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segunda-feira, 21 de abril de 2014

O que significa ser cristão? Como alguém pode se tornar cristão?

21.04.2014
Do blog FÉ E CIÊNCIA

Foi no primeiro século d.C., em Antioquia da Síria, que os seguidores de Jesus passaram a ser chamados cristãos. Cristãos são pessoas que reconhecem em Jesus Cristo a solução de Deus para o problema do pecado.
Quando não é entendido corretamente, o conceito de pecado pode ser percebido como ofensivo ou ridículo. Muitas pessoas acham que pecar significa quebrar regras "divinas" de comportamento. Mas a Bíblia ensina que: (a) pecado é rebeldia contra Deus; (b) "o salário do pecado é a morte" (Rom 6.23).
Paulo de Tarso, um dos principais líderes das primeiras comunidades cristãs, escreveu: "Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós" (Rom 5.8). Em outra ocasião, ele escreveu:"somos dominados pelo amor que Cristo tem por nós... Ele morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas vivam para aquele que morreu e ressuscitou para a salvação deles" (2 Cor 5.14-15). Desta forma Jesus tornou possível que cristãos de todas as épocas e tradições afirmem juntamente com William Daniel Phillips (Prêmio Nobel de Física de 1997): "Creio em Deus como criador e como amigo. Isto é, creio que Deus é pessoal e interage conosco".
A Bíblia ensina - e a experiência individual comprova - que se tornar cristão significa transformação de vida. Paulo de Tarso explica isto da seguinte forma: "Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo. Tudo isso é feito por Deus, o qual, por meio de Cristo, nos transforma de inimigos em amigos dele" (2 Cor 5.17-18).
O primeiro passo para se tornar cristão é o arrependimento, que não consiste apenas em lamentar esta ou aquela má ação, mas inclui: (a) o reconhecimento da nossa rebeldia contra Deus, e (b) o desejo de mudança. O segundo passo é aceitar que a solução para nossa condição é Jesus Cristo e aquilo que ele fez por nós. Para tal é preciso ter, obviamente, uma noção básica a respeito de Jesus Cristo. Os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João contém informações de primeira mão sobre Jesus, sua vida e obra. Um texto derivado destes, cuja leitura também tem sido útil a muitas pessoas é Cristianismo puro e simples, de C.S. Lewis, um dos grandes professores de literatura da Universidade de Cambridge.
Tornar-se cristão tem um aspecto individual e outro corporativo. Quando nos tornamos cristãos o fazemos pessoalmente, por exemplo, numa oração; mas também o fazemos de forma pública, ao nos tornarmos membros de uma igreja local (comunidade cristã). João escreve aos cristãos: "A mensagem que vocês ouviram desde o princípio é esta: Que nos amemos uns aos outros" (1 João 3.11). Nas igrejas e através delas temos oportunidades de praticar isso. É difícil viver uma vida cristã sem um grupo de amigos cristãos, sem uma comunidade que crê o que você também crê.
Mas há céticos com relação às igrejas, pois de uma forma ou de outra cristãos e suas comunidades desapontaram muitas pessoas. Isto não surpreende realmente; comunidades cristãs nunca foram (e nunca serão) comunidades perfeitas. De fato, Paulo de Tarso alertou que "entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho ... se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si" (Atos 20.29). Assim, um pouco de pesquisa e uma pitada de discernimento são importantes para escolher a sua comunidade cristã. 
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Fonte:http://www.freewebs.com/kienitz/resp.htm#perg5

ADAUTO LOURENÇO: A CENTRALIDADE DE CRISTO NA CRIAÇÃO

21.04.2014
Do cana da EDITORA FIEL, NO YOUTUBE, 16.06.12
Por Prof. Adauto Lourenço


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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=g_UcY22VWYg

Domingo de Páscoa - Um Amor de Ressurreição Tão Incrível!

21.04.2014
Do blog HOME GOSPEL BLOG,19.0414

"Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai." (João 10:17-18)
Por que Jesus diz isso? Por que ele enfatiza sua voluntariedade em morrer? Porque se isso não fosse verdade — se sua morte fosse forçada a ele, se não fosse livre, se seu coração não estivesse de fato nisso — então uma grande interrogação seria colocada sobre seu amor por nós.

