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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Filho de um dos lideres mulçumanos do Hamas se converteu ao Cristianismo

11.02.2015
Do blog OBSERVATÓRIO DO CRENTE14

O filho de um dos líderes mais populares da organização terrorista Hamas mudou-se para os Estados Unidos e se converteu ao Cristianismo.

Numa entrevista exclusiva ao jornal Haaretz, Masab Yousuf, filho do sheik Hassan Yousef, líder do Hamas na Margem Ocidental, criticou duramente o Hamas, elogiou Israel e disse esperar que seu pai terrorista abra os olhos para Jesus e para o Cristianismo.

“Sei que estou colocando minha vida em perigo e estou em risco de perder meu pai, mas espero que ele entenda isso e que Deus dê a ele e à minha família paciência e disposição de abrirem os olhos para Jesus e para o Cristianismo. Talvez, um dia, poderei voltar à Palestina e para Ramalá com Jesus, no Reino de Deus”, afirmou Masab.

Masab disse que no passado ajudou seu pai nas atividades do Hamas, mas que agora tem amor por Israel e lamenta a existência do Hamas.

“Mandem minhas saudações a Israel. Sinto falta desse país. Respeito Israel e o admiro como um país”, disse ele.

“Vocês judeus precisam estar cientes: Vocês nunca, nunca mesmo, terão paz com o Hamas. O islamismo, a ideologia que os guia, não permitirá que eles cheguem a um acordo de paz com os judeus. Eles crêem que a tradição diz que o profeta Maomé lutou contra os judeus e que, portanto, devem continuar lutando contra eles até a morte”.

Masab criticou fortemente a sociedade palestina como “uma sociedade inteira que santifica a morte e os terroristas suicidas. Na cultura palestina, um terrorista suicida se torna um herói, um mártir. Os sheiks falam a seus alunos acerca do ‘heroísmo dos shaheeds’ [em árabe, mártires santos, termo aplicado pelos palestinos aos homens-bomba suicidas]”.

O pai de Masab é considerado a figura mais popular do Hamas na Margem Ocidental. Ele está cumprindo uma sentença de prisão em Israel por planejamento ou envolvimento em múltiplos ataques terroristas, inclusive uma infame explosão suicida em 2002 no restaurante da Universidade Hebraica de Jerusalém, onde nove estudantes e funcionários foram mortos.

Numa declaração à agência noticiosa palestina Maan, Suhaib, que é irmão de Masab, negou fortemente que Masab se converteu ao Cristianismo.

Mas o jornal Haaretz mantém-se fiel ao artigo. O jornal disse que enviou um correspondente aos Estados Unidos para encontrar Masab e entrevistá-lo pessoalmente de forma minuciosa. (WND - extraído de www.juliosevero.com.br)

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Fonte:http://observatoriodocrente.blogspot.com.br/2010/11/filho-de-um-dos-lideres-mulcumanos-do.html

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Je ne suis pas Charlie: Terrorismo e Charlie Hebdo

14.01.2015
Do portal GNOTÍCIAS, 12.01.15

Terrorismo e Charlie HebdoAo ver qualquer ataque terrorista meu coração treme e chora. Primeiro porque para o terror não é preciso de motivos aparentes. Não há explicação que possa ser dada que justifique o injustificável. Diante disso, meu desejo é da destruição do terrorismo, e repúdio aos terroristas, mas qual deve ser minha resposta a eles?
A resposta deve ser a mesma de Cristo. Amor. Não aceitamos tais atitudes, mas não respondemos ao mal com o mal. A forma de acabar com o terrorismo não é fazendo terrorismo. O mal só pode ser erradicado com o bem. O evangelho é que pode transformar o islamismo radical. Jesus é quem pode mudar a vida de um terrorista. Nada mais. Quanto mais terror for espalhado, mais terrorismo e terroristas teremos, de ambos os lados.
A mensagem do evangelho é de paz ao mundo. De amor aos inimigos. De liberdade de escolhas e expressão. De transformação de vidas. Somente o evangelho verdadeiro pode acabar com o terrorismo, nada mais.
Por outro lado, depois do ataque surgiu a onda do Je Suis Charlie (Eu sou Charlie). Onde as pessoas para demonstrar solidariedade ao jornal francês e repúdio ao ataque se colocam ao lado do jornal, e mais que isso, se colocam como sendo iguais ao jornal. Porém, o que é Charlie Hebdo? Um jornal extremamente ofensivo que ataca negros, homossexuais, cristãos, judeus, muçulmanos, e qualquer coisa mais. Em sua “liberdade de expressão” são ofensivos e agridem por meio de imagens a crença alheia, e qualquer coisa que pense diferente deles (se tiver alguma dúvida pesquise no google imagens deste jornal e verá).
Por isso digo que eu não sou Charlie (je ne suis pas Charlie). Sou totalmente contra o que esse jornal fazia, e sou mais contra ainda o ataque que foi feito a eles. Mas só porque foram atacados, não significa que eu passe a admira-los ou concordar com com a forma como desrespeitam a religião alheia.Precisamos de liberdade, amor, justiça e respeito em todos os sentidos.  Assim, me coloco ao lado dos atacados em solidariedade e repúdio ao terrorismo, mas como alguém que discorda deles em amor.
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Fonte:http://colunas.gospelmais.com.br/terrorismoecharliehebdo_10597.html

