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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Torre de Babel, evidências históricas(completo)

07.12.2015

Do Youtube,atualizada às 11.16
Por Dr. Rodrigo Silva*
Postado por Editor Chefe






*Dr.Rodrigo Silva fez estudos pós doutorais em arqueologia bíblica pela Andrews University (EUA) e participou de escavações em Israel, Espanha, Sudão e Jordânia. Atualmente, leciona no curso de teologia e é curador adjunto do Museu de Arqueologia Bíblica Paulo Bork, ambos sediados no Unasp, Centro Universitário Adventista de São Paulo, Campus Engenheiro Coelho. É, também, o autor dos livros " Eles Criam em Deus", "A Arqueologia e Jesus" e "Escavando a Verdade".

Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=EjHzEfQVFeM

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Razão Para Crer

15.02.2015
Do portal CHAMADA.COM
Por Dave Hunt

"Lembrai-vos das coisas passadas da antigüidade: que eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antigüidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade" (Isaías 46.9-10).

A profecia bíblica é a chave para se entender tanto o passado quanto o futuro. Embora aos céticos essa talvez pareça uma pretensão absurda, ela é facilmente comprovada. Pelo fato de ter se cumprido a maior parte das profecias registradas na Bíblia, fica muito simples determinar se essas profecias são ou não confiáveis.

Dois importantes assuntos da profecia estendem-se consistentemente por toda a Escritura: (1) Israel; (2) O Messias que vem para Israel e através de Israel para o mundo como Salvador de toda a humanidade. Ao redor destes dois temas centrais quase todas as demais profecias se desenrolam e encontram o seu significado, seja o Arrebatamento da Igreja, o Anticristo, seu governo e religião vindouros, o Armagedom, a Segunda Vinda de Cristo, ou qualquer outra ocorrência profética. A Bíblia é absolutamente única na apresentação dessas profecias, as quais ela registra com detalhes específicos, começando há mais de 3.000 anos.

Cerca de 30% da Bíblia são dedicados à profecia. Esse fato confirma a importância do que tem se tornado um assunto negligenciado. Em contraste marcante, a profecia está completamente ausente no Corão, nos Vedas hindus, no Baghavad Gita, no Ramayana, nas palavras de Buda e Confúcio, no Livro de Mórmon, ou quaisquer outros escritos das religiões mundiais. Esse fato isolado já provê um inegável selo de aprovação divina sobre a fé judaico-cristã, que falta em todas as outras crenças. O perfeito registro do cumprimento da profecia bíblica é suficiente para autenticar a Bíblia, diferentemente de todos os outros escritos, como a única e inerrante Palavra de Deus.

Profecia – A Grande Prova

Cerca de 30% da Bíblia são dedicados à profecia. Esse fato confirma a importância do que tem se tornado um assunto negligenciado.
Há muitas provas importantes para a profecia bíblica. A primeira de todas, o cumprimento da profecia estabeleceu prova irrefutável da existência do próprio Deus que inspirou os profetas. Pelos importantes eventos da história mundial, profetizados centenas e mesmo milhares de anos antes de acontecerem, o Deus da Bíblia prova ser o único Deus verdadeiro, Criador do Universo e da humanidade, o Senhor da História – e que a Bíblia é a Sua Palavra infalível, dada a fim de comunicar os seus propósitos e meio de salvação a todos os que crerem. Aqui está uma prova tão simples que uma criança pode entender e tão profunda que os maiores gênios não podem refutar.

A profecia, pois, desempenha um papel vital ao revelar o propósito de Deus para a humanidade. Ela também fornece uma prova inteiramente segura na identificação do verdadeiro Messias de Deus, ou Cristo, e desmascara o impostor de Satanás, o anticristo, de maneira que ninguém que observar a Palavra de Deus venha a ser por ele enganado.

Entretanto, por ser a profecia única na Bíblia, ela é única para Cristo. Profecia nenhuma narrou a vinda de Buda, Maomé, Zoroastro, Confúcio, Joseph Smith, Mary Baker Eddy, os populares gurus hindus que têm invadido o Ocidente, ou qualquer outro líder religioso, todos eles sem as credenciais que distinguem Jesus Cristo. Entretanto, há mais de 300 profecias do Velho Testamento que identificam o Messias de Israel. Séculos antes de Sua vinda, os profetas hebreus estabeleceram critérios específicos que deveriam ser preenchidos pelo Messias. O cumprimento destas profecias nos mínimos detalhes da vida, morte e ressurreição de Jesus de Nazaré demonstram indiscutivelmente ser Ele o prometido por Deus, o verdadeiro e único Salvador.

Visto que estes dois importantes itens da profecia bíblica, Israel e o Messias, são tratados em alguns dos meus livros, principalmente em "Quanto Tempo Nos Resta?", vamos resumi-los aqui rapidamente. Em Isaías 43.10, o Deus de Israel declara que os judeus são Suas testemunhas para o mundo do qual Ele é Deus. Tal é o caso, apesar de 30% dos israelitas hoje afirmarem ser ateus e a maior parte dos judeus do mundo inteiro jamais pensarem em dizer que Deus existe. Mesmo assim eles são testemunhas da existência dEle, tanto para si mesmos como para o mundo, por causa do espantoso cumprimento exato na história daquilo que Deus falou que iria acontecer a esse povo especial.

O Povo Escolhido – Sua Terra e Destino

Embora muito do que os profetas predisseram para Israel ainda seja para o futuro, noveprofecias importantes envolvendo detalhes específicos e verificáveis já se cumpriram, exatamente como fora previsto séculos antes.

1. Deus prometeu uma terra e fronteira claramente definidas (Gênesis 15.18-21) a Abraão (Gênesis 12.1; 13.15; 15.7, etc.) e renovou tal promessa a Isaque, filho de Abraão (Gênesis 26.3-5), ao seu neto Jacó (Gênesis 28.13) e aos seus descendentes para sempre (Levítico 25.46; Josué 14.9, etc.).

2. É um fato histórico Deus ter trazido esse "povo escolhido" (Êxodo 7.4-8; Deuteronômio 7.6; 14.2, etc.) à Terra Prometida; uma surpreendente história de milagres por si só.
3. Quando os judeus entraram na Terra Prometida, Deus os advertiu que, se eles praticassem a idolatria e imoralidade dos habitantes primitivos, os quais Ele havia destruído por praticarem o mal (Deuteronômio 9.4), Ele os lançaria também para longe (Deuteronômio 28.63; 1 Reis 9.7 e 2 Crônicas 7.20, etc.). Que isso aconteceu é, também, inegável pela história.

Até este ponto, a história nada tem de especial. Outros povos acreditaram que uma certa área geográfica era a sua "terra prometida" e depois de entrarem nela foram posteriormente expulsos pelos inimigos. Porém, as próximas seis profecias e o seu cumprimento são absolutamente únicos na história dos judeus. A ocorrência desses eventos, exatamente como foram profetizados, jamais pode ter acontecido por acaso.

Deus declarou que o seu povo seria espalhado"entre todos os povos, de uma até à outra extremidade da terra".
4. Deus declarou que o seu povo seria espalhado "entre todos os povos, de uma até à outra extremidade da terra" (Deuteronômio 28.64; comp. 1 Reis 9.7; Neemias 1.8; Amós 9.9; Zacarias 7.14, etc.). E assim aconteceu. O "judeu errante" é encontrado em toda parte. A precisão com que essas profecias aconteceram exclusivamente aos judeus se tornou marcante, porque segue cumprimento após cumprimento até que a existência de Deus através do trato com o Seu povo escolhido se torne irrefutável.

