Pesquisar este blog

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

O CÓDIGO DA VINCI: A verdadeira mensagem secreta escondida

18.08.2016
Do blog TELE - FÉ

Leia a reportagem do site R7.com e ao final da mesma uma NOTA APOLOGÉTICA com textos e contextos bíblicos a respeito da polêmica de Leonardo Da Vinci.
Ultima-Ceia-de-Leonardo-da-Vinci-1175x500
Famosa há décadas, “A Última Ceia”, pintada por Leonardo da Vinci, ficou cercada por mistério e debate após “O Código Da Vinci” apresentar teorias sobre Maria Madalena e o “O Santo Graal“.

Enquanto esses aspectos ainda são estudados, os especialistas dizem que a obra retrata alguns segredos da vida real, como a ideia de que os discípulos eram pessoas comuns, e de que o próprio Jesus era um mero mortal.
Ultima-Ceia-de-Leonardo-da-Vinci_01
O canal Smithsonian explica que por mais que a pintura de da Vinci seja a mais reconhecida, ela não é a única versão. Existem inúmeras outras interpretações de Jesus com os doze discípulos criadas no século XV. O que diferencia outras obras da sua é a presença de halos. Na versão de da Vinci, nem mesmo Jesus é mostrado com halo em volta da cabeça. Já em outras versões, eles são retratados como santos.

Segundo Mario Taddei, um inventor de Milão e especialista em obras de da Vinci, omitir halos em sua pintura era uma forma de enviar uma mensagem.
O pesquisador, que passou quinze anos estudando o trabalho do artista, explica que as pessoas representadas na pintura de da Vinci não são santidades, mas sim “homens simples“, apontando que Jesus também era mortal. “Eu entendo que ele não registrou as auras porque acreditava que as pessoas são comuns, e esse é o verdadeiro segredo de Leonardo”.
Na obra “O Código Da Vinci”, a pintura desempenhou um papel crítico mostrando que a figura sentada à direita de Jesus seria Maria Madalena, em vez do discípulo João. Isso foi resultou na teoria de que ela era “O Santo Graal“. Os argumentos apresentados no livro de ficção foram recebidos com duras críticas, e especialistas dizem que não há dúvida que é João o retratado na imagem.
Ultima-Ceia-de-Leonardo-da-Vinci_01
Clique no PLAY e acompanhe o texto ouvindo o áudio:
Tocador de áudio
“É Jesus um mito? É Jesus apenas uma cópia dos deuses pagãos de outras religiões antigas?”
Resposta: Há uma série de vozes alegando que os relatos de Jesus como registrados no Novo Testamento são apenas mitos e foram o resultado dos escritores pegando emprestado contos da mitologia pagã, tais como as histórias de Osíris, Dionísio, Adonis, Attis e Mitra. A alegação é que essas figuras mitológicas são essencialmente a mesma história que o Novo Testamento atribui a Jesus Cristo de Nazaré. Como Dan Brown afirma em O Código Da Vinci, “Nada no Cristianismo é original.”
No entanto, quando os fatos são examinados, a suposta ligação entre o Novo Testamento e a mitologia é facilmente desmentida. Para descobrir a verdade sobre essas afirmações particulares e outras parecidas, é importante (1) descobrir a história por trás das afirmações, (2) analisar as representações históricas reais dos falsos deuses sendo comparados a Cristo, (3) expor as falácias lógicas que os autores estão fazendo, e (4) olhar por que os evangelhos do Novo Testamento podem ser confiados por descreverem com precisão o verdadeiro e histórico Jesus Cristo.
Em primeiro lugar, as alegações de que Jesus era um mito ou um exagero originaram-se nos escritos dos teólogos liberais alemães do século 19. Eles essencialmente alegaram que o Cristianismo era apenas uma cópia da adoração generalizada dos deuses da fertilidade morrendo e ressuscitando em vários lugares -Tamuz na Mesopotâmia, Adônis na Síria, Attis na Ásia Menor e Osíris no Egito. Nenhum destes escritos chegaram a avançar no âmbito acadêmico ou do pensamento religioso porque as suas afirmações foram investigadas por estudiosos e julgadas completamente infundadas. Foi somente no final século 20 e início do 21 que estas afirmações foram ressuscitadas, principalmente devido ao surgimento da internet e da distribuição em massa de informação que não tem qualquer fundamento ou responsabilidade histórica.
Isso nos leva à próxima área de investigação – os deuses mitológicos da antiguidade realmente espelham a pessoa de Jesus Cristo? Como exemplo, o filme Zeitgeist faz estas afirmações sobre o deus egípcio Hórus:
• Ele nasceu em 25 de dezembro de uma virgem – Isis Maria

• Uma estrela no Oriente proclamou a sua chegada

• Três reis foram adorar o “salvador” recém-nascido

• Aos 12 anos de idade, quando ainda um menino, ele tornou-se um professor prodígio

• Aos 30 anos ele foi “batizado” e começou um “ministério”

• Hórus tinha doze “discípulos”
• Hórus foi traído
• Ele foi crucificado
• Ele foi sepultado por três dias
• Ele foi ressuscitado depois de três dias

No entanto, quando os escritos atuais sobre Hórus são competentemente analisados, isto é o que encontramos:
• Hórus nasceu a Ísis; não há qualquer menção na história de sua mãe sendo chamada de “Maria”. Além disso, Maria é a nossa forma latinizada de seu nome verdadeiro “Miryam” ou Miriam. “Maria” não foi nem usado nos textos originais das Escrituras. • Ísis não era virgem; ela era a viúva de Osíris, com quem concebeu Hórus.

• Hórus nasceu durante o mês de Khoiak (outubro/novembro) e não no dia 25 de dezembro. Além disso, a Bíblia não menciona a data exata do nascimento de Cristo.

• Não há qualquer registro de três reis visitando Hórus em seu nascimento. A Bíblia nunca afirma o real número de magos que foram ver Cristo.

• Hórus não é um “salvador” de qualquer forma e nunca morreu por ninguém.

• Não há relatos de Hórus sendo um professor aos 12 anos de idade.

