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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

HERÓI IMPROVÁVEL

25.11.2013
Do porta CHAMADA .COM.BR, 
Por Paul Wilkinson

Herói Improvável

John Harper [um pastor batista de Glasgow, na Escócia] havia passado três meses ministrando na Igreja Moody, em Chicago, e durante esse tempo a igreja havia experimentado “um dos reavivamentos mais fantásticos de sua história”. Entretanto, não fazia muito tempo que ele estava de volta à Grã-Bretanha quando lhe pediram para voltar e continuar seu ministério. Harper tomou rapidamente as providências para ele mesmo e sua filhinha de seis anos, Nana, viajarem de volta à América, a bordo do Lusitânia, mas decidiram atrasar sua partida por uma semana para que pudessem viajar em um novo navio que estava para fazer sua viagem de estréia: o Titanic.

Titanic bateu em um iceberg às 23h40m do dia 11 de abril de 1912. Quando foi dado o comando para os passageiros desocuparem suas cabines, Harper enrolou sua filha em um cobertor, disse-lhe que ela o veria novamente um dia, e a entregou a um dos homens da tripulação. Depois de observar que ela estava a salvo em um dos barcos salva-vidas, ele tirou seu colete salva-vidas e o deu a um dos outros passageiros. Um sobrevivente se lembrou distintamente de ouvi-lo gritar: “Mulheres, crianças e os que não são salvos, entrem nos barcos salva-vidas!” Depois, Harper correu pelo convés implorando às pessoas que se entregassem a Cristo, e, com o navio afundando, ele solicitou à orquestra do Titanic para tocar “Mais perto quero estar”. 

Ajuntando as pessoas a seu redor, ele então se ajoelhou e, “com alegria santa em seu rosto”, ergueu os braços em oração. À medida que o navio começou a adernar, ele pulou para dentro das águas geladas e nadou freneticamente para perto de todos a quem conseguiu alcançar, suplicando-lhes que se voltassem para o Senhor Jesus e fossem salvos. Finalmente, quando a hipotermia o imobilizou, John Harper afundou nas águas e passou para a presença do Senhor Jesus. Ele tinha 39 anos.

À medida que o navio começou a adernar, ele pulou para dentro das águas geladas e nadou freneticamente para perto de todos a quem conseguiu alcançar, suplicando-lhes que se voltassem para o Senhor Jesus e fossem salvos.
Quatro anos mais tarde, um jovem escocês chamado Aguilla Webb levantou-se em uma reunião em Hamilton, no Canadá, e deu o seguinte testemunho:
Sou um sobrevivente do Titanic.Quando eu estava boiando sozinho, segurando-me em um pedaço do mastro do navio naquela noite horrível, as ondas trouxeram para perto de mim o senhor John Harper, de Glasgow, que também estava se segurando em um pedaço dos destroços. “Amigo”, disse ele, “você é salvo?” “Não”, eu respondi, “não sou”. E ele continuou: 
“Creia no Senhor Jesus Cristo e você será salvo”. As ondas o carregaram para longe; mas, por mais estranho que possa parecer, as ondas o trouxeram de volta um pouco mais tarde, e ele disse: “E agora, você está salvo?” “Não”, eu disse, “não posso dizer honestamente que esteja”. Ele disse novamente: “Creia no Senhor Jesus Cristo e você será salvo”. Alguns segundos depois ele afundou; e ali, sozinho naquela noite, e com duas milhas de água abaixo de mim, eu cri. Eu sou o último convertido de John Harper.[1]
Em um tributo a Harper, que foi publicado em 1912 sob o título “Os Três Temas de um Herói”, William Andrew, de Glasgow, apontou que os três temas da pregação de Harper haviam sido “A Cruz de Cristo, a Maravilhosa Graça de Deus Para o Homem, e a Vinda Iminente de Nosso Senhor Jesus Cristo”. (Paul Wilkinson - The Berean Call -http://www.chamada.com.br)

Nota:

1. George Harper, “My Brother As I Knew Him”, [Meu Irmão Como o Conheci] em Moody Adams, The Titanic’s Last Hero (O Último Herói do Titanic) (Belfast: Ambassador, 1998), 55, citado em Wilkinson, “You Shall Be My Witnesses” [E Sereis Minhas Testemunhas]

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, Fevereiro de 2011.

Revista mensal que trata de vida cristã, defesa da fé, profecias, acontecimentos mundiais e muito mais. Veja como a Bíblia descreveu no passado o mundo em que vivemos hoje, e o de amanhã também. Assine aqui »

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NÃO NEGLIGENCIEMOS O CONGREGAR

25.11.2013
Do portal ENCONTRE A PAZ, 20.10.13


E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns
(Hebreus 10:24-25).

O Senhor Jesus não nos redimiu para ficarmos isolados. Ele foi à cruz para morrer a fim de “reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos” (João 11:52). Por meio do Espírito Santo, todos os crentes formam uma unidade fechada, definida. Mas tal unidade tem de encontrar uma expressão na prática cotidiana. Onde pode ser vista? Lemos que os primeiros cristãos “perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (Atos 2:42). É possível nos reunirmos assim hoje? Absolutamente possível!

O Senhor Jesus prometeu ser o Centro onde Seus redimidos se reunissem no nome dEle. Que maravilhosas bênçãos estão nessas reuniões onde os crentes se congregam sob a liderança do Espírito Santo, reconhecendo a absoluta autoridade e direitos do Senhor, diante da face do Pai. Em tais circunstâncias, quem pode desejar faltar? Quem poderia se excluir de tal privilégio?

Na atualidade, quando o testemunho cristão degenerou a tal ponto de nos horrorizar, precisamos de edificação e encorajamento por meio da pregação da Palavra, para ficarmos firmes. E como são necessários a oração, a súplica e o clamor coletivos! E que preciosidade a adoração dos santos, quando juntos damos graças a Deus por Seu amor, e pelo maior dos dons divinos: o próprio Senhor Jesus.
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DESTRUIÇÃO E RESTAURAÇÃO

25.11.2013
Do portal ENCONTRE A PAZ, 25.09.13

A fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.

Porque também a nós foram pregadas as boas novas
(Romanos 10:17; Hebreus 4:2).

O relacionamento do homem com Deus, seu Criador, foi abruptamente destruído por causa do pecado. Como consequência, tudo foi destruído também: a paz, a alegria, a tranquilidade na alma. E o homem não pode fazer nada para alterar tal situação.

