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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Perdoa-nos as nossas dívidas

13.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Albert R. Dickson

Uma das belezas da oração é o privilégio que ela oferece ao povo de Deus para ter comunhão com o Todo-Poderoso, buscando seu perdão. Muitos de nós negligenciam este privilégio, perdendo assim as bençãos que vêm com ele. Quando Jesus disse aos seus discípulos que orassem, “perdoa-nos as nossas dívidas” (Mateus 6:12), ele deixou subentendidas várias lições para seus seguidores.

Primeira, ser cristão não nos isenta da tentação. Paulo expressou isto em sua carta aos irmãos gálatas: “Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado” (Gálatas 6:1). Não temos intenção de desagradar a Deus, mas podemos falhar aqui e ali. Por exemplo, podemos ser tentados a pensar mal de alguém. Podemos ficar com raiva de um irmão, sem causa. Podemos, por raiva, falar com irreverência ou pecar deixando de fazer alguma boa coisa que sabemos fazer (Tiago 4:17). Há conforto em saber que podemos ir a Deus em oração, em busca do seu perdão.

Segunda, o seguidor de Cristo que erra o passo ou peca, torna-se endividado com Deus. O termo dívida significa algo devido. Portanto, se um cristão transgredir, ele deve, pelo menos, uma desculpa a Deus pela sua atitude ou comportamento impiedoso. No Senhor não há nenhuma escuridão. Nossa desobediência não manifesta a imagem do Criador. O apóstolo João, guiado pelo Espírito, expressa a garantia ao povo de Deus que, se confessarmos nossos pecados diante dele, podemos receber o perdão e a limpeza (1 João 1:9).

O pecado produz culpa e vergonha; muitos reagem a isto retirando-se, escondendo-se e evitando contato com irmãos em Cristo. Esta pode ser a razão por que muitos cristãos param de se encontrar com os santos. Os cristãos não devem atolar-se nos pecados, mas confessá-los ao Senhor, afastar-se deles e receber a benção do perdão. Retirar-se das reuniões com outros cristãos é imprudente porque isso dá oportunidade a Satanás. Deus não quer isto. Portanto, como está subentendido neste modelo, ele nos oferece a alternativa de confiar em Deus e buscar seu perdão através da oração.

Terceira, o povo de Deus continua a necessitar de seu perdão. Perdão do pecado foi o verdadeiro propósito quando Cristo veio à terra e morreu pelo homem. “Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém” (Lucas 24:46-47). Este fato deverá humilhar cada um de nós. Se alguém começar a pensar que é demasiado velho ou inteligente demais para precisar do perdão de Deus, a arrogância se manifesta e o provérbio será verdadeiro: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda”(Provérbios 16:18). Tal espírito de orgulho impedirá que o homem se humilhe diante do Todo-Poderoso para buscar seu perdão.

Finalmente, o perdão de Deus pela dívida do pecado de alguém depende da atitude dessa pessoa quanto a perdoar aos outros. A única atitude aceitável é a de Deus e Cristo. “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mateus 6:14-15).

Quando um cristão ofendido deixa de estender o perdão a outro, ele deixa de exemplificar a imagem de seu Senhor. Ele mesmo foi perdoado por Cristo quando se submeteu ao evangelho. Quando Pedro perguntou a Jesus quantas vezes tinha que perdoar seu irmão que peca contra ele, Jesus respondeu: “até setenta vezes sete” (Mateus 18:22). Jesus, além disso, ilustrou com a parábola do servo injusto a importância de perdoar aos outros.

Este servo injusto recebeu o perdão de uma grande dívida para com o seu senhor, mas quando chegou sua vez de perdoar um camarada que estava em débito para com ele, meteu-o na prisão, em vez de perdoá-lo. Quando o senhor soube do que tinha acontecido, pediu a presença do servo injusto, chamou-o de peverso e incompassivo e, por causa da raiva dele, entregou-o aos torturadores até que pagasse tudo o que devia.

Que lição para nós nestes dias! Lembramo-nos de orar desta maneira: “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores”.

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Deus não só dá, ele recebe graciosamente

13.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Gary Henry

Bem sei, meu Deus, que tu provas os corações e que da sinceridade te agradas; eu também na sinceridade de meu coração dei voluntariamente todas estas coisas; acabo de ver com alegria que o teu povo, que se acha aqui, te faz ofertas voluntariamente. Senhor, Deus de nossos pais Abraão, Isaque e Israel, conserva para sempre no coração de teu povo estas disposições e pensamentos, inclina-lhe o coração para contigo” (1 Crônicas 29:17-18).

