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terça-feira, 12 de novembro de 2013

PERSEVERANÇA CRISTÂ: Queda de braço

12.11.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 11.11.13
Por Elben César
 
segunda-feira
Cinco dias depois o sumo sacerdote Ananias chegou. (Atos 24.1, NBV)
 
Uma viagem de 105 quilômetros de Jerusalém a Cesareia só para se queixar formalmente de Paulo ao governador Félix — que homem insistente era esse sumo sacerdote Ananias! Ele já havia mandado alguém dar um tapa na boca de Paulo e já havia ouvido boa parte do Sinédrio inocentar Paulo (23.2, 9).
 
Agora, na companhia de outros líderes judaicos e de um advogado, apenas cinco dias após a chegada de Paulo, comparece perante Félix, com a esperança de conseguir a condenação do apóstolo.
 
A perseverança de um lado sempre exige a perseverança do outro lado. A oposição ferrenha de Ananias tinha de ser contrabalançada com a lealdade ferrenha de Paulo a Jesus Cristo.
 
Enquanto os filisteus continuavam a entupir de terra os poços de Isaque, este continuava a abrir novos poços (Gn 26.18). Enquanto a mulher de Potifar dia após dia continuava a dizer a José “Venha para a cama comigo”, José, por sua vez, dia após dia, continuava a dizer não aos seus convites (Gn 39.7-12). Enquanto Dalila continuava a insistir com Sansão para contar o segredo de sua força, Sansão continuava a caçoar dela. Mas, quando ele “ficou tão cansado com a insistência dela, que já não aguentava mais, acabou lhe contando a verdade” (Jz 16.16-17). Então, Sansão perdeu a parada e foi apanhado pelos seus inimigos.
 
A perseverança do Diabo só poderá ser vencida com a perseverança do crente. Daí o repetido chamado das Escrituras à perseverança: o próprio Jesus, em duas diferentes ocasiões, afirmou: “Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” (Mt 10.22; 24.13, RA). Enquanto o Diabo continua a andar ao redor dos crentes, como leão que ruge procurando alguém para devorar (1Pe 5.8), o seguidor de Jesus continua a buscar refúgio no Leão da tribo de Judá!
 
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/11/11/autor/elben-cesar/queda-de-braco/

EVANGELISMO:Bíblias falsas, palavra verdadeira

12.11.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 11.11.13
Por Lyndon De Araújo Santos*
 
A Sociedade Bíblica Britânica procedeu a uma significativa distribuição de Bíblias em Portugal no século 19. Esta ação provocou reações diversas e extremas por parte de segmentos da sociedade. Portugal foi um dos países onde o aparelho inquisitorial havia sido dos mais efetivos no período moderno, como na Espanha vizinha. E uma das funções da Inquisição era a vigilância, a captura, o julgamento e a punição de hereges de todo tipo, sobretudo os protestantes. Embora oficialmente a Inquisição portuguesa tivesse terminado em 1821, sua mentalidade permanecia.

O luso-catolicismo secular era arraigado nas tradições familiares, nos rituais, nas festas, nas procissões e nas romarias. O clero estava organizado sob o pensamento ultramontano conservador, contra os ventos da modernidade e do liberalismo. A sua força conflitava com as reformas liberais desde o Marquês de Pombal, a Revolução do Porto em 1820 e a retomada do poder por Dom Pedro IV - o nosso Pedro I - em 1834, com o exílio de seu irmão Dom Miguel.

Numa estratégia de mercado, e ao mesmo tempo amparada pelos acordos comerciais entre Inglaterra e Portugal, a Sociedade Bíblica Britânica introduziu suas Bíblias a partir das cidades de Lisboa e do Porto, espalhando-as por todo o país, com preços muito baratos. O crescimento de leitores de classe média favoreceu a expansão de um mercado editorial, possibilitando a impressão em maiores escalas de livros e de Bíblias. As camadas mais empobrecidas, na quase absoluta maioria, iletradas, tinham alguma chance de adquirir um exemplar, até mesmo de graça.

