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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Paulo e a liberdade cristã

04.12.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE
ESTUDO BÍBLICOS

PAULO E A LIBERDADE CRISTà

Texto básico: Rm 14.1-15.13
Texto devocional: 1 Co 10.23-33
Versículo-chave: 1 Co 10.23
Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam

Alvo da lição:
Ao estudar esta lição, você se conscientizará da existência dos fortes e dos fracos na fé e será desafiado a viver em harmonia com todos os irmãos.

Leia a Bíblia diariamente:
Seg – Jo 8.36
Ter – 1Co 6.12-20
Qua – 1Co 8.1-13
Qui – 1Co 9.1-27
Sex – 2Co 5.14-15
Sáb – Gl 5.1
Dom – Gl 5.13-15


O apóstolo Paulo desfrutou com autoridade a liberdade cristã. Sua maturidade espiritual revela completa emancipação de inibições e tabus religiosos sem ferir nenhum princípio bíblico. Não sendo conivente com qualquer padrão antibíblico, Paulo se adaptava aos mais diversos ambientes com a finalidade de apresentar Cristo (1Co 9.22), porém, sabia que muitos cristãos não eram completamente emancipados como ele. Por isso, na carta aos Romanos, exigiu que os “fracos” fossem tratados com cuidado, paciência e sabedoria pelos mais “fortes”.
I. Os fracos e os fortes
Romanos 14.1-15.13 tem seu foco voltado para dois grupos da comunidade cristã em Roma, identificados por Paulo como “os fracos” e “os fortes”.
1. Os fracos
A palavra grega para “fraco” é astheneo que indica “fraqueza, indigência, impotência, falta de força por variados motivos”. No NT, a palavra foi usada cerca de quarenta vezes para designar doentes físicos. Dessa forma, não é exagero dizer que Paulo apontava para um tipo de “fé enferma”. Em paralelo com a ideia da liberdade cristã, John Stott afirma: “o que falta ao fraco não é força de vontade, mas liberdade de consciência” (A Mensagem de Romanos, p.429).
Quem eram os fracos? John Stott propõe quatro possibilidades.
a. Ex-idólatras. Eram recém-convertidos do paganismo; grupo semelhante ao mencionado por Paulo em 1Coríntios 8; indivíduos que mesmo resgatados da idolatria, por escrúpulo (hesitação da consciência), sentiam-se impedidos de comer carne que, antes de ser vendida em açougue local, era dedicada a ídolos.
b. Ascetas. Pessoas que exercitavam a disciplina do autocontrole do corpo consideran­do que isso era algo imprescindível para chegar a Deus. Havia ascetas presentes na igreja em Roma, o que explica por que se abstinham do vinho e da carne (Rm 14.21).
c. Legalistas. Consideravam as abstenções como boas obras necessárias para a salva­ção. Não entendiam a suficiência da fé em Cristo para a justificação do homem.
d. Cristãos judeus. A possibilidade mais satisfatória entre os estudiosos. Eram os que permaneciam com a consciência voltada para as regras do judaísmo, espe­cialmente referente a dietas (comer apenas alimentos considerados limpos – Rm 14.14,20) e dias religiosos (guarda dos sábados e festivais judaicos).
2. Os fortes
A palavra grega para “forte” é dynatos, e significa “alma forte, capaz de suportar calami­dades com coragem e paciência, firmes nas virtudes cristãs”. Indica um cristão maduro na fé e no trato com o próximo. Qualifica a pessoa de natureza contrária à dos fracos.
Romanos para hoje
O cenário da igreja de nossos dias revela certa similaridade com a igreja em Roma. Existem fracos e fortes na fé. Precisamos orar constantemente pedindo que Deus dê sabedoria aos líderes locais a fim de que saibam lidar com essas pessoas.

