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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

O Cristão precisa estudar teologia?

24.01.2019
Do portal da UNIVERSIDADE DA BÍBLIA, 18.01.19

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Pergunta:  O Cristão precisa estudar teologia?  Teologia é estudar Deus juntamente com a fé. Sendo assim precisa-se acreditar no Espírito Santo que dá o entendimento da palavra de Deus. Logo não é necessário fazer um curso de teologia com professores homens certo? Porque o próprio Deus, o Espírito Santo que dará o entendimento?
Resposta: Tudo que se fala sobre Deus envolve fé, já que Deus não é objeto que pode ser verificado e experimentado pelos métodos científicos de comprovação.
Teologia é um discurso racional acerca de Deus que envolve fé na sua auto-revelação. No caso dos cristãos, essa auto-revelação de Deus está nas Escrituras. Aceitar a Bíblia como uma auto-revelação de Deus também exige fé.
O fato do Espírito Santo dar o entendimento da Palavra de Deus não exclui de maneira nenhuma os séculos de produção teológica cristã e o esforço de muitos escritores e professores teólogos de compreender mais dos temas teológicos, até porque o nível de entendimento que o Espirito Santo dá pode variar de pessoa para pessoa e do tempo de dedicação, esforço e estudo que teve.  Enfim, não consigo perceber que a fé e o Espirito Santo exclua a necessidade de professores, porque então não haveria entre os dons do Espirito, o de dom de mestre. 
De um lado vejo muitos cristãos que desejam estudar teologia, se aprofundar nas coisas de Deus. Por outro lado, vejo muitos outros que dizem que teologia te afastará de Deus, que “a letra mata” ou que não adianta saber tudo de teologia se não viver ou adorar, etc.
O cristão precisa se aprofundar no conhecimento de quem é Deus, seus atributos, se aprofundar no conhecimento bíblico, história da igreja, saber interpretar o texto bíblico, se possível aprender as línguas originais. Porém, no mínimo, o cristão deve estudar e se dedicar a se aprofundar no conhecimento das escrituras.
O fato de o Espírito Santo instruir e nos direcionar não elimina o fato de nós devemos nos debruçar diante do texto e nos aprofundar, buscar o contexto, caso contrário falaremos e ensinaremos muitas besteiras que não tem nada a ver com o texto bíblico
Aqueles que dizem que a letra mata, ou que não precisam conhecer a bíblia de capa a capa, mas que basta aplicar um versículo e tudo bem, estão mais próximos de aplicar a bíblia como Satanás aplicou quando tentou Jesus do que de fato compreendê-la. Se não tivermos uma noção clara do texto completo, de maneira nenhuma conseguiremos interpretar um texto isolado. Conhecer muito da bíblia não é defeito é qualidade. Não praticar é defeito. Mas sem conhecer, é impossível praticar.
Se você já é cristão a mais de um ano e nunca leu a bíblia toda, e não a lê todos os dias, e não procura aprender da bíblia ainda mais, tem algo muito errado com você.
Porém, vejo que muitos ao estudar teologia se tornam frios, donos da verdade e querendo resposta para tudo. Sinceramente, eu não acredito em teologia que não nos leve a chorar diante de Deus.
Se a teologia que você estuda não te colocar de joelhos diante de um Deus Grande e Insondável com a total convicção de que você é pequeno e limitado, então sua teologia não é boa o suficiente.
Muitos ao estudar acham que tem resposta pra tudo. Essa teologia estuda sobre deus, mas não sobre o Único e Verdadeiro Deus. Ao nos aproximarmos dEle, caímos de joelhos certos de que nada somos.
Que possamos a cada dia mais ser completamente sedentos por Ele.
A boa teologia levará o indivíduo a conhecer melhor a Deus através das Escrituras.
“Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pedro 3:18)
“Vós errais, não conhecendo as escrituras, nem o poder de Deus.”  (Mt 22:29b)
“Examinai as Escrituras…” (João: 5.39)
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Fonte:https://www.universidadedabiblia.com.br/o-cristao-precisa-estudar-teologia/?utm_source=getresponse&utm_medium=email&utm_campaign=universidadedabiblia&utm_content=%5B%5Brssitem_title%5D%5D

