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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

PNEUMATOLOGIA DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO

09.01.2015
Do portal EBAH
Por


OBJETIVOS DO ESTUDO DA PNEUMATOLOGIA

  • Reconhecer a Divindade do Espírito Santo, através dos seus atributos
  • Identificá-lo como a 3ª Pessoa da Trindade
  • Conhecer e aprender refutar negações contra a Pessoa do Espírito Santo
  • Identificar na Bíblia vários títulos divinos dados ao Espírito Santo
  • Conhecer a Doutrina do Espírito Santo no Velho Testamento

OBJETIVOS DO ESTUDO DA PNEUMATOLOGIA

  • O que é e qual a importância do “Fruto do Espírito”
  • A habitação do Espírito Santo no crente
  • A obra do Espírito Santo na regeneração
  • A obra do Espírito Santo na Graça Comum
  • Entender o que é e quais são os objetivos do batismo com Espírito Santo
  • Conhecer os dons, figuras e símbolos

IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA PNEUMATOLOGIA

  • Sem a presença do Espírito Santo não haveria:
  • A criação, o universo e a raça humana (Gn1.2; Jó 26.13; 33.4; Sl 104.30)
  • A Bíblia (2 Pe 1.21; Jo 14.26; 1 Co 2.10)
  • Poder para proclamar o evangelho (At 1.8)
  • Fé, novo nascimento, nem santidade e nenhum cristão nesse mundo.

A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO

  • “A unidade divina é uma unidade composta.”
  • Não é o caso de haver três Deuses. Os três cooperam unidos e no mesmo propósito, de maneira que no pleno sentido da palavra são “um”.
  • O Espírito Santo é a 3ª Pessoa da Trindade Divina. Ele procede do Pai e do Filho. (Jo 15.26; Sl 104.30; Gl 4.6; Fp 1.19).
  • Processão Eterna: descreve o relacionamento do Espírito Santo com o Pai e o Filho.

A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO

  • Provas da Divindade do Espírito Santo:
  • Ele é chamado “Deus” – At 5.3-4,9; 1 Co 3.16; Ef 2.22; 2 Co 3.17
  • Ele é chamado “Adonai”. Comparar
  • Hb 10.15,16 com Jr 31.31,34
  • 3. Ele está associado ao Pai e ao Filho num mesmo nível de igualdade. – Mt 28.19; 1 Jo 5.7; 2 Co 13.14

A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO

  • Os atributos de Deus são dados ao Espírito Santo:
  • 4.1 – Eternidade – Hb 9.14
  • 4.2 – Vida – Rm 8.2
  • 4.3 – Onipresença – Sl 139.7,8
  • 4.4 – Santidade – Mt 28.19
  • 4.5 – Onisciência – 1 Co 2.10
  • 4.6 – Soberania – Jo 3.8; 1 Co 12.11
  • 4.7 – Onipotência – Gn 1.1,2; Jo 3.5

A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO

  • As obras de Deus são dadas ao Espírito Santo:
  • 5.1 – A criação – Jó 33.4
  • 5.2 – A encarnação – Mt 1.18
  • 5.3 – A regeneração – Jo.3.8; 1 Jo 4.7
  • 5.4 – A ressurreição – Rm 8.11
  • 5.5 – A inspiração da Palavra de Deus – 2 Pe 1.21; 2 Re 21.10

A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO

  • Principais negações das seitas sobre o Espírito Santo:
  • Que o Espírito Santo não é uma pessoa, portanto, negam a doutrina da Trindade.
  • Que o Espírito Santo é apenas “uma força exercida por Deus”.
  • Que as ações do Espírito Santo foi apenas no passado.

A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO

  • O Espírito Santo tem sua individualidade como o Pai e o Filho, vejamos:
  • Aparece em vários textos junto com o Pai e o Filho – Mt 28.19; 2 Co 13.13; I Jo 5.7
  • É uma pessoa como o Pai e o Filho é – At 5.3,4
  • Ele Pensa - Rm 8.27; At 15.28
  • Tem sentimentos – Rm 15.30;
  • Convence – Jo 16.8-11
  • Regenera – Jo 3.5

A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO

  • O Espírito Santo ama – Rm 15.30
  • Foi envidado pelo Pai - Jo 14.16-18, 26
  • Importante: a palvra “outro” no grego é “allos”, que significa “outro do mesmo tipo”, ao invés de “heteros” que significa “outro de um tipo diferente”
  • Inspirou as Escrituras – 2 pe 1.21
  • Ele intercede – Rm 8.26
  • Todas estas características e ações revelam que o Espírito Santo é um pessoa, pois a uma “força” não se poderia atribuir tais adjetivos.

A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO

  • Ações do homem para com o Espírito Santo:
  • Blasfemar – Mt 12.31
  • Importante: Blasfemar no grego significa “dizer coisas abusivas, difamação, calúnia”
  • Mentir – At 5.9
  • Resistir – At 7.51
  • Obedecer – At 13.2,3

A OBRA DO ESPÍRITO SANTO NO VELHO TESTAMENTO

  • Por que é importante estudar a doutrina do Espírito Santo no Velho Testamento?
  • Extrair lições das obras do Espírito Santo na vida dos Heróis da Fé;
  • Revelação da unidade dos dois testamentos
  • Comprova a pré-existência do Espírito Santo através de sua participação na criação;

O ESPÍRITO SANTO NA CRIAÇÃO

  • Em Gn 1.1, a palavra “Deus” é usada no plural
  • Antes da terra existir o E. Santo já existia – Gn 1.2
  • O Espírito Santo foi ativo na criação do universo – Is 40.12-13; Jó 26.13; na criação do homem – Jó 33.4; na presença da natureza – Sl 104.10,30; Is 40.7
  • O Espírito Santo é o autor da vida humana – Gn 2.7; Cf. Jó 27.3

O ESPÍRITO SANTO NA SALVAÇÃO NO ANTIGO TESTAMENTO

  • O Espírito Santo antes do dilúvio já pretendia convencer o homem – Gn 6.3, pois sua função é iluminar - Sl 119.27 e conduzir a alma a Deus – Sl 65.3,4
  • A crença de que as pessoas do A. Testamento não tinham o Espírito Santo deve ser rejeitada, pois a carne não pode produzir um servo de Deus – Jo 3.3-6; Rm 8.7-8. No entanto, não houve nenhum derramamento do E. Santo de forma mais ampla, como no dia de Pentecostes.
  • O Espírito Santo se afastava de homens, como Saul – I Sm 16.14, no que se refere a capacitar os homens para serviços específicos, mas sempre teve por perto para reconduzi-los a Deus – Sl 37.24

O ESPÍRITO SANTO NA COMUNICAÇÃO DA MENSAGEM NO ANTIGO TESTAMENTO

  • O Espírito Santo instrui o povo de Israel no deserto Ne 9.20;
  • O Espírito Santo inspirou os compositores para produzirem cânticos - 2 Sm 23.2;
  • Os profetas eram inspirados pelo Espírito Santo ao transmitirem a mensagem ao povo – Nm 11.29; 1 Sm 10.5,6,10; 2 Cr 20.14; 24.19,20. Os falsos profetas usavam seus próprios espíritos – Ez 13.2,3
  • O Espírito Santo usou até alguém que não tinha uma legítima comunhão com Deus – Nm 24.2

