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terça-feira, 9 de julho de 2024

William Wilberforce: Sua alegria obstinada derrubou a escravidão

9.7.2024

Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 20.06.19

Por John Piper

Sua-alegria-obstinada-derrubou-a-escravidão-(William-Wilberforce)

Contra grandes obstáculos, William Wilberforce, um membro evangélico do Parlamento, lutou pela abolição do comércio de escravos africanos e contra a escravidão em si até que ambos fossem ilegais no Império Britânico.
A batalha consumiu quase quarenta e seis anos de sua vida (de 1787 a 1833). As derrotas e retrocessos ao longo do caminho teriam levado um político comum a abraçar uma causa mais popular. Embora nunca tenha perdido uma eleição parlamentar dos vinte e um aos setenta e quatro anos, a causa da abolição do tráfico de escravos foi derrotada onze vezes antes de sua aprovação em 1807. E a batalha pela abolição da escravidão não obteve a vitória decisiva até três dias antes dele morrer em 1833. Quais eram as raízes da perseverança deste homem na causa da justiça pública?

Político amante de Festas

Wilberforce nasceu em 24 de agosto de 1759, em Hull, na Inglaterra. Quando criança ele admirava George Whitefield, John Wesley e John Newton. Mas logo ele deixou toda a influência dos evangélicos para trás. A respeito de seus últimos anos de escola, ele disse: “Eu não realizei nada”. Esse estilo de vida continuou ao longo de seus anos no St. John’s College, em Cambridge. Ele pode viver da riqueza de seus pais e sobreviver com pouco trabalho. Perdeu qualquer interesse pela religião bíblica e amava circular entre a elite social.
Por diversão, Wilberforce disputou um assento na Câmara dos Comuns de sua cidade natal, Hull, em 1780, quando ele tinha vinte e um anos. Ele gastou £ 8.000 (mais ou menos 38 mil reais) na eleição. O dinheiro e seu incrível talento para falar triunfaram sobre seus oponentes. Wilberforce começou sua carreira política de cinquenta anos como um incrédulo de classe alta que amava festas que iam até tarde da noite.

“A grande mudança”

Nas longas férias em que o Parlamento não estava em sessão, Wilberforce às vezes viajava com amigos ou familiares. No inverno de 1784, aos vinte e cinco anos, por impulso, convidou Isaac Milner, ex-professor, e amigo da escola de gramática – que agora era professor particular no Queens College, em Cambridge – para ir com ele, sua mãe e irmã à Riviera Francesa. Para sua surpresa, Milner havia se tornado um cristão convicto, sem nenhum dos estereótipos que Wilberforce concebera contra os evangélicos. Eles conversaram por horas sobre a fé cristã.
No verão seguinte, Wilberforce viajou novamente com Milner e eles discutiram o Novo Testamento grego por horas. Lentamente, seu “assentimento intelectual tornou-se uma profunda convicção” (William Wilberforce, p. 37). Uma das primeiras manifestações do que ele chamou de “a grande mudança” – a conversão – foi o desprezo que sentia por sua riqueza e pelo luxo em que vivia, especialmente nessas viagens entre as sessões parlamentares. Ao que parece, sementes foram plantadas, quase imediatamente, no início de sua vida cristã, do que viria a ser sua paixão posterior em ajudar os pobres e transformar todas as suas riquezas herdadas e sua posição naturalmente alta em um meio de abençoar os oprimidos.

Escravidão e Costumes

Um ano após sua conversão, o aparente chamado de Deus em sua vida tornou-se claro para ele. Em 28 de outubro de 1787, ele escreveu em seu diário: “O Deus Todo-Poderoso colocou diante de mim dois grandes objetivos, a supressão do tráfico de escravos e a reforma dos costumes [a moral]” (The Life of William Wilberforce, p. 69).
Logo depois do Natal de 1787, alguns dias antes do recesso parlamentar, Wilberforce notificou na Câmara dos Comuns que no início da nova sessão ele apresentaria uma moção para a abolição do tráfico de escravos. Levaria vinte anos até que ele pudesse levar a Câmara dos Comuns e a Câmara dos Lordes a colocar a abolição como lei. Mas quanto mais ele estudava o assunto e quanto mais ele ouvia falar das atrocidades, mais decidido ele se tornava.
Em maio de 1789, ele falou à Câmara sobre como ele chegou à sua convicção: “Confesso a vocês, tão enorme, tão terrível, tão irremediável é a maldade desse comércio que minha mente ficou inteiramente tomada em favor da abolição….sem importar as consequências, a partir desse momento estou determinado a não descansar até efetivar essa abolição”.  (The Life of William Wilberforce, p. 56).

283 Ayes

Claro, a oposição que durou vinte anos foi por causa dos benefícios financeiros da escravidão para os comerciantes e para a economia britânica. Eles não podiam conceber qualquer outra forma de produzir sem trabalho escravo. Isso significa que a vida de Wilberforce foi ameaçada mais de uma vez. Mesmo não sofrendo dano físico, houve a dolorosa perda de amigos. Alguns simplesmente não discutiam mais com ele e se mantinham alienados. Depois houve a enorme pressão política para recuar por causa dos desdobramentos políticos internacionais. Esses tipos de argumentos financeiros e políticos mantiveram o Parlamento cativo por décadas.
Mas a vitória veio em 1807. A visão moral e o impulso político para a abolição finalmente se tornaram irresistíveis. A certa altura, “praticamente toda a casa levantou-se e virou-se para Wilberforce em uma explosão de aplausos parlamentares. De repente, acima do rugido de “ouçam, ouçam” e completamente fora de ordem, três “hurras” ecoaram enquanto ele permanecia sentado, a cabeça baixa, lágrimas escorrendo pelo rosto” (The Life of William Wilberforce, p. 211).
Às quatro horas da manhã de 24 de fevereiro de 1807, a casa se dividiu – 283 Ayes (sim), 16 Noes (não). Maioria de 267 votos pela abolição do tráfico. E em 25 de março de 1807, o assentimento real foi declarado. Um dos amigos de Wilberforce escreveu: “[Wilberforce] atribui isso à interposição imediata da Providência. Naquela hora da madrugada, Wilberforce procurou seu melhor amigo e colega, Henry Thornton, e disse: “Bem, Henry, o que aboliremos em seguida”? (The Life of William Wilberforce, p. 212).