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

O triste significado atual de “evangélico”

21.01.2019
Do portal evangélico CHAMADA
Por pastor Lothar Gassmann*

“Pois chegou a hora de começar o julgamento pela casa de Deus...” (1Pedro 4.17)

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“Evangélico” era a definição que identificava cristãos fiéis à Bíblia, que levavam a sério a Palavra de Deus no ensino e no viver, sem supressões ou acréscimos. Hoje, porém, o termo infelizmente se tornou inconsistente. Numa época em que seria necessária uma oposição especial ao espírito anticristão da época, muitos evangélicos estão em litígio recíproco, infiltrados, mundanizados, contemporizados, fracos na fé, desanimados e debilitados. As discussões, cisões e escândalos dos últimos tempos são provas suficientes. O único satisfeito com essa situação é o Diabo, ao qual resta “pouco tempo” (Apocalipse 12.12) e espera que o reinado do Anticristo se desenvolva possivelmente sem entraves. Aqui estão alguns exemplos dessa triste situação, que esperamos que seja revertida. Em muitos círculos e comunidades de cristãos encontramos:
  • a substituição de uma postura bíblica consistente por sistemas contrários à Bíblia e afirmações abertas ou adaptadas para, por exemplo, a relativização das doutrinas bíblicas da Criação, igreja e sobre o fim dos tempos;
  • a introdução de enganos do humanismo, feminismo, evolucionismo e outros “ismos”;
  • a relativização ou inobservância de padrões éticos bíblicos, referentes a, por exemplo, concubinato, divórcio com base em mera “desordem”; opiniões, moda e estilo musical mundano;
  • a falta de disciplina na igreja em caso de pecados crassos e falsas doutrinas que destroem a igreja;
  • a ascendência do “eu” (mesmo o “eu piedoso”), com seus “privilégios” em relação à majestade e santidade de Deus;
  • a substituição de verdadeiro discipulado bíblico de confissão de pecados, arrependimento e perdão por métodos de psicologia humanista;
  • a prática da “cultura do entretenimento” nas igrejas com shows, festas e jogos de diversão;
  • a mercantilização do evangelho por meio de eventos agressivos de divulgação de editoras, altos cachês para artistas, além de “pregações de arrecadação” desleais, manipuladas e incisivas;
  • a apresentação de um evangelho de “bem-estar” e de “prosperidade”;
  • a substituição do ensino bíblico por uma “cultura romântica” superficial;
  • o crescente prejuízo do teor bíblico e da profundidade doutrinária em favor de experiências e necessidades humanas em muitos novos hinos cristãos;
  • a crescente omissão com relação a temas bíblicos básicos como “pecado”, “arrependimento”, “cruz”, “seriedade do discipulado”, “inferno” e “perdição eterna”;
  • a antiga ênfase para o amor e “ternura” de Deus em relação à santidade e à seriedade de seu juízo;
  • a substituição do espírito bíblico de confissão e resistência por uma busca errônea de unidade e harmonia;
  • a total falta de ênfase da apologética bíblica (doutrina sobre identificação dos espíritos ou defesa da fé);
  • a crescente abertura para um ecumenismo de denominações (em parte também de religiões), existente inclusive entre alguns líderes evangélicos;
  • a ridicularização de irmãos que desejam se manter firmes aos claros padrões da Escritura Sagrada, rotulando-os de “limitados”, “legalistas” e “antiquados”.
Certamente isso – graças a Deus – não acontece em todas as igrejas “evangélicas”. No entanto, a pergunta deve ser feita: será que os cristãos que “valorizam” uma vida cristã tão pobre e superficial estão aptos a enfrentar o Anticristo e os seus precursores? Temo que não, e por isso mencionarei no próximo texto alguns critérios para uma vida cristã resiliente e preparada para o fim dos tempos.
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*Lothar Gassmann nasceu em 1958 na cidade alemã de Pforzheim. É pregador, professor, evangelista e publicista. Escreveu numerosos livros, artigos e canções na área teológica. Desde 2009, é colaborador do Serviço das Igrejas Cristãs (CGD, na sigla original) e editor da revista trimestral Der schmale Weg [O Caminho Estreito]. Completou seu doutorado em teologia em 1992, na Universidade de Tubinga, na Alemanha.
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Fonte:https://www.chamada.com.br/meditacoes/somente_jesus_cristo/triste_significado_de_evangelico.html

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Quem eram os samaritanos?