Pastor critica a revista Charlie Hebdo e defende a liberdade religiosa

14.01.2015
Do  portal GNOTÍCIAS, 13.01.15

Pastor Silas Malafaia critica a revista Charlie Hebdo e defende a liberdade religiosa
O Pastor Silas Malafaia voltou a público nesta terça-feira, 13 de Janeiro, para comentar na internet sobre o islamismo no mundo e os ataques a Revista Charlie Hebdo. O Pastor criticou a revista francesa por publicar charges ridicularizando o cristianismo, e lembrou que em uma das capas do periódico os editores “colocaram figuras representando o pai, filho e Espírito Santo tendo relações sexuais entre eles”.
Para o pastor, “o que os camaradas do jornal Charlie Hebdo já publicaram satirizando Cristo e a trindade é infinitamente superior sobre as de Maomé”. Porém, segundo Malafaia, “o estado democrático de direito permite esse deboche, mesmo eu repudiando isso. Eles tem direito. O preço da sociedade livre”, defende ele que ainda aproveitou para atacar o movimento gay, pois “não suporta nenhuma critica e taxam os opositores de homofóbicos, eles tem muito que aprender com o estado democrático”.
O pastor também criticou o islamismo afirmando que lideranças muçulmanas no Qatar e Irã que incentivaram o ataque. Malafaia ainda desafiou os internautas a responderem o motivo pelo qual “se os lideres do Islã pregam a liberdade religiosa, porque as nações onde são religião oficial não permitem as outras religiões?” Ele ainda completa afirmando que “nas nações onde o Islã é religião oficial, os outros credos ou sofrem perseguição violenta ou são tremendamente controlados, cerceados”. De acordo com Silas Malafaia a marca evangélica no mundo é que “somos a favor da liberdade religiosa para todos” e explicou que “servir a Deus é um ato voluntário, Deus não aceita adoração imposta pelos outros, impor servir a Deus é um ato produzido por alienados. (…) Os cristãos no mundo estão dando um show de liberdade mesmo quando atacam com baixaria o que temos de mais precioso: nossa crença em Deus”, disse.
“Podemos ter discussões acaloradas, debates, discordância entre religiões SOMENTE NO CAMPO DAS IDÉIAS e da discussão verbal SOMENTE! (…) Nós cristãos é que temos que reverenciar aquilo que acreditamos, e defender a nossa fé com a nossa vida e no máximo com argumentos.” – Pastor Silas Malafaia
Malafaia também aproveitou para cutucar o que chama de “esquerdopatas” por supostamente ficarem “calados, sem nenhuma palavra de condenação para barbárie terrorista na França. Medíocres travestidos de democratas.” Ontem o governo Dilma afirmou que errou ao não enviar qualquer representante oficial do Brasil para a França afim de participar da cerimônia de homenagem às vítimas do ataque à Charlie Hebdo e seus familiares, a qual diversos líderes mundiais estiveram presente.
As palavras do Pastor Silas Malafaia foram bem recebidas e elogiadas pelos internautas até o momento onde citou o movimento gay, quando começou a sofrer uma série de ataques e xingamentos online que perduram desde então.
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Fonte:http://noticias.gospelmais.com.br/pastor-silas-malafaia-critica-revista-charlie-hebdo-73817.html

terça-feira, 2 de setembro de 2014

A perseguição aos cristãos na Nigéria

02.09.2014
Do canal YOUTUBE GOSPELsocialCLUBE
Postado em 15.07.14

MISSÕES MUNDIAIS - "E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura"...Marcos 16:15

