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quarta-feira, 14 de março de 2018

Minha fé ajudou a manter Stephen Hawking vivo, diz ex-esposa do físico falecido nesta quarta

14.03.2018
Do blog GOSPELMAIS

Jane e Stephen Hawking, em setembro de 1965
Stephen Hawking, 76 anos, faleceu nesta quarta-feira, 14 de março de 2018, na Inglaterra. O físico e pesquisador se tornou um dos símbolos principais símbolos da ciência no século XX e também uma espécie de ícone do ateísmo.

A morte de Stephen William Hawking foi comunicada por sua família à imprensa inglesa na manhã desta quarta. Ele vivia em uma cadeira de rodas e era dependente de um sistema de voz computadorizado para se comunicar com as pessoas, devido às intensas e diversas complicações causadas pela doença Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).

“Estamos profundamente tristes pela morte do nosso pai hoje. Era um grande cientista e um homem extraordinário, cujo trabalho e legado viverão por muitos anos”, afirmaram seus filhos Lucy, Robert e Tim, que mantiveram a causa da morte em sigilo.

Biografia

Stephen Hawking casou-se pela primeira vez em 1965, com Jane Hawking e se separou em 1991. Jane, cristã, casou-se com o físico quando os médicos o davam apenas dois anos de vida, em consequência das complicações da ELA, que causa morte dos neurônios motores, que são as células nervosas responsáveis por todos os movimentos do corpo. Aos poucos, os portadores de ELA perdem a capacidade de se mover, de falar, de engolir e de respirar.

Ao longo do casamento com Jane – que durou 25 anos e terminou por decisão de Hawking – o físico tornou-se um dos cientistas mais conhecidos do mundo, abordando temas como a natureza da gravidade e a origem do universo.

No final dos anos 1960, se tornou famoso ao publicar sua teoria da singularidade do espaço-tempo, aplicando a lógica dos buracos negros a todo o universo. Em 1988, publicou o livro Uma Breve História do Tempo, que se tornou best-seller por explicar de forma didática, ao público em geral, as teorias que desenvolveu enquanto pesquisador.

A história de vida do físico viria a público em 1999 com o livro Viagem ao Infinito, escrito por Jane Hawking. 15 anos depois, a versão cinematográfica do livro, A Teoria de Tudo, seria vencedora de um Oscar.

O filme mostrou ao mundo o drama diário de Stephen Hawking, que a certa altura, ficou imobilizado a ponto de conseguir mover, voluntariamente, apenas um dedo e os olhos. Ele usava um sintetizador eletrônico para falar, e a voz robótica produzida pelo aparelho terminou tornando-se uma de suas marcas registradas.

A ex-mulher de Hawking concedeu uma entrevista em 2015 ao jornal espanhol El Mundo, relatando o conflito diário que vivia enquanto esteve casada com ele, já que constantemente ele “caçoava” de sua fé, classificando-as de “superstições religiosas”.

“Eu entendia as razões do ateísmo do Stephen, porque se à idade de 21 anos uma pessoa é diagnosticada com uma enfermidade tão terrível, vai acreditar em um Deus bom? Eu acredito que não”, afirmou Jane, acrescentando que, ainda assim, se mantinha firme em sua crença.

“Eu precisava da minha fé, porque me deu o apoio e o consolo necessários para poder continuar. Sem minha fé, não teria tido nada, salvo a ajuda de meus pais e de alguns amigos. Mas graças à fé, sempre acreditei que superaria todos os problemas que surgissem”, pontuou.

Em outro ponto da entrevista, Jane disse que a chave de sua resistência “foi precisamente a fé nesse Deus rechaçado pelas teorias cosmológicas do professor Hawking”.

Quando questionada sobre o que pensava a respeito da declaração de Hawking que “o milagre não é compatível com a ciência”, Jane desabafou: “Ele disse isso? Engraçado… porque eu acredito que é um milagre que ele siga vivo. É um milagre da ciência médica, da determinação humana, são muitos milagres juntos. Para mim é muito difícil explicá-lo”, afirmou, fazendo referência ao diagnóstico inicial de que o físico viveria apenas dois anos.

Ao longo do casamento com Hawking, Jane afirmou ter descoberto que “necessitava fervorosamente acreditar que na vida havia algo mais que os meros dados da leis da Física e a luta cotidiana pela sobrevivência”, porque o ateísmo de seu marido “não podia oferecer consolo, bem-estar nem esperança em relação à condição humana”.
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Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/faleceu-fisico-stephen-hawking-96099.html

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Teologia da prosperidade mata mais que islã radical, diz pastor perseguido

24.04.2017
Do portal GOSPEL PRIME, 21.04.17
Por Jarbas Aragão

Saeed Abedini denuncia que esse tipo de cristianismo causa muito mais danos à fé que a perseguição islâmica
Teologia da prosperidade mata mais que islã radical

O pastor Saeed Abedini, que passou mais de três anos presos no Irã por causa da sua fé, sendo torturado constantemente, de muitas maneiras se tornou um símbolo da igreja perseguida no Ocidente.
Após ser liberto, ele voltou a morar nos Estados Unidos, onde conduz um ministério voltado para denunciar a perseguição religiosa. Esta semana ele voltou a criticar os pregadores da prosperidade.
Usando as redes sociais, ele denunciou as igrejas que, segundo ele, são voltadas apenas para a performance de seus líderes. Argumentou ainda que esse tipo de cristianismo está causando muito mais danos à fé que o islamismo radical.

