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quarta-feira, 3 de junho de 2015

LICÕES BÍBLICAS: Jesus e o dinheiro

03.06.2015
Do blog BELVEREDE
Por Eliseu Antonio Gomes
O dinheiro, meio de compra e venda de mercadorias e bens, era usado pelos israelitas desde o oitavo século antes de Cristo. Antes disso, eles pesavam a prata e o ouro para fazer pagamentos (Gênesis 23.16).

No primeiro século da era cristã, por ser uma crença de natureza escatológica, o cristianismo não estimulava a aquisição de posses materiais. Os cristãos primitivos, incluindo os apóstolos, mantinham a expectativa de que Jesus poderia voltar ainda em sua geração, então a prioridade para eles não era o acúmulo de bens terrestres, mas a propagação da mensagem do reino de Deus.

O estudo do Evangelho escrito por Lucas apresenta o estilo de vida que o seguidor de Cristo precisa adotar com relação ao dinheiro.

Avaliando a verdadeira intenção do coração. "E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa. E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento; E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento'  (...) 'E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e os enxugou com os cabelos de sua cabeça" - Lucas 7.36-38, 44.
Embora a mulher não fosse uma convidada, entrou na casa e ajoelhou-se aos pés de Jesus. Naquela época, era habitual reclinar-se durante as refeições. Os convidados para refeições reclinavam-se em sofás, de modo que, bem próxima à mesa, ficava a cabeça, apoiada em um dos cotovelos, o o corpo ficava esticando para trás. Assim aquela mulher facilmente ungiu os pés de Jesus sem aproximar-se da mesa.

A narrativa de Lucas contrasta os fariseus com os pecadores. Simão, o anfitrião que convidou Jesus, havia negligenciado várias regras de etiqueta. Ele não havia lavado os pés de Jesus conforme o hábito local, não ungiu a cabeça do Mestre com óleo; não lhe deu um beijo de saudação. Talvez Simão se considerasse superior ao Unigênito Filho de Deus. Porém, a mulher pecadora foi generosa; com lágrimas lavou os pés de Jesus; com um perfume extremamente caro ungiu-os e com beijos saudou seu Salvador.

A vida do homem não consiste no seus bens. "E disse-lhe um da multidão: Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança. Mas ele lhe disse: Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós?" - Lucas 12.13,14.
De acordo com a Lei de Moisés (Deuteronômio 21.17), o filho mais velho recebia duas vezes mais do que os outros filhos. As situações do repartir heranças eram frequentemente levadas para os mestres para que eles realizaram a divisão dos bens. Embora Jesus tivesse respondido com outra pergunta e uma recomendação, se assumir a posição de juiz em questão secular, não mudou de assunto. Ele apontou para uma questão mais importante: a atitude correta em relação à acumulação de riquezas. A vida é mais do que bens materiais; e o nosso relacionamento com Deus é ainda muito mais importante. Assim, Jesus atingiu o âmago da questão levada por aquele homem.

Não guardar tesouros na terra, mas no céu. 'E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens. E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo' (...) 'E eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos" - Lucas 16. 1,2, 9.
Jesus não elogiou a desonestidade do mordomo, mas a sua visão do futuro. A sagacidade é típica dos "filhos desse mundo", que assim agem para com os seus semelhantes; e o público de Jesus (e mesmo o senhor da palavra) poderia, sem justificar ou tolerar as suas atividades, sorrir devido à maneira como o astuto criado livrou-se de um aperto. O mordomo usou os recursos que tinha a fim de preparar-se para a inevitável demissão. Logo a questão é a seguinte: se os injustos sabem como usar o dinheiro para conquistar amigos e assegurar um futuro, muito mais devem saber os justos, para, com finalidades justas, auxiliar os que estão em necessidade, tendo em vista a recompensa de Deus.

A injustiça, a cobiça e a sede de poder estão comumente envolvidos na acumulação e emprego das riquezas deste mundo. Devemos empregar nossos bens e dinheiro, com sabedoria e jamais de modo desonesto,de modo a promover os interesses de Deus, para ajudar as pessoas, para a salvação do próximo. Assim fazendo o Senhor nos confiará as verdadeiras riquezas, que são as responsabilidades espirituais (12.33, 34; 16. 11). 