O ESPÍRITO SANTO NA LIDERANÇA DO ANTIGO TESTAMENTO

  • Foi pela ação do Espírito Santo que:
  • José se evidenciou com capacidade de revelar mistérios e sabedoria para administrar – Gn 41.8,38;
  • Moisés mostrou autoridade divina para liderar e sabedoria para legislar – Is 63.11;
  • Os 70 anciãos mostraram habilidade como cooperadores de Moisés – Nm 11.16,17,25
  • Bezaleel recebeu capacidade para construir o tabernáculo e ensinar a outros – Ex 31.1-4; 35.34

O ESPÍRITO SANTO NA LIDERANÇA DO ANTIGO TESTAMENTO

  • Otniel adquiriu sabedoria para julgar Israel – Jz 3.10,11;
  • Gideão encontrou coragem para lutar – Jz 6.34;
  • Jefté lutou e venceu os amonitas – Jz 11.29;
  • Sansão encontrou força para libertar o seu povo da escravidão dos filisteus – Jz 14.19;
  • Davi foi rei, poeta, cantor, profeta – 1 Sm 16.13
  • Os profetas agiram inspirados – Ez 2.2; 2 Pe 1.21

O ESPÍRITO SANTO NA LIDERANÇA DO ANTIGO TESTAMENTO

  • Em João Batista, que foi possuído pelo Espírito Santo desde o ventre da sua mãe (Lc 1.15), a presença do Espírito Santo se evidencia:
  • Pela autoridade com que exortava o povo a seguir o caminho do Senhor – Lc 3.2-4;
  • Pela firmeza com que anunciava a salvação de Deus, em Cristo - Lc 3.5,6
  • Pela energia com que denunciava o pecado de seu povo – Lc 3.7-9;
  • Pela convicção com que predizia o caráter sobrenatural do ministério de Jesus – Lc 3.15-18
  • Pela forma como protestava contra o pecado de Herodes – Lc 3.19.

DONS ESPECIAIS DO ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO

  • Dons Políticos – Gn 41.38; Nm 11.25; 27.28;
  • Dons Morais:
  • 1 – Coragem – Jz 6.34; 11.29
  • 2 – Indignação – 1 Sm 11.6
  • Dons Físicos:
  • 1 – Força – Jz 14.6; 15.14
  • 2 – Capacidade mecânica – Ex 31.2-5
  • “Tudo isto nos ensina que, sem o Espírito de Deus, não poderemos oferecer nenhum serviço a Ele – Zc 4.6”

AS PROFECIAS SOBRE O ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO

  • Isaias falou que sobre o “Servo do Senhor” o Espírito de Deus repousaria – Is 11.1-4; 42.1; 61.1-3. Quando Jesus leu as Escrituras em Nazaré, terminou dizendo: “Hoje se cumpriu as Escrituras em vossos ouvidos” – Lc 4.21;
  • Várias textos falam do derramamento do Espírito Santo – Jl 2.28-29; Is 32.15-17; 44.3-5; Ez 11.19-20; 36.26-27.
  • Profecias sobre futuras obras do Espírito Santo com os judeus – Is 44.2-3; Ez 37.1-14; Zc 12.10.

A OBRA DO ESPÍRITO SANTO NA INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS

  • O Espírito Santo tem nos dado uma revelação tão completa através das Escrituras (2 Pe 1.19-21), que seu trabalho agora é “iluminação” e não mais a “inspiração”
  • A Bíblia é superior a:
  • Tradição – Mt 15.19;
  • Ciência – 1 Tm 6.20;
  • Fábulas – 2 Tm 4.4;
  • Ocultismo – Is 8.19-20;
  • Operadores de sinais – Dt 13.1-3
  • Opiniões humanas – Pv 14.12

A OBRA DO ESPÍRITO SANTO NA INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS

  • A palavra “inspiração” é a tradução da palavra grega “theopneustic”, que significa “sopro divino”. A Bíblia é um livro inspirado – 2 Tm 3.16;
  • O Espírito Santo revelou as verdades sagradas através de:
  • Revelação ditada – Ex 20.1;
  • Visão – Ap 1.11;
  • Direção íntima – Lc 1.1-3
  • A doutrina da inspiração das Escrituras nega toda a influência da mente humana no conteúdo da mesma.

O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

  • O QUE É O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO ?
  • - É um revestimento ou dotação de poder do alto, pela instrumentalidade do Espírito Santo, para ingresso do crente numa vida de profunda adoração e eficiente serviço a Deus (Jo 16.14; At 1.8; 10.46)
  • - A palavra “batismo” é originada do grego “baptizem”, que significa “imergir”. Logo, é mais correto afirmar que o batismo é “no” e não “com” o Espírito Santo.

PARA QUEM É O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO?

  • Analisemos Atos 2. 38.39:
  • A promessa é para vós: os judeus ali presentes
  • Representando os demais. A nação com a qual Deus fizera a antiga aliança;
  • Para vossos filhos: as futuras gerações de Israel;
  • Para todos que ainda estão longe e para quantos o Senhor nosso Deus chamar: para todos indivíduos (os gentios) que respondam ao chamado de Deus, através da pregação do evangelho.

OS RESULTADOS DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

  • Faz do crente uma testemunha poderosa do Evangelho – At 1.8; 4.31; Rm 15.18,19.
  • Maior sensibilidade contra o pecado e maior busca pela retidão e visão mais profunda do juízo divino contra a impiedade – Jo 16.8.
  • Uma vida que glorifica a Jesus Cristo – Jo 16.13,14; At 4.33;
  • Mensagens proféticas e louvores – At 2.4,17; 10.46; 1 Co 14.2.15;

OS RESULTADOS DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

  • 5. Visões da parte do Espírito – At 2.17
  • 6. Manifestações dos dons do Espírito Santo – 1 Co 12.4-10;
  • 7. Maior desejo de orar e interceder – At 2.41,41; 3.1; 6.4; Rm 8.26;
  • 8. Maior amor e compreensão da Palavra de Deus – Jo 16.13; At 2.42;
  • 9. Convicção cada vez maior de Deus como nosso Pai – At 1.4; Rm 8.15; Gl 4.6

BATISMO NO ESPÍRITO SANTO – UMA PROMESSA DE DEUS

  • Profecias de derramamento do Espírito Santo no Velho Testamento:
  • Is 44.3; Ez 11.19; 36.27; Jl 2.28,29; Zc 12.10.
  • Profecias de derramamento do Espírito Santo no Novo Testamento:
  • Mt 3.11,12; Mc 1.7,8; Lc 3.16,17; Jo 1.33; At 1.5; 11.16.

FORMAS E EVIDÊNCIAS DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

  • Três formas do Espírito Santo batizar o crente:
  • Sem intervenção humana – At 2.2-4;
  • Através da imposição de mãos – At 8.15-18; 9.17,18; 19.6.
  • Poder da pregação da Palavra – At 10.44
  • Evidências do Batismo no Espírito Santo:
  • No dia pentecoste – At 2.1-4;
  • Entre os crentes samaritanos – At 8.14,17
  • Sobre Saulo em Damasco – At 9.17,18
  • Na casa de Cornélio – At. 10.44-46;
  • Sobre os Discípulos em Éfeso – At 19.6

OS DONS DO ESPÍRITO SANTO

  • O que é um dom espiritual?
  • É uma capacidade dada por Deus ao crente para o desempenho de um serviço com propósito.
  • Finalidades dos dons espirituais (1 Co 10.31):
  • Glorificação de Jesus
  • Edificação da igreja
  • Confirmação da Palavra
  • Expansão da Obra de Deus

CLASSIFICAÇÃO DOS DONS

  • Dons Ministeriais (Ef 4.11):
  • Apóstolos: foram diretamente chamados pelo Senhor para estabelecer a Igreja e a mensagem do evangelho– Mt 10.2; At 1.15-26; Rm 1.1; 1 Co 1.1; 1 Pe 1.1;
  • Profetas: Os que falaram inspirados pelo E. Santo, trazendo uma mensagem para Igreja – At 2.14-40; 13.1,16-41; 15.32; Ap 1.1,3.
  • Evangelistas: Os que proclamam o evangelho para os não salvos – At 8.5-8, 26-40; 21.8; 26.16-18

CLASSIFICAÇÃO DOS DONS

  • Dons Ministeriais (Ef 4.11):
  • Pastores: escolhidos e dotados por Deus para dirigir e cuidar das necessidades espirituais da Igreja – 1 Tm 1.1-4; Tt 1.4,5; 1 Pe 5.1; 1 Jo 2.1,12-14; 3 Jo 1-7
  • Mestres: Os dotados por Deus para esclarecer e explicar a Palavra de Deus para a edificação da Igreja – At 15.35; 20.20; 18.25-28; 1 Co 4.17; Tt 2.1-3,9,10.

