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quinta-feira, 11 de julho de 2024

Descobrindo o conforto e a provisão em Jesus, o Bom Pastor

11.07.2024


A Descida Amorosa do Bom Pastor

No vídeo cativante "JESUS, MEU BOM PASTOR", somos transportados para uma exploração profunda do relacionamento entre o crente e Jesus, o Bom Pastor. O vídeo abre com uma declaração poderosa: "Jesus, meu Bom Pastor, desceu do céu, ó Filho Amado de Deus, através do seu amor insondável." Isso prepara o cenário para uma compreensão mais profunda da natureza divina de Jesus e seu papel como o pastor que cuida ternamente de seu rebanho.


Conforme a letra continua, somos lembrados de que é através do amor do Pastor que somos guiados para "pastos verdes" e protegidos de "muitos perigos". Essa imagem evoca uma sensação de segurança e provisão, como um pastor cuidaria cuidadosamente das necessidades de suas ovelhas. O poeta captura lindamente o sentimento de que assim como um pastor abraça seus cordeiros com "tanta ternura, em seus braços zelosos", assim também Jesus, o Pastor Celestial, nos envolve em seu cuidado amoroso.

A Presença Guiadora do Bom Pastor

O poeta então muda para destacar a orientação diária do Bom Pastor, enquanto proclama: "Jesus, divino Pastor, sinto-me guiado diariamente aos rios de águas tão calmas, onde sempre sacias a sede da minha alma." Esta poderosa metáfora fala sobre o sustento e o refresco que Jesus, o Bom Pastor, fornece ao seu rebanho. Assim como um pastor conduz suas ovelhas a águas tranquilas e vivificantes, Jesus também nos guia para o alimento espiritual e a paz que nossas almas anseiam.

A poesia então faz uma conexão direta com o amado Salmo 23, declarando: "Jesus, tu és o pastor do Salmo 23, glória ao seu Santo Nome, cheio de fé, aqui do meu canto." Essa referência à passagem bíblica atemporal serve para ancorar o ouvinte na rica tradição do Bom Pastor, um tema que ressoou ao longo dos tempos. Ao invocar as imagens e promessas do Salmo 23, o vídeo convida o espectador a encontrar conforto e segurança no mesmo Pastor divino que sustentou gerações de crentes.


A confiança na provisão do Bom Pastor

À medida que o vídeo avança, o coração do poeta se enche de um profundo senso de confiança na provisão do Bom Pastor, ecoando as palavras do Salmo 23: "O Senhor é meu pastor; nada me faltará." Este refrão, repetido com convicção inabalável, ressalta a profunda confiança do poeta em Jesus como aquele que nunca deixará de suprir suas necessidades. A repetição da frase "nada faltará" serve para enfatizar a segurança inabalável que o crente tem no cuidado de Jesus, o Bom Pastor.

O vídeo então toma um rumo pessoal, enquanto a cantora declara: "Cristo, meu amado Senhor, glória e aleluias sem cessar ao Bom Pai Celestial. És meu divino Pastor, pois me trouxeste para o teu rebanho, através do teu grande amor e do teu braço poderoso e divino." Esta sincera expressão de gratidão e devoção ressalta o profundo impacto que o Bom Pastor teve na vida do poeta, levando-o a uma compreensão mais profunda do "verdadeiro significado da vida" e da alegria de ser uma das ovelhas do próprio Pastor Divino, Jesus.


A Segurança Eterna no Abraço do Bom Pastor

À medida que o vídeo atinge seu clímax, a confiança do poeta na provisão inabalável do Bom Pastor é mais uma vez enfatizada, com a declaração repetida: "O Senhor é meu pastor, e nada me faltará. Nada me faltará! Nada me faltará!" Esta afirmação poderosa serve para cimentar a confiança do ouvinte no cuidado do Bom Pastor, ecoando a promessa atemporal do Salmo 23 de que "nada me faltará".

O poeta conclui com uma proclamação final e retumbante: "O Senhor é o meu pastor, e nada lhe faltará. Nada lhe faltará! Nada lhe faltará!" Esta declaração triunfante é um testamento da fé inabalável do poeta no Bom Pastor, que sempre o proverá, protegerá e guiará. A repetição desta frase serve para levar para casa a mensagem de que no abraço do Bom Pastor, o crente pode encontrar segurança eterna, provisão e paz.

Refletindo sobre a provisão do Bom Pastor

A música "JESUS, MEU BOM PASTOR" convida o espectador a refletir sobre a presença reconfortante e sustentadora de Jesus, o Bom Pastor, que desceu do céu para cuidar com ternura do seu rebanho.

Por meio do uso de imagens vívidas e letras poderosas, o vídeo explora a orientação, proteção e provisão do Bom Pastor, inspirando-se no amado Salmo 23.

A confiança inabalável do poeta no cuidado do Bom Pastor é uma prova do poder transformador de confiar naquEle que nunca deixará de atender às nossas necessidades.

Ao invocar os temas atemporais do Bom Pastor, o poeta encoraja o ouvinte a encontrar consolo, segurança e alimento espiritual no abraço amoroso de Jesus, o Pastor divino.