“A estrutura de muitos ministérios e igrejas é montada em torno de um palco para que os líderes se apresentem e nós temos que pagar o custo disso. Parece que os cristãos estão matando mais seus irmãos que o Islã”, disparou.
“Os muçulmanos radicais podem matar centenas de nós em atentados terroristas, mas esse tipo de cristianismo mata [espiritualmente] centenas de milhões de cristãos ao redor do mundo”, acrescentou.
Abedini escreveu ainda que o “Corpo de Cristo” tem dado ouvidos a muitos pregadores que estão envolvidos em “roubo, hipocrisia, adultério e anunciam o falso evangelho da prosperidade”.
Sem dar nomes, reiterou que esses “pregadores da prosperidade roubam o dinheiro da casa do Senhor”, e ainda chamam isso de “sucesso”. “Eles ficam com parte das doações para si, algo que ironicamente nem os fariseus dos tempos de Jesus faziam”.
O pastor iraniano acredita que “os cristãos de hoje não adoram a Deus como deveriam, porque são enganados por esse tipo de ensino moderno”.
Desde o início de abril, Abedini vem fazendo acusações contra diferentes pastores. Disse, inclusive, que algumas figuras conhecidas usaram sua história de perseguição para arrecadar fundos, mas não fizeram muito para ajudá-lo após sua libertação. Com informações Christian Post
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Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/teologia-da-prosperidade-mata-mais-que-isla-radical-diz-pastor-perseguido/

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

A Reforma Protestante no Brasil

11.01.2017
Do BLOG DO IRINEU MESSIAS*, 13.12.16

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Há tempos atrás o Brasil tinha como religião oficial o Catolicismo, período no qual os portugueses dominavam todo o território, além do domínio a exigência a uma religião única.
Para melhor compreensão da vasta história do Protestantismo no território brasileiro vamos apresentar uma linha do tempo com os acontecimentos de suprema importância história da nossa sociedade:

Ø Entre os séculos XVI e XVII, franceses e holandeses invadirão o Brasil em duas regiões distintas, importunando os portugueses que brevemente expulsaram os invasores.
  • Década de 1555, o Brasil estava isolado até o presente momento, quando novamente chegou as terras Brasileiras uma expedição na Baia de Guanabara liderada por Nicolas Durand de Villegaignon e amparados por adeptos do protestantismo.
Tempos depois Nicolas já estabelecido em terras brasileiras solicitou ao Reformador suíço João Calvino pessoas para trabalhar nas colônias e pastores para evangelizar.
  • No ano de 1557 Nicolas Durand obteve respostas das solicitações, onde uma segunda expedição chegou com pastores e pessoas, e em 10 de março de 1557 ocorreu o primeiro culto no Brasil, sendo também o primeiro culto terras Latina Americana.
Pouco tempo depois houve algumas divergências internas, o pastor Chartier que veio ao Brasil na segunda expedição foi deportado a França e os colonos protestantes logo expulsos do Brasil.
  • Período de 1650 a 1654. Novamente Holandeses instalaram-se no Brasil e permaneceram entre 1630-1654, contudo líder holandês João Maurício de Nassau-Siegen, abandonou o cargo em 1644 propiciando no ano seguinte a revolta entre brasileiros e portugueses os quais foram expulsos em 1654.
  • Momento de Modificações entre 1822­1889. No decorrer das mudanças que ocorreram na Corte, o Brasil permaneceu fechado para a vinda de protestantes, que veio ser aberta somente quando houve alteração no estado e na família Real, com isso houve a proclamação da independência do Brasil, e a liberação para a vinda de estrangeiros ocidentais, inclusive protestantes.
  • A Constituição do Estado. Foi proclamada em 1824 o conjunto de regras do estado conhecido como Constituição, por meio dela foi regulamentado o culto, entretanto manteve-se o catolicismo como religião oficial.
Com o passar dos anos houve um grande crescimento do protestantismo, hoje ele tem algumas denominações chamada histórias, ou seja, aquelas que não apresentaram grandes mudanças, e mantiveram suas particularidades, sendo algumas delas as seguintes: Luteranismo, Calvinismo e Anglicanismo.

De acordo com uma publicação da Carta Capital – Edição 25 julho 2012, “A avalanche evangélica” pág 45, cerca de 17% da população brasileira são evangélicos, um desenvolvimento satisfatório pois chega a 32 milhões de pessoas, uma vez que em 1991 o índice anterior era de 9% da população.

O Protestantismo no Brasil é fruto da semente plantada por Martinho Lutero e outros reformadores da igreja, que se espalhou por todo o mundo, permitindo hoje a nós Cristãos, o acesso à palavra de Deus, privilégio que muitas pessoas não têm. Louve e agradeça a Deus pela oportunidade em que lhe é permitido.

Nota: Artigo originalmente do blog do Instituto Exito de Teologia.
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Fonte:http://teologia.exitoied.com.br/blog/2016/09/22/a-reforma-protestante/

