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sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Por que um pastor deveria ficar muito tempo em uma igreja?

18.10.2019
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 11.9.19.


Uma das implicações mais significativas de Hebreus 13.17 (prestar conta das almas) pela qual eu sou grato, é por aprender desde cedo no ministério que eu não tenho o direito de não gostar e me recusar a me importar com a alma de alguém que Deus me confiou. Isso é algo importante que devemos compreender como pastores, porque todos nós temos aqueles que nos desprezam em nossas congregações; aqueles que nos incomodam por algo que dissemos ou fizemos; pelo que daremos conta quando nos apresentarmos diante de Deus.

Enquanto você lê isso, alguns de vocês podem estar pensando que esse tipo de pessoa seja uma boa razão para ir embora e começar de novo, mas eu lhes digo que eles são, na realidade, uma boa razão para ficar e suportar. Por que essas pessoas difíceis são uma boa razão para ficar e suportar?

Observar a obra de Deus através do seu ministério de tal maneira que aqueles que uma vez o desprezaram, crescem até amar e apreciar você.

Eu me lembrei disso enquanto refletia sobre uma visita que fiz há vários anos, ao hospital, para ver uma senhora idosa que quase havia morrido, mas que estava começando a se recuperar lentamente. Ela era alguém que há anos me atacava publicamente e me caluniava na frente de toda a igreja. Não era minha maior fã. Embora as tensões tivessem se acalmado nos últimos anos, eu não esperava muita cordialidade dela.

Eu me sentei com essa mulher e tive uma visita muito encorajadora e agradável com ela. Ela foi calorosa, gentil e graciosa comigo. Ela me elogiou por cuidar dela e da igreja tão bem ao longo dos anos. Então comecei a procurar atentamente pela “câmera oculta” que havia sido implantada, ela chegou a me abraçar quando eu saí. Quando ela faleceu alguns anos depois, preguei em seu funeral pois ela havia me pedido isso.

Incapaz de explicar humanamente tudo o que eu tinha experimentado naquele dia, Deus me lembrou de uma das maiores alegrias de permanecer e suportar essas pessoas. À medida que suportamos as críticas, reclamações e ataques verbais, e tentamos amar e cuidar das almas daqueles que nos atacam, Deus em sua graça pode nos permitir eventualmente conquistá-los.

Que poderoso testemunho do poder de Deus operando em seu pastor e ovelhas quando ele faz isso. Essa não foi a primeira vez que Deus me permitiu experimentar isso e posso definitivamente dizer que é uma das maiores alegrias que experimento agora no ministério pastoral com minha congregação.

Pastores, permaneçam firmes nas coisas que vocês sabem ser verdadeiras e corretas. Amem aqueles que amam vocês assim como aqueles que não os amam – pelo menos agora. Portanto, não se surpreenda quando você acordar um dia (daqui a alguns anos) e descobrir que um membro da igreja que esteve frio por anos, de repente, se aqueceu.
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Fonte:https://voltemosaoevangelho.com/blog/2019/09/por-que-um-pastor-deveria-ficar-muito-tempo-em-uma-igreja/

terça-feira, 15 de outubro de 2019

A resposta insatisfatória da reencarnação

15.10.2019
Do portal CHAMADA
Por
Lothar Gassmann

“... o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo.” (Hebreus 9.27)

https://www.chamada.com.br/assets/images/somente-jesus/somente-jesus42.jpg

“Somos novamente reencarnados” é a afirmação das religiões do Extremo Oriente (hinduísmo e budismo), bem como de correntes esotéricas que surgiram no Ocidente (teosofia, antroposofia e Nova Era), diante da questão: “O que acontece após a morte?”. Apesar de haver determinadas variações entre os vários sistemas, a ideia central é a mesma: a pessoa morre, mas uma parte espiritual invisível permanece viva e em algum momento recebe um novo corpo terreno.

