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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

O PODER DA CRUZ EM NÓS!

04.09.2015
Do blog EVANGÉLICO BLOG
Por Ana Carolina

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O processo de aperfeiçoamento Espiritual se dá no momento em que entregamos nossa vida a Cristo (Gl 2.20), ali deixamos as cargas pesadas, e passamos a carregar a nossa cruz (Mt 16.24), parece contraditório né? Deixar as cargas, e substituí-la por uma cruz, não parece ser uma decisão inteligente, mas é nesse momento que vemos o quanto Deus nos ama a ponto de livrar-nos de nossa própria vontade e escolha, escolhas que nos farão perder o alvo do céu. (Fl. 3.14), e logo trarão embaraços para nossos pés (Hb 12.1).
A Cruz é necessária para que nele crucifiquemos o velho homem (Ef 4.22), desse modo seremos libertos daquilo que nos prende ao mundo.
 Certos de que nossa natureza é pecaminosa devemos nos esquivar do pecado sem pensar duas vezes! (Ef 4.27), pois quando somos regenerados pelo Espírito (Rm 12.1), vemos que o poder da cruz em nós é demasiado grande! E não falo grande em tamanho, mas em peso de glória, ( 2°Co 4.17)  pelo simples fato de estarmos dispostos a servir ao Mestre Jesus, Ele se fará presente em nossa caminhada, para libertar, curar, moldar, santificar e consolar… Entre outros socorros que provavelmente precisaremos, até porque estaremos arrancando de nós algo que já é desde o início o PECADO (Rm 3.23) esse que nos afasta de Deus (Mt. 7.13).
Temos em nós a certeza de que com Cristo venceremos a nossa carne, viveremos para sua glória, e de glória em glória nos é cobrado o preço dessa santidade que a cruz produz (2° Coríntios 1.12), ser Santo é: está separado para essa santidade, que não está em nós naturalmente é algo a ser buscado dia após dia (Hb 12.14).
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E é nesses momentos, e processos com Deus, que intimamente vemos quem somos, e o quanto precisamos mudar nosso jeito de ver, fazer e dizer coisas, pois sabemos que um abismo leva outro abismo, e sabendo que a natureza pecaminosa que há em nós alimenta-se de pecado e concupiscência, devemos encher-nos do Espírito Santo (Ef 5.18).
Já cheios da presença de Deus, nada nos fará retroceder, mesmo que venham as tentações, e para que não caiamos devemos estar firmes na palavra, não cogitando em dois pensamentos e servindo a dois Senhores (Mt 6.24).
Em nossos dias é fácil observarmos a contaminação da mente, daqueles que se dizem Cristãos, pelo fato de não renunciarem seus desejos e práticas, aquele velho homem que é citado em Efésios quatro, cheio de si mesmo e sem medir as consequências de seus atos.
Uma cruz repleta de facilidades é muito fácil de carregar! Quando escolhemos Jesus como Senhor e Salvador de nossas vidas, escolhemos também morrer com Cristo, ou seja, deixar paixões carnais por amor eterno, deixar momentos pela eternidade, prazeres por gozo celeste, vontade própria pela vontade de Deus.
Isso é Cruz! Cristo Deixou sua glória por nós, (Lc 24.26) pra nos libertar do pecado e de seu peso, que possamos fazer um esforço, e que este seja contínuo, diário, para está seguindo as pisadas de Cristo e renunciando o EU!
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Fonte:http://evangelicoblog.com/o-poder-da-cruz-em-nos/

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Espiritualidade conjugal

31.08.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 28.08.15
Por  Luiz Fernando dos Santos


“Você fez disparar o meu coração, minha irmã, minha noiva; fez disparar o meu coração com um simples olhar, com uma simples jóia dos seus colares. Quão deliciosas são as suas carícias, minha irmã, minha noiva! Suas carícias são mais agradáveis que o vinho, e a fragrância do seu perfume supera o de qualquer especiaria!” (Ct 4.9,10).

