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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A Fornicação: A Defesa do Sexo Endeusado

18.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Jerry R. Earnhart

 Os desejos sexuais não devem ser objeto de ódio ou de vergonha.  Podemos, e devemos, celebrá-los como um dom precioso.  Deus é o autor deles (Gênesis 1:27; 2:22-24) e os declarou bons (Gênesis 1:31).  O nosso Criador projetou o sexo não apenas para aumento do prazer físico e do bem-estar dos cônjuges no casamento, mas também para facilitar a expressão de seu carinhoso compromisso.  Se o sexo, feito na intimidade do casamento, pode ser puro e santo (veja Hebreus 13:4; Romanos 13:1), não devemos imaginar que o nosso desenvolvimento espiritual seja mais bem atendido se negarmos a importância dos atos físicos do amor.  O apóstolo Paulo admoesta sem rodeios aos casais:  "Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência" (1 Coríntios 7:5).
 
 Lamentavelmente, todas as boas dádivas de Deus para o homem, dentre as quais o sexo, foram tristemente corrompidas.  As intimidades sexuais, tão proveitosas dentro da estrutura protetora do amor e do compromisso do casamento, podem voltar-se contra o homem de modo destrutivo, quando este permite que elas ultrapassem seus verdadeiros limites.  O Espírito Santo tem o hábito de falar desse "sexo solto" como "fornicação".  O termo em geral identifica toda perversão da capacidade sexual humana em intercurso ilícito, de natureza heterossexual, homossexual ou bestial. O adultério, o sexo antes do casamento, o incesto, a sodomia, o lesbianismo, etc. não passam de formas específicas de fornicação.
 
Ao contrário da opinião equivocada de alguns, a fornicação não tém a distinção de ser o primeiro nem o maior pecado.  O orgulho maligno chega muito mais perto dessa desonra. 
 
No entanto, o preço que a fornicação tem exigido do homem, no que diz respeito à solidão, à infelicidade e à angústia, é tão desanimador que mal podemos imaginar suas consequências.
 
 Quem pode descrever com a devida propriedade a degradação terrivelmente dolorosa da concubina levita que morreu ao segurar à porta do hóspede de seu marido, em Gibeá, após ter sido estuprada e abusada pelos homens da cidade de noite até a manhã (Juízes 19)?
 
Quem pode contar os lares desintegrados e os filhos abandonados, ou medir a dor e as cicatrizes profundas que brotam desses "casos" impensados em nossos dias?  E quem pode imaginar completamente os efeitos devastadores do abuso incestuoso de crianças em nossos dias?  A culpa e a autodiscriminação impiedosamente dominam a mente e destroem a paz e a alegria.  A angústia do que comete o erro e da vítima bradam lamentavelmente.
 
 Paulo não apenas considera a fornicação um daqueles atos "manifestos" da carne, mas também o põe no topo da lista "carnal" de Gálatas 5:19-21 e raramente escreve a seus irmãos de várias regiões do mundo sem alguma admoestação especial para que a evitem (veja Romanos 13:13; Efésios 3:3-4; Colossenses 3:5; 1 Tessalonicenses 4:3).  Ele insistiu com os coríntios para que "fugissem da fornicação", explicando que "qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo" (1 Coríntios 6:18).  As intimidades sexuais fora do compromisso de amor do casamento contradizem ao propósito para o qual o corpo foi criado.  Por serem contra a natureza, não podem deixar de ter conseqüências prejudiciais sobre o homem em geral.
 
 Na raiz desse mau uso destruidor do sexo reside a alienação do homem em relação a Deus.  Desesperadamente só, o homem busca compensar a sua perda numa busca desesperada por amor e aceitação.  O desejo sexual, agora desprovido de amor puro, torna-se uma cobiça impessoal, egoísta.  Assim, aquilo que Deus determinou ser um servo a manifestar o amor, torna-se um tirano que o suprime.  E o corpo padece da desonra enquanto isso se dá (Romanos 1:24).  Mas tenha esperança, meu amigo, há saída para os fornicadores!
 
 A vitória sobre a fornicação (mesmo a do tipo homossexual) ocorre sobretudo no coração e na mente.  Aí se deve lutar e vencer.  A luta começa com uma profunda aceitação da responsabilidade pessoal (veja Romanos 1:21-26; 1 Coríntios 5), com um arrependimento genuíno (2 Coríntios 7:9) e com uma determinação sincera de deixar o sexo pervertido e todas as formas de perversidade e se agarrar em Deus (Atos 2:38; 17:30).
 