O hinduísmo afirma que podemos reencarnar inclusive em algum animal, enquanto os sistemas influenciados pela concepção ocidental rejeitam essa ideia. Para eles a pessoa, no futuro, sempre retorna ao mundo na forma humana e em condição melhor ou pior do que era a anterior, dependendo do carma que ela desenvolve. Carma é a lei que determina o seu destino, ou seja, a soma das boas ou más ações que são comparadas ao fim de sua vida e – dependendo da direção que aponta o fiel da balança – definirá a sua próxima existência. Assim, de acordo com essa concepção, em caso de saldo positivo de boas obras, por exemplo, na minha próxima vinda ao mundo serei um príncipe ou comerciante, enquanto muitas más ações na próxima vida resultariam num pedinte ou numa criança com necessidades especiais.

Essa concepção de reencarnação conta que haverá outra vida após a morte. Ela parece dar esperança à pessoa de que há uma continuidade. Mesmo assim, essa esperança não é brilhante nem alegre, mas opressora e amedrontadora, pois sempre haverá a pergunta: minhas ações são suficientes para permitir uma posição melhor – ou elas me condenam a uma existência infeliz? Por quanto tempo essa “roda de renascimentos” continuará girando? Quando finalmente haverá um final?

    Desde sua raiz, a crença da reencarnação constitui uma doutrina pessimista.

Tais pensamentos ocupam a pessoa que crê na reincorporação. Não é de admirar que essa religião do Extremo Oriente é considerada uma maldição, levando a pessoa a se esforçar desesperadamente por meio de boas ações para dela se livrar. Apenas pensadores ocidentais da atualidade, como G. E. Lessing e Rudolf Steiner, tentaram lhe atribuir um sentido positivo (por exemplo, reencarnação como “possibilidade para aprender mais”). Essa ideia, porém, soa um tanto artificial, pois de que vale “aprender mais” se, na próxima existência, a pessoa não consegue mais lembrar aquilo que já aprendeu? Desde sua raiz, a crença da reencarnação constitui uma doutrina pessimista – e essa raiz não consegue ser totalmente escondida, mesmo com todas as reinterpretações.

Em Gênesis 8.21 lemos: “... por causa do homem, pois o seu coração é inteiramente inclinado para o mal desde a infância”. E em Romanos 3.10 consta: “Não há nenhum justo, nem um sequer”. A própria salvação por meio da reencarnação e do carma é uma ilusão. A pessoa nunca conseguirá chegar ao seu alvo. Ela entra em desespero. Desse modo, essa concepção – assim como a resposta “Tudo acaba com a morte!” – não consegue proporcionar esperança nem faz qualquer sentido.

Além disso, ela não conhece qualquer responsabilidade, pois o sofrimento do indivíduo lhe é acrescentado a partir do carma da reencarnação anterior. De acordo com essa ideia, a própria pessoa é culpada, por exemplo, por ter que viver pedindo esmolas ou por ser consumida pela lepra. A indescritível miséria nas ruas da Índia fala mais sobre as consequências da doutrina da reencarnação e do carma do que qualquer discussão teórica!

Assim, essa doutrina também não consegue dar uma resposta satisfatória para a pergunta: “O que acontece após a morte?”. Assim, no próximo texto consultaremos a Bíblia sobre isso. Oremos:
    Senhor, abre os olhos aos que estão aprisionados pelas doutrinas da salvação própria, para que eles reconheçam e aceitem a tua maravilhosa obra redentora no Gólgota. Amém.

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Fonte:https://www.chamada.com.br/assets/images/somente-jesus/somente-jesus42.jpg

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Reflexão Cristã: Coringa, um filme genial e perturbador

8.10.2019
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO,7.10.19
Por  Joel Bueche Lopes