14.01.2019
Do blog GOT QUESTIONS

Os samaritanos ocupavam o país que anteriormente pertencia à tribo de Efraim e à meia-tribo de Manassés. A capital do país era Samaria, anteriormente uma cidade grande e esplêndida. Quando as dez tribos foram levadas em cativeiro para a Assíria, o rei de Assíria enviou pessoas de Cuta, Ava, Hamate e Sefarvaim para habitar Samaria (2 Reis 17:24; Esdras 4:2-11). Esses estrangeiros casaram-se com a população israelita que ainda estava dentro e em torno de Samaria. Estes "samaritanos" de primeira adoravam os ídolos de suas próprias nações, mas por terem tido que lidar com leões, pensaram que era porque não tinham honrado o Deus daquele território. Um sacerdote judeu foi, portanto, enviado de Assíria para instruí-los na religião judaica. Eles foram instruídos com base nos livros de Moisés, mas ainda mantiveram muitos dos seus costumes idólatras. Os samaritanos adotaram uma religião que era uma mistura do Judaísmo e idolatria (2 Reis 17:26-28). Porque os habitantes israelitas de Samaria casaram-se com estrangeiros e adotaram a sua religião idólatra, os samaritanos eram geralmente considerados "mestiços" e universalmente desprezados pelos judeus.

Motivos adicionais de animosidade entre os israelitas e os samaritanos foram os seguintes:

1. Os judeus, após o seu retorno da Babilônia, começaram a reconstruir o seu templo. Enquanto Neemias estava envolvido na construção dos muros de Jerusalém, os samaritanos vigorosamente tentaram atrapalhar esse empreendimento (Neemias 6:1-14).

2. Os samaritanos construíram para si mesmo um templo no "monte Gerizim", o qual os samaritanos insistiram que tinha sido designado por Moisés como o lugar onde a nação devia adorar. Sambalate, o líder dos samaritanos, estabeleceu o seu genro, Manassés, como sumo sacerdote. A religião idólatra dos samaritanos foi assim perpetuada.

3. Samaria tornou-se um lugar de refúgio para todos os foragidos da Judeia (Josué 20:7; 21:21). Os samaritanos de bom grado receberam criminosos e refugiados judeus. Os infratores das leis judaicas e aqueles que tinham sido excomungados encontraram segurança para si próprios em Samaria, aumentando o ódio que existia entre as duas nações.

4. Os samaritanos aceitavam apenas os cinco livros de Moisés e rejeitavam os escritos dos profetas e todas as tradições judaicas.


Essas causas deram origem a uma diferença irreconciliável entre eles, de modo que os judeus consideravam os samaritanos como os piores da raça humana (João 8:48) e não tinham quaisquer interações com eles (João 4:9). Apesar do ódio entre os judeus e os samaritanos, Jesus quebrou as barreiras entre os dois, pregando o evangelho da paz para os samaritanos (João 4:6-26); os apóstolos mais tarde seguiram o Seu exemplo (Atos 8:25).

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Fonte:https://www.gotquestions.org/Portugues/Samaritanos.html

DOUTRINA DA SALVAÇÃO:Qual é a diferença entre Calvinismo e Arminianismo? Qual está certo?

14.01.2019
Do blog RESPOSTAS BÍBLICAS

O Calvinismo e o Arminianismo são duas correntes de pensamento dentro do Cristianismo que tentam explicar a relação entre a salvação, a soberania de Deus e o poder de escolha do homem. O Calvinismo se concentra mais na soberania de Deus e o Arminianismo foca mais no livre-arbítrio. A Bíblia fala sobre as duas coisas.

A origem do debate

O Calvinismo e o Arminianismo surgiram na mesma época. O Calvinismo é baseado nas ideias de um homem chamado João Calvino e o Arminianismo é baseado nos pensamentos de Jacó Armínio. Os seguidores desses dois homens entraram (e ainda entram) em conflito por causa das diferenças entre suas posições.