 Somente com a plena reconciliação com Deus, podemos ter esperança de banir a solidão da alienação e quebrar o encanto do sexo endeusado (2 Coríntios 5:20; 1 Coríntios 6:9-11).  Com o amor e a reverência cada vez maiores por Deus, devemos lançar-nos completamente sobre a graça de Deus.  Paulo afirma:  "Andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne" (Gálatas 5:16).  Não há promessa de triunfo sobre a fornicação se for esse exclusivamente o nosso objetivo.  Essa vitória é obtida no coração disposto a realizar toda a vontade de Deus.  Aí aprendemos o amor que recebe o prazer sexual com gratidão, mas não o venera.
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/a11_3.htm

O que governa sua vida?

18.11.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 13.11.13
Por Lenilsen Nascimento
 
 
Acredito que todo ser humano tenha em sua vida algo que lhe é precioso. Para uns pode ser a família, para outros o trabalho, os amigos, o futebol, o carro, os imóveis, enfim, cada pessoa atribui valores as “coisas” que mais lhe importam.
 
 Então pergunto novamente: “O que governa sua vida?” O dinheiro, o trabalho... Você sabe para qual propósito foi criado? Você está preparado para a eternidade? É isso mesmo, vida eterna! Não acredita!? Pense bem heim!
 
 Jesus contou uma parábola da qual eu gosto muito, pois traz uma reflexão bastante importante, ela se encontra no evangelho de Lucas cap. 12: 16-21 - “Propôs-lhes então uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produzira com abundância; e ele arrazoava consigo, dizendo: Que farei? Pois não tenho onde recolher os meus frutos. Disse então: Farei isto: derribarei os meus celeiros e edificarei outros maiores, e ali recolherei todos os meus cereais e os meus bens; e direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe, regala-te. Mas Deus lhe disse: Insensato, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”
 
Analisando mais profundamente, vemos que não são somente os bens materiais que, não raramente, nos governam, este homem tinha sentimentos que perturbavam sua alma, por exemplo, a ganância, o medo de não ter provisão para o dia seguinte! Muitas vezes, como este homem, somos governados por sentimentos que nos matam aos poucos como o ódio, a inveja, o medo, a culpa, a soberba, o materialismo, e muitos outros. A palavra de Deus nos diz que: “O ressentimento mata o insensato, e a inveja destrói o tolo.” (Jó 5:2)
 
 O rei Salomão em toda sua sabedoria, diante de tudo que tinha observado em sua vida e apesar de toda riqueza que Deus lhe dera, disse: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda. Melhor é ser humilde de espírito com os mansos, do que repartir o despojo com os soberbos. O que atenta prudentemente para a palavra achará o bem, e o que confia no SENHOR será bem-aventurado.” (Prov. 16:18-20) “É melhor um bocado seco, e com ele a tranquilidade, do que a casa cheia de iguarias e com desavença.” (Prov. 17:1) Salomão tinha tudo o que o dinheiro podia comprar, mesmo assim ele fez observações importantes sobre onde o amor ao dinheiro pode levar o ser humano e como tudo aqui é passageiro, vaidade e aflição de espírito.
 
 Então, o que governa sua vida? Para que propósito foi criado? E quanto a eternidade?

 Aprendo na palavra de Deus que fui criada para o louvor da glória d’Ele e que o Senhor me projetou à Sua imagem e semelhança. Não pertenço a este mundo e nem as coisas deste mundo me pertencem, o Senhor é muito claro quando diz: “Minha é a terra e toda sua plenitude, o mundo e tudo o que nele habita”. E mesmo assim, sendo Senhor e dono de todas as coisas Ele nos ama e diz que somos geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido...
 
 Amigos, entendamos que este mundo não é o nosso lar, tudo aqui é temporário, nossa vida é curta e frágil, só Deus é eterno e só Jesus pode nos garantir uma eternidade com o Pai, se escolhermos viver do nosso jeito, sem compromisso com o Senhor, seremos seus inimigos, pois Ele diz que a amizade com o mundo é inimizade para com Ele.