5. Deus os admoestou que onde quer que vagassem, os judeus seriam "pasmo, provérbio e motejo entre todos os povos" (Deuteronômio 28.37; 2 Crônicas 7.20; Jeremias 29.18; 44.8, etc.). Incrivelmente isso tem se tornado realidade a respeito dos judeus através de toda a história, exatamente como a geração presente pode muito bem constatar. A maledicência, o desprezo, as piadas, o ódio violento chamado anti-semitismo, não apenas entre os muçulmanos, mas até mesmo entre os que se chamam cristãos, é um fato único e persistente na história peculiar do povo judeu. Mesmo hoje, apesar da freqüente memória do Holocausto de Hitler, que chocou e envergonhou o mundo inteiro como um desafio à lógica e à consciência, o anti-semitismo está vivo e recrudesce em todo o mundo.

História de Perseguição

Além do mais, os profetas declararam que esse povo espalhado não apenas seria difamado, denegrido e discriminado, mas:

6. Seria perseguido e assassinado como nenhum outro povo na face da terra, fato que a história atesta com eloqüente testemunho, pois foi exatamente o que aconteceu aos judeus, século após século, onde quer que fossem encontrados. O registro histórico de nenhum outro grupo étnico ou nacional de pessoas contém algo que ao menos se aproxime do pesadelo de terror, humilhação e destruição que os judeus têm suportado na história, pelas mãos dos povos entre os quais foram espalhados.

Vergonhosamente, muitos que afirmaram ser cristãos e, portanto, seguidores de Cristo, que era um judeu, estavam na primeira fila da perseguição e extermínio dos judeus. Havendo ganho completa cidadania no Império Romano pagão, em 212 d.C., sob o Édito de Caracalla, os judeus se tornaram cidadãos de segunda classe e objeto de incrível perseguição depois que o Imperador Constantino supostamente se tornou cristão. A partir daí, foram os que se chamavam cristãos que se tornaram mais cruéis com os judeus do que os pagãos jamais haviam sido.

Os papas católicos romanos foram os primeiros a fomentar o anti-semitismo ao máximo. Hitler, que permaneceu católico até o fim, afirmaria que estava apenas seguindo o exemplo dos católicos e dos luteranos em concluir o que a igreja havia começado. O anti-semitismo fazia parte do catolicismo, do qual Martim Lutero jamais se libertou. Ele advogava que se incendiassem as casas dos judeus, dando-lhes a alternativa de se converterem ou ficarem sem a língua.[1] 

Quando os judeus de Roma foram libertados de seus guetos pelo exército italiano em 1870, sua liberdade finalmente pôs fim a cerca de 1.500 anos de inimaginável humilhação e degradação nas mãos dos que afirmavam ser os vigários de Cristo. Papa nenhum odiou os judeus mais do que Paulo IV (1555-1559), cuja crueldade foi além da imaginação humana. O historiador católico Peter de Rosa confessa que uma inteira "sucessão de papas reforçou os antigos preconceitos contra os judeus, tratando-os como leprosos, indignos da proteção da lei. Pio VII (1800-1823) foi sucedido por Leão XII, Pio VIII, Gregório XVI e Pio IX (1846-1878) – todos eles discípulos de Paulo IV.[2] O historiador Will Durant nos lembra de que Hitler teve bons precedentes para a suas sanções contra os judeus:

Os profetas declararam que o povo espalhado não apenas seria difamado, denegrido e discriminado, mas seria perseguido e assassinado como nenhum outro povo na face da terra.
O Concílio (católico romano) de Viena (1311) proibiu qualquer transação entre cristãos e judeus. O Concílio de Zamora (1313) estabeleceu que se proibissem aos cristãos de se associarem aos judeus... E levou as autoridades seculares (como a igreja havia há muito estabelecido em Roma e nos estados papais) a confinar os judeus em quarteirões separados (guetos) e compeli-los a usar um distintivo (antes havia sido um chapéu amarelo) e assegurar sua freqüência aos sermões para que se convertessem.[3]

Preservação e Renascimento

Deus declarou que apesar de tais perseguições e massacres periódicos,7. 

Ele não permitiria que o Seu povo fosse destruído, mas o preservaria como um grupo étnico e nacional identificável (Jeremias 30.11; 31.35-37, etc.). Os judeus teriam toda razão de se misturarem através de casamentos [com os gentios], de mudarem seus nomes e de esconderem sua identidade de qualquer maneira possível, a fim de escaparem à perseguição. Por que preservaram sua linha sangüínea, se não possuíam uma terra própria, se a maioria não cria literalmente na Bíblia, e se a identificação racial só lhes trazia as mais cruéis desvantagens?

Deixar de se misturar em casamentos não fazia sentido. A absorção por aqueles entre os quais viviam pareceria inevitável, de modo que poucos sinais dos judeus como povo distinto deveriam permanecer até hoje. Afinal, esses desprezíveis exilados foram espalhados por todos os cantos da terra por 2.500 anos, desde a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor em 586 a.C. Poderia a "tradição" ser tão forte sem uma fé real em Deus?

Contra todas as previsões, os judeus permaneceram um povo distinto, depois de todos esses séculos. Este fato é um fenômeno sem paralelo na história e absolutamente peculiar aos judeus. Para a maioria dos judeus que viviam na Europa, a lei da igreja tornava impossível o casamento misto sem a conversão ao catolicismo romano. Aqui mais uma vez a igreja católica desempenhou um papel infame. Durante séculos era pecado mortal, sob a jurisdição dos papas, o casamento entre judeus e cristãos, evitando-se os casamentos mistos mesmo entre os que o desejassem.

A Bíblia diz que quando Deus determinou guardar o Seu povo escolhido separado para si próprio (Êxodo 33.16; Levítico 20.26, etc.), Ele o fez porque8. 

Os traria de volta à sua terra nos últimos dias (Jeremias 30.10; 31.8-12; Ezequiel 36.24,35-38, etc.), antes da segunda vinda do Messias. Essa profecia e promessa há tanto esperada foi cumprida com o renascimento de Israel em sua Terra Prometida. Isso aconteceu em 1948, quase 1.900 anos após a Diáspora final, na destruição de Jerusalém, no ano 70 d.C., pelos exércitos romanos liderados por Tito. Essa restauração de uma nação, depois de 25 séculos, é absolutamente espantosa, um fenômeno sem paralelo na história de qualquer outro povo e inexplicável por meios naturais e muito menos pelo acaso. Mais notável é que
9. 

Deus declarou que nos últimos dias, antes da segunda vinda do Messias, Jerusalém se tornaria "um cálice de tontear... uma pedra pesada para todos os povos" (Zacarias 12.2-3).Quando Zacarias fez esta profecia, há 2.500 anos, Jerusalém permanecia em ruínas e cheia de animais selvagens. A profecia de Zacarias parecia uma grande loucura, mesmo após o renascimento de Israel em 1948. Pois hoje, exatamente como foi profetizado, um mundo de quase 6 bilhões de pessoas tem os seus olhos voltados para Jerusalém, temendo que a próxima Guerra Mundial, se explodir, seja travada sobre essa pequenina cidade. Que incrível cumprimento da profecia!