Tenho dificuldades em encontrar um título para este post. O novo filme do Coringa é daqueles que levamos para casa, dormimos com ele e acordamos com ele. Ou melhor, ele é que vai para casa connosco, dorme e acorda connosco. Vou tentar não dar spoilers.
A crítica divide-se entre extremos, mas é compreensível. É um filme pesado, denso, dark, perturbador, já explico em poucas palavras porquê. A interpretação de Joaquin Phoenix é genial, a banda sonora é de outro mundo e a fotografia em todos os aspetos é perfeita. O filme prende do início até ao fim, há críticos que apontam repetitividade e excesso em algumas cenas, mas acho que esse excesso funciona bem na medida em que nos quer fazer infrutiferamente avançar naquilo que é perturbador mas não pode ser evitado, faz parte porque é a realidade.
E esse é um dos pontos que podemos sentir até à nossa alma: a realidade crua e fria da natureza humana e da sociedade. O filme é niilista, existencialista, é uma espiral descendente e assustadora do caos, tanto do Coringa quanto de Gotham, tanto do indivíduo quanto do coletivo.
Coringa, Arthur Fleck, no início cuida exaustivamente da mãe, tem um trabalho como palhaço, mas aquilo que era uma estabilidade a caminhar sob a corda bamba, torna-se gradativamente numa queda vertiginosa de circunstâncias aliadas às perturbações mentais já presentes que terminam com ações hediondas destituídas de qualquer senso de certo e errado, de tristeza ou remorso. E isto reconhecemos no último Coringa que tivemos em “The Dark Knight”. (Não vou dar detalhes para não dar spoiler).
A própria Gotham já no início não está bem, mas deterioria-se a uma velocidade vertiginosa também e Coringa acaba por ser o símbolo que se torna inspiração para a maldade na cidade. Ao mesmo tempo podemos dizer que mesmo daqueles que esperávamos alguma bondade não encontramos. E este é o ponto perturbador do filme: não existe bondade no filme, não existe esperança, não há beleza, não há um herói, não há redenção. Não há um motivo pela qual ter uma cara feliz (“Put on a happy face”, frase que surge no filme), não há motivo pelo qual ser Happy (apelido que a mãe de Coringa lhe dá).
Temos um vilão que cria empatia nos habitantes revoltados com o sistema presente em Gotham e cria empatia com os espectadores da sala de cinema. O contexto, as circunstâncias, a educação levam Coringa a se tornar quem é, não sabemos o que sentir quanto a Coringa, a relativização do mal que ele apregoa é o que a personagem e a sua história e contexto nos fazem sentir em relação a ele. Somos sedutora e subtilmente levados a entrar na mente de Coringa.
A única ponta, quase invisível, de esperança e redenção que surge no filme é o pequeno Bruce Wayne (futuro Batman), a personagem em volta de quem, em escassos minutos, é apresentada inocência. A esperança só é associada a ele porque temos noção de em quem ele se tornará, caso contrário passar-nos-ia completamente ao lado.
Este filme não retrata a vitória do bem contra o mal, nem sequer a luta existente entre eles, mas o mal como um beco sem saída, onde todos são vítimas e perpetradores do mal. E de facto essa é a triste e crua realidade da humanidade sem um Redentor. É por isso que eu não tenho problema com este tipo de filmes, muito pelo contrário, é uma apologia da Depravação Radical, embora creia na Graça Comum, na imagem de Deus no homem e na transformação que o Herói dos heróis pode produzir no indivíduo e no coletivo, mas esse é exatamente o ponto: sem uma intervenção externa da Graça Comum e da Graça Salvífica, todos somos Coringa, todos estamos em Gotham e nem sequer há uma noção de certo e errado. Não há absolutos. O mal e o bem são relativizados. O mal é um total beco sem saída. Todos se tornam vítimas e perpetradores do mal.
Artisticamente e filosoficamente o filme é excelente, por retratar esta realidade tão bem. Podia ter diálogos melhores, mas posso dizer que é um filme genial. É um filme genialmente feio, retrata coisas feias e faz-nos sentir coisas feias, mas isso não é necessariamente mau, pelo contrário, é curativo, pois leva-nos ao anseio por beleza, por esperança, por salvação, por redenção, por paz, por harmonia, por bondade e esse é o caminho que nos leva à fonte da beleza, esperança, salvação, redenção, paz, harmonia e bondade – o Deus Triúno, Pai, Filho e Espírito Santo, que nos pode tirar do beco sem saída do mal, aquele que de facto coloca em nós um rosto genuinamente feliz.

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segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Mulher deixa de ser homossexual após 30 anos achando que havia nascido assim

29.09.2019
Do blog GOSPEL MAIS, 

O testemunho de vida de Wanda Jo Taylor é mais um entre milhares que reforçam o  maior estudo já realizado no mundo publicado recentemente, que afirma não exigir um “gene gay”, o que significa, em outras palavras, que ninguém nasce homossexual, mas sim que a atração sexual pelo mesmo sexo é uma aquisição comportamental oriunda de fatores externos ao indivíduo.