Abraçando a Provisão Eterna do Bom Pastor

Ao refletirmos sobre a poderosa mensagem de "JESUS, MEU BOM PASTOR", somos lembrados do profundo conforto e segurança que advém do reconhecimento de Jesus como nosso Bom Pastor. Assim como o poeta no vídeo encontrou segurança e realização no cuidado do Pastor, também podemos entregar nossas vidas àquele que nos guiará, nos protegerá e proverá para nós em todas as estações.

O refrão repetido, "Tu és meu pastor, e nada me faltará", é uma poderosa declaração de fé que ressoa com a promessa atemporal do Salmo 23: "O Senhor é meu pastor; nada me faltará." Ao abraçar essa verdade, podemos encontrar coragem para enfrentar as incertezas da vida, sabendo que nosso Pastor Celestial nunca nos abandonará ou deixará de atender às nossas necessidades mais profundas.


Estejamos navegando nas águas calmas da vida ou atravessando os vales traiçoeiros, o Bom Pastor está sempre presente, nos levando a pastos verdes e restaurando nossas almas. Seu amor e provisão são infalíveis, e ao confiarmos nele, podemos experimentar a paz, a segurança e a nutrição espiritual que nossos corações anseiam.

À medida que continuamos nossa jornada com o Bom Pastor, sejamos inspirados pela fé inabalável e confiança do poeta em Jesus. Que nós também possamos erguer nossas vozes em louvor, declarando com convicção: "O Senhor é o meu pastor, e nada nos faltará". Ao fazer isso, encontraremos a força para enfrentar cada dia, seguros no conhecimento de que nosso Pastor Celestial nunca nos deixará nem nos abandonará.


Conclusão: Descansando no Abraço do Bom Pastor

O poema-canção "JESUS, MEU BOM PASTOR" é um poderoso testamento do poder transformador de confiar no Bom Pastor, Jesus Cristo. Por meio de suas letras e imagens cativantes, o vídeo nos convida a refletir sobre a descida amorosa do Pastor, sua presença orientadora e sua provisão eterna para seu rebanho.

Ao abraçarmos a mensagem desta canção, que possamos encontrar conforto, segurança e realização espiritual no abraço do Bom Pastor. Vamos entregar nossas vidas àquele que nunca deixará de suprir nossas necessidades, e vamos declarar com fé inabalável: "O Senhor é o meu pastor, e nada nos faltará". Ao fazer isso, descobriremos o verdadeiro significado da vida e a alegria de ser uma das ovelhas do próprio Pastor.

Que as bênçãos do Bom Pastor, Jesus Cristo, estejam sempre com todos. Amém.
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Fonte:https://youtu.be/-07htPvZvbQ

quarta-feira, 10 de julho de 2024

MINISTRO DA AGU ABRE PORTAS PARA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA DOS PROGRAMAS SOCIAIS PARA ATENDER EVANGÉLICOS DA COMADEPLAN-DF

 09.07.2024

Do blog da CONVENÇÃO DE MINISTROS EVANGÉLICOS DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO PLANALTO CENTRAL - COMADEPLAN-DF

Por Tânia Passos Araujo

A Convenção dos Ministros das Assembleias de Deus do Planalto Central (COMADEPLAN-DF), entidade com cerca de mil pastores e 500 igrejas, é a primeira convenção religiosa do país a buscar parceria para um acordo de cooperação técnica por meio da Advocacia Geral da União (AGU). A proposta é fornecer informações e orientar o acesso de pastores, obreiros e membros a ingressar em programas sociais da União já disponíveis nas diversas áreas, seja habitação, educação, saúde e também na questão financeira, a exemplo do programa Desenrola.

O ministro da AGU, Jorge Messias e sua equipe receberam o pastor-presidente da COMADEPLAN-DF, Rinaldo Alves, que foi acompanhado do pastor Irineu Messias, da missionária e secretária Quézia Barbosa Alves e da missionária e jornalista Tânia Passos Araujo. A audiência com o ministro foi solicitada pela entidade religiosa. Também estiveram presentes, Fábio Lima, representando o procurador-geral do INSS, Virgílio Oliveira e João Henrique De Marco, representando o presidente do INSS, Alexandre Stefanutto.

Missionária e jornalista Tânia Passos Araujo; pastor Irineu Messias; ministro Jorge Messias; pastor Rinaldo Alves dos Santos e Missionária Quézia Barbosa Alves, secretária-adjunta da COMADEPLAN

Para o ministro da AGU, Jorge Messias, o acordo de cooperação técnica é um passo importante para que os fiéis que ainda não conhecem os programas sociais possam ter acesso. “A Bíblia ensina que o povo perece por falta de conhecimento. A igreja é um local de acolhimento e de informação. As pessoas precisam de cuidado a longo prazo e a igreja pode orientar no acesso aos programas sociais”, afirmou o ministro Jorge Messias.

A Comadeplan-DF pretende levar aos irmãos de fé, que moram em regiões carentes, o acesso aos programas sociais. A entidade religiosa poderá servir de projeto-piloto para outras convenções religiosas. “Ficamos muito felizes pela maneira como fomos recebidos e também pela forma como o ministro e a equipe dele se colocaram solidários quanto às questões sociais da nossa igreja e de todo o Brasil. E o ministro prometeu nos ajudar nessa marcha”, destacou o pastor Rinaldo Alves.