Nenhuma Explicação Normal

Israel ocupa 1/6 de 1% da área de terra que os árabes possuem. Os árabes têm o petróleo, a riqueza e a influência mundial que tais recursos aparentemente inesgotáveis proporcionam. Não apenas o pedacinho de terra de Israel é dificilmente perceptível no mapa-múndi, como também lhe faltam todas as coisas essenciais para que se torne o centro das preocupações de todo o mundo. Entretanto, desafiando o bom-senso, Israel é o foco da atenção mundial, exatamente como foi profetizado.

Jerusalém é uma pequenina cidade sem importância comercial ou localização estratégica. Mesmo assim, os olhos do mundo inteiro estão sobre ela mais do que sobre qualquer outra cidade.
Jerusalém é uma pequenina cidade sem importância comercial ou localização estratégica. Mesmo assim, os olhos do mundo inteiro estão sobre ela mais do que sobre qualquer outra cidade. Jerusalém tornou-se realmente uma "pedra pesada" ao redor do pescoço de todas as nações do mundo, o problema mais irritante e instável que as Nações Unidas enfrentam hoje. E não há explicação lógica para isso. 

O que os profetas hebreus declararam há milhares de anos e que parecia absolutamente irreal em seu tempo está se cumprindo hoje. Essa é apenas uma parte da evidência de que os "últimos dias" profetizados estão chegando para nós, e que a nossa geração, provavelmente, verá o restante da profecia cumprida.

As profecias acima delineadas (para não citar inúmeras outras), têm sido assunto de conhecimento público nas páginas da Escritura e têm estado disponíveis para exame cuidadoso durante séculos. Que elas tenham se cumprido com detalhes não pode ser obra do acaso, sendo, na verdade, a prova evidente da existência do Deus que inspirou a Bíblia, provando a autenticidade e inerrância desse Livro. Em vista de tal clara e admirável evidência, somente podemos supor benevolentemente que nenhum agnóstico ou ateu tenha se atrevido a ler as profecias bíblicas e as tenha checado pessoalmente com a história e os eventos atuais.

Existem profecias adicionais concernentes a Israel e Jerusalém que se referem aos últimos dias, as quais ainda aguardam futuro cumprimento. Entretanto, podemos estar certos, baseados nas profecias que já se cumpriram, que estas também se realizarão em um futuro não muito distante. O tempo mais aterrador de destruição para os judeus e também para toda a população mundial ainda está por vir. Ele se chama "tempo de angústia para Jacó" (Jeremias 30.7).

Com espantosa precisão a Bíblia não menciona Damasco, Cairo, Londres ou Paris como centro da ação dos últimos dias, mas apenas duas cidades específicas: Jerusalém e Roma. Elas são divergentes, têm sido inimigas desde a época dos césares e notavelmente continuam rivais pela supremacia espiritual ainda hoje. A Roma católica reivindica ser a "Cidade Eterna" e a "Cidade Santa", títulos que a Bíblia deu a Jerusalém. Roma também afirma que é a "Nova Jerusalém", provocando um conflito direto com as promessas de Deus concernentes à verdadeira Cidade de Davi.

Passaram-se 2.000 anos de tensão e antagonismo entre Roma e Jerusalém. Durante quase 46 anos após o renascimento de Israel em 1948, o Vaticano se recusou a reconhecer esse país. Essa animosidade não foi apagada pela recente abertura que o Vaticano executou apenas como expediente para se aproximar de Israel. Roma quer exercer influência sobre o futuro de Jerusalém, que ela ainda insiste em tornar uma cidade internacional sobre a qual Israel não tenha mais direito do que qualquer outra nação.

Com espantosa precisão a Bíblia identifica Jerusalém e Roma como os pontos focais dos eventos profetizados para os últimos dias. Ambas vão ter sua parte no julgamento de Deus. 

Exige-se pouco mais do que atenção casual sobre as notícias diárias para se reconhecer a precisão da profecia. Também aí, no que a Bíblia diz sobre Roma e a Cidade do Vaticano, temos evidências adicionais de que esse Livro é a Palavra de Deus. (extraído do livro "A Woman Rides the Beast", tradução de Mary Schultze)

Notas

  1. Will Durant, The Story of Civilization, vol. VI, The Reformation (Simon and Schuster, Inc., 1950), p. 727.
  2. Peter de Rosa, Vicars of Christ: The Dark Side of the Papacy (Crown Publishing, Inc., 1988), p. 194.
  3. Durant, op. cit., vol. VI, p. 729.
*****
Fonte:http://www.chamada.com.br/mensagens/razao_para_crer.html

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A BÍBLIA, UMA REVELAÇÃO DE DEUS

11.02.2015
Do portal PALAVRA PRUDENTE
Por T.P. Simmons

A Bíblia uma Revelação de Deus

Tendo visto agora que a existência de Deus é um fato estabelecido, um fato mais certo que qualquer conclusão de um raciocínio formal, porque é o fundamento necessário de toda a razão, passamos à consideração de uma outra matéria. Há agora, e tem havido por séculos, um livro peculiar neste mundo, chamado Bíblia, que professa ser a revelação de Deus. Os seus escritores falam nos termos mais ousados de sua autoridade como interlocutores de Deus. Esta autoridade tem sido admitida por milhões de habitantes da terra, tanto no passado como no presente. Desejamos perguntar, portanto, se este livro é o que ele professa ser e o que tem sido e crido por uma multidão de gente - uma revelação de Deus. Se não é uma revelação de Deus, então os seus escritores ou foram enganados ou foram enganadores maliciosos.

I. É a Bíblia historicamente autêntica?

Por esta pergunta queremos dizer: É a Bíblia exata como um arquivo de fatos históricos? 

Há mais ou menos um século, críticos sustentaram que a Bíblia não era exata como história. Disseram que os quatro reis mencionados em Gênesis 14:1 nunca existiram e que a vitória dos reis do Ocidente contra os do Oriente, como descrita neste capítulo, nunca ocorreu. Negaram que um povo tal como os hititas sequer existiram. Sargon, mencionado em Isaías 20:1 como rei da Assíria, foi considerado como um personagem mitológico Além disso, suponha-se que Daniel errara ao mencionar Belsazar como um rei babilônico. Dan. 5:1. Exemplos típicos do Novo Testamento do supostos erros históricos podem ser encontrados em Lucas - representação da ilha de Chipre, sendo governado por um "cônsul" (Atos 13:7) e Lisânias como tetrarca de Abilene, enquanto Herodes tetrarca da Galiléia (Lucas 3:1.) Mas como é agora? 

Podemos dizer hoje, após as investigações de longo alcance sobre as antigas nações que têm sido feitas, que não há uma única instrução na Bíblia que seja refutada. As recusas confiante dos primeiros críticos têm provado os pressupostos da ignorância. A.H. Prof Sayce, um dos mais eminentes arqueólogos, diz: "Desde a descoberta dos comprimidos de Tel el-Amarna, até agora grandes coisas foram levadas a cabo pela arqueologia, e cada um deles foi em harmonia com a Bíblia, enquanto quase cada um deles foi morto contra as afirmações da crítica destrutiva. "Alguns anos atrás, a United Press transmitiu o testemunho de Yahuda AS, ex-professor de História Bíblica na Universidade de Berlim e, posteriormente, das línguas semíticas da Universidade de Madrid, no sentido de que "toda descoberta arqueológica da Palestina e Mesopotâmia, do período bíblico confirma a exatidão histórica da Bíblia. "

II. É a Bíblia revelação de Deus?

Estamos agora na consideração de uma outra questão. Um livro historicamente correto podia ser de origem humana. É isto verdade da Bíblia?