CLASSIFICAÇÃO DOS DONS

  • Dons Auxiliares (Rm 12.8):
  • Diácono: prestam assistência prática aos membros da Igreja – At 6.5; Rm 16.1,2;
  • Socorro: várias modalidades específicas de auxílio – At 20.35; 16.14,15; 3 Jo 5-8;
  • Administrador: orientam e supervisionam atividades na Igreja – At 6.3,4; 20.11-35;
  • Exortador: motivam outros cristãos a uma fé mais profunda em Cristo – At 11.23,24; 14.22; 15.32; 1 Ts 3.2; Tt 2.6,13; 1 Pe 5.1,2

CLASSIFICAÇÃO DOS DONS

  • Dons Auxiliares (Rm 12.8):
  • Doador: dotados por Deus para darem liberalmente dos seus recursos para as necessidades do povo de Deus – At 4.36,37; Rm 15.26,27; 2 Co 9.2
  • Consolador: dotados por Deus para consolar os aflitos mediante atos de misericórdia – 2 Co 1.4; Hb 10.34; At 9.36-39.

CLASSIFICAÇÃO DOS DONS

  • Dons espirituais (1 Co 12.8-11):
  • Os dons espirituais, para melhorar compreensão de suas finalidades, foram divididos em três grupos:
  • Dons de revelação ou saber: “palavra da sabedoria”, “palavra da ciência” e “discernimento de espíritos” ;
  • Dons de poder: “dons de curar”, “fé” e “operação de milagres”;
  • Dons de inspiração: “profecia”, “variedades de línguas” e “interpretação de línguas”.

DONS DE REVELAÇÃO

  • Palavra da Sabedoria: enunciação do E. Santo aplicando a Palavra de Deus em uma determinada situação – At 6.10;
  • Palavra do Conhecimento: revela conhecimento a respeito de pessoas, circunstâncias e verdades bíblicas – At 5.9,10
  • Discernimento de espíritos: capacidade para julgar se profecias e outros manifestações sobrenaturais provêm do Espírito Santo – At 8.18-24; 13.8-12

DONS DE PODER

  • Dons de curar: restauração da saúde de alguém por meios divinos – At 3.6-9; 28.3-5;
  • Fé: fé sobrenatural que capacita o crente a crer em Deus, para a realização de milagres – Mt 8.5-13; Mt 15.22-28; Lc 17.11-19;
  • Operação de Milagres: poder sobrenatural para alterar o curso da natureza – At 9.36-41; Mt 8.23-27; Jo 6.5-13; Lc 5.4-11

DONS DE INSPIRAÇÃO

  • Profecia: capacidade momentânea e especial para transmitir mensagem de Deus – Lc 1.40-45; 1.67-79; At 2.14-40; 21.9; 21.10,11;
  • Variedades de línguas: expressar-se sobre a influência direta do Espírito Santo, numa língua que a pessoa não aprendeu e nem conhece – At 2.4-11; 10.44,45; 19.2-7
  • Interpretação de línguas: capacidade especial de interpretar o que é falado em línguas estranhas, pelo Espírito – 1 Co 12.10,30; 14.5; 13.26-28.
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Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAPWoAH/doutrina-espirito-santo#

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A Reforma Protestante em quatro doutrinas

03.11.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 31.10.14
Aos 31 de outubro de 1517, Matinho Lutero afixou as 95 teses na porta da Catedral de Wittenberg, dando início ao movimento que viria a ser conhecido como Reforma Protestante, donde se originaram, direta ou indiretamente, as chamadas igrejas evangélicas. O interesse pela Reforma não é o de um antiquário, mas sim o de verificar a identidade, o significado e a relevância da mesma para nossos dias, com o propósito de receber inspiração da fé ali vivenciada. O que Karl Marx teria percebido para declarar algo como “Lutero venceu a servidão pela devoção, porque ele substituiu a última pela convicção. Ele quebrou a fé na autoridade, por que restaurou a autoridade da fé”?

As teses de Lutero representam um marco para a recuperação da sã doutrina. Elas registram o início da teologia que produziu a reforma na igreja. Embora ainda fizessem referência a resíduos do romanismo tais como: o purgatório, o papado, os santos e Maria como mãe de Deus, sem contestá-los a princípio, percebemos, já nesse momento, as formulações embrionárias das doutrinas que vão caracterizar a identidade protestante.

De fato, Lutero não elaborou novas doutrinas, mas, numa volta à Bíblia como fonte de conhecimento teológico e espiritual, elucidou a mensagem consignada nas Escrituras que se encontrava soterrada sob os escombros da tradição medieval. Podemos resumir a mensagem da Reforma a alguns postulados:

1. A autoridade das Escrituras – Sutilmente, durante o período medieval, as tradições tornaram-se o fator fundamental para determinar os conteúdos da fé e da moral. Um monte de entulho asfixiou a mensagem bíblica. A Reforma resgatou e restabeleceu a Escritura como fonte suprema e final quanto ao conhecimento de Deus e da sua vontade, para o indivíduo e para a igreja.

2. Justificação pela graça mediante a fé – Contestando a compreensão romanista de salvação por mérito pelas obras, que tinha como símbolo distintivo a venda de indulgências (compra do perdão) a Reforma resgatou o ensino bíblico de que a salvação (perdão, aceitação diante de Deus e santificação) é concedida gratuitamente por Deus àqueles que confiam em Jesus como seu salvador. A salvação não pode ser comprada, mas procede da misericórdia de Deus para com o pecador que se volta para a cruz de Jesus.

3. A centralidade de Cristo – A igreja romana enalteceu o papa como cabeça da igreja e representante terreno da esfera celestial. Também Maria e os santos eram mediadores e intercessores junto a Deus. A reforma acentua que Cristo é o único mediador entre Deus e os homens. Só ele tem poder para efetivamente perdoar pecados. A sua obra na cruz é suficiente e exclusiva para a nossa salvação. É Ele que intercede junto a Deus, como advogado, por aqueles que Nele confiam.

4. Sacerdócio de todos os crentes – Contrastando com o ensino de que somente a hierarquia da igreja (o clero) constitui o sacerdócio autorizado para representar a Deus diante dos homens e vice-versa, a Reforma ensina o sacerdócio universal, isto é, que todos podem comparecer diante de Deus, estudar a sua palavra e ser agentes a seu serviço. A Reforma, conquanto reconheça vocações eclesiais específicas, afirma que todo o povo de Deus é igreja, uma igreja onde todos são chamados a servir a Deus.