Nunca em silêncio

Claro que a batalha não acabou. E Wilberforce lutou até a sua morte vinte e seis anos depois, em 1833. A implementação da lei da abolição não somente era controversa e difícil, como tudo o que ela fez foi abolir o tráfico de escravos, não a escravidão em si. E essa se tornou a próxima grande causa.
Em 1821 Wilberforce recrutou Thomas Fowell Buxton para continuar a luta, mas mesmo à margem, envelhecido e frágil, ele o apoiava. Três meses antes de sua morte, em 1833, Wilberforce foi persuadido a propor uma última petição contra a escravidão. “Eu nunca pensei em vir a público novamente, mas nunca se dirá que William Wilberforce se manteve em silêncio enquanto os escravos precisavam de sua ajuda” (William Wilberforce, p. 90).
O voto decisivo da vitória veio em 26 de julho de 1833, apenas três dias antes de Wilberforce falecer. A escravidão em si foi proibida nas colônias britânicas. “É um fato singular”, disse Buxton, “que na mesma noite em que fomos bem-sucedidos na Câmara dos Comuns, aprovando a cláusula do Ato de Emancipação – uma das cláusulas mais importantes já promulgadas. . . o espírito do nosso amigo deixou o mundo. O dia do encerramento de seus trabalhos foi o dia do término de sua vida”. (William Wilberforce,p.  91).

Feliz como uma criança

O que fez Wilberforce agir? O que o fez perseverar na causa da justiça pública através de décadas de fracasso, difamação e ameaças?
É claro que devemos prestar o devido respeito ao poder do companheirismo na causa da justiça. Muitas pessoas associam o nome de Wilberforce ao termo “Clapham Sect”. O grupo a que esse termo se refere foi “rotulado” como ‘os santos’ por seus contemporâneos no Parlamento – proferido por alguns com desprezo, enquanto por outros com profunda admiração” (Character Counts, p. 72). Juntos, eles realizaram mais do que qualquer um poderia ter feito por conta própria. “William Wilberforce é a prova de que um homem pode mudar seus tempos, embora não possa fazê-lo sozinho”. (William Wilberforce, p. 88).
Mas há uma raiz mais profunda da resistência de Wilberforce do que apenas companheirismo. É a raiz da alegria da abnegação em Cristo. Os testemunhos e evidências disso na vida de abnegação de Wilberforce são muitos. Uma certa srta. Sullivan escreveu a um amigo sobre Wilberforce por volta de 1815: “Pelo tom de sua voz e expressão de seu semblante, ele mostrou que a alegria era a característica predominante de sua própria mente, alegria vinda da integridade da confiança nos méritos do Salvador e amor a Deus e ao homem. . .. Sua alegria era bastante penetrante”. (William Wilberforce, p. 87).
Outro de seus contemporâneos, James Stephen, relembrou após a morte de Wilberforce: “Era divertido e interessado por tudo, tudo o que ele dizia se tornava divertido ou interessante. . .. Sua presença era tão fatal para a estupidez quanto para a imoralidade. Sua alegria era tão irresistível quanto o primeiro riso da infância”. (William Wilberforce, p. 185).
Aqui está uma grande chave para sua perseverança e eficácia. Sua presença era “fatal para o torpor. . . [e] imoralidade”. Em outras palavras, sua alegria indomável levou outros a serem felizes e bons. Ele observou em seu livro A Practical View of Christianity: “O caminho da virtude é também de real interesse e de sólido prazer” (p. 12). Em outras palavras, “é mais abençoado dar do que receber” (At 20. 35). Ele sustentou-se e influenciou outros pela sua alegria. Se um homem pode roubar sua alegria, ele pode roubar sua utilidade. A alegria de Wilberforce era indomável e, portanto, ele foi um cristão e político convincente durante toda a sua vida. Essa foi a forte raiz de sua resistência.

Doutrinas peculiares, verdades gigantescas

Se a sua alegria quase infantil, indomável e abnegada era a raiz vital para a sua persistência na luta pela abolição ao longo da vida, o que, poderíamos perguntar, seria a raiz da raiz? Ou qual era a terra firme onde essa raiz estava plantada?
O principal foco do livro de Wilberforce, A Practical View of Christianity, é mostrar que o verdadeiro cristianismo, que consiste em novas e indomáveis ​​afeições espirituais por Cristo, está enraizado nas grandes doutrinas da Bíblia sobre pecado, Cristo e fé. “Portanto, aquele que quer crescer e abundar nesses princípios cristãos, esteja muito familiarizado com as grandes doutrinas do Evangelho” (p. 170).“Da negligência dessas doutrinas peculiares surgem os principais erros práticos da maioria dos professos cristãos. Essas verdades gigantescas mantidas em vista envergonhariam a pequenez de sua moralidade anã. . .. Toda a superestrutura da moral cristã é fundamentada em suas bases profundas e amplas”. (p. 166-167).
Há uma “perfeita harmonia entre as principais doutrinas e os preceitos práticos do cristianismo”. E, portanto, é um “hábito fatal” – tão comum naqueles dias quanto nos nossos – “considerar a moral cristã distinta das doutrinas cristãs” (p. 198).