Assim como  muitos homossexuais, Wanda pensou que já havia nascido gay. Desde quando pequena, sua mãe identificou características típicas do comportamento masculino. “Eu sabia que ela era uma moleca, mas todo mundo disse que a deixasse em paz, que ao crescer ela pararia com isso”, disse ela.

Aos 18 anos, Wanda se assumiu homossexual. “Eu comecei a dizer ao mundo inteiro que eu era gay e estava orgulhosa, e vivi minha vida da maneira que queria viver”, disse Wanda Jo em um vídeo da CBN News. “Fiz a minha vontade, [tudo] o que queria fazer”.

Ao longo de 30 anos, Wanda se relacionou com várias mulheres e vivenciou até violência física. “Você está lutando e sem confiança, o ciúme, a inveja, o drama daquele estilo de vida em que eu estava é muito difícil”, disse ela. “Eu estava procurando amor em todos os lugares errados. Era isso que eu estava procurando”.

Socialmente Wanda parecia uma pessoa bem resolvida, descolada, mas emocional e psicologicamente ela estava arrasada, pois sabia que havia algo errado em sua vida, até que também se afundou nas drogas. “Eu estava cansada. Eu estava tão cansado que não sabia o que fazer”, disse ela.

Homossexual: a transformação

Felizmente, Wanda teve uma educação cristã. Ela se lembrou de quando era pequena e frequentava a escola dominical. Em um momento de desespero, a Palavra de Deus veio ao seu coração e lhe tocou profundamente.

“Eu estava destruída. Meu Deus, eu estava destruída. Eu estava cansada de quase tudo. Fui para casa, ajoelhei-me, gritei a Deus e disse: Deus, tire isso de mim. Jesus, me ajude. E Ele o fez, num piscar de olhos, num piscar de olhos”, disse ela, se referindo ao abuso de drogas.

Para a surpresa de Wanda, quando retornou à igreja ainda como gay assumida, ela foi recebida com alegria. “Eu estava na igreja, estava indo lá em meus ternos masculinos. Eles me amavam. Veja, eles me aceitaram, uma perdida e pecadora como eu era, uma homossexual”, disse ela.

“Eles estavam me tratando com tanto amor e me falando a verdade, a Palavra. E agora eu estava colocando essa Palavra em meu coração”, destacou. Finalmente, Wanda conseguiu ler a Bíblia novamente, e caiu em uma passagem onde Deus falou diretamente com ela.

“Abri minha Bíblia, e estava em Isaías 43:18 e 19. E diz: ‘Não se lembre das coisas anteriores, nem considere as coisas antigas. Deus disse: ‘Eis que faço uma coisa nova, e uma coisa nova brotará para a frente, não a conhecereis? Farei uma estrada no deserto e um rio no deserto’”, disse ela.

Wanda contou que leu repetidas vezes a mesma passagem, até perceber que era o próprio Deus falando ao seu coração, ao ponto de enxergar o texto bíblico voltado especificamente para ela.

“Quando eu li pela terceira vez, Ele disse: ‘Não lembre das coisas anteriores, todas as coisas gays e nem considere as coisas antigas, as drogas e o crack e tudo isso, e prostituta se prostituindo e fornicando, cometendo adultério, mentindo e trapaceando, aquelas coisas”, disse ela.

Atualmente Wanda testemunha a sua transformação para milhares de pessoas, algo que ela considera um verdadeiro milagre.

