Diário de Pernambuco as duas reportagens que revelaram para a sociedade pernambucana a existência de outras Assembleias de Deus menores e independentes que se dedicam , tanto quanto as duas maiores, Recife e Abreu e Lima a pregar o Evangelho do Senhor Jesus Cristo. A matéria do Diário, principalmente, a mais recente revela que esses ministérios menores tem o mesmo referencial histórico, doutrinário e eclesiástico.

 A matéria, de autoria da jornalista Tânia Passos(leia aqui),  teve grande repercussão tanto entres  os  evangélicos da Assembleia de Deus Ebenézer, presidida pelo Pr. Robenildo Lins, como nos evangélicos  das outras  Assembleias. 

Pr. Robenildo, estará á frente da comissão

Muitos pastores contataram o Pr. Robenildo falando da alegria  de a imprensa pernambucana trazer à tona a existência de suas igrejas. Eles aproveitaram este momento para intensificar a integração entre as assembleias independentes ,para que juntos possam, não apenas viverem em  comunhão santa no Senhor Jesus, para  também pensarem, de como mais unidas podem fazer mais pelo Reino de Deus, evitando disputas entre os servos de Senhor.

"Esta obra não é nem será um Ministério de intrigas", são palavras constantes e frequentes do Pr. Robenildo, durante os cultos da Assembleia de Deus Ebenézer, cuja sede fica na rua Ieda, 108,  no bairro de São Benedito,Olinda, por trás do Terminal da Integração do Xambá.

Um dos  objetivos da reunião com o Vice-presidente do Diário de Pernambuco, Dr. Maurício Rands, não será apenas para agradecer pelas duas reportagens, mas sobretudo para demonstrar também o trabalho social importante que as igrejas evangélicas realizam, principalmente dentro dos presídios em Pernambuco. 

Estas assembleias menores, estão entre as igrejas evangélicas que tem dado valiosa contribuição neste sentido.Muitos dirigentes do sistema prisional pernambucano, dizem que onde existem  trabalhos organizados dos evangélicos, ocorrem poucas rebeliões.

Se os governos do Amazonas e Roraima acreditassem mais nesse trabalho religioso dos evangélicos, certamente aquelas vidas não teriam chacinadas.Que o Senhor console as famílias enlutadas.

A reunião com Dr. Rands ocorrerá na segunda-feira, dia 16 de  janeiro,ás 18h,  na sede do Diário de Pernambuco, na rua Marques de Olinda,133, no Recife Antigo, ocorrendo antes uma breve reunião entre os pastores.

*Irineu Messias, é diácono da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco.

LEIA MAIS:

Pastor Robenildo Lins é entrevistado pelo Diário de Pernambuco


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Fonte:https://ieadepe.blogspot.com.br/2017/01/pastores-de-diversas-assembleias-de.html

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

EBENÉZER, A PEDRA DE AJUDA DE DEUS PARA NOSSAS VIDAS

11.01.2016


“EBENÉZER! - Até aqui nos ajudou o Senhor!” I Sam 7.12

“A palavra hebraica “Ebenézer” literalmente significa “pedra de Ajuda” e aparece três vezes na Bíblia. 

Veja as referências abaixo: 

Ebenézer é o nome de uma aldeia de Efraim onde os filisteus derrotaram os israelitas. (Dicionário da Bíblia de Almeida): “Veio a palavra de Samuel a todo o Israel. Israel saiu à peleja contra os filisteus e se acampou junto a Ebenézer; e os filisteus se acamparam junto a Afeca.” (1 Samuel 4:1 RA).

“Os filisteus tomaram a arca de Deus e a levaram de Ebenézer a Asdode.” (1 Samuel 5:1 RA). Mais tarde os israelitas venceram os filisteus e levantaram uma pedra, a qual chamaram de Ebenézer: “Tomou, então, Samuel uma pedra, e a pôs entre Mispa e Sem, e lhe chamou Ebenézer, e disse: Até aqui nos ajudou o SENHOR.” (1 Samuel 7:12 RA). 

Portanto, Ebenézer é também o nome dado a uma pedra memorial erigida por Samuel para marcar o local onde Deus ajudou Israel a derrotar os filisteus ao norte de Jerusalém. (Léxico de Português Hebraico STRONGS). 

