Como obreiros, temos a nobre missão de preparar a noiva de Cristo para o arrebatamento. Essa responsabilidade sagrada requer uma profunda conexão com Deus. Somente mediante uma relação íntima com o Senhor podemos guiar o rebanho com sabedoria e discernimento, capacitando-os a se tornarem verdadeiros seguidores de Cristo.
A Importância da Oração e do Estudo da Palavra
A chave para cultivar essa relação íntima é a oração e o estudo diligente da Palavra de Deus. Dedicar-nos a essas práticas espirituais nos permite receber a unção e a direção do Espírito Santo, essenciais para cumprir nossa missão. À medida que nos aproximamos de Deus, Ele nos revela Seus planos e propósitos, capacitando-nos a ministrar com eficácia e a preparar a igreja para o arrebatamento.
Desenvolvendo uma Vida de Santidade
Além disso, como líderes, precisamos demonstrar uma vida de santidade diante do rebanho. Nosso exemplo é crucial para inspirar os fiéis a buscarem uma vida consagrada a Deus. Quando vivemos em retidão e pureza, nos tornamos luz em meio à escuridão do mundo, atraindo as pessoas para o caminho da salvação.
Fortalecendo a Unidade da Igreja
Outra responsabilidade vital é promover a unidade da igreja. Somente em um corpo unido e em harmonia, a noiva de Cristo poderá se apresentar de forma irrepreensível diante do Senhor. Devemos cultivar relacionamentos saudáveis, resolver conflitos com sabedoria e incentivar a comunhão entre os irmãos. Quando a igreja está unida, ela reflete a beleza e a glória de Cristo, tornando-se um testemunho poderoso para o mundo.
Alcançando os Perdidos com o Evangelho
Ao mesmo tempo, temos o chamado de alcançar os perdidos com o evangelho de Jesus Cristo. Precisamos sair dos muros da igreja e levar a mensagem de salvação àqueles que ainda não conhecem o Senhor. Devemos ser impulsionados por uma paixão ardente de ver vidas transformadas.
A passagem bíblica em Êxodo capítulo vinte e três fala sobre a promessa de Deus de enviar um anjo para guiar e proteger o povo escolhido. Essa passagem faz parte do livro de Êxodo, que significa "saída" em grego, e narra a libertação do povo de Deus da escravidão no Egito. O livro de Êxodo é uma revelação do poder redentor e da graça de Deus. Nele, vemos a mão poderosa de Deus operando milagres e conduzindo seu povo pelo deserto em direção à Terra Prometida.
Deus manifestou sua presença de várias maneiras durante essa jornada. Durante o dia, uma nuvem os guiava, e durante a noite, uma coluna de fogo iluminava o caminho. Deus estava constantemente presente, cuidando e protegendo seu povo.
A Responsabilidade do Povo
No entanto, Deus também exigia responsabilidade por parte do povo. Ele ordenou que eles ouvissem sua voz e não provocassem a sua ira. Eles deveriam obedecer às suas instruções e seguir seus caminhos. Se eles fizessem isso, Deus seria inimigo dos inimigos deles e adversário dos seus adversários.
Deus estava desejoso de abençoar seu povo, mas eles também tinham um papel a desempenhar. Eles precisavam confiar em Deus, obedecer às suas palavras e abandonar qualquer resquício do passado.
A Importância de Obedecer a Deus
Essa passagem nos ensina a importância de ouvir a voz de Deus e obedecer às suas instruções. Não podemos simplesmente frequentar os cultos e receber palavras de Deus sem agir de acordo com elas. Precisamos aplicar os ensinamentos em nossa vida diária e abandonar qualquer coisa que nos afaste de Deus.
Deus deseja nos abençoar e nos conduzir à nossa própria Terra Prometida. Ele está pronto para nos guiar e proteger, assim como fez com o povo de Israel. Mas precisamos fazer a nossa parte e seguir os caminhos que Ele nos mostra.
O Poder do Nome de Jesus
Além disso, a passagem nos lembra do poder do nome de Jesus. É por meio desse nome que podemos vencer qualquer inimigo e adversário. Quando enfrentamos batalhas espirituais, podemos confiar no nome de Jesus para nos proteger e nos dar a vitória.