domingo, 18 de dezembro de 2016

Faces da corrupção

18.12.2016
Do portal ULTIMATO ON LINE, 08.2013
Corrupção é um tema que possui muitas faces; algumas ocultas, escondidas nas máscaras culturais, outras bem abertas, porém que apenas geram discursos moralistas, e não soluções concretas. Este “painel” de opiniões mostra que o desafio de combater a corrupção é mais amplo e profundo do que podemos imaginar.
Com a expansão das novas tecnologias e das redes sociais, você é otimista ou pessimista quanto à diminuição da “cultura da corrupção” entre os jovens?
Taís Machado: Eu gostaria de ser apenas realista, mas meu pessimismo ou otimismo podem ser sempre minha realidade provisória. Por agora ainda há várias incógnitas quantos aos efeitos das novas tecnologias e das redes sociais entre os jovens em especial. Há estudos ditos mais otimistas e outros nem tanto. As influências em termos da “cultura da corrupção”, por um lado, facilitam algumas denúncias e mobilizações; por outro, favorecem superficialidade e posturas devassas e perversas cuidadosamente manipuladas. Há oportunidades para o bem e para o mal, cabe atentarmos para as decisões. O diálogo aberto sobre as potencialidades é fundamental para que ilusões e inocências não sejam armadilhas ainda mais eficazes.
A salvação de Cristo santifica sua Igreja, mas não a tira da sociedade. E isso nos coloca em uma tensão constante entre o que somos em Cristo e o que somos em sociedade. Que elementos são chave para a igreja de Cristo não se render — e enfrentar — à corrupção da sociedade?
Martin Weingaertner: Não somos chamados a ser moralistas, mas sal e luz. O discurso moral contra a corrupção é deveras enganoso, pois ele aponta o erro dos outros sem se dar conta de que alimenta o mesmo mal em si mesmo. O evangelho de Jesus, antes de tudo, nos leva a reconhecer que também estamos contaminados pelo verme da corrupção e que precisamos de ajuda para enfrentá-lo. O segundo secretário-geral da ONU, Dag Hammarskjöld (1905–1961), escreveu em seu diário: “Quem não quiser corromper-se na diplomacia e na política precisa estar disposto a morrer pela verdade!”. Só quem se expõe assim poderá dar exemplo no ambiente em que vive. Para pastores, seria um bom começo resistir à tentação de administrar a igreja em benefício próprio; para a igreja evangélica no geral, empenhar-se para que suas finanças sejam transparentes e públicas. O Brasil carece de exemplos reais.
Muitos dizem que a corrupção é cultural. Como mudar uma cultura? E quem deve mudá-la?
Guilherme de Carvalho: A cultura é mudada pela intervenção de pessoas e grupos dotados de poder histórico, ou poder formativo-cultural. Elas introduzem novos bens ou artefatos culturais, impulsionam eventos ou comunicam uma nova interpretação das coisas com alto poder de persuasão.
Considere por exemplo a nova lei sobre o casamento homossexual na Inglaterra. O ministro David Cameron declarou publicamente que sua coalizão de liberais e conservadores “estava comprometida tanto com a mudança da lei quanto […] também da cultura”, no que foi logo acusado por vários “Tories”1 de adotar táticas Orwelianas. Seja como for, é fascinante e assustador constatar que Cameron quer mais que assegurar direitos — ele quer reformar a cultura e a moral sexual.
O fato é que há pessoas atuando intencionalmente para mudar culturas. E a cultura muda onde há um protagonista cultural — seja na política, ou na academia, ou nas artes, ou na economia. Creio que os cristãos deveriam agir como formadores culturais, mas isso não pode ser feito meramente “tomando os montes da cultura”, como alguns andam dizendo. Não se trata de tentar “tomar o controle”, mas de servir à cultura de forma criativa e renovadora.
A mídia brasileira tem exercido um papel de denunciar a corrupção, principalmente nas relações entre governo e sociedade. Por outro lado, ela também é, repetidamente, acusada de tendenciosa, interesseira e suscetível à corrupção. A mídia é aliada ou inimiga da corrupção?
Rubem Amorese: Entendo que a mídia pode ser aliada ou inimiga da corrupção, dependendo de seus interesses. Ou seja, a mídia é tão interesseira e suscetível à corrupção quanto qualquer órgão governamental.
Dou um exemplo: no blog “Diário do Centro do Mundo”, o jornalista Paulo Nogueira explica por que a presidente Dilma escolheu o jurista Luís Roberto Barroso para a cadeira vaga do Supremo Tribunal Federal (STF)2. De acordo com Nogueira, “Barroso resolve o problema do mensalão. Sua chegada ao Supremo muda o cenário no momento fundamental dos recursos. Desfaz-se o estado de espírito anti-réus que dominou o STF, e que por um momento pareceu que levaria Zé Dirceu à cadeia”. Nogueira se explica: “Joaquim Barbosa, o grande derrotado na nomeação, agora é minoritário. A segunda etapa do julgamento — aquela, sabemos agora — quase que começa do zero. Dirceu pode desfazer a mala, se já não desfez. As sentenças extraordinariamente rigorosas comandadas por Barbosa, e alinhadas com a mídia, vão sofrer uma enorme redução”.
Mas o que tem a ver a nomeação de um juiz para o supremo com o tema da mídia? O próprio Paulo Nogueira explica em seu artigo. Ainda referindo-se à presidente:
“Ela poderia enfrentar muitas críticas da mídia com a indicação. Com Barroso, ela neutralizou o maior foco das críticas: as Organizações Globo. Monopolista como a Globo é, você ganha a aprovação dela e o resto está feito no capítulo das relações com a mídia”.
“Barroso é amigo da Globo. Foi advogado da Abert, a associação que defende os interesses da Globo” — diz Nogueira. E acrescenta: “Portanto, você não vai ver Jabor, Merval, Ali Kamel, Míriam Leitão ou quem quer que seja na Globo atacando Barroso agora ou, um pouco depois, em suas intervenções no julgamento do recurso”.
Bem, aí está uma ideia de como a mídia e a Justiça podem sofrer influência de interesses, do mesmo modo que o Executivo ou o Legislativo. Não sei se esse comportamento pode ser chamado de corrupção. Mas o exemplo mostra como a “isenção jornalística”, assim como decisões em prol do interesse público, praticamente não existem. Nem no âmbito governamental, nem no privado. E nem começamos a falar de propina ainda.
Qual o custo da corrupção?
Eduardo Nunes: Corrupção é todo desvio de finalidade de um recurso ou direito. Logo, há corrupções. E acontecem em distintas esferas (Estado, empresas, igrejas) e formas (diretas, quando os recursos são usados ilegalmente, ou indiretas, quando são aplicados contrariamente aos princípios de seu uso).
As corrupções diretas são mais evidentes e as únicas passíveis de punição. Nas indiretas, mais sutis e impuníveis, o recurso é usado de forma displicente ou para beneficiar poucos. Cabem aqui as organizações religiosas e civis, que alavancam agendas de poder ou negócio e as políticas/práticas públicas preferenciais para os que menos precisam. Há também as corrupções individuais, de muitos tipos.
As estimativas sobre os custos das corrupções são imprecisas porque cada uma delas desencadeia prejuízos sociais próprios. Porém é possível deduzir o custo mínimo, por meio de um caminho metodológico semelhante ao usado para encontrar estrelas — pelas distorções. Se assumirmos o pressuposto de que os recursos e a capacidade da sociedade são suficientes para garantir os direitos (alimentação, moradia, saúde, educação, paz social, participação), toda não realização destes (exceto as decorrentes de opção individual) pode ser considerada nos custos das corrupções.
Mais importante do que cifras e rankings é o fato de que as corrupções têm enormes custos humanos. Cito um: mais de 165 mil mortes anuais evitáveis de crianças e adolescentes no Brasil, só para contar as geradas por falta de saneamento, saúde, violências e poluição atmosférica (agravadas pelo transporte individual movido a incentivo fiscal).
Para reduzir os custos das corrupções é necessária uma intolerância moral que rejeite maniqueísmos, exerça crítica/autocrítica traduzida em participação para a transparência e reoriente as ações, segundo o ensino bíblico: “Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles” (Mt 7.12).
Notas
1. Como são conhecidos os membros e eleitores do Tory, antigo partido conservador que deu origem ao atual Partido Conservador e Unionista do Reino Unido.