1. UMA PROBABILIDADE ANTECEDENTE.

O pensamento cuidadoso, além da questão de saber se a Bíblia é a revelação de Deus, vai convencer qualquer crente imparcial na existência de Deus, que é altamente provável que Deus deu ao homem uma revelação explícita e duradoura por escrito da vontade divina. A consciência do homem o informa da existência da lei, como foi bem dito: "A consciência não estabelece a lei, mas adverte para a existência de uma lei" (Diman, Argumento Teistico). Quando o homem tem a consciência do que ele tem feito de errado, ele tem indicação de que tenha quebrado alguma lei. 

Quem mais, diferente de Jeová, cuja existência temos encontrado para ser um fato estabelecido, poderia ser o Autor dessa lei? E desde que o homem pensa intuitivamente de Deus como sendo bom, ele deve pensar do propósito de Sua lei ser boa. Portanto, não podemos pensar nesta lei como sendo para o mero propósito de condenação. É preciso que esta lei seja para a disciplina do homem em justiça. Também devemos concluir que Deus, que está sendo mostrado por ser sábio por suas obras maravilhosas, utilizaria todos os meios mais eficazes para a realização de seu objetivo através da lei. 

Este argumenta em favor de uma revelação escrita; de qualquer grau de obediência a uma lei justa é impossível ao homem sem o conhecimento dessa lei. Natureza e razão são muito incertas, indistintas, incompletas e insuficientes para o efeito. James B. Walker resume a questão da seguinte forma: "Toda a experiência do mundo confirmou o fato de além da possibilidade de cepticismo que o homem não pode descobrir e estabelecer uma regra perfeita do dever humano "(Filosofia do Plano de Salvação, p. 73).

Se isso for verdade da lei da conduta humana, então quanto mais é a verdade do caminho da salvação? "A luz da natureza deixa os homens totalmente sem o conhecimento da forma de salvar o homens pecador... anjo... eles mesmos não seria capazes de saber a forma de salvar os homens pecadores, ou como os homens pecadores podem ser justificados diante de Deus,...... portanto , a fim de saber isso, "desejo de olhar para ele," 1Pedro 1:12 "(Gill, Corpo da Divindade, p. 25).

Além disso, EY Mullins diz: "A própria idéia de religião contém no seu cerne a idéia de revelação. Nenhuma definição de religião, que omite a idéia pode ficar à luz dos fatos. Se o adorador fala com Deus, e Deus sempre calado ao adorador, temos apenas um lado da religião. Religião se torna então um sentido de faz de conta "(A religião cristã em sua expressão doutrinária).

2. UMA PRESUNÇÃO RAZOÁVEL

"Se a Bíblia não é o que o povo cristão do mundo pensa ser, então temos em nossas mãos o tremendo problema de dar conta de sua crescida e crescente popularidade entre a grande maioria do povo mais iluminado da terra e em face de quase toda a oposição concebível" (Jonathan Rigdon, Ciência e Religião).

Grandes esforços se fizeram para destruir a Bíblia como nunca antes se produziram para a destruição de qualquer outro livro. Seus inimigos tentaram persistentemente deter sua influencia. A crítica assaltou-a e o ridículo escarneceu-a. A ciência e a filosofia foram invocadas para desacreditá-la. Á astronomia, no descortinar das maravilhas celestes, pediram-se alguns fatos para denegri-la e a geologia, nas suas buscas na terra foi importunada para lançar-lhe suspeita." (J. M. Pendleton, Doutrina Cristã). Contudo,
"Firme, serena, imóvel, a mesma Ano após ano... ,

Arde eternamente na chama inapagável; Fulge na luz inextinguível".
Whitaker

A Bíblia levanta-se hoje como uma fênix do fogo com um ar de mistura de dó e desdém pelos seus adversários, tão ilesa como foram Sadraque, Mesaque e Abdenego na fornalha de Nabucodonozor" (Coleção, Tudo sobre a Bíblia).

Não é provável que qualquer produção meramente humana pudesse triunfar sobre semelhante oposição como a que se moveu contra a Bíblia.

3. PROVAS DE QUE A BÍBLIA É A REVELAÇÃO DE DEUS.

(1) As grandes diferenças entre a Bíblia e os escritos dos homens evidenciam que ela não é uma simples produção humana.

Estas diferenças são: -

A. QUANTO ÁS SUAS PROFUNDEZAS E ALCANCES DE SENTIDO.

"Há infinitas profundezas e alcances inexauríveis de sentido na Escritura, cuja diferença é de todos os outros livros e que nos compelem a crer que o seu autor deve ser divino" (Strong). Podemos apanhar as produções dos homens e ajuntar tudo quanto eles têm a dizer numa só leitura. Mas não assim com a Bíblia. Podemos lê-la repetidamente e achar novos e mais profundos sentidos. Vacilam nossas mentes ante sua profundeza de sentido.

B. QUANTO AO SEU PODER, ENCANTO, ATRAÇÃO E FRESCOR ETERNO.

Os escritores bíblicos são incomparáveis no "seu poder dramático"; esse encanto divino e indefinível, essa atração misteriosa e sempre atual que neles achamos em toda a nossa vida como nas cenas da natureza, sempre um encantador frescor. Depois de estarmos deliciados e tocados por essas incomparáveis narrativas em nossa infância remota, elas ainda revivem e afetam nossas ternas emoções mesmo numa idade respeitável. Deve haver, certamente, algo sobre-humano na humanidade dessas formas, tão familiares e tão singelas" (L. Gaussen, Theopneustia). E este mesmo autor sugere uma comparação entre a história de José na Bíblia e a mesma história no Al-Korão. Outro autor (Mornay) sugere uma comparação entre a história de Israel na Bíblia e a mesma história em Flavio Josefo. 

Diz ele que ao ler a história bíblica, os homens "sentirão vibrar todos os seus corpos, mover seus corações, sobrevindo-lhes um momento uma ternura de afeto, mais do que se todos os oradores da Grécia e Roma lhes tivessem pregado as mesmas matérias por um dia inteiro". Diz ele dos relatos de Josefo, "que se deixarão mais frio e menos emocionado do que quando os achou". Acrescenta: " O que, então, se as Escrituras tem na sua humildade mais elevação, na sua simplicidade mais profundeza, na sua ausência de todo esforço mais encantos, na sua rudeza mais vigor e alvo do que podemos achar noutro lugar qualquer?"

C. QUANTO A SUA INCOMPARÁVEL CONCISÃO.

No livro do Gênesis temos uma história que fala da criação da terra e sobre ela ser feita num lugar adequado para habitação do homem. Fala da criação do homem, animais, plantas e da sua colocação na terra. Fala da apostasia do homem, do primeiro culto, do primeiro assassinato, do dilúvio, da repopulação da terra, da dispersão dos homens, da origem da presente diversidade de línguas, da fundação da nação judaica e do desenvolvimento e das experiências dessa nação durante uns quinhentos anos; tudo, todavia, contido em cinqüenta capítulos notavelmente breves. Comparai agora com isto a história escrita por Josefo. 

