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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Ameaças ao corpo de Cristo: Pecados do coração

11.06.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE
Por Rosivaldo Silva Santos

Neste estudo destacaremos os pecados do coração. Há diversos tipos de pecados no mundo, entre eles podemos destacar os pecados do coração. Pecados do coração são aqueles pecados alimentados nos sentimentos humanos. Veremos a seguia a descrição de alguns desses pecados.

Inveja

Em Marcos 7.21-23 somos informados que a inveja é um pecado do coração humano. Inveja é aquele sentimento que leva as pessoas a sentirem certo desconforto quando outras pessoas são de algum modo beneficiadas. Sabemos que alguém está com inveja quando as alegrias alheias lhe trazem tristeza ao invés de alegria. A inveja fere diversos ensinos bíblicos, inclusive aquele que diz para nos alegrarmos com os que se alegram (Rm. 12.15).
A inveja é um pecado oculto, na maioria das vezes ele jamais será descoberto, mas Deus que sonda os corações sabe perfeitamente aonde há um coração invejoso. A inveja é a mãe da cobiça. Desejar as coisas do próximo é cobiça. Em um dos Dez Mandamentos Deus proibiu a cobiça.
A inveja nos faz duvidar dos cuidados de Deus por nós (Sl. 73.3). A inveja adoece as pessoas tanto física quanto psicologia e espiritualmente (Pv. 14.30). Ao invejar aos demais, a pessoa invejosa revela ser carnal (I Co. 3.3). Onde há inveja, há uma porta aberta para toda operação do poder de satanás (Tg. 3.16). Por todas essas razões a inveja deve ser deixada urgentemente (I Pe. 2.1).

Ódio

Determinantemente o ódio é o assassino do amor e do perdão. Onde o ódio domina satanás tem livre acesso. A Bíblia diz que uma vida de ódio é uma vida sem Deus, no passado hospedamos ódio diversas vezes em nossos corações porque nos faltava à presença de Deus (Tt. 3.3). Quem tem ódio nunca saiu das trevas (I Jo. 2.9,11). O pecado do ódio é semelhante ao pecado de assassinato (I Jo. 3.15). Toda confissão de amor feita a Deus por uma pessoa que nutre ódio em seu coração é falsa (I Jo. 4.20).

Maus pensamentos

Os maus pensamentos são os maiores responsáveis pela contaminação espiritual e mental da espécie humana. Uma mente desgovernada é uma das principais portas de entrada satanás numa vida. Após aceitar a Jesus e entregar a vida a Ele, a coisa de maior urgência é ter a mente renovada (Rm. 12.1,2).
A mente do cristão deve ser levada cativa a Cristo. A Bíblia nos ensina que devemos ser seletivos com relação aos nossos pensamentos (Fp. 4.8). Para pensarmos coisas boas e aceitáveis aos olhos de Deus temos que tomar cuidado com nossos olhos, pois são eles que abastecem nossa mente com o conteúdo que forma nosso pensamento.
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/ameacas-ao-corpo-de-cristo-pecados-coracao/

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Discipulado Segundo as Escrituras

04.06.2015
Do portal Ministério Fiel, 01.06.15
Por  Garrett Kell

DiscipuladoEIgreja-DiscipuladoSegundo2

Minhas mais antigas lembranças giram em torno de viagens de pesca com o meu pai. Ele me ensinava a como pôr a isca, como lançar o anzol e como pegar uma peixe-gato sem ser ferido de morte. Mas pesca não era tudo o que eu aprendia. Eu aprendia sobre o meu pai. 

Aprendia sobre como ele andava, como falava, como brincava, como orava, como conversava e como sempre pensava na minha mãe enquanto dirigíamos para casa.
Mais do que pescar, eu aprendia sobre como ser um homem.

Até hoje, as lições que aprendi com meu pai impactam o modo como eu vivo e amo o próximo. O que acontecia naqueles momentos com o meu pai era uma forma de discipulado. Ele liderava e eu seguia.