II. Sete princípios de liberdade cristã (Rm 14.1-23)
1. Nem todos possuem a mesma fé (Rm 14.1-2)
A Bíblia registra pelo menos quatro graus de fé: nenhuma fé (Mc 4.35-41), pequena fé (Mt 14.22-33), grande fé (Mt 15.21-28) e inigualável fé (Mt 8.5-15). Há pessoas que se encaixam nesses grupos, portanto, nem todas possuem a mesma fé. A unidade da igreja em Roma estava ameaçada porque os cristãos maduros conflitavam com os cristãos imaturos. Enquanto um grupo entendia bem a amplitude da liberdade cristã pela fé em Jesus, o outro estava com a consciência perturbada e não sabia exatamente o que fazer e o que não fazer.
Sabendo que os cristãos maduros entenderiam melhor esse conflito, Paulo direciona a eles dois conselhos práticos em relação aos mais imaturos:
a. “Acolhei ao que é débil [fraco] na fé”. Aceitem genuinamente e de boa vontade os imaturos na fé. Recebam-nos amorosamente em seu círculo de amigos íntimos.
b. “… não, porém, para discutir opiniões”. Não discutam assuntos controvertidos. Não entrem em conflitos de consciência pessoal.
2. O cristão não deve ser juiz de seu irmão (Rm 14.3-4,7-12)
Não foi a única vez que Paulo escreveu condenando formas de julgamento humano. Em 1Coríntios, ele diz: “A mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós ou por tribunal humano; nem eu tampouco julgo a mim mesmo… quem me julga é o Senhor. Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor” (1Co 4.3-5). O texto parece ecoar as palavras de Jesus: “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mt 7.1).
O apelo fundamental do apóstolo é que não devemos julgar irmãos que discordam de nós. O fraco deve ser aceito entre os cristãos como parte da igreja. Ao explicar esse apelo, Paulo mostra que a razão da aceitação mútua é que Deus aceitou os dois grupos (Rm 14.2-3). A questão não está entre crer ou não crer, mas entre ter ou não maturidade na fé. John MacArthur resume esse pensamento ao dizer: “O cristão forte come o que lhe agrada e agradece ao Senhor. O irmão fraco come de acordo com a sua dieta cerimonial e agradece ao Senhor por ele ter feito um sacrifício em seu favor. Em ambos os casos, o cristão agradece ao Senhor, assim a motivação é a mesma para o Senhor. Seja fraco ou forte, a motivação por trás das decisões de um cristão sobre os assuntos referentes à consciência deve ser agradar ao Senhor” (Bíblia de Estudo MacArthur, p.1519).
3. Cada pessoa tem as próprias convicções (Rm 14.5-6)
Se antes o apóstolo usou o alimento para exemplificar a liberdade cristã, agora ele reforça o ensino usando o exemplo da diferença entre dias: “um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias” (Rm 14.5). O cristão judeu fraco na fé ainda se preocupava em guardar o sábado, e dias especiais associados à lei e aos costumes judaicos (Gl 4.8-10). O cristão gentio fraco na fé buscava completo distanciamento de qualquer dia ou festividade associada ao paganismo. Já o cristão maduro não era afetado por nenhuma dessas preocupações.
Na sequência, Paulo argumenta: “cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente” (Rm 14.5). “Paulo não está incentivando um comportamento irresponsável. Tampouco está se mostrando favorável a tradições irrefletidas. Mas, partindo do pres­suposto de que cada um deles (o fraco e o forte) tenha refletido na questão e chegado a uma firme conclusão, ele os faz ver que a sua prática deve ser parte integrante do discipulado cristão. ‘Aquele que considera um dia como especial, assim o faz para o Senhor’ (Rm 14.6). Ou seja, ‘para honrar o Senhor’ (BLH), com a intenção de agradar a Ele e honrá-lo (‘para adorar ao Senhor’, NTV)” (A Mensagem aos Romanos, p.437).
4. O cristão não deve ser tropeço para ninguém (Rm 14.13,15-16,21)
Nesses versos, o apóstolo exorta o fraco a não criticar o forte, e chama a atenção do forte para deixar de apontar defeitos no fraco. Os dois grupos não deveriam colocar qualquer tipo de obstáculo para causar tropeço no caminho de seus irmãos. Paulo ensina que a liberdade cristã não pode ser usada para prejudicar o irmão.
É necessário aplicar o amor no exercício da liberdade. Por exemplo: o esposo tem direito e liberdade de dormir com a janela do quarto aberta, para passar a noite sen­tindo a brisa da madrugada. Mas se isso importuna a esposa ou lhe faz mal, ele deve abrir mão do privilégio em benefício do conforto e da segurança dela. Nem uma de nossas ações pessoais vale mais do que o bem-estar do povo de Deus. Dessa forma, devemos procurar o que realmente contribui para a edificação dos irmãos em vez de permanecer obstinados em nossos direitos.
5. Que é o reino de Deus? (Rm 14.17-20)
“Se a primeira verdade teológica que suporta o apelo de Paulo para que os fortes se controlem é a cruz de Cristo, a segunda é o reino de Deus, isto é, o domínio gracioso de Deus através de Cristo e pelo Espírito na vida do seu povo, proporcionando-lhes uma livre salvação e exigindo uma obediência radical” (A Mensagem aos Romanos, p.443).
Assim, vamos contribuir para a paz e a edificação mútua. A igreja não deve ser edifi­cada isoladamente, mas sua construção precisa acontecer em conjunto. Igreja é um edifício espiritual que necessita ser bem planejado, em que cada um tenha seu lugar e desenvolva seu dom (Ef 4; 1Co 12). Não podemos permitir que questões pessoais afetem a obra de Deus. Algo que é bom para nós pode ser um obstáculo aos outros. O reino de Deus exige unidade.
6. A pureza ou a impureza estão na consciência (Rm 14.14,22)
Paulo não está levando em consideração o padrão absoluto de Deus em relação à postura do crente. Nesse caso, a consciência não seria levada em conta, e sim a pró­pria conduta. No texto, o apóstolo deixa claro que o fazer, por si só, e o não fazer é a mesma coisa perante Deus. O apóstolo tinha convicção de que todas as coisas foram criadas por Deus, e tudo que foi criado é bom. Assim, os alimentos e as bebidas que estão sendo discutidos na igreja de Roma são bons porque foi Deus quem os fez. No entanto, nem todos interpretavam a questão, ou ainda o fazem, sob essa perspectiva. Para a pessoa que considera algum alimento ou bebida algo impuro, sua consciência aponta um pecado do qual não quer participar, por isso Paulo diz que ela não deve comer ou beber tal coisa.
Devemos ter certeza de que nossa consciência está limpa diante de Deus. Também precisamos lembrar que não podemos fazer nada que cause a queda de um irmão. Nesse caso, o que é bom para nós pode levar outros ao pecado. Então, o nosso bem se torna mal para ele (1Co 8.10-11). Tal alternativa motivou Paulo a concluir que não devemos fazer nada que sirva de tropeço ao nosso irmão (Rm 14.21; 1Co 8.13).
7. A fé é algo pessoal (Rm 14.23)
O apóstolo conclui o capítulo 14 fazendo distinção entre crer e agir, entre falar uma coisa e fazer outra. Warren Wiersbe, citado por Hernandes D. Lopes, diz que “nenhum cristão pode ‘tomar emprestadas’ as convicções de outro para ter uma vida cristã honesta” (Romanos – o evangelho segundo Paulo, p.457). O crente que não tem certeza de que está fazendo a coisa certa, mas o faz, se condena em seu ato. Isso porque sua ação não está em harmonia com sua convicção interior, ou seja, com sua fé. Tudo o que não é feito em harmonia com a convicção de que está de acordo com a Bíblia é pecado, embora, por si só, possa ser uma ação correta.
Romanos para hoje
Ao mesmo tempo em que a igreja é uma unidade, ela também se reveste da diversidade. Isso implica necessidade de relacionamento maduro entre pessoas com ideias e convicções distintas. Como você tem tratado o irmão fraco da sua igreja? Como tem se relacionado com o irmão mais forte de sua igreja?