É interessante o jogo de palavras e seu significado. Primeiramente, os filisteus derrotaram os Israelitas próximo à aldeia de EBENÉZER (Pedra de Ajuda). O Senhor não pode ser “pedra de ajuda” para o seu povo porque estavam agindo sem fé e de forma desobediente. 

Depois de algum tempo, após arrependimento sincero, Deus pode ser uma “pedra de ajuda” para o seu povo, dando-lhes a vitória sobre os inimigos Filisteus. Então, Samuel declarou: “até aqui nos ajudou o Senhor”. Ou seja, até aqui o Senhor foi nossa “pedra de ajuda”. “ (transcrito) 

Assim como o povo judeu ao vencer os filisteus disseram: “Ebenézer!”, ou seja “Até aqui nos ajudou o Senhor!” nós também podemos, ao findar este primeiro semestre dizer: “EBENÉZER! Este primeiro semestre não foi muito fácil. Tivemos várias dificuldades mais em todas elas o Senhor nos tem ajudado. 

Podemos dizer que tudo foi resolvido, ainda não, mais Até aqui o Senhor nos ajudou! O povo de Deus nos tempos de Samuel estava distante do Senhor e procuravam respostas em outros deuses, mais enquanto não se arrependeram e voltaram-se para Deus a vitória não foi completa. 

Foi necessário que recebessem um alerta do sacerdote para que encontrassem novamente o caminho do Senhor. Então foram felizes em suas empreitadas. Deus é também a nossa “pedra de ajuda”, para tanto é necessário que creiamos em seu amor e sua sabedoria para que possamos continuar a dizer: ”Até aqui o Senhor nos ajudou! E poderá ajudar muito mais. 

Porém, não basta crer, temos também que demonstrar o que cremos através de nossos atos, não apenas com nossas palavras. Nossas ações precisam refletir o que falamos e sentimos. Deus deseja te ajudar creia e a cada dia poderemos dizer: Até aqui o Senhor nos ajudou!
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Fonte:https://ieadepe.blogspot.com.br/p/sobre-nos.html

Apaixonado por Deus e pela verdade

11.01.2017
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 10.01.17
Por John Piper*



    

Versículo do dia: E daí? Se alguns não creram, a incredulidade deles virá desfazer a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma! Seja Deus verdadeiro, e mentiroso, todo homem, segundo está escrito: Para seres justificado nas tuas palavras e venhas a vencer quando fores julgado. (Romanos 3.3-4)

Nossa preocupação com a verdade é uma expressão inevitável de nossa preocupação com Deus. Se Deus existe, então ele é a medida de todas as coisas, e o que ele pensa sobre todas as coisas é a medida do que nós devemos pensar.

Não se preocupar com a verdade é não se preocupar com Deus. Amar a Deus com paixão é amar a verdade apaixonadamente. Ser centrado em Deus na vida significa ser conduzido pela verdade no ministério. O que não é verdade não procede de Deus.

Medite nestes quatro conjuntos de textos sobre Deus e a verdade:

1) Deus é a verdade

Romanos 3.3-4 (Deus Pai): “E daí? Se alguns não creram, a incredulidade deles virá desfazer a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma! Seja Deus verdadeiro, e mentiroso, todo homem, segundo está escrito: Para seres justificado nas tuas palavras e venhas a vencer quando fores julgado”.

João 14.6 (Deus Filho): “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”.

João 15.26 (Deus Espírito): “Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim”.

2) Não amar a verdade é eternamente prejudicial

2Tessalonicenses 2.10: Eles perecerão, “porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos”.

3) A vida cristã baseia-se no conhecimento da verdade

1Coríntios 6.15-16: “Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? E eu, porventura, tomaria os membros de Cristo e os faria membros de meretriz? Absolutamente, não. Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta forma um só corpo com ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne”.

4) O corpo de Cristo é edificado com verdade em amor

Colossenses 1.28: “O qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo”.
Que Deus nos torne pessoas apaixonadas por ele e pela verdade.