Tanto Moisés como Josefo foram judeus, ambos escreveram sobre os judeus, mas Josefo ocupa mais espaço com a história de sua própria vida do que Moisés consome no arquivo da história desde a criação até ä morte de José. Tomai também os escritos dos evangelistas. "Quem entre nós podia ter sido durante três anos e meio testemunha constante, amigo apaixonadamente chegado, de um homem como Jesus Cristo; quem poderia ter escrito dezesseis ou dezessete curtos capítulos, a história inteira dessa vida: - do Seu nascimento, o Seu ministério, dos Seus milagres, das Suas pregações, dos Seus sofrimentos, de Sua morte, de Sua ressurreição, de Sua ascensão aos céus? 


Quem entre nós teria julgado possível evitar de dizer uma palavra sobre os primeiros trinta anos de semelhante vida? Quem entre nós podia ter relatado tanto atos de bondade sem uma exclamação; tantos milagres sem uma reflexão a respeito; tantos sublimes pensamentos sem uma ênfase; tantas fraquezas sem pecado no seu Mestre e tantas fraquezas pecaminosas nos Seus discípulos, sem nenhuma supressão; tantos casos de resistência, tanta ignorância, tanta dureza de coração, sem a mais leve desculpa ou comento? É assim que os homens escrevem história? E mais, quem entre nós podia ter sabido como distinguir o que exigia ser dito por alto do que exigia sê-lo em minúcia?" (Gaussen).

(2) A revelação de coisas que o homem, deixado a si mesmo, jamais podia ter descoberto dá evidência da origem sobre-humana da Bíblia

A. O relato da Criação.

Onde pôde Moisés ter obtido isto, se Deus não lho revelou? "A própria sugestão de ter Moisés obtido sua informação histórica dessas legendas caldaicas e de Gilgamesh ... é simplesmente absurda; porque, interessantes como são, estão de tal modo cheias de asneiras, que teria sido impossível a Moisés ou a qualquer outro homem praticamente de evoluir tais legendas místicas os registros sóbrios, reverentes e científicos que se acham no livro do Gênesis" (Collett).

Além disso, Moisés não obteve sua informação sobre a Criação da ciência e da filosofia do Egito. "Moisés, como o Príncipe do Egito, frequentou a melhor das escolas e foi instruído em toda a sabedoria dos egípcios! - a maioria dos quais é considerado hoje um total absurdo. – mas ele não escreveu em seus livros. As teorias estranhas e fantásticas realizadas pelos egípcios sobre a origem do mundo e do homem se passou completamente; e no primeiro capítulo do Gênesis na língua majestosa, que nunca foi superada até hoje - ele dá conta da criação de Deus - do mundo e do homem, qualquer declaração é refutado pela ciência moderna "(Boettner, Estudos em Teologia, p. 34).

B. A doutrina dos anjos.

"Foi alguma coisa parecida com os anjos concebida pela imaginação do povo, pelos seus poetas, ou pelos seus sábios? Não; nem mesmo mostraram jamais aproximar-se disso. 

Perceber-se-á, quão impossível foi, sem uma operação constante da parte de Deus, que as narrativas bíblicas, ao tratarem de um tal assunto, não tivessem considerado constantemente a impressão humana demais de nossas acanhadas concepções; ou que os escritores sagrados não tivessem deixado escapar de suas penas - toques imprudentes ao vestirem os anjos com atributos divinos demais ou afetos humanos demais." (Gaussen).

C. A ONIPRESENÇA DE DEUS.

As seguintes passagens representam a conclusão da filosofia humana?

"Sou eu um Deus de perto, diz Jeová, e não sou um Deus de longe? Pode alguém esconder-se em lugares secretos de modo que eu não o veja? diz Jeová. Não encho eu o céu e a terra? diz Jeová (Jr. 23:23,24).

"Para onde fugirei do Teu Espírito, ou para onde fugirei da Tua face? Se subir ao céu, lá Tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que ali estás também. Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, até ali a Tua mão me guiará e a Tua destra me susterá." (Sl. 139:7-10).

Estas passagens e outras na Bíblia ensinam, não o panteísmo, nem que Deus está em diferentes lugares sucessivamente senão que Ele está em toda a parte ao mesmo tempo e contudo separados como Ser - fora da Criação. O intelecto sozinho do homem originou esta concepção, vendo que, mesmo quando ele tem sido acomodado, a mente do homem pode compreendê-lo só parcialmente?

D. O PROBLEMA DA REDENÇÃO HUMANA.

Se fora submetido ao homem o problema de como Deus podia ser justo e justificador do ímpio, teria o homem proposto, como solução, que Deus se tornasse carne e sofresse em lugar do homem? "Que a criatura culpada fosse salva a custa da encarnação do Criador; que a vida viesse aos filhos dos homens através da morte do Filho de Deus; que o céu se tornasse acessível à população distante da terra pelo sangue de uma cruz vergonhosa; estava totalmente remoto a todas as concepções finitas. Mesmo quando a maravilha se torna conhecida pelo Evangelho, excitou o desprezo dos judeus e dos gregos; Para o antigo era uma pedra de tropeço e ofensa, para o último era a loucura. 

Os gregos eram um povo altamente cultivados, agudos em intelecto, de profunda filosofia e sutil de raciocínio, mas ridicularizavam a idéia de salvação através de alguém que foi crucificado. Eles podem muito bem ser considerados como representando as possibilidades do intelecto humano - o que pode fazer, e, de longe afirmar a doutrina cristã da redenção como uma invenção dos filósofos, eles riram como se fosse filosofia indigna. Os fatos do evangelho que rejeitaram como inacreditáveis, porque eles pareciam estar em conflito positivo com suas concepções de razão" (J. M. Pendleton, Doutrinas Cristãs).

"Como podiam esses livros terem sido escritos por semelhantes homens, em semelhantes ambientes sem auxílio divino? Quando consideramos os assuntos discutidos, as idéias apresentadas, tão hostis não só aos seus prejuízos nativos, mas ao sentimento geral então prevalecente nos mais sábios da humanidade - o sistema todo de princípios entrelaçados em toda parte da história, poética e promessa, bem como de insignificantes maravilhas e singulares excelências da palavra; nossas mentes se constrangem a reconhecer este como o Livro de Deus num sentido elevado e peculiar" (Basil Manly, A Doutrina Bíblica da 
Inspiração).

(3) A unidade maravilhosa da Bíblia confirma-a como uma revelação divina.

"Eis aqui um volume constituído de sessenta e seis livros escritos em seções separadas, por dezenas de pessoas diferentes, durante um período de mil e quinhentos anos - um volume que antedata nos seus registros mais antigos todos os outros livros no mundo, tocando a vida humana e o conhecimento em centenas de diferentes pontos. Contudo, evita qualquer erro absoluto e assinalável ao tratar desses inumeráveis temas. De que outro livro antigo se pode dizer isto? De que livro mesmo centenário se pode dizer isto?" (Manly, As Doutrinas Bíblicas da Inspiração).

A Bíblia contém quase toda a forma de literatura, história, biografia, contos, dramas, argumentos, poesias, profecias, parábolas, rogos, filosofias, lei, letras, sátiras e cantos. Foi escrita em três línguas por uns quarenta autores diferentes, que viveram em três continentes. Esteve no processo de composição uns mil e quinhentos ou seiscentos anos. 

"Entre esses autores estiveram reis, agricultores, mecânicos, cientistas, advogados, generais, pescadores, estadistas, sacerdotes, um coletor de impostos, um doutor, alguns ricos, alguns pobres, alguns citadinos, outros camponeses, tocando assim todas as experiências dos homens." (Peloubet, Dicionário Bíblico).