III. Cristo é o supremo exemplo de respeito ao próximo (Rm 15.1-13)
1. Cristo não agradou a Si mesmo (Rm 15.3-4)
Cristo não Se entregou para ser crucificado com a finalidade de agradar a Si mesmo, mas de agradar ao Pai. Submeteu-Se à vontade de Deus suportando toda humilhação e dor na cruz em favor dos homens (Sl 69.9). “É como dizer que, para simbolizar sua recusa de agradar a si mesmo, Cristo identificou-se tão completamente com o nome, a vontade, a causa e a glória do Pai que os insultos que seriam dirigidos a Deus caíram sobre ele” (A Mensagem aos Romanos, p.449). Se Cristo é o exemplo, a Bíblia é o manual. Precisamos viver segundo o exemplo de Jesus, buscando conhecimento nas Escrituras.
2. Cristo acolheu também os gentios (Rm 15.7-12)
As diferenças entre irmãos são resolvidas quando agimos como Cristo, ou seja, não agradando a nós mesmos, mas acolhendo o próximo. “Paulo dá uma ordem, apresenta um modelo e estabelece uma motivação: devemos acolher uns aos outros, da mesma forma que Cristo nos acolheu, fazendo isso para glória de Deus. Se o exemplo de Cristo é nosso modelo, a glória de Deus é a nossa motivação” (Romanos – o evangelho segundo Paulo,p.460).
3. Suportem os fracos e vivam em paz (Rm 15.1-2,5-6,13)
Paulo impõe mais uma obrigação sobre os fortes em relação aos fracos, incluindo ele, Paulo, como um forte. O apóstolo exorta os fortes a participarem das lutas dos fracos; viver a experiência de identificação com o sofrimento do irmão (Gl 6.2; 1Ts 5.14). Suportar e carregar os fardos de nossos irmãos é produto de uma profun­da intimidade com Cristo, que fez o mesmo em nosso favor (Mt 11.28-30). Dessa forma, Deus nos encherá de gozo e paz, assim seremos “ricos de esperança no poder do Espírto Santo”(Rm 15.13).
Romanos para hoje
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Fp 2.5).