• Hórus não foi “batizado”. O único relato de Hórus que envolve a água é uma história onde ele é despedaçado e Ísis pede ao deus crocodilo que o pesque da água onde havia sido colocado.
• Hórus não tinha um “ministério”.
• Hórus não tinha 12 discípulos. De acordo com as narrativas, Hórus tinha quatro semi-deuses que eram seguidores e algumas indicações de 16 seguidores humanos e um número desconhecido de ferreiros que entraram em batalha com ele.
• Não existe nenhuma narrativa de Hórus sendo traído por um amigo.
• Hórus não morreu por crucificação. Há vários relatos da morte de Hórus, mas nenhum deles envolve a crucificação.
• Não existe nenhum relato de Hórus sendo sepultado por três dias.
• Hórus não foi ressuscitado. Não existe nenhuma narrativa de Hórus saindo do túmulo com o mesmo corpo de quando entrou. Alguns relatos narram Hórus/Osíris sendo trazidos de volta à vida por Ísis e sendo o senhor do submundo.

Então, quando comparados lado a lado, Jesus e Hórus têm pouca, ou nenhuma, semelhança um com o outro. Uma outra comparação popular feita por aqueles que afirmam que Jesus Cristo é um mito é entre Jesus e Mitra. Todas as declarações acima acerca de Hórus são aplicadas a Mitra (isto é, nascido de uma virgem, sendo crucificado, ressuscitando em três dias, etc.). Entretanto, o que os textos antigos realmente dizem sobre Mitra?
• Ele nasceu de uma rocha sólida e não de qualquer mulher.

• Ele lutou primeiro com o sol e em seguida com um touro primitivo, o que é considerado o primeiro ato da criação. Mitra matou o touro, o qual se tornou a base da vida para a raça humana.

• O nascimento de Mitra foi celebrado no dia 25 de dezembro, juntamente com o solstício de inverno.

• Não há menção dele sendo um grande professor.

• Não há menção de Mitra tendo 12 discípulos. A ideia de que Mitra teve 12 discípulos pode ter vindo de um mural em que Mitra é cercado por doze signos do Zodíaco.

• Mitra não teve uma ressurreição corporal. Diz o mito que Mitra concluiu sua missão terrena e em seguida foi levado para o paraíso em uma carruagem, vivo e bem. O escritor cristão primitivo Tertuliano escreveu sobre os seguidores de Mitra reencenando as cenas de ressurreição, mas ele escreveu sobre isso ocorrendo bem depois dos tempos do Novo Testamento, por isso, se qualquer plágio foi feito, o culto de Mitra foi quem copiou o Cristianismo.
Mais exemplos podem ser dados de Krishna, Átis, Dionísio e outros deuses mitológicos, mas o resultado é o mesmo. No final, o Jesus histórico, como retratado na Bíblia, é completamente original. As semelhanças reivindicadas são muito exageradas. Além disso, embora a crença em Hórus, Mitra e outros preceda o Cristianismo, há muito pouco registro histórico das crenças pré-cristãs dessas religiões. A grande maioria dos primeiros escritos sobre essas religiões são datadas dos séculos III e IV dC. É ilógico e anti-histórico reivindicar que as crenças pré-cristãs nessas religiões (das quais não há registro) foram idênticas às crenças pós-cristãs nestes grupos (das quais há registo). É mais historicamente válido atribuir eventuais semelhanças entre as religiões e o Cristianismo às religiões copiando as crenças cristãs sobre Jesus e dando esses atributos aos seus próprios deuses/salvadores/fundadores em uma tentativa de parar o rápido crescimento do Cristianismo.
Isso nos leva a analisar a próxima área: as falácias lógicas cometidas por aqueles que afirmam que o Cristianismo pegou emprestado das misteriosas religiões pagãs. Duas falácias em particular são evidentes — a falácia da falsa causa e a falácia terminológica. Se uma coisa precede a outra, isso não significa que a primeira causou a segunda. Esta é a falácia da falsa causa. Mesmo se as narrativas pré-cristãs de deuses mitológicos muito se assemelhassem a Cristo (e não se assemelham), isso não significa que elas causaram os escritores do evangelho a inventar um falso Jesus. Afirmar tal coisa seria como dizer que a série de TV Jornada nas Estrelas causou o programa de foguetes espaciais da NASA.
A falácia terminológica ocorre quando os termos são redefinidos para provar um ponto, quando na verdade esses termos não significam a mesma coisa quando comparados à sua fonte. Assim, por exemplo, o filme Zeitgeist diz que Hórus “iniciou o seu ministério”, mas Hórus não tinha um ministério – nada parecido com o ministério de Cristo. Os que afirmam que Jesus e Mitra são o mesmo falam sobre o “batismo” que iniciava os possíveis aderentes ao culto de Mitra, mas o que realmente acontecia? Os sacerdotes Mitra (usando um ritual também realizado pelos seguidores de Átis) suspendiam um touro sobre um buraco, colocavam aqueles que queriam pertencer ao culto naquele buraco e então cortavam o estômago do boi, cobrindo os iniciantes com sangue. Tal coisa não tem semelhança alguma com o batismo cristão, no qual uma pessoa vai debaixo d’água (simbolizando a morte de Cristo) e depois sai da água (simbolizando a ressurreição de Cristo). Entretanto, os defensores da posição do Jesus mitológico enganosamente usam o mesmo termo para descrever ambos na esperança de unir os dois.
A última questão a ser examinada acerca deste assunto é a veracidade do próprio Novo Testamento. Embora muito tenha sido escrito sobre este tema, nenhum trabalho da antiguidade tem mais evidências no que diz respeito à veracidade histórica do que o Novo Testamento. O Novo Testamento tem mais escritores (nove), melhores escritores e escritores que viveram mais perto do que estava sendo registrado do que qualquer outro documento da época. Além disso, a história comprova o fato de que esses escritores enfrentaram a morte para afirmar que Jesus tinha ressuscitado dos mortos. Embora alguns escolham morrer por uma mentira que acham ser verdade, ninguém morre por uma mentira que sabe ser falsa. Pense nisso — se alguém estivesse prestes a crucificá-lo de cabeça para baixo, como aconteceu com o apóstolo Pedro, e tudo o que você tivesse que fazer para salvar a sua vida fosse renunciar uma mentira que você tinha vivido conscientemente, o que você faria?
Além disso, a história tem mostrado que são necessárias pelo menos duas gerações antes de um mito poder entrar em um relato histórico. Por quê? Porque as testemunhas oculares podem refutar o erro registrado. Os que viviam naquela época poderiam ter refutado os erros do autor e expor o trabalho como sendo falso. Todos os evangelhos do Novo Testamento foram escritos durante a vida das testemunhas oculares, com algumas das epístolas de Paulo sendo escritas tão cedo quanto 50 dC. Essas datas servem como um mecanismo essencial de proteção contra eventuais falsidades sendo aceitas e difundidas.
Finalmente, o Novo Testamento atesta o fato de que a representação de Jesus não foi confundida com a de qualquer outro deus. Quando confrontados com o ensinamento de Paulo, os pensadores da elite de Atenas disseram isto: “’O que está tentando dizer esse tagarela?’ Outros diziam: ‘Parece que ele está anunciando deuses estrangeiros’, pois Paulo estava pregando as boas novas a respeito de Jesus e da ressurreição. Então o levaram a uma reunião do Areópago, onde lhe perguntaram: ‘Podemos saber que novo ensino é esse que você está anunciando? Você está nos apresentando algumas idéias estranhas, e queremos saber o que elas significam’” (Atos 17:18-20). É evidente que se as narrativas sobre Jesus fossem simplesmente um arranjo de contos de outros deuses, os atenienses não teriam se referido a elas como sendo “novas”. Se deuses morrendo e ressuscitando fossem abundantes no primeiro século, por que quando o apóstolo Paulo pregou sobre Jesus ressuscitando dos mortos em Atos 17 os epicuristas e estoicos não comentaram: “Ah, assim como Hórus e Mitra”?
Em conclusão, as alegações de que Jesus não era nada mais do que uma cópia dos deuses mitológicos originaram-se com autores cujas obras (1) têm sido descartadas pelo mundo acadêmico; (2) contêm falácias lógicas que prejudicam a sua veracidade e não podem ser comparadas com os evangelhos do Novo Testamento, os quais têm resistido quase 2.000 anos de intenso escrutínio. Os supostos paralelos desaparecem quando comparados com os textos originais históricos. Semelhanças entre Jesus e os vários deuses mitológicos só podem ser defendidas ao empregar-se descrições enganosas e seletivas.
Jesus Cristo permanece único na história, com Sua voz elevando-se acima de todos os deuses falsos e continuando a fazer a pergunta que, em última análise, determina o destino eterno de cada pessoa: “Quem dizeis que eu sou?” (Mateus 16:15)
****
Fonte:http://tele-fe.com/portal/apologetica-crista/esta-e-a-verdadeira-mensagem-secreta-escondida-por-leonardo-da-vinci-jesus-era-mortal