Uma das realidades mais importantes a serem resgatadas no âmbito da família é a espiritualidade conjugal. Entenda-se por espiritualidade a dinâmica do casal na sua relação entre si, diante de Deus e com Deus. Foi o pecado que introduziu no mundo esta hierarquia que submete a mulher ou leva o homem a sentir-se superior ou mais digno. Na verdade, homem e mulher possuem igual dignidade criatural, trazem em si de igual maneira a imagem e semelhança com Deus e igualmente em Cristo são herdeiros da mesma bênção. Contudo, não são iguais, possuem funções e missões diferentes, não excludentes, mas complementares entre si. E é exatamente aqui, nesta tensão de diferenciação e complementariedade que se dá a dinâmica da espiritualidade conjugal. 

A seguir, você confere cinco aspectos fundamentais para uma espiritualidade conjugal.

1. Diálogo

O casal são dois companheiros de uma viagem. Estão juntos na travessia deste mundo rumo à pátria definitiva. Enquanto peregrinam neste mundo como estrangeiros, ambos se escolheram para tornarem esta jornada mais leve, mais feliz, mais proveitosa e prazerosa a ambos. Logo, é preciso que haja harmonia, concordância, divisão de tarefas e ajuda mútua. É preciso que juntos tracem planos, estratégias, metas e que estabeleçam a rota desta viagem. A primeira exigência para o estabelecimento de uma espiritualidade conjugal saudável é o diálogo franco, aberto e respeitoso. O diálogo serve para aprofundar o conhecimento da alma, da psique, dos sentimentos do outro. O diálogo deve ser frequente, abundante. A internet, o Facebook e a TV não podem, de maneira alguma, empobrecer ou usurpar o lugar do diálogo entre o casal. O diálogo é terapêutico, curativo; nele é possível expor as feridas da alma, os arranhões e as machucaduras obtidas durante a passagem por caminhos mais difíceis e mais escuros desta viagem. 

2. Amizade 

Uma sólida espiritualidade conjugal reclama uma amizade preferencial entre si. Não é possível que homem e mulher possuam amizades mais íntimas, mais confidentes, mais frequentes do que entre si. Claro, esta amizade preferencial não é excludente. Não deve isolar o casal da vida social e da interação com o mundo. Todavia, a amizade entre si é a base para que haja confiança, respeito, prazer da companhia, estabilidade emocional e afetiva e leveza da alma. A amizade é algo que deve ser cultivado por momentos de lazer vividos juntos, por troca de gentilezas e elogios. 

3. Mentoria

Para que haja uma espiritualidade construtiva entre o casal é preciso que ambos exerçam sobre o outro uma amorosa mentoria ou direção espiritual. Isto é, quando a correção, a crítica ou uma advertência precisar ser feita que ela seja realizada com amor, com franqueza, com firmeza, com ternura e sempre desejando e demonstrando que o que se quer é a felicidade do outro. 

4. Intimidade sexual

Espiritualidade conjugal tem tudo a ver com intimidade sexual. A união sexual de um homem e uma mulher nos contornos do matrimônio é uma dádiva do paraíso ainda antes da Queda. A sexualidade é um presente de Deus para que o homem e a mulher experimentem aqui nesta vida e durante o transcurso desta existência a indizível felicidade que Deus tem em si mesmo na intimidade da Trindade. Portanto, uma espiritualidade livre de escrúpulos doentios, sem afetação ou perfeccionismo passa necessariamente pela vida sexual do casal. Vida sexual abundante, casta, sem a contaminação da pornografia ou sem a doença da perversão. Intimidade sexual que revele carinho, amor, respeito, desejo, satisfação, realização pessoal na recepção sem reservas do outro e na entrega incondicional de si mesmo. Para os cristãos a sexualidade faz parte integrante do culto espiritual e integral que o homem e a mulher devem prestar a Deus, em tudo dando graças. Vale lembrar aqui que sexualidade não se trata tanto de “genitalidade”, mas de todo um ambiente onde ambos sintam-se desejados, onde ambos percebam que suas presenças encantam e são necessárias. 