Ministro-Chefe da Advocacia Geral da União, Dr. Jorge Messias e o pastor Rinaldo Alves dos Santos, presidente da COMADEPLAN - DF

O primeiro passo para buscar melhorias sociais para os irmãos evangélicos teve como ponto de partida uma preocupação antiga dos pastores: a aposentadoria. Na 39ª AGO, ocorrida nos dias 14,15 e 16 de junho, em Brasília, o presidente do INSS, Alexandre Stefanutto foi pessoalmente com sua equipe, explicar as regras disponíveis de aposentadoria para pastores, membros e missionários que atuam em outros países.

“Tivemos a presença do presidente do INSS na nossa convenção e está sendo assim uma forma muito maravilhosa como estamos avançando na situação social do Brasil e conseqüentemente da nossa igreja porque existem muitos pastores que não sabem os direitos que têm”, revelou o pastor Rinaldo Alves.

 

Pastor Irineu Messias, Ministro Jorge Messias e o pastor Rinaldo Alves dos Santos

O INSS já disponibilizou uma cartilha com informações e orientações para ser distribuída na igreja. Outro passo será capacitar um dos ministros da igreja sobre a documentação necessária para dar entrada na aposentadoria. “Foi uma reunião muito proveitosa para discutirmos sobre as contribuições previdenciárias de líderes pastorais, que possuem uma extensa jornada de trabalho em apoio à comunidade e aos seus membros de suas igrejas”, ressaltou a secretária adjunta da Comadeplan, Quezia Barbosa Alves.

Para o ministro da AGU, a iniciativa do INSS pode ser copiada pelos outros ministérios.  “Essa ação do INSS é muito importante e nós podemos oferecer uma prateleira de cartilhas voltadas para esse público e cada ministério pode escolher um programa que possa ser trabalhado dentro das igrejas”, afirmou o ministro Jorge Messias.

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terça-feira, 9 de julho de 2024

William Wilberforce: Sua alegria obstinada derrubou a escravidão

9.7.2024

Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 20.06.19

Por John Piper

Sua-alegria-obstinada-derrubou-a-escravidão-(William-Wilberforce)

Contra grandes obstáculos, William Wilberforce, um membro evangélico do Parlamento, lutou pela abolição do comércio de escravos africanos e contra a escravidão em si até que ambos fossem ilegais no Império Britânico.
A batalha consumiu quase quarenta e seis anos de sua vida (de 1787 a 1833). As derrotas e retrocessos ao longo do caminho teriam levado um político comum a abraçar uma causa mais popular. Embora nunca tenha perdido uma eleição parlamentar dos vinte e um aos setenta e quatro anos, a causa da abolição do tráfico de escravos foi derrotada onze vezes antes de sua aprovação em 1807. E a batalha pela abolição da escravidão não obteve a vitória decisiva até três dias antes dele morrer em 1833. Quais eram as raízes da perseverança deste homem na causa da justiça pública?

Político amante de Festas

Wilberforce nasceu em 24 de agosto de 1759, em Hull, na Inglaterra. Quando criança ele admirava George Whitefield, John Wesley e John Newton. Mas logo ele deixou toda a influência dos evangélicos para trás. A respeito de seus últimos anos de escola, ele disse: “Eu não realizei nada”. Esse estilo de vida continuou ao longo de seus anos no St. John’s College, em Cambridge. Ele pode viver da riqueza de seus pais e sobreviver com pouco trabalho. Perdeu qualquer interesse pela religião bíblica e amava circular entre a elite social.
Por diversão, Wilberforce disputou um assento na Câmara dos Comuns de sua cidade natal, Hull, em 1780, quando ele tinha vinte e um anos. Ele gastou £ 8.000 (mais ou menos 38 mil reais) na eleição. O dinheiro e seu incrível talento para falar triunfaram sobre seus oponentes. Wilberforce começou sua carreira política de cinquenta anos como um incrédulo de classe alta que amava festas que iam até tarde da noite.

“A grande mudança”

Nas longas férias em que o Parlamento não estava em sessão, Wilberforce às vezes viajava com amigos ou familiares. No inverno de 1784, aos vinte e cinco anos, por impulso, convidou Isaac Milner, ex-professor, e amigo da escola de gramática – que agora era professor particular no Queens College, em Cambridge – para ir com ele, sua mãe e irmã à Riviera Francesa. Para sua surpresa, Milner havia se tornado um cristão convicto, sem nenhum dos estereótipos que Wilberforce concebera contra os evangélicos. Eles conversaram por horas sobre a fé cristã.
No verão seguinte, Wilberforce viajou novamente com Milner e eles discutiram o Novo Testamento grego por horas. Lentamente, seu “assentimento intelectual tornou-se uma profunda convicção” (William Wilberforce, p. 37). Uma das primeiras manifestações do que ele chamou de “a grande mudança” – a conversão – foi o desprezo que sentia por sua riqueza e pelo luxo em que vivia, especialmente nessas viagens entre as sessões parlamentares. Ao que parece, sementes foram plantadas, quase imediatamente, no início de sua vida cristã, do que viria a ser sua paixão posterior em ajudar os pobres e transformar todas as suas riquezas herdadas e sua posição naturalmente alta em um meio de abençoar os oprimidos.