 
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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=q8pE8ssHQYw

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Meriam Ibrahim busca refúgio contra perseguição no Sudão e diz: “Meu destino está nas mãos de Deus”

04.07.2014
Do portal GNOTÍCIAS, 03.07.14
Por Tiago Chagas

Meriam Ibrahim busca refúgio contra perseguição no Sudão e diz: “Meu destino está nas mãos de Deus”A cristã sudanesa que havia sido condenada à morte sob a acusação de apostasia do islamismo concedeu uma entrevista após a anulação da sentença que chocou o mundo e disse que colocou seu futuro nas mãos de Deus.

Meriam Ibrahim já estava livre e a caminho do Sudão do Sul, onde pretendia definir seu futuro ao lado do marido Daniel Wani, quando foi detida novamente por agentes do governo sudanês no aeroporto de Cartum, capital do país.

A nova prisão logo após a liberdade foi noticiada pela imprensa internacional e, após intervenção do governo dos Estados Unidos, as autoridades do Sudão afirmaram que Meriam havia sido retida no aeroporto apenas para averiguação da documentação, uma vez que ela teria apresentado um visto de viagem internacional inválido.

Liberada, Meriam disse que não teve chance de ver a família após sair da prisão e que sua vida ao lado dos filhos e do marido estava bastante tumultuada: “Meu destino está nas mãos de Deus”, disse a cristã, segundo informações da BBC.

Especula-se que após a liberação, Meriam, o marido e os dois filhos do casal tenham procurado refúgio na embaixada norte-americana em Cartum.

Perseguição

Quando Meriam foi condenada, ela estava grávida de oito meses de seu segundo filho da união com Daniel Wani, que também é cristão. As autoridades do país entenderam que ela havia cometido adultério, e a condenaram também a 100 chibatadas, além do enforcamento por causa da suposta apostasia.

A defesa de Meriam alegou que ela havia sido criada com ensinamentos cristãos, apesar de seu pai ser muçulmano, e que por ela nunca ter professado a fé islâmica, não poderia ter deixado de ser muçulmana.

O argumento dos advogados que defenderam Meriam só foi aceito pela Corte de Apelações após uma intensa pressão internacional que cobrou do governo sudanês o respeito aos compromissos assumidos pelo país junto à comunidade internacional de respeitar as liberdades individuais.
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Fonte:http://noticias.gospelmais.com.br/meriam-ibrahim-destino-maos-deus-69071.html

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

ISLAMISMO — QUEM É DEUS? COMO ELE SE REVELOU?

25.11.2013
Do portal ULTIMATOONLINE

Texto Básico: Deuteronômio 18.15-19 e João 14.15-17
Leitura Diária

Domingo: Is 9.1-7 – Cristo, o Filho de Deus
Segunda: 1Pe 3.13-22 – Jesus, santificado como Senhor
Terça: Lv 18.1-5 – Obediência ao Senhor
Quarta: 1Rs 18.20-40 – O Senhor é Deus!
Quinta: Nm 25 –Comportamento digno
Sexta: Jz 2.6-23 – O castigo aos que deixam o Senhor
Sábado: Jo 14.1-6 – Jesus é o único resgatador