No entanto, Deus deseja mostrar graça à humanidade. Ele nos deu Seu amado Filho, Jesus Cristo, como Mediador pelo qual podemos recuperar o que perdemos. Na cruz Cristo padeceu por nossos pecados, morrendo em lugar dos pecadores. Por meio dEle agora existe um “novo e vivo caminho” (Hebreus 10:20) que nos arranca de nossa condição miserável, em que falta paz, satisfação e vida.

Essa é a mensagem que Deus enviou a nós: o evangelho da Sua graça, o qual procede diretamente de Seu coração. O tema central é uma Pessoa: o Senhor Jesus Cristo e Sua obra de redenção, cujos benefícios podem ser desfrutados por todos os que creem nEle. O conteúdo dessa mensagem é claro e de fácil entendimento. Está registrado na Bíblia, a Palavra de Deus. Para todos os que recebem com fé essa mensagem, ela prova ser o poder de Deus, trazendo salvação e vida eterna (Romanos 1:1-4, 16).

Você anseia por paz? Então leia a Bíblia. A Palavra de Deus responde aos maiores problemas do coração humano. Ela nos diz quem Deus é e também quem nós somos. Ela nos conduz ao Deus salvador, “que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (1 Timóteo 2:4).
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ISLAMISMO — QUEM É DEUS? COMO ELE SE REVELOU?

25.11.2013
Do portal ULTIMATOONLINE

Texto Básico: Deuteronômio 18.15-19 e João 14.15-17
Leitura Diária

Domingo: Is 9.1-7 – Cristo, o Filho de Deus
Segunda: 1Pe 3.13-22 – Jesus, santificado como Senhor
Terça: Lv 18.1-5 – Obediência ao Senhor
Quarta: 1Rs 18.20-40 – O Senhor é Deus!
Quinta: Nm 25 –Comportamento digno
Sexta: Jz 2.6-23 – O castigo aos que deixam o Senhor
Sábado: Jo 14.1-6 – Jesus é o único resgatador

Introdução
Nesta lição estudaremos uma das maiores religiões do mundo, em franco crescimento, principalmente na Europa. O islamismo é semelhante ao cristianismo em alguns aspectos: é monoteísta, é universal, crê em céu e inferno, na ressurreição futura e na revelação de Deus ao homem. Mas é só isso. As diferenças separam o islamismo do cristianismo para níveis irreconciliáveis. Essas diferenças abrangem as doutrinas mais fundamentais de cada religião. Neste estudo veremos um pouco da fé e práticas do islamismo, mas devemos ter em mente principalmente a apresentação aos islâmicos de quem é Deus e como ele se revelou.
I. A essência do islamismo
O islamismo tem um livro sagrado chamado Corão. A palavra islã significa “submeter-se” e exprime a obediência à lei e à vontade de Alá (Allah, “Deus” em árabe). Seus seguidores são chamados muçulmanos (muslin, “subordinados a Deus” em árabe). O islamismo é a segunda maior religião do mundo, com 1,8 bilhão de adeptos, perdendo apenas para o cristianismo. O Corão, que significa “leitura”, é a coletânea das supostas revelações recebidas por Maomé de 610 a 632 d.C. Dividido em 114 suras (capítulos), seus principais ensinamentos são a onipotência de Deus e a necessidade de bondade, generosidade e justiça nas relações entre as pessoas.II. A influência de Maomé O nome Maomé (570-632 d.C.) significa “digno de louvor”.1 O profeta nasceu em Meca e começou sua pregação aos 40 anos de idade, quando, segundo a tradição, teve uma visão do arcanjo Gabriel, que lhe revelou a existência de um Deus único. Na época, as religiões da Península Arábica eram o cristianismo bizantino, o judaísmo e uma forma de politeísmo que venerava vários deuses tribais. Maomé passou a pregar sua mensagem monoteísta e encontrou grande oposição. Ele não acreditava na Bíblia, e pregava que os judeus e os cristãos haviam mudado o texto original. Maomé dizia que os cristãos haviam acrescentado à Bíblia fatos como a divindade e a filiação divina de Jesus, o ensino da Trindade e a doutrina da expiação. Por isso, considerava os ensinos do Novo Testamento acerca de Jesus Cristo, o Filho de Deus, uma heresia. Ele escreveu: “…e os cristãos dizem: O Messias é o Filho de Deus. Essas são suas asserções. Erram como erravam os descrentes antes deles. Que Deus os combata”. Maomé foi obrigado a emigrar para Medina em 622 (esse fato chamado Hégira, é o marco inicial do calendário muçulmano), depois de ser perseguido em Meca. Em Medina ele foi reconhecido como profeta e legislador, assumiu autoridade espiritual e temporal, venceu a oposição judaica e estabeleceu a paz entre as tribos árabes. Quase dez anos depois, Maomé e seu exército ocuparam Meca, sede da Ka’aba, centro de peregrinação islâmica. Maomé morreu em 632 como líder de uma religião em expansão e de um Estado árabeque começava a se organizar politicamente.
III. As principais crenças e práticas islâmicas
Os muçulmanos acreditam que Deus é superior a tudo e é soberano em seus atos; que há um profeta em cada época, começando com Adão e terminando com Maomé (Jesus foi um dos 120 mil profetas); que o Corão é a revelação final,2 pois foi o último livro sagrado dado ao homem, não sendo necessário estudar os livros anteriores; que Deus mandou Satanás adorar Adão e ele se recusou; que a salvação é pelas obras; que no paraíso existem muitas virgens de olhos verdes para cada homem.
O islamismo envolve todos os aspectos da vida da pessoa (religioso, político, cultural e social) e tem como base alguns “pilares” em forma de doutrina:
 Profissão de fé: “não há outro Deus a não ser Alá, e Maomé é o seu profeta”. Esse testemunho é a chave de entrada da pessoa para o islamismo. A essência da natureza de Deus no islã é “poder”.

• Cinco orações diárias. São orações comunitárias, durante as quais o fiel deve ficar ajoelhado e curvado em direção a Meca. Um sermão com base em um verso do Corão, de conteúdo moral, social ou político, é lido às sextas-feiras.

• Taxa tributária. É o único tributo permanente ditado pelo Corão, pago anualmente em grãos, gado ou dinheiro. É empregado no auxílio aos pobres e no resgate de muçulmanos presos em guerras.