Escravidão e Costumes

Um ano após sua conversão, o aparente chamado de Deus em sua vida tornou-se claro para ele. Em 28 de outubro de 1787, ele escreveu em seu diário: “O Deus Todo-Poderoso colocou diante de mim dois grandes objetivos, a supressão do tráfico de escravos e a reforma dos costumes [a moral]” (The Life of William Wilberforce, p. 69).
Logo depois do Natal de 1787, alguns dias antes do recesso parlamentar, Wilberforce notificou na Câmara dos Comuns que no início da nova sessão ele apresentaria uma moção para a abolição do tráfico de escravos. Levaria vinte anos até que ele pudesse levar a Câmara dos Comuns e a Câmara dos Lordes a colocar a abolição como lei. Mas quanto mais ele estudava o assunto e quanto mais ele ouvia falar das atrocidades, mais decidido ele se tornava.
Em maio de 1789, ele falou à Câmara sobre como ele chegou à sua convicção: “Confesso a vocês, tão enorme, tão terrível, tão irremediável é a maldade desse comércio que minha mente ficou inteiramente tomada em favor da abolição….sem importar as consequências, a partir desse momento estou determinado a não descansar até efetivar essa abolição”.  (The Life of William Wilberforce, p. 56).

283 Ayes

Claro, a oposição que durou vinte anos foi por causa dos benefícios financeiros da escravidão para os comerciantes e para a economia britânica. Eles não podiam conceber qualquer outra forma de produzir sem trabalho escravo. Isso significa que a vida de Wilberforce foi ameaçada mais de uma vez. Mesmo não sofrendo dano físico, houve a dolorosa perda de amigos. Alguns simplesmente não discutiam mais com ele e se mantinham alienados. Depois houve a enorme pressão política para recuar por causa dos desdobramentos políticos internacionais. Esses tipos de argumentos financeiros e políticos mantiveram o Parlamento cativo por décadas.
Mas a vitória veio em 1807. A visão moral e o impulso político para a abolição finalmente se tornaram irresistíveis. A certa altura, “praticamente toda a casa levantou-se e virou-se para Wilberforce em uma explosão de aplausos parlamentares. De repente, acima do rugido de “ouçam, ouçam” e completamente fora de ordem, três “hurras” ecoaram enquanto ele permanecia sentado, a cabeça baixa, lágrimas escorrendo pelo rosto” (The Life of William Wilberforce, p. 211).
Às quatro horas da manhã de 24 de fevereiro de 1807, a casa se dividiu – 283 Ayes (sim), 16 Noes (não). Maioria de 267 votos pela abolição do tráfico. E em 25 de março de 1807, o assentimento real foi declarado. Um dos amigos de Wilberforce escreveu: “[Wilberforce] atribui isso à interposição imediata da Providência. Naquela hora da madrugada, Wilberforce procurou seu melhor amigo e colega, Henry Thornton, e disse: “Bem, Henry, o que aboliremos em seguida”? (The Life of William Wilberforce, p. 212).

Nunca em silêncio

Claro que a batalha não acabou. E Wilberforce lutou até a sua morte vinte e seis anos depois, em 1833. A implementação da lei da abolição não somente era controversa e difícil, como tudo o que ela fez foi abolir o tráfico de escravos, não a escravidão em si. E essa se tornou a próxima grande causa.
Em 1821 Wilberforce recrutou Thomas Fowell Buxton para continuar a luta, mas mesmo à margem, envelhecido e frágil, ele o apoiava. Três meses antes de sua morte, em 1833, Wilberforce foi persuadido a propor uma última petição contra a escravidão. “Eu nunca pensei em vir a público novamente, mas nunca se dirá que William Wilberforce se manteve em silêncio enquanto os escravos precisavam de sua ajuda” (William Wilberforce, p. 90).
O voto decisivo da vitória veio em 26 de julho de 1833, apenas três dias antes de Wilberforce falecer. A escravidão em si foi proibida nas colônias britânicas. “É um fato singular”, disse Buxton, “que na mesma noite em que fomos bem-sucedidos na Câmara dos Comuns, aprovando a cláusula do Ato de Emancipação – uma das cláusulas mais importantes já promulgadas. . . o espírito do nosso amigo deixou o mundo. O dia do encerramento de seus trabalhos foi o dia do término de sua vida”. (William Wilberforce,p.  91).

Feliz como uma criança

O que fez Wilberforce agir? O que o fez perseverar na causa da justiça pública através de décadas de fracasso, difamação e ameaças?
É claro que devemos prestar o devido respeito ao poder do companheirismo na causa da justiça. Muitas pessoas associam o nome de Wilberforce ao termo “Clapham Sect”. O grupo a que esse termo se refere foi “rotulado” como ‘os santos’ por seus contemporâneos no Parlamento – proferido por alguns com desprezo, enquanto por outros com profunda admiração” (Character Counts, p. 72). Juntos, eles realizaram mais do que qualquer um poderia ter feito por conta própria. “William Wilberforce é a prova de que um homem pode mudar seus tempos, embora não possa fazê-lo sozinho”. (William Wilberforce, p. 88).
Mas há uma raiz mais profunda da resistência de Wilberforce do que apenas companheirismo. É a raiz da alegria da abnegação em Cristo. Os testemunhos e evidências disso na vida de abnegação de Wilberforce são muitos. Uma certa srta. Sullivan escreveu a um amigo sobre Wilberforce por volta de 1815: “Pelo tom de sua voz e expressão de seu semblante, ele mostrou que a alegria era a característica predominante de sua própria mente, alegria vinda da integridade da confiança nos méritos do Salvador e amor a Deus e ao homem. . .. Sua alegria era bastante penetrante”. (William Wilberforce, p. 87).
Outro de seus contemporâneos, James Stephen, relembrou após a morte de Wilberforce: “Era divertido e interessado por tudo, tudo o que ele dizia se tornava divertido ou interessante. . .. Sua presença era tão fatal para a estupidez quanto para a imoralidade. Sua alegria era tão irresistível quanto o primeiro riso da infância”. (William Wilberforce, p. 185).
Aqui está uma grande chave para sua perseverança e eficácia. Sua presença era “fatal para o torpor. . . [e] imoralidade”. Em outras palavras, sua alegria indomável levou outros a serem felizes e bons. Ele observou em seu livro A Practical View of Christianity: “O caminho da virtude é também de real interesse e de sólido prazer” (p. 12). Em outras palavras, “é mais abençoado dar do que receber” (At 20. 35). Ele sustentou-se e influenciou outros pela sua alegria. Se um homem pode roubar sua alegria, ele pode roubar sua utilidade. A alegria de Wilberforce era indomável e, portanto, ele foi um cristão e político convincente durante toda a sua vida. Essa foi a forte raiz de sua resistência.