O QUE É PROTESTANTISMO

18.08.2016
Do blog TELE - FÉ, 

O que é Protestantismo?
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3.16
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie.” Efésios 2.8-9
Conforme Dom Estêvão Bettencourt, um dos mais respeitados teólogos católicos do Brasil, o termo “protestantismo” tem sua origem “no fato seguinte: em 1529, durante a campanha da Reforma Luterana, a Dieta de Espira (Alemanha) resolveu que não se fariam mudanças religiosas na Alemanha até a reunião de um concílio geral; ; por conseguinte, católicos e luteranos ficariam nas posições até então assumidas. Esse decreto provocou o protesto de seis príncipes e 14 cidades imperiais em 19/04/1527. Daí o nome de protestantes que lhes foi dado. O substantivo ‘protestante’ só entrou em uso no século XVII, passando a designar todos os cristãos reformados que se opõem a Roma. Atualmente, esses irmãos preferem chamar-se ‘evangélicos’, como se autodenominavam os reformados do século XVI.” (BETTENCOURT, Estêvão. Crenças, religiões, igrejas e seitas: quem são? p. 20)
Portanto, é importante ressaltar, desde o início, que as palavras “protestante” e “protestantismo” não dizem respeito simplesmente ao conjunto de igrejas que têm, como objetivo precípuo, “protestar” contra a igreja católica ou contra o catolicismo, como se a razão de ser do protestantismo fosse protestar contra a igreja católica. Ao contrário, a essência do protestantismo é resgatar e anunciar o genuíno Evangelho de Jesus Cristo conforme consignado na Escritura Sagrada.
Foi com esse objetivo que Martinho Lutero (1483-1546), monge alemão da ordem dos agostinianos, empreendeu sua batalha contra o que considerou ser os erros mais graves da Igreja medieval, especialmente a obrigatoriedade das obras para a salvação do crente (em oposição à salvação por graça e fé, conforme aprendemos na Escritura Sagrada, particularmente nas epístolas de Paulo Aos Romanos, Aos Gálatas, Aos Efésios e Aos Colossenses). Em 31 de outubro de 1517 — data que se convencionou considerar o marco inicial da Reforma Protestante —, Lutero tornou públicas as suas “Noventa e cinco teses” acerca do comércio das indulgências. Considerando que essa prática não dispunha de fundamento claro na Bíblia, Lutero, junto como outros reformadores, deu início a uma persistente investigação de tudo aquilo que, na doutrina e na prática da Igreja, não encontrasse respaldo explícito na Sagrada Escritura ou que se opusesse a ela. Pois para os reformadores do século XVI, assim como para todas as igrejas legitimamente oriundas da Reforma, a Bíblia Sagrada é a autoridade máxima em matéria de fé e prática.
Nos diversos tópicos e links desse Guia, será possível encontrar um grande número de textos sobre os elementos essenciais da fé protestante, razão pela qual consideramos desnecessário abordá-los nesse texto introdutório. No entanto, um aspecto do protestantismo é importante destacar, pois esse aspecto tem sido superestimado e utilizado como munição, particularmente por estudiosos católicos, para atacar o protestantismo. Refiro-me à diversidade de igrejas e confissões protestantes. Até o século XVI, o clero detinha o monopólio da interpretação da Escritura Sagrada. Além disso, o povo não tinha acesso à Escritura (tanto por causa do analfabetismo que imperava quanto pela falta de interesse da liderança da Igreja em que o povo conhecesse o Texto Sagrado). A partir da Reforma, a Sagrada Escritura começou a ser lida e estudada por todo o povo. A liberdade de acesso à Escritura, inevitavelmente, teve um preço: a multiplicidade de interpretações, algumas até conflitantes entre si. Ou seja, antes, havia uma uniformidade de doutrina, mas mantida com mão de ferro pela autoridade eclesiástica, a qual não podia ser contestada (nem mesmo pela própria Escritura Sagrada!). Com a Reforma, toda a Igreja — e não só a hierarquia — passou a ter a possibilidade de estudar a Bíblia e de ser corrigida por ela, mas essa possibilidade veio acompanhada do indesejável efeito colateral das divergências de interpretações.
Não obstante, é de suma importância salientar que, embora não possamos negar a existência dessas divergências, há um substrato comum a todas as igrejas protestantes, um conjunto de elementos essenciais à fé cristã, elementos esses que são compartilhados inclusive pela igreja católica. Dentre esses elementos essenciais, podemos destacar: a Revelação de Deus na Escritura Sagrada e o seu caráter infalível como regra de fé e prática; a encarnação de Deus em Jesus; a dupla natureza de Jesus Cristo (divina e humana); o caráter sacrificial e expiatório de Sua morte na cruz; a justificação por graça e mediante a fé em Cristo (cf. Ef. 2.8); a trindade divina; a ressurreição de Cristo e de todo aquele que nEle crê; o batismo, pelo qual ingressamos na Igreja, e a Ceia, pela qual rememoramos a paixão, a morte e a ressurreição de Cristo (cf. Lc. 22.19 e I Cor. 11.24-25), como sacramentos instituídos pelo próprio Cristo; e a segunda vinda de Jesus Cristo. Todos esses elementos encontram-se fundamentados na Escritura Sagrada. Quanto a aspectos secundários da fé cristã, podem existir divergências de ênfases ou de perspectivas. Mas, no essencial, há unidade entre os protestantes, sobretudo porque essa unidade está baseada na Escritura Sagrada.
Por fim, há um fator que não só se relaciona com essa diversidade de leituras presente no protestantismo, mas também é inerente à perspectiva protestante da fé cristã: os protestantes não só podem como devem ser permanentemente corrigidos pela Escritura Sagrada. Essa é, sem dúvida alguma, a mais importante herança da Reforma Protestante. Ou seja, ainda que divergências e mesmo equívocos de interpretação da Escritura sejam inevitáveis, o enorme e multifacetado conjunto de protestantes espalhados pelo mundo sempre poderá ser admoestado e corrigido pela Bíblia Sagrada. Sendo assim, as igrejas protestantes, bem como toda a cristandade desde o século XVI, tem não só a possibilidade como também o dever de buscar, junto à Escritura Sagrada, (re)aproximar-se cada vez mais daquilo que Deus planejou para a Sua Igreja na Terra.
****
Fonte:http://tele-fe.com/portal/sugestao-de-links/guia-virtual-do-protestantismo