 O que escolhermos para nos governar aqui, trará consequências para toda a eternidade.
 Portanto... "Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração." (Mateus 6:19-21)
 
 Oração...
 
“Faze-me conhecer, SENHOR, o meu fim e a medida dos meus dias qual é, para que eu sinta quanto sou frágil. Eis que fizeste os meus dias como a palmos; o tempo da minha vida é como nada diante de ti; na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é totalmente vaidade. Na verdade, todo homem anda numa vã aparência; na verdade, em vão se inquietam; amontoam riquezas, e não sabem quem as levará. Agora, pois, SENHOR, que espero eu? A minha esperança está em ti.” Amém! (Salmos 39:4-7)
 
Usadas as versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e a Nova Versão Internacional.
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/o-que-governa-sua-vida

domingo, 17 de novembro de 2013

Sem o peso do mundo nos ombros

17.11.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 12.11.13
Por Noeme de Souza Campos
 
Assim como passa a juventude, passa também a beleza, a saúde, o vigor... Será que é preciso esperar passar tudo isso pra saber que sou frágil demais diante da inexorável realidade que a vida me apresenta? Não preciso esperar. Me rendo antes do fim.

Já entendi que não é seguro confiar no humano. Ninguém é forte o tempo todo, nem é inteligente o bastante. Ninguém é paciente e amoroso o suficiente. Nenhum sentimento humano é estável. Não há recursos financeiros à prova de todas as crises, nem recursos que resolvam qualquer situação.

Governos e organizações sociais são impotentes diante da complexidade dos problemas humanos: há dores demais no mundo; intolerância, corrupção, crueldade, insanidade...Os problemas vão muito além da questão econômica.

Diante disso, não faz sentido apoiar-me no que é humano. Nenhum ser humano tem condições de preencher de amor e sentido minha existência. Nenhuma estrutura humana pode dar-me segurança.

Também sei que é inútil apoiar-me em mim mesma. Já vivi o suficiente para saber que é tolice tentar, como uma criança, segurar com força o que está ao meu alcance, como se isso significasse posse. Nada é meu. Nem as coisas, nem as pessoas,nem o tempo, nem as circunstâncias, nem a vida, nem eu mesma. Existe algo sobre o qual eu possa dizer:"tenho controle"? Definitivamente, não! Portanto, sei que não sou " dona do meu nariz".

É por isso que me rendo. Me entrego, diante do Autor disso tudo! Medir forças com Ele? Já abandonei as pretensões da criança birrenta. Lutar? Com que armas? Todas elas são dEle, incluindo minha capacidade intelectual e, portanto, qualquer possibilidade de argumentação - a origem dos meus argumentos é Ele.

Então desisto. Desisto de querer ser Deus. Desisto de querer carregar o peso do mundo sobre os ombros. Quero ser somente, e tudo, o que Ele planejou que eu fosse. Quero viver um dia de cada vez, sabendo que tudo está sob o controle dEle. Quero a segurança e a esperança que existem nEle, para viver, morrer e viver...
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/sem-o-peso-do-mundo-nos-ombros

"Abraão Creu em Deus"

17.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Robert F. Turner

 Ser justificado é ser declarado "isento de culpa", e esse estado pode ser obtido diante de Deus somente de duas formas:  obedecer à lei tão à risca que nunca pequemos (Romanos 2:13; Galátas 3:10-14) ou, havendo pecado, receber o perdão de Deus.  Visto que "todos pecaram" (Romanos 3:23), buscar justificação por meio de um sistema de lei é se pôr debaixo da maldição (da perfeição exigida).  A salvação deve ser encontrada em Cristo, que nos redimiu da maldição da lei, "fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar" (Galátas 3:13).  Mas isso exige "fé" em Cristo (Romanos 3:24-26).  É nesse contexto que Paulo conclui:  "o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei" (Romanos 3:28).  Ele nos afirma que isso não anula a lei, mas a confirma  (Romanos 3:31, o texto grego, de fato, não tem artigos antes da palavra lei).