Com essas e outras afirmações, os reformadores conseguiram minimizar o distanciamento da igreja medieval do modelo observado no Novo Testamento. Conquanto a obra da reforma não tenha sido completa – e os descendentes espirituais da reforma compreendam que a igreja reformada está constantemente se avaliando à luz do padrão bíblico – a Reforma continua sendo um marco para uma genuína identidade evangélica, em meio ao conturbado contexto religioso contemporâneo.

Essas doutrinas provocaram uma enorme transformação social porque, na verdade, foram a plataforma para a libertação pessoal diante de Deus.


• Christian Gillis é pastor na Igreja Batista da Redenção, membro do Conselho Gestor da Aliança Evangélica e coordenador em Minas Gerais da Fraternidade Teológica Latino-Americana/ Setor Brasil. Twitter: @prgillis
Leia também
Solus Christus
Sola Gratia
Sola Fide
Sola Scriptura
Campanha Reformadores
Somente a Fé (devocionário de Martinho Lutero)

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/a-reforma-protestante-em-quatro-doutrinas

sábado, 19 de abril de 2014

MARISA LOBO: ENTREVISA NO PROGRAMA VEJAM SÓ, NO YOUTUBE

19.04.2014
Do blog PROGRAMA VEJAM SÓ, 01.04.14
PorPrograma Vejam Só!, no Youtube

Entrevista com Marisa Lobo - Teóloga/ Psicóloga/ Escritora/ Coferencista/ Coordenadora da Campanha Nacional Maconha Não/ Coordenadora do corpo de Psicólogos e Profissionais Pró-Família no Vejam Só! do dia 20/02/2014

Não deixe de assistir, de segunda a sexta, as 23hs!

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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=UTCkLq0izAk

domingo, 13 de abril de 2014

Perseveravam na Doutrina dos Apóstolos

13.04.2014
Do portal ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Bryan Moody

O primeiro sermão produziu três mil convertidos! 3.000! Talvez alguns pensaram: “Agora, o que faremos com todas estas pessoas?” Lucas resumiu as atividades destes primeiros crentes em um versículo: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (Atos 2:42). Neste artigo, vamos destacar a primeira das quatro coisas citadas por Lucas: a doutrina dos apóstolos.

O ensinamento na primeira igreja foi chamado a doutrina dos apóstolos. Jesus revelou a sua vontade aos apóstolos e mandou que eles a entregassem ao mundo. Observe que este ensinamento não foi chamado “a doutrina da igreja”. A Igreja Católica Romana ensina que a igreja produz as Escrituras. É com esta base que eles aceitam os escritos dos “Pais da Igreja”, as tradições e até editos modernos como palavras de autoridade. Mas o relato de Lucas demonstra que aconteceu ao contrário. Foi a pregação do evangelho que deu origem à igreja. Então, santos apóstolos e profetas guiaram a igreja até Deus completar a sua revelação (Efésios 3:5). A doutrina da igreja primitiva veio dos apóstolos porque eles a receberam diretamente de Deus.

Perseveravam

Não devemos falhar em observar quem perseverava na doutrina. Todos os crentes, não somente os pregadores, perseveravam na doutrina. Freqüentemente, esperamos os outros se dedicarem à doutrina para nos guiarem. Todos os membros da primeira congregação foram dedicados à palavra. Todos desejavam aprender. Isso não significa que todos fossem mestres ou peritos. Deus não precisa de um monte de professores para cumprir seu plano. De fato, os estudiosos freqüentemente se acham sofisticados demais para aceitar a simplicidade do plano de Deus (1 Coríntios 1:18-31). Não precisamos fazer seminário, mas Deus quer que sejamos capazes de defender as razões da nossa esperança nele (1 Pedro 3:15). Essa defesa será possível somente por meio de um discipulado dedicado.

Ouvintes e Praticantes

Os primeiros cristãos desejavam aprender porque queriam fazer. O cristianismo não é uma busca acadêmica. No livro de Atos, Lucas escreveu sobre vidas transformadas, não sobre formaturas de faculdades. Os tessalônicos suportaram perseguições. Os efésios queimaram livros de artes mágicas. Um casal, Áqüila e Priscila, saíram de Roma, foram para Corinto e depois para Éfeso, e depois voltaram para Roma pelo seu desejo de divulgar o evangelho. Pessoas de fé se mostram dedicadas em ouvir e praticar!

E você? Ficaria bem no meio daqueles 3.000 convertidos?

Leia mais sobre este assunto:

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Fonte:http://estudosdabiblia.net/escb14_02.htm

"Qual a diferença entre católicos e protestantes?"

13.04.2014
Do portal GOT QUESTIONS

Resposta:Há várias diferenças importantes entre católicos e protestantes. Apesar das tentativas, através dos últimos anos, de se achar coisas em comum entre os dois grupos, o fato é que as diferenças continuam existindo, e elas são tão importantes hoje como foram no começo da Reforma Protestante. Segue-se um rápido resumo de algumas das mais importantes diferenças:

Uma das primeiras grandes diferenças entre o Catolicismo e o Protestantismo é a questão da suficiência e autoridade das Escrituras. Os protestantes crêem que somente a Bíblia é a única fonte da revelação especial de Deus à humanidade, e como tal ela ensina a nós tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado. Os protestantes vêem a Bíblia como o padrão pelo qual todo o comportamento cristão deverá ser medido. Comumente se refere a esta crença como Sola Scriptura e é uma das “Cinco Solas” (sola é a palavra latina para “única”) que veio da Reforma Protestante como resumo de algumas diferenças importantes entre os católicos e protestantes.

Apesar de haver muitos versos na Bíblia que estabelecem sua autoridade e sua suficiência em todas as questões de fé e prática, um dos mais claros é II Timóteo 3:16-17, onde vemos que “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” Os católicos, por outro lado, rejeitam a doutrina da Sola Scriptura e não crêem que somente a Bíblia seja suficiente. Eles crêem que tanto a Bíblia quanto a sagrada tradição católica romana igualmente se combinam no Cristianismo. Muitas doutrinas católicas romanas, tais como a do purgatório, orações aos santos, adoração ou veneração a Maria, etc, têm pouca ou nenhuma base nas Escrituras, mas são baseadas apenas nas tradições da Igreja Católica Romana. Essencialmente, a posição da Igreja Católica Romana de negar a Sola Scriptura e sua insistência em que tanto a Bíblia quanto suas “Tradições Sagradas” se equivalem em autoridade enfraquece a suficiência, autoridade e integridade da Bíblia. A visão que se tem das Escrituras está na raiz de muitas, se não todas, as diferenças entre católicos e protestantes.

Outra grande diferença entre Catolicismo e Protestantismo é a que diz respeito à posição e autoridade do papa. De acordo com o Catolicismo, o papa é o “vicário de Cristo” (vicário significa substituto), e toma o lugar de Jesus como o líder visível da Igreja. 

Como tal ele tem a capacidade de falar ex cathedra (com autoridade em assuntos de fé e prática), e quando ele o faz, seus ensinamentos são considerados como não passíveis de erro, devendo ser obedecidos por todos os cristãos. Por outro lado, os protestantes crêem que nenhum ser humano está livre de erros e que somente Cristo é o líder da igreja. Os católicos confiam na sucessão apostólica como uma forma de tentar estabelecer a autoridade do papa. Mas os protestantes crêem que a autoridade da igreja não vem da sucessão apostólica, mas sim da Palavra de Deus. O poder espiritual e a autoridade não estão nas mãos de simples homens, mas na própria Palavra de Deus registrada nas Escrituras. Apesar de o Catolicismo ensinar que somente a Igreja Católica pode, de forma apropriada e correta, interpretar a Bíblia, os protestantes crêem que a Bíblia ensina que Deus enviou o Santo Espírito para habitar todos os cristãos renascidos, dando a eles capacidade para que compreendam a mensagem da Bíblia.