Teologia da Missão Integral: debate sobre o tema gera polêmica entre líderes evangélicos; Entenda o que é e qual o propósito

18.08.2016
Do blog GOSPEL +, 29.03.2014
Por Tiago Chagas

A Teologia da Missão Integral (TMI) é um conceito que vem sendo abraçada por diversas igrejas evangélicas e que sugere a aplicação dos princípios do Evangelho em todas as áreas da vida, incentivando o evangelismo que pregue a Palavra e que ofereça assistência social, psicológica e espiritual.
A TMI foi tema de uma das edições recentes do programa Academia em Debate, organizado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com apresentação do reverendo Augustus Nicodemus Lopes e participação dos reverendos e filósofos Jonas Moreira Madureira e Filipe Costa Fontes.
Em suma, durante o debate, Madureira e Fontes apontaram uma suposta influência que a TMI receberia da Teologia da Libertação, conceito surgido há algumas décadas entre teólogos católicos latino-americanos que visa uma atenção maior ao oprimido socialmente, e também fizeram ligações de alguns princípios da TMI com o socialismo e marxismo. Assista:


Repercussão
O pastor e escritor Ariovaldo Ramos, auxiliar da Igreja Batista de Água Branca (IBAB) e um dos maiores entusiastas da TMI no Brasil, publicou em sua página no Facebook uma carta aberta aos debatedores, criticando a falta de profundidade nas considerações sobre o assunto.
“As colocações dos convidados não elucidaram o tema, suas críticas, de fato, por falta de rigor, mais pareceram meros ataques, e soaram como opiniões pessoais, acabando por correr o risco de ter prestado um desserviço ao debate teológico, sempre tão necessário, principalmente, neste momento da Igreja brasileira, tão vilipendiada por causa de maus exemplos, principalmente, midiáticos, e acossada por tantos ventos doutrinários”, escreveu Ramos.
Segundo Ramos, a única semelhança entre a TMI e a Teologia da Libertação é o fato de ambas serem “teologias da Práxis, isto é, reflexões teológicas sobre a ação da igreja, como propagadora do Evangelho, no cotidiano da sociedade em que está incrustada”.
Citando o teólogo anglicano John Stott, Ramos afirma que a TMI deu origem ao conceito do “Evangelho todo, para o homem todo, para todos os homens”, que é “compreendido como o poder de Deus para a Salvação de todo o que crê, assim como o poder de Deus para interferir na estrutura da sociedade, para dar sobrevida à humanidade, pela promoção da justiça”, e acrescentou: “Como se pode verificar na irrupção da chamada modernidade, a era dos direitos humanos, iniludível fruto do cristianismo”.
O reverendo Augustus Nicodemus Lopes, mediador do debate sobre a TMI, escreveu uma carta resposta ao pastor dizendo que em seu escrito, apesar de ressaltar a origem da TMI, Ramos não tocou “na questão do uso do marxismo, sim ou não, pela TMI, que é uma das críticas mais feitas ao movimento”.
Lopes também pontuou que o movimento de reforma protestante já trazia em seu bojo muitos dos pontos exaltados por John Stott: “Para mim ‘o Evangelho todo para o homem todo’ encontra uma de suas melhores expressões na cosmovisão reformada, refletida nas conhecidas palavras de Abraham Kuyper, primeiro ministro da Holanda e pastor reformado, ‘Não há um único centímetro quadrado, em todos os domínios de nossa existência, sobre os quais Cristo, que é soberano sobre tudo, não clame: É meu!’ Os seguidores desta linha abriram universidades, hospitais, escolas, abrigos e orfanatos, e se engajaram nas artes, ciência e academia – o ‘homem todo’, muito antes do surgimento da TMI”.
Perante o debate provocado pelo programa e as cartas abertas sobre o tema, o pastor Ariovaldo Carlos Jr, criador da Bíblia Freestyle, publicou um vídeo com um resumo explicativo da história e sentido da TMI. Segundo ele, a ideia da TMI “não é apenas tirar você do inferno, mas tirar o inferno de você”. Assista:


O blogueiro Alex Farjado publicou uma entrevista realizada há alguns meses com o pastor Ariovaldo Ramos, onde ele discorre sobre a existência de ligação – ou não – da TMI com o marxismo. Assista:


Assista também aos comentários de Marcos Botelho e Calebe Ribeiro sobre o debate a respeito da TMI:

*****
Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/entenda-teologia-missao-integral-proposito-68115.html

VOLTEMOS AO EVANGELHO: Confusão sexual

18.08.2016

Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 16.08.16
Por  Peter Leithart *

confusao-sexual

Levítico 18.23 descreve a bestialidade, quer praticada por homem ou mulher, como tebel, um substantivo usado para descrever a confusão das línguas em Babel. Tebel é frequentemente traduzido como “confusão”. Isso faz sentido. A bestialidade cruza os limites criados entre animais e seres humanos. É, reconhecidamente, uma “confusão”.
A palavra é usada em Levítico 20.12, que trata da pena para quem se deitar com a sua nora. Isso também é “confusão”. Esses são os dois únicos usos da palavra na legislação sexual de Levítico 18 e 20.
Por que fazer sexo com uma nora é tebel não é tão óbvio. Devemos entender que um homem se deitar com sua nora é, de algum modo, análogo à bestialidade? Como? Isso é mais parecido com a bestialidade do que outras formas de incesto? De que maneira? O que torna um incesto com uma nora “confusão”, e dormir com sua mãe, tia ou irmã não confusão? Por que descobrir a nudez de uma nora é confusão, ao passo que o sexo entre dois homens não é? Este último é descrito como to’evah (“abominação” – Levítico 18.22; 20.13).
Podemos começar observando que os termos usados para avaliar diferentes formas de pecado sexual podem não ser exclusivos. A bestialidade é tebel e os atos homossexuais são to’evah, mas no final de Levítico 18, to’evah cobre todas as formas de sexo proibido: “nenhuma destas abominações fareis, nem o natural, nem o estrangeiro que peregrina entre vós” (Levítico 18.26; cf. vv. 27, 29, 30). Embora o incesto materno e os atos homossexuais não sejam explicitamente descritos como tebel, a palavra pode, todavia, ser aplicada.
As leis sexuais de Levítico pressupõem uma ordem da criação e uma ordem do casamento. Há uma ordem da criação porque Deus fez categorias naturais, e estabeleceu limites separando essas categorias. Animais são animais e homens são homens, e eles não devem formar uma só carne. Gênesis 2, onde Adão fracassa em encontrar uma parceira entre os animais, é o pano de fundo. Semelhantemente, a diferenciação que Deus faz do ser humano entre macho e fêmea é a raiz da proibição dos atos homossexuais. Deus construiu Eva em um procedimento “sacrificial” de divisão e reunião; a homossexualidade envolve atos de “descriação”, assim como fazem as águas das enchentes quando anulam a divisão de terra e mar.
A linguagem das leis para bestialidade tanto no capítulo 18 como no 20 lançam mais luz. Em Levítico 18.23, homens são proibidos de “deitar-se” com um animal, e mulheres são proibidas de “pôr-se perante” um animal para “ajuntar-se” com ele. “Pôr-se perante” é linguagem sacerdotal (Deuteronômio 10.18). Semelhantemente, em 20.16, a mulher “achega-se” (qarab) a um animal, um verbo que, em Levítico, normalmente traz uma conotação litúrgica (Levítico 1.1-3). “Achegar-se” a um parceiro sexual proibido é análogo, se não idêntico, ao sacrilégio, uma violação do “lugar santo”.
Essas analogias litúrgicas/sexuais sugerem a lógica dessas leis. As categorias criadas e diferenciações manifestam a diferença entre o Criador e a criatura, por trás da qual está a diferença trinitariana entre o Pai, o Filho e o Espírito, a causa última da diferenciação na ordem criada. A tebel envolvida na bestialidade não é apenas uma confusão das categorias naturais, mas a confusão última: adorar a criatura no lugar do Criador.
Os limites sociais e culturais não estão incorporados na criação. Um pai possui uma relação biológica com seu filho, mas nenhum relacionamento biológico com sua nora. Se a considerarmos como um ser natural, a nora não está fora de cogitação. Provavelmente ela é mais nova que o homem, mas não há nada na Torá que proíba Outubro de casar-se com Maio[1]. O que a deixa fora de cogitação é o fato de que existe um vínculo conjugal entre seu marido, o filho do homem, e ela. Como uma instituição, o casamento é de Deus; é uma instituição divina. Cada casamento específico também é uma criação de Deus: “O que Deus criou, não separe o homem”. Mas esse ato divino de criar um matrimônio é mediado por uma ação humana. Um ministro, não o próprio Deus, declara o casal “marido e mulher”. Violar este limite divino-humano é uma confusão de tipos e categorias tanto quanto o é a confusão de um homem ou mulher que se deita com um animal.
Aqui, mais uma vez, fica evidente a analogia da vida sexual e litúrgica. O casamento é um mecanismo sacrificial criativo, uma separação (“deixar e unir-se”) que conduz a uma transformação (Adão tornou-se um ‘ish [varão] quando ele vê a ‘ishshah [varoa]) e união (“uma só carne”). Por causa da virtude do “sacrifício” do casamento, um homem e uma mulher compartilham uma só coberta. O sacrifício original externo ao Éden culminou em “cobertas” para Adão e Eva, que encobriram a vergonha de sua nudez. Como marido e mulher, eles foram cobertos por uma única coberta. “Encobrir a nudez” de alguém que não seja a pessoa que compartilha da mesma coberta sacrificial inverte o mecanismo sacrificial do casamento. Descobrir a nudez evidencia vergonha; é um ato de não-sacrifício. Apesar de realizadas por seres humanos, as cerimônias de casamento criam novos tipos e categorias. O próprio Deus realiza o ato sacrificial de separação e união que faz o casamento, e cria novas categorias para as pessoas envolvidas. Uma mulher torna-se “nora”, ao passo que um homem se torna “genro”. E esses tipos não devem ser misturados.
A “confusão” envolvida no incesto com uma nora está relacionada com a violação de limites geracionais. A sucessão geracional é natural, mas esses limites naturais tornam-se relevantes em Levítico por causa do casamento. Um homem que toma a esposa de seu pai confunde “filho” e “marido” e, talvez, intente apoderar-se da posição do seu pai (vide Absalão com as concubinas de Davi). Um homem que descobre a nudez de sua nora cruza um limite geracional na outra direção. Ele é potencialmente pai e avô de seus filhos. Ele não se apodera da autoridade do velho, mas do futuro do jovem. Ele confunde gerações no momento em que reivindica um futuro que não é seu. Há tebel em qualquer incesto intergeracional, mas, novamente, isto não é simplesmente uma questão de idade. O que faz com que essas relações sexuais se tornem “confusão” é a instituição social e divino-humana do casamento.
Levítico visa a “humanizar” Israel, para libertá-lo das estruturas bestiais do paganismo e da sexualidade indiferenciada dos animais. E é uma humanização que é altamente relevante para a nossa atual tebelsexual. Precisamos ser lembrados de que Deus considera invioláveis tanto os limites “naturais” como certos limites “culturais”. A relação “social” do casamento é uma construção do próprio Deus.
[1] Alusão jocosa do autor possivelmente às várias superstições populares no tocante ao mês bom para se casar e/ou à compatibilidade entre os signos do Zodíaco. (Nota do Tradutor.)

