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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Norma Braga fala sobre “os ídolos do nosso tempo” na Consciência Cristã

07.01.2016

Do portal GOSPEL PRIME, 04.01.16
Por  Mariana Gouveia

Evento acontecerá de 04 a 09 de fevereiro de 2016 em Campina Grande (PB)  


A professora Norma Braga será uma das palestrantes do 18º Encontro para a Consciência Cristã, que acontecerá de 04 a 09 de fevereiro de 2016, no Complexo do Parque do Povo, em Campina Grande (PB). Durante o encontro, ela participará de dois eventos paralelos, o 1º Seminário da Borborema sobre Cosmovisão Cristã e o 5º Encontro de Mulheres para uma Consciência Cristã.
A primeira participação de Norma Braga na 18ª Consciência Cristã acontece no domingo, dia 07 de fevereiro, durante o 5º Encontro de Mulheres para uma Consciência Cristã. O evento paralelo será realizado entre os dias 07 e 09, na Igreja Congregacional 13 de Maio, a partir das 14h30. O tema da palestra de Norma na ocasião será “Frágil, eu?”
As outras duas palestras da professora serão dadas durante o 1º Seminário da Borborema sobre Cosmovisão Cristã, que acontecerá de 07 a 09 de fevereiro, na Igreja Congregacional do Calvário. A primeira delas será no dia 08, com o tema “Outros deuses: os ídolos do nosso tempo”. A segunda palestra de Norma Braga no seminário acontece no dia 09, com o tema “Idolatria estatal: a Igreja frente aos desafios brasileiros”.
A participação no 1º Seminário da Borborema sobre Cosmovisão Cristã e no 5º Encontro de Mulheres para uma Consciência Cristã depende de inscrição prévia, que pode ser feita gratuitamente no site da Consciência Cristã. As plenárias noturnas do encontro serão abertas ao público.
Além de Norma Braga, outros 31 preletores já foram confirmados para a 18ª Consciência Cristã. Entre os convidados, estão Hernandes Dias Lopes, Russell Shedd, Augustus Nicodemus, Franklin Ferreira, Jonas Madureira, Heber Campos Jr., Solano Portela Neto, Renato Vargens, Sillas Campos e Conrad Mbewe, pastor africano que participará do evento pela primeira vez. A Consciência Cristã terá ainda as participações musicais do Grupo Vencedores por Cristo, da Banda Sal da Terra e do cantor Carlinhos Félix.
A Consciência Cristã 2016 terá, além das palestras e plenárias, literatura cristã de qualidade. Será na 4ª Feira do Livro da Consciência Cristã, a FELICC, que terá a presença de algumas das principais editoras evangélicas do país: Vida, Vida Nova, Hagnos, Pão Diário, Cultura Cristã, Fiel, Sociedade Bíblica do Brasil, CPAD, Mundo Cristão, AD Santos e Esperança, além da Visão Cristã, selo editorial oficial do evento. Milhares de títulos estarão disponíveis para venda, com preços e condições de pagamento especiais.
Várias caravanas já estão sendo formadas para a 18ª Consciência Cristã, e os organizadores do evento oferecem apoio a grupos interessados em hospedagem alternativa. O suporte é disponibilizado a caravanas, de no mínimo 15 pessoas, interessadas em se hospedar em locais como escolas e igrejas. Os interessados devem preencher um formulário, disponível no site oficial da Consciência Cristã:www.conscienciacrista.org.br.
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Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/temas-norma-braga-consciencia-crista/

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Amando a Deus com Todo o Nosso Entendimento

30.12.2015
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 00.00.15
Por Rev. Heber Campos Jr.