O que é o discipulado bíblico? De todas as questões com as quais os cristãos precisam lidar, essa é uma das mais importantes. Sermos discípulos de Jesus é o próprio coração de quem nós somos e do que devemos fazer com as nossas vidas.

Neste artigo, eu sugiro que discipular – ajudar outros a seguirem Jesus – é uma consequência direta de ser um discípulo de Jesus. Discípulos são chamados a seguir Jesus e segui-lo significa ajudar outros a segui-lo.
Você é um discípulo que faz discípulos?

Discípulos seguem Jesus

Ao encontrarmos Jesus, conhecemos um homem que nos chama a vir e morrer (Marcos 8.34-35). E ele nos chama a segui-lo e a aprender dele (Mateus 4.19, 11.29). Não importa se somos espertos ou burros, ricos ou pobres, jovens ou velhos, asiáticos, africanos ou americanos. O único requisito é que nos arrependamos de nossa rebelião contra o Criador e nos apeguemos a ele pela fé (Marcos 1.15; 1 Tessalonicenses 1.9). Se fizermos isso, Deus nos promete perdoar os nossos pecados e nos reconciliar consigo mesmo (Colossenses 1.13-14; 2 Coríntios 5.17-21). Jesus nos chama a vir e morrer, a fim de podermos viver.

Aqueles que seguem Jesus pela fé são conhecidos como seus discípulos. Alguns sugerem que discípulos são “super-cristãos” que são ativos na obra por Jesus, ao passo que cristãos são apenas “crentes normais”. A Escritura, contudo, não oferece nenhum apoio a essa distinção (ver, por exemplo, Mateus 10.38; 16.24-28; Marcos 8.34; Lucas 9.23; João 10.27; 12.25-26). Ou nós estamos seguindo Jesus ou não estamos; não há uma terceira via (Mateus 12.30).

Discípulos imitam e replicam Jesus

No coração do seguir Jesus está o chamado de Jesus para imitá-lo e replicá-lo. Enquanto discípulos, somos chamados a imitar o amor de Jesus (João 13.34), sua missão (Mateus 4.19), sua humildade (Filipenses 2.5), seu serviço (João 13.13), seu sofrimento (1 Pedro 2.21) e sua obediência ao Pai (1 João 2.3-6). Uma vez que ele é o nosso mestre, somos chamados a aprender com ele e lutar, no poder do Espírito Santo, para sermos como ele é (Lucas 6.40). Esse crescimento em semelhança à Cristo é o esforço de uma vida inteira, o qual é estimulado pela esperançosa expectativa de que, um dia, o veremos face a face (1 João 3.2-3).

Discípulos ajudam outros a seguirem Jesus

Ao seguirmos nosso Senhor, rapidamente aprendemos que parte da imitação é replicação. Ter um relacionamento pessoal com Jesus é magnífico, mas é incompleto se termina em nós mesmos. Parte de ser seu seguidor é intencionalmente ajudar outros a aprenderem dele e se tornarem mais parecidos com ele. Como um amigo meu disse, “Se você não está ajudando outras pessoas a seguirem Jesus, eu não sei o que você quer dizer quando afirma estar seguindo Jesus”. Ser seu seguidor é ajudar outros a seguirem-no.

Ser um discípulo que faz discípulo ocorre de duas maneiras em particular. Primeiro, somos chamados a evangelizar. Evangelismo é dizer a pessoas que não seguem Jesus o que significa segui-lo. Nós fazemos isso ao proclamar e adornar o evangelho em nossa vizinhança e entre as nações (Mateus 28.19-20). Nunca podemos esquecer que Deus nos colocou em nossas famílias, locais de trabalho e círculos de amizade a fim de proclamarmos o evangelho da graça àqueles que estão destinados ao inferno à parte de Cristo. Nós devemos ajudar as pessoas a aprenderem como começar a seguir Jesus.