*Peter Leithart é presidente do Theopolis Institute, Birmigham, Alabama, e pesquisador sênior adjunto no New. St. Andrews College.
******
Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/08/confusao-sexual/?utm_source=inf-resumo-diario-ve&utm_medium=inf-resumo-diario-ve&utm_campaign=inf-resumo-diario-ve

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Ateísmo: um suicídio intelectual

29.07.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por  Gabriel Reis

Se o naturalismo evolucionista é verdadeiro, o nosso cérebro não foi desenvolvido para alcançar a verdade.

Ateísmo: um suicídio intelectualCornelius Van Til foi um proeminente filósofo cristão do século XX. Ele é mais conhecido por sua defesa de um método apologético(defesa da fé) chamado de pressuposicionalismo. Para Van Til, o apologista cristão, ao invés de ignorar os pressupostos do incrédulo que norteiam a sua cosmovisão, ele deve expô-los e desafiá-los diretamente com seus próprios pressupostos cristãos.
Ele propôs o argumento transcendental para a existência de Deus. Um argumento transcendental é um tipo distinto de argumento que visa identificar os pressupostos do pensamento racional. A afirmação máxima de Van Til foi que esses pressupostos só podem ser explicados por uma visão cristã de mundo.
Outra proposta de Van Til é que devemos fazer uma critica interna em cada visão de mundo. Qual visão de mundo podemos dar sentido para as coisas que nós tomamos como concedidos a todo o momento: que o universo é ordenado, que nossas mentes são equipadas para pensarmos racionalmente, e que é verdade que existem padrões objetivos?
O que Van Til propôs era que fizéssemos uma redução ao absurdo na cosmovisão incrédula, assumindo ela por hipótese, e demonstrando que ela não fornece as condições de possibilidade para o pensamento racional, mas pelo contrário, ela destrói. Para Van Til, um ateu argumentando contra a existência de Deus, é semelhante a um bebê que bate no rosto do seu pai. Ele só pode fazer isso, porque o pai o mantém em seus braços.
E a partir dessa analise de Van Til uma série de pensadores cristãos têm comprado a briga pra levar o projeto de Van Til pra frente. E um fato curioso é que há um número crescente de ateus que estão demonstrando, mesmo que inconscientemente, que Van Til estava correto.

O absurdo de um mundo sem Deus

Pense em Friedrich Nietzsche, o filósofo alemão do século 19 que era contra a religião. Sua frase mais famosa é a “Deus está morto” que significava a morte da crença significativa em Deus. Nietzsche reconheceu que colocar Deus de lado não é uma questão trivial. Mas que tem profundas implicações. Você não pode destruir o Sol e depois esperar que você viva sem calor e luz. Da mesma forma, depois que você tira Deus do mundo, reconheceu Nietzsche, você deve tirar todas as coisas que dependem de Deus. Como significado e propósito da vida, moralidade objetiva, a racionalidade e a inteligibilidade do mundo, e até mesmo a ideia de verdade objetiva.
Então Nietszche era um bom vantiliano fora de época, pelo menos nesse sentido dito, que se você nega a realidade de Deus você nega tudo o que vem com ele. Mas eu gostaria de analisar uma obra mais recente chamada “O Guia do Ateu para a Realidade: Apreciando a vida sem ilusões” de um ateu vantiliano Alex Rosenberg. Para ele, nem o universo como um todo, nem a vida humana em particular, tem algum significado ou propósito. Não há liberdade ou qualquer diferença objetiva entre o certo e o errado. E que o ateu consistente deveria ser um niilista.
Embora ele compartilhe a visão de mundo naturalista-evolucionista de Richard Dawkins, a diferença importante entre esses dois ateus é que Rosenberg é filosoficamente treinado e muito mais equipado para reconhecer todas as implicações de sua visão de mundo. E isso é precisamente o que o Guia do Ateu propõe a fazer.
O livro é dirigido principalmente ao seus companheiros ateus e procura convencê-los de que eles não fizeram o suficiente para limpar a sua casa intelectual. Se eles estão a tomar a sua visão de mundo a sério eles devem limpá-lo de cada coisa até o último remanescente do teísmo. A realidade é dura e fria e muito mais estranho do que nós pensamos.

O ateísmo e a destruição da moral

Rosenberg argumenta que o niilismo teleológico leva ao niilismo moral. Quando se trata de questões de moralidade, “vale tudo”. Simplesmente não existe respostas corretas para quaisquer questões morais. Isso inclui o aborto, a eutanásia, o homicídio, o estrupo e qualquer outro tipo de atrocidade humana. Nada é certo ou errado. Não há fundamento moral sem Deus.