 

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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2017/01/11-de-janeiro-apaixonado-por-deus-e-pela-verdade/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+voltemosaoevangelho+%28Voltemos+ao+Evangelho%29

Assembleias de Deus de ministérios menores e independentes são destaques em reportagem inédita no DIÁRIO DE PERNAMBUCO. Pr. Robenildo Lins é entrevistado novamente

11.01.2017

Mais uma vez  a Assembleia de Deus Ebenézer ganha destaque nas páginas do maior e mais lido jornal de Pernambuco e do Nordeste, o DIÁRIO DE PERNAMBUCO. Pastor Robenildo Lins, já tinha sido entrevistado pelo mesmo jornal,  no dia 31 de dezembro de 2016(vide aqui). Nesta nova reportagem ele sobre a importância das Assembleias de Deus de ministérios menores e independentes em Pernambuco.

A jornalista Tânia Passos é a autora da matéria. Ela conseguiu, com muito profissionalismo, abordar este assunto, que pela primeira vez é alvo de uma reportagem na imprensa pernambucana.

A população pernambucana apenas conhecia os  Ministérios de Recife, presidido pelo Pr. Ailton Alves e  Abreu e Lima, presidida pelo Pr. Roberto Santos.

A reportagem do Diário consegue,  com maestria,  trazer à tona  a existência dessas outras assembleias de Deus ainda pouco conhecidas, mas que desempenham o mesmo papel espiritual  das duas maiores: pregam a Palavra de Deus, creem no Batismo no Espírito Santo e na atualidade dos Dons Espirituais,  além de outras similaridades eclesiásticas e doutrinárias.

Mesmo que independentes  em Pernambuco,  elas tem a mesma confissão de fé, visto que são ligadas doutrinariamente à mesma Convenção Nacional: A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil - CGADB.

A prova disto é a Confissão de Fé da Igreja Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco(vide aqui) que é igual à Confissão de Fé das Assembleia de Deus do Recife e a de Abreu e Lima, ambas também filiadas à CGADB.

“Algumas igrejas acreditam que os dons cessaram, mas cremos no batismo do Espírito Santo e na salvação mediante a palavra de Deus”,foram palavras do pastor Robenildo Lins, presidente da Assembleia de Deus Ebenézer, em um dos momentos da reportagem que segue abaixo, na íntegra.

A reportagem também revela-se importante por nos fazer reviver momentos históricos das Assembleias de Deus em Pernambuco, dos quais todos os assembleanos pernambucanos guardam com muito carinho e agradecem a Deus por tantas vitórias alcançadas ao longo da história assembleana, tanto aqui em Pernambuco quanto no Brasil.

Parabéns ao Diário de Pernambuco pela reportagem.Parabéns à jornalista Tânia Passos pelo ineditismo  e pela excelente reportagem.

Abaixo segue a reportagem na íntegra:


A Assembleia de Deus em Pernambuco tem dois grandes campos: Recife e Abreu e Lima. Mas a denominação também conta com representações menores e autônomas

Por Tânia Passos*

Templo central da denominação pentecostal no Recife se destaca na paisagem da Cruz Cabugá

Sem apostar na teologia da prosperidade e com um dos mais rígidos padrões de comportamento, a Assembleia de Deus é a maior igreja evangélica do país e de Pernambuco. Do 1,7 milhão de fiéis evangélicos no estado, mais de 800 mil são assembleianos. Em Pernambuco, a Assembleia se divide em dois grandes campos: o Recife, que tem sede na Avenida Cruz Cabugá, a maior e mais antiga, Abreu e Lima, com sede na BR-101. Além delas, outras ADs de várias denominações independentes ou originárias de outros estados seguem atraindo fiéis sob a doutrina trazida pelos missionários suecos Joel Carlson e Signe Carlson, em 1918. 

A Assembleia de Deus foi fundada no Recife em 1918, na Boa Vista

Carlson iniciou as atividades da igreja no bairro da Boa Vista, na residência dos irmãos João Ribeiro e Felipa Ribeiro, onde foi realizado o primeiro culto. O evangelismo ocorria nas praças e residências. De uma casa simples a um dos maiores templos religiosos do Recife, na Avenida Cruz Cabugá, a Assembleia de Deus projeta ampliação. O futuro templo será erguido na Avenida Mário Melo, no mesmo bairro, com investimento estimado em R$ 300 milhões. O projeto prevê templo de cinco pavimentos e um estacionamento com 17 andares. 