A profundidade de seu amor está em sua liberdade. Se ele não morreu por nós voluntariamente — se ele não escolheu o sofrimento e o abraçou — então quão grande é seu amor realmente? Então ele enfatiza isso. Ele deixa explícito. Isso vem de mim, não das circunstâncias, não de pressão, mas do que eu realmente anseio fazer.

Jesus está enfatizando para nós que seu amor por nós é gratuito. Ele parece ouvir alguma calúnia inimiga dizendo: “Jesus não ama a você de verdade. Ele é um mercenário. Ele entrou nessa por outra razão que não amor. Ele está sob algum tipo de obrigação ou compulsão externa. Ele não quer realmente morrer por você. Ele apenas de alguma maneira acabou entrando nessa tarefa e tem de se submeter às forças que o controlam.” Jesus parece ouvir ou antecipar algo assim. E ele responde: “Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la.” Ele está pressionando nesse ponto para ver se creremos em seu protesto de amor, ou se creremos no oposto — que seu coração não está realmente nisso.

Qualquer um que faz uma afirmação como essa está mentalmente perturbado, mentindo, ou é Deus. Eu tenho autoridade de dentro da morte, como um homem morto, de tomar minha vida de volta quanto eu quiser. Agora qual é o ponto aqui? Bem, o que é mais difícil? Controlar o momento de sua morte, ou dar a si mesmo vida novamente quando já morto? O que é mais difícil? Dizer “eu entrego minha vida por minha própria iniciativa,” ou dizer “eu tomarei minha vida de volta depois que estiver morto”?

A resposta é óbvia. E esse é o ponto. Se Jesus podia tomar — e tomou — sua vida de volta da morte, então ele de fato estava livre. Se ele controlou o momento em que saiu da sepultura, ele certamente controlou o momento em que ele foi para a sepultura.

Então eis o ponto. A ressurreição de Jesus é dada a nós como a confirmação ou a evidência de que ele estava, de fato, livre ao entregar sua vida. E então a ressurreição é o testemunho de Cristo quanto à liberdade de seu amor.

O Significado da Páscoa

De todas as grandes coisas que a Páscoa significa, ela também significa isso: é um grande “Eu quis fazer isso!” por trás da morte de Cristo. Eu quis fazer isso! Eu estava livre. Você vê o quão livre eu estou? Você vê quanto poder e autoridade eu tenho? Eu era capaz de evitá-la. Eu tenho o poder de tomar minha vida e voltar da sepultura. Então, como eu não conseguiria devastar meus inimigos e escapar da cruz?

Minha ressurreição é um brado sobre meu amor por minhas ovelhas: Eu era livre! Eu era livre! Eu escolhi isso. Eu abracei isso. Eu não fui capturado. Eu não fui encurralado. Nada pode me obrigar a fazer o que eu não escolho fazer. Eu tinha poder para tomar minha vida de volta da morte. Quão mais, então, eu poderia evitar meu encontro com a morte!

Eu estou vivo para mostrar a você que eu realmente amei você. Eu amei você livremente. Ninguém me forçou a fazê-lo. E agora estou livre para passar a eternidade amando você com um amor onipotente de ressurreição para sempre e sempre.

Vinde a mim, vós todos pecadores que necessitam de um Salvador. E eu os perdoarei, os aceitarei, e os amarei de todo o meu coração para todo sempre.


Fonte: John Piper, www.satisfacaoemdeus.org. Original: Love to the Uttermost (Free eBook for Holy Week). Tradução: www.VoltemosAoEvangelho.com. Original: John Piper – Um Amor de Ressurreição Tão Incrível (Amor ao Extremo 9/9)

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Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2014/04/domingo-de-pascoa-um-amor-de.html

domingo, 20 de abril de 2014

O Protestantismo e o Estado de bem-estar social

20.04.2014
Do portal GNOTÍCIAS, 17.04.14

Por 

Dois elementos caracterizam os países escandinavos: o protestantismo histórico e o Estado de bem-estar social. Com maiores índices de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), Noruega, Suécia, Islândia e Dinamarca desbancam países de maioria católica, como Polônia, Espanha, Malta, Andorra. Mas à que se deve o crescimento verificado nos países escandinavos? Poderíamos atribuir ao Protestantismo Histórico, ou a política de bem-estar social promovida pelo Estado? São processos combinados, intercalados, indissociáveis? Seja qual for a posição defendida, o fato é que os Estados Escandinavos são exemplos de como um Estado deve funcionar, da maneira como deve se dirigir ao povo, aos cidadãos de seu domínio.