Na cidade de Braga, o jornal “O Primaz”, de postura liberal, crítico ao bispo da cidade, mas fiel às tradições católicas, noticiou e discutiu acerca das “Bíblias protestantes”. A veemente oposição se dava por causa da suposta ameaça à religião oficial que deveria ser protegida e garantida pelo governo. O periódico procurou deslegitimá-las usando os argumentos de que não tinham o número completo de livros e a tradução era suspeita. Ainda outro periódico, o jornal “O Bracarense”, publicou em 5 de maio de 1866 a seguinte nota:

"Biblias falsas. Circulam por ahi biblias falsas, sob a mais lisongeira apparencia. Muito ..., muito esmeradas, e muito bem encadernadas por um cruzado! Dizem no frontispício serem tradução do padre Antonio Pereira de Figueiredo, mas é uma tradução totalmente corrompida e viciada e faltam-lhe alguns livros essenciaes tanto do antigo como do N. T. A typographia é a Universal, da rua dos Calafates, de Lisboa. Este veneno, desenganem-se, não produz effeito algum. A população de Braga felizmente está bem prevenida contra os esforços do protestantismo. É porém do dever da auctoridade vigiar por isto, e do novo avisar os incautos para que se não deixem illudir."

O “veneno”, entretanto, havia se disseminado. O “O Primaz” dizia que alguns protestantes, “sinceros e miseráveis apóstatas”, “entre os quais se conta algum cônego e professores de seminários católicos”, “se venderam por um punhado de libras” (Edição de 8/1/1867). Um “passador de Bíblias” que percorreu as cidades de Porto, Braga e Guimarães, fora preso e impedido de atuar, vender e distribuir, depois de ver seu material apreendido. Certamente, era um colportor missionário protestante enviado por alguma igreja, agência missionária ou a própria Sociedade Bíblica.

Em mais uma estratégia, a Sociedade Bíblica de Londres utilizou a tradução do Padre Antonio Pereira de Figueiredo. Além disso, a sua distribuição estava protegida pela portaria de Antonio Bernardo da Costa Cabral, o Marquês de Tomar, de 17 de outubro de 1842. O Partido Liberal e alguns periódicos como o “Campeão das Províncias” e “O Portuguez” não reconheceram serem falsas as Bíblias, e condenaram a queima pública de Bíblias na cidade de Covilhã, num “auto de fé” semelhante aos tempos da Santa Inquisição.

Foram tempos de intolerância e de disputas pela Bíblia verdadeira. A Palavra de Deus, porém, era algo raro, com poucas Bíblias e pregadores. Hoje também são tempos de intolerâncias, as Bíblias e os pregadores são muitos, disputando fatias do mercado religioso. Mas a Palavra continua sendo rara (1 Sm 3.1).

Fontes:

SERRÃO, Joaquim Veríssimo. História de Portugal (1832-1851). 2 ed. Lisboa: Ed. Verbo, 1985.
Jornais: “O Bracarense” e “O Primaz”.

Leia mais
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/biblias-falsas-palavra-verdadeira

Elas podem … e nós (adultos) não podemos embaraçá-las

12.11.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO*, 07.2005
 
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A única forma de aprender a voar é voando
 
“Como a águia ensina os filhotes a voar e com as asas estendidas os pega quando estão caindo, assim o SENHOR Deus cuida do seu povo.” (Deuteronômio 32.11)
 
 A águia tem uma forma muito radical de ensinar seus filhotes a voar. Ela simplesmente os lança em queda livre porque a natureza lhe ensinou que a única forma de aprender a voar é voando. As vezes agimos mais como galinhas chocas, sufocando nossas crianças porque não acreditamos em sua capacidade de andar com suas próprias pernas. Por consequência, acabamos não lhes dando ouvidos também.
 
Protagonismo infanto-juvenil (ou participação infantil) surge das discussões em torno dos direitos das crianças. A Convenção Internacional dos Direitos da Criança afirma, no artigo 12, que a criança tem “o direito de expressar suas opiniões livremente sobre todos os assuntos relacionados a ela”.
 
Protagonismo infanto-juvenil surge também de uma outra discussão: como as pessoas se tornam capazes de gerir suas vidas? Participando desde cedo das decisões sobre questões que lhe afetam. Uma criança só aprende a ser cidadã quando exerce sua cidadania.
 
Temos um termo técnico para a arte de influenciar pessoas ou grupos para que adquiram atitudes geradoras de mudanças e autonomia: empoderamento. (1).