Entrevistados
Taís Machado é psicóloga clínica, professora em seminários teológicos, ligada a movimentos estudantis e blogueira.
Martin Weingaertner é historiador luterano do Centro de Pastoral e Missão, em Curitiba, PR.
Guilherme de Carvalho é pastor da Igreja Esperança em Belo Horizonte, diretor do L’Abri Brasil e blogueiro.
Rubem Amorese é jornalista aposentado e colunista da revista Ultimato. Autor de, entre outros, IcabodeFábrica de Missionários e Ponto Final, e blogueiro.
Eduardo Nunes é PhD em ciência política e economia e diretor de estratégia da Visão Mundial Internacional.
Leia mais respostas aqui.
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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

A eleição terminou. Vamos compreender a política

16.11.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 14.11.16
Por Jonathan Leeman*

A eleição terminou. Vamos compreender a política

eleicao-terminou

Donald Trump venceu. (Eu não consigo acreditar que acabei de digitar isso.) Talvez você tenha votado de uma maneira. Talvez de outra. E agora, cristão?

Para você que votou no republicano, eu diria que agiu bem em seu compromisso pela vida. Lute pelo nascituro. Lute pela minoria. Lute por todos que são oprimidos e abusados. Lute pelo que é verdadeiro, certo e admirável.

Para você que votou na democrata ou em um terceiro partido político, o seu medo é compreensível. Ninguém, a não ser Deus, sabe o que acontecerá nos próximos quatro anos. Embora os crentes creiam que as autoridades foram instituídas por Deus, devemos responsabilizar essas autoridades para que façam justiça a todos. Lembre-se de seus irmãos e irmãs cristãos em todo o mundo, sob melhores e piores governos, e saiba que Deus está em seu trono não menos hoje do que ontem para eles ou para você.

Eu acho que, provavelmente, uma coisa está clara para todos, depois dos resultados inesperados de ontem: a América é um país dividido. Ainda mais lamentavelmente, parte dessa divisão caracteriza as nossas igrejas. Você entende por que alguns de seus santos companheiros estão se sentindo chocados agora? Eu oro para que saiba.

Onde está a real ação política

Então, mais do que ninguém, esse é o momento importante para que cristãos e igrejas tirem a atenção das notícias nacionais e voltem seu foco para onde a real ação política acontece. Ela não ocorre em Washington, e nem a cada quatro anos. Não, não. É uma questão semanal, e ocorre em e por meio de nossas igrejas. Todas as semanas nossas congregações se reúnem como embaixadas do céu. Todas as semanas os nossos pastores fazem um discurso político e nós saímos como embaixadores com uma mensagem política. “O rei oferece o perdão para cada rebelde que se arrepender!”. Toda semana — e a semana toda — nossas igrejas deveriam exemplificar para as nações a retidão, justiça e amor divinos.

Uma igreja local é um corpo político padrão para o mundo. É a mais política das assembleias, uma vez que representa o Único que exerce julgamento final sobre presidentes e primeiros-ministros. Juntos, confrontamos, condenamos e convocamos nações com a luz das palavras do nosso Rei e a salinidade das nossas vidas.

Paulo perguntou aos judeus do seu tempo: “Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas?”.

Tenho algumas perguntas. Você que pede por reforma da imigração, pratica hospitalidade para com estrangeiros?

Você que vota pelos valores da família, honra seus pais e ama seu cônjuge sacrificialmente?

Você que prega contra o aborto, defrauda física e emocionalmente sua namorada? Tem deixado a ambição mundana prorrogar o ter filhos? Nunca chega em casa a tempo para o jogo de futebol? Silenciosamente consente com o aborto em si quando as circunstâncias se tornam tensas? Ou você acolhe e ajuda as mães solteiras em sua igreja? Você incentiva a adoção?