Entretanto, a Bíblia está em harmonia em todas as suas partes. Os críticos têm imaginado contradições, mas estas desaparecem como a cerração ao sol matutino quando se sujeitam à luz de uma investigação inteligente, cuidadosa, cândida, justa e simpática. Os seguintes sinais de unidade caracterizam a Bíblia:

A. É uma unidade no seu desígnio.

O grande desígnio que percorre toda a Bíblia é a revelação de como o homem, alienado de Deus, pode achar restauração ao favor e à comunhão de Deus.

B. É uma unidade no seu ensino a respeito de Deus

Toda declaração na Bíblia a respeito de Deus é compatível com qualquer outra declaração. Nenhum escritor desmentiu qualquer outro escritor escrevendo sobre o tema estupendo o inefável, Deus infinito!

Isso é verdade, apesar dos esforços dos modernistas para representar o Deus do Antigo Testamento como um Deus de vingança e de guerra, o Deus do Novo Testamento como um Deus do amor e paz. Modernistas propositadamente ignoram fato de que, no Antigo Testamento, Deus lidou com uma nação, enquanto que no Novo Testamento Deus está lidando com pessoas. Não há uma palavra no Novo Testamento, que ensina que as nações não devem resistir à agressão. Modernistas grosseiramente pervertem Novo Testamento quando eles insistem em aplicar ás nações os ensinamentos de Jesus com relação aos crentes individuais.

C. É uma unidade no seu ensino a respeito do homem.

Em toda a parte da Bíblia o homem é mostrado como criatura por natureza corrupta, pecaminosa, rebelde e falida sob a ira de Deus e carecendo de redenção.

D. É uma unidade no seu ensino a respeito da salvação.

O caminho da salvação não foi tão claro no Velho Testamento, como era no Novo Testamento. Mas pode ser visto facilmente que o que é claramente revelada no Novo Testamento foi prefigurado no Antigo Testamento. Pedro afirmou que santos do Antigo Testamento foram salvos exatamente da mesma maneira que os santos do Novo Testamento são salvos. Atos 15:10,11. Leia, neste contexto, os capítulos quinquagésimo terceiro e quinquagésimo quinto de Isaías. Observe também que Paulo faz a Abraão um exemplo típico da justificação mediante a fé (Rm 4) e diz que o evangelho foi pregado a Abraão (Gl. 3:8). Nota, ainda, que Paulo disse a Timóteo que "a Sagrada Escritura" (Antigo Testamento), que ele havia conhecido desde criança fosse capaz de fazer um sábio "para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus (2 Tm. 3:15). O suposto conflito entre Tiago e Paulo sobre a justificação será tratado no capítulo sobre a justificação.

E. É uma unidade quanto à Lei de Deus.

Um ideal perfeito de justiça está retratado por toda a Bíblia a desrespeito do fato que Deus, em harmonia com as leis do desenvolvimento humano, ajustou Seu governo às necessidades de Israel para que pudesse erguer-se do seu rude estado. Este ajustamento da disciplina de Deus foi como uma escada descida a um fosso para prover um meio de escape a alguém lá enlaçado. 

A descida da escada não visa a um encorajamento ao que está no fundo para deter-se lá, mas intenciona-se como meio de livramento; de modo que a condescendência da disciplina de Deus no caso de Israel não foi pensada como um encorajamento do mal, mas como uma regulação do mal com o propósito de levantar o povo a um plano mais elevado. Negar a unidade da Lei de Deus por causa de adaptações às necessidades de povos particulares é tão tolo como negar a unidade dos planos do arquiteto pelo fato de ele usar andaimes temporários na execução deles.

F. É uma unidade no desenredo progressivo da doutrina.

A verdade toda não foi dada de uma vez na Bíblia. Contudo, há unidade. A unidade no desenredo progressivo é a unidade do crescimento vegetal. Primeiro vemos a erva, depois a espiga e então o grão cheio na espiga" (Marcos 4:28).

A força desta unidade maravilhosa na sua aplicação à questão da inspiração da Bíblia está acentuada por David James Burrell como segue: - "Se quarenta pessoas de diferentes línguas e graus de educação musical tivessem de passar pela galeria de um órgão em longos intervalos e, sem nenhuma possibilidade de acordo prévio, cada uma delas tocasse sessenta e seis teclas, as quais, quando combinadas, dessem o tema de um oratório, submeter-se-ia respeitosamente que o homem que considerasse isso como uma "circunstância fortuita" seria tido por consenso unânime universal - para dizê-lo modestamente - tristemente falto de senso comum" (Por Que Eu Acredito na Bíblia).
(4) A exatidão da Bíblia em matérias científicas prova que ela não é de origem humana.

A. A Bíblia não foi dada para ensinar ciência natural.

Diz-se corretamente que a Bíblia não foi dada para ensinar ciência natural. Não foi dada para ensinar o caminho que os céus vão, mas o caminho que vai para o céu.

B. Todavia, ela faz referência a matérias cientificas.

"Por outro lado, contudo, vendo que o universo inteiro está de tal modo inteira e inseparavelmente ligado com leis e princípios, é inconcebível que este livro de Deus, que confessadamente trata de tudo no universo quanto afeta os mais altos interesses do homem, não fizesse referência alguma a qualquer matéria científica; daí acharmos referência incidentais a vários ramos da ciência... (Sidney Collett, Tudo Sobre a Bíblia).

C. E quando a Bíblia faz referência a matérias cientificas, é exatíssima.

A Bíblia não contém os erros científicos do seu tempo. Ela antecipou as gabadas descobertas dos homens centenas de anos. Nenhuma das suas afirmações provou-se errônea. E é somente nos tempos hodiernos que os homens chegam a entender alguns deles. [Os conflitos supostos por muitos existente entre a Bíblia e a ciência no que diz respeito à criação da terra e dos seres vivos são tratados em capítulos posteriores na relação de Deus para o Universo e A Criação do Homem. Além disso, provas científicas da enchente, serão dadas no capítulo dedicado à criação do homem. Além disso, este último capítulo vai lidar também com a suposta antiguidade homem.] Notai as seguintes referências bíblicas a matérias cientificas:

(a) A rotundidade da terra. Séculos antes de os homens saberem que a terra é redonda a Bíblia falou do "circulo da terra" (Isaías 40:22).

(b) O suporte gravitacional da terra.

Os homens costumavam discutir a questão do que é que sustenta a terra, sendo avançadas diversas teorias. Finalmente os cientistas descobriram que a terra é sustentada por sua própria gravitação e a de outros corpos. Mas, muitos antes de os homens saberem isto, e enquanto contendiam por este ou aquele fundamento material para a terra, a Bíblia declarou que Deus "pendura a terra sobre o nada" (Jó 26:7).

(c) A natureza dos céus. 

A Bíblia fala dos céus como "expansão" e isto estava tão adiante da ciência que a palavra hebraica (raquia) foi traduzida por "firmamento" (Gênesis 1; Sl. 19:6), que quer dizer um suporte sólido.

(d) A expansão vazia do Norte. 

Foi só na metade do século passado que o Observatório de Washington descobriu que, dentro dos céus do Norte, há uma grande expansão vazia na qual não há uma só estrela visível. Mas antes de três mil anos a Bíblia informou aos homens que Deus "estendeu o Norte sobre o espaço vazio" (Jó 26:7).

(e) O peso do Ar. 