Os perigos de se ter as riquezas como senhor. "Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. E os fariseus, que eram avarentos, ouviam todas estas coisas, e zombavam dele" - Lucas 16:13,14.
O dinheiro pode tomar o lugar de Deus em sua vida. Ele pode tornar-se o seu mestre. Como você sabe se não é escravo do dinheiro? Caso responda sim no questionamento abaixo, ore ao Senhor.

1. Você se preocupa frequentemente com o dinheiro?
2. Desiste de fazer o que deveria ou gostaria, a fim de ganhar mais dinheiro?
3. Gasta grande parte de seu tempo cuidando de suas posses?
4. Sente dificuldade de ofertar?
5. Costuma ficar endividado? 

Nenhuma quantia em dinheiro é capaz de garantir saúde e felicidade, tampouco a vida eterna. Os servos do Senhor têm paz de espírito e segurança, tanto no presente como no porvir.

Generosidade e prosperidade segundo a Palavra de Jesus."E ele lhes disse: Na verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou pais, ou irmãos, ou mulher, ou filhos, pelo reino de Deus, Que não haja de receber muito mais neste mundo, e na idade vindoura a vida eterna" - Lucas 18:29,30.
As perdas no âmbito familiar podem ser mais do que compensadas ainda nesta vida através dos relacionamentos com outros membros da família de Deus.

As recompensas prometidas neste versículo não devem ser entendidas literalmente. Jesus não prometeu saúde e riquezas aos seus seguidores. Na verdade, Jesus prometeu que os cristãos serão amplamente compensados na nova comunidade pelo que renunciaram em sua vida na terra. As bênçãos e alegrias inerentes nos relacionamentos citados aqui serão serão experimentadas  pelo discípulo genuíno, que se nega a si mesmo por amor a Cristo. O fato de que Jesus estava falando por hipérboles fica claro pela promessa de uma pessoa receber cem pais e mães pelo fato de perder um pai e uma mãe ao abraçar o Evangelho do Senhor.

Riqueza e pobreza no tempo de Jesus. "E, olhando ele, viu os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro; E viu também uma pobre viúva lançar ali duas pequenas moedas; E disse: Em verdade vos digo que lançou mais do que todos, esta pobre viúva; Porque todos aqueles deitaram para as ofertas de Deus do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deitou todo o sustento que tinha" - Lucas 21.1-4.

A arca do tesouro, ou gazofilácios, eram caixas encontradas no átrio do templo, nas quais eram depositadas as ofertas. Segundo os biblistas, haviam 13 afixadas no pátio das mulheres.

A passagem bíblica da viúva pobre e ofertante tem sido usada por pessoas inescrupulosas para extorquir dinheiro dos outros, pelo fato de Jesus ter elogiado a piedade demonstrada pela viúva. Mas Jesus não estava recomendando que todos demonstrassem piedade exatamente da mesma maneira que aquela mulher.

Temos nesta situação a lição de como Deus vê a nossa contribuição e donativos. A oferta que damos a Deus é avaliada, não segundo o montante, mas pelo montante do nosso amor ao Senhor nela envolvido. Os ricos, às vezes, contribuem do que lhes sobra - não lhes custa nenhum esforço e devoção. A oferta da viúva custou-lhe tudo. Ela deu tudo que podia. Este princípio pode ser aplicado a todo o nosso serviço prestado a Jesus. Ele julga o trabalho que lhe prestamos, não pelo seu volume, influência ou sucesso, mas pelo volume de sincera dedicação, fé e amor nele envolvido.

Conclusão
Na cultura secular dos dias atuais, uma das formas mais comuns de enxergar o dinheiro, bens e posses, é vê-los como algo de natureza estritamente material. Na perspectiva cristã, o dinheiro coexiste nas dimensões material e espiritual. Jesus ensinou a respeito do uso correto do dinheiro, mostrando o cuidado  que o cristão deve ter com a avareza.