A centralidade de Cristo em nossos pensamentos


Texto base: Marcos 12:28-30

Se compararmos o texto de Marcos com o texto original (Dt 6:5) perceberemos que Cristo adiciona o amar com “todo entendimento”. O ponto é deixar claro que temos que amar a Deus com todo nosso ser, inclusive nosso pensar. Mas pense sobre isso. Será que estamos acostumados a amar alguém com nossa mente? Falamos: “eu te amo de todo coração” ou “eu te amo de toda minha alma”, mas quem fala “eu te amo com todo meu cérebro”? Então, como amar a Deus com toda nossa mente, tendo nosso pensamento centrado em Cristo, principalmente fora da igreja?

Amar a Deus com todo o teu entendimento

Precisamos aprender a ter prazer tanto ao ler a Bíblia, quanto ao ler o livro da natureza, as coisas que Deus criou. E esse pensar faz com que nosso amor desperte. Quando você ama alguém você busca conhecê-la. Da mesma forma, quem ama a Deus irá buscar conhecê-lo; e quanto mais o conhecermos, mais glorioso Ele será aos nossos olhos.

Amar a Deus com todo o teu entendimento

Somos chamados para amar a Deus com o entendimento que já temos dele. Precisamos crescer em entendimento, mas isso não significa que para amar a Deus você precisa antes ser um PhD.

Amar a Deus com todo o teu entendimento

E este é o desafio: todo nosso pensamento, quer extensivamente (todo tipo de pensamento), como intensivamente (com todo empenho).

A primeira coisa que precisamos aprender disso é não dividir a mente, como se houvesse uma mentalidade para a igreja e outra para fora da igreja. A divisão não é se algo é de igreja (“gospel”) ou não, mas se Deus é honrado ou não – e isso pode acontecer tanto dentro como fora da igreja.

Em segundo lugar, será que pensamos como o mundo? Alguns exemplos:

• O que é preciso para casar? Estabilidade financeira? Terminar a faculdade, mestrado, doutorado? Construir a casa própria? Não é assim que o mundo pensa? Será que temos, como o mundo, confiado no dinheiro ou temos confiado em Deus?

• Tratamos fé e trabalho são coisas separadas? Será que um cristão pode trabalhar em qualquer coisa? Seu trabalho fere princípios morais da Escritura?

• Somos seguidores ou criados de cultura? Será que estamos copiando as coisas do mundo e adicionado o termo “gospel” depois?

Se você pensa como o mundo, você será mundano mesmo que esteja dentro da igreja. Mas seja encorajado pelo exemplo de Daniel, que fez apesar de ter feito “a faculdade da Babilônia” (e você não precisa fugir da sua faculdade) não se contaminou com as coisas do mundo e manteve sua santidade e cosmovisão.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/07/heber-campos-jr-amando-a-deus-com-todo-o-nosso-entendimento/

Cosmovisão Cristã - Aula 02/09 - Rev. Heber Campos Jr.

30.12.2015
Do canal do Youtube da Escola Charles Spurgeon
Por Rev. Heber Campos Jr.


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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=WbB6kxlPVD0

NANCY PEARCEY: “Verdade Absoluta”, libertando o Cristianismo de seu cativeiro cultural