Introdução
Nesta lição estudaremos uma das maiores religiões do mundo, em franco crescimento, principalmente na Europa. O islamismo é semelhante ao cristianismo em alguns aspectos: é monoteísta, é universal, crê em céu e inferno, na ressurreição futura e na revelação de Deus ao homem. Mas é só isso. As diferenças separam o islamismo do cristianismo para níveis irreconciliáveis. Essas diferenças abrangem as doutrinas mais fundamentais de cada religião. Neste estudo veremos um pouco da fé e práticas do islamismo, mas devemos ter em mente principalmente a apresentação aos islâmicos de quem é Deus e como ele se revelou.
I. A essência do islamismo
O islamismo tem um livro sagrado chamado Corão. A palavra islã significa “submeter-se” e exprime a obediência à lei e à vontade de Alá (Allah, “Deus” em árabe). Seus seguidores são chamados muçulmanos (muslin, “subordinados a Deus” em árabe). O islamismo é a segunda maior religião do mundo, com 1,8 bilhão de adeptos, perdendo apenas para o cristianismo. O Corão, que significa “leitura”, é a coletânea das supostas revelações recebidas por Maomé de 610 a 632 d.C. Dividido em 114 suras (capítulos), seus principais ensinamentos são a onipotência de Deus e a necessidade de bondade, generosidade e justiça nas relações entre as pessoas.II. A influência de Maomé O nome Maomé (570-632 d.C.) significa “digno de louvor”.1 O profeta nasceu em Meca e começou sua pregação aos 40 anos de idade, quando, segundo a tradição, teve uma visão do arcanjo Gabriel, que lhe revelou a existência de um Deus único. Na época, as religiões da Península Arábica eram o cristianismo bizantino, o judaísmo e uma forma de politeísmo que venerava vários deuses tribais. Maomé passou a pregar sua mensagem monoteísta e encontrou grande oposição. Ele não acreditava na Bíblia, e pregava que os judeus e os cristãos haviam mudado o texto original. Maomé dizia que os cristãos haviam acrescentado à Bíblia fatos como a divindade e a filiação divina de Jesus, o ensino da Trindade e a doutrina da expiação. Por isso, considerava os ensinos do Novo Testamento acerca de Jesus Cristo, o Filho de Deus, uma heresia. Ele escreveu: “…e os cristãos dizem: O Messias é o Filho de Deus. Essas são suas asserções. Erram como erravam os descrentes antes deles. Que Deus os combata”. Maomé foi obrigado a emigrar para Medina em 622 (esse fato chamado Hégira, é o marco inicial do calendário muçulmano), depois de ser perseguido em Meca. Em Medina ele foi reconhecido como profeta e legislador, assumiu autoridade espiritual e temporal, venceu a oposição judaica e estabeleceu a paz entre as tribos árabes. Quase dez anos depois, Maomé e seu exército ocuparam Meca, sede da Ka’aba, centro de peregrinação islâmica. Maomé morreu em 632 como líder de uma religião em expansão e de um Estado árabeque começava a se organizar politicamente.
III. As principais crenças e práticas islâmicas
Os muçulmanos acreditam que Deus é superior a tudo e é soberano em seus atos; que há um profeta em cada época, começando com Adão e terminando com Maomé (Jesus foi um dos 120 mil profetas); que o Corão é a revelação final,2 pois foi o último livro sagrado dado ao homem, não sendo necessário estudar os livros anteriores; que Deus mandou Satanás adorar Adão e ele se recusou; que a salvação é pelas obras; que no paraíso existem muitas virgens de olhos verdes para cada homem.
O islamismo envolve todos os aspectos da vida da pessoa (religioso, político, cultural e social) e tem como base alguns “pilares” em forma de doutrina:
 Profissão de fé: “não há outro Deus a não ser Alá, e Maomé é o seu profeta”. Esse testemunho é a chave de entrada da pessoa para o islamismo. A essência da natureza de Deus no islã é “poder”.

• Cinco orações diárias. São orações comunitárias, durante as quais o fiel deve ficar ajoelhado e curvado em direção a Meca. Um sermão com base em um verso do Corão, de conteúdo moral, social ou político, é lido às sextas-feiras.

• Taxa tributária. É o único tributo permanente ditado pelo Corão, pago anualmente em grãos, gado ou dinheiro. É empregado no auxílio aos pobres e no resgate de muçulmanos presos em guerras.

• Jejum completo. Éfeito durante todo o mês do Ramadã, do amanhecer ao pôr-do-sol. Nesse período, em que se celebra a revelação do Corão a Maomé, o fiel não pode comer, beber, fumar ou manter relações sexuais.

• Peregrinação a Meca. Deve ser feita pelo menos uma vez na vida por todo muçulmano com condições físicas e econômicas para tal. A esses cinco pilares, foi adicionado o Jihad (Guerra Santa). É o esforço pelo qual os muçulmanos querem reformar o mundo.

 O conceito de JihadO termo significa “luta”, “esforço” ou “empenho”, e no contexto religioso envolve uma luta contra o mal, assumindo várias formas:

- Jihad do coração: significa a luta contra as tendências más da natureza humana;
Jihad da boca: argumentação verbal e maldições ou imprecações, ou seja, guerra verbal;
Jihad da pena: utiliza a palavra escrita em defesa do islã (apologética islâmica);
Jihad da mão: busca promover a causa de Alá por meio de boas obras;
Jihad da espada. É a última e mais problemática forma de “jihad”. Esse aspecto domina a história e a jurisprudência islâmica. Quando essa palavra ocorre no Corão sem um qualificativo ou com o qualificativo típico “na causa de Alá”, ela invariavelmente significa um apelo ao combate físico em favor do islã.