O ateísmo e a destruição do pensamento

Rosenberg escreveu que “a seleção natural não é muita boa em escolher crenças verdadeiras” e “há fortes evidências de que a seleção natural produz grande quantidade de crenças falsas, mas útil.” Se o naturalismo evolucionista é verdadeiro, o nosso cérebro não foi desenvolvido para alcançar a verdade. Existe uma possibilidade maior da seleção natural ter selecionado crenças em mim que são falsas, mas que no fim garantem a minha sobrevivência. Pois a verdade não importa. Se eu creio que o naturalismo é verdadeiro, então as crenças no meu cérebro não foram formadas a fim de alcançarem a verdade. E isso inclui a minha crença no naturalismo.
Ele também argumenta que a introspecção humana é radicalmente enganosa. Porque se levarmos a ciência a sério, nós nunca pensamos sobre a forma que pensamos. E que na verdade, o nosso maior erro é pensar que nós pensamos sobre alguma coisa.
Rosenberg admite que isso soa absurdo, mas ele acha que tem um argumento definitivo para isso. Ele afirma que a introspecção, os seus pensamentos, exibe intencionalidade. Intencionalidade é quando os meus pensamentos estão dirigidos a alguma coisa, é sobre alguma coisa. No entanto, Rosenberg explica, a intencionalidade pode não ser uma propriedade intrínseca dos objetos físicos.
Ele diz que “um aglomerado de matéria não pode ser sobre outro aglomerado de matéria”. No entanto, o cientificismo diz que não há mente distinta do cérebro: o pensamento é algo que o seu cérebro faz. E seu cérebro é apenas mais um amontoado de matéria no universo. Logo, se os seus pensamentos são nada além do que estados cerebrais físicos, então seus pensamentos não podem realmente ser sobre qualquer coisa. Portanto, o seu pensamento não é sobre nada caso o ateísmo seja verdade.

Outros absurdos do ateísmo

E no decorrer do livro, Rosenberg vai mais além dizendo que os ateus deveriam negar o propósito cósmico do mundo, o progresso histórico, a existência humana significativa, a vida após a morte, verdades morais, livre vontade, o direcionamento de nossos pensamentos, nossa capacidade de formular e executar planos.
Rosenberg também diz que se o naturalismo é verdadeiro, nenhuma sentença possui um significado. Que não existem sentenças verdadeiras. E que ninguém perdura por dois momentos no tempo, você não é a mesma pessoa que era quando começou a ler esse artigo. E eu chamaria o livro de: O guia do ateu para o suicídio intelectual.

A loucura da incredulidade

Devemos observar que isso confirma o que a Bíblia diz sobre a loucura da incredulidade. A ideia bíblica de loucura tem a ver com a inteligência, e o tempo nos mostra que essa loucura é revelada no ato de abandonar o senso comum e abraçar absurdos auto-destrutivos, e tudo para não aceitar a realidade de Deus. Não é surpreendente porque algumas pessoas estão mais dispostas a negar que existe diferença entre o certo e o errado e negar que os nossos pensamentos são sobre alguma coisa do que admitir que eles são criados por Deus.
Quer saber em mais detalhes? Assista a aula completa no vídeo!
****
Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/ateismo-um-suicidio-intelectual/

quinta-feira, 28 de julho de 2016

A Bíblia e a Homossexualidade

28.07.2016
Do blog O PREGADOR, 2009
Por Pr.  


A Bíblia e a HomossexualidadeVamos ter um momento para ver o que Bíblia diz sobre a homossexualidade e também sobre, casamento homossexual.

Vamos começar pela definição de homossexualidade (sim, acredite ou não existem pessoas que irão discutir sobre a definição).

De acordo com o dicionário Merriam-Webster dictionary, a homossexualidade é definida como:
"A qualidade ou estado de ser homossexual" e "atividade erótica com outra pessoa do mesmo sexo".Continuando, homossexual é definido como: “relativo a, ou caracterizado por uma tendência para dirigir o desejo sexual para outra do mesmo sexo" e " de, relacionadas com, ou envolvendo relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo".

O próprio termo "homossexual" não foi inventado até o final de 1800, mesmo embora a prática já existe há milhares de anos.


Em Gênesis capítulos 18 e 19, testemunhamos a destruição de Sodoma e Gomorra devido à sua perversão sexual. Nesse relato, Ló, o sobrinho de Abraão, vivia em Sodoma. Dois anjos em viagem a Sodoma, depois de terem sido convidados para a casa de Ló para passar a noite, a casa foi rodeado por "homens de toda parte da cidade de Sodoma, tanto jovens como velhos... Eles chamaram a Ló e disseram: "Onde estão os homens que a ti vieram nesta noite? Traga-os fora a nós para que possamos ter relações sexuais com eles.”

Deus nunca escolheu e destruiu outras cidades dessa maneira. O pecado da homossexualidade era tão ofensivo a Deus que Ele aniquilou tanto a cidades como os habitantes.   

O livro de Levítico é o lugar onde Deus estabeleceu Suas leis para os israelitas.A homossexualidade é abordada tanto em Levítico 18:22 e 20:13.
Levítico 18:22: "Não te deitarás com um homem como se deita com uma mulher, é uma abominação.”
Levítico 20:13: "Se um homem se deitar com outro homem, como aquele que se deita com uma mulher,ambos cometeram um ato abominável, pois eles certamente serão condenados à morte.Seu sangue cairá sobre eles".
Aqui Deus está claramente dizendo aos israelitas que o homossexualismo é detestável, e uma abominação para ele, que aqueles que praticam deveriam ser condenados à morte e que a culpa está nos seus próprios ombros.

Eu gostaria de analisar dois pontos aqui:
1. O termo "culpados do sangue" na Bíblia diz "o seu sangue será sobre suas próprias cabeças" indica que uma pessoa decide entrar no homossexualismo. Muitos ativistas homossexuais querem nos fazer crer que a homossexualidade é um traço genético e não uma escolha consciente. Nós falaremos mais sobre este aspecto da homossexualidade mais tarde neste artigo.
2. Deus nos diz que Ele é imutável. Ele é o mesmo, "Eu, sou o Senhor e não mudo". 
3. A pergunta que devemos fazer é: "Se Deus disse que algo é detestável, e uma abominação em tempos passados, seria um Deus imutável dizer que as mesmas coisas são para ele boas e normais hoje em dia? "Claro que não. Ele é imutável!   
Alguns podem tentar fazer com que a alegação de que, Deus, em Êxodo 21:17, também ordenou que qualquer filho que amaldiçoa seu pai ou mãe deveria ser condenado a morte, isto de alguma maneira diminui a lei referida no Levítico, desde que é claro que hoje em dia, ninguém condena uma criança à morte por maldição aos seu pais.   