Apesar da suntuosidade do templo central, a maioria das igrejas assembleianas exibe uma realidade diferente. Uma das características da evangelização é levar o evangelho nas áreas mais pobres. “Jesus disse: ide e pregai o evangelho a toda criatura. Nós percorremos becos, vielas, comunidades, muitas vezes violentas, mas as dificuldades não nos desanimam, pelo contrário, é a confirmação da fé no Salvador”, explicou o pastor Robenildo Lins, que preside a Assembleia de Deus Ebenézer, atualmente com seis congregações. Uma delas será inaugurada neste sábado no Sítio Ouro Preto, Olinda. 

Em Pernambuco, pelo menos 18 igrejas seguem a doutrina da Assembleia, mas são autônomas. Elas fazem parte da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil. O pastor Severino Ramos, que foi do campo do Recife por 34 anos, decidiu fundar sua própria igreja, a Assembleia de Deus Adoração. “Há uma necessidade de expansão, além de uma denominação. É uma forma de alcançar um número maior de pessoas”, ressaltou o pastor, que preside o ministério em dez cidades do interior do estado. 

Enquanto as fiéis, tradicionalmente, usam vestidos e saias, os homens vestem paletó e gravata. A ideia é diferenciar o crente dos que estão fora igreja. “Na verdade, somos todos irmãos, independentemente de ser católico, batista, presbiteriano ou adventista”, comparou o pastor Robenildo Lins. Outro aspecto da diferenciação é o credo. A Assembleia é pentecostal. Acredita nos dons espirituais que os apóstolos receberam no Dia de Pentecostes, como falar línguas estranhas, profetizar e curar.  “Algumas igrejas acreditam que os dons cessaram, mas cremos no batismo do Espírito Santo e na salvação mediante a palavra de Deus”, afirmou Robenildo.

O início do movimento pentecostal no Brasil

A Assembleia de Deus chegou ao Brasil com os missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, que vieram dos Estados Unidos e desembarcaram em Belém, no Pará. Eles trouxeram a doutrina do batismo no Espírito Santo, que provocou divergência. Em 18 de junho de 1911 foi fundada a Igreja Missão de Fé Apostólica, com conceito já empregado em Los Angeles. Em 1918, a nova igreja, por sugestão de Vingren, passou a chamar-se Assembleia de Deus, em virtude da fundação das Assembleias de Deus no Arkansas, Estados Unidos, em 1914.

A Assembleia de Deus no Brasil expandiu-se pelo estado do Pará, alcançou o Amazonas e propagou-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. 

A influência sueca teve forte peso na formação assembleiana brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que, além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. 

Desde 1930, quando se realizou um concílio da igreja na cidade de Natal, a Assembleia de Deus no Brasil passou a ter autonomia interna, sendo administrada exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936, a igreja passou a ter maior colaboração das Assembleias de Deus dos Estados Unidos através dos missionários enviados ao país.

As Assembleias brasileiras estão organizadas em forma episcopado não-territorial, onde cada ministério é constituído pela igreja-sede com suas respectivas filiadas, congregações e pontos de pregação. 

O sistema é um misto entre o episcopal e o congregacional, onde os assuntos são previamente tratados pelo ministério, e depois levados ao restante dos fiéis. 

Números

Ranking das cinco maiores igrejas evangélicas

Brasil

12,3 milhões de fiéis da Assembleia de Deus
3,7 milhões da Igreja Batista
2,3 milhões da Congregação Cristã Brasil
1,9 milhão da Universal do Reino de Deus
1,5 milhão da Igreja do Evangelho Quadrangular

Pernambuco

802.047 fiéis da Assembleia de Deus
255.904 da Igreja Batista
62.002 da Igreja Universal do Reino de Deus
55.046 da Igreja Adventista
40.201 da Igreja Presbiteriana