29.12.2015
Do blog PERIGRINANDO, 16.03.13
Por AFTERWHILE

Resenha

Resultado de imagem para nancy pearcey verdade absoluta

PEARCEY, Nancy. Verdade Absoluta: libertando o Cristianismo de seu cativeiro cultural. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, 526 p.
Resultado de imagem para nancy pearcey verdade absolutaA autora, Nancy Randolph Pearcey, é reputada como uma das mentes mais brilhantes que servem ao cristianismo evangélico. Profundamente influenciada por Francis Schaffer, Nancy Pearcey é professora visitante no Torrey Honors Institute, na Biola University. Seu currículo inclui um mestrado em Ciências Humanas (M. A.) pelo Covenant Theological Seminary, e outros trabalhos de pós-graduação em filosofia no Institute for Christian Studies, em Toronto, no Canadá. Além da obra em questão, Pearcey é co-autora de outros livros vertidos para o português, como por exemplo: A Alma da Ciência (Cultura Cristã), O Cristão na Cultura de Hoje e E Agora, Como Viveremos? (CPAD).
Verdade Absoluta, não obstante sua profundidade, nada mais é do que uma introdução ao pensamento de cosmovisão cristã. Em todo o escopo da obra é possível perceber a influência de Schaeffer sobre a autora, principalmente na reiterada alusão à dicotomia representada pelos dois pavimentos (público e particular), algo presente nas obras de Schaeffer. Com isso em mente, percebe-se que a tese central do livro é mostrar que uma cosmovisão cristã é possível, pois o Cristianismo possui as respostas para todos os dilemas da existência humana.
Visando atingir o seu objetivo, que é “libertar o evangelho para se tornar a força redentora em todas as áreas da vida” (PEARCEY, 2004. p. 25), a autora estrutura o livro em quatro partes: 1) O que há numa Cosmovisão; 2) Começando do Começo; 3) Como Perdemos a Mente Cristã; e 4) E agora? Vivendo Intensamente. Na primeira parte, Pearcey introduz o conceito de cosmovisão e diagnostica a situação do pensamento cristão no mundo pós-moderno. Os cristãos pós-modernos absorveram a verdade em dois pavimentos, de maneira que a fé cristã tem ficado restrita à área das convicções pessoais, enquanto na esfera pública vivem de acordo com pressupostos claramente anticristãos. Ela demonstra, de forma magistral, que não há nenhum sistema de pensamento que seja produto puro da Razão. Pelo contrário, “todo sistema de pensamento inicia-se em algum princípio último. Se não começa com Deus, começa com uma dimensão da criação – o material, o espiritual, o biológico, o empírico ou o que quer que seja” (op. cit., p. 45). Em virtude disso, é extremamente necessário que os cristãos desenvolvam, de forma consciente uma abordagem bíblica para todos os assuntos. Com isso em mente, e visando destruir a grade secular/sagrado, Pearcey apresenta a estrutura da visão de mundo cristã, a tríade Criação-Queda-Redenção. De acordo com ela, todas as cosmovisões podem ser analisadas a partir destes grandes temas, pois todas elas oferecem uma teoria de como tudo veio a existir, o que deu errado, e como restaurar o que foi estragado. De modo prático, ela demonstra como os três grandes temas estão presentes no pensamento de Marx, Rousseau, Margaret Sanger e no budismo.