Isto pode ser claramente visto em passagens como João 14:16-17: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.” (Veja também João 14:26 e I João 2:27). Apesar de o Catolicismo ensinar que somente a Igreja Católica Romana tem a autoridade e poder de interpretar a Bíblia, o Protestantismo reconhece a doutrina bíblica do sacerdócio de todos os crentes, e que cristãos individuais podem confiar no Espírito Santo para que os guie em ler e interpretar a Bíblia por si mesmos.

A terceira maior diferença entre o Catolicismo e Protestantismo é como a pessoa é salva. Outra das “cinco solas” da reforma era a Sola Fide (somente pela fé), que afirma a doutrina bíblica da justificação somente pela graça, através somente da fé, por causa somente de Cristo (Efésios 2:8-10). Contudo, de acordo com o Catolicismo Romano, o homem não pode ser salvo somente pela fé, somente em Cristo. Eles ensinam que o Cristianismo deve confiar na fé mais “obras de mérito” para salvação. Os Sete Sacramentos são essenciais à doutrina Romana Católica de salvação, que são: Batismo, Crisma, A Eucaristia, Penitência, Extrema-unção, Ordem e Matrimônio. Os protestantes crêem que baseados na fé apenas em Cristo, os crentes são justificados por Deus, quando todos os seus pecados são pagos por Cristo na cruz e Sua justiça é a eles imputada. Os católicos, por outro lado, crêem que a justiça de Cristo é concedida ao crente pela “graça através da fé”, mas em si mesma não é suficiente para justificar o crente. O crente deve “suplementar” a justiça de Cristo a ele concedida com obras meritórias.

Católicos e protestantes também discordam no que significa ser justificado perante Deus. Para os católicos, a justificação envolve que se seja feito justo e santo. Eles crêem que a fé em Cristo é apenas o início da salvação, e que a pessoa deve fazer que isto cresça com boas obras, pois “o homem deve fazer por merecer a graça de Deus da justificação e eterna salvação”. Logicamente que esta visão de justificação contradiz o claro ensinamento das Escrituras em passagens como Romanos 4:1-12; Tito 3:3-7, assim como muitas outras. Por outro lado, os protestantes fazem distinção entre o ato único de justificação (quando somos declarados justos e santos por Deus com base em nossa fé na expiação de Cristo na cruz), e santificação (o processo contínuo de ser justificado que continua através de nossas vidas na terra). Apesar de os protestantes reconhecerem que as obras são importantes, eles crêem que estas são o resultado ou fruto da salvação, mas nunca o meio para ela. Os católicos misturam justificação e santificação em um processo contínuo, que leva à confusão sobre como se é salvo.

A quarta grande diferença entre católicos e protestantes tem a ver com o que acontece após a morte do homem. Enquanto ambos crêem que os incrédulos passarão a eternidade no inferno, há diferenças significantes e importantes no que diz respeito ao que acontece aos crentes. Por causa de suas tradições da igreja e sua confiança em livros não-canônicos, os católicos desenvolveram a doutrina do purgatório. O purgatório, de acordo com a Enciclopédia Católica, é um “lugar ou condição de punição temporal para aqueles que, deixando esta vida na graça de Deus, não estão totalmente livres de faltas menores, ainda não pagaram totalmente a reparação devida por suas transgressões”. Por outro lado, os protestantes crêem que por sermos justificados por Cristo apenas, e que a justiça de Cristo é a nós imputada, quando morremos, iremos direto para o céu para estarmos na presença do Senhor (II Coríntios 5:6-10 e Filipenses 1:23).

Ainda mais perturbadora do que a doutrina católica do purgatório é o fato de que eles crêem que o homem deve ou mesmo pode pagar ou compensar por seu próprio pecado. Isto, juntamente com a concepção errônea de que a Bíblia ensina sobre como o homem é justificado perante Deus, resulta em uma baixa visão da suficiência e eficiência da expiação de Cristo na cruz. Colocando de forma simples, o ponto de vista sobre a salvação da Igreja Católica Romana implica que a expiação de Cristo na cruz não foi pagamento suficiente pelos pecados daqueles que Nele crêem, e que até mesmo um crente deve expiar ou pagar por seus próprios pecados, tanto através de atos de penitência como passando tempo no purgatório. Mas a Bíblia ensina repetidas vezes que somente a morte de Cristo pode satisfazer ou aplacar a ira de Deus contra os pecadores (Romanos 3:25; Hebreus 2:17; I João 2:2; I João 4:10). Nossas obras de justiça nada podem acrescentar ao que Cristo já realizou.

Apesar de haver muitas outras diferenças entre o que os católicos e protestantes crêem, estas quatro diferenças devem servir para estabelecer que há sérias diferenças entre os dois. Da mesma forma como os Judeus que disseram que os cristãos gentios deveriam obedecer à lei do Velho Testamento para serem salvos, sobre os quais Paulo escreveu em Gálatas, os católicos, fazendo as obras necessárias para que sejam justificados por Deus, terminam tendo um evangelho totalmente diferente. As diferenças entre os católicos e os evangélicos protestantes são importantes e significativas.

Oramos para que Deus abra os olhos de qualquer pessoa que esteja lendo este artigo, e que esteja colocando sua fé ou confiança nos ensinamentos da Igreja Católica. Esperamos que todas as pessoas compreendam e creiam que suas “obras de justiça” não são capazes de os justificar, ou santificar (Isaías 64:6). Oramos para que todos, ao contrário, coloquem sua fé somente no fato de que “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue.” (Romanos 3:24-25a). Deus nos salva “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, Que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador; Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna (Tito 3:5-7).


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terça-feira, 8 de abril de 2014

Doutrinas são universais e imutáveis. E os usos e costumes?

08.04.2014Do portal  UNIÃO DE BLOGUEIROS EVANGÉLICOS,06.04.14 Postado por Eliseu Antonio Gomes*


Muitos confundem as doutrinas bíblicas com costumes e práticas tradicionais, ou vice e versa.


Doutrinas - ensino ou instrução. São as verdades fundamentais dispostas em forma sistemática como regra de fé e prática de vida, cujo conteúdo é todo derivado das sagradas escrituras. Ajudam no desenvolvimento de uma vida cristã saudável, proporcionando segurança para quem não quer ser levado pelo erro.

Elas são Santas, Divinas, Universais e Imutáveis:


• Santas


Porque vem de Deus, quem as escreveu foram homens inspirados pelo Espírito Santo


• Divinas


Porque são de Deus


• Universais


Porque são validas para todo mundo


• Imutáveis


Porque nunca mudam. Por falta de conhecimento doutrinário, o homem em sua cegueira espiritual forma conceitos errôneos acerca da vontade divina.


Existem várias doutrinas na bíblia:


Deus (Teologia); 


• Cristo (Cristologia); 


• Salvação (Soteriologia);


• Espírito Santo (Pneumatologia);


• Homem (Antropologia); 


• Pecado (Hamartiologia); 


• Igreja (Eclesiologia); 


• Anjos (Angelologia);


• das Últimas Coisas (Escatologia); etc.


A vontade de Deus para o homem é que ele conheça e prossiga em conhecer ao Senhor (Oséias 6.3), examinando as escrituras e sabendo manejá-la, pois elas podem nos fazer sábios para salvação pela fé que há em Cristo Jesus (2 Tm 3.15).