5. Leitura das Escrituras

Para que tudo isso dito seja, de fato e de verdade, eficiente, lógico, que a espiritualidade supõe que marido e mulher leiam as Escrituras juntos, que orem e cada qual ore pelo cônjuge. É evidente que precisam edificar-se mutuamente e que o homem precisa assumir e exercer em favor de sua mulher o seu ministério de pastor e sacerdote do lar cumprindo o que a Escritura lhe prescreve em Ef 5.25-32 e a esposa, como auxiliadora idônea, deve corresponder ao seu amado conforme ensina o mesmo apóstolo um pouco antes em Ef 5. 22-24. 

Que busquemos uma vida de excelência espiritual na dinâmica conjugal.


Leia também


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Fonte:

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

3 razões pelas quais a nossa santificação não avança

28.08.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Sady Santana

 Estou cansado de cair nos mesmos erros  

3 razões pelas quais a nossa santificação não avançaDesde quando você é um cristão, há um, cinco, dez anos? Quando você olha para o teu passado mais distante, quais são os erros que você enxerga com mais frequência e pontualidade na tua vida?

Ser um Cristão maduro e experimentado não é tarefa fácil.

Mas, o que acontece com a maioria de nós, no que tange a santificação ao longo dos anos? Muitos começam bem em sua vida espiritual, mas com o passar do tempo vão acomodando-se a um estilo de vida “morno”. Inicialmente, ficamos bem dispostos a ir contra o nosso eu, e a combater com vitalidade todo tipo de erro. É o primeiro amor, as primeiras obras.

No entanto, com o passar dos anos alguns pecados se repetem, e se repetem. É uma ira que teima em ficar, é um orgulho que resiste, um perdão que não chega.

Resultado? Ficamos tímidos pra orar, desencorajados pra ler a palavra e evangelizar, e por fim desanimados com as próprias lutas.

Porque não nos santificamos como o Senhor nos recomenda, “Sede santos, como eu sou santo”? Trazemos aqui algumas razões que nos impedem seguir firmes neste caminho. 

Mas, ao citar essas possíveis causas, devo reconhecer que essa luta é minha também. 

Não estou aqui a apontar simplesmente erros que eu mesma não me debato. Tenho buscado fazer reflexões profundas sobre a minha insistência em cometer os mesmos pecados ao longo dos anos, e desejo compartilhar, aqui, com você.

Veja aqui 3 “razões” que tornam a nossa santificação mais enfraquecida.

Porque tenho um índice elevado de amor próprio.

O movimento aqui é descendente. Inicialmente eu travo batalhas contra o “eu”, mas vou desistindo lentamente, vou me acomodando e por fim domesticando e alimentando minhas próprias causas, desço degraus e lá permaneço na própria zona de conforto. Eu faço o que faço, eu sou o que sou, pois tenho mil e uma razões para ser assim e agir assim. A culpa das minhas atitudes são as pessoas ou as circunstâncias.

Finalmente, acabo por refinar e desenvolver um apreço pelo “meu jeito de ser”. Sou intensa demais, sou perfeccionista demais, gosto de tudo bem feito, sou sincera demais e não tolero a injustiça. Percebe a sutileza e o aprimoramento do brio?

Neste ponto da manifestação do amor próprio, os pecados tomam uma forma cosmética e embelezada, tornando-se difícil dar nomes bíblicos às nossas atitudes “egocentradas”. Todavia, na bula bíblica a forma correta de  nomear meus pecados são: Não tenho domínio próprio, sou orgulhoso, ou mesmo intolerante e sem misericórdia.

Indo na contramão do autoengano Paulo diz, “Eu sou o pecador principal”.

Porque os meus pecados são menos graves que os do próximo.

Olhamos ao nosso redor e constatamos que o próximo tem pecados muito maiores e mais danosos que os nossos. Guerra ao erro dos outros e paz para a minha “dificuldade”. Me encho de crítica pelo jeito de ser do irmão, e dou uma trégua confortável para o meu caráter e minha personalidade. Sempre fazendo críticas pontuais aos pecados do outro. 

Inclusive, a palavra Crítica é, em si, já um julgamento de mérito. E ela será boa, se eu exercê-la com misericórdia. Ela será má, se executá-la excessivamente e sem amor.