A segunda parte possui visa fornecer ferramentas para defender a fé cristã dos desafios do naturalismo darwinista e fornecer “argumentos positivos a favor do desígnio inteligente” (PEARCEY, op. cit., p. 168). O ponto a ser salientado é que, o darwinismo é o responsável por uma ampla gama de tendências sócio-culturais extremamente ruins. O primeiro passo nessa empreitada é invalidar a pretensa autonomia dos cientistas naturalistas, bem como a suposta veracidade das evidências apresentadas em favor do darwinismo. Sintomático é o compromisso religioso dos cientistas com o naturalismo, a despeito das falsificações apresentadas e desmascaradas. Como Pearcey coloca: “Pelo visto, até provas falsificadas são aceitáveis, caso reforcem a ortodoxia darwinista” (op. cit., p. 182). Fica claro, que o darwinismo, sim, é uma crena irracional, que se opõe à verdade dos fatos. O darwinista crê a despeito de suas fraudes. Como exemplo da influência desastrosa do naturalismo darwinista na cultura, Pearcey apresenta a reconstrução da psicologia, da educação, do direito e até mesmo da teologia em termos evolucionários.
A terceira parte apresenta a espiral descendente histórica do pensamento cristão americano a partir do século XIX. Fundamental para a perda da mente cristã na América foi o papel exercido pelo Evangelicalismo. Destaca-se o movimento reavivalista, com sua ênfase no individualismo em detrimento da confessionalidade. Uma das ênfases desse movimento era que o a fé cristã era algo para ser sentido, o que, por sua vez, levou a fé para o pavimento do privado. A fé passou a ser tratada como simples questão de preferência pessoal. O reavivalismo recebeu forte oposição da ala erudita do Evangelicalismo, que se esforçou para dar uma expressão filosófica à fé cristã, mas que, em virtude da influência da filosofia baconiana, acabou reforçando a ideia de que o conhecimento público deve ser livro de qualquer pressuposto religioso.
Já a quarta parte aborda a relação entre a verdadeira espiritualidade e a visão de mundo cristã. Pearcey intenta apontar o caminho para a aplicação dos princípios absolutos da Escritura à experiência cotidiana. Ela expõe: 1) o perigo dos chamados Ídolos do Coração, que são barreiras existentes no relacionamento entre Deus; 2) a Teologia da Cruz, que exige uma profunda identificação do cristão com o Cristo rejeitado, crucificado e ressurreto, além da “morte espiritual”, que no pensamento da autora, é a escolha pela obediência aos mandamentos de Deus em todas as áreas da vida. Como ela pontua muito bem: “Ter uma cosmovisão cristã não é só responder a perguntas intelectuais. Também significa seguir princípios bíblicos nas esferas pessoais e práticas da vida” (op. cit., p. 404).
Verdade Absoluta é um livro excelente. A sua principal contribuição está na convocação implícita para o engajamento cristão para que a cosmovisão bíblica seja desenvolvida e venha a produzir uma influência holística, nas áreas profissional, acadêmica, familiar e religiosa. Os cristãos devem compreender que possuem um papel ativo no cumprimento do mandato cultural. A fé cristã deve ser devidamente articulada e apresentada como relevante a todos os aspectos da realidade. Em uma era confusa, caracterizada pela associação entre antiintelectualismo e espiritualidade, Verdade Absoluta se constitui em uma leitura indispensável. De fato e de verdade, o Cristianismo é a “Verdade sobre a realidade total”. É preciso proclamar esta verdade.”
visto em 16.03.11 às 22:40 (moscou) –          http://www.skoob.com.br/livro/resenhas/41266/mais-gostaram/
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Fonte:https://afterwhile.wordpress.com/2011/03/16/resenha-verdade-absoluta/