Devemos lembrar que, assim como Deus cumpriu suas promessas no passado, Ele também cumprirá as promessas que fez para nós. Se ouvirmos a sua voz e obedecermos às suas palavras, Ele nos guiará e nos levará à vitória.
Conclusão
A passagem em Êxodo capítulo vinte e três nos ensina sobre a importância de ouvir a voz de Deus, obedecer às suas instruções e confiar no poder do nome de Jesus. Assim como Deus guiou e protegeu o povo de Israel, Ele também está pronto para nos guiar e proteger em nossas próprias jornadas.
Que possamos buscar a presença de Deus em nossas vidas, ouvir a sua voz e seguir os seus caminhos. Que possamos confiar no poder do nome de Jesus para enfrentar todas as batalhas e experimentar a vitória que Ele tem para nós.
No livro de Isaías, encontramos um trecho muito interessante no capítulo 6, onde o profeta relata uma experiência impactante diante da glória de Deus. Isaías começa o capítulo mencionando a morte do rei, um evento que certamente causou comoção em toda a nação. No entanto, mesmo diante desse acontecimento, Isaías não permitiu que isso afetasse sua espiritualidade e seu relacionamento com Deus.
Isaías não se deixou abalar pelas turbulências políticas e sociais ao seu redor. Mesmo com a tristeza pela morte do rei, ele continua adorando a Deus. Ele compreendeu que as coisas terrenas são passageiras, mas as coisas do céu são eternas. Enquanto muitos se preocupavam com os acontecimentos na sociedade, Isaías voltou seus olhos para o Senhor.
A visão da glória de Deus
Em meio à sua adoração, Isaías teve o privilégio de ter uma visão da glória de Deus. Ele viu o Senhor assentado em seu trono, rodeado por serafins que O adoravam. Isaías testemunhou algo único, pois essa é a única passagem bíblica em que a figura dos serafins é revelada a um ser humano.
Diante dessa visão espetacular, Isaías tomou ciência de sua própria pecaminosidade e impureza. Ele clamou por misericórdia, registrando que era um homem de lábios impuros. No entanto, ele também compreendeu que Deus é o purificador e que somente Ele pode perdoar e restaurar.
A purificação e o chamado de Isaías
Após clamar por misericórdia, Isaías experimentou a purificação divina. Ele teve seus lábios tocados com uma brasa viva e seus pecados foram perdoados. A partir desse momento, Isaías se disponibilizou para o chamado de Deus, dizendo: "Eis-me aqui, Senhor!".
Deus tinha um propósito para a vida de Isaías após esse encontro transformador. Ele o chamou para ser um representante Seu diante do povo e proclamar a Sua mensagem. Isaías aceitou o chamado com humildade e disposição para obedecer.
Conclusão
A experiência de Isaías diante da glória de Deus nos ensina lições valiosas. Devemos lembrar que as circunstâncias ao nosso redor não devem abalar nossa espiritualidade. Assim como Isaías, precisamos manter nossos olhos voltados para o Senhor e confiar em Sua soberania.
Devemos reconhecer nossa pecaminosidade e humildemente clamar por misericórdia. Deus é o único que pode nos purificar e restaurar. Quando nos rendemos a Ele e aceitamos Sua purificação, estamos prontos para cumprir o propósito que Ele tem para nossas vidas.
Portanto, que possamos seguir o exemplo de Isaías e responder ao chamado de Deus com humildade e disposição. Que possamos viver uma vida impactante diante da glória de Deus, proclamando Sua mensagem em obediência a Ele.
Muitas vezes, Deus escolhe pessoas inesperadas para cumprir Seus propósitos. Foi assim com Jeroboão, um homem que não fazia parte da linhagem real, mas que foi elevado por Deus a governar a maior parte do povo de Israel. Essa surpreendente escolha divina veio como consequência da idolatria de Salomão, o rei sábio que se desviou do caminho de Deus.