Contudo, eu não devo desviar a atenção da minha capacidade diária de cometer pecados, e repeti-los indefinidamente. Segundo Kathlen Norris, “A maior batalha espiritual não se trava num campo espetacular, mas dentro do coração humano.” E Cristo diz, “Tire a trave do seu olho…”.

Porque eu acho que, por pior que eu seja, Deus irá sempre me aceitar como sou.

Sim, certamente que a misericórdia de Deus não tem fim. Que Deus é amor para sempre. Que é fato, Ele não nos retribui segundo os nossos pecados. Mas, tudo isso deve ser casado com a realidade de que Deus espera de nós empenho máximo no compromisso de santidade e mudança através do Espírito Santo. Lembram do que o autor de Hebreus falou? “Na luta contra o pecado, vocês ainda não resistiram até o ponto de derramar o próprio sangue”. Cap 12.4

Eu sei que você sabe, mas não custa relembrar, pecados antigos e repetidos geram um caráter torto. A palavra “Reto” nas Escrituras tem haver com o conserto em uma nova aliança com o Santo. O sangue de Cristo nos “consertou” para andarmos em linha reta com a Graça Dele.

O pregador Jonh Piper lembra que, “Quem enxerga na cruz uma licença para continuar pecando não possui a fé que salva. A marca da fé é a luta contra o pecado”.

E Cristo mesmo avisa, de forma contundente e determinante: “Não venha me chamar de Senhor, se você não faz o que eu mando!”.

Portanto, continuemos a nos santificar. Deus é Santo e não há nele treva nenhuma. Não conte com a misericórdia de Deus com pecados costumeiros, fruto do nosso desleixo espiritual. Certamente que temos que cultivar o mesmo sentimento do salmista quando disse: “Ó SENHOR, ajude-me a tomar cuidado com o que falo; ajude-me a não falar o que não agrada ao Senhor”. e “ Não permita que o meu coração seja atraído para o mal”. Sl 141 4,5

Bem falou Esdras em tempos de cativeiro por causa de pecado e desobediência, “Depois de tudo que nos tem sucedido por causa das nossas más obras, e da nossa grande culpa, ainda assim tu, ó nosso Deus, nos castigaste menos do que os nossos pecados merecem… Voltaremos agora a violar os teus mandamentos…?”

Que o Senhor nos ajude.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/3-razoes-santificacao-nao-avanca/

sábado, 22 de agosto de 2015

Sondando sua Consciência

22.08.2015
Do blog INTERNAUTAS CRISTÃOS, 21.08.15
Por Jonathan Edwards

sondando-sua-consciencia

Todos nós deveríamos nos preocupar em saber se vivemos com algum tipo de pecado que até nós mesmos desconhecemos, se alimentamos algum desejo secreto ou negligenciamos algum dever espiritual. Nossos pecados escondidos são tão ofensivos a Deus e o desonram tanto quanto os conhecidos, evidentes e os notórios.

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Fonte:http://www.internautascristaos.com/textos/livros/sondando-sua-consciencia

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A simplicidade do ensinamento bíblico

18.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Dee Bowman

O evangelho de Jesus Cristo deve ser pregado a todas as pessoas (Marcos 16:15-16). Por este motivo deve ser simples o suficiente para todas as pessoas entenderem. A idéia que o evangelho é místico e difícil de entender não é bem assim. A palavra de Deus é simples o suficiente para a pessoa “conhecer a verdade” e por ela ser liberta (João 8:32). A pessoa pode evitar a insensatez pela compreensão da vontade do Senhor (Efésios 5:17). 

Na verdade, Paulo disse que o que ele escreveu em algumas palavras pode ser entendido por cada leitor (Efésios 3:1-3). E não foi o próprio Jesus que orou “santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (João 17:17)? Certamente seria triste para Jesus dizer “Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia” (João 12:48) se um homem não pode nem mesmo entender a palavra. É simples, não é?