• Jejum completo. Éfeito durante todo o mês do Ramadã, do amanhecer ao pôr-do-sol. Nesse período, em que se celebra a revelação do Corão a Maomé, o fiel não pode comer, beber, fumar ou manter relações sexuais.

• Peregrinação a Meca. Deve ser feita pelo menos uma vez na vida por todo muçulmano com condições físicas e econômicas para tal. A esses cinco pilares, foi adicionado o Jihad (Guerra Santa). É o esforço pelo qual os muçulmanos querem reformar o mundo.

 O conceito de JihadO termo significa “luta”, “esforço” ou “empenho”, e no contexto religioso envolve uma luta contra o mal, assumindo várias formas:

- Jihad do coração: significa a luta contra as tendências más da natureza humana;
Jihad da boca: argumentação verbal e maldições ou imprecações, ou seja, guerra verbal;
Jihad da pena: utiliza a palavra escrita em defesa do islã (apologética islâmica);
Jihad da mão: busca promover a causa de Alá por meio de boas obras;
Jihad da espada. É a última e mais problemática forma de “jihad”. Esse aspecto domina a história e a jurisprudência islâmica. Quando essa palavra ocorre no Corão sem um qualificativo ou com o qualificativo típico “na causa de Alá”, ela invariavelmente significa um apelo ao combate físico em favor do islã.

IV. Apresentando a eles Deus e a sua revelação
Para testemunhar a fé cristã a um muçulmano é necessário contornar vários obstáculos e barreiras culturais. Algumas atitudes são fáceis de memorizar:
apertar a sua mão direita; não chamá-lo de irmão, e sim, de amigo; aceitar e retribuir a hospitalidade; evitar falar com o sexo oposto; construir amizade antes de falar de Cristo. Depois destes passos, é importante primar por uma mensagem clara, uma mensagem que apresente nosso Deus e sua Palavra.

A. A graça do nosso Deus

Quando usamos o termo “nosso” é porque Deus pode ser de todos, mediante a compreensão de si mesmo e do seu plano de salvação, por meio do Filho, Jesus Cristo, nosso Salvador. A mensagem central da Bíblia sobre a obra salvadora de Deus ao longo da história é bem clara e de fácil compreensão. O seu conteúdo básico – a criação, a queda, a redenção e a consumação – é tão simples que uma criança pode facilmente entender. A comunicação de Deus na Bíblia, como um todo, é acessível. Isso pressupõe duas premissas: primeiro, a Bíblia significa o que Deus e os autores humanos queriam que ela significasse;segundo, podemos entender esse significado. Isso, porém, não quer dizer que consigamos entender tudo no grau mais alto possível.

Se podemos entender verdadeiramente a Bíblia, então por que todos os homens não concordam plenamente a respeito do que ela ensina? O problema não está na Bíblia. O problema está nos homens, finitos e pecadores. Se não fossem os efeitos da queda em nossa mente e coração, todos interpretaríamos a Bíblia da mesma maneira. Mas o ponto a ressaltar aqui é que a mensagem central da Bíblia é clara.3
Para a maioria dos convertidos do islã, a obra conclusiva e propiciatória de Jesus Cristo na cruz tem um impacto poderoso. Eles aprenderam que a liberdade em Cristo significa liberação das obras e do medo. Ela ressalta o perdão de Cristo para todos os pecados e o pagamento de toda a dívida. A graça, na plenitude de seu significado, é uma doutrina magnífica. O islã não conhece um Deus íntimo, pessoal e amoroso. Alá é um criador e juiz impessoal. O único termo de “intimidade” no Corão diz respeito à ameaça de julgamento: estamos mais perto de Alá “que sua veia jugular” (Surata 50:16). A benevolência de Cristo na cruz e seu amor transcendente desarmam a mente muçulmana.
B. A Bíblia como Palavra do nosso Deus
Inspirada. Inspiração é como Deus soprou suas palavras por meio de escritores humanos (2Tm 3.16). O prefixo “in” na palavra inspiração induz ao erro, porque 2Timóteo 3.16 se refere a uma obra escrita que Deus soprou para fora e não a algo já existente que Deus soprou dentro e animou. O prefixo “ex” é mais preciso, mas dizer que toda a Escritura foi expirada não melhoraria a explicação. Nós estamos presos à palavra tradicional “inspirada”. A clássica definição de B. B. Warfield é mais precisa: “Inspiração é (…) uma influência sobrenatural exercida nos escritores sagrados pelo Espírito de Deus, em virtude da qual é dada divina confiabilidade aos seus escritos”.4
Inerrante. Inerrância significa que quando todos os fatos forem conhecidos, as Escrituras, nos seus autógrafos originais e corretamente interpretada, demonstrarão ser totalmente verdadeiras em tudo o que afirmam, seja com relação à doutrina, à moral ou às ciências sociais, físicas e humanas.5
Autoridade. O próprio Jesus apela para a Bíblia como a autoridade final, afirmando que não se consegue demonstrar que ela contenha erros: “a Escritura não pode falhar” (Jo 10.35; cf. Mt 5.17-20). Deus tem a autoridade suprema, pois ele criou e controla o universo. Se a Bíblia é inspirada por Deus, então ela tem a autoridade do próprio Deus. É a autoridade máxima. E não é a autoridade máxima simplesmente para “fé e prática”. É a autoridade máxima para cada área do conhecimento a que ela se dirige.
Suficiente. A Bíblia é perfeitamente suficiente para a sua finalidade. Na Bíblia, Deus nos deu tudo aquilo de que precisamos para conhecê-lo, confiar nele e obedecê-lo. “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2Tm 3.16-17). A Bíblia não responde diretamente a cada pergunta que as pessoas fazem. Esse não é o propósito dela. Seu objetivo principal é revelar o Deus do evangelho, para que possamos conhecêlo e honrá-lo. A Bíblia sozinha é suficiente. Sua suprema autoridade é exclusiva.
Necessária. A Bíblia é necessária para conhecermos a Deus, confiarmos nele e obedecermos a ele. Um cristão ou um muçulmano deve, de algum modo, ouvir a mensagem da Bíblia, seja lendo-a, seja ouvindo alguém lê-la ou explicá-la. “E que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus” (2Tm 3.15). “E assim, a fé vem pela pregação, e a pregação pela palavra de Cristo” (Rm 10.17).
Devemos continuar a ouvir a mensagem da Bíblia para crescer como cristãos. Isso significa lê-la, estudá-la, memorizá-la, meditar nela e aplicá-la, porque ela é exata. Um cristão precisa da Bíblia como precisa de alimento e de água. A necessidade nunca desaparece. É por isso que Pedro escreve: “desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação” (1Pe 2.2). O “genuíno leite espiritual” é “a palavra de Deus, a qual vive e é permanente[...] a palavra que vos foi evangelizada” (1Pe 1.23-25). A Bíblia é necessária para mais do que a sobrevivência. É o nosso único e infalível guia para navegar na vida com sabedoria, porque ela revela a vontade de Deus.
Conclusão
Uma religião é tão estável quanto o fundamento que a sustenta.6 Tanto o islamismo quanto o cristianismo reivindicam autenticidade. No entanto, entre Maomé e Jesus Cristo, qual é o fundamento mais seguro? Maomé ensinou que há um único Deus. Cristo ensinou que isso é verdade – devemos adorar o único Deus por meio de Jesus Cristo (Jo 14.6). Mas é essencial aprensentar Deus, em toda sua glória, e ao mesmo tempo a manifestação de sua graça aos pecadores por meio de Jesus. A Bíblia é a Revelação de Deus que nos permite conhecê-lo e à sua vontade para conosco. É a verdade de Deus que deve ser apresentada aos muçulmanos, assim como a todo pecador. Somos os vasos de barro que Deus escolheu para levar sua mensagem a toda criatura. Louvemos a Deus por isso, e busquemos cumprir a missão que ele nos concedeu.
Aplicação
Se a essência do islamismo é o conjunto de conceitos advindos do Corão, qual é a essência que exala do cristianismo? Se a imensa influência do seu líder vem de uma postura radical e antibíblica, qual é a influência de Cristo sobre a nossa vida? Se as suas crenças e práticas passam pelos pilares do islamismo, qual é a estrutura que nos mantêm em missão?
Boa leitura!