IV. Apresentando a eles Deus e a sua revelação
Para testemunhar a fé cristã a um muçulmano é necessário contornar vários obstáculos e barreiras culturais. Algumas atitudes são fáceis de memorizar:
apertar a sua mão direita; não chamá-lo de irmão, e sim, de amigo; aceitar e retribuir a hospitalidade; evitar falar com o sexo oposto; construir amizade antes de falar de Cristo. Depois destes passos, é importante primar por uma mensagem clara, uma mensagem que apresente nosso Deus e sua Palavra.

A. A graça do nosso Deus

Quando usamos o termo “nosso” é porque Deus pode ser de todos, mediante a compreensão de si mesmo e do seu plano de salvação, por meio do Filho, Jesus Cristo, nosso Salvador. A mensagem central da Bíblia sobre a obra salvadora de Deus ao longo da história é bem clara e de fácil compreensão. O seu conteúdo básico – a criação, a queda, a redenção e a consumação – é tão simples que uma criança pode facilmente entender. A comunicação de Deus na Bíblia, como um todo, é acessível. Isso pressupõe duas premissas: primeiro, a Bíblia significa o que Deus e os autores humanos queriam que ela significasse;segundo, podemos entender esse significado. Isso, porém, não quer dizer que consigamos entender tudo no grau mais alto possível.

Se podemos entender verdadeiramente a Bíblia, então por que todos os homens não concordam plenamente a respeito do que ela ensina? O problema não está na Bíblia. O problema está nos homens, finitos e pecadores. Se não fossem os efeitos da queda em nossa mente e coração, todos interpretaríamos a Bíblia da mesma maneira. Mas o ponto a ressaltar aqui é que a mensagem central da Bíblia é clara.3
Para a maioria dos convertidos do islã, a obra conclusiva e propiciatória de Jesus Cristo na cruz tem um impacto poderoso. Eles aprenderam que a liberdade em Cristo significa liberação das obras e do medo. Ela ressalta o perdão de Cristo para todos os pecados e o pagamento de toda a dívida. A graça, na plenitude de seu significado, é uma doutrina magnífica. O islã não conhece um Deus íntimo, pessoal e amoroso. Alá é um criador e juiz impessoal. O único termo de “intimidade” no Corão diz respeito à ameaça de julgamento: estamos mais perto de Alá “que sua veia jugular” (Surata 50:16). A benevolência de Cristo na cruz e seu amor transcendente desarmam a mente muçulmana.
B. A Bíblia como Palavra do nosso Deus
Inspirada. Inspiração é como Deus soprou suas palavras por meio de escritores humanos (2Tm 3.16). O prefixo “in” na palavra inspiração induz ao erro, porque 2Timóteo 3.16 se refere a uma obra escrita que Deus soprou para fora e não a algo já existente que Deus soprou dentro e animou. O prefixo “ex” é mais preciso, mas dizer que toda a Escritura foi expirada não melhoraria a explicação. Nós estamos presos à palavra tradicional “inspirada”. A clássica definição de B. B. Warfield é mais precisa: “Inspiração é (…) uma influência sobrenatural exercida nos escritores sagrados pelo Espírito de Deus, em virtude da qual é dada divina confiabilidade aos seus escritos”.4
Inerrante. Inerrância significa que quando todos os fatos forem conhecidos, as Escrituras, nos seus autógrafos originais e corretamente interpretada, demonstrarão ser totalmente verdadeiras em tudo o que afirmam, seja com relação à doutrina, à moral ou às ciências sociais, físicas e humanas.5
Autoridade. O próprio Jesus apela para a Bíblia como a autoridade final, afirmando que não se consegue demonstrar que ela contenha erros: “a Escritura não pode falhar” (Jo 10.35; cf. Mt 5.17-20). Deus tem a autoridade suprema, pois ele criou e controla o universo. Se a Bíblia é inspirada por Deus, então ela tem a autoridade do próprio Deus. É a autoridade máxima. E não é a autoridade máxima simplesmente para “fé e prática”. É a autoridade máxima para cada área do conhecimento a que ela se dirige.
Suficiente. A Bíblia é perfeitamente suficiente para a sua finalidade. Na Bíblia, Deus nos deu tudo aquilo de que precisamos para conhecê-lo, confiar nele e obedecê-lo. “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2Tm 3.16-17). A Bíblia não responde diretamente a cada pergunta que as pessoas fazem. Esse não é o propósito dela. Seu objetivo principal é revelar o Deus do evangelho, para que possamos conhecêlo e honrá-lo. A Bíblia sozinha é suficiente. Sua suprema autoridade é exclusiva.
Necessária. A Bíblia é necessária para conhecermos a Deus, confiarmos nele e obedecermos a ele. Um cristão ou um muçulmano deve, de algum modo, ouvir a mensagem da Bíblia, seja lendo-a, seja ouvindo alguém lê-la ou explicá-la. “E que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus” (2Tm 3.15). “E assim, a fé vem pela pregação, e a pregação pela palavra de Cristo” (Rm 10.17).
Devemos continuar a ouvir a mensagem da Bíblia para crescer como cristãos. Isso significa lê-la, estudá-la, memorizá-la, meditar nela e aplicá-la, porque ela é exata. Um cristão precisa da Bíblia como precisa de alimento e de água. A necessidade nunca desaparece. É por isso que Pedro escreve: “desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação” (1Pe 2.2). O “genuíno leite espiritual” é “a palavra de Deus, a qual vive e é permanente[...] a palavra que vos foi evangelizada” (1Pe 1.23-25). A Bíblia é necessária para mais do que a sobrevivência. É o nosso único e infalível guia para navegar na vida com sabedoria, porque ela revela a vontade de Deus.
Conclusão
Uma religião é tão estável quanto o fundamento que a sustenta.6 Tanto o islamismo quanto o cristianismo reivindicam autenticidade. No entanto, entre Maomé e Jesus Cristo, qual é o fundamento mais seguro? Maomé ensinou que há um único Deus. Cristo ensinou que isso é verdade – devemos adorar o único Deus por meio de Jesus Cristo (Jo 14.6). Mas é essencial aprensentar Deus, em toda sua glória, e ao mesmo tempo a manifestação de sua graça aos pecadores por meio de Jesus. A Bíblia é a Revelação de Deus que nos permite conhecê-lo e à sua vontade para conosco. É a verdade de Deus que deve ser apresentada aos muçulmanos, assim como a todo pecador. Somos os vasos de barro que Deus escolheu para levar sua mensagem a toda criatura. Louvemos a Deus por isso, e busquemos cumprir a missão que ele nos concedeu.
Aplicação
Se a essência do islamismo é o conjunto de conceitos advindos do Corão, qual é a essência que exala do cristianismo? Se a imensa influência do seu líder vem de uma postura radical e antibíblica, qual é a influência de Cristo sobre a nossa vida? Se as suas crenças e práticas passam pelos pilares do islamismo, qual é a estrutura que nos mantêm em missão?
Boa leitura!