Cristo nossa justiça

Mais especificamente, é a conquista de Deus através da morte de Cristo que está no centro dessas “verdades gigantescas”, levando à reforma pessoal e política da moral. A alegria indomável que leva à vitória nos tempos de tentação e provação está enraizada na cruz de Cristo. Se quisermos lutar pela alegria e perseverar até o fim em nossa luta contra o pecado, devemos conhecer e abraçar o pleno significado da cruz.
Desde o início de sua vida cristã, em 1785, até sua morte, em 1833, Wilberforce viveu “das grandes doutrinas do evangelho”, especialmente a doutrina da justificação pela fé somente baseada no sangue e na justiça de Jesus Cristo. Esse é o lugar onde ele alimentou sua alegria. Por causa dessas verdades, “quando tudo à sua volta era escuro e tempestuoso, ele pode levantar os olhos para o Céu, radiante de esperança e com gratidão” (Uma Visão Prática do Cristianismo, p. 173). A alegria do Senhor se tornou sua força (Neemias 8.10). E nessa força ele insistiu na causa da abolição do tráfico de escravos até que ele tivesse a vitória.
Portanto, em todo o nosso zelo hoje pela harmonia racial, ou pela santidade da vida humana, ou pela construção de uma cultura moral, não nos esqueçamos destas lições: Nunca minimize o lugar central da doutrina alicerçada em Deus e exaltadora de Cristo. Trabalhar para ser indomavelmente alegre em tudo o que Deus é para nós em Cristo, confiando em sua grande obra consumada. E nunca seja ocioso em fazer o bem – para que os homens possam ver nossas boas ações e dar glória ao nosso Pai que está no céu (Mateus 5.16).
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segunda-feira, 8 de julho de 2024

O Chamado de Cristo para uma Vida Aquecida e Fervorosa

8.7.2024


Mergulhando nas Águas da Palavra de Deus

Bem-vindo a esta jornada espiritual que irá tocar as profundezas do seu ser. Preparemo-nos para mergulhar nas águas límpidas da Palavra de Deus, onde a mensagem à igreja de Laodiceia será nossa bússola. Imagine-se à beira desse oceano, ouvindo o suave sussurro das ondas enquanto o sol da graça divina acaricia sua alma.

Expressamos nossa sincera gratidão a todos os fiéis que trilham esta jornada espiritual conosco, espalhando a luz da fé e da esperança através do Evangelho de Cristo. À medida que a mensagem se desenrola, você será transportado para o contexto da igreja de Laodiceia, uma igreja morna que se iludia com sua própria riqueza material. As palavras de Jesus, severas e apaixonadas, ecoarão em seu coração, como a brisa suave que acaricia seu rosto.

O Chamado de Cristo para uma Vida Aquecida

Você sentirá a urgência do chamado de Cristo, como se Ele estivesse batendo suavemente à porta da sua alma, esperando que você ouça. Convidamos você a refletir sobre o estado do seu coração espiritual. Desafiamos você a ouvir a voz de Cristo, que está clamando por um retorno a uma vida aquecida e fé fervorosa, à devoção profunda e à entrega completa.

Assim como Jesus buscava a igreja de Laodiceia, Ele está buscando você agora, neste exato momento. Nesta jornada espiritual, você não apenas ouvirá os nossos conselhos espirituais, mas sentirá o toque do Espírito Santo em sua vida. Você será convidado a abrir as portas do seu coração e permitir que Jesus entre, não apenas para uma refeição, mas para uma transformação profunda.

A Igreja de Laodiceia: Um Alerta Espiritual

A mensagem à igreja de Laodiceia, registrada no Livro do Apocalipse, capítulo 3, é um alerta espiritual que ressoa com força atualmente. Essa igreja, uma das sete igrejas mencionadas no Apocalipse, representa uma condição espiritual preocupante: a mornidão.

Jesus, em Sua misericórdia e amor, dirige-se a essa igreja com palavras duras, mas necessárias. Ele diz: "Conheço as tuas obras, que nem és frio, nem quente. Tomara que foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca" (Apocalipse 3:15-16).

Essa igreja se considerava rica, próspera e autossuficiente, mas Jesus a descreve como "desgraçada, miserável, pobre, cega e nua" (Apocalipse 3:17). Ela havia se enganado, acreditando que não precisava de nada, quando, na verdade, estava espiritualmente empobrecida.

O Perigo da Mornidão Espiritual

A mornidão espiritual é um estado perigoso, pois coloca a pessoa em risco de ser "vomitada" da presença de Deus. Isso significa que a pessoa pode ser expulsa da comunhão com Deus, perdendo a sua influência e testemunho para o mundo.

Muitas igrejas e cristãos hoje em dia se encontram nessa mesma condição de Laodiceia. Eles estão dentro da igreja, participando dos cultos e atividades, mas seus corações estão distantes de Deus. Eles se consideram ricos espiritualmente, mas, na verdade, estão espiritualmente empobrecidos.

Essa mornidão espiritual pode se manifestar de diversas formas, como:

- Falta de paixão e entusiasmo pela Palavra de Deus e pela oração
- Negligência no cumprimento dos deveres cristãos
- Envolvimento superficial com a vida da igreja
- Ausência de um relacionamento íntimo com Deus
- Preocupação excessiva com as coisas materiais e mundanas

Essa condição espiritual é extremamente perigosa, pois coloca a pessoa em risco de ser rejeitada por Deus. Assim como Jesus disse à igreja de Laodiceia, Ele pode "vomitá-la" de Sua boca, ou seja, expulsá-la de Sua presença.

O Chamado de Cristo: Arrependimento e Restauração

No entanto, a mensagem de Jesus à igreja de Laodiceia não é apenas de condenação, mas também de misericórdia e restauração. Ele diz: "Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo" (Apocalipse 3:20).

Mesmo diante da mornidão espiritual da igreja, Jesus não a abandona. Ele está à porta, batendo, esperando que alguém ouça a Sua voz e abra a porta do seu coração. Ele deseja entrar, não apenas para uma refeição, mas para uma transformação profunda.

