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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Salvação Sem Arrependimento?

04.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Dennis Allan
 
Numa sociedade que engole o esquema fantasioso "fique rico rápido", não é nada surpreendente que muitos procurarão ter ganho espiritual sem realmente modificar suas vidas. No entanto a idéia de arrependimento exige mudança, e a Bíblia nos mostra que não poderemos ser salvos sem o arrependimento.

Arrependimento É Exigido para a Reconciliação
 

As pessoas estão separadas de Deus pelo pecado (Isaías 59:1-2). Paulo mostra claramente que todos pecaram e portanto merecem a conseqüência da morte: eterna separação de Deus (Romanos 3:23; 6:23). Nestas condições, os homens devem procurar se reconciliar com Deus. Usando exemplos de pessoas que foram punidas nesta vida, Jesus disse que outros também seriam destruídos: ". . . se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis" (Lucas 13:3,5). Ele não poderia mais claramente ter-nos informado que o arrependimento é essencial para a salvação.

Arrependimento Requer Volta
 

Com uma definição simples, dizemos então que o arrependimento é uma mudança de atitude. Na linguagem do Novo Testamento, a palavra se refere a alguém que muda de atitude, desiste do pecado e se volta para Deus. Arrependimento é, em suma, a atitude de alguém que desiste de pecar.

Arrependimento Resulta em Revisão
 

Enquanto arrependimento em si mesmo é uma mudança de atitude, ele também exige uma mudança na conduta da pessoa. João Batista instruiu as pessoas com, "Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento" (Mateus 3:8). Uma pessoa que realmente mudou de atitude com respeito ao pecado manifestará essa mudança em suas ações. Jesus falou das diferenças entre as boas e as más pessoas, e disse ". . . pelos seus frutos os conhecereis" (Mateus 7:20).
 
Uma pessoa que realmente se arrependeu do pecado não vai continuar a andar de acordo com a carne. As obras da carne serão substituídas pelo fruto do Espírito na pessoa que saiu do pecado para servir a Deus (Gálatas 5:19-26).

Resultados do Arrependimento
 

Arrependimento é uma parte essencial do que Deus exige para nossa salvação. Sem arrependimento, ninguém será salvo do pecado e suas terríveis conseqüências. Entretanto, como é verdade para todos os outros itens do plano, o arrependimento por si só não salva. Se uma pessoa se desviou do pecado sem realmente crer em Jesus Cristo, ela não o obedeceu completamente. Alguém que se desviou do pecado mas não é batizado para o perdão destes mesmos pecados também negligenciou uma parte vital do plano de Deus para a salvação (repare na relação do arrependimento e batismo em Atos 2:38). Enquanto alguém não pode ser salvo somente pelo arrependimento, ninguém pode ter as riquezas espirituais sem o arrependimento.
 
LEIA MAIS:
 
O Que Devo Fazer Para Me Salvar? Salvação Sem O Evangelho? Salvação Sem Cristo? Salvação Sem Fé? Salvação Sem Confissão? Salvação Sem Batismo? Salvação Sem Perseverança? O Que Eu Devo Fazer?
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/a3_6.htm

A fé que magnifica a Deus

04.11.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 30.06.2012
Por Jan Wright
 
Tem pessoas que você sempre vê triste cheio de problemas, mas isso não deve acontecer com os crentes. Nós cremos na Palavra do nosso Pai. Você é crente? Então, creia e não esqueça de quem você é: filho de Deus e mais do que vencedor.
 
Sua visão não poder estar nas coisas erradas. Magnifique Deus e não os problemas! Olhe para Ele, fale sobre Ele, Deus é Seu Pai, cuida de você e tem as soluções e indicações de saídas para quaisquer circunstâncias.
 
Não fortaleça os problemas, porque se fizer isso, eles crescerão mais e mais. Como fortalecê-los? Preocupando-se, falando sobre eles.
 
O que sai da sua boca continuamente é o que está em seu coração. Examine a sua fé.
 
Deus lhe deu um corpo, mas Ele não vai fortalecer os seus músculos, é você quem faz isso se alimentando e o exercitando. Da mesma forma, todos nós recebemos uma medida de fé e foi a mesma medida para todos. Mas, depende de você fazê-la crescer, não depende de Deus. Deus quer que a nossa fé cresça.
Podemos ser homens e mulheres de grande fé ou de pequena fé, depende de nós. Quem duvida fala sobre os problemas, mas quem crê fala aos problema.