Embora Jeroboão não tivesse a mesma linhagem real de Salomão e Davi, isso não diminuiu sua autoridade como líder escolhido por Deus. Ele governou com o apoio da maioria do povo de Israel, que se afastou do reinado de Roboão, filho de Salomão.
A Idolatria de Salomão e a Escolha de Jeroboão
O legado de Davi e os erros de Salomão não passaram despercebidos por Jeroboão. Ele sabia das consequências da idolatria de Salomão e da divisão do reino. No entanto, o medo e a preocupação o levaram a tomar decisões equivocadas, negligenciando a busca pela orientação de Deus.
Enquanto a oração de Salomão foi atendida por Deus, Jeroboão sucumbiu à dúvida e à murmuração. Tragicamente, ele desconsiderou a profecia e se cercou de conselheiros enganosos, levando a nação à idolatria.
O Erro de Jeroboão: Não Levar Suas Preocupações a Deus
Jeroboão estava preocupado em perder o reino e ser derrotado por Roboão. Ao invés de apresentar suas ansiedades diante de Deus, ele confiou em seus próprios planos e conselhos errados. Essa é uma lição importante para nós: precisamos levar nossas preocupações a Deus, em vez de confiar apenas em nossos próprios corações.
Diferentemente de Salomão, que teve sua oração atendida por Deus, Jeroboão falhou em buscar a Orientação Divina. Ao invés disso, ele recorreu a murmurações e reclamações, perdendo a oportunidade de experimentar as bênçãos e a libertação que Deus tinha preparado para ele.
As Bênçãos e a Libertação de Deus, Apesar da Murmuração
Apesar da atitude de Jeroboão, Deus ainda lhe concedeu bênçãos e libertação. Essa é uma lição importante para nós: não devemos imitar aqueles que duvidam das promessas de Deus, mas confiar Nele, mesmo quando as circunstâncias parecem difíceis.
Assim como Jeroboão, muitas vezes nos esquecemos da Palavra de Deus e das profecias que Ele nos dá. Precisamos ter cuidado com os conselheiros que podem nos desviar da orientação divina, como aconteceu com Jeroboão.
Busque Provas de Deus Antes de Seguir Conselhos
É fundamental que busquemos provas da vontade de Deus antes de seguir conselhos, especialmente de líderes que possam nos afastar da verdade. Devemos ter cuidado com falsos pastores que colocam ídolos na casa de Deus, assim como Jeroboão escolheu sacerdotes que não eram da tribo de Levi, o que o levou ao arrependimento.
A Gratidão Leva à Vitória na Jornada Espiritual
A história de Jeroboão nos lembra a importância da gratidão e da busca constante pela orientação de Deus. A ingratidão o levou à adoração de falsos deuses e profetas, enquanto a entrega ao Espírito Santo é a chave para a vitória espiritual.
Que possamos aprender com os erros de Jeroboão e buscar a Deus com gratidão e confiança, para que Ele possa nos guiar em nossa jornada de fé. Que nossa história não se repita, mas que sejamos aqueles que, mesmo diante de desafios, permanecem fiéis a Deus e Sua Palavra.
O Poder Transformador de Jesus, a Verdadeira Luz de Deus
Num mundo muitas vezes envolto em trevas espirituais, a mensagem de Jesus Cristo como a verdadeira luz de Deus brilha intensamente, oferecendo esperança e orientação a todos os que procuram o caminho para a vida eterna. Como o apóstolo João proclamou tão eloquentemente: “Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz brilha nas trevas, e as trevas não a compreenderam” (João 1:4-5).
Esta verdade profunda, revelada nos versículos iniciais do Evangelho de João, é o fundamento sobre o qual deve ser construída a nossa compreensão de Jesus como a verdadeira luz de Deus. Através da Sua vida, dos seus ensinamentos e do seu sacrifício final, Jesus iluminou o caminho para a humanidade encontrar a redenção, a reconciliação e a promessa de vida eterna.
Abraçando Jesus como o Caminho, a Verdade e a Vida
No cerne da mensagem de Jesus como a verdadeira luz de Deus está a compreensão de que Ele é o “caminho, a verdade e a vida” (João 14:6). Esta declaração poderosa não só afirma a divindade de Jesus, mas também O estabelece como o único meio pelo qual podemos encontrar o nosso caminho de volta ao Pai.