Você que fala sobre a reforma que vise o bem-estar, ajuda os necessitados em sua congregação?

Você que proclama que todas as vidas são importantes, quem são os seus amigos? Todos eles se assemelham a você?

Você que lamenta justamente as injustiças estruturais, se esforça contra elas em sua própria congregação? Você se alegra com aqueles que se alegram e chora com os que choram?

Você que luta pelo casamento tradicional, se submete ao seu marido, ou ama a sua esposa, estimando-a como ao seu próprio corpo e lavando-a com a água da Palavra?

Você que está preocupado com a economia e o mercado de trabalho, obedece seu chefe com um coração sincero, não como um bajulador, mas como se obedecesse a Cristo?

Você que se preocupa com as taxas de impostos sobre as corporações, como trata seus funcionários? Você os ameaça, esquecendo que aquele que é seu mestre e deles está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas?

Você que opina nas redes sociais, compartilha com prazer a Ceia do Senhor com o membro da igreja com quem discorda? Você ora pelo seu bem espiritual?

Toda política é local

“Toda política é local”, disse o ex-presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Tip O’Neill. Ele falou melhor do que sabia.

Minha igreja, que alcança seis quarteirões do Capitólio dos EUA, está repleta de jovens que se mudaram para Washington, querendo fazer a diferença trabalhando em várias esferas do governo. E o trabalho deles é importante. A votação de ontem é importante. As pessoas têm razão em se alegrarem ou lamentarem por qualquer eleição. Afinal, bons governos são pré-requisitos para o bem-estar da vida, incluindo a vida da igreja.

Porém, como pastor, muitas vezes tenho que lembrar aos funcionários de Hill e aos lobistas e oficiais militares da rua K que o pré-requisito não é definitivo. A ação política final ocorre em nossas assembleias da igreja, uma vez que qualquer impacto político que nossos membros companheiros façam na e através da igreja durará eternamente.

É bom brincar com castelos de areia, mas você não deseja construir um castelo que durará para sempre? Não é isso que é ação real? Se você priorizar uma política de pré-requisito sobre a política decisiva, você não compreende a política.

Paz justa e duradoura

Abraham Lincoln, no início de sua segunda gestão, pediu à nação que se esforçasse para “alcançar e estimar uma paz justa e duradoura entre nós mesmos e com todas as nações”.

A minha pergunta para você, cristão, é essa: Onde devemos esperar alcançar e estimar uma paz justa e duradoura entre nós mesmos e com todas as nações? Ela não virá daquele que não é eleito e cujo domínio não tem limites? Daquele que nos comissionou ir a todas as nações com uma mensagem de paz? Esta paz duradoura não virá entre as pessoas que, com o poder do Espírito Santo, converterão as suas espadas em enxadas e as suas lanças em foices? A esperança de Lincoln não será finalmente cumprida em nossas igrejas locais?

Aqui está um começo: Guarde as espadas verbais que você pode ser tentado a usar contra aqueles que votaram de forma diferente da sua.

Eu amo como Mark Dever colocou isso: “Antes e depois da América, houve e haverá a igreja. A nação é um experimento. A igreja é uma certeza”.
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*Jonathan Leeman. © 2016The Gospel Coalition. Original: The Election Is Over. Let’s Get Political.

Tradução: : Camila Rebeca Almeida. © 2016 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: A eleição terminou. Vamos compreender a política

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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/11/eleicao-terminou-vamos-compreender-politica/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+voltemosaoevangelho+%28Voltemos+ao+Evangelho%29

terça-feira, 1 de novembro de 2016

5 sinais do distanciamento ou aproximação da Reforma Protestante

01.11.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Sady Santana*

A Igreja é reformada e está sempre se reformando

5 sinais do distanciamento ou aproximação da Reforma ProtestanteUm homem está na porta de uma catedral importante na Europa. Logo abaixo um povo ignorante e enganado por um clero, observa. Este monge começa a cravar naquela porta um protesto com 95 itens, são alguns dos erros que a sua igreja querida estava cometendo contra a verdade do evangelho.

Este dia ficou para a história da igreja na terra como mais um capítulo da redenção. Um dia importante e decisivo que o Deus soberano reservou para os seus. Tanto é verdade que o mundo todo foi impactado nas estruturas. Reinos e estados terrenos foram sacudidos por uma mudança sem precedentes.
Você pode até estar aí a não dar importância devida, ou dizer que a Reforma Protestante é coisa de homens. No entanto, me aponte, fora a Salvação em Cristo, alguma obra aqui na terra de avanço do evangelho que não tenha sido feito por homens santos e separados pelo próprio Deus. Deus moveu Lutero até aquela porta. Deus levantou Calvino e a muitos outros homens neste mesmo período para dar continuidade e trazer a Bíblia de volta ao Corpo de Cristo.
Inclusive, Deus já tinha usado muitos outros homens, antes mesmo de Lutero nascer, para lutar pela Verdade. E Ele mesmo continuará levantando homens que leiam cuidadosamente as Escrituras, que se afadiguem em explica-la, que se esmerem em fazê-la compreensível e acessível aos menos sábios do reino, com a ajuda do Espírito e com trabalho duro.
Em todo lugar, em toda igreja, em toda casa onde uma bíblia for desprezada e deixada para empoeirar-se, uma graça será esquecida e o evangelho será distorcido. Veja aqui cinco sinais claros que podem te orientar sobre se a sua igreja, a que você pertence, ou mesmo a sua vida tem andado na mesma trilha dos apóstolos, e dos reformadores.