Costumes, e práticas tradicionais. A bíblia nos orienta a termos bons costumes (1 Co 10.31; 6.20; Tt 2.10).


Agora, quanto aos costumes, eles são sociais, humanos, regionais e temporais, ocorrem na esfera humana conforme as etnias de cada povo. 


Continuaremos esta reflexão em outra oportunidade, se assim Deus permitir. 
Deus Abençoe!
*****Fonte:
http://www.ubeblogs.net/2014/04/doutrinas-sao-universais-e-os-usos-e-imutaveis-usos-costumes-cassio-castelo-pastor.html

quarta-feira, 5 de março de 2014

"O que é a doutrina da suficiência das Escrituras? O que significa que a Bíblia é suficiente?"

05.03.2014
Do portal GOT QUESTIONS


Resposta:A doutrina da suficiência das Escrituras é um princípio fundamental da fé cristã. Dizer que as Escrituras são suficientes significa que a Bíblia é tudo de que precisamos para nos equipar para uma vida de fé e serviço. Ela fornece uma apresentação clara da intenção de Deus em restaurar o relacionamento quebrado entre Ele e a humanidade através do Seu Filho Jesus Cristo. A Bíblia nos ensina sobre a eleição, fé e salvação pela morte de Jesus na cruz e Sua ressurreição. Nenhum outro livro é necessário para que essa boa nova seja entendida, assim como nenhum outro livro é necessário para nos equipar a viver uma vida de fé.

Quando se usa a palavra "Escritura", os cristãos estão se referindo ao Antigo e ao Novo Testamentos. O apóstolo Paulo declarou que as Escrituras "podem fazer-te sábio para a salvação, pela que há em Cristo Jesus. Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra" (2 Timóteo 3:15-17). Se a Escritura é "inspirada por Deus", então ela não é uma obra da vontade humana. Apesar de ter sido escrita por homens, os "homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:21). Nenhum livro escrito pelo homem é suficiente para nos equipar para toda boa obra; somente a Palavra de Deus pode fazer isso. Além disso, se as Escrituras são suficientes para nos equipar completamente, então nada mais é necessário.

Colossenses 2 discute os perigos que uma igreja enfrenta quando a suficiência das Escrituras é contestada ou quando a Escritura é mesclada com escritos não-bíblicos. Paulo advertiu a igreja de Colossos: "Tendo cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" (Colossenses 2:8). Judas é ainda mais direto: "Amados, enquanto eu empregava toda a diligência para escrever-vos acerca da salvação que nos é comum, senti a necessidade de vos escrever, exortando-vos a pelejar pela fé que de uma vez para sempre foi entregue aos santos" (Judas 1:3). Observe a frase "de uma vez para sempre". Isso deixa claro que não há outros escritos, independente de quão piedoso o pastor, teólogo ou igreja denominacional de onde venham, que devem ser vistos como iguais ou complementares da Palavra de Deus. A Bíblia contém tudo o que é necessário para que o crente possa compreender o caráter de Deus, a natureza do homem e as doutrinas do pecado, céu, inferno e salvação através de Jesus Cristo.

Talvez os versículos mais fortes sobre a questão da suficiência bíblica venham do livro de Salmos. No Salmo 19:7-14, Davi se alegra na Palavra de Deus, declarando que ela é perfeita, digna de confiança, certa, radiante, iluminada, verdadeira e inteiramente justa. Já que a Bíblia é "perfeita", então nada mais é necessário.

A suficiência da Escritura está sob ataque hoje em dia e, infelizmente, esse ataque com muita frequência vem de nossas próprias igrejas. Técnicas administrativas seculares, métodos de atrair multidões, entretenimento, revelações extra-bíblicas, misticismo e aconselhamento psicológico declaram que a Bíblia e seus preceitos não são adequados para a vida cristã. Entretanto, Jesus disse: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem" (João 10:27). Sua voz é tudo o que precisamos ouvir, e as Escrituras são a Sua voz, completa e absolutamente suficientes.

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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

É Jesus simplesmente um reconto da mitologia de Osíris?