Em Pensar. Amar. Fazer, da Editora Cultura Cristã, há um capítulo que trata do encontro do islã com a mente de Cristo. Esse livro conduz o leitor uma excelente reflexão. Vale a pena você conferir.

Notas

Islamismo, Tariq Al-Salam, Editora Santos, p.19.
Conheça as marcas das seitas, Dave Breese, Editora Fiel, p. 18.
3 Cf. as sete qualificações sensíveis de Wayne Grudem: “A Escritura afirma que ela pode ser compreendida, mas, (1) não tudo de uma vez; (2) não sem esforço; (3) não sem meios ordinários; (4) não sem a disposição do leitor para obedecê-la; (5) não sem a ajuda do Espírito Santo; (6) não sem o mau entendimento dos homens; e (7) nunca totalmente”. The perspicuity of Scripture, Themelios 34, no3 (2009): 288-309. Disponívelem: <http://theGospelCoalition.org/publications>.
4 The works of Benjamin B. Warfield, vol. 1, Revelation and inspiration(Nova York: Oxford University Press,1927), p. 77-78. Em português, ver A inspiração e autoridade da Bíblia, de Benjamin Warfield, publicado pela Cultura Cristã.
5 Paul Feinberg, The meaning of inerrancy, emInerrancy, org. Norman L. Geisler (Grand Rapids: Zondervan, 1980), p. 294
O islã sem véu. Ergun Mehmet Caner, Emil Fethi Caner, Editora Vida, p. 258.

>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cultura Cristã, na série Expressão, 2013. Usado com permissão.
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domingo, 24 de novembro de 2013

CONFIANÇA EM DEUS PARA ENFRENTAR A ANSIEDADE

24.11.2013
Do portal ULTIMATOONLINE


Texto Básico: Hebreus 11.1-2; 12.3-4
Leitura Diária

Domingo:  Hb 11.1-31 – Pela fé
Segunda:  Hb 11.32-40 – Bom testemunho de sua fé
Terça:  Hb 12.1-17 – Olhando firmemente
Quarta:  Hb 12.18-29 – Não tendes chegado ao fogo
Quinta:  Fp 4.10-19 – Ele há de suprir cada necessidade
Sexta:  Ef 6.10-18 – Usando o escudo da fé
Sábado: Fp 2.1-11 – Toda língua confesse