O chamado de Cristo é um chamado ao arrependimento e à restauração. Ele convida a igreja e cada indivíduo a voltar-se para Ele, a abandonar a mornidão espiritual e a abraçar uma vida aquecida e fervorosa no Espírito Santo.

Respondendo ao Chamado de Cristo

Como você responderá ao chamado de Cristo? Será que você está entre aqueles que se consideram ricos espiritualmente, mas, na verdade, estão espiritualmente empobrecidos? Será que sua vida cristã está morna, sem o fogo do Espírito Santo?

Neste momento, ouça a voz de Jesus batendo à porta do seu coração. Ele está chamando você a abrir a porta, a permitir que Ele entre e transforme sua vida. Não endureça o seu coração, mas responda ao Seu chamado com um coração arrependido e disposto a ser restaurado.

Permita que o Espírito Santo aja em sua vida, aquecendo seu coração e reavivando sua paixão por Deus. Busque uma vida de devoção profunda, de entrega completa e de comunhão íntima com o Senhor. Deixe que o fogo do Espírito Santo consuma tudo o que é mundano e impuro em sua vida, para que você possa brilhar com a luz de Cristo.

Conclusão: Uma Vida Aquecida e Fervorosa

Nesta jornada espiritual, você foi convidado a mergulhar nas águas da Palavra de Deus, a refletir sobre o estado do seu coração e a responder ao chamado de Cristo. Que esta experiência seja o início de uma transformação profunda em sua vida, levando-o a uma vida aquecida e fervorosa no Espírito Santo.

Permita que a mensagem à igreja de Laodiceia seja um alerta e uma oportunidade de crescimento espiritual. Abra seu coração para que Jesus entre e o transforme, restaurando sua paixão, sua devoção e seu relacionamento íntimo com Ele.

Que esta jornada espiritual seja o início de uma caminhada de fé mais profunda, onde você experimente a graça e a misericórdia de Deus, e seja um testemunho vivo do poder transformador de Cristo. Que sua vida seja um farol de esperança e luz para aqueles ainda em mornidão espiritual.

Deus os abençoe abundantemente nesta jornada de fé e crescimento espiritual.
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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=rxh2oSC5nmQ

domingo, 7 de julho de 2024

JOVENS MISSIONÁRIOS MORAVIANOS

6.7.2024

Do blog Geração ATOS 29

Afinal, quem eram os Moravianos? Os Moravianos foram os primeiros Protestantes a colocarem em prática a ideia de que a evangelização dos perdidos é dever de toda a igreja, e não somente de uma sociedade ou de alguns indivíduos. Anteriormente, a responsabilidade pela evangelização havia sido lançada nos degraus dos governos, através das atividades colonizadoras deles. Os Moravianos, contudo, criam que as missões são responsabilidade de toda a igreja local. Paul Pierson, missiólogo, escreveu: “Os Moravianos se envolveram com o mundo das missões como uma igreja, isto é, toda a igreja se tornou uma sociedade missionária”. Devido ao seu profundo envolvimento, esse pequeno grupo ofereceu mais da metade dos missionários Protestantes que deixaram a Europa em todo o século XVIII.

Devido os Moravianos terem sido pessoas sofredoras, podiam facilmente se identificar com aqueles que sofriam. Eles iam àqueles que eram rejeitados por outros. Dificilmente qualquer missionário seria mandado para a costa leste de Honduras ou Nicarágua. Essas partes da América Central eram inóspitas. Lá, contudo, estavam os Moravianos. Isso era característico da vocação missionária deles; eles se dirigiam a pessoas receptivas. Devido ao fato de os Moravianos crerem ser o Espírito Santo o “Missionário” primário, aconselhavam seus missionários a “procurarem as primícias, procurarem aquelas pessoas que o Espírito Santo já havia preparado, e trazer-lhes as boas novas”. Eles colocavam o crescimento do reino de Cristo acima de uma expansão denominacional. A obra missionária Moraviana era regada de oração. No ano de 1727, em Herrnhut na Alemanha, ocorreu um grande avivamento espiritual, os Moravianos começaram uma vigília de virada de relógio, vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, trezentos e sessenta e cinco dias por ano. Nesse período o livro devocional conhecido como Lemas Diários, que ainda tem sido publicado pela Igreja Moraviana, era o devocional mais amplamente usado entre os cristãos europeus. O ministério moraviano era fortemente regado por oração.

Durante esse período dois jovens Moravianos, de 20 anos ouviram sobre uma ilha no Leste da Índia cujo dono era um britânico agricultor e ateu, este tinha tomado das florestas da África mais de 2000 pessoas e feito delas seus escravos, essas pessoas iriam viver e morrer sem nunca ouvirem falar de Cristo. 


Esses jovens fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram se poderiam ir para lá como missionários, a resposta do dono foi imediata: “Nenhum pregador e nenhum clérigo chegaria a esta ilha para falar sobre esta coisa sem sentido". Então eles voltaram a orar e fizeram uma nova proposta: "E se fossemos a sua ilha como seus escravos para sempre?", o homem disse que aceitaria, mas não pagaria nem mesmo o transporte deles. Então os jovens usaram o valor de sua própria venda pelo custo de sua viagem.

No dia que estavam no porto se despedindo do grupo de oração e de suas famílias o choro de todos era intenso, pois sabiam que nunca mais veriam aqueles irmãos tão queridos, quando o navio tomou certa distância eles dois se abraçaram e gritaram, e suas últimas palavras ouvidas foram: "QUE O CORDEIRO QUE FOI IMOLADO RECEBA A RECOMPENSA DO SEU SOFRIMENTO". 