Quando o Calvinismo se estava tornando popular, os seguidores do Arminianismo escreveram sobre alguns pontos em que discordavam dos calvinistas. Estes, por sua vez, reafirmaram sua posição, em resposta. Começou assim um grande debate que tem durado alguns séculos.

Quais são as diferenças entre o Calvinismo e o Arminianismo?

A diferença principal entre o Calvinismo e o Arminianismo é sobre como a salvação funciona. O Calvinismo diz que nós não temos voto na matéria; o Arminianismo diz que podemos escolher.

O Calvinismo ensina que Deus é soberano sobre todas as coisas. Por isso, Ele escolhe quem Ele quer salvar (Efésios 1:4-6). Ninguém consegue se salvar por sua própria vontade, porque todos estamos presos no pecado. Mas Deus dá fé a alguns para que sejam salvos. Ninguém a quem Deus escolheu consegue resistir à salvação; todos serão obrigatoriamente salvos.

O Arminianismo aceita a soberania de Deus e o fato que ninguém consegue se salvar por esforço próprio. Deus nos oferece a salvação de graça mas também dá uma escolha a cada pessoa (Apocalipse 3:20). Ninguém é obrigado a crer e ser salvo.

Outra diferença é sobre quem Jesus veio salvar. O Calvinismo ensina que Jesus morreu apenas para salvar os eleitos, que Deus escolheu para terem fé. O Arminianismo ensina que Jesus morreu por todas as pessoas mas apenas quem crer será salvo.


Atenção: A maioria dos calvinistas não acredita que somos “fantoches” de Deus. Eles aceitam que temos poder para fazer escolhas mas não em relação à salvação. A maioria dos seguidores do Arminianismo também não acredita que somos salvos por obras ou mérito. Eles aceitam que a salvação vem toda de Deus; apenas temos o poder para rejeitar essa salvação.

Entre os calvinistas os defensores do Arminianismo também há debate sobre se é possível que um crente perca a salvação. O Calvinismo diz que é impossível; o Arminianismo diz que talvez seja possível mas não há certezas.

Veja também: o que é Arminianismo?

Qual está certo?

Não há uma resposta clara para essa pergunta. A Bíblia diz que Deus é soberano sobre todas as coisas mas que nós também temos liberdade para fazer escolhas. Nada acontece sem a permissão de Deus mas as pessoas também fazem coisas que Deus não quer.

A questão da salvação é parecida com a questão da galinha e do ovo. Qual veio primeiro? A vontade de Deus ou a fé? A Bíblia não responde! Deus não está limitado às regras do tempo, a antes e depois. Ele é eterno e pode andar para trás, para frente e em qualquer direção no tempo. Será que faz sentido tentar explicar a ação de Deus em termos temporais?

A Bíblia diz que Deus está no controle de tudo. Mas, em Sua soberania, Ele nos permite tomar escolhas. Somos advertidos a não rejeitar a salvação que Deus nos oferece mas também somos assegurados que Deus nos vai guardar na fé (Hebreus 3:12; João 10:28).

Em outras coisas, é impossível declarar que um dos lados está certo, porque a Bíblia não esclarece. Por exemplo, João 3:16 pode ser usado para provar que Jesus só morreu pelos eleitos que crêem ou que Jesus morreu por todos mas apenas os que crêem são salvos. O versículo apenas diz que os que crêem em Jesus serão salvos.

Infelizmente, muitas vezes acontece que uma pessoa que parece ter fé abandona Jesus. Segundo o Calvinismo, essa pessoa nunca teve fé verdadeira, por isso não era mesmo salva. De acordo com o Arminianismo, isso talvez poderia ser uma prova que é possível perder a salvação, se uma pessoa realmente quer rejeitar Jesus.