Você tem que FALAR para o problema e não SOBRE o problema. Fé fala com o problema e declara para ele a Palavra de Deus. Você não estará falando mentira, mas uma verdade que já foi estabelecida no mundo espiritual, a qual seus olhos e as pessoas não estão vendo, mas é uma verdade superior a que elas vêem.
 
Quando o problema vem, declaramos: eu não aceito isso e o mandamos sair. Temos autoridade para mandar o problema embora. Não alimente o problema dando mamadeira para ele crescer. Falando com todo mundo sobre ele.
 
Muitos começam a andar certos, mas olham para o problema assim como Pedro olhou para os ventos enquanto andava pelas águas e têm medo. O medo é resultado de pensar nas coisas erradas, é olhar para o problema em vez de olhar para a solução: a Palavra.
 
Quando mais se olha para o problema, mais forte e maior ele fica. Dúvida vem por causa do medo e diminue a fé. Cuidado com o medo, porque ele é o oposto de fé. Não se amedronte por nada.
 
A maneira pela qual devemos receber as respostas e soluções que precisamos é buscando a Deus em primeiro lugar. A benção de Deus está sobre você. Seja convicto disso.
 
Há áreas precisando de arrumação sua vida. Muitos precisam corrigir a forma de falar. Sua boca deve ser fonte de bênçãos e não de maldições. Pare de falar sobre os problemas e fale sobre Deus e Sua Palavra. Essa é a fé verdadeira, pela qual devemos viver.
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Fonte:http://verbodavida.org.br/budejan/budejan-colunistas/janwright-mensagens/a-fe-que-magnifica-a-deus/

domingo, 3 de novembro de 2013

Semeando e colhendo com abundância

03.11.2013
Do portal GOSPEL PRIME
Por Arival Dias Casimiro*
 
Sermões Devocional sobre: "Semeando e colhendo com abundância"
 
A maneira de ofertar dinheiro é o principal sintoma que revela a saúde espiritual de uma igreja e dos seus membros. Ofertar é uma graça ou um privilégio imerecido que Deus nos concede. “Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia” (2Co 8.1). Ofertar também é uma bem-aventurança: “Mais bem-aventurado é dar que receber” (At 20.35). Ofertar é um dom espiritual concedido pelo Espírito Santo a alguns crentes: “tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé; se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo; ou o que exorta faça-o com dedicação; o que contribui, com liberalidade; o que preside, com diligência; quem exerce misericórdia, com alegria” (Rm 12.6-8). Ofertar é, finalmente, uma maneira de honrarmos a Deus: “Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda” (Pv 3.9). Com o objetivo de motivar a igreja de Corinto a participar da oferta para os pobres da Judéia, Paulo oferece-nos alguns princípios espirituais acerca da oferta.
 
Primeiro, ofertar não tem nada a ver com a condição financeira para contribuir.
 
A igreja da Macedônia era paupérrima, mas contribuiu: “porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade” (2Co 8.2). A condição econômica de uma pessoa não deve determinar a sua contribuição. A oferta mais valorizada por Jesus foi a de uma viúva pobre (Mc 12.41-44).
 
Segundo, ofertar deve ter a motivação correta.
  
A oferta a Deus tem duas motivações básicas: generosidade ou avareza (2Co 9.5). A oferta generosa é abençoadora. Ela deve ser dada com alegria, voluntariedade e boa-vontade. Trata-se da oferta verdadeira. A oferta avarenta é uma tentativa de negociar com Deus: “Fez também Jacó um voto, dizendo: “E a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo” (Gn 28.22). Jacó queria negociar com Deus. Ofertar ou dizimar não deve ser uma barganha com Deus. Há muitas pessoas que ofertam para serem abençoadas, quando o certo é ofertar por que são abençoadas.
 
Terceiro, a oferta é uma extensão do ofertante
 
Antes de agradar-se da oferta, Deus precisa se agradar do ofertante. “E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus” (2Co 8.5). A nossa oferta é uma extensão da nossa vida consagrada a Deus. Lembre-se que Deus não aceitou o culto de Caim, porque Ele não se agradou de Caim e nem da sua oferta (Gn 4.5).
 
Quarto, a oferta deve obedecer à lei da semeadura e da colheita.
 