Quando Paulo apresenta Abraão como exemplo de alguém justificado pela fé (Romanos 4:1-5), ele está contrapondo a confiança humilde na misericórdia de Deus (para o perdão, Romanos 4:6-8) com a confiança arrogante em si mesmo (para obedecer à lei à risca, Romanos 4:4).  Atenção:  "se Abrão foi justificado por obras, tem de que se gloriar" e "o salário . . .é considerado . . . como dívida" (Romanos 4:2, 4).  Nesse contexto, quem "não trabalha" se refere àquele que reconhece suas falhas, não reivindica justiça baseando-se na "lei", mas "crê naquele que justifica o ímpio" (Romanos 4:5).  Tudo se esclarece quando se leva em conta o contexto. Mas para os que acreditam que o homem é totalmente depravado e tem que ter alguma regeneração miraculosa, a "fé" de Abraão se torna uma "experiência" ou "fé somente", e pensa-se "não pelas obras" nega a relação entre a obediência da fé e a justiça.  Se quisermos ter fé como Abraão, precisamos entender a qualidade e o caráter desta fé.

Antes de Abraão deixar a Mesopotâmia, Deus apareceu-lhe com um chamado e uma promessa (Atos 7:2-4).  Abraão "obedeceu" e "partiu" pela fé (Hebreus 11:8-10).  Mais tarde, aos 75 anos de idade, saiu de Harã para Canaã (Gênesis 12:4).  Deus apareceu para ele em Siquém, e somos informados de que construiu altares para o Senhor e "invocou o nome do Senhor" (12:7-8; 13:4, 18).  Quando irrompeu a guerra e Abraão resgatou a Ló, ele pagou o dízimo a Melquisedeque, o sacerdote de Deus; e Melquisedeque, tipo de Cristo, abençoou "a Abrão e disse:  Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo" (14:18-19).  Tudo isso antes de se dizer a respeito de Abraão:  "Ele creu no Senhor, e isso foi lhe imputado para justiça" (Gênesis 15:6).  Claramente, esse testemunho específico não caracteriza uma "experiência de fé" inicial.

Aliás, a declaração "ele creu . . . e isso foi lhe imputado para justiça" se faz em três períodos completamente diferentes da vida de Abraão.  1) Em Gênesis 15:6, quando foi informado de que teria inúmeros descendentes, ele demonstrou a continuidade da fé que havia muito se tinha firmado (acima).  2) Romanos 4:19-22 nos conta que, por volta dos 100 anos, ele creu em Deus com respeito ao fato de Sara ter um bebê, "e isso foi lhe imputado para justiça".  Novamente, 3) quando Isaque era "rapaz" (crescido o bastante para levar lenha para o monte com seu pai S Gênesis 22:6), a fé de Abraão foi provada, e conta-se que ele "creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça" (Tiago 2:23).  A "fé" de Abraão não era nenhuma experiência miraculosa.  Era uma vida de obediência e serviço humildes de acordo com a vontade revelada de Deus.  A justificação não era um acontecimento isolado no tempo, mas acompanhou a fé de Abraão por toda a vida.

Abraão não mereceu nem ganhou como salário a justificação, tampouco a vida perfeita de Cristo foi "imputada a ele". Romanos 4:3 afirma: "isso [a fé dele] foi lhe foi imputado para justiça". Essa "bênção" é então definida como o perdão dos pecados (4:6-8). O meio de obtermos a salvação é Jesus Cristo, a operação é o perdão, e a condição é a , conforme determinado e exemplificado na vida de Abraão. Nós nos aproximamos de Cristo "mediante a fé . . . porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes" e nos tornarmos descendentes de Abraão (Gálatas 3:26-29).  Quando a nossa fé é bastante parecida com a de Abraão para fazermos o que ele mandar, recebemos o perdão dos pecados passados. À medida que continuamos a caminhar na vereda da fé, confessando os pecados e pedindo perdão, temos Cristo como advogado e veículo de misericórdia no futuro (1 João 1:5-2:2).

Observe em Hebreus 11 as características da fé de Abraão. ŒEra centrada em Deus, não nele mesmo. Levava-o a obedecer, "sem saber aonde ia". Ž Pela fé, ele buscou uma cidade celeste e tinha alvos eternos.  Sua fé foi tal, que ele não vacilou, nem olhou para trás.  Ela permitia que ele enfrentasse a dura prova de oferecer o filho.  Não admira que a afirmação foi repetida várias vezes de que sua fé lhe foi imputada por justiça.  E Paulo disse aos romanos:  "E não somente por causa dele está escrito que lhe foi levado em conta, mas também por nossa causa, posto que a nós igualmente nos será imputado, a saber, a nós que cremos naquele que ressuscitou dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor" (Romanos 4:23-24).
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/a13_7.htm

O SUS de Deus

17.11.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 11.11.13
 
A salvação só pode ser conseguida por meio dele. Pois não há no mundo inteiro nenhum outro que Deus tenha dado aos seres humanos, por meio do qual possamos ser salvos. Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna.” At. 4.12 e Jo. 3.16 NTLH.