O que a Bíblia diz sobre a fé pode ser entendido. A Bíblia afirma que a fé é o resultado de ouvir a pregação da palavra de Deus (Romanos 10:17), não alguma força irresistível que vem de algum “sentimento interior” repentino ou através de colocar sua mão na televisão e “aceitar Jesus como seu Salvador pessoal”. Na verdade, uma pessoa nem mesmo poderia saber se há um Salvador se a palavra de Deus não tivesse testificado isso primeiro. João terminou seu livro dizendo, “Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20:30-31). A fé, a capacidade de ver o invisível, vem da testemunho e de evidência e de nenhuma outra maneira.

Como tal, é “a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem” (Hebreus 11:1). E deixe eu acrescentar mais uma coisa: você procurará em vão para encontrar uma passagem na Bíblia inteira que afirme que o homem é salvo no ponto de fé somente (Tiago 2:24). A fé, na Bíblia, sempre obedece. È simples o suficiente, não é?
O que a Bíblia diz sobre a igreja pode ser entendido. 

Em Mateus 16:18, Jesus disse, “...sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Em Atos 2:47, é dito a nós que “...acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos”. A primeira passagem afirma que o Senhor pretendia construir sua igreja, a segunda necessariamente sugere que ele fez isso. Agora quando isso foi conseguido, de quem era a igreja? A igreja não pertence a Cristo? O termo igreja de Cristo não é apenas um nome para distinguir entre uma denominação e outra. Denota possessão. Declara a quem a igreja pertence. Descreve os salvos pertencentes a Cristo, a ekklesia, (“chamados”) que pertencem a Jesus.

Além disso, o livro de Efésios nos diz que a igreja é o corpo de Cristo. Se a igreja é o corpo em Efésios 1:22-23, não é o corpo em Efésios 4? E se há apenas um corpo em Efésios 2 isso não significa que há apenas uma igreja? Lembre-se, também, que você não está na igreja para ser salvo; você está na igreja porque é salvo. A igreja é salva. Isso não é simples?

O que a Bíblia diz sobre o batismo pode ser entendido. Eu sempre fiquei maravilhado com homens que têm tantos problemas em saber se o bastimo é ou não essencial para a salvação. Não podemos apenas entender o que a Bíblia diz sobre o batismo? Por exemplo, em Atos 2:38, Pedro disse ao povo no Pentecostes, “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados...”. Isso é tão difícil? Não podemos entender isso? Se eu falasse, “o aluno que trabalha duro e passa em todas as suas matérias irá se formar” significa que tudo que o aluno precisa fazer é trabalhar duro para se formar? Quer dizer que ele não tem que passar em todas as matérias? 

E quando Ananias falou para Saulo em Atos 22:16, “levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados”, por que isso é tão difícil de entender? O batismo lava os pecados ou não? Ninguém diz que lava sem fé, mas por que temos tantos problemas em ver que a salvação também não pode vir pela fé somente? E quando Romanos 6 diz que nós “Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo”, como é que alguns ainda argumentam que a aspersão é batismo? É tão difícil assim? Como um sepultamento pode ser feito pela aspersão?

E, por favor, entenda que estas não são afirmações que estabelecem a doutrina de uma determinada igreja, são apenas afirmações verdadeiras sobre o batismo tiradas da Bíblia. E se elas não significam nada, como podemos ter certeza se as afirmações sobre a fé ou o arrependimento ou a remissão dos pecados significam algo? Eu afirmo que estas afirmações podem ser entendidas por qualquer pessoa que está honestamente buscando alquilo que a Bíblia ensina sobre o batismo. Isso não é simples?

O que a Bíblia diz sobre cair da graça pode ser entendido. A maioria do mundo das denominações se submete à doutrina de Calvino que diz que uma vez que o homem foi salvo ele não pode pecar de maneira que caia da graça. Onde tem isso na Bíblia? Onde a Bíblia diz uma vez salvo, sempre salvo? Você quer me dizer que não há pecado, nenhuma maneira ilícita de viver, nenhuma blasfêmia que irá causar o homem a perder sua alma uma vez que foi salvo? A palavra de Deus diz que a graça de Deus pode ser recebida em vão (2 Coríntios 6:1); que a graça pode se tornar numa vida imoral (Judas 4); que pode ser frustrada e anulada (Gálatas 2:21); e que você pode cair dela (Gálatas 5:4). E por que Pedro diria: “procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum” (2 Pedro 1:10)? Isso certamente é simples o suficiente, não é?