Paulo declara: “E isto afirmo: aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura, com abundância também ceifará”(2Co 9.6). Esta lei estabelece o princípio de que na quantidade que semeamos também colheremos. Quanto mais damos e distribuímos mais receberemos do Senhor. Não há outra alternativa, pois é a benção do Senhor que enriquece.
 
Quinto, o ofertante generoso é abençoado no aumento de sua capacidade de contribuir.
 
O ofertante generoso recebe um amor especial de Deus, pois Deus ama a quem dá e não o que é dado com alegria (2Co 9.7). O ofertante recebe também o aumento da sua capacidade de contribuir e a multiplicação da sua frutificação: “Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça” (2Co 9.10). Quem é fiel no pouco sobre o muito é colocado.
 
Sexto, toda oferta deve promover a glória de Deus.
 
Toda oferta dada deve suprir as necessidades das pessoas e contribuir para a expansão da obra missionária. Isso resultará na glorificação do nome de Deus. Paulo declara: “Porque o serviço desta assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a Deus” (2Co 9.12).
 
*Autor: Arival Dias Casimiro
Fonte: Igreja Presbiteriana de Pinheiros
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/semeando-e-colhendo-com-abundancia/

Vida com alicerce

03.11.2013
Do portal GOSPEL PRIME
Por  Mario Persona
 
Jesus pergunta: “Por que vocês me chamam ‘Senhor, Senhor’ e não fazem o que eu digo?” (Lc 6:46). Encontramos a expressão “Senhor, Senhor” mais quatro vezes nos evangelhos, duas em Mateus 7 falando dos que profetizam, expulsam demônios e fazem maravilhas em nome de Jesus. Desses Jesus diz: “Nunca os conheci”. As virgens insensatas também clamam “Senhor, Senhor”, ao descobrirem que ficaram do lado de fora e não podem seguir o Noivo. São os falsos crentes, sem o azeite que representa o Espírito Santo. E no capítulo 13 de Lucas um pai de família fecha a porta sem dar ouvidos aos que do lado de fora clamam: “Senhor, Senhor”.
 
Em 2 Tessalonicenses 2:10 ao 12 vemos os “que estão perecendo, porquanto rejeitaram o amor à verdade que os poderia salvar. Por essa razão Deus lhes envia um poder sedutor, a fim de que creiam na mentira, e sejam condenados todos os que não creram na verdade, mas tiveram prazer na injustiça” (2 Ts 2:10-12). Estes são os deixados para trás após o arrebatamento da Igreja, por professarem ser cristãos sem nunca o terem sido. É a cristandade apóstata, a “Grande Meretriz” de Apocalipse, que crerá na mentira do anticristo. São os que escutam o evangelho, porém rejeitam “o amor à verdade”.
 
Ter amor à verdade é amar aquilo que Jesus falou, mas isto não se restringe às palavras de Jesus nos evangelhos. A rigor, a Bíblia toda é a Palavra de Deus, e as cartas dos apóstolos são as instruções diretas dadas à Igreja. Paulo afirmou: “O que lhes estou escrevendo é mandamento do Senhor” (1 Co 14:37). Muitos cristãos hoje sentem aversão ao que Paulo escreveu. Eles leem os fundamentos deixados pelos apóstolos como se fossem opiniões pessoais ou velhos costumes orientais. Não percebem que eles são o alicerce do cristianismo, e Cristo a “pedra angular”.
 
Jesus avisa: “Aquele que ouve as minhas palavras e não as pratica, é como um homem que construiu uma casa sobre o chão, sem alicerces. No momento em que a torrente deu contra aquela casa, ela caiu, e a sua destruição foi completa” (Lc 6:49). Mas os que creem em Cristo são “membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo Jesus Cristo como pedra angular, no qual todo o edifício é ajustado e cresce para tornar-se um santuário santo no Senhor. Nele vocês também estão sendo juntamente edificados, para se tornarem morada de Deus por seu Espírito” (Ef 2:19-22). É este o seu alicerce?
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/vida-com-alicerce/

Considere a presença de Deus

03.11.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 11.10.13
SANTIDADE E PODER
Por Eliezer Rodrigues
 
 
No Antigo Testamento os homens não podiam ter a presença de Deus dentro de si. Por isso, Ele mandou que os homens construíssem a arca da aliança. Havia regras claras de como carregar a “presença.” Mas um dia Davi resolveu inovar e conduzir a arca de sua própria forma e acabou dando errado. Será que muitas vezes não estamos querendo inovar demais o ser cristão? Será que não temos transformando a graça em libertinagem?
 