Conclusão
Concluímos citando mais uma vez John Stott: “Quando se trata de questões funda­mentais, portanto, a fé é primordial, e ninguém pode apelar para o amor como uma desculpa para negar a essência da fé. Quanto às questões fundamentais, contudo, o amor é que é primordial, e não se pode apelar para o zelo pela fé como uma descul­pa para fracassar no amor. A fé instrui a nossa própria consciência; o amor limita o exercício dessa liberdade” (A Mensagem aos Romanos, p. 454).
Autor da lição:  Pr. Dionatan Cardoso
>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica, na revista “Carta aos Romanos”. Usado com permissão.
*****
Fonte;http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/paulo-e-a-liberdade-crista/

terça-feira, 23 de setembro de 2014

VIDA CRISTÃ: Prudente ou insensato

23.09.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE,
Por  Valdemar Alves da Silva Filho

                                                    
Texto Básico: Mateus 7.24-27

Para ler e meditar durante a semana


D – Sl 1 – O homem bem-aventurado;
S – 1Pe – 2.1-10 – Edificados em Cristo;
T – Tg 1.19-27 – A prática da Palavra de Deus;
Q – 1Tm 3.14-17 – A Bíblia é a Palavra de Deus;
Q – Mt 24.32-44 – Exortação à vigilância;
S – Mt 25.31-46 – O grande julgamento;
S – Mt 24.45-51 – O servo prudente e o servo infiel
 
INTRODUÇÃO

No Brasil, cresce cada vez mais aqueles que se dizem cristãos evangélicos. Mais e mais, vemos profissões de fé se realizarem, supostas conversões ocorrerem, até mesmo dentre artistas e pessoas públicas. No entanto, apesar do crescente número de pessoas que afirmam ser crentes no Senhor Jesus, notamos que pouca coisa tem mudado em nossa sociedade.

Isso deve nos fazer pensar. Basta professar a fé em Cristo Jesus? Ser um frequentador de culto evangélico, ouvir de Cristo e de sua Palavra? Isso resolve, faz alguma diferença? O que está faltando?

Jesus, ao final do Sermão do Monte, adverte seus ouvintes quanto a uma fé nominal. Para Jesus, não basta apenas professar a fé nele, ouvir suas palavras. É preciso, acima de tudo, que seus ouvintes sejam praticantes de sua Palavra, para que tenham sucesso na vida cristã. O cristão genuíno tem sua vida edificada sobre a prática da Palavra de Deus. O cristão nominal, porém, ignora isso e consequentemente arruinará sua vida.

I. UMA PARÁBOLA SOBRE CONSTRUTORES

O Senhor Jesus, por diversas vezes, ao apresentar seus ensinamentos, fez uso de parábolas. Algumas vezes seu objetivo foi manter escondidas as verdades que, em particular, pretendia transmitir apenas a seus discípulos (Mt 13.10-16). Outras vezes, a parábola foi direcionada a todos os seus ouvintes, com o fim de elucidar e tornar práticos seus ensinamentos; como foi o caso da parábola dos construtores. As parábolas são ilustrações tiradas de situações do cotidiano dos ouvintes.

1. Que expressões de Mateus 13.10-16 demonstram que Jesus, naquele momento, desejava revelar a verdade somente a seus discípulos?

Ao final do Sermão do Monte, Jesus comparou seus ouvintes a dois tipos de construtores.

Não há um terceiro tipo ou um intermediário. Assim, não há um terceiro tipo de ouvintes.

Eles são prudentes ou insensatos. Ou são ouvintes que praticam suas palavras ou ouvintes negligentes, que ouvem e não praticam. Jesus está sempre dividindo seus ouvintes em duas classes. Nesse sermão, ele fez isso algumas vezes. Por exemplo, em 7.13-14, ele fala das duas portas, a estreita e a larga. Há os que entram por uma e os que entram por outra. Em 7.17-18, o Senhor fala da árvore boa, que dá bom fruto, e da árvore má, que dá fruto ruim. Assim ocorre em outras passagens (Mt 10.39; 13.12-16,19-30,36-43,47-50).