O segundo aspecto de fazer discípulos é ajudar outros crentes a crescerem em semelhança a Cristo. Jesus planejou a sua igreja como um corpo (1 Coríntios 12), um reino de cidadãos e uma família que ativamente edifica uns aos outros até a plenitude de Cristo (Efésios 2.19; 4.13, 29). Somos chamados a instruir uns aos outros sobre Cristo (Romanos 15.14) e a imitar aqueles que estão seguindo a Cristo (1 Coríntios 4.16; 11.1; 2 Tessalonicenses 3.7, 9). Enquanto discípulos, devemos intencionalmente nos deixar gastar por outros discípulos para que eles também possam se deixar gastar por outros (2 Timóteo 2.1-2).

Discípulos intencionalmente constroem relacionamentos

Discipulado não é algo que simplesmente acontece. Nós precisamos ser intencionais em cultivar relacionamentos profundos e honestos nos quais possamos fazer bem espiritual a outros cristãos. Embora possamos ter relacionamentos de discipulado em qualquer lugar, o lugar mais natural para que eles se desenvolvam é a comunidade da igreja local. Na igreja, os cristãos são ordenados a se reunirem regularmente, a estimularem uns aos outros a serem semelhantes a Cristo e a protegerem uns aos outros do pecado (Hebreus 3.12-13; 10.24-25).

Os relacionamentos de discipulado que brotam desse tipo de comunidade comprometida devem ser tanto estruturados como espontâneos. Ao estudarmos a vida de Jesus, vemos que ele ensinava formalmente seus discípulos (Mateus 5-7; Marcos 10.1), enquanto também permitia que eles observassem sua obediência a Deus à medida que viviam juntos (João 4.27; Lucas 22.39-56).

Do mesmo modo, alguns de nossos relacionamentos de discipulado devem ser estruturados. Talvez dois amigos decidam ler um capítulo do Evangelho de João e então discuti-lo durante um café ou um treino na academia. Talvez dois homens de negócios leiam a cada semana um capítulo de um livro cristão e, então, conversem sobre ele no sábado, durante uma caminhada pela vizinhança com seus filhos. Talvez dois casais se encontrem uma vez por mês, à noite, para conversar sobre o que a Bíblia diz acerca do casamento. Talvez uma piedosa senhora convide uma moça solteira mais jovem à sua casa, na tarde de uma terça-feira, para orar e estudar uma biografia cristã. Talvez uma mãe passe algum tempo no parque com outras mães, a cada semana. Independentemente do formato, parte do nosso discipulado deve envolver momentos agendados de leitura, oração, confissão, encorajamento e desafio a que outros cristãos se tornem mais parecidos com Cristo.
O discipulado também pode ser espontâneo. Talvez amigos vão juntos ao cinema e, depois, tomem um sorvete enquanto comparam a mensagem do filme com o que a Bíblia diz. Talvez um pai e um filho se sentem na varanda e reflitam na glória de Deus sendo demonstrada em um pôr-do-sol. Talvez você convide visitantes da igreja para almoçar e pergunte a cada um como eles vieram a conhecer a Cristo.

Nós sempre devemos ser intencionais, mas nem sempre precisamos ser estruturados. De fato, Deuteronômio 6 nos mostra que o discipulado acontece “assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te” (v. 7). Cada momento apresenta uma oportunidade para discutir quem Deus é e o que ele está fazendo. Uma vez que nós estamos sempre seguindo Jesus, nós sempre temos a oportunidade de ajudar outros a segui-lo também.

Discípulos dependem da graça

Embora seja verdade que um discípulo de Jesus deva ajudar outros a seguirem Jesus, nós devemos sempre nos lembrar de que, à parte da graça sustentadora e fortalecedora de Deus, nada podemos fazer (João 15.5). Seja você um pastor, um encanador, um policial ou uma dona-de-casa, você nunca deixa de depender da graça de Deus.

Ao seguirmos Jesus e ajudarmos outros a seguirem-no, somos constantemente lembrados de que precisamos da graça. Nós falhamos. Nós pecamos. Nós lutamos. Mas, ainda bem, a graça de Deus abunda sobre os seus filhos. Essas são boas novas ao buscarmos juntos seguir Jesus e ser diariamente transformados segundo a sua gloriosa imagem (2 Coríntios 3.18). Que possamos seguir fielmente a Cristo e ajudar outros a fazerem o mesmo até que vejamos a sua face. Ora vem, Senhor Jesus!