Precisamos avaliar o tempo todo como estamos conduzindo a presença de Deus, para que não vivamos de forma irreverente. Prevaleceremos sempre quando considerarmos a presença de Deus dentro de nós. Existem padrões estabelecidos por Deus para seguirmos, devemos temê-lo, pois o temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Quando aprendemos a considerar essa presença, começamos a usufruir dela. Sabemos que Davi deixou a arca por três meses na casa de Obede-Edom e, por isso, ele sua casa foram abençoados.
 
Precisamos considerar em todo o tempo o privilégio de termos a presença Dele dentro de nós. Ele está em nós para nos tornarmos melhores em todas as áreas de nossas vidas.
 
Em Lucas 19:1-9 vemos a história de Zaqueu, mesmo vivendo em erro, considerou a presença de Jesus. Quando consideramos a presença de Deus andamos em alegria!
 
Aonde a presença de Deus chega, há mudanças e melhorias, essa presença nos ajuda a resolver as coisas, transformando a nossa vida. Zaqueu só pôde usufruir das bênçãos de Deus quando passou a considerá-lo.
 
Gênesis 17:1 – Anda na minha presença e sê perfeito, quer dizer, considere a maneira certa de viver, considere a presença de Deus e seja completo, inteiro, saudável. O Espírito Santo está cheio de expectativa procurando pessoas que queiram se associar com Ele.
 
Não é somente ir para a Igreja, há muitas pessoas que frequentam a Igreja e que não estão considerando presença de Deus. Hoje Deus te chama para deixar de lado seus problemas e preocupações e apenas considerá-lo, em todo tempo. Ele nos prometeu que estaria conosco todos os dias! O Espírito Santo precisa ser real para você. Precisamos largar tudo o que é pesado demais e nos prostrar aos pés do Mestre.
 
O texto de Provérbios 3:6  nos mostra que devemos reconhecer que quer dizer considerar. Quando o consideramos, Ele endireita nossos caminhos. Quando passamos pelo pior momento de nossas vidas, também pode ser o melhor tempo de nossas vidas. Depende de como encaramos. Podemos usufruir de uma vida de paz, sabemos que é o nosso Pai que pagará a conta!
 
*Trechos da ministração na IEVV Sede em Campina Grande
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Fonte:http://verbodavida.org.br/blogs-gerais/santidade-e-poder/considere-a-presenca-de-deus/

A ponta do iceberg

01.11.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 19.04.13
GENTE BOA
Por Dione Alexsandra
 
Quantos de nós  já ouvimos o dito popular : “isto é apenas a ponta do iceberg”? Geralmente, quando alguém fala isto, se quer, de fato, referir-se a algo (problema ou situação) que aparenta ser um simples enfrentamento ou solução, quando, na verdade, é de uma complexidade consideravelmente maior, a inspirar, pois, maiores cuidados.
 
O que é um iceberg?  É um enorme bloco ou massa de gelo que se desprende das geleiras existentes nos calotas polares, originárias da era glacial. De cada iceberg, apenas cerca de 10% da sua massa emerge a superfície. Os demais cerca de 90% permanecem submersos.
 
O que podemos aprender comparando-nos a um iceberg?
 
Assim como o iceberg, nós não somos apenas o que mostramos ser.
 
A maior parte do nosso ser está bem guardada e muitos de nós não deixamos à mostra especialmente as partes feias, não polidas, não ajustadas e não moldadas, as quais ainda nos “dão trabalho” ao longo da vida. Essas estão profundamente submersas. Comparando-nos ao iceberg, deixamos perceptível para as pessoas cerca de apenas 10% do que somos de fato, e os outros 90% estão bem guardados.
 
Nos outros aproximadamente 90%, concentramos as lembranças, os registros ao longo de nossa vida, as dores, as alegrias, derrotas, defeitos, isso inclui a inveja, o ciúme, o despeito, a arrogância e o orgulho. No aglomerado de arquivos estão à auto-estima que foi esmagada, a rejeição, os traumas sofridos, as vontades não reveladas. Por vezes, aqui ou ali, alguma dessas características “vem à superfície” e se mostra em uma porção pequena dos 10%, mas, na maioria das pessoas, isso é mais raro de acontecer.
 
Aquelas coisas mal resolvidas estão nos 90%. A falta de perdão, a dor de ser traído, enganado. Aquelas coisas que você somente diz a si mesmo: “Vou deixar pra lá”. Essas coisas estão submersas, mas elas ainda existem, viu?
 