2. Como os textos de Mateus 10.39; 13.12-16,19-23, 24-30,36-43 e 47-50 apresentam as duas classes de ouvintes?

Jesus conclui seu sermão com a parábola dos construtores, demonstrando a importância e gravidade de seus ensinamentos. Ele não está brincando. Seus ouvintes precisavam  saber  da  seriedade  do  que  ensinava.  Se  colocassem  em  prática  seus ensinamentos,  seriam  bem-sucedidos. Caso contrário, sofreriam as  consequências de  negligenciar  seus  ensinamentos.  Primariamente,  essas  palavras  se  aplicam  ao Sermão do Monte, mas não somente a ele. De maneira ampla, elas se aplicam a toda Palavra  de Deus,  contida  nas Escrituras. Desse modo, nenhum ensinamento bíblico  pode  ser negligenciado
.
Para Jesus, viver é como construir ou edificar casas. Aquilo que fazemos, falamos, pensamos, planejamos,  executamos  e  cada obra que realizamos é, por assim dizer, um tijolo  que  assentamos  em nossa  construção. Cada um deve  considerar  a maneira como  edifica  sua  vida, pois, o  sucesso na vida cristã dependerá do modo como ela é edificada. Tudo o que fazemos encontra-se em conformidade ou em oposição ao ensino de Cristo. Percebemos então que somos responsáveis pelas nossas ações,  sendo que cada uma delas  será provada.

II. SEMELHANÇAS ENTRE OS DOIS CONSTRUTORES

Embora  fique  demonstrado  que  os dois  construtores  se  distinguem  basicamente na escolha do solo em que alicerçam suas casas, no  entanto, há algumas  semelhanças  entre  eles.

A. Semelhança no tipo de casa que constroem

Na  época  de  Jesus,  as  casas  eram bastante  frágeis, devido  ao  tipo de material utilizado. As paredes eram facilmente atravessadas  por  ladrões  (Mt  6.19). O teto,  geralmente  feito  de  barro  e  palha, podia  facilmente  ser  aberto. Os  quatro amigos  do  paralítico  abriram  um  buraco no teto da casa onde Jesus estava, para que o homem  tivesse  a  chance  de  ser  curado (Mc 2.4). Portanto, no caso dos dois construtores,  suas  casas  eram  semelhantes  na maneira como foram construídas. A técnica  para  a  construção  foi  a mesma,  bem como o material utilizado.  Jesus não destaca a diferença entre o tipo de material ou a arquitetura. Não são nessas coisas que os dois construtores se diferenciam, sendo um chamado prudente,  e o outro,  insensato.

B. Semelhança  quanto  ao  local  escolhido para a construção

Aí  também não há diferenças  entre eles,  pois  ambos  constroem  próximo  ao leito  seco  de um rio. Enquanto a  estação das  chuvas não  vem,  ambas  as  casas permanecem  sem  sofrer  risco algum. As coisas mudam  quando  chegam  as  chuvas, quando  aquele  leito de  rio  seco  se  transforma em um rio com fortes correntezas. Só  então,  a diferença  entre os dois  construtores  é  colocada  em  relevo.

C.  Semelhança  quanto  às  circunstâncias  enfrentadas

Ambas  as  construções  estarão  sujeitas  às mesmas  circunstâncias  climáticas. Em certas áreas da Palestina, as tempestades  não  são  frequentes,  no  entanto,  elas podem  vir  repentinamente  e  transformar drasticamente  a  paisagem. Ambas  as  casas  sofrerão com as  tempestades. Os ventos  baterão  com  força  contra  suas  paredes. A  chuva  fará  com que os  rios  transbordem  e  coloquem  em  perigo  a  ambas. Não  há  diferença  entre  esses  dois  construtores,  quanto  às  circunstâncias  que haverão de enfrentar, pois, segundo o texto,  as  construções  de  ambos  sofrerão  os ataques  das  tempestades.

As tempestades são figuras das provas que todos nós enfrentamos. As provas podem chegar de várias maneiras, tais como tribulação (exemplo de Jó; Sl 46); tentação (Gn 39.7-18; Mt 26.69-75); luto na família (Jó 1.18-22; Lc 7.11-17; Jo 11.1-46); morte que se aproxima (At 7.59, 60), como também, conforme o contexto de nossa passagem, o dia do juízo (Mt 7.22). São diversas as circunstâncias que servem para nos provar. Para que serve, ou que diferença faz, uma fé que ainda não foi provada? Em outras palavras, é diante das provações que o valor de nossa fé é testado e aprovado (Gn 22.1-19; Rm 5.1-5; Tg 1.2-4). É na provação que a diferença entre os ouvintes de Jesus é realçada. As provações vêm sobre todos – ouvintes prudentes ou insensatos. Mas é diante delas que se sabe quem é quem.

3. Qual é o resultado do crente passar por tribulações, segundo Romanos 5.1-5?

III. A DIFERENÇA ENTRE OS DOIS CONSTRUTORES

Jesus demonstra que a diferença entre os dois construtores está em como lançam os alicerces de suas casas. O construtor prudente lança o alicerce de sua casa sobre a rocha, enquanto o construtor insensato lança-o sobre a areia.

A. O construtor prudente

O construtor prudente sabe que, no futuro, aquele leito de rio seco poderá, com a chegada de uma tempestade, transformar-se em um rio com forte correnteza.