A Bíblia diz que algumas pessoas provam de Jesus mas depois o rejeitam (Hebreus 6:4-6). Ela não diz se essas pessoas eram salvas ou não. No fim, o que realmente conta é a eternidade.
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Fonte:https://www.respostas.com.br/calvinismo-e-arminianismo-diferencas/

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Benny Hinn confessa que foi “longe demais” com pregação da teologia da prosperidade: “Não é a Bíblia”

10.01.2019
Do portal  GOSPEL MAIS, 26.02.18


A morte do veterano evangelista Billy Graham parece ter gerado uma necessidade de reflexão por parte do polêmico televangelista Benny Hinn, que gravou um vídeo fazendo um autoexame sobre todos os anos em que se dedicou a pregar a teologia da prosperidade.
Benny Hinn confessou que se deixou levar e errou ao enfatizar os bens materiais em suas pregações: “Nós somos criticados por pregar a prosperidade. Bem, está na Bíblia, mas acho que alguns chegaram ao extremo com isso, infelizmente, e não é a Palavra de Deus o que é ensinado, e acho que eu sou tão culpado quanto os outros. Às vezes, você vai um pouco mais longe do que você realmente precisa ir e então Deus o traz de volta à normalidade e à realidade “, disse Hinn, 65 anos.


A reflexão foi compartilhada com o público através de uma live no Facebook, enquanto Hinn conversava com seus seguidores a respeito do legado de Billy Graham, de acordo com informações do portal The Christian Post.
O pregador da teologia da prosperidade afirmou que, conforme envelheceu, passou a compreender a Bíblia de forma mais ampla e profunda, e percebeu que algumas das coisas que ele aprendeu com os pregadores que ouvia quando era mais novo não são bíblicas e a interpretação popular do teologia da prosperidade – que prega a conquista de bens materiais e saúde através do pagamento de dízimos e ofertas – é um desses erros.
“Quanto mais você conhece a Bíblia, mais você se torna biblicamente baseado e mais equilibrado em suas opiniões e seus pensamentos porque somos influenciados. Quando eu era mais novo, fui influenciado pelos pregadores que ensinavam o que ensinavam. Mas, enquanto envelheci, penso: espere um minuto, você sabe que isso não se encaixa totalmente com a Bíblia e não se encaixa na realidade”, afirmou Hinn.
Mais à frente, Benny Hinn ponderou que há na Bíblia passagens sobre prosperidade, mas não da forma como ele mesmo pregou ao longo de décadas. “O profeta Elias tinha um carro? Não. Nem sequer tinha uma bicicleta. Ele não passou necessidade […] Jesus dirigiu um carro ou vivia em uma mansão? Não. [Também] não careceu. E os apóstolos? Nenhum deles sofreu carência”, disse Hinn. “Hoje, a ideia é abundância e casas palacianas e carros e contas bancárias. O foco está errado. Está muito errado”, acrescentou.
Ele disse que apesar de ter sido acusado de viver nababescamente e pilotar jatos particulares no passado, mas não é assim que ele vive atualmente: “Eu quero dizer, me perdoe. As pessoas me acusaram de coisas que nem sequer são reais. Um cara escreveu um comentário: ‘Ah ele vale 40 milhões’. Ah, como eu gostaria. Eu daria tudo ao Reino diante de Deus Todo-Poderoso”, afirmou.
“Bem, ele voa em jatos particulares”, disse Benny Hinn, repetindo críticas feitas a ele. “Não, eu não voo. Eu não voei em aviões particulares nos queridos anos [a serviço] de Deus. Eu vôo [em aviões] comerciais como qualquer outra pessoa”, defendeu-se.
“Nós, infelizmente, cometemos o erro de pensar que isso é o que Deus quer e Deus diz: ‘Não, isso não é o que eu quero’. É hora de viver biblicamente. Você sabe que tudo se resume a uma coisa. Nós amamos Jesus, sim ou não? Se amarmos Jesus, é tudo sobre Jesus. Se não amamos a Jesus, trata-se de outras coisas”, salientou.
Hinn foi um dos seis televangelistas que foram investigados pelo Senado dos EUA em 2007, durante um inquérito que levantou questões sobre o uso pessoal de aviões de propriedade da igreja, casas de luxo e cartões de crédito por pastores e suas famílias. Os parlamentares expressaram preocupação com a falta de fiscalização das finanças pelos conselhos das igrejas e muitas vezes repleto de parentes e amigos dos televangelistas.
Ao longo das investigações, não se conseguiu provas definitivas de irregularidades. Os ministérios de Benny Hinn e Joyce Meyer foram os únicos dois ministérios que colaboraram plenamente com a investigação e até implementaram reformas financeiras, segundo informações do portal Urban Christian News.
Hinn, que nasceu em uma família cristã em Israel, tem sido repetidamente acusado de ser uma fraude e criticado por ter vivido de forma extravagante durante sua longa liderança de um ministério que arrecadou, por muito tempo, mais de US$ 100 milhões anualmente.
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Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/benny-hinn-longe-demais-teologia-da-prosperidade-95537.html