Como caminho, Jesus nos guia através das trevas do pecado e da separação espiritual, conduzindo-nos à verdade do amor de Deus e à promessa da vida eterna. Ele é a luz que ilumina o caminho, dissipando as sombras da dúvida, do medo e do desespero que tantas vezes envolvem a condição humana.
Como verdade, Jesus revela a própria natureza de Deus, lançando luz sobre o plano divino de salvação e o poder transformador da Sua graça. Ele é a personificação da verdade que nos liberta da escravidão do pecado e nos capacita a viver de acordo com a vontade de Deus.
Como vida, Jesus oferece o presente supremo – a promessa da vida eterna, uma vida que transcende as limitações do mundo físico e nos conduz à presença eterna do Todo-Poderoso. Através da Sua própria morte e ressurreição, Jesus conquistou o poder da morte, abrindo a porta para uma vida que não tem fim.
A luz que supera as trevas espirituais
O Evangelho de João enfatiza ainda mais o poder transformador de Jesus como a verdadeira luz de Deus, contrastando-o com as trevas que permeiam a condição humana. “A luz brilha nas trevas, e as trevas não a compreenderam” (João 1:5).
Estas imagens poderosas falam da realidade de que sem a iluminação de Jesus, o mundo está envolto em trevas espirituais. As trevas do pecado, da ignorância e da separação de Deus lançam uma sombra sobre a experiência humana, deixando-nos incapazes de compreender plenamente a verdade e a beleza do plano divino.
No entanto, Jesus, a verdadeira luz de Deus, brilha, penetrando nas trevas e oferecendo a promessa de redenção e restauração. Sua luz dissipa as sombras da dúvida, do medo e do desespero, revelando o caminho para a verdadeira compreensão e uma vida vivida em harmonia com a vontade de Deus.
Como nos lembra o apóstolo Paulo: “Porque Deus, que disse: ‘Das trevas brilhe a luz’, é quem brilhou em nossos corações para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Jesus Cristo” (2 Coríntios 4:6). É através da luz de Jesus que podemos ver a verdade do amor de Deus e o poder transformador da Sua graça.
A necessidade de iluminação espiritual
A mensagem de Jesus como a verdadeira luz de Deus não é apenas uma metáfora poética, mas uma profunda verdade espiritual que tem implicações profundas para a experiência humana. Sem a iluminação de Jesus, ficamos nas trevas da nossa própria natureza pecaminosa, incapazes de compreender plenamente a profundidade da nossa necessidade de redenção e da promessa de vida eterna.
Como a descrição do vídeo afirma de forma tão eloquente: “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23). A realidade do pecado, transmitida pelos nossos antepassados espirituais, Adão e Eva, deixou-nos espiritualmente mortos, separados da presença vivificante do Todo-Poderoso.
É somente através da luz de Jesus, o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29), que podemos encontrar o caminho para a reconciliação com Deus. O Seu sacrifício na cruz, a expressão máxima do amor divino, superou o abismo que o pecado criou, oferecendo-nos a oportunidade de sermos restaurados a um relacionamento correto com o Pai.
Como a descrição do vídeo afirma de forma tão poderosa: “Jesus veio à terra exatamente como diz aqui o texto para dar vida a este homem que havia que estava morto nos seus delitos e pecados”. É através da luz de Jesus que podemos ser reavivados, nossas almas espiritualmente mortas despertadas para a promessa da eternidade. vida.
O Poder Transformador do Espírito Santo
A luz de Jesus, a verdadeira luz de Deus, não é apenas uma iluminação passiva, mas um poder transformador que trabalha em conjunto com o Espírito Santo para realizar o espiritual.
Conclusão: Brilhando a Luz de Jesus em um Mundo Escuro
Num mundo que muitas vezes parece consumido pelas trevas do pecado, do desespero e da apatia espiritual, a mensagem de Jesus como a verdadeira luz de Deus brilha como um farol de esperança e transformação. É uma mensagem que nos chama a abraçar o caminho, a verdade e a vida que Ele revelou, a entregar as nossas vidas ao poder iluminador da presença divina e a sermos vasos dessa luz num mundo que precisa tão desesperadamente. isto.