quinta-feira, 14 de maio de 2015

O que a sociedade espera dos crentes?

14.05.2015
Do portal GOSPEL PRIME
COSMOVISÃO
Por João Eduardo Cruz

Esses dias estive pensando no que realmente a sociedade espera de nós quando nos colocamos diante dela como seguidores de Jesus. Talvez pudéssemos entender isso melhor se parássemos pra analisar o que ela critica no comportamento de muitos de nós cristãos. Somos chamados de preconceituosos, hipócritas e retrógrados pela maioria, mas até onde isso pode ser verdade?
Os preceitos aos quais seguimos chocam uma sociedade que tem cada dia mais aprendido a não reconhecer verdades absolutas. Imaginem então o quanto podemos ser vistos como intolerantes por essa geração que mais do que todas as do passado resolveu relativizar tudo e se deparam com um grupo que acredita que há princípios inegociáveis ainda que pareçam ultrapassados.
Se nós cristãos cremos em uma verdade absoluta realmente sobra pouco espaço, em muitos casos, para atitudes politicamente corretas de nossa parte diante de determinadas opiniões por eles expressas. Mas mesmo não negociando nossas crenças por crermos que elas são indicadores de uma conduta que agrada a Deus e traz a nós uma vida mais plena, não foi nos dado o direito de tecermos julgamentos condenatórios sobre aqueles que não creem no que cremos (observe a atitude diferente de Jesus com os pecadores e a para com os Fariseus). Tal atitude condenatória não condiz com aquilo que nosso Mestre nos ensinou.
Em vários momentos do ensino de Jesus é possível percebermos que sua ideia acerca da propagação do Evangelho e natural expansão do Reino de Deus se daria de maneira silenciosa, humilde e sem grandes alardes (Mc 4.26-42), ainda que isso não impedisse que grandes transformações fossem realizadas na sociedade. Como sal e luz deveríamos trazer transformação da maneira sútil e isso não deixaria de ser relevante. Por isso a ordem de fazer discípulos envolve mais uma aproximação pessoal nossa de cada individuo que desejamos alcançar do que uma tentativa de convencer uma massa a seguir Jesus. Um falar ao pé do ouvido tem mais a ver com discipulado.
Cristãos como William Wilberforce que foi um político britânico, filantropo e líder do movimento abolicionista do tráfico negreiro. Ficou conhecido pelos seus discursos inflamados no parlamento inglês, cheios de paixão pelo ser humano e com o fervor espiritual que convém a um servo de Deus cheio do Espírito Santo. Ainda assim Wilberforce esperou anos para que a abolição da escravatura fosse aceita pelo parlamento, e durante esse tempo se comportou com humildade diante de seus adversários, nunca permitindo que seus aliados tomassem partido de sua causa de modo a criarem uma guerra interna dentro do parlamento, mesmo sendo esta tão justa. Sua ideia era a de que seus inimigos pudessem ser vencidos pelo convencimento, e isso quem traria a eles seria a própria sociedade que aos poucos iria absorver seu ponto de vista.
O mesmo pode-se dizer de Martin Luther King, pastor batista americano, que teve sua politica ativista baseada na “não violência”. Engajado na luta pelos direitos civis dos negros em seu país, King adotou um modelo baseado no Sermão do Monte para sua postura politica. Luther King acreditava que as armas do Evangelho postas em prática eram capazes de suplantar o ódio racial e trazer toda uma nação ao entendimento dessa abominável realidade.
E eu poderia citar centenas de servos de Deus espalhados por esse nosso país que não estão na mídia nem na grande rede, mas que, como uma semente jogada no solo, não chamam a atenção para si, mas fazem com que o Reino de Deus floresça nos lugares mais violentos, pobres e inóspitos desse país.
O que a sociedade espera de nós não poderemos dar como ela deseja. Não podemos abrir mão da nossa fé, nossas convicções, nossa verdade absoluta – ainda que esteja em tão descrédito o uso de verdades absolutas nessa geração em particular – apenas para nos tornarmos agradáveis a ela.
Mas o que podemos oferecer a essa sociedade brasileira é uma conduta que convém a verdadeiros seguidores de Jesus. Uma humildade, mansidão, honestidade, bondade, caridade e amor que não enfraquecem a defesa das nossas crenças, muito pelo contrário, às autenticam com muito mais força, pois quem crê não precisa convencer ninguém a crer. Crer e viver sinceramente a partir do que se crê, já é de grande valia para a transformação de uma nação. A sociedade necessita que nossos discursos, assim como os de Jesus, tornem-se reais por serem praticados por nós.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/o-que-a-sociedade-espera-dos-crentes/

domingo, 10 de maio de 2015

Cosmovisão – o que é?

10.05.2015
Do blog INTERNAUTAS CRISTÃOS
Por João R. Weronka

 Todo ser humano possui uma cosmovisão. Talvez você já tenha lido esta palavra em algum lugar ou mesmo ouvido algo sobre o assunto, mas não tem a menor ideia do significado deste termo. Mas saiba que mesmo assim, mesmo sem saber o que é isso, você possui uma cosmovisão.

Aquilo que cada pessoa é, o que defende, o que vive, é resultado da cosmovisão que permeia sua vida. Em nosso caso específico, vivemos de acordo com a Cosmovisão Cristã (um desdobramento da Cosmovisão Teísta). Como a humanidade é diversificada ao extremo, nos mais distintos aspectos, existe uma gama muito variada de cosmovisões.

Para todo e qualquer cristão ser mais eficiente no cumprir da Grande Comissão (Mt 28.19-20), é importante conhecer as premissas que caracterizam e diferenciam as variadas cosmovisões existentes. Para aquele que enxerga na apologética uma ferramenta útil para a propagação do Evangelho, o discernimento das cosmovisões é essencial.