No Brasil, o governo federal criou o SUS, Sistema Único de Saúde, que trata de enfermos, acidentados e de outros cujos diagnósticos exijam cuidados médicos, os quais podem sarar, mas morrerão posteriormente em dia e hora não sabidos, porque a validade da vida terrena tem prazo, conforme expõe o Salmo 139.16: “Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda.”.

Deus também tem um SUS, não destinado à cura do corpo físico, mas da alma, é o Sistema Único de Salvação, mediante o qual oferece cura divina com validade eterna. Deus faz o check-up do homem e o vê sem nenhuma possibilidade de alcançar o céu. Ele o vê como pecador. O apóstolo Paulo foi capaz de resumir com precisão o destino cruel do homem sob os efeitos do pecado e o amor de Deus capaz de reverter tal situação, assegurando-lhe vida eterna, conforme registrado em Rm. 6.23: “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”.

O SUS de Deus disponibiliza vagas ilimitadas para tratamento de pecadores com alto risco de morte eterna. Risco de inferno. Pessoas que, segundo a lei divina, que exige santificação, se encontram contaminadas pelo pecado, que as impede de se aproximarem de Deus.

Diante dessa restrição e desesperança, Deus aplica o seu Sistema Único de Salvação aos mortos espirituais e aos desprovidos da graça, oferecendo-lhes tratamento eficiente, saúde, com recursos provindos dos céus por meio de Jesus, o Filho de Deus.

Mortos espirituais porque antes da ação divina em favor do homem era assim que ele se encontrava, conforme Ef. 2.1 “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados,”. Como morto não tem vontade, foi preciso a ação divina reavivar o inerte para que tivesse conhecimento da graça operada nele dando-lhe vida qualificada para ingresso no céu.

Tratamento eficiente porque desde os tempos antigos o profeta Isaías já anunciou que viria o filho de Deus, que traria cura completa aos doentes espirituais, dizendo: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si;” [...] Is. 53.4

Todos os benefícios proveem de Deus, que cura a alma e dá morada no céu aos que se nortearem pelo SUS divino, conforme At. 4.12 “A salvação só pode ser conseguida por meio dele. Pois não há no mundo inteiro nenhum outro que Deus tenha dado aos seres humanos, por meio do qual possamos ser salvos”. Só Jesus pode salvar e doar vida eterna.
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/o-sus-de-deus

Os Primeiros Sinais da Graça

17.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por James M. Jonas
Embora tivessem se entregado de corpo e alma ao seu Criador numa comunhão feliz, Adão e Eva agora se encolheram de vergonha e de pavor diante da aproximação dele.  O único meio que tinham de cobrir a consciência poluída eram as roupas provisórias, e a única defesa contra a ira de Deus era a inútil esperança de que não seriam encontrados (Gênesis 3:7 -8).  Como Deus deve ter ficado decepcionado e magoado ao ver arruinada a coroa da sua criação.

"Onde Estás?"

Adão e Eva eram vulneráveis.  Nem as árvores nem as folhas de figueira podiam escondê-los.  Estavam sem poder na mão do criador; aquele que os havia criado do nada pela palavra podia, da mesma maneira, entregar-lhes ao esquecimento se assim desejasse.  Mas, num tom desafiador, levantou a voz para chamar Adão:  "Onde estás?" (Gênesis 3:9).

O chamado de Deus nasceu de uma relutância para destruir a sua criação contaminada pelo pecado, e ele caminhava pelo jardim com o propósito de recuperar o que tinha sido perdido.  Foi Deus quem tomou a iniciativa.  A solução do homem ao problema do pecado era evitar Deus a todo custo. Mas, ainda que o homem tivesse arruinado o plano original de Deus e não tivesse nada para oferecer como meio de reconciliação S nenhuma explicação, nenhuma desculpa, nenhuma recompensa S Deus preferiu reconciliar-se com Adão e Eva a reduzi-los a cinzas.  Esse favor terno de Deus para com os culpados é o seu atributo de graça.