Mas o que a história desses jovens Moravianos mostra para nós é que houve algo mais na vida deles: um profundo e intenso clamor nos seus corações por Deus, e depois, consequentemente, um clamor por aquilo que Deus ama: os perdidos. É o clamor, é o coração, é a paixão que faz toda a diferença, não em si o que fazemos. 

Tenhamos esse coração, precisamos ter esse coração, e adorar verdadeiramente a Deus sem cessar. Depois disso, cheios dEle, falaremos ao mundo de quem nós intensamente adoramos, profundamente conhecemos, acima de tudo amamos. A grande comissão precisa ser terminada, e os céus estão esperando para que o que aconteceu com os Moravianos seja a realidade de toda igreja na terra, que se levanta gloriosa e santificada, pronta para a vinda do Seu Noivo.  

Que o Cordeiro que foi imolado receba através da sua vida integral a recompensa pelo Seu sofrimento!

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Fonte:https://atos29missaopossivel.blogspot.com/2011/07/jovens-missionarios-moravianos.html

sexta-feira, 5 de julho de 2024

O Temor do Juízo Divino: Entendendo a Importância de Viver Segundo a Vontade de Deus

5.7.2024


A Razão da Nossa Existência

Ao iniciarmos um novo ano, é importante refletirmos sobre a nossa vida e sobre as nossas ações. Nós, como cristãos, devemos ter sempre em mente que a nossa existência tem um propósito maior - Jesus Cristo é a razão da nossa existência. Como diz o Evangelho de João, "Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez" (João 1:3). Portanto, nós fomos criados por Jesus e para Jesus.


É fundamental que mantenhamos essa perspectiva em mente, pois ela irá orientar as nossas decisões e o nosso modo de viver. Afinal, se Jesus é a razão da nossa existência, então devemos buscar viver conforme a Sua vontade e Seus sofrimentos. Isso significa que não podemos nos deixar levar por evangelhos distorcidos ou por falsos ministros que pregam um discurso de ódio e se afastam do verdadeiro propósito da Palavra de Deus.

O Perigo de se Inclinar para o Mal

No livro de Eclesiastes, encontramos uma importante advertência sobre o perigo de se inclinar para o mal. O texto diz: "Visto como não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto a praticar o mal" (Eclesiastes 8:11).

Essa passagem nos revela um fenômeno perigoso que pode acontecer com as pessoas: quando elas praticam o mal e não recebem um castigo imediato, elas tendem a se sentir impunes e, consequentemente, a se inclinar ainda mais para a prática do mal. Isso acontece porque o ser humano, em sua natureza pecaminosa, tem uma tendência a buscar o que é errado, a menos que seja firmemente guiado pela Palavra de Deus.

O Inevitável Julgamento de Deus

Embora o julgamento de Deus possa não ser imediato, a Bíblia nos garante que ele é inevitável. Não importa se alguém consegue escapar do julgamento dos homens, ninguém poderá escapar do julgamento de Deus. Como diz o livro de Hebreus, "Está ordenado aos homens morrerem uma só vez, vindo depois disso o juízo" (Hebreus 9:27).


Esse julgamento divino será realizado no Trono Branco, conforme descrito no livro de Apocalipse:

"E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja face fugiu a terra e o céu, e não se encontrou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e os livros foram Opens. E outro livro foi aberto, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras." (Apocalipse 20:11-12)

Esse texto nos revela que todos os seres humanos, independentemente de sua posição social ou status, serão julgados por Deus conforme as suas obras. Não haverá escapatória, pois o julgamento divino é justo e inescapável.

A Importância da Palavra de Deus

Diante dessa realidade, é essencial que nos apeguemos firmemente à Palavra de Deus. Afinal, foi a Palavra de Deus que serviu como a "arma secreta" de Jesus quando Ele foi atingido pelo diabo no deserto. Sempre que o inimigo lançava uma proposta, Jesus respondia com as Escrituras, dizendo: "Está escrito..." (Mateus 4:1-11).

Essa é a chave para resistirmos às tentativas e mantermos o nosso coração inclinado a fazer a vontade de Deus. Quando nos apoiamos na Palavra de Deus, Ele nos fornece as "armaduras" necessárias para destruir as fortalezas do mal (Efésios 6:10-18).

O Arrependimento e o Perdão

É importante ressaltar que, mesmo quando pecamos, Deus nos oferece a oportunidade do amor e do perdão. Jesus veio para salvar os pecadores, e Ele está pronto para nos perdoar quando nos arrependermos verdadeiramente de nossos pecados.

No entanto, se não nos arrependermos, o julgamento de Deus virá sobre nós. Portanto, é melhor enfrentarmos esse julgamento ainda durante a nossa vida física, quando Deus ainda nos oferece a Sua misericórdia, do que aguardarmos até a eternidade, quando não houver mais chance de perdão.


Conclusão: Viver Segundo a Vontade de Deus

Diante de tudo o que foi exposto, fica claro que o nosso maior desafio como cristãos é manter o nosso coração inclinado a fazer a vontade de Deus, e não para praticar o mal. Isso requer uma vigilância constante e um firme apoio à Palavra de Deus.

Ao iniciarmos um novo ano, que possamos nos comprometer a viver conforme os princípios divinos, sabendo que, embora o julgamento de Deus possa não ser imediato, ele é inevitável. Que o temor do Senhor nos guie em nossas decisões e nos mantenha no caminho da retidão, para podermos desfrutar da Sua bênção e misericórdia, tanto nesta vida quanto na eternidade.

Que Deus nos abençoe e nos fortaleça para sermos verdadeiros a Ele em todos os dias do ano que se inicia. Amém.
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Fonte:https://youtu.be/SBc56KWBLgU

quinta-feira, 4 de julho de 2024

Missão dos Missionários Moravianos

 4.7.2024

Extraído do vídeo Missionários Moravianos - Exemplo de missão cristã

Você já ouviu falar dos Missionários Moravianos e seu exemplo inspirador de missão cristã? Descubra mais sobre essa incrível jornada de fé e determinação desde os tempos de perseguição até sua impactante obra missionária.