Joyce Meyer admite excessos em pregações da teologia da prosperidade: “Não está certo”

10.01.2019
Do portal GOSPEL MAIS 


A teologia da prosperidade é uma corrente de interpretação e pregação que incita fiéis a crerem que as posses materiais são um sinal de que sua vida está agradando a Deus. E uma das pregadoras dessa vertente acaba de pular do barco: Joyce Meyer.
Em um sermão pregado recentemente para uma enorme plateia, Joyce Meyer afirmou que fez uma avaliação de sua jornada como pregadora e concluiu que as ideias que ela compartilhou ao longo dos anos haviam crescido em “desequilíbrio” com os princípios do Evangelho.
A pastora afirmou que a Bíblia é enfática ao garantir que, nessa vida, o fiel enfrentará problemas, independentemente do quanto ele tenha fé. Joyce Meyer ressaltou ainda que não é bíblico acreditar pura e simplesmente que a vida será bem sucedida materialmente só porque se deseja isso.
No sermão, Joyce Meyer faz uma reflexão sobre a carta do apóstolo Paulo aos Gálatas, e diz que o cristão deve aprender a “viver pela fé” da mesma forma como, pela fé, confia que a Salvação “vem pela graça, não por obras”.
“No movimento Palavra e Fé, nos anos 60 e 70, havia muito ensino sobre prosperidade […] Eu agradeço a Deus por isso. Deus tocou a minha vida naquela época de uma forma poderosa porque eu sabia que fui salva pela graça, mas eu não sabia nada sobre usar a minha fé para outra coisa senão a Salvação. A fé é algo que Deus lhe dá que você precisa usar e liberar em sua vida. É uma força poderosa, mas não é apenas automática. Você coloca sua confiança em Deus. Você coloca sua fé nele”, contextualizou a pastora.
Mais à frente, ela admite que suas pregações se excederam: “Fico feliz pelo que aprendi sobre prosperidade, mas ficou desequilibrada. Fico feliz pelo que aprendi sobre a fé, mas ficou desequilibrada. Então toda vez que alguém teve um problema em sua vida, era porque ele ‘não teve fé suficiente’… se você ficou doente, você ‘não teve fé o suficiente’; se seu filho morreu, você ‘não teve fé suficiente’. Bem, isso não está certo. Não há lugar algum na Bíblia que promete que nunca teremos nenhum problema. Não importa quanta fé você tenha. Você não vai evitar nunca ter problemas em sua vida”, enfatizou.
“Jesus disse que no mundo teríamos aflições”, concluiu a pastora, repetindo uma autocrítica feita também por outro televangelista famoso, Benny Hinn, que admitiu ter ido “longe demais” em suas pregações sobre prosperidade e que isso não é o que a Bíblia ensina.
Confira a íntegra do sermão (em inglês) no vídeo abaixo:
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Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/joyce-meyer-admite-teologia-da-prosperidade-nao-certo-106294.html

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

O que é o Sheol (Seol), segundo a Bíblia?

06.12.2018
Do blog RESPOSTAS BÍBLICAS
A palavra Sheol ou Seol apresenta significados variáveis na Bíblia. Em alguns contextos aparece como: morte; sepultura, profundezas, pó, poço, cova, buraco, mundo dos mortos ou inferno. Algumas traduções bíblicas mantém a sua forma no original hebraico, o que torna pouco preciso o seu significado literal na tradução para outras línguas.
No Antigo Testamento o termo Sheol aparece 65 vezes e é traduzida de formas diferentes, como por exemplo:
  • Inferno: (Deuteronômio 32:22)
  • Sepultura: (Gênesis 37:35)
  • : (Salmos 9:17)
Ao estudar as ocorrências de Sheol na Bíblia, precisamos estar atentos ao contexto em que a passagem está inserida já que são muitas as possibilidades de interpretação dessa palavra. Considerando o texto e seu contexto, será mais fácil compreender qual o sentido da palavra em conexão com outros trechos da Bíblia.
A partir de alguns versículos notamos que Sheol pode ser compreendido a partir de alguns grupos de ideias, tais como:

MORTE COMO CONDIÇÃO DESTINADA A TODOS SERES HUMANOS

Seu sentido muitas vezes remete à morte natural, física (Salmos 86:13), noutros casos parece expressar a ideia da morte como afastamento espiritual de Deus (Oséias 13:14).