 Pessoas ou comunidades cuja dignidade é evidente “vêem-se como pessoas de recursos, acreditam que podem realizar mudanças por elas mesmas, (…) encorajam as aspirações, esperanças e criatividade dos indivíduos e grupos, têm um crescimento consciente e cheio de esperanças, têm expectativas e tomam responsabilidades para si”. (2)
 
Por que não trabalhar estas atitudes quando lidamos com crianças e adolescentes?
 
Os artigos principais desta edição enfocam dois contextos importantes para a participação infantil: nos projetos sociais e na igreja. A partir destas reflexões, queremos promover a ética de Jesus que acolhia, de verdade, as crianças e não deixava os religiosos esquecerem: é delas que provém o perfeito louvor (Mt 21.15).
 
Notas:

(1) Esta palavra veio do verbo no inglês to empower que significa dar poder para.
 (2) O Reino entre Nós, Maurício J.S. Cunha e Beth Wood (Editora Ultimato), página 65.

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Retirado do livro Participação Infantil, Roots 7, Tearfund, 2004.
 
*Artigo publicado originalmente na Revista Mãos Dadas, Edição 12 (páginas 6 e 7), em julho de 2005.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/maosdadas/2013/11/07/elas-podem-e-nos-adultos-nao-podemos-embaraca-las/#more-2987

O que nos torna cristãos?

12.11.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 07.11.13
Por Robson Santos Sarmento
 
''Ser cristão no estilo, na retórica, nos clichês, nos discursos e permanecer indiferente a grande comissão do ide e fazei discípulos, servos e testemunhas, sem nenhuma hesitação, soa como a mais deslavada, muito embora politicamente correta, hipocrisia ou para não dizer um regurgitar das boas - novas.''
 
Afinas de contas, por qual motivo me assumo ou me considero cristão?
 
 Talvez, poderia por que me entreguei a Cristo e, agora, sigo a determinados mandamentos, com suas regras e normas?
 
 Se essa resposta não fosse satisfatória, então, em função de me deparar com uma profunda experiência sobrenatural ou porque fui liberto das mãos implacáveis da morte e tantos outras situações, aos quais, uma parte delas, nutre e alimenta o imaginário de muitos?
 
 Ah, tenho outra alternativa, sou um cristão devido ao fato de ir aos cultos dominicais, de ler a bíblia, de me vestir de certa maneira, de me valer de uma linguagem própria e outras idiossincrasias, pelo qual possa me considerar como adepto desse movimento?
 
 Então, em meio a superficialidade das relações, a escassez da linguagem entre as pessoas, deparamo – nos com uma moldura religiosa, como uma forma aceitável de dizer minha cristandade.
 
 Lamentavelmente, quantos de nós não incorremos e andamos pelos enredos de um cristianismo de estilos e de invólucros, para todos os gostos e convicções.
 
 Sem sombra de dúvida, o diálogo tecido entre Jesus e Nicodemos, retrata um individuo de boas condutas, cumpridor das exigências e respeitado, diante da sociedade da época.
 
 Agora, Jesus pontua a importância de nascer de novo, de ir a uma relação aberta e franca com a Graça, sem os emaranhados de pesos e contrapesos, como um trapezista com a tarefa de agradar ao público.
 
 Verdadeiramente, não nos tornamos cristãos, mas, em direção oposta, quando atentamos para a concreta percepção de que, há mais de dois mil anos, o sacrifício firmado, ali na Cruz, consumou a via de nossa reconciliação, diante do Senhor.
 
 Por tal modo, todo o estado de culpa e condenação, todas as tentativas de seguir as cartilhas de regramentos para ser aceito caem por terra.
 
 Sinceramente, passamos a trilhar pelo evangelho do amor recíproco, do serviço recíproco, do discipulado como reflexo do viver, com prazer e alegria e não como um fardo, uma cobrança e um conjunto de imposições a serem cumpridas.
 
 Abro um parêntese e alinho – me a urgência, a totalidade e a completude para submergirmos na decisão constituída pelo Senhor e assim nos envolver, aceitar, incluir e promover uma rota de libertação e sentido.
 
 Evidentemente, tão somente, reconhecer a vinda de Cristo, ao qual escolheu e continua a escolher a estender as mãos em favor da humanidade (seja o hindu, seja o budista, seja o sique, seja o muçulmano, seja o ateu, seja o cristão, seja eu e você), a cada dia, a cada pulsar, a cada fluir, a cada confluir, a cada partir, cada sim e não e, enfim, a cada contingência da vida.
 