Na verdade ele não diminui as leis do Levítico em nada.
Jesus disse em Mateus 5:17-18: "Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim destruir, mas cumprir. Eu digo a verdade, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido".
Um dos argumentos complicados que eu já ouvi é "que Jesus nunca falou especificamente contra a homossexualidade.” Bem, Jesus nunca falou especificamente contra o assassinato, mas há quem acredita que o assassinato é aceitável porque Jesus nunca falou especificamente sobre isso? Acho que a maioria de nós diria "não". Porque Jesus não falou especificamente sobre algo não nos exime de tentar determinar, a partir da Palavra de Deus (a Bíblia), o que Deus (e Jesus) quer que façamos sobre isso.
Deve fazer-nos muito feliz que Jesus morreu na cruz por nossos pecados, eliminando assim a necessidade que temos de ser condenado à morte por violar a lei.
O Novo Testamento é também muito claro sobre o que Deus pensa sobre o homossexualismo.
Em Romanos 1:26-27, o apóstolo Paulo é muito específico: "Por isso, Deus os entregou a paixões vergonhosas. Porque até as mulheres trocaram as relações naturais por outras, não natural. Da mesma forma que os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão um para com o outro. Homens cometeram atos indecentes com outros homens, e recebendo em si mesmos a devida pena pela sua perversão".
Paulo passou a afirmar, em 1 Coríntios 6:9-10: "Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem prostitutos nem adúlteros, nem os sodomitas, nem ladrões, nem os avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus".
E em Judas 1:7: "De um modo semelhante, Sodoma e Gomorra e as cidades circunvizinhas, que, havendo se corrompido como aqueles e ido após outra carne, foram postas como um exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno."

Assim, de forma inequívoca, o homossexualismo, segundo a Bíblia é um pecado.
É importante entender que Jesus nunca, nem uma vez sentou-se com pecadores não arrependidos. Na verdade, ele chamou de uma ninhada "de víboras". Todos as pessoas associadas com Jesus durante o Seu ministério eram arrependidos ou aqueles que buscavam se arrepender e segui-Lo.
Jesus nunca encorajou e nunca será encorajar ninguém a continuar no pecado.

Na sociedade de hoje nós, cristãos, que sustentamos uma visão bíblica sobre este tópico somos frequentemente chamados de "intolerantes", e até mesmo "racistas" ou “homofóbicos”. Estes são "chavões" jogado em nós pelos ativistas homossexuais em uma tentativa de envergonhar-nos e nos fazer desistir de verdades bíblicas Moral Absolutos e aceitar sua posição sobre a homossexualidade.
O ativista homossexual, também, quer que todos acreditam que a homossexualidade é uma coisa boa, saudável e verdadeira, é um traço genético. Deixe-me dissipar esta lenda urbana agora.

Até o momento, nenhuma evidência de um "gene homossexual" foi encontrado. Todas as provas suporta o fato de que a homossexualidade é uma opção de vida, não um pré-determinado traço genético como ser destro ou canhoto, ou ter uma cor específica.

Um psicólogo britânico teve enorme sucesso em prestação de "terapia de reorientação" para homossexuais que querem mudar. Não é uma cirurgia ou um tratamento médico, mas é eficaz. Como poderia ser eficaz se a causa da homossexualidade é física? Bem, é não poderia ser. A homossexualidade é uma escolha, não uma predisposição genética.   

O que é um estiramento para a mente lógica para sequer chegar perto de crer que alguém aceitar a escolha do estilo de vida homossexual se torna parte de uma raça diferente!
Segundo várias fontes, 85 a 89 por cento das pessoas atualmente infectadas pelo vírus da AIDS são homossexuais, bissexuais ou que tenham tido relações sexuais com pessoas que são homossexuais ou bissexuais.

Acho interessante que as pessoas que estão empurrando a agenda homossexual, jamais mencionam o risco significativo para as pessoas, especialmente os homens, que estão envolvidos nesta opção de vida.

A Califórnia está lutando atualmente com a questão da homossexualidade na escolas e ao público em geral. Vários parlamentares do Estado introduziram na legislação uma forma para pressionar os sistemas de ensino para a lista sexual preferência de figuras históricas, numa tentativa de "glamour" do estilo de vida homossexual. Eles têm ido tão longe a ponto de incluir nessas disposições da legislação restrição a livros e atividades patrocinadas pela escola "refletindo negativamente" na transexual idade, da bissexualidade, ou homossexualidade.

Este projeto também poderia remover a família tradicional de livros didáticos por não usar palavras como "mamãe" e "papai".

Escolas colocam cartazes em suas paredes para incentivar os jovens a aceitar e tornar-se parte do estilo de vida homossexual, mas nunca está lá qualquer palavra dos riscos à saúde dos associados.
Nossos jovens estão sendo enganados pelos ativistas homossexuais.
Tristemente, os ativistas homossexuais são muito eficazes nestes esforços.

A homossexualidade é um pecado. Não importa como o ativista homossexual corta-o, analisa-o, contorce-o e gira-o, a homossexualidade sempre será um pecado e uma abominação para Deus.
Peço a todos os homossexuais ou aquelas pessoas que pensam se engajar no estilo de vida homossexual, fuja desse pecado, arrepende-se e volta para Deus e a sua vontade.

Deus nos deu não apenas regras sobre a homossexualidade, mas o sexo em geral, porque é bom para nós. Se seguirmos suas regras de um homem e uma mulher no contexto do casamento, muitas coisas más e ruins podem ser evitadas.

Deus ama a todos nós e só quer o melhor para sua criação. Vire as costas para o pecado e siga-o.

*Aldenir Araújo.Pastor, web design, blogueiro profissional, autor do site "O Pregador" e vários outros projetos na internet. Adora compartilhar experiências e ajudar pessoas desenvolver o verdadeiro potencial.


******
Fonte:http://www.opregadorfiel.com.br/2009/11/a-biblia-e-homossexualidade.html