O Descendente da Mulher

Após enfrentar Adão e Eva por causa do que haviam feito, Deus começou a enumerar várias maldições e conseqüências que eram decorrência natural da desobediência deles.  Em meio à condenação da serpente em virtude de haver participado no desastre, vemos registrada a primeira declaração da intenção redentora da parte de Deus (Gênesis 3:15).  A promessa era sem dúvida obscura para os primeiros a ouvi-la, pois Deus ainda gastaria alguns milhares de anos desenvolvendo-a, esclarecendo-a e executando-a por meio da manipulação propositada dos seres humanos e dos acontecimentos.

Mas Deus não estava relutante em gastar tanto tempo para restaurar o que só havia levado seis dias para criar.  O homem precisava de tempo para gradativamente entender as suas deficiências espirituais e perceber plenamente a sua dependência do Criador.  Essa paciência é outra faceta da graça de Deus.

A promessa de redenção também demonstra a disposição de Deus de perdoar de um modo específico.  A mulher, que havia sido criada para auxiliar o homem e, ainda assim, o tinha levado ao pecado, iria fazer uma contribuição singular para o projeto de Deus:  seria o descendente da mulher, não do homem com a mulher, que derrotaria o poder da serpente.  Mas também se faz soar uma nota medonha, uma vez que o descendente da mulher não escaparia sem sofrimentos.  Na luta que se segue, a serpente feriria o seu calcanhar.  Assim, há indícios de que, em sua graça, Deus estava pronto para sofrer a fim de recuperar a comunhão com o homem.

A Aceitação de Abel

O homem tinha de modo trágico mostrado que não estava disposto a obedecer totalmente, deixando de respeitar a única proibição do Éden.  A graça de Deus, portanto, tinha de estar disposta a fornecer outro fundamento sobre o qual o homem pudesse ser justo diante de Deus.  O sacrifício de Abel sugere que esse fundamento se firmou após a expulsão do jardim.

O sacrifício de Abel mostra de modo tácito o que as Escrituras declaram abertamente sobre todo homem: que ele era um pecador.  Mas Deus permitiu que Abel, um pecador, continuasse a viver por meio da oferta de um sacrifício para reconhecer o seu pecado.  A informação que temos, sem entrar em muitos detalhes, é que:  "Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta" (Gênesis 4:4).

Mas não se tratava de mera formalidade da parte de Abel.  A aprovação de Deus não seria obtida simplesmente com um procedimento exemplar.  O escritor de Hebreus nos informa que foi a fé de Abel para com Deus que fez o seu sacrifício superior ao de Caim, e com base na fé ele "teve testemunho de ser justo" (Hebreus 11:4).

À semelhança de Abel, Caim era pecador, mas em vez de ter fé que o conduzisse à justificação, ele era "do Maligno" e, por conseguinte, "as suas obras eram más" (1 João 3:12).  Ele também sacrificou, mas o seu sacrifício foi rejeitado.  Depois disso, mansamente Deus admoestou a Caim, dizendo-lhe que ele seria aceito se agisse como Abel (Gênesis 4:7).  A escolha era dele.  Mas a oportunidade de optar pela posição correta diante de Deus, seguindo as suas determinações, se fez possível pela graça divina.

Escute a Deus e a Abel

O chamado de Deus a Adão e Eva era um convite de misericórdia a pecadores.  Sua declaração a respeito da derrota da serpente era a estrela d'alva do dia vindouro da redenção.  E Abel, estando morto, ainda fala de um Deus amoroso e paciente, que deseja comunhão com suas criaturas e está disposto a fazer concessões para consegui-la.
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/a13_4.htm

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O Reino dos Céus

15.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Sewell Hall

Se lhe pedissem para explicar o reino dos céus, o que você diria? A maioria de nós acharia mais fácil dizer o que não é o reino do que dizer o que ele é. Alguns simplificariam demais a matéria, dizendo apenas que o reino é a igreja. O assunto merece uma explicação bem mais completa.

A importância deste assunto pode ser percebida pelo fato do Novo Testamento conter mais de 100 referências ao reino. Jesus passou os três anos e meio de seu ministério “pregando o evangelho do reino” (Mateus 4:23). Tudo o que ele disse e fez durante esse período de sua vida estava relacionado com o reino. Enquanto narrativas paralelas mostram Jesus falando sobre“o reino de Deus”, Mateus cita-o 33 vezes, dizendo “o reino dos céus”.