Tradução: Vinícius Silva Pimentel

Revisão: Vinícius Musselman Pimentel
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Fonte:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/813/Discipulado_Segundo_as_Escrituras

segunda-feira, 25 de maio de 2015

A importância do discipulado na igreja

25.05.2015
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO

AImportanciaDoDiscipulado



Discipulado. É importante? Não? Qual a importância do discipulado? Qual o seu papel na igreja?

Nesse vídeo Alexandre “Sacha” Mendes, Sillas Campos e Clodoaldo Machado conversam sobre o assunto.



 A Igreja Pela Qual Cristo Morreu.  Esse será o tema da Conferência Fiel Jovens 2015! Alexandre “Sacha” Mendes, Michael Lawrence, Heber Campos Jr. e Wilson Porte Jr. tratarão sobre esse importante tema nos dias 4 a 7 de junho.

Alexandre Mendes. Formado em Economia pela Universidade São Paulo, Teologia pelo Seminário Bíblico Palavra da Vida, mestre em Aconselhamento Bíblico – M.A. – pelo The Master’s College (Santa Clarita, CA, EUA) e em mestre em Divindade – M. Div. – pelo Faith Bible Seminary (Lafayette, IN, EUA). Líder de jovens da Igreja Batista Maranata em São José dos Campos. É casado com a Ana desde junho de 2007 e pai do Pedro desde julho de 2009.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/05/a-importancia-do-discipulado-na-igreja/

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Que Diferença a Suficiência das Escrituras Faz na Sua Vida?

20.05.2015
Do portal MINISTÉRIO FIEL, 01.10.2014
VIDA CRISTÃ
Por Kevin DeYoung

Primamos muito pela doutrina da suficiência das Escrituras. Mas, que diferença faz a suficiência das Escrituras na sua vida cristã? Deixe-me propor quatro maneiras que deveriam fazer uma enorme diferença.

Primeiro, com a suficiência das Escrituras mantemos a tradição em seu lugar. A tradição certamente tem um lugar na compreensão da palavra de Deus e na formulação da  convicções doutrinárias da Igreja. A diversidade mais facilmente esquecida hoje é a diversidade dos mortos. Devemos aprender com os grandes mestres que vieram antes de nós. Devemos permanecer firmes sobre os credos ecumênicos da igreja. E, para aqueles de nós em tradições confessionais – como luteranos, anglicanos, presbiterianos e reformados – temos que nos comprometer a apoiar nossos padrões confessionais de forma séria, cuidadosa e com integridade. Mas mesmo esses grandes credos, catecismos e confissões são valiosos apenas enquanto resumem o que é ensinado nas Escrituras. 

Nenhum texto secundário e feito pelo homem pode substituir ou ser autorizado a subverter a nossa lealdade e conhecimento da Bíblia.

A suficiência das Escrituras fortalece o grito da Reforma de sola Scriptura, ou “Somente a Escritura”. Isso não significa que devemos tentar abordar a Bíblia sem a ajuda de bons professores, recursos escolares e fórmulas doutrinárias testadas. “Somente” não significa “por si só” (nuda Scriptura), mas que a Escritura somente é a autoridade final. Tudo deve ser testado contra a palavra de Deus. A tradição não tem um papel de igualdade com a Bíblia em saber a verdade. Em vez disso, a tradição tem um papel de confirmação, iluminação e apoio. Não podemos aceitar inovações doutrinárias, como a infalibilidade papal, o purgatório, a concepção imaculada ou a veneração de Maria, porque essas doutrinas não podem ser encontradas na Palavra de Deus e contradizem o que é revelado nas Escrituras. Embora possamos respeitar os nossos amigos católicos e ser gratos por muitos aspectos da sua fé e testemunho social, não devemos vacilar em nossa fidelidade à sola Scriptura. Está implícito na compreensão bíblica da sua própria suficiência.