O que poderíamos dar que daria prazer a Deus? Nenhum de nós jamais deu a ele algo que não era falho ou incompleto. Há algum oferecimento dentro do nosso poder de dar que não ofenderia a majestade de Deus? Parece quase presunçoso pensar em nós darmos algo a Ele. Mesmo assim, não somos encorajados apenas a dar, como também somos encorajados a acreditar que os nossos presentes são verdadeiramente significantes ao nosso Criador.

O desejo em si é que tenhamos algo para dar a Deus, certamente, uma resposta para o seu amor por nós. João escreveu: “O amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou.... Nós amamos porque ele amou primeiro” (1 João 4:10, 19). Em qualquer doação entre nós e o Criador, é sempre Deus que toma a iniciativa. O que for que nós dermos é apenas devolver a Deus. “Porque quem sou eu, e quem é meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos ” (1 Crônicas 29:14).

Permanece verdadeiro, porém, que podemos dar algo a Deus. E mesmo que os nossos presentes não cheguem à perfeição que ele merece, a verdade maravilhosa é que Deus ainda está pronto a recebê-los. Jesus chegou até a dizer: “Eis que estou á porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo”(Apocalipse 3:20). O Senhor está ansioso em gozar de nossa hospitalidade sincera. Ele fica feliz em jantar na nossa mesa!

Mesmo assim, precisamos de uma certa coragem para nos oferecer de volta a Deus. Somos tentados a pensar que nenhum dos nossos esforços fracos de amar a Deus fará diferença para ele. Mas certamente vão. Quando continuamos a oferecer a Deus o que for possível, levantar-nos depois de cada derrota e resistir à sugestão do diabo de que devemos desistir, o que estamos oferecendo a Deus é um coração leal. E Deus não só encontra a verdadeira alegria neste presente, ele nos cerca com a força de ir para frente. “Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele; nisto procedeste loucamente; por isso; desde agora, haverá guerras contra ti” (2 Crônicas 16:9).

Deus não ouve música mais doce que os sinos rachados do corajoso espírito humano tocando no reconhecimento imperfeito do seu amor perfeito.
(Joshua Loth Liebman)
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/200526.htm

Como pode o amor lançar fora o medo?

13.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Dennis Alan

“No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor” (1 João 4:18). Este versículo apresenta desafios para o leitor sério e tem sido usado para defender diversas ideias errôneas. É comum achar aplicações superficiais na esfera da psicologia popular, usando esta afirmação como um mantra para ajudar pessoas vencer suas fobias e preocupações cotidianas. Outros distorcem o sentido do texto para justificar suas decisões de não se arrepender dos seus pecados, concluindo que “Deus me ama do jeito que sou, então não preciso mudar”. Estudantes da Bíblia podem enfrentar uma dificuldade em conciliar este versículo com outros ensinamentos das Escrituras que ensinam a importância do medo ou temor: “Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem” (Eclesiastes 12:13) e “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mateus 10:28). Como compreender este ensinamento de João?

Uma das regras fundamentais para entender qualquer texto é: considerar o contexto. João não escreveu aqui sobre fobias, e certamente não ofereceu conforto para pessoas que persistem numa vida pecaminosa (leia 1 João 3:6-10). O contexto define termos importantes. Medo e tormento são ligados ao assunto do versículo anterior: o Dia do Juízo. Amor, também, é ligado aos versículos anteriores: Quem permanece no amor permanece em Deus. João explica o que é necessário para viver e morrer com a confiança da salvação em Cristo. É necessário aperfeiçoar o amor, que significa permanecer em Deus (1 João 4:16-17). 

Seria totalmente injusto interpretar este ensinamento de João de uma maneira que contradiga o resto da epístola ou que negue ensinamentos de Jesus e os outros apóstolos. Na mesma carta de 1 João, este apóstolo disse que para permanecer em Deus é preciso andar na luz (1 João 1:6-7). Ele resume bem as condições da comunhão com Deus nestas palavras: “Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou” (1 João 2:5-6).

Evitemos, também, o erro de imaginar que alguém alcance esta perfeição por esforço próprio, ou que tenha confiança da salvação por sua própria justiça. Todo o contexto nos lembra do perdão oferecido por Deus por meio do sangue de Jesus Cristo (1 João 1:9-10; 2:1-:2; 4:9-10; 5:13). Somente em Jesus poderemos permanecer no Dia do Juízo!