30.12.2013
Do portal NAPEC - APOLOGÉTICA CRISTÃ
Por J. Warner Wallace
Tradução: Nathan Cazé
jesusosiris
Isso te incomodaria?
Há muitos ateus que afirmam que Jesus nunca existiu. E se eu te disse que já houve uma religião antiga que descrevia Deus como um ser que:
  • Foi chamado de “Senhor dos Senhores”, “Rei dos Reis”, “Deus dos Deuses”, “Ressurreição e a Vida”, “Bom Pastor”, “Eterno”, e o deus que fez homens e mulheres para “nascerem de novo”.
  • O seu nascimento foi anunciado por Três Homens Sábios: as três estrelas Mintaka, Anilam, e Alnitak na constelação de Orion.
  • Tinha uma estrela no leste, Sirius, que significava seu nascimento.
  • Teve uma cerimônia eucarística do tipo, em que seu corpo foi comida na forma de bolos de trigo de comunhão.
  • Ensinou muito do mesmo material como Jesus; muitos ensinamentos são identicamente o mesmo, palavra por palavra.
  • Foi morto e depois ressuscitado, dando esperança para todos que possam fazer semelhantemente e tornarem-se eterno.
Você reconheceria esta figura religiosa? Parece com alguém que você conhece? Bem, é claro, estamos descrevendo a figura de Osíris! O que, você pensava que estávamos falando sobre Jesus? Parece muito com Jesus, não é mesmo? Será que a sua fé seria abalada se você descobrisse que Osíris era um deus mitológico egípcio que reinou sobre a terra logo após a criação desta? E enquanto a adoração de Osíris não é mais prevalecente em nosso planeta, há muitos ateus que estão agora juntando-se para discutir que o Cristianismo é simplesmente um imitador de sistemas de fé previamente existentes. O argumento deles é que o Cristianismo não é verdade, e que Jesus nunca existiu. Ele é simplesmente uma forma de deidade copiada a partir de várias mitologias pré-existentes!
Será que realmente ele é como Jesus?
Uma primeira leitura destas semelhanças é assustadora e para muitos Cristãos, estas descrições o fizeram tropeçar e duvidar da verdadeira historicidade do homem, Jesus Cristo. Portanto, é importante para nós examinarmos a veracidade destas afirmações de semelhança e também para ver o que as mitologias REAIS pode nos dizer sobre o coração do homem que nos leva a imaginar como Deus é. Pode haver pouca dúvida de que há várias mitologias pré-cristãs  salvadores que morrem, mas quando examinamos de perto estas figuras, veremos que eles somente prenunciam o Deus que realmente de fato veio para a Terra. Estas mitologias na verdade APOIAM as reivindicações de Cristo. Antes de começarmos a examinar esta mitologia cuidadosamente, é importante reconhecer que uma porção significativa do que acabamos de ler sobre Osíris é simplesmente FALSO, e não tem QUALQUER apoio arqueológico ou textual . Muito do que é visto nesta lista é simplesmente o esforço de ateus para fazer Osíris parecer com Jesus o máximo possível. Então, vamos dar uma olhada na verdade e ver o que isto pode nos dizer.
A Verdade de Orísis
Os historiadores fazem o melhor deles para entender Osíris a partir das escavações arqueológicas, templos existentes e esculturas de parede no Egito. De acordo com o mito, Osíris foi morto por seu irmão invejoso, Seth. Sua irmã-esposa (Isis) recolheu os pedaços de seu marido mutilado, o reviveu, e mais tarde concebeu seu filho e vingador, Horus. Vamos dar uma olhada nas afrimações já descritas e separar a verdade da ficção, e, em seguida, tentar entender a esperança fundamental das pessoas que inventaram o deus chamado Osíris:
  • Afirmação: Osíris foi chamado de “Senhor dos Senhores”, “Rei dos Reis”, “Deus dos Deuses”, “Ressurreição e a Vida”, “Bom Pastor”, “Eterno”, e o deus que “fez homens e mulheres para serem nascidos de novo”.
  • Verdade: Estes nomes de Jesus NÃO foram utilizados por Osíris, que foi chamado de “Senhor de Tudo”, o “Bom Ser”, “Senhor do Submundo”, “Senhor (Rei) da Eternidade”, “Dominador dos Mortos”, “Senhor do Oeste”, “O Grande”, “Aquele que toma assento”, o “Progenitor”, “o Carneiro”, “Grande Palavra”, “Chefe dos Espíritos”, “Dominador da Eternidade”, “Deus Vivente “, ” Deus acima dos deuses. “Esses nomes bastante gerais não eram incomuns para muitas outras deidades também.
O Raciocínio Por Trás da Mitologia de Osíris: Se há um Deus, esperaríamos que Ele fosse poderoso e possuísse um título que refletisse este poder.
  • Afirmação: o nascimento de Osíris foi anunciado por Três Homens Magos: as três estrelas Mintaka, Anilam, e Alnitak na constelação de Orion, e Osíris tinha uma estrela no leste (Sirius) que significava seu nascimento.
  • Verdade: É verdade que alguns estudiosos vinculam Osíris com Orion, mas eles não esticam a imaginação para chamar as três estrelas da constelação de “homens sábios”, e não há nenhuma menção de uma estrela do leste na mitologia de Osíris.
O Raciocínio Por Trás da Mitologia de Osíris: É razoável supor que, se existe um Deus, o seu surgimento no mundo natural seria de alguma forma espetacular e sobrenatural.
  • Afirmação: Osíris teve uma cerimônia Eucarística do tipo, em que seu corpo foi comido na forma de bolos de trigo de comunhão.
  • Verdade: Não há nenhuma evidência para isso na pesquisa dos estudiosos.
  • Afirmação: Osíris ensinou muito das mesmas coisas que Jesus; muitos ensinamentos são identicamente o mesmo, palavra por palavra.
  • Verdade: Não há absolutamente nenhuma evidência de nada disto e a ‘sabedoria’ de Osíris ainda está disponível para revisão.
O Raciocínio Por Trás da Mitologia de Osíris: Se há um Deus, esperaríamos que Ele fosse uma fonte de grande sabedoria.
  • Foi morto e depois ressuscitado, dando esperança para todos que possam fazer semelhantemente e tornarem-se eterno.
  • Verdade: Osíris foi assassinado e seu corpo foi desmembrado e espalhado. Mais tarde, os pedaços do corpo deste foram recuperados e remontados, e ele foi rejuvenescido. Osíris, em seguida, viajou para o submundo, onde ele tornou-se o senhor dos mortos. Ele NÃO ressuscitou com um corpo glorificado e nem andou com os homens na terra, como fez Jesus. Ele não estava vivo novamente, como estava Jesus, mas ao invés era um deus “morto” que nunca retornou dentre os vivos.
A Razão Por Trás da Mitologia de Osíris: Se existe um Deus verdadeiro, esperaríamos que ele tivesse domínio sobre a morte e ser capaz de controlar os poderes da morte e da vida.
Então, o que sobrou?
A partir desta rápida análise da tradição de Osíris, podemos ver que ele NÃO foi chamado pelos mesmos nomes que foram usados ​​para Jesus, e embora ele estivesse ligado por algum à constelação de Orion, NÃO há nenhuma menção de três homens sábios na história do nascimento de Osíris. Além disto, Osíris NÃO era celebrado com uma Eucaristia. Ele foi assassinado e remontado, mas NÃO foi ressuscitado para a glória e vida como foi Jesus. Então em retrospectiva, quão semelhante é Mitras em relação à Jesus, afinal?
Como Eles Poderiam Ter Imaginado Isto?
Mesmo com todas as diferenças entre Osíris e Jesus, ainda é surpreendente que os homens primitivos poderiam imaginar um Deus mesmo com poucas semelhanças, não acha? Como isto poderia acontecer? É realmente possível que alguém poderia imaginar algo que poderia posteriormente tornar-se uma realidade, mesmo que apenas em parte? Bem, vamos analisar outro exemplo histórico. E se eu lhe dissesse que um homem chamado Morgan Robertson escreveu certa vez sobre um transatlântico britânico que era aproximadamente 800 pés de comprimento, pesava mais de 60 mil toneladas, e poderia carregar cerca de 3.000 passageiros? O navio tinha uma velocidade máxima de viajem de 24 nós, tinha três hélices, e aproximadamente 20 botes salva-vidas. E se eu lhe disse que este transatlântico colidiu com um iceberg em sua viagem inaugural no mês de abril, rasgando uma abertura na parte da frente do lado do estibordo do navio, e afundando junto com aproximadamente 2.000 passageiros? Você reconheceria o evento da história? Você pode dizer: “Ei, este é o Titanic!” Bem, você estaria errado. Embora todos estes detalhes são idênticos aos do Titanic, o navio que eu estou falando é o “Titan” e é um navio fictício descrito no livro de Robertson intitulado “Wreck of the Titan” ou “Futility” (Buccaneer Books, Cutchogue, New York, 1898). Este livro foi escrito 14 anos antes do desastre ocorrer, e vários anos antes que a construção sequer foi iniciada no Titanic! Além disto, outros escritores e pensadores também haviam começado a desenvolver uma mitologia sobre tais navios grandes. Na década de 1880, o jornalista Inglês bem-conhecido, W.T. Stead também escreveu um relato de um transatlântico afundando no meio do Atlântico, e até 1882 tinha adicionado o detalhe que um iceberg seria a causa do desastre. Há também um grande número de premonições relatadas por parte de passageiros que cancelaram no último momento antes de embarcar no Titanic em sua viagem inaugural em 1912, alegando que o navio sofreria um destino semelhante.