Somente a ESCRITURA

Quando saímos do culto temos que nos fazer algumas perguntas como: Entendi as palavras da Bíblia, ela me foi explicada adequadamente, posso explicar a outra pessoa o que eu entendi. E mais, saí do culto desejando ler mais as Escrituras em casa, sou desafiado pela minha liderança a conhecer e ler toda a Bíblia.
E ainda, a Bíblia é a única fonte de revelação em minha igreja, ou a experiência individual tem pautado o andar da minha comunidade? Nos dias de Lutero, a igreja se dizia Igreja mas não estava nem aí para que a Bíblia dizia. Versículos eram destacados e isolados, e depois usados para referendar as práticas de pedir dinheiro.

Somente CRISTO

Palavras de conquista, de buscar a benção, de prosperidade foram substituindo palavras como redenção, arrependimento e santidade? Quando vou à igreja ouço sobre Cristo e seu sacrifício, ouço que a cruz de Cristo não me fará mais rico, sem doença, não me fará imune a problemas e dificuldades? A minha igreja dá mais ênfase a santidade na Palavra, ou para as campanhas de desafio e conquista?

Somente a GRAÇA

Por incrível que pareça, as indulgencias voltaram. Se você desconhece que um dia uma igreja quis vender a salvação em um pedaço de papel, e que esse papel atestava o perdão dos pecados para toda a vida, procure ler a respeito e você ficará impressionado com tamanha ousadia. Contudo, atualmente uma suposta salvação começou a ser vendida novamente. A ênfase no dinheiro, e nos desafios envolvendo ganhos, tomaram proporções absurdas no movimento evangélico em todo o mundo. E igrejas simplesmente só falam disso, o tempo inteiro. As modernas indulgencias voltaram. Pergunte-se se em algum ponto da sua vida cristã, você não teria feito parte, inconscientemente, desse desvio da graça. Toda vez que a salvação em Cristo for velada e escondida por outras pregações, então a Graça foi pervertida e o verdadeiro evangelho foi encoberto.

Somente a FÉ

Aqui é a fé para a salvação, não a fé para conseguir coisas, ou a fé do pensamento positivo. Somente essa fé que nos salvou nos fará suportar as perseguições. É a fé para viver o evangelho mesmo tendo oposição do mundo inteiro. É a fé para buscar santidade com coragem. É a fé para entender e esperar que este mundo não estará melhorando, e sim que ele está em franca destruição. É a fé para entender que somos peregrinos aqui e a nossa pátria está no céu.

Somente A DEUS TODA A GLÓRIA

Onde está a glória de Deus em tempos de celebridades gospel, de fãs, de seguidores, de fumaça e de luzes no púlpito-palco? Se seu pastor pula e grita o tempo todo, os crentes giram e saem de órbita, e as “experiências “ de adoração extravagante aumentaram, enquanto o lugar da explicação das Escrituras foi diminuindo?
Então, a glória de Deus certamente não está sendo enaltecida. Se a congregação está negligenciando a pregação cuidadosa da cruz de Cristo, da graça, e da fé, então a glória de Deus está sendo desviada e corrompida. O conselho é que você não faça parte disso, é perigoso, é tóxico.
Existe uma frase, um mote, um lema que foi usado pelos reformadores que diz: Ecclesia Reformata et Semper Reformanda Est, que quer dizer, “A Igreja é reformada e está sempre se reformando”. Mas, não se confunda com mudança para frente, para longe das Escrituras, o movimento é sempre para trás, pois, a igreja sempre estará retornando aos ensinos dos apóstolos enquanto avança sobre as portas do inferno.
Quando tudo o mais for invenção, barulho e confusão, uma igreja remanescente estará fazendo o movimento de retorno às Escrituras, aparando exageros, reformando-se.
Soli Deo Glória!
Sempre foi assim, e sempre será.

*Sady Santana  é jornalista pelo Mackenzie, estudou teologia no IBEL onde descobriu o seu amor por missões e pela noiva de Cristo. Atualmente está ajudando seu esposo, pastor Nelson Ferreira, na implantação de uma igreja no Grajaú, SP.


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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/5-sinais-do-distanciamento-ou-aproximacao-da-reforma-protestante/

10 qualidades que todo pastor deve ter

01.11.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Brian Croft* 

10-qualidades-que-todo-pastor

A Escritura deve ser o nosso primeiro guia ao avaliarmos o desejo de um jovem pelo ministério pastoral (1Timóteo 3.1-7; Tito 1.5-9; 1Pedro 5.1-4). Este plano precisa, então, ser avaliado pelo desejo do jovem pela obra (chamado interno), e em seguida pelos pastores e congregação de sua igreja local (chamado externo). Embora essas qualidades bíblicas sejam úteis, elas não são exaustivas. 

Assim, aqui estão 10 outras características que eu busco, as quais eu sinto que não necessariamente são fatores impeditivos, mas, ainda assim, são muito importantes para o ministério pastoral e se inserem na estrutura do fruto do Espírito na vida de um cristão: 

 • Um amor profundo e preocupação pelas pessoas e pelas almas. 

 • Um amor evidente e pessoal por Jesus. 

 • Uma personalidade cordial, com a qual as pessoas se sintam bem. 

 • Uma capacidade ímpar para compreender e explicar a Palavra de Deus 

 • Uma capacidade de se envolver emocionalmente com as pessoas, tanto em público quanto em privado. 

 • Um comunicador capaz de se fazer entender. 

 • Uma consciência autêntica e honesta quanto ao seu coração e quebrantamento pessoal. 
 • Um espírito manso e humilde. 

 • Uma posse evidente de sabedoria e discernimento para enfrentar a vida e lutas. 