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Igreja Universal do Japão promove projeto contra o suicídio

13.12.2013
Do portal GOSPEL PRIME, 13.01.13
Por Leiliane Roberta Lopes

Dados oficiais apontam que 30 mil pessoas se suicidam anualmente naquele país  

Igreja Universal do Japão promove projeto contra o suicídioO bispo Marcelo Rocha, da Igreja Universal do Reino de Deus do Japão, realizou um encontro no penúltimo dia de 2012 com a intenção de alertar sobre a quantidade de suicídios que são cometidos naquele país.
O evento aconteceu no Grande Hotel em Hamamatsu, província de Shizuoka, e recebeu o nome de “Stop Suicídio”. A palestra reuniu centenas de pessoas que se interessaram pelo tema.
Diversos assuntos foram abordados para alertar os presentes sobre um dos maiores problemas que aflige aque país onde anualmente cerca de 30 mil pessoas tiram suas vidas.
Ao falar sobre este problema o bispo teve a oportunidade de mostrar uma saída para aqueles que já tiveram o desejo de se matar.  “Qual é o valor da sua vida? O diamante The Cullinan é o terceiro mais caro do mundo, custa 400 milhões de dólares. Porém, para Deus a sua vida é inestimável”.
Rocha continuo o sermão falando sobre a humilhação que Jesus Cristo sofreu na cruz para que tenhamos salvação. “Ele fez o que ninguém teria coragem de fazer, o perfeito sacrifício, para lhe comprar e lhe salvar. As pessoas podem lhe desprezar, mas saiba que você tem um imenso valor para Deus.”
Os presentes também puderam ouvir o testemunho de Sônia Okuyama, uma fiel que tentou se suicidar algumas vezes até que foi chamada para frequentar a igreja. “Os pensamentos de suicídio eram constantes, várias vezes estive a ponto de cometê-lo. Certa vez estava para pular de uma ponte, mas o meu celular tocou, era o pastor me ligando e convidando para ir à igreja”, testemunhou.
“Foi então que desisti daquele ato e voltei para casa. Comecei a participar das reuniões na Igreja e, conforme fui ouvindo a Palavra de Deus, consegui vencer os pensamentos de suicídio e aprendi a me valorizar. Hoje, a minha vida tomou outro rumo. Sou feliz de verdade”.
No final os obreiros e pastores presentes oraram por aqueles que estavam desanimados e que pensavam em tirar a própria vida. Muitos foram libertos.
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Não temerei!

13.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Joe Fitch

O medo domina muitas pessoas. É a sua única consideração ao tomar decisões; o homem com um talento lamenta, “Tive medo”, e prontamente começa a cavar (Mateus 25:25). Gideão liberou os medrosos (Juízes 7:3). Não há preocupação com honra, dever ou lealdade; eles estão com medo. Então correram para casa! Medo antes do dever é covardia e produz uma bagunça feia tanto nas ações quanto no caráter. Deixa “no coração tal ansiedade ... o ruído de uma folha movida os perseguirá ... cairão sem ninguém os perseguir ... não podereis levantar-vos diante dos vossos inimigos” (Levítico 26:36-37).

Muitos queriam ser corajosos. Imaginam que a coragem faça parte da estrutura dos heróis. Mas não é assim. Coragem não é uma virtude. Não requer nenhum caráter para enfrentar aquilo que você não teme. Sem dúvida aquele que não sente medo de tudo que o homem pode fazer com ele ou é excessivamente ignorante ou burro. Paulo agüentou a ameaça de morte, prisão, espancamento, apedrejamento e rejeição social. Você pode achar que ele era um homem de ferro, no entanto ele diz, “E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós” (1 Coríntios 2:3).

O homem é desafiado. Sua boca fica seca e seu coração bate mais forte. Uma sensação fria passa pelo seu corpo inteiro enquanto se forma um nó no seu estômago. Seus músculos tremem. Ele tem uma forte inclinação a estar em algum outro lugar. Mas ele sai e enfrenta seu gigante. Um homem corajoso sente o mesmo medo que um covarde; suas ações são independentes do seu medo.

Coragem é um atributo excelente – uma resposta alternativa para o medo. É a força para enfrentar o detestável e fazer o temido. Escolhe o certo apesar das conseqüências. Coloca o dever antes do medo.

Mas como conquistamos o medo? Três coisas ajudarão.