E.A.G.
Compilações: Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, páginas 1362, 1378, 1386, edição 2004, Rio de Janeiro (CPAD).  Bíblia de Estudo Defesa da Fé, páginas 1568, 1640, edição 2010, Rio de Janeiro (CPAD) Bíblia de Estudo NTLH, páginas 1032,  1046, edição 2005, Barueri, (Sociedade Bíblica do Brasil) Bíblia de Estudo Pentecostal, página 1480, 1552, edição 1996, Rio de Janeiro (CPAD).  Lições Bíblicas - Professor, José Gonçalves, 2º trimestre 2015, páginas 73,75, 76, Rio de Janeiro (CPAD).  Lucas - O Evangelho de Jesus, o Homem Perfeito, José Gonçalves, página 119, 1ª edição 2015, Rio de Janeiro (CPAD).
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Fonte:http://www.belverede.blogspot.com.br/2015/06/Jesus-e-o-dinheiro-licoes-biblicas-cpad-licao-10-segundo-trimestre-2015-ebd-cpad.html

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Um mito que atrapalha os solteiros

01.05.2015
Do blog BELVEREDE, 06.11.14
Por Eliseu Antonio Gomes


Há um mito que corre entre os solteiros. Ele diz que não há mais quase ninguém solteiro, que a maioria das pessoas “boas para casamento” já está casada. A verdade é bem diferente.

Segundo o IBGE/PNAD, o número de pessoas solteiras no Brasil é de 64,3 milhões. Isso inclui todas as pessoas acima de 15 anos que se declaram não estar em nenhuma relação conjugal — mas não inclui divorciados, viúvos, separados (com eles, o número passa dos 70 milhões). O número de solteiros em nosso país também é bem acima do número de casados. Ou seja, há mais gente disponível para um relacionamento do que não.

Claramente, o problema dos solteiros não é a falta de pessoas. O problema é a falta de fé nas pessoas.

A cada dia que passa, as pessoas estão perdendo a fé nas outras. Elas têm dificuldade de acreditar, confiar. E com razão. Com tantas decepções, traições, divórcios, e safadeza que temos visto por aí, nossa primeira reação é desconfiar de quem não conhecemos.

E daí a raiz do problema: você não pode confiar em quem não conhece. Confiança exige conhecimento. Você tem que saber, por fontes e formas confiáveis, que aquela pessoa é digna de um relacionamento com você e, futuramente, de seu amor e entrega total.

Mas hoje as pessoas não estão investindo no principal: conhecer a outra pessoa e a si mesmas.

Conhecer a outra pessoa: é possível conhecer alguém por Facebook? Dá para conhecer uma pessoa somente pelo que ela fala de si mesma? Você tem buscado referências daquela pessoa com quem a conhece bem ou só tem confiado em suas palavras bonitas? Você tem dado tempo suficiente para conhecer alguém antes depular para a cama ou ir morar com ele(a)? Se você não conhecer bem, provavelmente não poderá confiar. E se confiar cegamente, provavelmente se decepcionará.

Conhecer a si mesmo: virando a moeda, você é uma pessoa confiável? Se um potencial candidato a um relacionamento revirasse sua vida ou tivesse visão raio-x de tudo a seu respeito, seria capaz de confiar em você? Você já aprendeu as lições dos seus relacionamentos anteriores que fracassaram? Quando alguém se aproxima, você é aberto e sincero o suficiente sobre quem você realmente é? Seus amigos, familiares e colegas dariam quais referências a seu respeito?

Solteiros que querem superar a solidão, encontrar alguém digno para uma vida à dois, devem saber que seu maior inimigo é a falta de confiança entre as pessoas. Logo, devem investir em conhecer bem os possíveis candidatos e também se tornar pessoas dignas de confiança.

Esqueça o mito. Lide com a verdade.

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Fonte:http://belverede-cosmovisao.blogspot.com.br/2014/11/um-mito-que-atrapalha-os-solteiros-pesquisa-casamento.html