“Eu sou exatamente como o primeiro milagre de Jesus, transformando água em vinho. A velha Wanda Jo era a água e a nova Wanda Jo é o vinho. Eu sou um milagre, aleluia! Eu sou um milagre para mim. Ele levou o desejo embora. Não desejo mais mulheres. Ele levou esse desejo embora”, conclui.
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quarta-feira, 18 de setembro de 2019

4 dicas para revitalizar uma igreja

18.09.2019
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 02.08.19
Por Alexander Stahlhoefer*


Revitalizar uma igreja não é uma questão de estética, mas de coração. Há que pense que revitalizar é passar uma tinta nova na fachada ou arrumar algumas coisas quebradas no templo. Porém você não precisa do templo mais bonito, luxuoso, confortável, acessível, hi-tech ou cult, para que sua igreja seja revitalizada. Revitalizar também não significa mudar alguns aspectos estéticos do culto. De nada vai adiantar ter o louvor mais contemporâneo ou o melhor pianista clássico na sua Igreja se o louvor não for coerente com o ensino bíblico e não fluir do coração da congregação reunida.
Revitalizar é em sua essência obra do Espirito Santo trazendo vida nova para dentro de uma congregação espiritualmente estagnada ou decadente. E talvez aqui você vá discordar de mim e dizer: “mas minha igreja não está morta para ter que ser revitalizada!”. Espero que realmente ela não esteja morta e se este for o seu caso, as dicas terão valor mesmo assim. Agora o meu ponto é que cada vez mais igrejas estão estagnadas. Nos Estados Unidos as pesquisas mostram que 80% das Igrejas estão estagnadas no crescimento numérico de membros. Talvez a realidade brasileira não seja a mesma, não temos os dados assim precisos. Porém percebemos que a estagnação espiritual, que tolhe o crescimento numérico, também acomete igrejas por aqui. Não nos enganemos com falas do tipo “crescimento numérico não prova nada, importa é a qualidade teológica”. Algumas congregações correm o risco de deixar de existir se não tomarem consciência da necessidade de deixarem o verdadeiro Evangelho da graça do nosso Senhor Jesus Cristo ser o centro das suas congregações, de modo que vidas sejam acrescentadas ao seu rol de membros, como lemos dos relatos de Atos dos Apóstolos.
Novamente eu imagino que alguns balancem a cabeça em negação e digam “mas eu sou fiel ao ensino bíblico e o evangelho que prego é puro”. Eu acredito em você, mas talvez você preciso se questionar sobre o que está acontecendo com a saúde da sua igreja. Se a fé vem pelo ouvir da Palavra (Rm 10.13-15) e esta palavra precisa ser exposta de forma compreensível e clara, ela precisa endereçar os ídolos, pecados e vícios dos nossos dias e precisa falar para o coração das pessoas. Por isto, eu acredito que muito mais igrejas necessitem de revitalização, para que consigam pregar o evangelho genuíno para dentro das culturas e corações brasileiros produzindo a verdadeira transformação interior que só a Palavra de Deus produz.
Mas atenção! Não estou aqui advogando que há um modelo perfeito de  ser igreja. Acompanho amigos pastores cujas igrejas cantam à capela e usam liturgia clássica, mas que pregam para a mente e o coração do homem pós-moderno (sem se render ou se vender à esta cosmovisão específica), outros que usam vestes litúrgicas e muitos elementos tradicionais, mas transitam no universo da cultura pop, sem com isso se render à midiatização do evangelho. Outros pastoreiam igrejas pintadas de preto, com muitas luzes, mas cantam hinos da reforma e pregam expositivamente a Bíblia toda. Revitalizar, como eu disse no começo, não é mudar a forma de fazer cultos, é deixar Deus mudar o coração da sua igreja por meio da sua Palavra.
Por isso a revitalização começa de dentro pra fora. Deixo algumas dicas que aprendi na caminhada própria e também vendo outros amigos.