Empresto as palavras de um grande teólogo e apologista quanto à definição do termo cosmovisão:

“Modo pelo qual a pessoa vê ou interpreta a realidade. A palavra alemã é weltanschau-ung, que significa um ‘mundo e uma visão da vida’, ou ‘um paradigma’. É a estrutura por meio da qual a pessoa entende os dados da vida. Uma cosmovisão influencia muito a maneira em que a pessoa vê Deus, origens, mal, natureza humana, valores e destino.” [1]

Na medida que nos aprofundarmos neste tema, vamos compreender duas coisas básicas:

1) Cosmovisões distintas existem, mas não é possível concordar coerentemente com as premissas centrais de duas ou mais cosmovisões;

2) Cosmovisão é como óculos, para que a realidade faça sentido é preciso visualiza-la de acordo com uma cosmovisão coerente e verdadeira, ou seja, com as “lentes corretas”.

Existem sete cosmovisões básicas; são sete matrizes das quais as demais formas de enxergar o todo derivam: Teísmo, Deísmo, Ateísmo, Panteísmo, Panenteísmo, Teísmo Finito e Politeísmo. Com exceção da relação muito próxima entre o Panteísmo e Politeísmo, não há compatibilidade entre as demais cosmovisões. Veja um pouco de cada uma na tabela abaixo:


Teísmo

Um Deus infinito e pessoal existe além do e no universo; Criou todas as coisas e sustenta tudo de modo sobrenatural.

Judaísmo, Islamismo
e Cristianismo.
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Deísmo

Deus está além do universo, mas não nele. Defende uma visão naturalista de mundo, assim Deus não age sobrenaturalmente naquilo que criou.

Pensamento de Voltaire, Thomas Jefferson e Thomas Paine.
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Ateísmo

Não existe nenhum Deus além do ou no universo. Afirma que o universo físico é tudo que existe.
Tudo é matéria auto-suficiente.

Pensamento de Karl Marx, Frederich Nietzsche e Richard Dawkins.
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Panteísmo

Deus é o todo/universo. Não há um criador distinto, criador e criação são a mesma realidade. O universo
é Deus, a matéria é Deus, as pessoas o são.
Tudo é Deus.

Certas formas de hinduísmo, Zen-Budismo
e Ciência Cristã.
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Panenteísmo

Deus está no universo, como a mente está no corpo. O universo é o ‘corpo’ de Deus, seu pólo real e tangível. O outro pólo está além deste plano.

Pensamento de Alfred Whitehead e Charles Hartshorne.
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Teísmo finito

Existe um Deus finito além do e no universo. Deus é limitado em natureza e poder. Aceitam a criação, mas negam a intervenção.

Pensamento de John Stuart Mill, William James
e Peter Bertocci.
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Politeísmo

Muitos deuses existem além do mundo e nele.
Tais deuses influenciam a vida das pessoas.
Nega qualquer Deus infinito.

Gregos e romanos antigos, mórmons e neopagãos (wicca).
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Este pequeno texto é apenas uma introdução, uma proposta para estudo de cada uma das cosmovisões descritas acima. Numa série de sete textos que virão, vamos nos aprofundar em seus ensinos, divulgadores e movimentos relacionados a sua respectiva matriz.

O primeiro estudo será sobre a Cosmovisão Teísta, dando forte ênfase ao Cristianismo.

Partindo da Cosmovisão Cristã, iremos lançar os argumentos suficientes para mostrar por que cremos que ela é a única cosmovisão verdadeira e digna de crédito, e por inferência, digna de ser defendida. Como disse Edward John Carnell: Se o cristianismo não é digno de defesa, então o que é?

Toda honra e glória ao Senhor!

Notas

[1] GEISLER, Norman L. Enciclopédia de apologética. São Paulo, SP: Editora Vida, 2002. p.188

Fonte: NAPEC
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Fonte:http://www.internautascristaos.com/textos/artigos/cosmovisao-o-que-e