Reconheço que a Bíblia é difícil em algumas partes. Algumas passagens levam tempo e investigação séria para entender. Mas não é assim com as coisas necessárias para a salvação. Até mesmo a pessoa mais simples pode entender e agir de acordo com os mandamentos que têm a ver com a salvação.
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sábado, 30 de novembro de 2013

MÁS COMPANHIAS — BARREIRAS PARA O CRISTÃO

30.11.2013
Do portal ULTIMATOONLINE
Por  Pr. Wilson Nunes*

Texto Básico: Provérbios 6.12-19
Texto devocional:  Salmo 51.1-19
Versículo-chave:  1Pedro 1.14
“Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância”

Alvo da Lição: Fazer uma advertência contra os criadores de encrenca e quanto ao perigo de se relacionar com pessoas dessa índole.
Leia a Bíblia diariamente
Seg Pv 6.12-19
Ter Rm 3.9-18
Qua Rm 5.12-21
Qui Pv 4.23-27
Sex Tg 3.1-12
Sáb Pv 4.14-15
Dom 2Co 6.14-18

Introdução
Os estudiosos modernos da área da educação costumam nos lembrar que tanto a formação do nosso caráter quanto da nossa personalidade ocorrem por meio da socialização. Eles ensinam que uma pessoa aprende atitudes, emoções e valores sendo socializada em uma cultura.
Porém, muito antes dos estudiosos, a Bíblia já ensinava que a aprendizagem se dá por meio de contato e convivência com os outros“andando pelo caminho” (Dt 6.7; Pv 4.3-4). Mas ela vai além, quando afirma que a influência das pessoas umas sobre as outras é uma força poderosa, que atinge a todos. Uma mente forte pode tornar-se impotente diante dessa pressão. Até mesmo o individualista mais convicto, em alguns casos, ajusta-se ao estilo de vida dos outros. Essa influência é mais forte do que qualquer um de nós gostaria de admitir. Queremos agir individual e Independentemente, mas, na realidade, ajustamos nosso comportamento, em grande parte, àqueles com quem convivemos. É claro que nem toda pressão que provém dos outros será errada. Entretanto, é preciso cuidado, pois muita pressão que enfrentamos está intrinsecamente ligada ao mal e todos os nossos valores e princípios se desvanecerão se não soubermos como resisti-la.
O texto de hoje quer nos advertir acerca de uma das maiores barreiras da vida cristã: as más companhias. Vejamos a seguir como esse tipo de má influência pode ocorrer.
I. O coração maldoso (Pv 6.12-15)
A palavra Belial (do hebraico: beli = ”sem” e ya’al = ”proveito”) descreve um tipo de caráter maligno; uma pessoa malvada, que não tem valor (1Sm 2.12; 1Rs 21.10). Mas esse caráter maligno não diz respeito apenas a indivíduos ou a pequenos grupos de amigos, pois ele pode permear toda a cultura de uma sociedade.
Basicamente, o nosso ambiente social hoje é eticamente pernicioso. A degeneração moral de nossa sociedade tem-se acelerado grandemente nas últimas décadas. Duas causas básicas respondem por essa degeneração: o aumento de nossa riqueza e o crescente impacto da televisão. Jerry White, destacando essas duas causas, faz o seguinte comentário: “Quando nos tornamos mais ricos, nosso foco muda-se do trabalho pela sobrevivência para o prazer pessoal e autoindulgência.
Porém, o real ‘modificador da mente’ é indubitavelmente a TV. Nos últimos anos, a televisão tem tido pelo menos tanta influência na educação dos jovens quanto a escola. E, enquanto as escolas públicas deixam de ensinar os valores morais, os programas de televisão refletem a aceitação ampla, pela sociedade, da nova ideologia moral – que reflete padrões cada vez mais baixos. Muitos dos programas mais populares são aqueles que mostram problemas de desvios morais. Com a pressão enorme dos fatores citados, muitos deles diretamente contrários aos ensinos das Escrituras, logo começamos a aceitar os padrões da sociedade. É como se nos tivessem feito uma lavagem cerebral”.
Como a Bíblia nos ensina a enfrentar essa pressão?
1. Não conformação (Rm 12.2)
É isso o que as Escrituras nos dizem. Ou como J.B.Philips parafraseia: “Não deixe o mundo à sua volta moldá-lo, e, sim, que Deus transforme você de tal modo que toda a sua atitude mental seja modificada”.
2. Resistência (1Pe 1.14)
“Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância.” Note-se que estes dois enunciados bíblicos são uma ordem direta – não apenas uma sugestão. É-nos ordenado sermos diferentes do mundo.
II. O amigo da onça (Pv 6.16-19)