1. Ore! Ore pela igreja em primeiro lugar. Ore também por cada membro individualmente. Ore por cada atividade. Ore pela cidade, pelo bairro, pelas ruas. Ed Stetzer recomenda que você faça caminhadas de oração, para conhecer o bairro, as pessoas e os motivos de oração da sua vizinhança ao mesmo tempo em que já caminha orando por elas. Confesso que muitas vezes fui relutante quanto à oração. Como ativista que sou, via o tempo de oração como um tempo que poderia ser melhor empregado com atividades. Então orava menos para “fazer” mais. O resultado foi que eu fiz menos e orei menos. Ou seja, colhi frustração. E aqui cabe um testemunho pessoal. Não foi uma só vez em que eu orei nome por nome do rol de membros e surpreendentemente alguém me ligou para abrir o coração, seja para se dispor na obra, ou para pedir ajuda com algo. Se você for ativista, como eu, deixo a dica: ore ao Senhor da obra, a maioria das coisas que você quer fazer, só Deus pode!
2. Pregue a Palavra toda. Não são as tua ideias que farão a diferença. Há quem acredite que tudo se resolverá com boas ideias. Igreja não é startup, embora você possa aprender muito com elas, pois a graça comum também se manifesta neste ambiente de alta criatividade. Mas não é sua criatividade que fará a Igreja ser renovada. Também não é o seu estilo de liderança que fará a diferença. Aprender a não ser autoritário ou relapso é importante e ajuda você a não jogar tudo fora. Mas não é um questão de estilo ou de atitudes de líder. Não é tua capacidade de oratória. Tudo isso pode ser útil. Mas é o agir do Espírito por meio da Palavra que convence as pessoas do que Deus quer fazer! Em minha experiência todas as mudanças positivas que ocorreram na igreja foram resultado da exposição da Palavra. Pessoas que precisavam se reconciliar foram convencidas na Palavra desta necessidade. Lideranças que esqueceram da importância unidade da Igreja para que pudéssemos avançar no testemunho e na missão, entenderam na Palavra que precisavam deixar de lado seus projetos individuais em favor do que a Igreja como um todo estava decidida a fazer. A Palavra é um divisor de águas, alguns não concordaram com ela e deixarão a comunidade. Só podemos lamentar as perdas no caminho, mas Palavra de Deus permanece e faz a sua obra.
3. Tenha paciência. As coisas não serão fáceis. Um amigo meu que também está revitalizando uma igreja costuma comparar a igreja a um navio. Se ela tiver uma estrutura muito pesada, muitas tradições, muitas lideranças fortes, ela é como um navio transatlântico que levará muito tempo para mudar de curso. Agora se sua igreja for menor, mais flexível e mais aberta à mudanças, ela está mais para um bote, que pode mudar de direção rapidamente. Porém, geralmente as mudanças não ocorrem do dia pra noite. Você precisa de tempo. E vai precisar saber esperar. Thom Rainer diz que você precisa ter paciência estratégica. Implemente uma mudança de cada vez. Veja os resultados das mudanças. Talvez você tenha que dar um passo para trás antes de dar dois ou três para frente. Revitalizar não é algo para quem tem pressa.
4. Celebre as vitórias. Não espere até você ter uma igreja com 400 membros para celebrar, pois pode ser que isso nem aconteça! Celebre cada novo convertido, cada batismo, cada líder que assume uma tarefa. Celebre com a Igreja e mostre que Deus está agindo no meio dela e por meio dela! Celebre no culto principal, pois ali é o lugar da assembléia da congregação, onde juntos vocês adoram a Deus. Cada vitória é testemunho do agir do Senhor e precisa ser motivo de gratidão e louvor a Deus. Celebre também em grupos menores ou individualmente, quando alguém que passou por lutas interiores tem conseguido dar passos rumo à maturidade. Além de você ensinar às pessoas a darem graças a Deus em todo tempo, estará mostrando à Igreja que o Senhor não cessa de fazer sua obra.