Doutrinas peculiares, verdades gigantescas

Se a sua alegria quase infantil, indomável e abnegada era a raiz vital para a sua persistência na luta pela abolição ao longo da vida, o que, poderíamos perguntar, seria a raiz da raiz? Ou qual era a terra firme onde essa raiz estava plantada?
O principal foco do livro de Wilberforce, A Practical View of Christianity, é mostrar que o verdadeiro cristianismo, que consiste em novas e indomáveis ​​afeições espirituais por Cristo, está enraizado nas grandes doutrinas da Bíblia sobre pecado, Cristo e fé. “Portanto, aquele que quer crescer e abundar nesses princípios cristãos, esteja muito familiarizado com as grandes doutrinas do Evangelho” (p. 170).“Da negligência dessas doutrinas peculiares surgem os principais erros práticos da maioria dos professos cristãos. Essas verdades gigantescas mantidas em vista envergonhariam a pequenez de sua moralidade anã. . .. Toda a superestrutura da moral cristã é fundamentada em suas bases profundas e amplas”. (p. 166-167).
Há uma “perfeita harmonia entre as principais doutrinas e os preceitos práticos do cristianismo”. E, portanto, é um “hábito fatal” – tão comum naqueles dias quanto nos nossos – “considerar a moral cristã distinta das doutrinas cristãs” (p. 198).

Cristo nossa justiça

Mais especificamente, é a conquista de Deus através da morte de Cristo que está no centro dessas “verdades gigantescas”, levando à reforma pessoal e política da moral. A alegria indomável que leva à vitória nos tempos de tentação e provação está enraizada na cruz de Cristo. Se quisermos lutar pela alegria e perseverar até o fim em nossa luta contra o pecado, devemos conhecer e abraçar o pleno significado da cruz.
Desde o início de sua vida cristã, em 1785, até sua morte, em 1833, Wilberforce viveu “das grandes doutrinas do evangelho”, especialmente a doutrina da justificação pela fé somente baseada no sangue e na justiça de Jesus Cristo. Esse é o lugar onde ele alimentou sua alegria. Por causa dessas verdades, “quando tudo à sua volta era escuro e tempestuoso, ele pode levantar os olhos para o Céu, radiante de esperança e com gratidão” (Uma Visão Prática do Cristianismo, p. 173). A alegria do Senhor se tornou sua força (Neemias 8.10). E nessa força ele insistiu na causa da abolição do tráfico de escravos até que ele tivesse a vitória.
Portanto, em todo o nosso zelo hoje pela harmonia racial, ou pela santidade da vida humana, ou pela construção de uma cultura moral, não nos esqueçamos destas lições: Nunca minimize o lugar central da doutrina alicerçada em Deus e exaltadora de Cristo. Trabalhar para ser indomavelmente alegre em tudo o que Deus é para nós em Cristo, confiando em sua grande obra consumada. E nunca seja ocioso em fazer o bem – para que os homens possam ver nossas boas ações e dar glória ao nosso Pai que está no céu (Mateus 5.16).
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segunda-feira, 8 de julho de 2024

O Chamado de Cristo para uma Vida Aquecida e Fervorosa

8.7.2024


Mergulhando nas Águas da Palavra de Deus

Bem-vindo a esta jornada espiritual que irá tocar as profundezas do seu ser. Preparemo-nos para mergulhar nas águas límpidas da Palavra de Deus, onde a mensagem à igreja de Laodiceia será nossa bússola. Imagine-se à beira desse oceano, ouvindo o suave sussurro das ondas enquanto o sol da graça divina acaricia sua alma.

Expressamos nossa sincera gratidão a todos os fiéis que trilham esta jornada espiritual conosco, espalhando a luz da fé e da esperança através do Evangelho de Cristo. À medida que a mensagem se desenrola, você será transportado para o contexto da igreja de Laodiceia, uma igreja morna que se iludia com sua própria riqueza material. As palavras de Jesus, severas e apaixonadas, ecoarão em seu coração, como a brisa suave que acaricia seu rosto.

O Chamado de Cristo para uma Vida Aquecida

Você sentirá a urgência do chamado de Cristo, como se Ele estivesse batendo suavemente à porta da sua alma, esperando que você ouça. Convidamos você a refletir sobre o estado do seu coração espiritual. Desafiamos você a ouvir a voz de Cristo, que está clamando por um retorno a uma vida aquecida e fé fervorosa, à devoção profunda e à entrega completa.