Origens e Perseguição

Os Missionários Moravianos, influenciados por Martinho Lutero, surgiram em meio às guerras do século XVII na Boemia e Morávia, enfrentando perseguição intensa com líderes decapitados e membros enviados para trabalhos forçados.

Rede Clandestina e Avivamento

Apesar da perseguição, formaram uma rede cristã secreta em 1722, unidos pelo Espírito de Deus. O avivamento espiritual em 1727 marcou o início de vigílias constantes e ministério baseado na oração contínua.

Determinação e Devoção

Os Moravianos não eram teólogos, mas comerciantes. Jovens coveiros se tornaram os primeiros missionários, financiando suas próprias viagens para difundir o Evangelho com amor intenso e sacrifício.

Conclusão:

A história dos Missionários Moravianos nos convoca a refletir sobre a entrega radical, determinação e amor desmedido necessários para compartilhar a mensagem de Cristo com o mundo.

Extraído do vídeo Missionários Moravianos - Exemplo de missão cristã


Saiba MaisDocumentário: Herrnhuter e o Avivamento Moraviano

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Fonte:https://youtu.be/oxvCbEbVoeU

A História de Ester

4.7.2024

Do site BIBLIAON

Por Equipe do Bíbliaon Criado e revisado pelos nossos editores


Ester era uma jovem judia que se casou com o rei Assuero da Pérsia e, graças à sua posição como rainha, conseguiu salvar o povo judeu do extermínio. Encontramos a história de Ester no Antigo Testamento da Bíblia, no livro que leva o seu nome.

Ester, também conhecida como Hadassa, era uma jovem judia órfã, criada por seu primo Mordecai, após perder seus pais. Ela vivia no império persa sob o reinado do rei Assuero ou Xerxes. A história de como ela se tornou rainha começa com a destituição da rainha Vasti, ou melhor, começa com uma grande festa.

É assim que o livro de Ester inicia: um grande banquete oferecido pelo rei Assuero para todos os príncipes, governadores e outras pessoas importantes do seu vasto reino. Naquela época, o império persa era gigantesco, e a influência de Assuero atingiu muitos países.

Durante a festa, que durou muitos dias, o rei pediu à sua esposa, Vasti, que aparecesse diante de todos com sua coroa e mostrasse sua beleza, mas ela recusou. Isso deixou o rei furioso e humilhado diante de todos os convidados. Assuero temia que a desobediência da rainha influenciasse outras mulheres a desrespeitarem seus maridos em todo o império.

Quando a rainha Vasti foi destituída, o rei Assuero procurou uma nova rainha e Ester, moça judia, extremamente bela, foi selecionada para receber um tratamento especial no palácio, antes do rei escolher sua nova rainha. Pela graça e providência de Deus, Ester foi escolhida, por sua beleza e carisma. Porém, Mordecai, que era primo e cuidador dela, aconselhou Ester a não revelar sua origem judaica.

Representação da rainha Ester


Enquanto isso, Hamã, um alto oficial do rei, ficou furioso quando Mordecai se recusou a ajoelhar-se diante dele. Ele era extremamente arrogante e orgulhoso. Por vingança, Hamã tramou um plano para exterminar não somente Mordecai, mas a todos os judeus no império persa e conseguiu que o rei assinasse um decreto para isso.

Ao saber do plano, Mordecai pediu a ajuda de Ester. Era preciso pedir a intervenção do rei nesse assunto. E, arriscando sua própria vida, Ester se apresentou ao rei Assuero, sem ser convocada, o que poderia ter resultado em sua morte. Ela convidou o rei e Hamã para banquetes, e, durante o segundo jantar, ela revelou sua identidade judaica e expôs o plano maligno de Hamã ao rei.

O rei Assuero, furioso com Hamã, ordenou que ele fosse enforcado na mesma forca que ele tinha preparado para Mordecai. O decreto maligno de Hamã não pôde ser revertido, mas o rei permitiu que os judeus se defendessem de todos que tentassem lhes fazer mal. Os judeus se organizaram e conseguiram derrotar seus inimigos.

A história termina com a celebração da festa de Purim, que comemora a salvação dos judeus e a mudança de seu destino, no propósito gracioso de Deus. Ester e Mordecai são lembrados por sua coragem e fé, que contribuíram para a preservação e bênção de seu povo.

Como Ester se tornou rainha

Depois que Vasti foi destituída, o rei Assuero decidiu procurar uma nova rainha. Foi feita uma convocação para todas as moças virgens, mais bonitas de cada província. Elas participariam de uma espécie de concurso de beleza, passando por um processo de preparação no palácio. Antes de se apresentarem ao rei, durante 1 ano, as moças receberiam tratamentos especiais de beleza, e aquela que mais lhe agradasse se tornaria rainha, no lugar de Vasti.

Ester era uma daquelas jovens levadas para o palácio real. Ela era belíssima e, pela graça de Deus, Ester foi favorecida. Quando chegou a sua vez de comparecer diante do rei, ela estava preparada. O rei se apaixonou por Ester e a escolheu como rainha de todo o Império Persa.

O primo de Ester, Mardoqueu, costuma ir à porta do rei saber notícias da sua prima. Tal como ele lhe havia aconselhado, Ester não contou a ninguém que era judia. Certo dia, estando sentado, nas proximidades, Mardoqueu ouviu dois eunucos conspirando contra o rei Assuero e informou Ester, que alertou o rei. Os traidores foram punidos, e a história registrada nas crônicas do rei.