 Muito embora, haja uma pletora do nome de Jesus, por meio dos mais diversos nichos denominados de espaços evangélicos, carecemos de um retorno ao Cristo alforriado das miríades de instrumentalidades levantadas pelos homens para encontrar a paz, a justiça, a esperança e a alegria.
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/o-que-nos-torna-cristaos

Saltando obstáculos

12.11.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 14.06.13
Por DIONE ALESSANDRA
 
 
O tempo passa, o tempo voa… Quando se vê já é segunda-feira, parece que foi ontem que o ano começou já estamos em junho e quando menos percebermos já será natal e o que teremos feito para mudar o resto de nossas vidas?
 
“Não tenha pressa, mas não perca tempo” (José Saramago).
 
No início deste ano, escrevi sobre a minha decisão de voltar a estudar e fazer um curso superior. Comecei a cursar Publicidade e Propaganda e já terminei o primeiro período. Eu sei que muitos podem dizer: “Agora que terminou o primeiro, tem muito chão pela frente”, mas eu escolhi pensar: “Terminei o primeiro e só faltam três anos e meio de chão a percorrer.”
 
O post de hoje vai para os que perseveram em seus sonhos e não desistem! Para nos fazer refletir, procurei um bom exemplo de perseverança e superação que acontece no esporte. Existe uma modalidade bem conhecida nas Olimpíadas chamada salto com vara.
 
O salto com vara é um evento atlético em que os competidores usam uma vara longa e flexível para alcançar altura, e passar por cima de uma barra. O salto com vara requer que os competidores ultrapassem um sarrafo apoiado por duas barras verticais sem deslocá-lo.
 
Assim como na vida, no esporte, o atleta lida com dor, lida também com muitas limitações, renuncias, esforço contínuo e muita, muita perseverança. Eles dormem cedo, porque precisam acordar cedo para treinar, eles renunciam eventos, se afastam de pessoas que os atrapalhem, comem ordenadamente e não se deixam influenciar por palavras negativas.
 
Eles precisam ser autoconfiantes. Dessa atitude depende a sobrevivência deles. Outra coisa, ninguém começa a saltar com o sarrafo em uma grande altura. Todos começam com pequenas. E vão treinando, treinando, até que percebem que está na hora de aumentar a altura do sarrafo.
 
Enquanto treinam, existem saltos errados, ou seja, quando saltam, eles batem com alguma parte do corpo no sarrafo e este cai e isso os machuca. E isso, o impossibilita de ser bem sucedido em seu salto. Ele precisa saltar e ultrapassar o sarrafo sem tocar nele em momento algum e, se porventura, tocar este não pode mover-se, ou seja, não pode cair.
 
Recentemente ouvi uma frase que me marcou: “A sua maior dor será o seu maior testemunho”. É bem por ai mesmo, quando decidimos algo em especial que requer esforço da nossa parte, vão existir obstáculos e não são poucos. Mas, a nossa dedicação e perseverança vão determinar o nosso sucesso e teremos muito a testemunhar.
 
2013.1 foi o primeiro sarrafo e após treinos e treinos consegui ultrapassá-lo. Mas, estou certa que o sarrafo vai subir e precisarei de mais esforço no próximo período. Haverá mais dor, mais renuncia e mais esforço, que irão exigir de mim mais perseverança.
 
A minha visão irá determinar a minha ação. Aprendi a duras penas que quando a oportunidade chegar é tarde para se preparar. Portanto, prepare-se hoje, treine, estude, se esforce, renuncie o que for preciso e faça valer a sua vida. E lembre-se, quando vencer um obstáculo, saiba que o próximo será um pouco maior, porque o sarrafo vai aumentar a sua altura. Mas, a melhor parte é que enquanto treinamos, estudamos, renunciamos, aprendemos, crescemos e amadurecemos.
 