A designação reino dos céus é bem apropriada. Ela reforça lindamente a explicação que Jesus deu a Pilatos a respeito de seu reino, quando disse: “O meu reino não é deste mundo”(João 18:36). Positivamente, “O reino veio do céu; seu governo, suas leis, seu modo de vida, de pensamento e de adoração são aqueles do céu; a grande nação da qual os santos são cidadãos está agora centrada no céu (Filipenses 3:20); [e] olha para o céu como seu lar, sua pátria” (Caffin, Pulpit Commentary).

O reino é a igreja? É certamente verdade que aqueles que estão na igreja estão no reino, e que aqueles que estão no reino estão na igreja. Se é correto chamar a igreja o corpo de Cristo, também tem que ser correto falar dela como o reino. Contudo, a palavra reino tem sentidos que não atendem à palavra igreja. Enquanto igreja chama a atenção para as pessoas que aceitaram o chamado do céu, reino concentra-se mais no rei, seu governo e seu domínio. Seria extremamente embaraçoso, se não incorreto, substituir a palavra reino, nas muitas passagens onde é encontrada, pela palavra igreja.

W. E. Vine diz que a palavra traduzida como reino “é principalmente um substantivo abstrato significando soberania, poder real e domínio...; e daí, transformando-se num substantivo concreto para indicar o território ou o povo sobre quem o rei domina... É usado especialmente para o reino de Deus e de Cristo. O reino de Deus é: a) a esfera do domínio de Deus,... b) a esfera em que a qualquer dado momento, seu domínio é reconhecido” (Expository Dictionary of New Testament Words).

Rabinos pensantes, mesmo antes dos dias de Jesus, entenderam algo referente ao que verdadeiramente seria o reino de Deus. De acordo com o Pulpit Commentary, um certo rabino, Berequias, disse que quando Moisés perguntou a Deus por que somente Israel, dentre todas as nações, estava entregue aos seus cuidados, a resposta foi, “Porque eles tomaram sobre si o jugo de meu reino no Sinai, e disse, ‘Tudo o que falou o Senhor faremos e obedeceremos’” (Êxodo 24:7). Diversos estudiosos relatam uma opinião comumente mantida que se Israel fizesse perfeitamente apenas por um dia a vontade de Deus, o Messias teria vindo. Contudo, como Bob Waldron observa no artigo seguinte, Israel, como uma nação, jamais atingiu tal ideal. De fato, a vontade do céu só pôde ser perfeitamente conhecida e praticada entre os homens quando “o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (João 1:14).

Comentando sobre Mateus 3:2, M. R. Vincent afirma: “No ensinamento de Cristo e nos escritos apostólicos, o reino do Messias é a própria realização da idéia profética referente ao domínio de Deus, sem nenhuma limitação nacional...Todos os seus sentidos são somente perspectivas diferentes da mesma grande idéia: a sujeição de todas as coisas a Deus, em Cristo” (Word Studies in the New Testament).

Alfred Edersheim, em seu livro Life and Times of Jesus the Messiah, observa: “Uma análise de 119 passagens do Novo Testamento onde a expressão ‘reino’ ocorre, mostra que significa o governo de Deus; o qual foi manifestado em e através de Cristo; é aparente na igreja; 
desenvolve-se gradativamente no meio de obstáculos; é triunfante na segunda vinda de Cristo (‘o fim’) e, finalmente, aperfeiçoado no mundo por vir” (página 270). É esse conceito que é refletido nos artigos que se seguem.


A maioria do nosso ensinamento referente ao reino nos dias recentes tem sido refutar a noção falsa de que o reino ainda está para ser estabelecido na terra. Tal refutação tem sido tanto oportuna como valiosa. Contudo, a melhor defesa contra um conceito falso é um conceito acurado. Deixando, pois, as definições de estudiosos, voltemos às Escrituras para ver como a idéia do reino de Deus se desenvolveu no Velho Testamento e foi plenamente explicada na vida e ensinamento de Jesus e seus apóstolos. Sugerimos que você leia os artigos em ordem, uma vez que foram arranjados para seguir tão cronologicamente quanto possível a revelação de nosso Senhor sobre “os mistérios do reino.”
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