A SEPULTURA, BURACO, POÇO, COMO LUGAR FÍSICO ONDE OS MORTOS SÃO SEPULTADOS 

Muitas vezes a sepultura/cova aparece como o lugar específico onde os corpos sem vida são depositados. Em alguns casos aparece como figura para morte. (Salmos 16:10), (Isaias 28:15).

O MUNDO DOS MORTOS, LUGAR OCUPADO PELAS ALMAS, ESPAÇO DOS MORTOS

Parece ser um espaço destinado a todos que morrem, onde aguardam o julgamento de Deus. Mesmo os justificados pela fé, como Jacó, consideravam ir para este lugar. (Gênesis 37:35)

TERRA DE SOMBRAS E ESCURIDÃO, LUGAR DE INATIVIDADE E TRISTEZA, SEM VIDA

Em alguns textos Sheol é apresentado como o lugar de trevas (Salmos 143:3), onde não há atividade proveitosa (Eclesiastes 9:10). Jó o descreve como "o lugar do qual não se tem mais retorno, terra das sombras e densas trevas, a terra tenebrosa como a noite, terra de trevas e de caos onde até mesmo a luz é escuridão" (Jó 10:21-22).

LUGAR DE SILÊNCIO, AUSÊNCIA DE COMUNICAÇÃO

O ser humano tem em vida a oportunidade para expressar a Deus o seu amor, louvor, ações, arrependimento e fidelidade. Depois da morte, no Sheol, parece não haver mais esta possibilidade. (Salmos 143:3), (Salmos 115:17)

LUGAR DE ESTADIA NÃO PERMANENTE PARA OS JUSTOS

No imaginário judaico parece haver uma esperança (compreensão) que o Sheol não seria permanente para os fiéis, mas uma condição passageira ou intermediária, até estarem eternamente com o Seu Deus. (Salmos 49:14-15)

LUGAR DE PUNIÇÃO OU SOFRIMENTO PARA OS ÍMPIOS, INFERNO

Em alguns textos, parece haver a ideia de que a justiça será aplicada através do Sheol (Jó 24:19), que os maus receberão as consequências dos seus atos com a sua morte e no pós morte. (Deuteronômio 32:22)

DEUS MANTÉM O SEU TOTAL CONTROLE E DOMÍNIO SOBRE O SHEOL

Deus é soberano sobre tudo e todos, no Céu, na terra, no Sheol e em todo o universo. É Ele quem controla a vida e a morte. Tem todo o domínio, inclusive no Sheol. Diferentemente do que muitos acreditam, que seria satanás o dominador da morte e do inferno, é Deus o Senhor de todo o universo que domina sobre tudo. (Jó 26:6), (Salmos 139:8)
importante reconhecer todas essas possibilidades de interpretação e usá-las em benefício da compreensão e da aplicação desse ensino para as nossas vidas. 
Mateus 10:28
Na tradução grega do Antigo Testamento, a Septuaginta, a palavra Sheol foi traduzida como “Hades”, que também aparece no Novo Testamento como inferno.

O Sheol aparece no Novo Testamento?

Sendo Sheol uma palavra hebraica, ela não ocorre no Novo Testamento que foi escrito em grego e aramaico. No entanto, a sua correspondente no grego é a palavra “Hades”. Aqui aparecem também outras palavras como GehennaTártaro com significado aproximados.

ENTÃO QUAL A DIFERENÇA ENTRE HADES, E GEHENNA E TÁRTARO?