Ester intercede pelos judeus

Certo homem, chamado Hamã, foi engradecido pelo rei Assuero. Ele era ambicioso e arrogante, exigia que todos se ajoelhassem e se prostrassem diante dele. Mas Mardoqueu recusou, irritando Hamã. Furioso, ele buscou informações sobre Mordecai. Para Hamã, não era suficiente matar somente Mordecai, como também todo o seu povo.

O plano malicioso de exterminar todos os judeus, acabou ganhando aprovação do rei. Assuero não sabia que sua esposa Ester era judia. Com o decreto assinado e publicado, o extermínio dos judeus já tinha data marcada. Mardoqueu e outros judeus, de luto, lamentaram profundamente. Ele informou a Ester sobre o terrível plano de Hamã e pediu que ela intercedesse junto ao rei, por todos de seu povo.

Ester jejuou e, arriscando sua vida, apareceu diante do rei, sem ser chamada. Ela convidou-o e Hamã para banquetes. Hamã preparou uma forca para Mardoqueu, mas o rei, ao lembrar-se dos méritos de Mardoqueu, ordenou que ele fosse honrado.

No segundo banquete, Ester revelou todo o plano de Hamã, ela pedia para o rei salvar o seu povo. O rei, furioso, mandou enforcar Hamã na mesma forca que ele destinara a Mardoqueu. Porém, o edito contra os judeus já tinha sido assinado, não poderia ser revogado. Contudo, o rei também concedeu aos judeus permissão para se defenderem dos seus inimigos.

No dia determinado, os judeus se prepararam e atacaram seus inimigos. Eles resistiram e defenderam a suas vidas, contra todos que lhes intentassem fazer mal. Dois dias depois, em todas as províncias, havia alegria e festa no meio dos judeus.

A rainha Ester e Mordecai escreveram cartas instituindo estes dias, como a celebração de Purim, em todas as cidades. Até hoje, os judeus comemoram o Purim: em memória do jejum e da lamentação pelas ameaças sofridas, mas também em louvor a Deus pelo livramento contra os inimigos e pela salvação do povo.

Mardoqueu se tornou o segundo em poder na Pérsia e Ester permaneceu como rainha, ao lado de Assuero no grande Império.

Lições que aprendemos com a história de Ester

1. Providência Divina: Deus está no controle de tudo! Ele guia o nosso presente pensando no futuro: Deus dirigiu a vida de Ester, levando-a a ser rainha, e por isso ela conseguiu ajudar o seu povo no momento certo. Deus sabia o que aconteceria e a preparou para ser uma ajuda e uma bênção para o povo de Israel.

2. Humildade e Sabedoria: Ester passou por lutas e sofrimentos, perdendo os pais, ainda jovem. Mas ainda assim ela manteve-se sob os cuidados e autoridade de seu tutor. Ela seguiu o conselho de Mordecai, como se de um pai fosse, para não revelar sua origem judaica inicialmente. Provavelmente Ester também aceitou as instruções de Hegai, mostrando humildade e sabedoria.

3. Coragem e fé: Devemos ser corajosos diante das oportunidades que nos foram apresentadas. Embora o risco fosse grande para Ester, ela buscou a direção e a força de Deus e fez o que tinha que fazer para o bem de seu povo.

4. O valor da intercessão: Ester jejuou e buscou a Deus para obter graça e solução para os seus problemas. Por vezes, nos esquecemos que a oração de um justo tem muita eficácia. A humildade e quebrantamento que o jejum nos remete, faz-nos focar em Deus na nossa consagração. Deus é bom, ouve e atende orações, consoante a Sua boa vontade. Deus recompensou a bravura e intercessão de Ester.

5. Amor sacrificial: Fazer a coisa certa pode custar caro, ou ser um grande sacrifício, mas tem uma recompensa. Ester poderia ter sido indiferente ao sofrimento do seu povo. Mas colocou a sua própria vida em risco para preservá-los. Sua atitude faz-nos lembrar da atitude de Jesus Cristo, o verdadeiro Salvador, que se ofereceu em sacrifício para salvar-nos da condenação eterna. Para ajudar seu povo, Ester arriscou a própria vida. Porém, no final ele conseguiu salvá-los do extermínio.

Veja mais características de Ester.

Conheça outros personagens impactantes da Bíblia:

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Fonte:
https://www.bibliaon.com/historia_de_ester_rainha/

quarta-feira, 3 de julho de 2024

28 versículos que revelam que Deus está no controle

3.7.2024
Do blog Conselho de Pastor, 21.6.24
Por André Lourenço

Nesses versículos bíblicos podemos ver que Deus está no controle de tudo e que Ele é soberano, tendo todo poder sobre todas as coisas.

1. Romanos 8:28

“Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados segundo o seu propósito.” – Romanos 8:28

Deus está trabalhando em todas as circunstâncias de nossas vidas, boas ou más, para o nosso bem. Este versículo nos lembra isso. Ele tem um propósito para nós, e sua mão está sempre nos guiando.

2. Provérbios 16:9


“Em seu coração o homem planeja o seu caminho, mas o Senhor determina os seus passos.” – Provérbios 16:9

Mesmo que façamos nossos planos, é Deus quem orienta nossos passos. Isso nos dá a segurança de que, independentemente das decisões que tomamos, Deus está no controle final.

3. Jeremias 29:11
“Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês”, diz o Senhor, “planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro.” – Jeremias 29:11

Deus tem planos de esperança e futuro para nós. Ele conhece cada detalhe e está sempre trabalhando para o nosso bem.

4. Salmo 37:23-24
“O Senhor firma os passos de um homem, quando a conduta deste o agrada; ainda que tropece, não cairá, pois o Senhor o toma pela mão.” – Salmo 37:23-24

Este versículo nos dá a certeza de que, mesmo quando tropeçamos, Deus está lá para nos segurar e nos firmar novamente. Sua orientação é constante e segura.