Prossigamos em conhecer

01.05.2015
Do portal VERBO DA VIDA,08.04.14
Por Pr. Manoel Dias

“Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Oséias 6.3)
Você já viu os surfistas em atuação? Eles passam um tempo esperando a onda ideal para que  possam subir na prancha e usufruir daquele prazer.
Existe uma onda passando em nosso meio. Eu tenho sido testemunha de alunos no Rhema e nas Escolas de Ministros e de Missões que, por direção de Deus, estão dando passos rumo ao propósito divino. Muitos param, por um ou dois anos, coisas em sua vida pessoal, juntam economias e sacrificam um tempo que dariam a outros projetos, dedicando-se a uma percepção em Deus do chamado ao ministério através do conhecimento da Palavra.
Essas pessoas não sairão no prejuízo, porque está escrito no livro de Hebreus 11.6 que Deus é galardoador daqueles que o agradam andando em fé. Você nunca buscará a Deus e sairá de mãos vazias. Sairá enriquecido, porque ninguém excede a Deus no dar.
Eu creio que nesses últimos dias haverá um “reboliço” santo na Igreja do Senhor. Quero destacar o irmão Smith Wigglesworth que declarou que antes da volta de Jesus haverá um grande avivamento da Palavra e do Espírito.
Na década de 50, a América foi marcada por um grande avivamento do Espírito. Sabemos que através do oficio do mestre chegou ao povo o esclarecimento da Palavra na década de 70 e 80, mas ainda nos anos 50 eles experimentaram um grande avivamento do Espírito em moveres de Deus e demonstrações como nunca se tinha ouvido falar.
Smith Wigglesworth declarou que antes da vinda do Senhor haveria um grande avivamento do espírito e da Palavra, não é uma tendência para um ou para outro, mas vamos experimentar os dois. Vejo que essa onda do Espírito e da Palavra está acontecendo e nós não vamos perder. Você não será pego de surpresa com os acontecimentos que estão por vir. Você tem conhecido Deus. Houve um dia em que você disse Sim para o Senhor. O Espírito lhe convenceu das verdades escritas na Palavra.
Se você já cursou o Rhema, certamente sentou em uma cadeira por dois anos e recebeu instruções da Palavra para sua vida cristã. Mas, não parou por ai. Existe um convite de Deus dizendo: “Conheçamos e prossigamos em conhecer a Deus”. Até quando? Até a sua vinda.
Em 1993  e 1994, eu estava sentado em uma cadeira no Rhema. Mas, quando terminei os dois anos, eu não parei de buscar crescer no conhecimento, buscando mais coisas em Deus. De fato, essa sede tem aumentado. Se você me perguntar quantas vezes eu já ensinei no Rhema, eu perdi a conta. Só a matéria Aliança de Sangue já ensinei mais de 55 vezes.
Se você me perguntar: “Você ainda busca crescer no conhecimento desse assunto?”. Eu lhe respondo: “Busco com toda intensidade como uma pessoa que está com fome e vê diante dela um pedaço de picanha”.
Eu entendo que nós não podemos parar no conhecer e prosseguir em conhecer a Deus. Em João, lemos o seguinte: se vocês permanecerem como meus discípulos, “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Tem muita gente querendo atalho para experimentar libertação. Mas, Jesus disse a fórmula: Permanecendo na Palavra.
*Trecho transcrito de uma ministração no Encontro Alumni em Maceió, AL
* Manoel Dias é integrante da Diretoria e da Coordenação Doutrinária do Ministério Verbo da Vida
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Fonte:http://verbodavida.org.br/ministerio/ministerio-colunistas/diretoria-manoeldias/conhecer-e-prosseguir-em-conhecer/

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Fé, Obras e o Espírito Santo

23.02.2015
Do portal VOLTEMOS AO EVANGELHO, 00.02.15
Por Dave Hunt

Em nossa série de encontros na Suíça, Alemanha, Polônia e Rússia, eu e minha esposa, Ruth, constatamos mais uma vez que o clima espiritual é muito semelhante em todo o mundo. Por toda parte encontramos cristãos felizes e vitoriosos e boas igrejas evangélicas, mas elas são uma pequena minoria. Setenta e cinco por cento dos russos dizem ser ortodoxos russos (a contrapartida oriental do catolicismo), ainda que sessenta e três por cento neguem a existência de Deus.(1) E isso não é muito diferente na Europa Ocidental. A apostasia profetizada está aumentando por toda parte.

Os cristãos da Europa Oriental deparam-se hoje com a até então desconhecida tentação do materialismo. Crentes antes perseguidos estão atualmente sucumbindo ao amor pelo dinheiro, agora que qualquer um pode possuir tudo que a engenhosidade e o trabalho árduo podem adquirir. Uma classe emergente de empreendedores criou um novo anglicismo na Europa Oriental: "beeznessman" [corruptela de "businessman", homem de negócios – N.T.]. Ore pelos cristãos das antigas nações comunistas, para que resistam à nova tentação de imitar o ideal ocidental de homem bem-sucedido e de megaigreja!