Segundo, porque a Escritura é suficiente, não acrescentaremos ou retiraremos da palavra de Deus. Ao nos achegarmos à Bíblia, devemos sempre lembrar que estamos lendo um livro pactual. E documentos pactuais normalmente concluem com uma maldição de inscrição pactual. Vemos essa maldição em Deuteronômio 4:2 e 12:32, onde os israelitas são advertidos contra acrescentar à lei mosaica ou retirar qualquer coisa dela (cf. Provérbios 30.5-6). Da mesma forma, vemos o mesmo tipo de maldição na conclusão do Novo Testamento em Apocalipse 22.18-19 – “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro”. Esta forte admoestação, no final de toda a Bíblia, é um lembrete forte de que não devemos acrescentar nada à Escritura – para torná-la melhor, mais segura ou mais de acordo com as nossas suposições – e não devemos retirar nada dela, mesmo se a experiência, revistas acadêmicas ou o humor da cultura insistir que devemos.

Terceiro, visto que a Bíblia é suficiente, podemos esperar que a palavra de Deus seja relevante em todos os aspectos da vida. Deus nos deu tudo o que precisamos para a vida e a piedade (2 Pedro1.3) porque a Escritura é suficiente para nos tornar sábios para a salvação e santos para o Senhor (2 Timóteo 3.14-17). Se aprendermos a ler a Bíblia para baixo (em nossos corações), do outro lado (o enredo da Escritura), para fora (para o fim da história)e para cima (para a glória de Deus, na face de Cristo), descobriremos que cada parte da Bíblia é proveitosa para nós. Afirmar a suficiência das Escrituras não é sugerir que a Bíblia nos diz tudo o que queremos saber sobre tudo, mas que ela nos diz tudo oque precisamos saber sobre o que mais importa. A Escritura não oferece informações completas sobre todos os assuntos, mas em todas as disciplinas que ela trata, só diz o que é verdadeiro. E, em sua verdade, temos conhecimento suficiente para abandonar o pecado, encontrar o Salvador, tomar boas decisões, se Deus quiser, e chegar à raiz dos nossos problemas mais profundos.

Quarto, a doutrina da suficiência das Escrituras nos convida a abrir nossas Bíblias para ouvir a voz de Deus. Não muito tempo atrás, eu estava em um grupo de aconselhamento da denominação onde nos foi dito para encontrarmos nossas “normas” como uma comunidade. Quando sugeri que a nossa primeira norma deveria ser testar tudo à luz da palavra de Deus, foi-medito – e isto é uma citação exata – que “não estamos aqui para abrir nossas Bíblias”. O objetivo do grupo, aparentemente, era que nós ouvíssemos nossos corações e uns aos outros, mas nem tanto de forma que ouvíssemos a Deus. Mais tarde, na mesma reunião denominacional, um pastor da América do Sula bordou todo o corpo. Ao perceber uma propaganda na parte de trás sobre um evento em que iríamos “descobrir” a visão de Deus para a nossa denominação, o homem disse: “Descobrir? Espero que vocês encontrem o que estão procurando. E tentem não demorar muito”. Foi uma alfinetada bem colocada em relação à tendência na Igreja Americana de planejar, e sonhar, e esquematizar, e projetar uma visão, e se envolver em discernimento mútuo, tudo enquanto, ao mesmo tempo, a clara voz de Deus permanece negligenciada em nosso colo.

Trecho do"Levando Deus a Sério de Kevin DeYoung
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Fonte:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/741/Que_Diferenca_a_Suficiencia_das_Escrituras_Faz_na_Sua_Vida

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Que Cargo você Ocupa na Igreja?

14.05.2015
Do GOSPEL HOME BLOG
Por   Rev. Hernandes Dias Lopes


O livro de Atos é um registro da história da igreja apostólica, desde seu nascimento em Jerusalém até sua chegada a Roma, a capital do império. Nessa trajetória muitas lutas foram travadas, muitas perseguições foram enfrentadas, mas, também, muitas vitórias foram celebradas. No capítulo 11 de Atos, nos versículos 1 a 26, Lucas relata o testemunho de Pedro aos irmãos da igreja de Jerusalém, como Deus abrira a porta do evangelho aos gentios. Segundo Warren Wiersbe, ilustre comentarista bíblico, esse relato nos enseja algumas preciosas lições.