Li, recentemente, algo que Geofrey Chaucer, um filósofo inglês, escreveu: “o tempo cura todas as feridas”. Mas, ele se esqueceu de dizer que feridas deixam cicatrizes… Coisas ruins que acontecem conosco deixam suas cicatrizes. Elas não precisam doer, mas sempre estarão ali como um lembrete, na memória, nos 90%. Com o passar do tempo, a memória pode ficar vaga; mas sempre teremos a cicatriz para nos lembrar do ocorrido… De que passamos por aquilo e SOBREVIVEMOS!”
 
Outra comparação que podemos atentar é como se, ao longo da nossa vida, um grande prédio estivesse sendo construído, mas apenas um andar é visto pelas pessoas. Os demais andares estão no subsolo, sem o acesso delas.
 
Toda casa tem o “quarto da bagunça”, onde se colocam as coisas quebradas, sujas, feias, sem uso e normalmente quando chegam as visitas, parentes e amigos  nós os levamos para a sala que normalmente está arrumada (pelo menos deveria estar), mas nunca os levamos no quarto da bagunça. Lá, ninguém pode ver essas coisas. Mas o fato de não verem, não significa que elas não existam.
 
Talvez, você esteja pensado: Aonde ela quer chegar com tudo isso?
 
Deus nos criou e Ele é a única pessoa que nos conhece completamente. Com Ele, nós podemos falar sobre tudo. Ele nos conhece de fato, melhor do que nós mesmos (até porque muitos de nós, não fazemos muita questão de conhecer-se a si mesmo tanto assim).
 
Mas, o fato é que Deus nos conhece. Isso é algo que, por mais que saibamos, por vezes, parece que esquecemos, afinal, se Ele nos conhece completamente, isso significa que não conseguiríamos enganá-lo, fingir para Ele é perda de tempo, porque Ele nos conhece.
Um dia li uma frase que me fez parar e pensar (atividade bem comum a uma pessoa reflexiva como eu). A frase é: “Deus abomina pessoas que fingem ser perfeitas, mas Deus abençoa pessoas imperfeitas que não temem ser verdadeiras”.
 
Sinceramente, eu desconfio dos “perfeitos”, mas admiro demais as pessoas que reconhecem a sua humanidade e total dependência do Senhor na caminhada. Na verdade, errar é fácil, reconhecer os  seus erros é bem mais complicado, consertá-los dá trabalho, fazer de conta que eles não existem, não os fazem desaparecer… Pode continuar submersos, mas estão lá. No entanto, se decidimos consertá-los, Deus pega junto conosco e, com Ele, podemos todas as coisas, inclusive mudar.
 
Nós não somos apenas o que mostramos as pessoas. Isso é apenas a ponta do iceberg, mas Deus conhece toda a estrutura que está submersa, todas as suas características boas e ruins, todos os seus medos, dores, imperfeições e fragilidades. E, mesmo assim, Ele nos ama. Isto é o melhor!
 
Acredite! Deus lhe ama! Seja você uma pessoa simples de se entender ou não. Ele decidiu nos amar mesmo com as nossas complexidades. Eu sei que existem “pessoas lights” (simples) mas também existem as mais complexas (reflexivas e questionadoras), afinal, somos seres humanos,  distintos e diferentes.
 
Deus não criou ninguém igual a ninguém. Graças a Ele por isso! Então, seja você mesmo e queira ser você mesmo. É complicado demais tentar ser outra pessoa. Porque dos outros, só conhecemos, 10%, talvez, a pessoa que você desejaria ser (por conhecer apenas parte dela), se você pudesse conhecer os outros 90% desistiria de “sê-la” imediatamente. Pois, talvez, perceberia que ser você é bem mais legal. Saber dessas coisas nos ajuda também a não julgarmos as pessoas, porque não as conhecemos em plenitude e, na medida em que as julgamos, nós seremos julgados.
 
Decida abraçar o amor de Deus e receba dEle a força e a graça para ser o melhor que você pode ser aqui na terra. Concentre a sua atenção não apenas nos 10%, mas nos seus 90% também. Deixe o amor de Deus permear a sua vida, pois Ele quer lhe ajudar a superar as coisas que estão bem guardadas, mas que ainda assim lhe fazem sofrer algumas vezes.
 