A queda da Cortina de Ferro abriu as portas a todas aquelas falsas doutrinas e práticas que expusemos no livro A Sedução do Cristianismo. Tanto no Ocidente como no Oriente, o movimento da Nova Era, e todas as demais seitas, incluindo o satanismo, estão se espalhando descontroladamente. Felizmente, em todos esses países encontramos "bereanos" que recebem as nossas publicações. As suas manifestações de agradecimento pelas advertências e ensinamentos nelas contidos são encorajadoras. As heresias de que estamos falando aqui se espalham rapidamente por toda parte. Líderes religiosos americanos, através do rádio e da televisão, livros e tournês de palestras, disseminam por todo mundo toda espécie de novidade, de Benny Hinn a Rodney Howard-Browne, juntamente com os bem escondidos erros da psicologia cristã, Peale-Schuller e seu pensamento positivo e da possibilidade, Hagin-Copeland e sua confissão positiva, cura interior, visualização e "unidade" ecumênica.

O cristianismo está sendo reduzido à tradição moral e a conceitos conservadores, menos ao Evangelho.
Em todo o mundo há uma crise de fé dentro das igrejas, que está mudando o significado de ser cristão. A Palavra de Deus é rejeitada enquanto a experiência é valorizada acima da verdade; uma "fé" falsa e egoísta é promovida, e a sã doutrina e a correção são desprezadas como "separatistas" e "não-amorosas". Um erro sutil e sedutor está se espalhando por toda parte. Um exemplo é a "Coalizão Cristã" de Pat Robertson que agrupa evangélicos, católicos, mórmons, judeus e até mesmo seguidores do reverendo Moon em ações políticas. O cristianismo está sendo reduzido à tradição moral e a conceitos conservadores, menos ao Evangelho.

A Grande Comissão (de "pregar o evangelho a toda criatura" – Mc 16.15) tornou-se a Missão Cristã (de reformar moralmente a sociedade não religiosa) – uma missão à qual pode associar-se qualquer um que ateste a "moral tradicional". Não se deve insistir em evangelizar os parceiros, pois isso poderia dissolver a coalizão da ação político-social. Os signatários do documento "Evangelicals and Catholics Together: The Christian Mission in the Third Millennium – ECT" ("Evangélicos e Católicos Reunidos: A Missão Cristã no Terceiro Milênio") informaram que o movimento resultou do seu trabalho conjunto pelas causas da moral e da tradição conservadoras.

O Império Romano estava absolutamente corrompido, política e socialmente, mas Cristo nunca mencionou esse fato. Sua única menção a César foi em resposta à questão sobre pagamento de impostos: "Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus" (Mt 22.21). Cristo também nunca mencionou a maldade do governador Herodes. Ele repreendeu os líderes religiosos por corrupção e heresias e ofereceu o Evangelho aos pecadores – mas nunca sugeriu que se reformasse a sociedade. Tampouco os apóstolos dirigiram a igreja primitiva para ações sociais. Eles se devotaram ao Evangelho. É claro que a devoção à ação político-social estimula o ecumenismo apóstata.

O Império Romano estava absolutamente corrompido, política e socialmente, mas Cristo nunca mencionou esse fato.
Os psicólogos aumentam sua influência, criando novos rótulos "científicos" para coisas normalmente conhecidas como preguiça, egoísmo e desobediência. Palmada agora é "abuso infantil" e correções de qualquer espécie são evitadas como sendo "negativas" e prejudiciais para uma "auto-imagem positiva", o que é a chave para toda "modificação de comportamento". A mesma espécie de engano penetrou na igreja através da "psicologia cristã".

O propósito da escola é ensinar habilidades e conhecimentos fundamentais em assuntos que preparem os alunos em sua luta pela vida. A psicologia cria mistificações e desculpas para a incompetência, a rebelião e o pecado. Ninguém é culpado; todos são vítimas. O coração não é maligno; o problema é uma baixa auto-estima. Pecado se tornou "distúrbio mental", requerendo terapia e não arrependimento. Ao invés do fundamental, isto é, leitura, redação e matemática, os educadores consomem tempo escolar vital ensinando ambientalismo, educação sexual (o que apenas tem piorado o assunto(2)), multiculturalismo, auto-estima e auto-importância. A única esperança é um retorno aos fundamentos do método antigo de ensinar as matérias essenciais e impor disciplina.