Œ Medo modera o medo. Um homem pequeno não irá fugir de Hércules, o valentão. Por que? Ele tem medo! Ele tem medo de ver a decepção ou o desprezo nos olhos de sua amada. As feridas deixadas pelo valentão são insignificantes em comparação. “Não temais os que matam o corpo ... temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mateus 10:28). Medo do homem é diminuído por um medo maior de Deus.

 A fé coloca o medo em perspectiva. “Por que sois tímidos, homens de pequena fé?” (Mateus 8:26). A fé é capaz de ver o resto da imagem. Vê além daquele momento – tortura e morte – para a ressurreição (Hebreus 11:35). Ela vê o companheiro invisível quando estamos sozinhos (2 Timóteo 4:16-17; Hebreus 11:27), e enxerga nosso ajudante quando estamos desamparados (Hebreus 13:6)

Ž O amor vence o medo (1 João 4:18). Medo é a motivação inicial e elementar; amor – um sentido racional de valores – é a motivação madura. O amor cresce, amadurece e remove o medo. O medo não é mais o fator decisivo. Conseqüentemente, se não houvesse inferno, o amor ainda obedeceria. O amor da verdade exige a verdade; o amor de Deus exige adoração; o amor do que é certo requer a justiça.

“O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?” (Hebreus 13:6).
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Grande Alegria Para Todos os Homens

13.12.2013
Do portal ENCONTRE A PAZ

O anjo falou aos pastores: "Eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo" (Lc 2.10). Nesta curta frase Deus nos apresenta uma abundância de verdades a respeito da salvação, que nos são dadas por meio de Jesus Cristo:

1. "Eis aqui..." Com essa expressão Deus chama a nossa atenção, para que prestemos atenção ao que Ele vai dizer a seguir. Num mundo em que a humanidade desde sempre esteve à procura de libertação, salvação e perdão, num mundo em que os homens procuram algo em que se apoiar e no que possam confiar plenamente, Deus nos apresenta, em Seu Filho, algo que ilumina toda a eternidade para nós.

O imperador romano Augusto apresentava-se aos súditos do seu reino como sendo Deus. Ele tinha que ser adorado. Mas as pessoas continuavam sofrendo em sua desesperança e permaneciam amargamente decepcionadas. Talvez você também esteja decepcionado com pessoas que considerava exemplos e esteja procurando por alguém em quem possa confiar: olhe para Jesus, o Autor e Consumador da fé! Jesus se apresenta e diz: "Olhe para mim, e você não será decepcionado". Se você olhar constantemente para Jesus pela fé jamais será decepcionado!

2. "Eis aqui vos trago..." Deus nos traz a mensagem mais grandiosa e poderosa de todos os tempos, que supera todas as outras mensagens anteriores. Quantas mensagens humanas já ressoaram sobre esta terra e se perderam para sempre! Mas a mensagem de Deus em Seu Filho Jesus é: Existe perdão dos pecados. Uma vida arruinada pode ser renovada. O Senhor dá vida eterna a todos os que crêem nEle. Qualquer pessoa que vem a Jesus não será rejeitada. Há uma morada maravilhosa junto a Deus para todos aqueles que entregam sua vida a Jesus.

3. "Eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria..." A alegria que nos é dada em Jesus não é uma alegria passageira. Ela é colocada em nosso coração e nos enche de profunda paz. Sua alegria sustenta de maneira maravilhosa a nossa vida nos dias de felicidade e de sofrimento. Sua alegria é a certeza da vida eterna, a maravilhosa certeza de estar ligado a Deus.

Essa alegria falta ao homem natural, porque lhe falta a comunhão com Deus. Ele procura preencher esse vazio com alegrias passageiras da vida. Sua alegria se apóia em aventuras e divertimentos – mas o seu coração não se satisfaz com tais coisas. Ao invés de encontrar a alegria que tanto busca, ele se afunda cada vez mais em desesperança e aflição. Jesus entra nessa situação e quer dar-Se a Si mesmo a você. Aceite o dom inefável de Deus. Então seu coração ficará em paz e você receberá plena alegria. A partir desse momento sua vida passará a ter um fundamento firme e permanente.

4. "Eis que vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo." A mensagem de Deus por ocasião do Natal é para todos, para grandes e pequenos, para jovens e velhos, para pessoas de moral elevada, para vagabundos e criminosos. O Senhor não faz diferença: qualquer um pode vir a Ele, e todo aquele que Lhe pede, recebe.