Desenvolvido a partir da década de 1930, o Estado de bem-estar social foi principalmente impulsionado pela Social-Democracia, em um meio caminho entre o capitalismo e o socialismo. Passou por um período de crise na Inglaterra, sendo substituído pelo Neoliberalismo – fato que ocasionou a perda de direitos adquiridos, levando a uma nova crise social. Nos países nórdicos, no entanto, o modelo progrediu e hoje é referência mundial em “políticas públicas”. Diferente de alguns países latino-americanos – que tratam as “políticas sociais” como assistencialismo -, os países escandinavos as veem como um “investimento”, uma maneira de “impulsionar o crescimento”. É o que defendia o sociólogo, economista e social-democrata sueco, Gunnar Myrdal (1898-1987).
A lógica é a seguinte: com a população desfrutando de bens públicos de qualidade, obviamente haverá reflexos no mercado de trabalho, na economia nacional. São elementos, características, indissociáveis. Matéria publicada em 2013 pela The Economist (revista com base em Londres, Inglaterra), afirmou que os “países escandinavos são provavelmente os melhores governados no mundo”. No mesmo ano, um relatório da ONU (o World Happiness Report 2013), sublinhou que os países mais “felizes do mundo estão localizados no norte da Europa, e tem a Dinamarca como cabeça”. Além de melhor IDH do mundo, os nórdicos também possuem o mais alto PIB (Produto Interno Bruto) em relação a outros países desenvolvidos. Prova do Estado de bem-estar social, a primeira vítima fatal da polícia islandesa ocorreu em dezembro de 2013, quando um senhor de menos de 60 anos foi morto após troca de tiros. Foi um “incidente sem precedentes”, demonstrou o chefe de polícia nacional, Johannessen, em uma coletiva com a imprensa em Reiquejavique.
Diretamente ligada à pobreza, ao baixo nível social de um indivíduo, a violência é característica comum não somente de países subdesenvolvidos, mas também dos que ficam ao Norte do hemisfério, como Estados Unidos e Canadá. Apesar de avanços econômicos, a ausência de políticas sociais nestes países levou à formação de “bolsões de pobreza”, de “núcleos de violência urbana”, típicas de cidades como Nova Iorque, São Francisco e Quebec. O crescimento econômico não necessariamente acompanha o nivelamento social, como a exemplo do que ocorreu durante os anos de 1964 e 1985, no Brasil. Por exemplo, segundo matéria publicada recentemente pela revista Época, se “dermos à desigualdade notas de 0 a 100, pelo Índice de Gini (uma medida da má administração), a chaga aumentou de 53,5, em 1960, para 60,7, em 1990”. Tal ocorreu, segundo a revista, pela combinação de vários fatores, “como as décadas de hiperinflação, a dificuldade de negociações trabalhistas durante o período e a ausência de uma rede de proteção social no país”.
Voltando aos Países Nórdicos (Escandinavos), o crescimento econômico se dá também em decorrência ao nivelamento social, à política de Estado de bem-estar social. Kevin Drum, em We Can Reduce Poverty If We Want To. We Just Have To Want To (Mother Jones, 26/9/2013), observou que o “modelo nórdico tem sido bem sucedido em amenizar significativamente a pobreza”. Curiosamente, os países nórdicos estão entre os de maior número de protestantes históricos do continente europeu, sendo o Luteranismo o de maior predominância na Região. Há um indicador de que o principío evangélico dos crentes luteranos têm se mesclado às políticas de bem estar-social, em uma engrenagem jamais observada no subcontinente brasileiro, onde movimentos demonizam políticas sociais, de incentivo ao crescimento das camadas inferiores. Há uma verdadeira guerra de informações, de prenoções características do senso comum. O princípio científico de análise é que a Religião tem e pode fazer mais pela sociedade, pelo crescimento de todas as faixas sociais.
"As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores."

* é pesquisador, jornalista, colaborador de diversos meios de comunicação e licenciando em Ciências Sociais pela Universidade Metodista de São Paulo. Há mais de dez anos dedica-se ao estudo de religiões e crenças, sendo um dos campos de atuação a religiosidade brasileira e movimentos destrutivos. Contato: pesquisasreligiosas@gmail.com 

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Fonte:http://colunas.gospelmais.com.br/o-protestantismo-e-o-estado-de-bem-estar-social_9267.html

sábado, 19 de abril de 2014

Como explicar os fósseis de hominídeos e dinossauros à luz da Bíblia

19.04.2014
Do PROGRAMA VEJAM SÓ, 11.06.2012
Postado porRafael Medeiros·

Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=236e12hHGvA

A igreja é como um aprisco de ovelhas e não estábulo para bodes!