Assim como Jesus buscava a igreja de Laodiceia, Ele está buscando você agora, neste exato momento. Nesta jornada espiritual, você não apenas ouvirá os nossos conselhos espirituais, mas sentirá o toque do Espírito Santo em sua vida. Você será convidado a abrir as portas do seu coração e permitir que Jesus entre, não apenas para uma refeição, mas para uma transformação profunda.

A Igreja de Laodiceia: Um Alerta Espiritual

A mensagem à igreja de Laodiceia, registrada no Livro do Apocalipse, capítulo 3, é um alerta espiritual que ressoa com força atualmente. Essa igreja, uma das sete igrejas mencionadas no Apocalipse, representa uma condição espiritual preocupante: a mornidão.

Jesus, em Sua misericórdia e amor, dirige-se a essa igreja com palavras duras, mas necessárias. Ele diz: "Conheço as tuas obras, que nem és frio, nem quente. Tomara que foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca" (Apocalipse 3:15-16).

Essa igreja se considerava rica, próspera e autossuficiente, mas Jesus a descreve como "desgraçada, miserável, pobre, cega e nua" (Apocalipse 3:17). Ela havia se enganado, acreditando que não precisava de nada, quando, na verdade, estava espiritualmente empobrecida.

O Perigo da Mornidão Espiritual

A mornidão espiritual é um estado perigoso, pois coloca a pessoa em risco de ser "vomitada" da presença de Deus. Isso significa que a pessoa pode ser expulsa da comunhão com Deus, perdendo a sua influência e testemunho para o mundo.

Muitas igrejas e cristãos hoje em dia se encontram nessa mesma condição de Laodiceia. Eles estão dentro da igreja, participando dos cultos e atividades, mas seus corações estão distantes de Deus. Eles se consideram ricos espiritualmente, mas, na verdade, estão espiritualmente empobrecidos.

Essa mornidão espiritual pode se manifestar de diversas formas, como:

- Falta de paixão e entusiasmo pela Palavra de Deus e pela oração
- Negligência no cumprimento dos deveres cristãos
- Envolvimento superficial com a vida da igreja
- Ausência de um relacionamento íntimo com Deus
- Preocupação excessiva com as coisas materiais e mundanas

Essa condição espiritual é extremamente perigosa, pois coloca a pessoa em risco de ser rejeitada por Deus. Assim como Jesus disse à igreja de Laodiceia, Ele pode "vomitá-la" de Sua boca, ou seja, expulsá-la de Sua presença.

O Chamado de Cristo: Arrependimento e Restauração

No entanto, a mensagem de Jesus à igreja de Laodiceia não é apenas de condenação, mas também de misericórdia e restauração. Ele diz: "Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo" (Apocalipse 3:20).

Mesmo diante da mornidão espiritual da igreja, Jesus não a abandona. Ele está à porta, batendo, esperando que alguém ouça a Sua voz e abra a porta do seu coração. Ele deseja entrar, não apenas para uma refeição, mas para uma transformação profunda.

O chamado de Cristo é um chamado ao arrependimento e à restauração. Ele convida a igreja e cada indivíduo a voltar-se para Ele, a abandonar a mornidão espiritual e a abraçar uma vida aquecida e fervorosa no Espírito Santo.

Respondendo ao Chamado de Cristo

Como você responderá ao chamado de Cristo? Será que você está entre aqueles que se consideram ricos espiritualmente, mas, na verdade, estão espiritualmente empobrecidos? Será que sua vida cristã está morna, sem o fogo do Espírito Santo?

Neste momento, ouça a voz de Jesus batendo à porta do seu coração. Ele está chamando você a abrir a porta, a permitir que Ele entre e transforme sua vida. Não endureça o seu coração, mas responda ao Seu chamado com um coração arrependido e disposto a ser restaurado.

Permita que o Espírito Santo aja em sua vida, aquecendo seu coração e reavivando sua paixão por Deus. Busque uma vida de devoção profunda, de entrega completa e de comunhão íntima com o Senhor. Deixe que o fogo do Espírito Santo consuma tudo o que é mundano e impuro em sua vida, para que você possa brilhar com a luz de Cristo.

Conclusão: Uma Vida Aquecida e Fervorosa

Nesta jornada espiritual, você foi convidado a mergulhar nas águas da Palavra de Deus, a refletir sobre o estado do seu coração e a responder ao chamado de Cristo. Que esta experiência seja o início de uma transformação profunda em sua vida, levando-o a uma vida aquecida e fervorosa no Espírito Santo.

Permita que a mensagem à igreja de Laodiceia seja um alerta e uma oportunidade de crescimento espiritual. Abra seu coração para que Jesus entre e o transforme, restaurando sua paixão, sua devoção e seu relacionamento íntimo com Ele.

Que esta jornada espiritual seja o início de uma caminhada de fé mais profunda, onde você experimente a graça e a misericórdia de Deus, e seja um testemunho vivo do poder transformador de Cristo. Que sua vida seja um farol de esperança e luz para aqueles ainda em mornidão espiritual.