Fonte: Censo Demográfico/2010

Linha do Tempo

1916 - Chegou ao estado Daniel Nobre, que presidiu os primeiros cultos
1918 - Chegou ao estado o casal de missionários suecos Joel Carlson e Signe Carlson, que ajudou na criação da primeira Assembleia de Deus em Pernambuco
1947 - Foi construído o templo de Abreu e Lima da Assembleia de Deus
1953 - O campo de Abreu e Lima passou a ter autonomia jurídica

*Tânia Passos, é jornalista, repórter e editora-assistente do Diário de Pernambuco.
   E-mail:taniapassos@diariodepernambuco.com.br

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Fonte:https://ieadepe.blogspot.com.br/2017/01/assembleias-de-deus-de-ministerios.html

A Reforma Protestante no Brasil

11.01.2017
Do BLOG DO IRINEU MESSIAS*, 13.12.16

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Há tempos atrás o Brasil tinha como religião oficial o Catolicismo, período no qual os portugueses dominavam todo o território, além do domínio a exigência a uma religião única.
Para melhor compreensão da vasta história do Protestantismo no território brasileiro vamos apresentar uma linha do tempo com os acontecimentos de suprema importância história da nossa sociedade:

Ø Entre os séculos XVI e XVII, franceses e holandeses invadirão o Brasil em duas regiões distintas, importunando os portugueses que brevemente expulsaram os invasores.
  • Década de 1555, o Brasil estava isolado até o presente momento, quando novamente chegou as terras Brasileiras uma expedição na Baia de Guanabara liderada por Nicolas Durand de Villegaignon e amparados por adeptos do protestantismo.
Tempos depois Nicolas já estabelecido em terras brasileiras solicitou ao Reformador suíço João Calvino pessoas para trabalhar nas colônias e pastores para evangelizar.
  • No ano de 1557 Nicolas Durand obteve respostas das solicitações, onde uma segunda expedição chegou com pastores e pessoas, e em 10 de março de 1557 ocorreu o primeiro culto no Brasil, sendo também o primeiro culto terras Latina Americana.
Pouco tempo depois houve algumas divergências internas, o pastor Chartier que veio ao Brasil na segunda expedição foi deportado a França e os colonos protestantes logo expulsos do Brasil.
  • Período de 1650 a 1654. Novamente Holandeses instalaram-se no Brasil e permaneceram entre 1630-1654, contudo líder holandês João Maurício de Nassau-Siegen, abandonou o cargo em 1644 propiciando no ano seguinte a revolta entre brasileiros e portugueses os quais foram expulsos em 1654.
  • Momento de Modificações entre 1822­1889. No decorrer das mudanças que ocorreram na Corte, o Brasil permaneceu fechado para a vinda de protestantes, que veio ser aberta somente quando houve alteração no estado e na família Real, com isso houve a proclamação da independência do Brasil, e a liberação para a vinda de estrangeiros ocidentais, inclusive protestantes.
  • A Constituição do Estado. Foi proclamada em 1824 o conjunto de regras do estado conhecido como Constituição, por meio dela foi regulamentado o culto, entretanto manteve-se o catolicismo como religião oficial.
Com o passar dos anos houve um grande crescimento do protestantismo, hoje ele tem algumas denominações chamada histórias, ou seja, aquelas que não apresentaram grandes mudanças, e mantiveram suas particularidades, sendo algumas delas as seguintes: Luteranismo, Calvinismo e Anglicanismo.

De acordo com uma publicação da Carta Capital – Edição 25 julho 2012, “A avalanche evangélica” pág 45, cerca de 17% da população brasileira são evangélicos, um desenvolvimento satisfatório pois chega a 32 milhões de pessoas, uma vez que em 1991 o índice anterior era de 9% da população.

O Protestantismo no Brasil é fruto da semente plantada por Martinho Lutero e outros reformadores da igreja, que se espalhou por todo o mundo, permitindo hoje a nós Cristãos, o acesso à palavra de Deus, privilégio que muitas pessoas não têm. Louve e agradeça a Deus pela oportunidade em que lhe é permitido.

Nota: Artigo originalmente do blog do Instituto Exito de Teologia.
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Fonte:http://teologia.exitoied.com.br/blog/2016/09/22/a-reforma-protestante/