Credita-se a Galileu a descoberta que o ar tem peso - algo com que os homens jamais tinham sonhado; mas, dois mil anos antes da descoberta de Galileu a Bíblia disse que Deus fez "um peso do vento" (Jó 28:25).

(f) A rotação da terra. 

Ao falar de sua segunda vinda, Cristo deu indicação de que seria noite numa parte, dia na outra (Lucas 17:34-36), implicando assim a rotação da terra sobre seu eixo.

(g) O número de estrelas. 

No segundo século antes de Cristo, Hiparco numerou as estrelas em 1.022. Mais de 300 anos mais tarde, Ptolomeu acrescentou mais quatro. Mas a Bíblia antecipou as revelações do telescópio moderno, comparando as estrelas com grãos de areia à beira-mar (Gênesis 22:17; Jeremias 38:22.), com somente Deus sendo capaz de enumerá-las (Sl 147:4) .

(h) A lei da evaporação. 

Muito antes que os homens soubessem que é a evaporação que evita que o mar transborde e mantém os rios correndo, fazendo possível chover, todo o processo surpreendente foi notavelmente representado com precisão científica o seguinte: 

"Todos os rios correm para o mar, e contudo o mar não é completo; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr (Ecl.1:7)

(i) A existência de ventos alisados. 

Hoje sabemos que a subida do ar quente nos trópicos faz com que o ar frio do norte a se deslocar no seu lugar, causando o que chamamos de "ventos alisados". Sabemos também que "em alguns lugares, eles explodem em uma direção pela metade do ano, mas na direção oposta à outra metade (Novos Alunos Obras de Referência, p. 1931). A Bíblia antecipou este conhecimento em uma declaração muito notável : "O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte, continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos" (Eclesiastes 1:6).

(j) A importância do sangue. 

Somente há cerca de três séculos e meio que temos sabido que o sangue circula, levando oxigênio e alimento para todas as células do corpo, removendo o dióxido de carbono e outros resíduos do organismo através dos pulmões e órgãos excretores, e promovendo a cura e combate a doenças. Mas há muito tempo a Bíblia declara que "a vida da carne está no sangue". Veja Gênesis 9:4; Lev. 17:11,14. (k) A união da raça humana. Antiga tradição representava homens originalmente como brotando individualmente - a partir do solo - sem relação linear. Mas o conhecimento moderno tem revelado muitas evidências física, fisiológica, geográfica e linguística da união da raça.

 [Uma extensa discussão sobre a união do homem é encontrada no Novo Guia Bíblico (Urquhart, a partir da página 381 do Vol. 1.), onde é feita referência a uma discussão sobre as variações na família humana por Pritchard nos Vestígios da Criação, e Pritchard é citado como tendo dito: "Nós temos noções obscuras das leis que regulamentam essa variabilidade dentro de limites específicos, mas vê-los operar continuamente, e eles são, obviamente, favoráveis à suposição de que todas as grandes famílias dos homens podem ter sido de uma origem." Além disso Pritchard é citado como tendo dito: "A tendência do estudo das línguas modernas é o mesmo ponto." 

Então Urquhart diz do eminente e graduado Quatre-Fages: "Ele manifestou a convicção de que a única conclusão possível da ciência é que a raça humana surgiu a partir de um único par."] A evidência mais forte, no entanto, encontra-se no fato de que, enquanto a ciência médica pode distinguir entre o sangue humano e o sangue animal e pode distinguir entre o sangue de diferentes espécies de animais, contudo não pode distinguir entre o sangue das diferentes raças da humanidade. Mas Moisés não teve que esperar por esse conhecimento moderno. Sem hesitação ou equívoco, ele declarou que a raça se espalhou pelos descendentes dos filhos de Noé (Gênesis 9:19; 10:32). Nem Paulo hesita em afirmar que Deus "fez de um sangue todas as nações dos homens" (At 17:26).

(5) A profecia cumprida testemunha ao fato que a Bíblia veio de Deus.

A. A referência profética a Ciro.


Cinqüenta anos antes do nascimento de Rei Ciro o qual decretou que os filhos de Israel voltassem à sua terra, Isaías falou de Deus como "aquele que disse de Ciro, ele é meu pastor e cumprirá tudo o que me apraz, dizendo também a Jerusalém: Tu serás edificada; e ao templo: Tu serás fundado." (Isaías 44:28).

B. A profecia do cativeiro babilônico. Vide Jr. 25:11.

C. Profecias a respeito de Cristo.

(a) Os soldados repartindo as Suas vestes. Salmos 22:18. Para cumprimento: Mt. 27.35.

(b) O fato de Seus ossos não serem quebrados. Sal. 34:20. Cumprimento: João 19:36.
(c) Sua traição. Sal. 41:9. Cumprimento: João 13:18.

(d) Sua morte com os ladrões e enterro no túmulo de José. Isaías 53:9, 12. Cumprimento: Mt. 27:38, 57-60.

(e) O Seu nascimento em Belém. Miquéias 5:2. Cumprimento: Mt. 2:1; João 7:42.

(f) Sua entrada triunfal em Jerusalém. Zacarias 9:9. Cumprimento: Mt. 21:1-10; Mc. 11. 1-8; Lc. 19. 29-38.

(g) Seu traspasse. Zc. 12:10. Cumprimento: João 19:34,37.

(h) Dispersão dos Seus discípulos. Zc. 13:7. Cumprimento: Mt. 26:31.

Há, porém, uma explicação plausível da maravilha da profecia cumprida e essa explicação é que Ele "que faz todas as coisas segundo o conselho da Sua vontade" (Ef. 1:11) moveu a mão do escritor da profecia.

(6) O testemunho de Cristo prova a genuinidade da Bíblia como uma revelação de Deus.

Jesus considerou o Velho Testamento como a Palavra de Deus, a ele se referiu freqüentemente como tal e disse: "A Escritura não pode ser anulada" (João 10:35). Ele também prometeu ulterior revelação por meio dos apóstolos (João 16:12,13). Temos assim 

Sua pré-autenticação do Novo Testamento.

O testemunho de Jesus é de valor único, porque Sua vida provou-O ser o que Ele professou ser - uma revelação de Deus. Jesus não se enganou; "porque isto alegaria (a) uma fraqueza e loucura montando a positiva insanidade. Mas Sua vida inteira e caráter exibiram uma calma, dignidade, equilíbrio, introspecção e autodomínio totalmente inconsistente tal teoria. Ou alegaria (b) auto ignorância e auto exagero que podiam provir apenas da mais profunda perversão moral. Mas a pureza absoluta de Sua consciência, a humildade do Seu espírito, a beneficência abnegada de Sua vida mostram ser incrível esta hipótese". Nem Jesus foi um enganador, porque (a) a santidade perfeitamente compatível de Sua vida; a confiança não vacilante com a qual Ele desafiava para uma investigação de suas pretensões e arriscava tudo sobre o resultado; (b) a vasta improbabilidade de uma vida inteira de mentira aos declarados interesses da verdade e (c) a impossibilidade de decepção operava tal benção ao mundo, - tudo mostra que Jesus não foi um impostor cônscio" (A. H. Strong).

III. O que constitui a Bíblia?

Do que já se disse, manifesto é que o autor crê que a Bíblia, revelação de Deus, consiste de sessenta e seis livros do que é conhecido como o Cânon Protestante.

Aqui não é necessário um prolongado e trabalhado argumento e nada será tentado. A matéria inteira, tanto quanto respeita aos que crêem na divindade de Cristo, pode ser firmada pelo Seu testemunho.