Igualmente a Igreja necessita retornar aos princípios bíblicos fundamentais e à verdade divina, sem concessões. A Igreja existe para amar e servir a Deus e para levar as pessoas deste mundo para o céu – não para reformar a sociedade. Se os cristãos tivessem condições de persuadir as pessoas da terra a viverem de forma tão íntegra quanto Nicodemos, essas pessoas ainda assim estariam destinadas ao inferno – e seria extremamente difícil convencê-las da sua necessidade de Cristo por causa da esplêndida moralidade delas.

A sociedade não será reformada nem mesmo quando o próprio Cristo, de Jerusalém, governar o mundo, com Satanás preso por mil anos e a terra novamente transformada no Paraíso do Éden. Pois, quando Satanás for libertado, ele iludirá milhões para que façam guerra mortal contra Cristo (Ap 20.1-9). O Milênio é a prova final de que um ambiente perfeito, sem crime ou guerra, e um governo justo não são nem a solução nem o objetivo de Deus. O pecado está presente no coração dos homens. Sim, Deus destruirá este mundo e construirá um novo mundo livre do pecado. Mas os seus habitantes serão uma nova raça de pecadores arrependidos, transformados pela fé no Senhor Jesus Cristo, Aquele que pagou o débito pelos pecados dos homens.

Este Evangelho da graça de Deus é negado por todas as seitas e religiões falsas, incluindo o catolicismo romano, no qual o batismo infantil remove o pecado original e torna a criança um filho de Deus; a salvação está na igreja e nos seus sacramentos; a redenção é um processo repetitivo de oferecer eternamente o corpo e o sangue de Cristo sobre os seus altares, e de méritos perante Deus por boas obras realizadas.

Infelizmente, apesar da Reforma, muitas igrejas protestantes persistem em alguns erros da igreja romana: batismo de crianças, regeneração batismal e a necessidade de obras, se não para ganhar, ao menos para manter a salvação. Esses erros produzem dois resultados opostos: uma falsa garantia de salvação por ter sido batizado, confirmado, e por pertencer à igreja certa; ou um medo assustador de perder a salvação por falhar em viver uma vida suficientemente boa. Essa certeza somente pode ser encontrada na fé em Cristo, e em nada mais.

Para ser salvo, preciso apenas crer no Evangelho. Não há nada mais que eu ou qualquer igreja possa fazer por minha salvação. Sim, um versículo diz: "Quem crer e for batizado será salvo" (Mc 16.16); mas inúmeros versículos, sem qualquer menção ao batismo, declaram que aqueles que crêem são salvos, e os que não crêem são condenados. Não há nenhum versículo dizendo que quem não for batizado será condenado. Com toda certeza seremos salvos por crermos no Evangelho (Rm 1.16, etc.), não pelo batismo. O batismo não é nem mesmo mencionado como parte do Evangelho quando este foi definido em 1 Coríntios 15.1-4.

Também é anti-bíblico afirmar que a salvação poderá ser perdida se a pessoa falhar em viver uma vida suficientemente boa, mesmo sendo essa falha persistente e generalizado. Sim, as Escrituras nos impelem a viver uma vida santa e produtiva para Cristo, o que é uma regra para os verdadeiros cristãos. Sim, as advertências àqueles que não vivem assim (se consideradas isoladamente), às vezes, parecem ensinar que se perde a salvação.

A salvação, tanto na obtenção como na conservação, depende inteiramente de Deus e da Sua graça por meio de Cristo.

Bastaria dizer que, se a salvação pode ser perdida por não se viver uma vida suficientemente boa, então, aqueles que chegarem ao céu poderiam gabar-se diante do trono de Deus dizendo: "Cristo morreu para me salvar, mas eu garanti a minha salvação através da vida que eu vivi. Assim, eutambém mereço crédito por estar aqui." Pelo contrário, a salvação, tanto na obtenção como na conservação, depende inteiramente de Deus e da Sua graça por meio de Cristo – "não de obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2.9). Deus não compartilhará a Sua glória com ninguém (Is 42.8 e 48.11).