Como afirma tão eloquentemente a descrição do vídeo: “Que a palavra do Senhor e a luz de Deus iluminem os corações de todos”. Esta é a oração e o chamado que devemos atender, para sermos condutores da verdadeira luz de Deus, irradiando o poder transformador de Jesus Cristo em um mundo que tantas vezes parece envolto em trevas.
Através do nosso compromisso inabalável com a luz de Jesus, as nossas vidas podem tornar-se um testemunho do poder da iluminação divina, um testemunho vivo da verdade de que “a luz brilha nas trevas, e as trevas não a venceram” (João 1: 5). Que todos possamos abraçar a verdadeira luz de Deus e que essa luz brilhe, transformando vidas e inaugurando a promessa da vida eterna.
Verdades do texto que devem meditadas por todos nós:
- Jesus Cristo é a verdadeira luz de Deus, o “caminho, a verdade e a vida” que ilumina o caminho para a vida eterna.
- A luz de Jesus supera as trevas espirituais do pecado, da ignorância e da separação de Deus, oferecendo a promessa de redenção e restauração.
- A iluminação espiritual é essencial, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, deixando-nos espiritualmente mortos e necessitados do poder transformador de Jesus.
- O Espírito Santo trabalha em conjunto com a luz de Jesus, convencendo-nos do pecado e levando-nos ao arrependimento e a uma compreensão mais profunda do amor de Deus.
- Abraçar a luz de Jesus é um chamado para entregarmos nossas vidas ao poder transformador da presença divina e para sermos vasos dessa luz em um mundo escurecido.
Para saber mais sobre o poder transformador de Jesus, a verdadeira luz de Deus, não deixe de se inscrever no canal do Pastor Irineu Messias e explorar os outros vídeos que se aprofundam nessa mensagem de mudança de vida.
A surpreendente determinação de uma menina galense em conseguir um exemplar da Bíblia inspirou a fundação da primeira Sociedade Bíblica. Conta-se que a Sociedades Bíblicas, entidade em atividades no mundo todo, dedicada à produção e distribuição do Livro Sagrado, teve sua origem motivada na bela história de uma menina. O lema das Sociedades Bíblicas - levar a bíblia a todos os povos, em uma língua que possam entender e a um preço que possam pagar - teria sido inspirado na humildade, determinação e coragem de Mary Jones, que viveu no País de Gales (Grã-Bretanha), durante o século XVIII.
O exemplo de Mary Jones
Mary Jones nasceu por volta de 1785, no País de Gales, na Europa. Vivia com seus pais numa casa feita de pedras, numa vila rodeada de montanhas. Aos 8 anos, começou a alimentar um sonho: ter a sua própria Bíblia. Ela queria ler em sua casa as histórias bonitas que costumava ouvir na igreja. Porém, esse desejo parecia impossível de ser realizado. Mary, que morava em uma pequena vila chamada Alan, ainda não sabia ler - e, infelizmente, não havia escolas nas redondezas. Além disso, naquele tempo, as Bíblias - assim como os demais livros - eram muito raras e caras. Só poucos privilegiados possuíam um exemplar das Escrituras Sagradas. E este não era o caso de Mary, cuja família era muito pobre. Mesmo assim, a menina fez uma promessa a si mesma: um dia teria sua própria Bíblia.
Arte: David Evans (1883)
Primeiro passo
Ao completar 10 anos, a garotinha encontrou uma oportunidade de aprender a ler. Vendedor, seu pai foi vender tecidos numa vila próxima, chamada Aber, e soube que seria aberta uma escola primária naquela região. Quando a escola começou a funcionar, ela foi uma das primeiras crianças a se matricular. Muito empolgada, tornou-se uma das melhores alunas de sua classe. Em pouco tempo, estava alfabetizada.