 • Uma forte capacidade de empatia em relação a uma pessoa que sofre. 

Pastores, busquem estas características nos futuros pastores de suas igrejas e considerem o seu próprio caráter à luz dessas qualidades. 

Tradução: Camila Rebeca Almeida. Revisão: William Teixeira. © 2016 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: 10 qualidades que todo pastor deve ter 

*Brian Croft é o pastor efetivo da Auburndale Baptist Church em Louisville, Kentucky. Ele também é autor de "Visit the Sick: Ministering God’s Grace in Times of Illness”, (Prefácio de Mark Dever) e "Test, Train, Affirm, and Send Into Ministry: Recovering the Local Church’s Responsibility to the External Call", (Prefácio de R. Albert Mohler Jr). Brian escreve regularmente no blog Practical Shepherding. 

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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/10/10-qualidades-que-todo-pastor-deve-ter/?utm_source=inf-resumo-diario-ve&utm_medium=inf-resumo-diario-ve&utm_campaign=inf-resumo-diario-ve

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Muçulmana morre e é ressuscitada por Jesus dois dias depois

11.10.2016
Do portal GOSPEL PRIME, 09.10.16
PorJarbas Aragão

Testemunho de impacto abriu as portas para a evangelização de muitas pessoas 

Muçulmana morre e é ressuscitada por Jesus dois dias depois
Muçulmana morre e é ressuscitada por Jesus dois dias depois

Uma mulher que passou dois dias em um necrotério, surpreendeu médicos e funcionários do hospital quando ressuscitou. Sabina, estava visitando seu filho na Rússia, quando ficou gravemente doente.

A família a internou, mas ela ficou em coma por dois dias antes de ter sua morte confirmada pelos médicos. Seguindo o procedimento, foi levada para o necrotério em anexo, onde seu corpo ficou junto com outros cadáveres durante mais dois dias.

Segundo Sabina, ela podia se ver no fundo de um poço, sem forças para escalar de volta até a borda. Foi então que ela notou uma árvore cujo galho maior cresceu até chegar onde ela estava. De repente, o galho da árvore se transformou em uma mão. Ela ouviu a voz de Jesus dizendo: “Se você agarrar minha mão, vou devolver a sua vida”.

Quando ela estendeu sua mão e tocou em Jesus, acordou no necrotério. Seu corpo estava totalmente coberto por um lençol branco. Ela ouvia as vozes das pessoas ao seu redor. Decidiu então se sentar, mas os funcionários do hospital saíram correndo para fora do local.

Mais tarde, quando voltaram, viram que ela continuava sentada. A mulher pediu que eles não se preocupassem, pois ela estava viva. Ninguém conseguia explicar o que aconteceu com ela, mas deram-lhe comida, água e roupas. Levaram-na para visitar seu filho em outro hospital.

Sabina voltou para casa, em um país na Ásia Central, surpreendendo toda a sua família. No primeiro domingo após sua volta, ela foi ao culto em uma igreja evangélica pentecostal e entregou sua vida a Cristo.

A maioria das pessoas em sua cidade era islâmica. Num primeiro momento sua família ficou perplexa com sua decisão de se tornar cristã. Contudo, ao ouvir seu testemunho, todos os seus filhos, sua mãe e uma sobrinha também entregaram as vidas a Cristo, deixando o islamismo. Alguns deles hoje são missionários em tempo integral.

Testemunho abre portas

Aisha, uma das filhas de Sabina, casou com um ocidental chamado Jamal. Ambos trabalham atualmente no Oriente Médio como missionários entre os muçulmanos em campos de refugiados sírios.

Jamal explica que o testemunho de sua sogra sendo ressuscitada por Jesus abriu muitas portas para eles falarem do evangelho. “Eu compartilhei a história da minha sogra e, por causa disso, foi mais fácil meus alunos ouvirem a mensagem. Dois dias depois, já estava reunindo cerca de 30 muçulmanos”, enfatizou.

O milagre que Deus fez na vida de Sabina continua abrindo portas para o evangelho até hoje. Com informações de Gospel Herald
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Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/muculmana-morre-ressuscitada-jesus-dois-dias/

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Deus, ateísmo e a ciência

05.09.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Gabriel Reis

A ideia de que o cristianismo é anti-ciência não poderia estar mais errada.  