Introdução
George Müller tinha muito conhecimento acerca da fé – e pelo melhor meio que alguém pode conhecer qualquer coisa: colocando-a em prática. Sua vida na juventude foi de grande transgressão. Por volta dos 20 anos, quando se tornou cristão, ele já tinha passado um tempo na cadeia. Mas, a partir daí, seus interesses e atitudes mudaram radicalmente.
Depois de Müller dedicar anos preparando-se para o ministério, ele foi trabalhar como missionário entre os judeus na Inglaterra. Quando ele e sua esposa se mudaram para Bristol, uma cidade portuária, em 1832, ficaram horrorizados ao ver multidões de órfãos sem lar, vivendo e morrendo em ruas sujas e estreitas, apanhando restos de comida no lixo.
Os Müller, com uma crença inabalável na Bíblia, convenceram-se de que, se os cristãos aplicassem com seriedade as Escrituras, não haveria limites para o que poderiam conquistar para Deus. Eles então desenvolveram um trabalho para alimentar, vestir e educar crianças órfãs desamparadas. No final da sua existência, os lares que haviam estabelecido cuidavam de mais de dez mil órfãos. Diferentes de muitos hoje, que dizem “viver pela fé”, Müller e a esposa nunca disseram para qualquer pessoa, exceto para Deus, sobre sua necessidade de recursos. O Senhor sempre os proveu com abundância, por meio de suas orações de gratidão e por esperarem humildemente nele.
George Müller disse: “Onde a fé começa, a ansiedade termina; onde a ansiedade começa, a fé acaba” (George Müller de Bristol, Arthur T.Pierson). Por sua vida exemplar, podemos acreditar que ele sabia o que estava falando. Se fizéssemos um estudo abrangente do que as Escrituras dizem sobre ansiedade, precisaríamos examinar o que ela diz sobre viver pela fé.
Hebreus 11 e 12 são os capítulos da fé da Bíblia. O capítulo 11 apresenta uma definição geral da fé e muitos exemplos do Antigo Testamento. Deus nos supre com exemplos do passado, de modo que possamos ser incentivados e ter esperança ao ver como pessoas reais foram capazes de controlar a ansiedade. O capítulo 12 de Hebreus reúne os princípios da vida pela fé. Como veremos, há muito mais na fé do que a visão contemporânea que a limita ao modo como uma pessoa lida com suas finanças.
I. Ponha de lado qualquer dificuldade
O autor de Hebreus recomendou que nos desembaraçássemos “de todo peso e pecado que tenazmente nos assedia, [e] corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta” (Hb 12.1). Quando você começou a aprender a correr, logo descobriu que tem de correr sem pesos. Você pode treinar com uma vestimenta grossa e com pesos amarrados, mas precisa retirá-los antes de chegar às barreiras. O verdadeiro corredor livra-se do peso e corre com o mínimo de roupa.
De modo semelhante, na corrida da fé, precisamos afastar qualquer coisa que nos mantenha atrás. Muitas coisas podem nos impedir de correr e dificultar nossa vida cristã: materialismo, imoralidade sexual e ambição excessiva são apenas algumas delas, as mais comuns em nossa sociedade. Provavelmente, uma das coisas que o escritor de Hebreus tinha em mente era a legalidade. Ele estava escrevendo para uma audiência predominantemente judia, que se debatia com esse ponto. Eles estavam tentando participar da corrida mantendo as cerimônias, rituais e ritos judaicos. Em essência, o autor disse: “Livrem-se de tudo isso e corram a corrida da fé. Vivam pela fé, não pelas obras”.
Muitos cristãos ainda vivem pelas obras. Eles creem que, se fizerem as coisas certas, Deus se verá obrigado a manter o mesmo tipo de aprovação e dirá: “Isso é magnífico: você foi a um estudo bíblico, dedicou um bom tempo à leitura e reflexão da Palavra, fez algo de bom para seu vizinho e foi à igreja”. Se essas coisas são feitas no transbordamento do amor por Jesus Cristo, como atos de devoção, é maravilhoso. Mas há muitos cristãos que pensam que vão merecer o favor de Deus dessa maneira. Em vez de legalismo judaico, trata-se de legalismo cristão.
Outro peso ou pecado que “tão facilmente nos embaraça” é a dúvida. Um crente pode afirmar com o sentimento de verdade de Filipenses 4.19: “Meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de [minhas] necessidades”, mas ficar cheio de ansiedade quando surge uma dificuldade financeira.
Outros então, inevitavelmente, dirão: Não é você aquele que andava propagando que “Deus suprirá todas as suas necessidades”? Nós ora acreditamos que ele o fará, ora não, independentemente do que dissermos. Nossas ações revelam em que realmente cremos. Quando nos angustiamos, estamos duvidando de que Deus possa manter suas promessas e isso desonra ao Senhor.
A Bíblia ainda ensina que se nos sacrificarmos pelos motivos apropriados, Deus nos recompensará (Mt 6.3-4). Afirmamos crer nesse princípio, porém, frequentemente achamos difícil pô-lo em prática. Para sermos honestos, muitos de nós deveriam admitir não crer em Deus tanto quanto afirmam.
Qual é a nossa proteção contra a dúvida? Paulo disse que, acima de tudo, tomem “sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno” (Ef 6.16). Quando Satanás lança suas tentações, nós as barraremos com o escudo da fé. Isso nos arma com uma atitude que diz: Satanás, você é um grande mentiroso. Tudo o que você diz é mentira, mas tudo o que Deus diz é verdade, por isso acredito em Deus.
Toda vez que pecamos é por acreditar em Satanás, não em Deus. Eis porque o escritor de Hebreus desejou que os crentes se livrassem de suas dúvidas e quaisquer outras coisas que os impedissem de correr essa corrida com confiança, e compreendessem que têm excelentes exemplos daqueles que viveram a mesma vida de fé, participando da mesma corrida, e triunfaram.
II. Olhe para Jesus
O autor da Carta aos Hebreus também disse que devemos estar “olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus” (Hb 12.2). Jesus é o mais alto exemplo de fé que viveu, porque ele tinha o máximo a perder.
Paulo explicou posteriormente: “[Cristo], subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2.6-8).
Nosso Senhor despojou-se de suas prerrogativas divinas e creu em Deus, que não permitiria que seu Santo visse corrupção (Sl 16.10). Ele veio a este mundo como homem, carregou nossos pecados e morreu na confiança de que seria ressuscitado pelo Pai e exaltado novamente. Seu ato de fé permanece para sempre insuperável. Nosso Senhor Jesus Cristo suportou sofrimentos inimagináveis, mas por sua crença em Deus foi vitorioso. Eis porque devemos nos centrar nele.
A frase “fixe seus olhos em Jesus” é traduzida literalmente por “olhe para Jesus”. Ter a focalização correta é essencial para realizar qualquer meta com sucesso. Quando meu pai estava me ensinando a jogar beisebol, ele dizia: “Se você não mantiver sua vista fixa na bola, enquanto está vindo em sua direção, você não pode bater nela.” Quando jogávamos basquetebol, ele repetia: “Mantenha seus olhos fixos na cesta.”
De modo semelhante, na vida cristã, seu foco deve estar além de você. Na realidade, quanto mais cedo tiver seus olhos fora de si mesmo, melhor será. Vejo muitos danos decorrentes da atual preocupação com a psicoterapia e a introspecção intensiva. Podemos ficar tão enredados nesse autoconhecimento que comparo isso a alguém dirigindo um carro olhando para os pedais.
Quando você está participando de uma corrida, não olha para seus pés. Tampouco deveria olhar para os outros corredores – somente para Jesus. Ele é o exemplo perfeito, “o Autor e Consumador da fé”. A palavra grega traduzida por “autor” é archegos, que significa criador, pioneiro, primogenitor e líder supremo. Cristo é o Chefe, Líder da fé, maior do que qualquer exemplo em Hebreus 11 – ou outros. Ele dá um parâmetro àqueles que possam, por outro lado, tão facilmente se comparar com outros crentes e ambicionar sua fé ou experiências.
O que nos espera na linha de chegada da corrida da fé? Alegria e triunfo. Jesus suportou a cruz “em troca da alegria que lhe estava proposta” (Hb 12.2). Qualquer atleta lhe diria que não há nada igual à sensação da vitória. Não pela medalha ou pelo troféu ou qualquer outra coisa – e sim pela vitória em si, pela alegria do triunfo. Para Jesus essa alegria era estar novamente sentado “à destra do trono de Deus” (v. 2).
III. Confie em Deus de fato
Nossa verdadeira alegria e recompensa como crentes é ir para o céu, com Cristo, mas aqui e agora podemos experimentar uma grande sensação de triunfo, quando vencemos a tentação. Como você sabe, há muitas tentações a enfrentar. Aqui estão algumas vozes familiares, sendo a sua uma delas: “Não é fácil ser cristão: sou ridicularizado”. “Meu professor de filosofia contradiz em classe as minhas crenças.” “Minha esposa torna nossa convivência árdua.” “Está ficando cada vez mais difícil ser cristão em nossa sociedade, porque estamos chegando perto do fim dos tempos.”
Sobre esse último ponto, mais do que nunca ouço crentes afirmando: “Estamos preocupados a respeito do que está acontecendo no mundo. Se as coisas não mudarem bem depressa em nosso país, estaremos acabados”. Os cristãos não devem viver com essa perspectiva. Não vivemos por confiar nas notícias; vivemos pela fé em Deus.
Quando Bulstrode Whitelock se preparava para embarcar para a Suécia, como enviado de Oliver Cromwell, em 1653, ele estava angustiado com o cenário caótico de sua nação, pois a Inglaterra tinha acabado de enfrentar uma guerra civil, e – pela primeira e única vez em sua história – o próprio rei (Charles I) fora executado. O exército e o governo estavam em discórdia. Do mesmo modo se encontravam os presbiterianos e os independentes de Cromwell, dois ramos de puritanos (herdeiros espirituais dos reformadores do século anterior). Era difícil imaginar que direção a nação tomaria, ao deixá-lo como único representante desta em outro país. Na noite anterior à viagem, Whitelock caminhava nervosamente. Um empregado de confiança, notando que seu patrão não conseguia dormir, aproximou-se dele, e daí surgiu este diálogo1:

— Por favor, senhor, permiti que vosso servo vos faça uma pergunta?
— Certamente.

— “Por favor, senhor, não achais que Deus governou o mundo muito bem antes de vós nascerdes?

— Sem dúvida.

— E, por favor, senhor, não achais que ele continuará o fazendo, mesmo quando não estiverdes mais aqui?

— Certamente.

— Então, senhor, perdoai-me, por favor, mas não pensais que podeis confiar nele para que governe enquanto viverdes?

As perguntas deixaram Whitelock sem fala. Ele se dirigiu à cama e logo adormeceu. Do mesmo modo, seria bom se nos fizéssemos as mesmas perguntas, quando nos sobrevém o temor e, então, ao nos convencermos da resposta óbvia, descansássemos tranquilamente.
O autor de Hebreus estava extremamente alerta sobre muitas dessas preocupações que nos perturbariam na corrida da maratona cristã. Por isso, eis o que nos disse para fazer: “Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma. Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue” (Hb 12.3-4).
Em outras palavras, “não vejo qualquer de vocês sangrando. Pode haver um pequeno desconforto em ser ridicularizado, você pode ter uma discussão em classe e, provavelmente, não terá tratamento preferencial do governo ou de qualquer outro, porém você não foi crucificado como alguém que conheço”.
Quando pensar que é muito difícil viver a vida cristã, considere aquele que suportou tal hostilidade a ponto de chegar à morte – e lembre-se de que você nem chegou perto dessa situação. Tendo isso em mente, há um meio de colocar suas ansiedades à prova. Se ficar exausto em uma corrida, atenha-se mais e mais a Jesus.
Lembre-se de que a vida de fé do Senhor levou-o à alegria e ao triunfo, e ele fará o mesmo com a sua.
Conclusão
As dificuldades do dia a dia, que são instrumentos para nos conduzir à ansiedade, devem ser deixadas de lado. Nossa confiança em resolver problemas não deve estar firmada em nós mesmos, mas em Deus. Por isso nossos olhos devem estar firmemente postos em Cristo Jesus, nosso Salvador, nosso Mantenedor. A ansiedade se esvai quando nossa fé em Cristo é praticada de verdade. Noções racionais sobre a fé podem ser úteis, mas se não forem aplicadas, vividas, seu proveito é vão.
Aplicação
De que modo você costuma agir diante de problemas do cotidiano, a fim de que estes não deixem você ansioso? Como você pode agir para manter sempre o foco em Jesus, e se afastar da ansiedade? Sua fé em Cristo está presente de fato em sua vida? Sua confiança em Deus é verdadeira a ponto de permitir que você não se sinta ansioso, mesmo diante de grandes dificuldades?
1. Citado por Walter B. Knight, em Três mil ilustrações para serviço cristão, Grand Rapids, Eerdmans, 1947, pág. 740; cf. Antonia Fraser, Cromwell: O lord protetor, Nova York: Donald I. Fine, 1973, p. 444.
>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cultura Cristã, na série Expressão – Vencendo a Ansiedade. Usado com permissão.
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Qual é a Maior Necessidade do Mundo?

24.11.2013
Do portal CONHEÇA A JESUS

Se a necessidade fosse econômica, Deus teria enviado um Ministro da Economia. Se fosse segurança, Deus teria enviado um Chefe de Polícia. Se fosse um emprego melhor, Deus teria enviado um Ministro do Trabalho. Se fosse a saúde, Deus teria enviado um médico. No entanto, por entender que nossa maior necessidade seria a de ter um relacionamento pessoal com Deus, Ele nos enviou um SALVADOR divino.

A maior necessidade do ser humano é conhecer a Deus e desfrutar Sua companhia por toda a eternidade! A Bíblia afirma que o homem está separado de seu Criador por causa do pecado. Todavia, com a finalidade de proporcionar uma solução para isso, Deus enviou a Jesus Cristo para perdoar esse pecado. Estimado amigo e leitor: se Deus coloca alguma inquietação a esse respeito em seu coração, lhe peço que leia esse folheto até o fim, com um coração disposto a ser moldado pelos ensinamentos da Bíblia.

Seguem 4 verdades extraídas da Bíblia que nos guiarão para o suprimento de nossa maior necessidade: a de iniciar uma relação pessoal com o Deus vivo e verdadeiro.

1. O “coração” do problema é o problema do coração

A separação entre a Humanidade e o seu Criador é tão real quanto a distância que há entre o Sol e o nosso planeta. O que nos distanciou? Foi o pecado! A Santa Bíblia nos diz, em Romanos 3.23: “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”. Provavelmente, você se considera uma boa pessoa, porém, comparando-se com quem? A Palavra de Deus nos coloca diante da santa glória de Deus e é por essa razão que estamos perdidos, não podendo entrar na Sua presença, no Céu. “ Não há homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque” (Eclesiastes 7.20).