*Alexander Stahlhoefer, pastor na Missão Evangélica União Cristã em Concórdia/SC desde 2018. Anteriormente pastoreou em Timbó/SC (2009-2012) e foi pregador em diversas igrejas na região de Nürnberg, Alemanha (2012-2017). Doutorando em Teologia pela Universidade de Erlangen, Alemanha.
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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Assembleia de Deus Ebenézer/PE: Culto de gratidão a Deus pelo aniversário do pastor Irineu Messias

09.09.2019


A Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco, presidida pelo pastor José Lins, realizou no sábado, 07 de setembro, culto de gratidão a Deus, pelo aniversário do pastor Irineu Messias de Araújo. O culto ocorreu simultaneamente a celebração da Santa Ceia do Senhor. Pastor Irineu Messias, faz parte da Diretoria da Igreja e dirige a congregação de Jardim Brasil V, no bairro de Aguazinha, em Olinda,Pernambuco.

Pastor José Lins, presidente da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco

Presidiram a cerimônia da Santa Ceia e culto festivo, os  pastores José Lins Ramos, presidente e o vice-presidente Robenildo Lins Ramos. Participaram do evento, evangelistas, presbíteros,diáconos e auxiliares de trabalhos além de outras lideranças dos vários trabalhos da Igreja, na cidade de Olinda, Paulista e Abreu e Lima.

Pastor Robenildo Lins, vice-presidente da Ebenézer, durante a ministração da Santa Ceia do Senhor,celebrada também no dia 07 de setembro.

O reverendo Irineu Messias, acompanhado de sua esposa, a missionária Tânia Passos Araujo, estavam bastante emocionados e felizes pelas bênçãos de Deus pelo enorme carinho de toda Igreja Ebenézer

Evangelista Erivan Verçoza.
Evangelista Leonildo, dirigente da congregação em Maranguape 2, em Paulista/PE.

Evangelista Teófilo, Dirigente da Congregação em Jardim Atlântico, em Olinda /PE


Presbítero Júnior, da Congregação em Caetés II, em Abreu e Lima, foi preletor da noite.

Evangelista Jessé, da Congregação em Caetés II, Abreu Lima.

Evangelista Almir, do templo-sede, em Olinda

Missionária Tânia Araujo, esposa do pastor Irineu Messias


Pastor Irineu Messias, agradecendo a Deus  por mais um ano de vida. Agradeceu também a todo Ministério Ebenézer pela homenagem.
O reverendo Messias, agradece o grande apoio de sua esposa, Mss. Tânia  ao seu ministério na Congregação de Brasil 5, Aguazinha, em Olinda.


Missionária Edileusa Ramos, esposa do pastor-presidente, José Lins Ramos.

Pastor Robenildo Lins, vice-presidente da Ebenézer.

Pastor José Lins Ramos, presidente da Ebenézer.


O casal Araujo recebendo a oração do Ministério e de toda a Igreja.








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4 Benefícios da Teologia Sistemática!

09.09.2019
Do blog INSTITUTO DE TEOLOGIA LOGOS

4 Benefícios da Teologia Sistemática!

Antes de entender os reais benefícios da Teologia Sistemática que são essenciais para todo cristão, precisamos primeiro entender o que é.

A Teologia Sistemática se baseia nos resultados da Teologia Bíblica, que busca compreender o desdobramento do plano de Deus desde o Gênesis até o Apocalipse.

Começando com a Escritura como a Palavra de Deus escrita por autores humanos – nossa autoridade final para o que pensamos sobre Deus, nós mesmos e o mundo – a Teologia Bíblica procura “unir” todo o cânon de uma maneira que seja fiel à intenção de Deus.

A Teologia Sistemática então aplica as verdades adquiridas na Teologia Bíblica a todos os aspectos de nossas vidas. Isso leva à formulação doutrinal – em que devemos acreditar e como devemos viver – garantida pelo cânon e feita à luz da Teologia Histórica.

Deste modo, a Teologia Sistemática constrói uma visão de mundo bem pensada que permite à igreja corretamente “pensar os pensamentos de Deus depois dele” e colocar a verdade bíblica em oposição à visão de mundo. O objetivo da Teologia Sistemática é “levar cativo todo pensamento a Cristo” (2 Co 10: 1-5) para o nosso bem, para a vida e a saúde da igreja e, mais significativamente, para a glória de Deus.

Então, aqui estão quatro coisas muito importantes para o Cristão, mas que não podem ser feitas sem a Teologia Sistemática.

Benefício 1 – Conhecer Deus

A Teologia Sistemática é necessária para conhecer a Deus corretamente como o Deus trino da aliança do Criador (e nada é mais importante que isso!). É verdade que Deus se revelou na criação, e nós o conhecemos pelo que ele fez. Mas Deus não nos criou para conhecê-lo apenas apartir de um estudo sobre a criação. Ele nos falou em palavras através dos profetas e, finalmente, através de nosso Senhor Jesus e suas palavras inspiradas através de seus apóstolos.

Sendo assim, para conhecer verdadeiramente a Deus, devemos conhecer não apenas toda a Escritura, mas também como “unir” (por sistematização teológica) tudo o que a Escritura ensina.