Por isso ele é prudente, lançando o alicerce de sua casa num local que ofereça  segurança. Conforme o registro de Lucas, o construtor prudente “abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha”. Como resultado de sua prudência, em vindo a forte tempestade, a sua casa permanece em pé.

Alicerçar a casa sobre a rocha significa, conforme diz Jesus, ouvir e praticar a sua Palavra. Notem que não existe diferença entre os ouvintes de Jesus, até que cheguem as tempestades e as provas da vida. Não há como distinguir entre o cristão professo genuíno do cristão professo falso, pois, frequentemente se parecem. O joio se parece com o trigo, até que chegue a colheita. A árvore boa é distinguida da ruim, quando chega a época de dar frutos. Distinguir um cristão de um não cristão é mais fácil, mas distinguir um cristão verdadeiro do falso é muito mais difícil. Chegando as provas da vida, porém, fica evidente quem construiu sua casa sobre a rocha. As tempestades colocam em descoberto os alicerces. Quem ouve e pratica as palavras de Jesus, em chegando as lutas e tribulações, permanece com sua vida inabalada, firme e segura.

As palavras que procedem da boca de Cristo (ou seja, as Escrituras em sua totalidade) quando praticadas, constituem-se um firme alicerce sobre o qual podemos edificar nossa vida. O sucesso na vida cristã depende disso. É claro que, com isso, Jesus não está dizendo que o sucesso na vida cristã dependa de nosso esforço. Definitivamente não. O sucesso depende de praticarmos sua Palavra. A capacidade para o sucesso na vida cristã tem seu fundamento no próprio Jesus. Ele é a rocha e sua Palavra também é rocha para nossa vida (1Pe 2.4-6).

4. Como podemos relacionar o texto de Mateus 7.24-27 com 1Pe 2.4-6?

Nas dificuldades e desafios que enfrentamos na vida cristã, seja no âmbito familiar, da igreja ou em qualquer outra área, a Palavra de Cristo, se praticada, nos dará sustentação. Jesus não disse que os ouvintes praticantes de sua Palavra não teriam problemas, mas disse que eles permaneceriam firmes.

Josué recebeu a incumbência de conduzir o povo de Israel à terra prometida. O Senhor disse que ele seria bem-sucedido em sua tarefa, se não se desviasse nem para a direita nem para a esquerda, mas se fizesse tudo o que a lei de Deus ordenava. Ele deveria falar, meditar dia e noite e fazer tudo o que estava ordenado na lei de Deus (Js 1.1-9).

Segundo o salmo 1, o homem bem-aventurado é bem-sucedido, pois é governado pela Palavra de Deus. Sua vida não é dirigida pelos padrões mundanos, antes é orientado pelos padrões divinos.

Segundo os Salmos 127 e 128, o sucesso na vida familiar é determinado, não pelas posses, realização profissional ou ausência de dificuldades, mas pela confiança e pelo temor de Deus. Isto implica ouvir e praticar toda palavra de Cristo Jesus.

5. Como é abençoado o homem que teme ao Senhor, segundo Salmos 128?

Paulo advertiu Timóteo de que ele seria bem-sucedido em seu ministério pastoral, se permanece nos ensinamentos bíblicos que havia aprendido desde a infância. Em outras palavras, se em cada aspecto de sua vida praticasse a palavra de Cristo, ele seria abençoado (2Tm 3.14-17).

Aqueles que edificam sua vida sobre a rocha, não só são bem-sucedidos, mesmo nas provações, mas ainda e definitivamente na última prova, a do juízo final (cf. Mt 7.22-23 “naquele dia”). “Naquele dia”, aqueles que praticam a palavra de Cristo receberão o convite: “Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt 25.34).

6. Tomando por base o texto de Mateus 7.22-23, podemos dizer que todos os que realizam milagres e profetizam em nome de Deus são verdadeiramente filhos do Pai? Por quê?

B. O construtor insensato

O construtor insensato é diferente do prudente, pois não pensa no futuro. Embora construa sua casa como o outro, utilizando-se dos mesmos materiais, e construindo sua casa perto do curso de um rio seco, ele não toma providências para que sua casa permaneça segura, livre de desmoronamento. Ao contrário, o insensato constrói sua casa sobre a areia. Ele não tem o cuidado de cavar até encontrar um solo rochoso, para edificá-la. Enquanto o dia permanece calmo e o tempo estável, sua casa permanece segura. Mas vindo repentinamente as tempestades, transformando-se o curso seco do rio em forte correnteza, batendo-se os ventos e a chuva, bem como as águas contra sua casa, ela vem a ruir, pois foi edificada sobre a areia. Esse construtor é comparado àquele que ouve as palavras de Cristo e não as pratica.