Mary continuava firme em seu propósito de conseguir a sua Bíblia. Agora que já sabia ler, a grande dificuldade era conseguir a soma em dinheiro necessária para comprá-la. Para isso, fazia pequenos trabalhos, com os quais ganhava alguns trocados. Carregava lenha na mata para pessoas idosas e trabalhava como babá. E, com a intenção de ganhar um pouco mais, comprou algumas galinhas e passou a comercializar os ovos.
Ao completar o primeiro ano de economias, Mary abriu o cofre para contar quanto estava guardado. Então veio a uma triste conclusão: até aquele momento havia conseguido economizar apenas uma pequena parte do que precisava para comprar a sua Bíblia. Aprendeu a costurar durante o segundo ano em que estava juntando dinheiro. Com isso conseguiu guardar um valor maior, mas ainda não o suficiente para realizar o seu sonho.
Outros anos
Ao entrar no terceiro ano, Mary teve de enfrentar um acontecimento imprevisto: seu pai adoeceu e parou de trabalhar. Então, a menina teve que entregar tudo o que havia economizado durante aqueles anos para sua família. Nesta época, não era possível colocar nada no cofre. Ela continuou trabalhando e, no final do quarto ano, conseguiu completar a quantia de que precisava para comprar a Bíblia. Nessa altura de sua vida, estava com 15 anos.
Artes: John Morgan e William Morgan (1897)
Havia condição de comprar a sua tão sonhada Bíblia, mas aonde iria encontrá-la? O pastor de sua igreja lhe informou que não era possível comprar Bíblias em Alan, nem nas vilas vizinhas. Ela só conseguiria encontrar um exemplar na cidade de Bala, que ficava a 40 quilômetros dali. Naquela cidade, morava o Reverendo Thomas Charles, que costumava armazenar em sua residência um pequeno estoque de exemplares das Escrituras Sagradas para vendê-los às pessoas da região.
Munida desta informação, Mary foi para casa e pediu a seus pais que a deixassem ir à cidade de Bala. Eles não queriam que a filha fosse sozinha, mas a mocinha insistiu tanto que acabaram concordando com a ideia.
Pés descalços
Pensando em poupar seus sapatos da dura caminhada, a fim de poder usá-los na cidade, a longa viagem de Mary Jones foi feita a pé. Após caminhar o dia todo descalça, por fim, ao anoitecer, ela chegou à casa do Reverendo Thomas Charles. Ali, no entanto, uma surpresa desagradável a aguardava: Thomas Charles havia vendido todo o estoque de Bíblias. Ele mantinha alguns poucos exemplares, mas esses já estavam todos encomendados.
Mary começou a chorar ao receber essa notícia. Ao se acalmar, contou toda sua longa história ao religioso. O pastor comoveu-se, dirigiu-se até um armário, retirou de lá uma das Bíblias vendidas e entregou-a para Mary.
Thomas Charles não poderia menosprezar a história do esforço da jovem que durante seis anos havia se esforçado demais e tinha caminhado tanto para conseguir uma Bíblia no seu idioma. Impressionado, resolveu contar o que ouviu aos diretores da Sociedade de Folhetos Religiosos, uma entidade cristã local. Muito sensibilizados com a persistência de Mary para conseguir seu exemplar da Bíblia, os diretores daquela organização concluíram que experiências como a dela não deveriam mais se repetir. E assim decidiram fazer alguma coisa para tornar a Palavra de Deus acessível a todos. Após muito planejamento e oração, organizaram uma instituição, fundaram em Londres a instituição British and Foreign Bible Society (Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira), para traduzir, imprimir e distribuir a Bíblia. Foi assim que, no dia 7 de dezembro de 1802, surgiu a primeira entidade cristã dedicada a disseminar as Escrituras Sagradas.
A Bíblia de Mary Jones
A Bíblia de Mary Jones, que ela obteve em 1800 de Thomas Charles, está agora guardada nos arquivos da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira na Biblioteca da Universidade de Cambridge. É um exemplar da edição de 1799 da Bíblia Galesa, dez mil exemplares dos quais foram impressos em Oxford. Além do Antigo e Novo Testamento e dos Apócrifos, o volume contém o Livro de Oração Comum (em galês) e as versões métricas dos Salmos, em galês, de Edmwnd Prys.