Por exemplo, pense na doutrina da Trindade. Esta doutrina é fiel às Escrituras, mas é também o resultado de uma reflexão cuidadosa sobre tudo o que a Escritura ensina sobre a unidade de Deus como Deus e trindade como Pai, Filho e Espírito.

A Trindade não é encontrada em um verso ou capítulo, mas na totalidade das Escrituras. E a Teologia Sistemática é quem nos permite conhecer sobre Deus de forma correta.

Pense, por exemplo, no relacionamento divino de soberania e liberdade humana. É necessária uma reflexão teológica cuidadosa sobre o cânon inteiro, a fim de acertar essa verdade, que é muito importante em nossas vidas diárias.

Sem a Teologia (ou que seja, reflexão teológica), nossa compreensão de quem é Deus e até mesmo nossa confiança nele neste mundo caído será menor do que deveria ser.

Benefício 2 – Conhecer a Nós Mesmos

A Teologia Sistemática também é necessária para saber quem somos como portadores da imagem de Deus e o que Deus requer de seu povo.

A Teologia nos diz que a história da Bíblia é dividida nas categorias de criação, queda, redenção e nova criação.

Quando nos perguntamos quem somos, automaticamente, nos perguntamos qual o propósito de Deus em nós, como o pecado nos afetou e o que Cristo realizou para nossa redenção e glorificação final. Se não nos vemos assim, não conseguiremos entender uma cosmovisão verdadeiramente cristã.

Além disso, a Teologia é necessária para dar sentido ao que Deus requer de nós hoje, pois não podemos aplicar as Escrituras aleatoriamente em nossas vidas sem interpretá-las à luz da vida de Cristo.

Assim, devemos discernir o que se aplica a nós e o que não se aplica, apartir de uma reflexão teológica sobre todo o cânon bíblico, pois foi nas Escrituras que Deus revelou seu plano ao longo do tempo para nós.

Desta forma, a Teologia Sistemática deve ser entendida sob a ótica da Teologia Bíblica, pois precisamos compreender a Bíblia de forma organizada.

A Teologia Sistemática afeta nossas vidas ajudando-nos a aplicar corretamente a Escritura em nossa vida como o novo povo da aliança de Deus.

Benefício 3 – Ser a Igreja Verdadeira

A Teologia Sistemática também é necessária para cumprir nossa missão como igreja, proclamando o evangelho às nações (Mt 28: 18-20). Mas o que está envolvido nesta proclamação?

1. Proclamar de forma correta Jesus Cristo, como Senhor.

Afinal, quem é Jesus? No ensino das Escrituras e da igreja, ele é Deus, o Filho encarnado. Mas o que isso significa? Como entendemos o fato de que Jesus é o Filho da eternidade que é totalmente Deus e totalmente homem? A Teologia Sistemática é necessária para proclamar quem é Jesus como o único Senhor verdadeiro.

2. Proclamar a salvação em Jesus Cristo.

O que a cruz dele conseguiu? O que significa dizer que Jesus morreu “pelos nossos pecados” (1 Coríntios 15: 1-3)? A Teologia é necessária para proclamar Cristo corretamente às nações.

O ponto importante aqui é: para a igreja proclamar o evangelho cada cristão precisa atentar para a Teologia Sistemática.

Benefício 4 – Defender a Fé Cristã

Finalmente, a Teologia Sistemática é necessária para defender a fé uma vez entregue aos santos (Judas 3). Mas defender a fé pressupõe certo conteúdo para a fé – que está ligado à Teologia Sistemática. Além disso, pressupõe que conhecemos a verdade como uma cosmovisão inteira contra os erros do mundo.

A defesa da fé cristã, está ligada ao estudo e compreensão da Teologia Sistemática (Tito 1:9; 1 Pedro 3:15-16).

Todo mundo tem uma Teologia Sistemática, quer reconheçam ou não. E essa teologia afeta suas vidas para o bem ou para o mal.

O estudo da Teologia Sistemática é fundamental, pois nos permite viver fielmente diante de Deus e capacitados para proclamar a verdade do Evangelho.