1. Algumas pessoas fazem as coisas acontecer (At 11.4-17) - Pedro, mesmo relutante em atender à ordem de Deus, dispôs-se a levar o evangelho aos gentios. A parede da inimizade que separava os judeus dos gentios havia sido quebrada pela morte de Cristo (Ef 2.11-19). Essa notícia foi estonteante para os judeus tradicionais, uma vez que eles imaginavam que os gentios precisavam primeiro se tornar judeus para depois serem cristãos. Pedro, obedecendo ao desiderato divino, foi à casa do gentio Cornélio e pregou a ele e a toda a sua família o evangelho e eles creram e foram salvos. Damos graças a Deus porque Pedro não resistiu ao propósito de Deus e se tornou instrumento nas mãos do Eterno para as coisas acontecerem.

2. Algumas pessoas escutam que as coisas acontecem (At 11.1) - Chegou ao conhecimento dos apóstolos e dos irmãos que estavam na Judéia que também os gentios haviam recebido a palavra de Deus (At 11.1). Argüiram a Pedro sobre seu procedimento e exigiram explicações pelo fato de ele ter entrado na casa de gentios incircuncisos e até ter comido com eles. Essas pessoas dão mais valor à tradição religiosa do que às pessoas. Valorizam mais os rituais do que o amor. Elas imaginam que Deus não pode amar aqueles a quem elas rejeitam. Elas não são agentes para fazer a obra de Deus; apenas escutam com censura o que está acontecendo.

3. Algumas pessoas se opõem às coisas que acontecem (At 11.2,3) - Os membros legalistas da assembléia de Jerusalém atacaram Pedro por este ter entrado na casa do gentio Cornélio e tomado uma refeição em sua casa. Diante da argüição dos opositores, Pedro explicou que sua atitude foi em plena submissão à orientação do Espírito Santo (At 11.12) e desobedecer a esse mandato seria o mesmo que resistir ao próprio Deus (At 11.15-17). Por um momento essas pessoas se apaziguaram (At 11.18). Mais tarde alguns indivíduos, da seita dos fariseus, que desceram da Judéia para Antioquia teimavam em ensinar que os gentios precisam primeiro se tornar judeus para depois se tornarem cristãos (At 15.1-5). Para esclarecer esse ponto vital para o Cristianismo, foi necessário, que os apóstolos e os presbíteros se reunissem em Jerusalém num concílio geral a fim de silenciar aqueles que tentavam limitar a liberdade do evangelho.

4. Algumas pessoas ajudam outras pessoas a fazerem as coisas acontecer (At 11.19-26) - Quando a igreja de Jerusalém ouviu acerca do crescimento da igreja em Antioquia da Síria enviou para lá Barnabé, um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. Este, imediatamente lembrou-se de Saulo que estava em Tarso e o convocou para juntar-se a ele na obra. Barnabé, o filho da consolação, fez do seu ministério uma plataforma de investimento na vida de outras pessoas, para que elas pudessem ser usadas também nas mãos de Deus. Longe de ser obstáculo para os que queriam fazer a obra como os fariseus legalistas, Barnabé era um facilitador, um cooperador e um encorajador daqueles que estavam engajados na obra.

Precisamos perguntar a nós mesmos, quem somos dentro da igreja: Pessoas que fazem as coisas acontecer? Pessoas que apenas escutam que as coisas estão acontecendo? Pessoas que se opõem ao que está acontecendo ou pessoas que ajudam outras pessoas a fazerem as coisas acontecer?
Em qual dessas molduras está a sua fotografia?