Deus os abençoe abundantemente nesta jornada de fé e crescimento espiritual.
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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=rxh2oSC5nmQ

domingo, 7 de julho de 2024

JOVENS MISSIONÁRIOS MORAVIANOS

6.7.2024

Do blog Geração ATOS 29

Afinal, quem eram os Moravianos? Os Moravianos foram os primeiros Protestantes a colocarem em prática a ideia de que a evangelização dos perdidos é dever de toda a igreja, e não somente de uma sociedade ou de alguns indivíduos. Anteriormente, a responsabilidade pela evangelização havia sido lançada nos degraus dos governos, através das atividades colonizadoras deles. Os Moravianos, contudo, criam que as missões são responsabilidade de toda a igreja local. Paul Pierson, missiólogo, escreveu: “Os Moravianos se envolveram com o mundo das missões como uma igreja, isto é, toda a igreja se tornou uma sociedade missionária”. Devido ao seu profundo envolvimento, esse pequeno grupo ofereceu mais da metade dos missionários Protestantes que deixaram a Europa em todo o século XVIII.

Devido os Moravianos terem sido pessoas sofredoras, podiam facilmente se identificar com aqueles que sofriam. Eles iam àqueles que eram rejeitados por outros. Dificilmente qualquer missionário seria mandado para a costa leste de Honduras ou Nicarágua. Essas partes da América Central eram inóspitas. Lá, contudo, estavam os Moravianos. Isso era característico da vocação missionária deles; eles se dirigiam a pessoas receptivas. Devido ao fato de os Moravianos crerem ser o Espírito Santo o “Missionário” primário, aconselhavam seus missionários a “procurarem as primícias, procurarem aquelas pessoas que o Espírito Santo já havia preparado, e trazer-lhes as boas novas”. Eles colocavam o crescimento do reino de Cristo acima de uma expansão denominacional. A obra missionária Moraviana era regada de oração. No ano de 1727, em Herrnhut na Alemanha, ocorreu um grande avivamento espiritual, os Moravianos começaram uma vigília de virada de relógio, vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, trezentos e sessenta e cinco dias por ano. Nesse período o livro devocional conhecido como Lemas Diários, que ainda tem sido publicado pela Igreja Moraviana, era o devocional mais amplamente usado entre os cristãos europeus. O ministério moraviano era fortemente regado por oração.

Durante esse período dois jovens Moravianos, de 20 anos ouviram sobre uma ilha no Leste da Índia cujo dono era um britânico agricultor e ateu, este tinha tomado das florestas da África mais de 2000 pessoas e feito delas seus escravos, essas pessoas iriam viver e morrer sem nunca ouvirem falar de Cristo. 


Esses jovens fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram se poderiam ir para lá como missionários, a resposta do dono foi imediata: “Nenhum pregador e nenhum clérigo chegaria a esta ilha para falar sobre esta coisa sem sentido". Então eles voltaram a orar e fizeram uma nova proposta: "E se fossemos a sua ilha como seus escravos para sempre?", o homem disse que aceitaria, mas não pagaria nem mesmo o transporte deles. Então os jovens usaram o valor de sua própria venda pelo custo de sua viagem.

No dia que estavam no porto se despedindo do grupo de oração e de suas famílias o choro de todos era intenso, pois sabiam que nunca mais veriam aqueles irmãos tão queridos, quando o navio tomou certa distância eles dois se abraçaram e gritaram, e suas últimas palavras ouvidas foram: "QUE O CORDEIRO QUE FOI IMOLADO RECEBA A RECOMPENSA DO SEU SOFRIMENTO". 

Mas o que a história desses jovens Moravianos mostra para nós é que houve algo mais na vida deles: um profundo e intenso clamor nos seus corações por Deus, e depois, consequentemente, um clamor por aquilo que Deus ama: os perdidos. É o clamor, é o coração, é a paixão que faz toda a diferença, não em si o que fazemos. 

Tenhamos esse coração, precisamos ter esse coração, e adorar verdadeiramente a Deus sem cessar. Depois disso, cheios dEle, falaremos ao mundo de quem nós intensamente adoramos, profundamente conhecemos, acima de tudo amamos. A grande comissão precisa ser terminada, e os céus estão esperando para que o que aconteceu com os Moravianos seja a realidade de toda igreja na terra, que se levanta gloriosa e santificada, pronta para a vinda do Seu Noivo.  

Que o Cordeiro que foi imolado receba através da sua vida integral a recompensa pelo Seu sofrimento!

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Fonte:https://atos29missaopossivel.blogspot.com/2011/07/jovens-missionarios-moravianos.html

sexta-feira, 5 de julho de 2024

O Temor do Juízo Divino: Entendendo a Importância de Viver Segundo a Vontade de Deus

5.7.2024


A Razão da Nossa Existência

Ao iniciarmos um novo ano, é importante refletirmos sobre a nossa vida e sobre as nossas ações. Nós, como cristãos, devemos ter sempre em mente que a nossa existência tem um propósito maior - Jesus Cristo é a razão da nossa existência. Como diz o Evangelho de João, "Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez" (João 1:3). Portanto, nós fomos criados por Jesus e para Jesus.


É fundamental que mantenhamos essa perspectiva em mente, pois ela irá orientar as nossas decisões e o nosso modo de viver. Afinal, se Jesus é a razão da nossa existência, então devemos buscar viver conforme a Sua vontade e Seus sofrimentos. Isso significa que não podemos nos deixar levar por evangelhos distorcidos ou por falsos ministros que pregam um discurso de ódio e se afastam do verdadeiro propósito da Palavra de Deus.