 
Se você não anda satisfeito com a sua vida, faça uma auto-avaliação de como tem vivido. Afinal, somos o resultado da nossa formação, do nosso ambiente e dos nossos relacionamentos. O sucesso nunca é por acaso! Ninguém recebe um diploma por acidente, ninguém executa um bom salto sem esforço e dedicação.  Isso é meritocracia, o melhor caminho para a honra, que embora não seja o mais fácil, sempre valerá à pena. A meritocracia é simplesmente merecimento pela competência e esforço. O tempo não para! Ele não vai esperar eu e você decidir alguma coisa. O tempo voa e nós passamos, como poeira. Tudo é passageiro. Então, faça valer a pena!
 
Você precisa ser corajoso para enfrentar coisas novas sem medo do fracasso. Nada vem do nada. Se esforce e você vai conseguir! Não importa a idade, a naturalidade, a família, as condições favoráveis, porque nem sempre elas irão existir.
 
Não espere estar inspirado para realizar. Afinal, talento é 99% transpiração e apenas 1% de inspiração. Isso quer dizer que exige esforço, dá trabalho. Certamente alguns podem pensar: “mas eu não tenho como pagar meus estudos, porque tudo é muito caro”. Eu lhe digo baseado em algo escrito por Derek Bok : “Se você acha a educação cara, experimente a ignorância”. Sem conhecimento somos levados a qualquer lugar por qualquer pessoa. Estude! Não seja levado para qualquer lugar.
 
Desejo bons saltos e sucesso em sua caminhada naquilo que você decidiu abraçar neste tempo! Que você chegue lá. E quando você chegar lá, o lá já virou aqui. Então, deve-se procurar um novo lá! Gente boa, eu sei que já estamos no meio do ano de 2013, que existem diversos sonhos bem guardados em seu coração. Meu desejo é que você os faça acontecer. Realize-os. Se preciso for salte, a princípio os saltos irão exigir um desgaste maior, um maior esforço e concentração, mas salte, faça a sua vida valer à pena e termine o ano com a certeza que fez deste ano o seu melhor.
 
E lembrem-se, quando a oportunidade chegar esteja preparado! Supere os seus limites! Um dos prazeres da vida é provar que as expectativas negativas em relação a você estavam erradas!
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Fonte:http://verbodavida.org.br/feminina/feminina-colunistas/gente-boa/saltando-obstaculos/

O socorro que vem de Deus

12.11.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 04.11.13
 
Ele chega na hora certa.
Não tarda e não falha.
Traz esperança nos momentos de desespero.
Vem com alegria para aplacar as tristezas.

O socorro chega com a graça eterna.
Rasga os céus para atender de forma individualizada.
Sopra silenciosamente em favor daqueles que O buscam.
Folga o coração que está apertado.

Motiva-nos a estarmos perto de Ti, Pai de Amor.
Cativa-nos a estarmos constantemente em oração.
Alimenta o nosso espírito.
Sintoniza-nos com o Espírito Santo.

Já aponta para a vitória.
Direciona-nos para as mil Glórias.
Faz-nos agradecer antecipadamente.
Ratifica a Sua Palavra, a Bíblia Sagrada.

Faz-nos especiais, pois Deus toma conta de nós.
Ilumina a luz de nossas vidas.
Traz-nos a memória os Seus grandes feitos.
Mostra-nos o quanto somos pequenos diante de um Deus grande e poderoso.

Sendo assim...o socorro de Deus chegou!
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/o-socorro-que-vem-de-deus

Ninguém ganha de Deus

12.11.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 06.11.13
 
Nós, seres humanos, somos obstinados por natureza. Temos a tendência de querermos resolver tudo da nossa própria maneira, no nosso tempo, sempre curto, e usando os nossos próprios meios.

Há não muito tempo, quando queríamos entrar em contato com alguém que estava muito distante, havia duas opções: (1) via telefone, que nem sempre era viável, ou, (2) via carta, que levava até uma semana ou mais para chegar ao destino.

Os tempos mudaram, e muito. Hoje, em qualquer lugar que estivermos, basta um toque no teclado de um pequeno aparelho chamado telefone celular, e em frações de segundo estamos falando com alguém do outro lado do mundo.

Há um século, uma travessia transoceânica levava dias e dias e o único meio era o navio. Hoje, precisa-se de algumas horas, de avião. Há anos, para que alguém, trabalhando honestamente, construísse um patrimônio razoável, eram necessárias algumas décadas. Hoje, os jovens esperam ganhar em apenas cinco anos o que seus pais levaram vinte, trinta ou quarenta.