2. Frente a frente com Deus no maior Juízo da história humana

Se você morresse hoje, teria que enfrentar o Juízo Final com plena consciência de sua culpa. Estaria frente a frente com seu Criador, o único Deus verdadeiro, Santo, Justo, que odeia o pecado e que não inocentará o culpado. A conseqüência? A eterna separação de Deus, perdido por toda a eternidade. “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hebreus 9.27), “...o salário do pecado é a morte...”(Romanos 6.23). “Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder” (2 Tessalonicenses 1.9). “E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo” (Apocalipse 20.15). A Santa Bíblia é muito clara quanto ao destino eterno de todas as pessoas: é o Céu ou o inferno. Não há outras coisas ou outros lugares, como o purgatório ou a reencarnação. A Bíblia desconhece essas doutrinas.

3. Uma boa notícia para você: Deus o ama e deseja perdoá-lo

O desejo de Deus é que ninguém pereça no inferno. O inferno foi feito para o Diabo e seus demônios que serão condenados ali. Eles querem que você os siga em seu destino de perdição e o odeiam porque Deus ama você.

Deus enviou Seu próprio Filho ao mundo, em forma humana, para morrer e pagar pelos nossos pecados e, assim, poder salvar ao culpado sem comprometer a Sua justiça. Em João 3.16, lemos: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Romanos 5.8 diz: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”. Em 2 Pedro 3.9, somos lembrados que o Senhor “é longânimo..., não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento”.

4. Entrar no Céu é um presente – não é merecimento nem se obtém por boas obras

Jesus Cristo é o único Ser humano sem pecado – porque Ele mesmo é Deus – e venceu a morte (apesar das religiões que O mostram preso à cruz, impotente) e ressuscitou novamente. Ele hoje está vivo e pode salvá-lo se você O convidar para ser seu Redentor.


A Bíblia diz que a salvação é um dom (presente) de Deus: “não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:9). No Céu, ninguém poderá se orgulhar de ter chegado lá por seus próprios méritos, senão pela obra perfeita de Cristo. Agora, Deus aguarda a sua resposta para esta mensagem do maior amor. Se você, nesse instante, quiser receber o perdão pelos seus pecados, o dom gratuito da entrada no Céu, então faça uma oração aceitando a Cristo como o seu Deus e Salvador. Fale com Deus sinceramente, usando a oração seguinte como exemplo: “Senhor Deus! Reconheço que estou perdido em meu pecado, porém, agora creio em Cristo. Peço que perdoes os meus pecados. Salva-me agora. Amém!”
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O PODER DA PALAVRA DE DEUS

24.11.2013
Do portal CHAMADA.COM.BR, 05.2012
Por Steve Herzig*

O Poder da Palavra de Deus
Um jovem judeu começou a ler: “Ele foi traspassado pelas nossas transgressões” (Is 53.5).Enquanto lia, parecia ouvir uma voz gritando: “Pare! Isso parece Jesus!” Simultaneamente, uma voz suave dizia: “Não pare! Isso parece Jesus!”

O jovem continuou a ler: “Ele foi moído pelas nossas iniqüidades”. Durante todo o tempo em que lia Isaías 53, duas vozes pareciam discutir dentro de sua cabeça. Por um breve momento, ele até mesmo questionou sua própria sanidade. “Por que qualquer judeu com sanidade mental consideraria Jesus como sendo o Messias prometido?”, ele se perguntava.

Respirou fundo e se lembrou de alguns fatos. Este era o livro de Isaías (um profeta judeu) de uma Bíblia judaica, publicada pela Sociedade de Publicação Judaica, e lhe fora dado por sua sinagoga ortodoxa. O que seria mais judeu do que isso? Ele logo observou que havia outras passagens nas Escrituras hebraicas que descreviam Jesus. E cada versículo era claro e conciso.

Quanto mais lia, mais certo ficava de que o que estava lendo era verdadeiro. Uma estranha sensação de calma e paz subitamente pareceu envolvê-lo.

A mesma paz é descrita no Livro aos Hebreus, do Novo Testamento: “Nós, porém, que cremos, entramos no descanso” (Hb 4.3). O “descanso” é o descanso de Deus. É o descanso que se apossa da pessoa que, pela fé, confia em Jesus como Salvador. É o descanso associado com a paz e a liberdade interiores, independentemente das circunstâncias.

Qualquer pessoa que já tenha alguma vez entrado naquele descanso específico o fez pela fé, depois de ouvir a Palavra de Deus (Rm 10.17). A Palavra de Deus não é igual a nada mais no mundo, e tem poder para transformar as pessoas de maneiras incríveis: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4.12).

A Palavra de Deus é viva. É ativa e inerentemente poderosa, e o Todo-Poderoso a usa como um cirurgião usa um bisturi, cortando diretamente no coração, e transformando seus leitores para sempre. Essa maravilhosa transformação acontece todos os dias com inúmeras pessoas de todos os tipos de históricos passados, e de todas as partes do globo. Seguem alguns exemplos:

Um Etíope Transformado

Atos 8 registra a história de um eunuco etíope gentio que estava sentado em sua carruagem no deserto, lendo o capítulo 53 de Isaías. Deus enviou Filipe, um judeu crente em Jesus, para falar ao homem precisamente quando ele estava lendo. Filipe o cumprimentou com uma pergunta: “Compreendes o que vens lendo?” (v.30).

O eunuco respondeu com outra pergunta: “A quem se refere o profeta (...). Fala de si mesmo ou de algum outro?” (v.34). Filipe usou as Escrituras hebraicas para mostrar que Jesus era Aquele de quem o profeta falava. A Palavra transformou o eunuco. Ele recebeu o Messias e foi imediatamente batizado.

A Nova Vida de Nina

Nina era uma mulher judia criada em um lar ortodoxo. Ela se aposentou nos anos 1960 e foi morar no lugar ao qual chamava de “a terra de Deus” – Atlantic City, no estado de Nova Jersey, EUA. Um dia, enquanto estava sentada em um banco junto à calçada, ela ganhou um Novo Testamento de uma transeunte. Daí em diante, todos os dias, Nina se sentava no banco na calçada em Atlantic City e lia alguns capítulos de seu novo livro. Quanto mais ela lia, mais convencida ficava de que estava lendo um livro judeu, como ela mesma dizia.