O Perigo de se Inclinar para o Mal

No livro de Eclesiastes, encontramos uma importante advertência sobre o perigo de se inclinar para o mal. O texto diz: "Visto como não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto a praticar o mal" (Eclesiastes 8:11).

Essa passagem nos revela um fenômeno perigoso que pode acontecer com as pessoas: quando elas praticam o mal e não recebem um castigo imediato, elas tendem a se sentir impunes e, consequentemente, a se inclinar ainda mais para a prática do mal. Isso acontece porque o ser humano, em sua natureza pecaminosa, tem uma tendência a buscar o que é errado, a menos que seja firmemente guiado pela Palavra de Deus.

O Inevitável Julgamento de Deus

Embora o julgamento de Deus possa não ser imediato, a Bíblia nos garante que ele é inevitável. Não importa se alguém consegue escapar do julgamento dos homens, ninguém poderá escapar do julgamento de Deus. Como diz o livro de Hebreus, "Está ordenado aos homens morrerem uma só vez, vindo depois disso o juízo" (Hebreus 9:27).


Esse julgamento divino será realizado no Trono Branco, conforme descrito no livro de Apocalipse:

"E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja face fugiu a terra e o céu, e não se encontrou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e os livros foram Opens. E outro livro foi aberto, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras." (Apocalipse 20:11-12)

Esse texto nos revela que todos os seres humanos, independentemente de sua posição social ou status, serão julgados por Deus conforme as suas obras. Não haverá escapatória, pois o julgamento divino é justo e inescapável.

A Importância da Palavra de Deus

Diante dessa realidade, é essencial que nos apeguemos firmemente à Palavra de Deus. Afinal, foi a Palavra de Deus que serviu como a "arma secreta" de Jesus quando Ele foi atingido pelo diabo no deserto. Sempre que o inimigo lançava uma proposta, Jesus respondia com as Escrituras, dizendo: "Está escrito..." (Mateus 4:1-11).

Essa é a chave para resistirmos às tentativas e mantermos o nosso coração inclinado a fazer a vontade de Deus. Quando nos apoiamos na Palavra de Deus, Ele nos fornece as "armaduras" necessárias para destruir as fortalezas do mal (Efésios 6:10-18).

O Arrependimento e o Perdão

É importante ressaltar que, mesmo quando pecamos, Deus nos oferece a oportunidade do amor e do perdão. Jesus veio para salvar os pecadores, e Ele está pronto para nos perdoar quando nos arrependermos verdadeiramente de nossos pecados.

No entanto, se não nos arrependermos, o julgamento de Deus virá sobre nós. Portanto, é melhor enfrentarmos esse julgamento ainda durante a nossa vida física, quando Deus ainda nos oferece a Sua misericórdia, do que aguardarmos até a eternidade, quando não houver mais chance de perdão.


Conclusão: Viver Segundo a Vontade de Deus

Diante de tudo o que foi exposto, fica claro que o nosso maior desafio como cristãos é manter o nosso coração inclinado a fazer a vontade de Deus, e não para praticar o mal. Isso requer uma vigilância constante e um firme apoio à Palavra de Deus.

Ao iniciarmos um novo ano, que possamos nos comprometer a viver conforme os princípios divinos, sabendo que, embora o julgamento de Deus possa não ser imediato, ele é inevitável. Que o temor do Senhor nos guie em nossas decisões e nos mantenha no caminho da retidão, para podermos desfrutar da Sua bênção e misericórdia, tanto nesta vida quanto na eternidade.

Que Deus nos abençoe e nos fortaleça para sermos verdadeiros a Ele em todos os dias do ano que se inicia. Amém.
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Fonte:https://youtu.be/SBc56KWBLgU

quinta-feira, 4 de julho de 2024

Missão dos Missionários Moravianos

 4.7.2024

Extraído do vídeo Missionários Moravianos - Exemplo de missão cristã

Você já ouviu falar dos Missionários Moravianos e seu exemplo inspirador de missão cristã? Descubra mais sobre essa incrível jornada de fé e determinação desde os tempos de perseguição até sua impactante obra missionária.

Origens e Perseguição

Os Missionários Moravianos, influenciados por Martinho Lutero, surgiram em meio às guerras do século XVII na Boemia e Morávia, enfrentando perseguição intensa com líderes decapitados e membros enviados para trabalhos forçados.

Rede Clandestina e Avivamento

Apesar da perseguição, formaram uma rede cristã secreta em 1722, unidos pelo Espírito de Deus. O avivamento espiritual em 1727 marcou o início de vigílias constantes e ministério baseado na oração contínua.

Determinação e Devoção

Os Moravianos não eram teólogos, mas comerciantes. Jovens coveiros se tornaram os primeiros missionários, financiando suas próprias viagens para difundir o Evangelho com amor intenso e sacrifício.

Conclusão:

A história dos Missionários Moravianos nos convoca a refletir sobre a entrega radical, determinação e amor desmedido necessários para compartilhar a mensagem de Cristo com o mundo.

Extraído do vídeo Missionários Moravianos - Exemplo de missão cristã


Saiba MaisDocumentário: Herrnhuter e o Avivamento Moraviano

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Fonte:https://youtu.be/oxvCbEbVoeU