Mary Jones escreveu o seguinte (em inglês) na última página dos Apócrifos:
"Mary Jones nasceu a 16 de dezembro de 1784. Comprei-a no 16º ano da minha idade. Eu sou filha de Jacob Jones e Mary Jones sua esposa. Ó Senhor pode dar-me graças. Amém. Mary Jones. A Sua verdadeira Bíblia. Comprada no ano 1800 aos 16 anos."
Leitura, casamento, devoção, abelhas e filhos
Mary teve uma vida longeva e em pobreza. Casou-se em 1813. Em 1820, ela e o marido mudaram-se para Bryn-crug perto de Tywyn. E foi lá que viveu o resto de seus dias. Deu à luz para seis crianças, cinco filhos faleceram na juventude e a criança sobrevivente migrou aos Estados Unidos quando adulta.
A origem do seu sustento provinha do cultivo de abelhas, atividade comum para a época. Através da renda desse trabalho, foi colaboradora regular da fundação Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira para obra missionária e também contribuiu regularmente com o departamento de missões de sua denominação, a Igreja Metodista Calvinista. Atribuía a razão de suas contribuições generosas ao fato de que as abelhas eram produtivas, forneciam produtos de alta qualidade e não a picavam.
Apesar das adversidades, perseverou em sua fé até o final da sua vida. Faleceu em 1864, aos 79 anos, viúva e cega. Seus restos mortais foram sepultados na capela da Igreja Metodista Calvinista.
O Dia da Bíblia
O Dia da Bíblia foi instituído em 1549, na Inglaterra, quando o bispo Cranmer incluiu no livro de orações do rei Eduardo VI um dia específico para que os ingleses se dedicassem à leitura do Livro Sagrado.
A data escolhida foi o segundo dos quatro domingos que antecedem o Natal. Desde então, o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada dos primeiros missionários protestantes vindos da Europa e Estados Unido da América.
Durante o período do Império, a liberdade religiosa era muito restrita, isso impedia que o povo se manifestasse publicamente. Por volta de 1880, esta situação foi se modificando e o Dia da Bíblia foi se popularizando. Hoje, o dia dedicado às Escrituras é comemorado em cerca de 60 países, sendo que, em alguns deles, a data é celebrada no segundo domingo de setembro, numa referência ao trabalho de Jerônimo, o tradutor da Vulgata, a conhecida tradução da Bíblia ao latim.
A História de Mary Jones: o início do movimento das sociedades bíblicas. Edição 2008. Barueri–SP (Sociedade Bíblica do Brasil - SBB).
Bala and the Bible: Thomas Charles, Ann Griffiths and Mary Jones. E. Wyn James. Cardiff University Prifysgol Caerdydd. - www.anngriffiths.cardiff.ac.uk/bible.html. Acesso: 15 de novembro de 2021
La Biblia Web. Sociedade Bíblia Unidas - http://bibliaweb.com.br. Acesso: 4 de dezembro de 2008.
O ateu Robert Ingersoll uma vez declarou: “dentro de 15 anos eu terei a Bíblia enterrada num necrotério”. Bem, “coincidentemente” dentro de 15 anos, Robert Ingersoll foi enterrado num cemitério, mas a Bíblia ainda vive!
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“O escritor grego, Porphyry tentou destruir a credibilidade da Bíblia no ano 304 dC. No processo, ele escreveu quinze livros contra a Bíblia e o Cristianismo em geral. Ele foi bem-sucedido? Aparentemente não. A Bíblia continua de pé (e ainda mais forte que antes). E sobre Porphyry, bem, vamos pensar assim: você pode nomear seus quinze livros? Alguém pode mencionar pelo menos um deles? Porphyry é uma das várias pessoas que, ao longo da história, tentaram anatematizar, queimar, destruir, considerá-la fora da lei, restringir, ridicularizar ou desacreditar a Bíblia.