Em Pensar. Amar. Fazer, da Editora Cultura Cristã, há um capítulo que trata do encontro do islã com a mente de Cristo. Esse livro conduz o leitor uma excelente reflexão. Vale a pena você conferir.

Notas

Islamismo, Tariq Al-Salam, Editora Santos, p.19.
Conheça as marcas das seitas, Dave Breese, Editora Fiel, p. 18.
3 Cf. as sete qualificações sensíveis de Wayne Grudem: “A Escritura afirma que ela pode ser compreendida, mas, (1) não tudo de uma vez; (2) não sem esforço; (3) não sem meios ordinários; (4) não sem a disposição do leitor para obedecê-la; (5) não sem a ajuda do Espírito Santo; (6) não sem o mau entendimento dos homens; e (7) nunca totalmente”. The perspicuity of Scripture, Themelios 34, no3 (2009): 288-309. Disponívelem: <http://theGospelCoalition.org/publications>.
4 The works of Benjamin B. Warfield, vol. 1, Revelation and inspiration(Nova York: Oxford University Press,1927), p. 77-78. Em português, ver A inspiração e autoridade da Bíblia, de Benjamin Warfield, publicado pela Cultura Cristã.
5 Paul Feinberg, The meaning of inerrancy, emInerrancy, org. Norman L. Geisler (Grand Rapids: Zondervan, 1980), p. 294
O islã sem véu. Ergun Mehmet Caner, Emil Fethi Caner, Editora Vida, p. 258.

>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cultura Cristã, na série Expressão, 2013. Usado com permissão.
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