Por isso, permita que haja Natal em seu coração, lançando sobre Jesus os seus pecados, assim como todas as suas preocupações e angústias, e entregando-Lhe sua vida! Então valerá também para você: "É que hoje vos nasceu... o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lc 2.11).

A você que já é salvo, que já é filho de Deus, pedimos de todo o coração: continue nos ajudando a propagar esta mensagem! Ajude-nos também a dizer aos homens que Jesus voltará. Justamente a mensagem do Natal indica que Israel ainda tem uma esperança na vinda do seu Messias. Lemos em Lucas 2.32: "Luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel." Na primeira vinda, Jesus foi luz para salvação aos gentios. Na Sua vinda em grande poder e glória, Ele, o Messias de Israel, salvará o Seu povo e estabelecerá Seu glorioso reino milenar de paz. Vem, Senhor Jesus! (Norbert Lieth -http://www.apaz.com.br)
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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O cristianismo autêntico

12.12.2013
Do portal GOSPEL PRIME
ESTUDOS BÍBLICOS
Por Missionário Rosivaldo

Definir cristianismo nos dias atuais tem sido uma tarefa não muito fácil. A cada geração que se levanta uma nova..

cruzDefinir cristianismo nos dias atuais tem sido uma tarefa não muito fácil. A cada geração que se levanta uma nova visão de mundo surge, e com cada uma dessas visões uma nova forma de pensar o cristianismo. Desde muito tempo, o cristianismo vem sofrendo intensas ameaças à sua autenticidade. No princípio quando Jesus lançou as bases do cristianismo Ele o fez por meio de seus ensinos que introduziam uma nova forma de vida.

A vida cristã podia ser vivida pelo homem de modo que Cristo vivesse nele. Para possibilitar o milagre da vida cristã autentica, algumas coisas seriam necessárias. Primeiro Cristo governaria as vidas de seus servos por meio da palavra por Ele ensinada. Quando os cristãos obedecessem aos ensinos sagrados de Jesus Cristo, o governo de Deus estaria alcançando suas vidas. A segunda forma de Cristo governar seus servos seria por meio da habitação real do Espírito Santo na vida dos cristãos. O Espírito Santo derramaria poder e capacitaria os filhos de Deus para viverem a vida numa dimensão mais intensa de amor, fé e obediência.

A força do Espírito manteria os crentes com o coração aquecido e a palavra de Cristo os manteria na retidão do caminho. Com esses dois recursos divinos à sua disposição, o povo de Deus estava preparado para enfrentar qualquer aflição, perseguição ou dificuldade que surgissem. Eles estariam dispostos, inclusive, a enfrentar a morte sem medo algum.

Os apóstolos do Senhor Jesus reproduziram os ensinos do Mestre ensinando fielmente os mandamentos por Ele estabelecidos e assim a Igreja de Deus começou a crescer e se fortalecer por onde quer que os discípulos fossem enviados.

Como o cristianismo autêntico sempre foi uma ameaça ao estilo de vida vil e insano adotado pelos homens, perseguições surgiram e milhões de cristãos foram mortos. Mas o que parecia impossível aconteceu: ao invés de os cristãos temerem a morte, eles amavam a Cristo de tal maneira que morriam felizes por saberem que estavam fazendo por seu Senhor o que um dia seu Senhor fez por eles. Em nome de Cristo um incontável exército de cristãos foi truculentamente assassinado. Esfolados, queimados, enforcados, decapitados, etc., mas não negaram a fé em Cristo, pois em nada tinham suas vidas por preciosas contanto que cumprissem com alegria a carreira que lhes estava proposta. Ninguém, exceto Deus, jamais poderá contabilizar quantos cristãos foram martirizados pelos inimigos da fé cristã.

Mas o tempo provou que os inimigos deliberados do cristianismo não eram uma ameaça. Por mais que fosse difícil ser cristão, a morte, a dor, o confisco de bens, nada disso poderia afastar os cristãos de Jesus. As duras provações que os cristãos do primeiro século sofreram os induziu a fazer das palavras de Paulo sua confissão de fé e esperança em Deus.

“Que diremos, pois, diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas? Quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro. Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” .

A igreja que hoje conhecemos como primitiva tinha marcas tão profundas que Paulo só soube explicar nos seguintes termos: “Damos, sempre, graças a Deus por todos vós, mencionando-vos em nossas orações e, sem cessar, recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da vossa fé, da abnegação do vosso amor e da firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo. ”

Essas marcas são tão importantes que Paulo considerava a igreja que as possuía como coroa do seu ministério e apostolado.