Como poderia todas essas pessoas prever algo assim? Como Robertson poderia prever isto tão precisamente? Bem, é bem possível que estes homens e mulheres tinham algum tipo de dom profético (afinal, até mesmo os ateus concederão que alguns dentre nós são pelo menos mais intuitivos do que outros), mas também é possível que eles simplesmente observaram o mundo à sua volta , pensaram nas possibilidades, analisaram a história do homem conducente à era, e imaginaram como seria um transatlântico como este . Claramente eles realmente imaginaram algo que fosse próximo da verdade da história. Agora, se mil anos a partir de agora fossemos examinar a verdade do Titanic na história, e descobríssemos a história do Titan, você acha que estaríamos dizendo: “Ei, aquela história sobre o Titanic é uma mentira, foi apenas uma recriação de uma mitologia anterior chamada de Titan! ” Espero que não. Espero que, em vez disto, avaliaríamos a evidência relacionada à existência do Titanic, lêssemos os relatos de testemunhas oculares, estudássemos o impacto que o evento teve na história, e então tomássemos uma decisão sobre o evento. Espero que uma mitologia anterior não pare a nossa busca pela verdade. E vamos encarar, as semelhanças entre o Titan e o Titanic são bem maiores do que as semelhanças entre Osíris e Jesus.
O que estava no coração daqueles que criaram Osíris?
Assim, há também algo no coração do homem que o leva a buscar a Deus e tentar o seu melhor para entender e saber dele? Há algo no coração de todo homem que o encoraja a sonhar e imaginar mitologias sobre Deus, assim como ele poderia imaginar um barco como o Titanic? A Bíblia certamente sustenta que Deus colocou a verdade de sua existência no mundo ao nosso redor:
Romanos 1:18-20
Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis.
E a Bíblia também nos diz que Deus tem nos dado uma consciência que testifica à sua existência:
Romanos 2:12-16
Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados. Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados. Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os; No dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho.
Por que deveríamos ser surpreendidos de que, como pessoas criadas à imagem de Deus, teríamos uma mente e um coração que sonha com a natureza de nosso criador? Se Deus tem colocado a sua verdade moral em nosso coração, e deu dicas sobre a sua existência com a maravilha do mundo criado ao nosso redor, é razoável que mesmo antes de qualquer coisa fosse diretamente revelado na Bíblia, homens e mulheres pensaram, imaginaram e sonharam com a natureza de Deus (assim como alguns obviamente pensaram em grandes transatlânticos!). Na verdade nós esperaríamos que estas mitologias tivessem uma semelhança à realidade da natureza de Deus uma vez que nos é revelado, assim como o Titan assemelhava-se ao Titanic! E isto parece ser o caso com de Osíris. Mas vamos ser realistas sobre as semelhanças de Osíris. Estas NÃO são tão poderosas e marcantes assim; especialmente quando investigamo-las e vemos que a grande maioria das afirmações de semelhanças simplesmente não são historicamente verificadas. Estas são mentiras.
Mas volte por um minuto e releia a raciocínio dos criadores da mitologia de Osíris. Pense sobre o que motivou-os. Eles raciocinaram sobre a noção de Deus, baseado no que eles viram em seu ambiente e a semente da consciência de Deus plantada no coração deles, e decidiram que, se existe um Deus, (1) o Seu poder e majestade justificaria o fato de Ele ter títulos que refletem Sua natureza, (2) Ele deve ser um ser incrivelmente poderoso que poderia surgir em nosso mundo de uma forma que desafia a ordem natural das coisas, (3) Ele seria a fonte de grande sabedoria, e (4) Ele teria domínio sobre a morte e seria capaz de controlar os poderes da morte e da vida.
Então, como que Deus eventualmente apareceu?
OK, estas quatro motivações de condução têm claramente contribuído para o pensamento daqueles que originalmente criaram a mitologia de Osíris. Como seres humanos, podemos avaliar o ambiente ao nosso redor e formar uma noção razoável sobre o Deus que o criou. Enquanto Osíris é MUITO diferente de Jesus, é interessante notar que Deus eventualmente atendeu e superou as expectativas daqueles que sonharam sobre ele. Jesus é tudo o que poderíamos ter esperado, e muito mais ainda. Seu poder e majestade têm justificado o fato de Ele ter títulos que refletem sua natureza; como Deus encarnado, Ele surgiu em nosso mundo de uma forma que desafia a ordem natural das coisas; Ele é a fonte de grande sabedoria; e Ele tem o domínio sobre a morte e controla os poderes da morte e da vida. Jesus atende a expectativa que os primeiros buscadores de Deus tinham e excede as suas expectativas de todas as formas!
Paulo disse-lhes que Deus era maior do que as expectativas deles
Isto realmente não deveria nos surpreender, porque Paulo disse aos primeiros buscadores de Deus esta mesma coisa quando ele estava dirigindo-se ao povo de Atenas nas Colinas de Marte, dois mil anos atrás. Ele disse a esses pensadores e buscadores gregos que, enquanto eles tinham imaginado a natureza de Deus (assim como Osíris, crentes também havia sonhado com Deus), houve na verdade um verdadeiro Deus, Jesus Cristo, que veio ao mundo e superou suas expectativas gregas:
Atos 17:22-31
E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos; Porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o que eu vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas; E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação; Para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós; Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração. Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a Divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens. Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos.
Parecia que Paulo reconhecia que Deus tinha uma resposta para todos aqueles que tinham sonhado sobre a sua natureza. Deus não estava desinformado de todas as mitologias que precederam Seu aparecimento na forma de Jesus Cristo. Ele sabia tudo o que estas culturas tinham imaginado e sonhado sobre ele. Ele viu como eles tinham moldado os seus deuses. Ele sabia como os tinham descritos com poderes e habilidades milagrosas. Por que nos surpreenderia que Deus eventualmente apareceria e provaria à humanidade que Ele era o ÚNICO DEUS VERDADEIRO ao simplesmente ATENDER às nossas expectativas, ponto a ponto (e, em seguida, ultrapassando estas expectativas ao longo do caminho)? Não deveria surpreender-nos que Deus possa, de alguma maneira, DECIDIR por aparecer em uma forma que seja consistente com as expectativas do homem, especialmente quando Deus quer que sua criação o reconheça. Deus poderia simplesmente estar dizendo: “Filhos, eu sei que vocês têm me imaginado ser de uma determinada forma. Em alguma pequena medida que vocês têm imaginado corretamente. Em muitas outras formas vocês têm estado muito longe do alvo. Deixe-me mostrar-lhe quem eu sou. Observe-me satisfazer todas as expectativas que vocês tinham sobre a minha natureza. Deixe-me ajudá-los a acreditar por meio da vida milagrosa que eu viverei no meio de vós. Deixe-me resgatá-los de uma forma que vocês nunca poderiam ter sonhado”.
Jesus Encerra a Busca
Talvez seja por isto que na longa linhagem de mitologias e descrições de Deus, Jesus completa a lista. Não há mitologias significativas que acompanham Jesus. Já pensou por quê? É simplesmente porque a raça humana desenvolveu além de tais fábulas? Ou é porque a raça humana desenvolveu além de sua própria imaturidade ao ponto e lugar onde Deus finalmente determinou que era hora de aparecer na carne? Talvez Deus decidiu que o tempo em que ele tinha “negligenciado tal ignorância”, agora estava completa, então Ele apresentou-se de uma forma que acabou com todas as mitologias. Ele apareceu em poder e glória VERDADEIRA, colocando todas as mitologias anteriores para descansar para sempre, atendendo e superando qualquer coisa que jamais poderíamos ter esperado.
O Cristianismo Continua a Prosperar
Embora realmente haja muito poucas semelhanças entre Osíris e Jesus em detalhes, há semelhanças entre eles nas expectativas fundamentais que os buscadores primitivos tiveram por Deus. Jesus simplesmente atende as esperanças e sonhos destes buscadores como o verdadeiro Deus encarnado. Embora a adoração à Osíris é agora uma religião morta, o Cristianismo continua a prosperar. Por quê? Porque a tradição de Osíris é inconsistente com a história geológica de nosso mundo, inconsistente com a história arqueológica da humanidade, e não suportada pela evidência textual. 
Em contraste, o Cristianismo continua a falar às mentes dos buscadores hoje. Tem forte consistência geológica e arqueológica com o que vemos em nosso mundo e uma forte evidência textual para apoiar a primeira das reivindicações. Os ateus têm tentado retratar Osíris como algo que ele não é a fim de fazer-nos crer que Jesus nunca existiu. Mas a história de Osíris só deve encorajar-nos a crer no Deus que excede as nossas expectativas!
Para uma lista completa das alegadas deidades imitadoras, clique AQUI, e para um outro artigo detalhado sobre a relação Osíris/Jesus, clique AQUI (textos em inglês).
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