Jesus demonstra que não basta ouvir sua Palavra, é preciso praticá-la. Diante das provações que virão – e elas chegam, tanto para o ouvinte prudente, como para o insensato –, ouvir as palavras de Cristo e não praticá-las é loucura, insensatez, falta de prudência. O nominalismo cristão é um grande mal. Professar a fé em Cristo, pertencer nominalmente a uma igreja, mas não se comprometer com a prática da Palavra de Deus conduz a ruína espiritual.

Tiago, em sua carta, fala sobre a importância da prática da Palavra de Deus e exorta: “Tornai-vos… praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos” (Tg 1.22). Aquele que ouve e não pratica a palavra é como alguém que olha no espelho, vê como está sua aparência, mas logo se retira e nada faz, esquecendo-se de como era (Tg 1.23).

7. Como se relacionam o “enganando-vos a vós mesmos” do versículo 33 de Tiago 1, com o olhar no espelho, do versículo 23?

É verdade que, muitas vezes, até mesmo aqueles que professam uma fé verdadeira em Cristo sofrem as consequências de abandonar a prática da Palavra de Deus, em algum momento. Na verdade, todas as vezes que fazemos isso, colhemos consequências dramáticas. A Bíblia tem vários exemplos de servos que, em algum momento, não praticaram a Palavra de Deus e sofreram as consequências.

Podemos citar o exemplo de Jacó (Gn 37–50). Ele ignorou os preceitos de Deus no que se refere à administração de sua grande família. Como consequência, vários problemas familiares ocorreram.

Davi também, em dado momento de sua vida, pecou contra o Senhor (2Sm 11–18). Ele adulterou com Bate-Seba e planejou a morte de Urias, marido dela. Até ser confrontado pelo profeta Natã, ele agia como se nada tivesse acontecido. Em consequência de não ter praticado a Palavra de Deus, Davi colheu sérias  consequências em sua vida e família.

Deus o perdoou, mas disse que, em razão de seu pecado e desobediência, sofrimentos viriam. O filho gerado com Bate-Seba morreu. Seu filho Amnom cometeu incesto com sua meia-irmã Tamar. Absalão, outro filho de Davi, vingou sua irmã, matando Amnon. Tempos depois, Absalão voltou-se contra Davi, usurpou seu trono e deitou-se, a vista de todos, com as concubinas de Davi. Depois Absalão foi morto pelo exército de Davi.

O insucesso e a ruína não são apenas consequências colhidas nesta vida por aqueles que não praticam as palavras de Cristo. Cristãos nominais colherão, na última prova, a do juízo final, a maior e definitiva ruína. Jesus dirá aos cristãos nominais “naquele dia”: “Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade” (Mt 7.22-23). Assim como uma tempestade pode vir repentinamente e pegar desprevenido um construtor insensato assim virá o dia do juízo. Como ocorreu no dia do dilúvio, diz Jesus, assim será na sua vinda. Antes do dilúvio, as pessoas viviam normalmente, sem ter sua rotina alterada, ou seja, comiam, bebiam e se casavam. Elas não estavam preparadas quando o dilúvio chegou e destruiu a todos (Mt 24.36-39). “Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá” (Mt 24.44).

CONCLUSÃO

O Senhor Jesus nos adverte do perigo de um cristianismo nominal e aponta o caminho da felicidade e do sucesso espiritual. Aquele que ouve e não pratica a sua Palavra, mais dia menos dia, sofrerá as consequências de sua insensatez. Ele está edificando sua casa (vida) sobre a areia. Verá ruir sua vida e colherá sérias consequências no último dia. Ao contrário, aquele que ouve e pratica a Palavra de Cristo, será alguém bem-sucedido espiritualmente, e no futuro colherá a vida eterna. Este está edificando sua casa (vida) sobre a rocha.
No Brasil, só fará alguma diferença o crescente número de evangélicos, quando eles se tornarem, em sua maioria, praticantes da palavra de Cristo. Deixaremos de ter um cristianismo nominal e teremos um cristianismo genuíno.

APLICAÇÃO

Tudo quanto você tem ouvido da Palavra de Cristo, tem sido colocado em pratica por você? Tenha o hábito de fazer anotações dos sermões que você ouve em sua igreja, e de aplicá-los a sua vida e a de sua família. Durante a semana, reúna-se com seus familiares e discuta o sermão dominical. Verifique de que maneira seus ensinamentos devem ser praticados.