Hoje em dia, nada de se esperar, nada de se plantar para colher no longo prazo, nada de se construir algo sólido, apenas buscar resultados imediatos, retorno rápido, quase instantâneo. E esse mal tem atingido a Igreja de Jesus em cheio, e as nossas vidas também. Achamos que com Deus tudo também se processa dessa mesma forma. Esquecemo-nos do que a Palavra nos mostra do começo ao fim.

Desde o momento em que Abraão foi chamado e recebeu a promessa de ter uma grande descendência, até o nascimento de Isaque, passaram-se vinte e cinco anos. Com Moisés o tempo foi ainda maior. Aos quarenta anos de idade, ele tentou exercer seu chamado para libertar o povo de Israel (Atos 7.23-25), mas foram necessários outros quarenta anos para que estivesse preparado pelo Senhor para tal tarefa.

Davi foi ungido rei quando ainda era adolescente, mas somente subiu ao trono quando tinha trinta anos de idade. Com José, não foi muito diferente disso, desde os sonhos que teve com sua família até se tornar governador do Egito.

Hoje, queremos tudo rápido. Não queremos esperar por nada da parte do Senhor. Vivemos numa grande agitação. Nada pode parar, pensamos. A roda tem que estar girando sempre, e em alta velocidade. Temos que estar em quinta marcha o tempo todo.

Não temos nem tempo para orar e esperar no Senhor a resposta, pois até isso é visto como desperdício de tempo. Confundimos avivamento com agitamento.

Tento imaginar como Deus vê tudo isso. Procuramos dar um ar de espiritualidade a tudo o que fazemos dessa maneira. Tentamos justificar nossa impaciência e dizemos que Deus tem pressa, quando na realidade a pressa é nossa.

Abraão e Sara experimentaram isso e de uma maneira que certamente não foi a ideal. Dada a demora no cumprimento da promessa da parte de Deus sobre a vinda de um herdeiro, Abraão e Sara resolveram do seu próprio jeito, gerando Ismael do ventre de Hagar, a serva de Sara. O resultado está nas páginas dos jornais até hoje.

Podemos ainda, por vezes, achar que nossos planos estão caminhando bem, da maneira como Deus quer. Quando Ló se separou de Abraão, ele provavelmente cria que estava sendo muito abençoado, pois foi para uma região de terreno fértil. Talvez no início tudo corresse bem. É possível que Ló pensasse que estava no caminho certo e que Deus não poderia ter-lhe feito melhor. Mas, o final da história foi triste. Ló não só perdeu os bens materiais, como também perdeu a esposa e as filhas se corromperam.

Muitas vezes vivemos situações incompreensíveis que não fazem o menor sentido, pelo menos para nossa ótica, lógica e racional. Então, queremos partir para a nossa própria solução. Mas, resolver nossos problemas da nossa maneira pode resultar em problemas ainda maiores.

Em muitas dessas ocasiões, Deus está trabalhando em nossa vida porque quer cumprir seu propósito para conosco. É aí que entramos em conflito. Tentamos por diversos meios uma solução, mas nada funciona. Creio que a resposta para isso é simples: ninguém ganha de Deus. Não é a nossa presunção, as frases chavões que recitamos, os versículos que usamos e que encaixamos bem na nossa vontade própria, nossa “esperteza” ou os “macetes” espirituais a que nos acostumamos que irão trazer algum resultado, a menos que o resultado esperado não seja necessariamente vindo de Deus.

Mas, se o nosso desejo é verdadeiramente agradar a Deus com a nossa vida e se queremos ser como Davi, homem segundo o coração de Deus, então temos muito que aprender e sentiremos em nossa própria pele esta realidade: ninguém ganha de Deus. Quando o buscamos de todo o coração, ele trata a nossa vida, nos mostra as nossas mazelas, nosso pecado, nosso orgulho, nossa ganância e trabalha em nós para produzir seu precioso fruto, fruto que vem de um coração quebrantado e contrito ao qual nosso Pai nunca despreza (Salmo 51.17).

Se quisermos alcançar a vitória que Deus tem para nós, só nos resta uma alternativa: deixar que Ele nos vença, porque ninguém ganha de Deus.

A Deus seja toda a glória!
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/ninguem-ganha-de-deus