A fé em Cristo traz liberdade, comunhão e uma grande paz. Ainda que muitos cristãos esforcem-se por viver sob a impossível obrigação de tentar manter-se de acordo com um determinado padrão para não perder a sua salvação, não o conseguem. O cristianismo não é apenas difícil, é impossível de ser vivido. A única pessoa que pode viver uma vida verdadeiramente cristã é o próprio Cristo. Portanto, pare de tentar viver por suas próprias forças e deixe Cristo viver em você através do poder do Espírito Santo. Descanse nEle!

Há pessoas que rejeitam as obras para sua própria salvação, embora trabalhem imensamente para salvar outras pessoas, por meio de atrações carnais ou outras técnicas. Certamente os pecadores virão até Cristo se forem convidados por uma bela atriz, por um esportista famoso, ou por uma figura pública popular. E agora ainda temos mais a "realidade virtual". Satanás certamente irá usá-la para a sedução de toda a humanidade. Paul Crouch [da rede de televisão americana "Trinity Broadcasting Network"] foi o "PRIMEIRO a usá-la para o EVANGELHO!". No informativo de dezembro de 94 da TBN, ele exulta: "E se no final do filme, o próprio Jesus Cristo pudesse caminhar em sua direção convidando você a aceitá-lO?!". Contudo, nos Seus dias aqui na terra, multidões de pessoas conviveram com Jesus Cristo, em pessoa, não com um ator qualquer ou com uma "realidade virtual", e, mesmo assim, elas O rejeitaram.

Teria o apóstolo Paulo sido mais eficaz em suas viagens se pudesse ter usado a realidade virtual, ou pelo menos uma banda de rock ou um musculoso atleta quebrador de tijolos? Na verdade, ele pregou o Evangelho "em fraqueza e temor", e cuidadosamente evitou usar a sabedoria humana para persuadir qualquer pessoa (1 Co 2.1-5). As pessoas estão sendo persuadidas a se tornarem "cristãs" por meios sedutores e pela prosperidade, ou pela cura, ou por uma vida familiar melhor que lhes são prometidos, ao invés de pelo arrependimento dos seus pecados. Assim como Paulo, devotemo-nos ao Evangelho puro e depositemos nossa confiança sobre o Espírito Santo para que sejamos convencidos dos nossos erros e regenerados através da Sua Palavra. (TBC 1/95, de Dave Hunt, traduzido por Celso Alvares - http://www.chamada.com.br)

Notas

1.Christianity Today (12/12/96), p. 60.
2.Barbara Whitehead, “The Failure of Sex Education” (“O Insucesso da Educação Sexual”), em The Atlantic Monthly (10/94), pp. 55-80.

Dave Hunt (1926-2013) — Devido a suas profundas pesquisas e sua experiência em áreas como profecias, misticismo oriental, fenômenos psíquicos, seitas e ocultismo, realizou muitas conferências nos EUA e em outros países. Também foi entrevistado freqüentemente no rádio e na televisão. Começou a escrever em tempo integral após trabalhar por 20 anos como consultor em Administração e na direção de várias empresas. Dave Hunt escreveu mais de 20 livros, que foram traduzidos para dezenas de idiomas, com impressão total acima dos 4.000.000 de exemplares.
As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores.
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Fonte:http://www.chamada.com.br/mensagens/fe_obras.html

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Razões bíblicas para não usar bebidas alcoólicas

21.01.2015
Do blog PREGAÇÕES E ESTUDOS BÍBLICOS
Veja esta lista de 20 versículos bíblicos sobre bebidas alcoólicas:

Muitas pessoas perguntam se tem um versículo na Bíblia escrito 'NÃO BEBERÁS', mas não tem desta forma embora tenham muitos textos condenando a embriaguez.

Você mesmo pode tirar suas conclusões se convêm ou não ao cristão usar bebidas alcoólicas.