Autor da Lição: Valdemar Alves da Silva Filho

>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cultura Cristã, na série Expressão, na revista A Vida no Reino – O Sermão do Monte. Usado com permissão.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/igreja/prudente-ou-insensato/

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Consolação Divina

01.09.2014
Do blog VERBO DA VIDA
Por MANOEL DIAS
 
blog_dentro_maneco
Hoje quero compartilhar um pouco sobre a consolação divina diante das situações que surgem em nossa vida. Lembro-me exatamente da manhã em que o nosso amado Ap. Bud Wright partiu para o Senhor. Era uma quinta feira, 7 de novembro, estávamos na oração no Ministério. Por volta de 7.30 eu conduzia o momento de oração.
 
Começamos com um período de louvor e cantamos uma música antiga que diz: “Grande é o Senhor e mui digno de louvor na cidade do nosso Deus seu santo monte, alegria de toda terra…” De repente, me veio o desejo de ler esse texto:
 
“Grande é o Senhor, e digno de todo louvor na cidade do nosso Deus. Seu santo monte, belo e majestoso, é a alegria da terra toda. Como as alturas do Zafom é o monte Sião, a cidade do grande Rei. Nas suas cidadelas Deus se revela como sua proteção.” (Salmos 48.1-3)
 
Li para todos e destaquei algo que estava forte em meu coração: CONSOLAÇÃO DIVINA.
Em meu espírito estava forte: “Deus se faz conhecer como alto refúgio…”
 
Nós somos adoradores, conhecemos esse lugar de refúgio, nada pode nos abalar. Irmãos, aquele que é adorador se torna inabalável, porque o reino de Deus começa a nos sustentar por dentro. Mas, eu não entendia que naquela manhã, naqueles mesmos minutos o nosso querido Bud tinha cessado a sua vida no corpo e estava subindo e entrando nos palácios eternos.
 
Logo que eu li esse texto o Espírito me guiou para Hebreus 12.22- 24
 
“Mas vocês chegaram ao monte Sião, à Jerusalém celestial, à cidade do Deus vivo. Chegaram aos milhares de milhares de anjos em alegre reunião, à igreja dos primogênitos, cujos nomes estão escritos nos céus. Vocês chegaram a Deus, juiz de todos os homens, aos espíritos dos justos aperfeiçoados, a Jesus, mediador de uma nova aliança, e ao sangue aspergido, que fala melhor do que o sangue de Abel”.
 
Eu não estava apenas falando pelo espírito da nossa experiência como adorador, mas estava declarando pelo espírito que nosso amado pai no ministério, pai espiritual estava chegando lá.
 
Lembro do dedilhar da música naquela manhã, quando chegou a aproximadamente 7.40 daquela manhã, ouvíamos aquela canção, eu falava sobre o texto e uma atmosfera de adoração tão suave, mas tão profunda estava sobre nós e o espírito falou para mim naqueles minutos: “Existe uma grande consolação caindo sobre vocês” e quando eu terminei de dizer essas palavras era notório que o Espírito de Deus estava ali como que nos anestesiando, havia uma graça nos envolvendo e naquele mesmo minuto Hugo (irmão de Guto Emery) chegou perto de mim e disse: “Maneco ligaram agora do hospital e me falaram que o pastor estava na hemodiálise e ele partiu para o Senhor”
 
Nesse momento, não tinha como eu não lembrar de algo há 4 anos atrás dia 4 de agosto quando eu cheguei na porta do quarto do meu pai e o Senhor me disse: pode orar porque ele vai partir essa noite” Eu orei e horas depois ele partiu para estar com o Senhor. Quando fui dizer a minha mãe ela teve 8 segundos de aflição, porque eu entendi que eu tinha autoridade de chamar a consolação de Deus sobre ela. E nós não sabemos o que é sofrimento pela partida dele.
 
O nosso apóstolo partiu. Saudades? Temos muitas. Quando eu entro na sala dele no MVV dá aquela saudade, dor não, aflição não, desespero não. Sabe por quê? Pelo espírito de consolação que nos foi derramado no coração pelo Espírito Santo.
 
Até Deus dá um ponto final para o luto. O ap. Bud está melhor do que nós. E Deus está dizendo que esse é um tempo de recomeço a consolar todos os que choram, uma coroa ao invés de cinzas, vestes de louvor ao invés de espírito angustiado.
 
Se você está vivendo dias de angústia eu te digo: Deus tem vestes de louvor.
 
Você não vai mais ficar se consumindo por circunstâncias e problemas, mas você se levantará como adorador, porque o Senhor te fez para ser um adorador.
 
Deixe os efeitos da unção tocar a sua vida.
 
Trechos da ministração em evento da Alumni na Igreja Verbo da Vida em Maceió
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Fonte:http://verbodavida.org.br/ministerio/ministerio-colunistas/diretoria-manoeldias/consolacao-divina/