Notemos:

1. Cristo aceitou os trinta e nove livros de nosso Velho Testamento como constituindo a revelação escrita que Deus tinha dado até aquele tempo.

Esses livros compunham a "Escritura" (um termo que ocorre vinte e três vezes no Novo Testamento) aceita pelos judeus. Crê-se que eles foram reunidos e arranjados por Esdras. 

Foram traduzidos do hebraico para o grego algum tempo antes do advento de Cristo. Não pode haver dúvida de que Cristo aceitou esses livros e nenhum outro como constituindo os escritos que Deus inspirou até aquele tempo. Ele citou esses livros na fórmula: "Está escrito". Ele referiu-se a eles como "Escritura". E Ele disse: "... a Escritura não pode ser anulada" (João 10:35).

Por outro lado, nem Cristo nem os apóstolos aceitaram os quatorze livros e partes de livros (conhecidos como os Apócrifos), a maioria dos quais foram acrescentados ao cânon protestante, para compor o Antigo Testamento na Bíblia Católica Romana (Versão Douay). 

"E embora existam no Novo Testamento, cerca de 263 citações diretas e cerca de 370 referências a passagens do Antigo Testamento, mas entre todas estas não há uma única referência, quer por Cristo ou Seus apóstolos, aos escritos apócrifos" (Collett , Tudo Sobre a Bíblia, p. 50). Nem eram esses livros recebidos pela nação de Israel. [Isto é admitido pelas autoridades católicas romanas. Em Um Catecismo da Bíblia, escrito pelo "Rev. John J. O'Brien, MA," e publicada com a autorização da Sociedade Católica Internacional da Verdade, do Brooklyn, na página 10, esta pergunta foi feita sobre estes livros: "Eram os livros adicionados aceitos pelos hebreus?" E a resposta dada é: "Não, os hebreus se recusaram a aceitar estes livros adicionados."]

Josefo, por escrito contra Apion ( Livro 1, V. 8), diz: "Nós não temos uma multidão inumerável de livros entre nós, discordando e contradizendo um ao outro entre si, mas apenas 22 livros (este número foi estabelecido por certas combinações de nossos trinta e nove livros). . . para durante tantos anos já passaram, ninguém foi tão ousado, quer para acrescentar nada a eles, para tirar qualquer coisa deles, ou fazer qualquer alteração nos mesmos. "Tampouco foram esses livros parte da Septuaginta original, como foi suposto muitas vezes. Cirilo de de Jerusalém (nascido em 315 dC) falou da Septuaginta da seguinte forma: "Leia a divina Escritura, ou seja, os 22 livros do Antigo Testamento que os setenta e dois intérpretes traduziram." 

Eles provavelmente foram adicionados ao Septuaginta em meados do século IV, desde as mais antigas cópias da Septuaginta possuímos (Vaticano versão) os contém, e isto é suposto que data do século IV. Talvez tenha sido a adição desses livros que levou a igreja grega em Concílio de Laodicéia (363 dC) para negar a sua inspiração. Mesmo tão tarde quanto 1546, o Concílio de Trento considerou necessário declarar que esses livros sejam canônicos.

2. Cristo também prometeu outra revelação indo além de tudo que Ele tinha ensinado.

Em João 16:12,13 achamos Cristo falando aos apóstolos como segue: "Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. ".

Além disso, Cristo constituiu os apóstolos um corpo de professores infalível quando em Mt. 18:18 Ele disse: "Em verdade eu vos digo: tudo o que ligardes na terra será ligado nos céus, e tudo quanto desligares na terra será desligado nos céus". "Ligar" significa proibir, isto é, ensinar que uma coisa está errada. "Desligar" é permitir , sancionar, para ensinar que uma coisa é certa. Assim, Cristo prometeu sancionar no céu o que os apóstolos ensinarassem na terra. João 20:22, 23 é da mesma importância.

No Novo Testamento temos esta revelação que Cristo deu por meio do Seu corpo infalível de mestres. Os poucos livros não escritos pelos apóstolos receberam o seu lugar no cânon, evidentemente, porque os apóstolos os aprovaram. De qualquer maneira, o seu ensino é o mesmo como o dos demais livros do cânon.

O Novo Testamento veio á existência da mesma maneia que o Velho, isto é, o cânon foi determinado pelo consenso de opinião da parte do próprio povo de Deus. O fato que Deus deu e conservou uma revelação infalível da velha dispensação prova que Ele fez o mesmo com referência ao novo.

A tese católica romana que aceitamos nossa Bíblia com a sua autoridade é esplendidamente nula e eloquentemente vã. O cânon da Bíblia inteira foi estabelicida antes que houvesse uma coisa como a Igreja Católica Romana. (Veja o capítulo sobre "A Doutrina da Igreja para uma discussão sobre sua origem.) Se aceitássemos a nossa Bíblia na autoridade da Igreja Católica Romana, então devemos aceitar os livros apócrifos que foram adicionados, juntamente com sua tradução deturpada deles . Além disso, nesse caso, devemos aceitar as suas tradições vãs. As decisões dos concílios da Igreja são considerados de valor para nós apenas como eles são aceitos como evidência histórica rumo para o consenso de opinião entre os verdadeiros santos de Deus e como expressar a verdade que é confirmado por outras evidências.

IV. É a Bíblia suficiente e a ultima revelação de Deus?

A suficiência e o término da Bíblia são rejeitadas hoje pelos católicos romanos em favor da "tradição", e os devotos da neo-ortodoxia em favor de uma revelação contínua. A base da disputa Católica Romana para a autoridade da tradição é a idéia de que o clero católico romano são sucessores dos apóstolos. Esta é uma invenção da imaginação pervertida.

Nem Jesus nem os apóstolos davam o menor indício sobre um sucessor apostólico, com exceção de Judas, e era necessário que ele seja aquele que tinha convivido com eles desde o batismo de João. Veja Atos 1:21,22. Tradição católica romana, não apenas suplementam a Bíblia, mas também a contradizem. Eles surgiram da mesma maneira que as tradições judaicas, e, hoje eles estão na mesma relação com a verdadeira Palavra de Deus. Assim, a condenação de Jesus é tambem aplicável a eles como a tradição judaica - “Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens” (Mateus 15:8,9).

Paulo claramente indicou que o plano de Deus era para dar ao homem uma revelação escrita completa assim "para que o homem de Deus, seja perfeito, e perfeitamente instruido para toda a boa obra" (2 Tm. 3:17)

A idéia moderna da "autoridade do Espírito", que é realmente a autoridade da razão humana, como dando revelação contínua, é igualmente inútil. Devemos voltar a Cristo como nossa única autoridade de confiança, e Cristo não deu nenhuma promessa de ensinamentos autorizados além dos apóstolos. Essa idéia não será adotada por ninguém, exceto os modernistas ou aqueles grandemente afetados pelo modernismo. Aqueles que aceitam essa idéia serão encontrados de forma aberta ou na pratica negando a inspiração da Bíblia. Nós não nos importamos com suas noções nebulosas. Elas são tão frágeis que elas entram em colapso sob seu próprio peso. O Novo Testamento é manifestamente completo, suficiente e final.

Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.
Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004
Revisão: Charity D. Gardner e Calvin G Gardner, 05/04
Revisão da tradução e gramatical: Viviane Sena 2010
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br 

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Fonte:http://www.palavraprudente.com.br/estudos/tpaul_s/doutrinabiblica/cap35.html