O Espírito de Deus trabalhava de tal maneira nos cristãos do primeiro século que Lucas registrou as ultimas palavras de Cristo antes de Ele ser recebido no céu por ocasião da sua ascensão: “Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas (meus mártires) em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” . O poder conferido pelo Espírito de Deus capacitou os cristãos para que eles fossem mártires de Cristo. Um mártir é alguém que está totalmente disposto a testemunhar com sua vida e sua morte do evangelho de Cristo. O poder recebido pelos discípulos os capacitou para isso e eles testemunharam com cada gota de seu sangue sobre a verdade da cruz: Jesus Cristo é o Filho de Deus que veio buscar e salvar os perdidos.

Assim o cristianismo autêntico pode ser definido por poucas marcas, as marcas que descrevem a biografia dos primeiro discípulos.

AMAR COMO JESUS
Os crentes primitivos foram desde muito cedo ensinados a amar incondicionalmente os seus semelhantes. Esse amor era tão arraigado aos seus corações que ainda no inicio da Igreja, quando seus alicerces estavam sendo postos, viu-se a intensa necessidade de separar pessoas com a função exclusiva de servir as classes minoritárias que compunham os cristãos, a saber, as viúvas e os indigentes . Nas palavras do próprio Lucas obtemos as seguintes informações: “Os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum, vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. Todos os dias continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração” .
Lucas ainda registra para nós o seguinte: “Da multidão dos que creram, uma era a mente e um o coração. Ninguém considerava unicamente sua coisa alguma que possuísse, mas compartilhavam tudo o que tinham” .

O amor entranhado no coração dos primeiros discípulos não era algo movido pela euforia de uma nova religião que estava surgindo, mas as marcas esperadas pelo próprio Jesus: “Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros” . As palavras exatas de Jesus neste texto foram: todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês tratarem com ágape uns aos outros. A palavra ágape pode ser traduzida literalmente por qualquer um desses sinônimos: benevolência, boa vontade, afeição, sentimento fraterno, considerar o outro como irmão, ver o outro como parte de sua família. Desse modo a igreja primitiva não era mesquinha no uso que fazia de seus bens porque todos eram da mesma família e a distribuição dos recursos era vista como uma partilha necessária e fundamental, uma vez que ninguém queria ver seu irmão padecendo necessidades. O amor ágape rompe com a ideia de que uma família só pode ser assim chamada se tiver sua formação a partir de vínculos consanguíneos e mostra que todos os homens indiscriminadamente são oriundos de um mesmo Pai que é Deus. Esse amor gera a noção de que todos são responsáveis por todos e os interesses e necessidades de todos devem ser igualmente apreciados. O autêntico cristianismo está presente onde a prática do amor ágape é marca inegociável. Uma igreja onde esta marca é negada, substituída ou depreciada, não é a igreja de Cristo, mas uma horrenda caricatura institucional.

OBEDECER INCONDICIONALMENTE
Outra marca que os primeiros cristãos tratavam como inegociável era a obediência incondicional. Obedecer sem questionar, sem procrastinar e sem retroceder. Para os cristãos do primeiro século “importava antes obedecer a Deus que aos homens ” ainda que a obediência a Deus lhes custasse à vida ou a segurança. Por causa da sua obediência deliberada, os crentes sofreram o confisco de seus bens, a expulsão de sua pátria, o extermínio de seus líderes, etc. enquanto os crentes contemporâneos insistem em interpretar erradamente o texto que diz que obedecer é melhor do que sacrificar, os cristãos primitivos experimentaram a obediência por meio de inúmeros sacrifícios. Quando os primeiros crentes decidiram obedecer, cada dia a mais que amanheciam vivos era uma grande vitória, sua luta não era apenas contra o diabo, o mundo e o pecado, era também pela própria sobrevivência. Desobedecer a Deus significaria ficar imune das perseguições. Qualquer cristão podia contrair um seguro de vida terrena através do simples ato de não querer seguir os ensinos do Carpinteiro Nazareno. Mas eles estavam dispostos e capacitados a serem mártires, caso fosse preciso para defender o nome do seu Senhor e a honra de seu Deus. Os discípulos de Jesus Cristo estavam cientes de que ao serem salvos pelo Senhor, deveriam estar prontos a testemunhar ao lado de Cristo ainda que isso lhes custasse os bens, a segurança e a vida. A Igreja chamada primitiva tinha algo muito raro em nossos dias: ela tinha capacidade de permanecer fiel até o fim.

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