Se você quiser uma mensagem com dados estatísticos, leia também: Apenas um gole

MOTIVO
REFERÊNCIA BÍBLICA
1
Porque já estou cheio do Espírito Santo de Deus que me satisfaz:
Efésios 5.18 “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito.”
2
Porque as conseqüências da bebida sobrecarregam o coração com preocupações deste mundo:
Lucas 21.34 “Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as conseqüências da orgia, daembriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço”
3
Porque a bebida começa com um gole, mas depois não tem controle ou limites:
Isaías 5.11 e 22 “Ai dos que se levantam pela manhã e seguem abebedice e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta! Ai dos que são heróis para beber vinho e valentes para misturar bebidaforte
4
Porque eu quero herdar o Reino de Deus em minha vida e a bebida controla a vida da pessoa onde só Jesus pode reinar:
I Coríntios 6.10 “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: ... nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus”
5
Porque quero ser sábio e a bebida tira a sabedoria da pessoa:
Provérbios 20.1 “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio


6
Porque quero prosperar em minha vida e a bebida empobrece a pessoa causando prejuízos para a família:
Provérbios 21.17 “Quem ama os prazeres empobrecerá, quem ama ovinho e o azeite jamais enriquecerá
Provérbios 23.20-21 “Não estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne. Porque o beberrão e o comilão caem em pobreza; e a sonolência cobrirá de trapos o homem.”
7
Porque quero consagrar minha vida ao Senhor:
Números 6.2,3 “Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando alguém, seja homem seja mulher, fizer voto especial, o voto de nazireu, a fim de consagrar-se para o SENHOR, abster-se-á de vinho e de bebidaforte; não beberá vinagre de vinho, nem vinagre de bebida forte.”
8
Porque Deus tem um grande propósito em minha vida:
Lucas 1.15 “Pois ele será grande diante do Senhor, não beberá vinho nem bebida forte e será cheio do Espírito Santo, já do ventre materno”
9
Porque estou satisfeito com a bebida espiritual que tenho em Jesus, a água da vida que me sacia (João 4.11):
João 6.55 “Pois a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida”
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Porque beber é uma obra da carne que impede de receber o Reino de Deus em minha vida:
Gálatas 5.19-21 “Ora, as obras da carne são conhecidas e são: ...bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam
11
Porque o resultado da bebida são problemas, dores, alucinações, palavras impensadas e outras coisas que tiram a minha consciência:
Provérbios 23.29-35 “Para quem são os ais? para quem os pesares? para quem as pelejas, para quem as queixas? para quem as feridas sem causa? e para quem os olhos vermelhos? Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando bebidamisturadaNão olhes para o vinhoquando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. No seu fim morderá como a cobra, e como o basilisco picará. Os teus olhos verão coisas estranhas, e tu falarás perversidades. Serás como o que se deita no meio do mar, e como o que dorme no topo do mastro. E diràs: Espancaram-me, e não me doeu; bateram-me, e não o senti; quando virei a despertar? ainda tornarei a buscá-lo outra vez.”
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Porque todo cristão é um sacerdote de Deus (I Pedro 2.9) e precisa estar em boa consciência:
Levítico 10.8-10 “Falou também o SENHOR a Arão, dizendo: Vinhoou bebida forte tu e teus filhos não bebereis quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações,para fazerdes diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo”
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Para que Jesus seja o único Senhor dominando minha vida:
Deuteronômio 29.6 “não bebestesvinho nem bebida forte, para que soubésseis que eu sou o SENHOR, vosso Deus.”
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Porque a bebida coloca em risco minha dignidade e comportamento:
Romanos 13.13 “Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas”
15
Para não escandalizar os irmãos e novos convertidos se me vir bebendo:
Romanos 14.21   “É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar [ou se ofender ou se enfraquecer]”
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Porque é um requisito de um homem de Deus, não ser dado ao vinho:
I Timóteo 3.3   “não dado aovinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento”
17
Porque bebida alcoólica é coisa do passado, de quando era do mundo e hoje como nova criatura, tenho alegria do Espírito e não há necessidade de beber:
I Pedro 4.3 “Porque basta o tempo decorrido para terdes executado a vontade dos gentios, tendo andado em dissoluções, concupiscências, borracheiras, orgias, bebedices e em detestáveis idolatrias”
18
Porque hoje meu corpo é templo do Espírito Santo e não quero me contaminar:
I Coríntios 6.19 “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos”
19
Porque não me convém usar algo que domina tantas pessoas:
I Coríntios 6.12   “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”
20
Porque Jesus me deu exemplo não aceitando a mistura de vinho que aliviaria sua dor na cruz:
Mateus 27.34 “deram-lhe a beber vinho com fel; mas ele, provando-o, não o quis beber”
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Fonte:http://www.esbocosermao.com/2011/11/razoes-biblicas-para-nao-usar-bebidas.html