Logo Nina começou a observar pequenas mudanças em sua vida. Ela já não tinha um temperamento encrenqueiro, nem contava mais lorotas para suavizar situações sociais. Ela não estava se esforçando para produzir essas mudanças, mesmo assim, sabia que elas estavam acontecendo. Nina ficou confusa. Ela sabia que já não era mais a mesma.

Buscando pelas respostas, ela se aproximou de uma amiga cristã e pediu-lhe para ajudá-la a entender o que estava acontecendo. Ela ficou sabendo que ler a Palavra de Deus era o que estava transformando sua vida. Ela percebeu que a Bíblia não era como outros livros. Era poderosa, tão poderosa que convenceu Nina a confiar em Jesus. Foi assim que Nina começou sua nova vida.

Poder Para Perdoar

Corrie ten Boom e a casa da sua família em que esconderam judeus durante a segunda guerra mundial.
Corrie ten Boom foi criada na Holanda antes da Segunda Guerra Mundial. Ela e sua família liam regularmente a Palavra de Deus e eram crentes comprometidos com o Senhor Jesus. Embora os ten Booms fossem gentios, eles amavam o Povo Escolhido de Deus e pagaram o preço mais alto por sua fidelidade a esse povo. Como punição por esconderem judeus dos nazistas, eles foram enviados a campos de concentração. Corrie e sua irmã Betsie foram parar em Ravensbrück, onde Betsie morreu. Anos mais tarde, o poder transformador de Deus se manifestou de uma maneira maravilhosa. Corrie escreveu as seguintes palavras em seu livro The Hiding Place (O Refúgio Secreto):
Foi em um culto na igreja em Munique [em 1947] que eu o vi, o ex-soldado da SS, que tinha montado guarda à porta da sala do chuveiro no centro de processamento de Ravensbrück. Ele era o primeiro de nossos carcereiros que eu via desde aquele tempo. E subitamente tudo estava lá – uma sala cheia de homens escarnecedores, as pilhas de roupas, o rosto pálido de dor de Betsie. Ele veio até mim, uma vez que a igreja estava se esvaziando, sorridente e me saudando com uma inclinação da cabeça. “Quão grato estou por sua mensagem, Fräulein”, disse ele. “Pensar que, como você disse, Ele lavou meus pecados!”
Ele moveu a mão para a frente para me cumprimentar. E eu, que tantas vezes havia pregado às pessoas em Bloemendaal sobre a necessidade de perdoar, mantive minha mão ao meu lado.
Mesmo enquanto os pensamentos raivosos, vingativos, ferviam dentro de mim, eu vi os pecados desses pensamentos. Jesus Cristo havia morrido por esse homem; será que eu iria pedir mais? Senhor Jesus, orei, perdoe-me e me ajude a perdoá-lo.
Tentei sorrir, lutei para erguer minha mão. Não consegui. Eu não sentia nada, nem sequer a mínima faísca de calor humano ou de caridade. Então, novamente, fiz uma oração silenciosa. Jesus, não consigo perdoá-lo. Dê-me do teu perdão.
Quando lhe dei a mão, a coisa mais incrível aconteceu. Desde o meu ombro, ao longo do meu braço e através da minha mão, parecia que uma corrente elétrica passava de mim para ele, enquanto meu coração se enchia de amor por aquele estranho, tanto que quase me tirava o fôlego. Foi então que descobri que não é mais do nosso perdão nem da nossa bondade que depende a cura do mundo, mas do perdão e da bondade dEle. Quando Ele nos diz para amarmos nossos inimigos, Ele dá, juntamente com o mandamento, o próprio amor.[1]

De Terrorista a Sionista

Outro exemplo dramático de como a Palavra de Deus transforma vidas envolve Walid Shoebat, um palestino, nascido em Belém, que odiava os judeus desde o berço. Seu objetivo principal na vida era matar judeus e morrer como mártir por Alá.

Em meados dos anos 1970, ele se tornou ativo na Organização Para a Libertação da Palestina (OLP) e estava fazendo tudo que podia para ajudar a atingir seu objetivo na vida, inclusive realizando ataques terroristas em Israel.[2]

Walid Shoebat, de terrorista a sionista.
Walid mudou-se para os EUA para cursar uma faculdade, ao mesmo tempo em que levantava ajuda financeira para a OLP. Em 1993, ele se casou com uma cristã. “Eu queria convertê-la ao islamismo”, disse ele à BBC News. “Falei-lhe que os judeus haviam corrompido a Bíblia”. Ela pediu-lhe que provasse. Então, ele comprou uma Bíblia.

Durante seis meses estudou intensamente a Bíblia de capa a capa e descobriu a verdade. 

Renunciou ao terrorismo, arrependeu-se de seus pecados, deu sua vida a Jesus Cristo e tornou-se nova criatura – tudo porque leu a Palavra de Deus com um coração sincero que queria saber a verdade.

Hoje ele é um cristão sionista dedicado a expor as mentiras do islamismo e a apoiar e animar Israel e o povo judeu. Sua família muçulmana o deserdou. O pai dele disse que ele deveria ser morto. Em dado momento ele soube que a OLP estava planejando seu assassinato. Mas Shoebat é destemido e permanece conhecido por seu amor por Jesus e por um Israel judeu. Você pode visitar seu site: www.shoebat.com.

A Palavra de Deus é viva e eficaz. Ela discerne os pensamentos e as intenções do coração e transforma vidas por toda a eternidade. Tenho certeza disso porque o jovem judeu que experimentou aquela profunda paz 36 anos atrás lendo sua Bíblia era eu.

A Palavra de Deus – tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento – é a mais absoluta verdade. Se você quiser conhecer Deus pessoalmente e experimentar uma paz que transcende a todo entendimento, leia a Palavra de Deus e deixe que ela penetre em seu coração. Prometo que você não vai se arrepender. (Steve Herzig - Israel My Glory -http://www.chamada.com.br)

*Steve Herzig é o diretor dos ministérios norte-americanos de The Friends of Israel.

Notas:

  1. Corrie ten Boom, The Hiding Place [O Refúgio Secreto] (Minneapolis, MN: World Wide Publications, 1971), 238.
  2. “From Terrorist to Zionist” [De Terrorista a Sionista] Israel My Glory 62, Nº 3 (maio/junho de 2004), p. 32-33.

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