Outro exemplo é um escritor grego de sátiras, de nome Luciano, que escreveu dois livros no século dois para ridicularizar a Bíblia. Esses dois livros foram chamados O Diálogo dos Deuses e O Diálogo dos Mortos. Há uma chance extremamente boa de você não ter uma cópia de cada um desses livros em sua biblioteca pessoal. Mas você provavelmente tem uma Bíblia em algum lugar da casa; um testemunho da habilidade da Bíblia de sobreviver a seus atacantes.
Se Porphyry e Luciano tivessem lido a Bíblia ao invés de atacá-la, poderiam ter economizado um bocado de tempo, porque a Bíblia diz: “6 As palavras do SENHOR são palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes. 7 Tu as guardarás, SENHOR; desta geração as livrarás para sempre.” (Sl 12:6-7 tradução da KJV para o português)
No ano 303 dC, o imperador romano Diocleciano aprovou um edito para impedir os cristãos de adorarem e para destruir suas Escrituras. Vinte e cinco anos depois, seu sucessor, Constantino, aprovou outro edito ordenando a publicação de 50 Bíblias sob as expensas do governo. Que pena que Diocleciano não percebeu a promessa da Bíblia: “seca-se a erva e cai sua flor, mas a palavra do nosso Deus permanece eternamente” (Is 40:8).
Nos anos 1700, o escritor ateu francês Voltaire teria dito: “dentro de 100 anos, a Bíblia e o Cristianismo serão varridos da existência e passarão à história”. Bem, dentro de 50 anos, Voltaire foi varrido da existência e passou à história e a Sociedade Bíblica de Genebra usou a casa de Voltaire e sua editora para imprimir e distribuir milhares de Bíblias. Esta irônica virada nos eventos não deveria surpreender a ninguém, porque Deus prometera que “Os céus e terras passarão, mas minhas palavras não passarão” (Mt 24:35). No mesmo ano que Voltaire disse “em 50 anos a partir de agora, o mundo não mais ouvirá sobre a Bíblia”, o Museu Britânico pagou 500.000 libras por um antigo manuscrito da Bíblia, enquanto, ao mesmo tempo, em Paris, um dos livros de Voltaire foi vendido por 8 centavos.
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Através dos séculos, muitos ataques contra a Bíblia se tornaram amargas perseguições com fortes tentativas de destruí-la. Muitos ataques contra a Bíblia vieram de escarnecedores. Mas houve alguns que, após examinarem os fatos, mudaram suas opiniões. Aqui estão dois exemplos:
General Lew Wallace era um Governador Territorial nos dias que se seguiram à Guerra Civil Americana. Ele era um senador em Indiana com a idade de 29 anos e era considerado um homem muito estudioso. Ele não confiava no Cristianismo ou na Bíblia, assim ele se pôs a escrever um livro cético desaprovando a ambos. Nos seus estudos ele descobriu que a Bíblia e Cristo são verdadeiros e se tornou um cristão devoto. O general Wallace nunca escreveu seu livro contra a Bíblia, Ao invés ele escreveu a clássica novela cristã Ben-Hur.
William Ramsey, um estudioso inglês, foi para a Ásia Menor com o propósito expresso de provar que a Bíblia é historicamente imprecisa. À medida que esmeradamente se debruçava sobre antigos artefatos e detalhes, para sua surpresa ele descobriu que a Bíblia era precisa no menor dos detalhes. A evidência foi tão convincente que Sir Ramsey se tornou um cristão e um grande estudioso da Bíblia.
Ao longo dos anos, a Bíblia tem sido uma poderosa bigorna que tem derrotado muitos dos martelos dos escarnecedores”.
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Em 1981, a Academia Francesa de Ciência apresentou 51 “fatos” que refutariam a Bíblia, mas nenhum destes “fatos” se consideram verdadeiros hoje.
Pois é. Contra a bíblia já se levantaram poderosos religiosos, poderosos reis, poderosos imperadores, famosos intelectuais… e todos caíram por terra.
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A Indestrutibilidade da Bíblia Prova que Ela é a Palavra de Deus
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Link para a parte 2 do estudo Porque a Bíblia é indestrutível – http://www.universidadedabiblia.com.br/parte2indestrutivel/