Este termo popularizou-se na descrição daqueles tipos de “amigos” que tramam o mal contra  nós ou nos envolvem em situações desagradáveis. Além do prejuízo material, físico, emocional e social que tais influências produzem, há também o prejuízo espiritual, que é o pior, pois Deus detesta gente que induz outros ao pecado. Em Provérbios 6.16-19, sete coisas detestáveis são expressas referindo-se ao tal Belial. Só uma pessoa igual a ele pode usar olhos, língua, mãos, coração e pés para o mal. Examinemos todas essas características maléficas, sejam de um Belial ou de outro igual.
1. Olhos orgulhosos (Pv 6.16)
São olhos altivos, arrogantes, como de alguém que se acha superior às outras pessoas. Há gente assim: olha para nós como se fosse senhor de tudo. Essas pessoas têm um sério defeito de caráter. São criaturas más, que no fim não demorarão a serem quebradas, sem que haja cura. A intervenção de Cristo é a única ação capaz de transformar um caráter como esse.
2. Língua mentirosa (Pv 6.17)
Os mentirosos são capazes de grandes invenções malignas, inoculando veneno contra outras pessoas. A igreja sofre muito com tais pessoas, maledicentes, boateiras. O apóstolo Tiago tem um capítulo clássico sobre a língua, que vale a pena ser examinado (leia Tiago 3.1-12).
3. Mãos que ferem o inocente (Pv 6.17)
Quantos pistoleiros e assassinos agem hoje por todo o país. Que se pode dizer de tais indivíduos? Pode-se encher salas e mais salas com notícias sobre assassinatos. Já estamos fartos
de tantas notícias de morte e violência veiculadas pela imprensa. Ver mãos que derramam sangue é um quadro que se converteu em cena comum do nosso cotidiano.
4. Mente que trama perversidade (Pv 6.18)
Veja também Provérbios 4.23, que diz que é do coração que provém o mal. O assassino, aquele que tira a vida de outrem, concebeu antes o crime no coração. O coração que trama projetos iníquos é um coração que Deus aborrece e abomina. Somente Cristo pode reverter essa tendência maligna, criando no homem um novo coração.
5. Pés que correm para fazer o mal (Pv 6.18)
Quantos andam à cata do mal, usam seus pés dando passos para arruinar outras vidas? Mesmo aceitando que os pés dos crentes não correm para o mal, ainda assim quantas passadas se dão de casa em casa, levantando mexericos e intrigas? São pés que correm para fazer o mal.
6. Lábios que proferem falso testemunho (Pv 6.19)
Mentir num tribunal, onde se espera averiguar a verdade, é o procedimento mais abominável que uma criatura pode praticar. Nunca aconteça que cheguemos a tal condição. Foi esse tipo de pessoa que aceitou suborno para levantar falsas acusações contra Jesus (Mt 26.59-60; Lc 22.3-6). Jesus foi a maior vítima desse pecado.
7. Pessoa que provoca brigas na igreja e na família (Pv 6.19)
Seis coisas Deus aborrece, e a sétima Ele abomina. O que semeia contenda entre os irmãos, ou fica jogando um contra o outro, aparece aqui como o pior de todos. Não se trata de uma escala de pecados que vai aumentando. Todavia, o que semeia contenda entre os irmãos, o que desune a família de Deus deve ser mesmo um abominável, porque do embate de um contra outro nasce tudo que há de pior. Esse tipo de pecado precisa ser seriamente combatido na igreja. Quantas contendas e brigas entre irmãos na igreja resultam do trabalho de um semeador de intrigas!
Este texto de Provérbios deveria ser uma espécie de cartilha, um manual que todo crente deveria saber de cor. Todos deveríamos ter ciência dos nossos defeitos e da destruição que eles acarretam.
Conclusão
A despeito da intensidade da pressão que enfrentamos há coisas que podemos fazer para lidar com ela.
1. Seja honesto. Reconheça a tendência de sucumbir. Isto significa redobrar o cuidado na escolha dos seus amigos.
2. Examine sua vida espiritual. Há algum pecado com que você esteja tendo problemas?
3. Desenvolva convicções espirituais. Tem você desenvolvido convicções pessoais quanto ao que pensar, à linguagem e aos estilos de vida? Siga o conselho de Filipenses 4.8-9.
4. Seja uma influência boa. Aprenda a influenciar positivamente as pessoas, em vez de ser influenciado pelos maus. Algumas pessoas podem estar esperando que você se oponha à maioria e as encoraje a resistirem também.
5. Bata em retirada. Quando tudo o mais falhar, fuja. Quando não puder resistir ou  influenciar os outros, você tem de se retirar da situação. “Não entres na vereda dos perversos, nem sigas pelo caminho dos maus. Evita-o; não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo” (Pv 4.14-15).
*Autor da lição: Pr. Wilson Nunes

Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica, na revista “Um Guia para Viver Bem”. Usado com permissão.

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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Atividades do Espírito na vida do crente (Parte 2)

21.11.2013
Do portal da CPAD NEWS, 03.01.13
Por Pr. Elienai Cabral

As manifestações distintas do Espírito Santo em nossas vidas

 
Existem várias maneiras pelas quais o Espírito Santo se manifesta na vida do crente. Neste segundo artigo, trataremos fundamentalmente de duas principais manifestações.

Chamaremos essa primeira manifestação do Espírito Santo de “efusão do Espírito” e a segunda, de “batismo no Espírito Santo”.


Que é efusão? É o derramamento interior, caracterizado pela entrada do Espírito Santo em nossa vida interior. A expressão mais simples para denotar a efusão espiritual é a que conhecemos por “ser cheio do Espírito”. Paulo exortou a Igreja em Éfeso com estas palavras: “Enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18).


Ou seja, a efusão do Espírito é quando o Espírito Santo penetra na parte mais recôndita do nosso ser, enche o nosso interior de alegria da salvação, do gozo, da paz e da glória de Deus, que excedem todo o entendimento.


A diferença entre “ser cheio do Espírito Santo” e “ser batizado no Espírito Santo” é facilmente percebida pelo testemunho que a própria Bíblia dá quanto a essas duas experiências.


Um crente pode ser “cheio do Espírito” sem ser “batizado no Espírito Santo”. Estar cheio do Espírito significa estar pleno da nova vida em Cristo. Toda pessoa quando aceita a Cristo recebe a imediata habitação do Espírito Santo no seu interior. E todas as bênçãos da salvação, como a convicção do perdão dos pecados, a cura de doenças, o desejo de servir a Deus e a paz interior, são produzidas pelo Espírito na vida do crente. 


Já a disposição e a alegria fervorosa para servir e louvar a Deus, bem como o ímpeto para evangelizar, resultam de uma vida “cheia do Espírito”.


Por sua vez, ser batizado no Espírito é uma experiência distinta que equivale a ser mergulhado na fonte do Espírito. Metaforicamente, ser cheio do Espírito equivale a receber um derramamento por cima e para dentro. É como tomar água da fonte e derramar dentro de uma vasilha até enchê-la, sem imergi-la na dita fonte. Entretanto “ser batizado” significa ser mergulhado dentro da fonte. É imergir a vasilha na fonte.


Que o Espírito nos capacite a viver de acordo com as diretrizes espirituais que a Palavra de Deus tem para os que “vivem segundo o espírito, e não segundo a carne”.
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/elienaicabral/?POST_1_24_ATIVIDADES+DO+ESP%EDRITO+NA+VIDA+DO+CRENTE+%28PARTE+2%29.html