20.04.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por SÍLVIO COSTA*

Quanto a você, meu rebanho, assim diz o Soberano Senhor: Julgarei entre uma ovelha e outra, e entre carneiros e bodes. Ezequiel 34:17 (NVI)
Até quando o crescimento faz bem a igreja? Depende de qual crescimento estamos falando, se do quantitativo ou do qualitativo. Quem sabe numa tentativa de unificar as distinções citadas pudéssemos dizer: bem, o crescimento será saudável em quantidade e qualidade à igreja, quando em suas perspectivas ela for capaz de proclamar fielmente as boas novas do Evangelho aos perdidos, instruir na fé os novos crentes, edificar os mais experientes, desenvolver obreiros e ministérios bíblicos e cumprir sua missão primaz de fazer discípulos.
As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. João 10:27 (NVI)
Umas das tarefas mais árduas para uma igreja local é sem dúvida o discipulado, pois consome recursos, requer tempo, necessita de dedicação dos mais maduros da comunidade quanto à interação e integração dos noviços aos padrões e resignações da vida cristã. Não existe discipulado com tempo determinado para acabar, na verdade discipulado é contínuo e para todos da igreja, não é um curso preparatório pré-batismal, não é um conjunto de regras aplicado a membresia local e tão pouco é “tempo de casa” eclesiológico (tem gente há vinte anos na igreja que ainda precisa aprender muito de e com Jesus).
Mas tirou o seu povo como ovelhas e o conduziu como a um rebanho pelo deserto. Salmos 78:52 (NVI)
Em um tempo em que quase não há investimento das igrejas em discipulado sério (fraternal e financeiro); onde rebanhos passaram a representar cifras monetárias e campos eclesiásticos foram transformados em “herança da família do pastor”; a pessoa do evangelista foi sendo transfigurada pela maioria dos tele-evangelistas em um mero pedinte de ofertas (perdeu seu propósito e credibilidade). Desenvolveu-se um discipulado relâmpago que pretende produzir “crentes instantâneos” e com mãos abertas para sustentar necessidades e projetos fora das perspectivas de contexto humano do Reino de Deus.
Contudo, por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro. Salmos 44:22
Infelizmente essa nova geração de crentes tende a ser cada vez mais liberal, dona da razão, materialista e contestadora de tudo pela omissão da igreja em discipular. É o mais evidente sinal de que se a igreja falha em sua missão tarefa, a pós-modernidade doutrina bem sobre a criação de bodes e a exterminação proposital de ovelhas. Essa maneira instantânea de produzir novos discípulos com foco no aumento das contribuições e sem a devida atenção e cuidados da igreja local tem gerado cristãos de araque, barganhistas espirituais de terceira e um grande colegiado de Judas Iscariotes. Contrariando a alguns, discipulado não tem tempo determinado para acabar, é contínuo como missão institucional da igreja cristã e ininterrupto na relação pessoal de cada salvo com o Cristo Salvador.
E colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda. Mateus 25:33 (NVI)

Não existe na biologia animal um híbrido que seja ovelha e bode ao mesmo tempo, como também na zootecnia, ambos tem papéis e comportamentos distintos mesmo pertencendo ao mesmo parentesco do reino animal. Da mesma forma, também não existe meio-crente, não existe o morno (pelo menos na ótica divina), não há lugar para o mais ou menos nos enquadramentos da Palavra de Deus. Nosso Deus é de posições claras, de mandamentos definidos e colocações objetivas; pra Ele é direita ou esquerda, verdade ou mentira, luz ou trevas, céu ou inferno, ovelha ou bode. Deste modo a igreja de Deus sempre será como um aprisco de ovelhas e não estábulo para bodes, como querem muitos.
Silvio Costa