5. Provérbios 19:21
“Muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do Senhor.” – Provérbios 19:21

Nossos planos são numerosos, mas é o propósito de Deus que sempre prevalece. Isso nos dá confiança para confiar em seus caminhos acima dos nossos.

6. Isaías 55:8-9
“Pois os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os meus caminhos”, declara o Senhor. “Assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos e os meus pensamentos mais altos do que os seus pensamentos.” – Isaías 55:8-9

Os caminhos e pensamentos de Deus são muito mais elevados do que os nossos. Quando não entendemos o que está acontecendo, podemos confiar que Ele vê o quadro completo.

7. Daniel 2:21
“Ele muda as épocas e as estações; destrona reis e os estabelece. Dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos que sabem discernir.” – Daniel 2:21

Deus é soberano sobre todas as épocas e líderes. Ele tem o poder de mudar circunstâncias e dar sabedoria àqueles que buscam discernimento.

8. Salmo 115:3
“O nosso Deus está nos céus, e pode fazer tudo o que lhe agrada.” – Salmo 115:3

Deus está no céu e faz tudo conforme sua vontade. Ele tem o poder absoluto e faz todas as coisas de acordo com seu plano perfeito.

9. Isaías 14:24
“O Senhor dos Exércitos jurou: ‘Como planejei, assim acontecerá; e como pensei, assim será.'” – Isaías 14:24

Os planos de Deus são firmes e certos. Tudo o que Ele planeja acontecerá exatamente como Ele determinou.

10. Efésios 1:11
“Nele fomos também escolhidos, tendo sido predestinados conforme o plano daquele que faz todas as coisas segundo o propósito da sua vontade.” – Efésios 1:11

Nós fomos escolhidos conforme o plano de Deus, que faz todas as coisas conforme sua vontade. Isso nos dá a certeza de que estamos exatamente onde precisamos estar, conforme o plano divino.

Além desses versículos sobre Deus está no controle, veremos agora passagens sobre a grandeza de Deus.


Versículos Sobre a Grandeza de Deus

11. Salmo 145:3

“Grande é o Senhor e digno de ser louvado; sua grandeza não tem limites.”

12. Isaías 40:28

“Será que você não sabe? Nunca ouviu falar? O Senhor é o Deus eterno, o Criador de toda a terra. Ele não se cansa nem fica exausto, sua sabedoria é insondável.”

13. Salmo 147:5

“Grande é o nosso Soberano e tremendo é o seu poder; é impossível medir o seu entendimento.”

14. Jó 36:26

“Como Deus é grande! Ultrapassa o nosso entendimento! Não há como calcular os anos da sua existência.”

15. Deuteronômio 10:17

“Pois o Senhor, o seu Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e temível, que não age com parcialidade nem aceita suborno.”

16. Salmo 8:3-4

“Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste, pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele te preocupes?”

17. Isaías 40:12

“Quem mediu as águas na concha da mão, ou com o palmo definiu os limites dos céus? Quem jamais calculou o peso da terra, ou pesou os montes na balança e as colinas nos seus pratos?”

18. 1 Crônicas 29:11

“Tu és poderoso, Senhor, e grandeza, poder, glória, majestade e esplendor pertencem a ti, pois tudo que há nos céus e na terra é teu. Teu é, Senhor, o reino; tu estás acima de tudo.”

19. Salmo 19:1

“Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos.”

20. Romanos 11:33

“Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e inescrutáveis os seus caminhos!”

Leia também: 

12 Versículos que Revelam Atributos da Grandeza de Deus.

Deus está no controle, vejam nesses versículos sobre tudo acontecer com a permissão de Deus.

Versículos sobre tudo acontecer com a permissão de Deus

21. Romanos 8:28

“Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados segundo o seu propósito.” – Romanos 8:28

22. Provérbios 16:9

“Em seu coração o homem planeja o seu caminho, mas o Senhor determina os seus passos.” – Provérbios 16:9

23. Provérbios 19:21

“Muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do Senhor.” – Provérbios 19:21

25. Isaías 46:10

“Desde o início faço conhecido o fim, desde tempos remotos, o que ainda virá. Digo: Meu propósito ficará de pé, e farei tudo o que me agrada.” – Isaías 46:10

26. Lamentações 3:37-38

“Quem poderá falar e fazer acontecer, se o Senhor não o tiver decretado? Não é da boca do Altíssimo que tanto as desgraças quanto as bênçãos procedem?” – Lamentações 3:37-38

27. Mateus 10:29-31

“Não se vendem dois pardais por uma moedinha? Contudo, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do Pai de vocês. Até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados. Portanto, não tenham medo; vocês valem mais do que muitos pardais!” – Mateus 10:29-31

28. Jó 42:2

“Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado.” – Jó 42:2

Confira também mais versículos bíblicos em diversos temas.

Deus está no controle – Reflexões

“Precisamos fazer o que podemos e deixar Deus fazer o que não podemos.” – Joyce Meyer

“Quando você aceita que às vezes as estações são secas e os tempos são difíceis e que Deus está no controle de ambos, você descobrirá uma sensação de refúgio divino, porque a esperança então está em Deus e não em você mesmo.” – Charles R. Swindoll

“De Gênesis a Apocalipse, aqui está a mensagem central: Deus Todo-Poderoso, o Senhor Jesus Cristo, o Espírito de Deus, o Deus Triúno está no controle de todas as coisas, ponto final.” – Charles Stanley

“É engraçado como às vezes uma pessoa pode se sentir sem rumo, mesmo quando sabe que Deus está no controle.” – Chris Fabry

“A cada nova experiência de deixar Deus estar no controle, ganhamos coragem e reforço para ousarmos fazer isso de novo e de novo.” – Glória Gaither

Agora, após refletir nesses versículos sobre Deus no controle, creia que Ele é poderoso e cuida de você.

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Fonte:https://conselhodepastor.com.br/versiculos-deus-esta-no-controle/