Deus, ateísmo e a ciênciaDeus, ateísmo e a ciência
Raramente é reconhecido que a ciência repousa sobre uma série de pressupostos filosóficos sobre o universo e os seres humanos que a própria ciência não pode justificar. Sem esses pressupostos, a ciência seria fútil.Ateus afirmam que a ciência favorece a posição deles. Eles vão argumentar que a ciência tem refutado muitas das reivindicações centrais do cristianismo: por exemplo, que a teoria da evolução tem desacreditado o relato bíblico das origens. É importante que o cristão enfrente esses desafios. E o que eu pretendo fazer aqui é cavar abaixo da superfície destas objeções nos fundamentos da própria ciência. Vou argumentar que a ciência só é possível porque Deus existe. E o avanço científico cada vez mais tem favorecido a visão de mundo cristã.
A investigação científica baseia-se em duas suposições: primeiro, que o universo é um lugar ordenado e racional, e segundo, que a racionalidade do universo se alinha com a racionalidade de nossas mentes. A ideia de que as nossas mentes estão equipadas para descobrir e compreender as leis básicas do universo depende de ambos pressupostos.
Pense nas leis da natureza por exemplo. Quando formulamos a lei da gravidade, presumimos que essas leis se aplicam da mesma forma em todo espaço e tempo. Presumimos que essas leis vão ser o mesmo no futuro como eles foram no passado. Presumimos que essas leis operam em outras galáxias, da mesma forma que eles operam em nossa própria galáxia. Em suma, supomos que a natureza é basicamente ordenada e uniforme, visto que podemos descobrir leis gerais da natureza.
Porém, é impossível que a ciência prove que a natureza é ordenada e uniforme. É impossível o ser humano observar todo o universo em cada ponto do espaço e tempo. Só Deus pode criar o universo de maneira racional e uniforme. Pois se o universo é um gigantesco acidente metafísico, com nenhuma mente racional dirigindo – como os ateus creem – por que supomos que a terra funciona de maneira ordenada e racional? E por que nós devemos assumir que nossas mentes estão equipadas com precisão para entender a realidade?
A visão cristã de mundo, em oposição ao ateísmo naturalista, fornece uma base sólida para a ciência. Se o universo é a criação de um Deus pessoal, cuja mente é extremamente racional e ordenada, e se nossas mentes são projetados e equipados por Deus para descobrir verdades sobre o mundo natural, então faz todo sentido exercer a ciência – e temos uma explicação de por que a ciência tem sido tão bem sucedida.
Nenhuma outra espécie neste planeta tem a capacidade de compreender o mundo como nós. Nós somos capazes de raciocinar, somos capazes de reconhecer e refletir sobre nossa habilidade de raciocinar. Nós podemos raciocinar sobre a própria razão, como estamos fazendo agora. Mas de onde veio essa capacidade de compreender o mundo?
A cosmovisão ateísta enfrenta grandes dificuldades para explicar a existência da razão. O problema central pode ser facilmente percebido: o ateísmo está comprometido com a ideia de que a razão veio da não-razão. O universo físico não tem nenhuma mente. Não tem um intelecto ou qualquer faculdades racionais. O naturalista tem que acreditar que a racionalidade dos seres surgiu de processos materiais inteiramente não-racionais.
A explicação que um evolucionista poderia oferecer é: “Nós humanos gradualmente desenvolvemos a capacidade de raciocinar durante milhões de anos por um processo de seleção natural. Nossa razão nos dá uma vantagem de sobrevivência.” Essa explicação enfrenta várias objeções notáveis.
Podemos facilmente notar que a maioria dos organismos neste planeta sobrevivem e se reproduzem perfeitamente sem a menor capacidade de razão. Sob uma perspectiva evolucionista, não importa se um organismo tem crenças verdadeiras ou crenças falsas.
Se a evolução não é dirigido para nossa mente atingir a verdade, então não temos base para supor que a nossas faculdades intelectuais podem ser confiáveis para guiar-nos para a verdade. Nesse caso, devemos duvidar da verdade de nossas próprias crenças – incluindo a crença no naturalismo. No final, a questão é: qual visão de mundo nos dá o relato mais razoável da própria razão. Uma em que a nossa razão tem sua origem em uma Razão Maior, ou uma em que nossa razão tem sua origem na não-razão? Se nossa capacidade de atingir a verdade depende de Deus, nada pode ser mais incoerente que negar Deus.
Além disso, a cosmovisão cristã fornece a estrutura moral, dentro do qual a ciência pode promover o bem comum. Acreditar que a moral veio da não-moral é tão desastroso quanto pensar que a razão veio da não-razão.
Então se a ciência depende de Deus, quanto mais aprendemos sobre o universo natural mais evidências encontramos para uma cosmovisão bíblica. Por exemplo, aprendemos com as leis da termodinâmica que o universo não existiu sempre. O universo passou a existir. Então, ele simplesmente veio a existência sem motivo ou explicação, ou foi trazido a existência por alguma causa transcendente.
Nós também aprendemos que o universo como um todo e o nosso próprio sistema solar em particular, parece ser afinado em inúmeros formas para possibilitar a existência de vida orgânica. Se as leis da natureza tivessem sido, mesmo que ligeiramente, diferentes do que são, planetas habitáveis ou sistemas solares nunca teriam se formado. A evidência indica que nosso sistema solar é afinado não apenas para oferecer suporte a vida orgânica, mas para acomodar organismos conscientes e para promover a investigação científica por esses organismos conscientes. E a probabilidade disso tudo acontecer por pura sorte é tão minúscula que a hipótese é descartada como uma explicação séria.
Outras descobertas como em química e biologia estão apontando na mesma direção que a física e a astronomia. A origem do DNA é desconcertante para os ateus, porque o DNA carrega informação codificada complexa análogo ao software de computador. Informações só podem ser geradas por fontes inteligentes, não por processos naturais irracional. Como fazer um software sem um programador? Com o progresso do conhecimento científico, perdeu-se a credibilidade do ateísmo.
Ateu tem promovido um conflito entre ciência e a crença em Deus, mas o conflito é ilusório. O verdadeiro conflito situa-se entre a ciência e a descrença em Deus. A visão de mundo ateísta não pode fornecer qualquer justificação racional para os pressupostos fundamentais da ciência. Ironicamente os cientistas ateus precisa viver pela fé! Estão dependendo de uma visão de mundo centrada em Deus sempre quando se envolvem em seu trabalho científico.
Não é nenhuma surpresa que os pioneiros da ciência moderna como Johannes Kepler, Robert Boyle, Isaac Newton e Michael Faraday eram crentes em Deus, que olharam para o mundo natural através da lente de uma cosmovisão bíblica. A ideia de que o cristianismo é anti-ciência não podia está mais errada. Quando buscamos ver mais profundamente qual visão de mundo sobre qual a ciência repousa, podemos ver que o oposto é verdadeiro. A própria ciência depende de Deus.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/deus-ateismo-e-ciencia/