Hades (grego): é o lugar onde não se vê, considerado o mundo invisível. Apresenta significado semelhante a Sheol: sepultura, terra das sombras, das trevas, a morada dos mortos, mundo dos mortos, inferno. Pode ser considerado como o lugar onde os mortos aguardam o Juízo final. Hades aparece 10 vezes no NT em:  Mateus 11:23; 16:18; Lucas 16:23; Atos 2: 27,31; Apocalipse 1:18; 6:8; 20:13,14 (I Cor. 15:55).
Gehenna (grego): Origina-se do hebraico Ge' Ben-Hinnom, vale dos filhos de Hinom, ou vale de Hinom somente, localizado nas imediações de Jerusalém. Era um lugar conhecido onde se faziam sacrifícios abomináveis de crianças recém-nascidas no fogo ao ídolo pagão Moloque. Posteriormente, este local tornou-se um grande depósito de lixo da cidade de Jerusalém, onde eram jogados cadáveres de pessoas (criminosas, malfeitores) e de animais, além de todo tipo de imundície para ser queimado em fogo. As chamas eram mantidas constantemente acesas com adição de enxofre. Este termo foi usado por Jesus como alegoria para o lugar de castigo, de tormento e punição eterna. Ocorre 12 vezes no Novo Testamento (Mateus 5:22,29,30; 10:28; 18:9; 23:15,33; Marcos 9:43,45,47; Lucas 12:5; Tiago 3:6).
Tártaro (grego)- Palavra originada do grego, significava o lugar mais baixo do Hades. Para os gregos era considerado o pior lugar, no abismo do inferno onde os piores inimigos e maus recebiam o castigo e punição eterna pelos seus delitos. Ocorre uma única vez no Novo Testamento: II Pedro 2:4
Jesus conta uma história sobre o inferno:

O rico e Lázaro é a parábola mais conhecida sobre o inferno no Novo Testamento. Nesta história Jesus ilustra ensinamentos importantes sobre o problema da avareza, da realidade da morte, da existência do inferno e de um lugar de descanso depois da morte. De acordo com o que lemos, a morte física acontece a todos os tipos de pessoas, boas, más, ricas ou pobres.

Mas a situação após a morte é diferente de acordo com o modo de vida daquele que morreu. Segundo o texto (Lucas 16:19-31) o rico vivia esbanjando riquezas e desprezava aquele que sofria bem perto de si, enquanto Lázaro, mendigo, faminto e doente padecia à porta daquele homem rico. Na sequência, ambos morrem, o rico vai para o inferno onde é atormentado e, o Lázaro vai para o seio de Abraão, onde é consolado. No fim, há um diálogo entre o homem rico e Abraão. Através desta conversa podemos compreender alguns ensinamentos: 
  1. A vida não termina com a morte aqui nesta terra. Há uma existência consciente depois da morte física.
  2. Não há possibilidade de contato ou comunicação dos vivos com os que já morreram. O rico desejava voltar para avisar aos seus irmãos sobre o inferno mas, é impossível.
  3. Haverá consolo e conforto para alguns após a morte, assim como haverá tormento e castigo para outros. 
  4. O inferno é real. Toda a Bíblia (Antigo e Novo Testamento) alerta para esta realidade de tormento e punição. Abraão diz que os irmãos tinham que ouvir "Moisés e os profetas", i.e., as Escrituras do AT.
  5. A riqueza, poder, status, religião ou influência nesta vida não poderão garantir benefícios depois da morte.
Embora ainda possam haver muitos pormenores ou outras abordagens específicas sobre o inferno e sobre a vida após da morte, vemos que a Bíblia relata o suficiente para estarmos conscientes desta realidade.
Há muita especulação e muitos mitos sobre o inferno em que não há sustentação bíblica. Devemos compreender que a Bíblia não apresenta um tratado específico sobre o SheolHades, Gehenna ou Tártaro. O objetivo central das Escrituras não é esgotar este assunto mas sim, apresentar a Cristo o Salvador, alertando para o perigo da condenação.
A Palavra de Deus traz a todas as pessoas boas notícias de salvação e a possibilidade de fuga da ira vindoura. Temos então em Jesus Cristo, o tema central da Bíblia, a resposta e o caminho que pode nos conduzir a Deus e nos livrar do inferno e da condenação eterna.
Mas a decisão, como já sabemos, é pessoal e tem que ser feita nesta vida, antes que seja tarde demais. 
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Fonte:https://www.respostas.com.br/o-que-sheol-seol-segundo-a-biblia/