Se insistirmos em não ajustar a nossa vida, desconsiderando as coisas que estão guardadas, veremos que a vida dá voltas assim como a terra gira e, com o passar do tempo, aquelas mesmas coisas reaparecerão e teremos que tratar com elas de alguma forma, isso são as voltas que a vida dá… Mas, deixa esse assunto para o próximo texto.
Seja você mesmo e seja feliz!
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Fonte:http://verbodavida.org.br/feminina/feminina-colunistas/gente-boa/a-ponta-do-iceberg/

O que significa dizer que o homem é feito à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26-27)?

03.11.2013
Do blog ROCHA FERIDA
 
Quando Deus criou o homem a sua imagem e semelhança, como isso é possível? De que maneira existe essa semelhança, pois Deus é Onipotente, onisciente...enfim, e o homem é o pó da terra...Em que se sentido se aplica essa semelhança do homem a Deus?
 Pergunta enviada por Leandra Ribeiro.
 
 No último dia da criação, disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gênesis 1:26). Então, Ele terminou Seu trabalho com um “toque pessoal”. Deus formou o homem do pó e deu a ele vida, compartilhando de Seu próprio fôlego (Gênesis 2:7). Desta forma, o homem é único dentre toda a criação de Deus, tendo tanto uma parte material (corpo) como uma imaterial (alma/espírito).
 
 Em termos bem simples, ter a “imagem” e “semelhança” de Deus significa que fomos feitos para nos parecermos com Deus. Adão não se pareceu com Deus no sentido de que Deus tivesse carne e sangue. As Escrituras dizem que “Deus é espírito” (João 4:24) e portanto existe sem um corpo. Entretanto, o corpo de Adão espelhou a vida de Deus, ao ponto de ter sido criado em perfeita saúde e não ser sujeito à morte.
 
 A imagem de Deus se refere à parte imaterial do homem. Ela separa o homem do mundo animal, e o encaixa na “dominação” que Deus pretendeu (Gênesis 1:28), e o capacita a ter comunhão com seu Criador. É uma semelhança mental, moral e social.
 
Mentalmente, o homem foi criado como um agente racional e com poder de escolha: em outras palavras, o homem pode raciocinar e fazer escolhas. Isto é um reflexo do intelecto e liberdade de Deus. Todas as vezes que alguém inventa uma máquina, escreve um livro, pinta uma paisagem, se delicia com uma sinfonia, faz uma conta ou dá nome a um bichinho de estimação, esta pessoa está proclamando o fato de que somos feitos à imagem de Deus.
 
Moralmente, o homem foi criado em justiça e perfeita inocência, um reflexo da santidade de Deus. Deus viu tudo que tinha feito (incluindo a humanidade), e disse que tudo era “muito bom” (Gênesis 1:31). Nossa consciência, ou “bússola moral” é um vestígio daquele estado original. Todas as vezes que alguém escreve uma lei, volta atrás em relação ao mal, louva o bom comportamento ou se sente culpado, esse alguém está confirmando o fato de que somos feitos à própria imagem de Deus.
 
Socialmente, o homem foi criado para a comunhão. Isto reflete a natureza triúna de Deus e Seu amor. No Éden, o primeiro relacionamento do homem foi com Deus (Gênesis 3:8 indica comunhão com Deus), e Deus fez a primeira mulher porque “não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2:18). Todas as vezes que alguém escolhe uma esposa e se casa, faz um amigo, abraça uma criança ou vai à igreja, esta pessoa está demonstrando o fato de que somos feitos à semelhança de Deus.
 
 Parte de sermos feitos à imagem de Deus significa que Adão tinha a capacidade de tomar decisões livres. Apesar de ter sido dada a ele uma natureza reta, Adão fez uma má escolha em se rebelar contra seu Criador. Fazendo isto, Adão manchou a imagem de Deus dentro de si, e passou adiante esta semelhança danificada a todos os seus filhos, incluindo a nós (Romanos 5:12). Hoje, ainda trazemos conosco a imagem de Deus (Tiago 3:9), mas também trazemos as cicatrizes do pecado. Mentalmente, moralmente, socialmente e fisicamente, mostramos os efeitos.
 
 As boas novas são que, quando Deus redime uma pessoa, Ele começa a restaurar a imagem original de Deus, criando “o novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade” (Efésios 4:24; veja também Colossenses 3:10).
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Fonte:http://www.rochaferida.com/2013/07/o-que-significa-dizer-que-o-homem-e.html