*Silvio Costa

Silvio se define como crente pela compaixão de Jesus, estudante de teologia por paixão e administrador de empresas por profissão. Mora na belíssima cidade de Guarapari no ES; estudou teologia no Seminário SEET e na Faculdade FAIFA. Textos de sua autoria frequentemente são publicados em portais cristãos do país por focarem questões do cotidiano da igreja evangélica brasileira. Acompanhe também seu blog pessoal cristão capixaba. Conheça o portal que está desenvolvendolitoral gospel e participe de sua campanha no facebook vamos eleger a maior bancada evangélica em 2014
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/igreja-aprisco-ovelhas-nao-estabulo-bodes/

Gritos do inferno

19.04.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Rodrigo Faria
Gritos do infernoGritos do inferno
E disse: Na minha angústia clamei ao Senhor, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz. (Jonas 2:2)
Quando desobedecemos a Deus acabamos experimentando doses de tormento em meio aos infernos criados pelas consequências de nossas más decisões. A oração de Jonas expressa o grito de desespero de milhares de pessoas, que assim como ele, decidiram afastarem-se do perfeito plano de Deus para suas vidas.
Por alguma razão – em pequenos lapsos de incertezas – asseguramos saber o caminho a seguir, o que nos leva a comprarmos passagem, rumo a um lugar que parece comprazer nossa deliberada decisão de não obedecermos a Deus.
Jonas deixou de lado os planos de Deus para viver seus próprios conceitos, e assim como uma vida de obediência a Deus é capaz de proporcionar muitas bênçãos para o cristão, caminhar por sendas de rebeldia e enganos, resulta em uma vida carregada de ansiedade e tristeza.
Por um lado (obediência) podemos ver Abraão que conheceu as bondades do Senhor, acreditando que os caminhos do Altíssimo – preparados para ele – eram mais sublimes que sua antiga vida na terra dos caldeus. Pela fé, deixou sua parentela e saiu rumo ao desconhecido. O resultado foi uma descendência poderosa e abençoada na terra.
Por outro lado (desobediência), Jonas iniciou um trágico descenso, ao não ouvir a voz do Senhor, preferindo antes, partir para Társis em detrimento da oportunidade de salvação dos ninivitas. Os resultados começaram a surgir de forma imediata, uma grande tempestade se levantou, agitando violentamente o navio onde o profeta pensava estar abrigado.
Não há abrigo seguro nos mares da desobediência, se quisermos verdadeiramente ter um encontro com o descanso – e a verdadeira Paz – devemos permanecer atracados junto ao Porto Desejado (Salmos 107.30).
Quando isso não ocorre, somos levados a um lugar que Jonas chamou de “ventre do inferno”.
Jonas dormia (Jonas 1.5) quando deveria estar desperto – pensando em suas decisões, é sempre assim, quando estamos “fugindo da face de Deus”, somos invadidos por uma aparente tranquilidade, desfrutamos de uma estância prazerosa (porém perigosa) de relaxação espiritual, onde pensamos (enganados) que estamos melhores – sem os sentimentos de culpa – que vez ou outra assolam nossos pensamentos, quando sabemos que não estamos bem com Deus.
O sono da desobediência parece trazer às nossas vidas uma profunda satisfação pessoal (ainda que por um breve período), sem pressões ou compromissos relacionados com a igreja e com o Reino de Deus.
Tristemente, dormimos quando precisamos orar, e somente quando estamos sendo engolidos pelos problemas e provações desta vida, é que somos capazes de perceber que nossas decisões não foram as mais acertadas.
Porém, a história de Jonas nos mostra também, que nem tudo está perdido, mesmo vendo nossas debilidades, o Senhor se lembra de nós, assim como se lembrou de Jonas. Ele gritou das profundezas de suas mazelas, do profundo de seu arrependimento, e para nossa alegria, o Senhor ouviu a voz do profeta!
Assim como pode ouvir a de todos os que de coração resolvem pedir ajuda ao Autor da Vida, que está Vestido com um Manto de Misericórdia, e ao estendê-lo sobre os homens, são cobertos de uma sombra de Graça e Perdão, capaz de trazê-los de volta ao porto de suas partidas, que por alguma razão, um dia, resolveram sair para longe de sua proteção.
Aprendo com Jonas, que não importa de onde saia o nosso grito de socorro, desde que ele esteja endereçado aos ouvidos dAquele – que habita no templo da Santidade (Jonas 2.4).
Ore, mesmo estando nas profundezas de um problema, mesmo em momentos de terríveis dores, clame ao Senhor! Pois Ele ouve sua voz e responde o seu clamor.
Em Cristo,
*Rodrigo Faria.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/gritos-inferno/