Autor: Rev. Hernandes Dias Lopes
Fonte: Monte Sião
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Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2009/06/que-cargo-voce-ocupa-na-igreja.html

terça-feira, 12 de maio de 2015

De Frequentadores a Membros



12.05.2015
Do blog MINISTÉRIO FIEL, 27.04.15
Por Thabiti Anyabwile

MembresiaDeIgrejaFrequentUm desafio prático que nós enfrentamos enquanto pastores é como encorajar um frequentador de igreja a tornar-se um membro de igreja ativo. Como devemos ajudar indivíduos a entenderem a necessidade e a alegria de pertencer a uma assembleia local de crentes?
Seis sugestões para estimular frequentadores a tornarem-se membros
Aqui estão seis sugestões. As quatro primeiras visam criar um ambiente no qual a membresia seja valorizada e compreendida. As duas últimas envolvem cuidar de indivíduos específicos que precisem fazer a transição de meros frequentadores para membros ativos.
1. Conheça os membros atuais.
Antes de podermos efetivamente conduzir pessoas de frequentadores a membros de igreja, precisamos conhecer nossos atuais membros. De outro modo, a ideia de “membresia” permanecerá amorfa até mesmo para o pastor que a promove.
Imagine convidar um visitante para jantar com você e sua família na noite de sábado. O visitante chega, esperando encontrar sua esposa e seus filhos, mas então você o conduz pela casa perguntando a todos os presentes seus nomes e se são visitantes também ou se moram ali. A tal “introdução” à sua família desmente por completo a reivindicação de ser uma família.
Do mesmo modo, quando falamos sobre pertencer a uma igreja local, precisamos ter em mente pertencer a uma família de pessoas em particular – pessoas reais, que se conhecem e se amam. Nós estamos convidando um frequentador a tornar-se parte dessa família viva e vivaz. O nosso convite tem rostos e nomes. Se nós conhecemos esses rostos, nomes e vidas, então estaremos mais aptos a introduzir o frequentador à família.
2. Expresse genuíno apreço pelos atuais membros.
Sinceramente, eu desperdicei essa oportunidade ao tornar-me pastor principal na First Baptist Church of Grand Cayman.[1] Cheguei cheio de zelo e pronto para pôr a mão na massa. Eu pretendia amar e servir as pessoas, mas falhei em reconhecer suficientemente que as pessoas da igreja estavam lá muito antes de eu chegar. Elas já estavam servindo ao Senhor de incontáveis maneiras. E não precisavam simplesmente do tipo de amor que eu desejava lhes dar. Elas precisavam de um tipo de amor que diminuísse o ritmo para ver o serviço deles, o tipo de amor que expressa genuína gratidão pela graça de Deus que já estava em operação neles.
Em vez disso, a congregação muitas vezes me ouviu fazer sugestões de melhoras e ideias de novos projetos. Isso demonstrava insatisfação e falta de apreço. Machuquei algumas pessoas e afastei outras. Algumas me concederam muita graça, presumindo que eu tinha boas intenções. E eu tinha. Mas a melhor maneira de expressar esses bons intentos teria sido demonstrando gratidão e apreço por tudo de positivo que eu visse.
Eu gostaria de ter dedicado os primeiros dois ou quatro anos de meu ministério para, de um modo específico, genuíno e insistente, encorajar, agradecer e demonstrar apreço pelas muitas pessoas maravilhosas e pelos muitos atos de serviço na igreja. Nós temos professores de escola dominical que têm servido por vinte anos consecutivos, indivíduos que silenciosamente têm cuidado de mães solteiras pobres, líderes que têm resistido a fortes tempestades durante anos de liderança, sobreviventes de câncer que enfrentaram a enfermidade com fé genuína, esposas e maridos que têm permanecido fieis a cônjuges descrentes e, às vezes, perversos, membros que têm ofertado alegre e sacrificialmente e tantos outros que têm buscado viver à semelhança de Cristo.
Se eu houvesse tido o cuidado de conhecer a congregação e de observar a sua fé em ação, teria acumulado anos de ilustrações para sermão, oportunidades para escrever notas de encorajamento e oportunidades para louvar a obra de Deus. E se eu houvesse usado essas ilustrações, escrito essas notas e expressado louvor pessoal e publicamente, teria estabelecido um clima de encorajamento, graça e gratidão. Isso teria não apenas edificado os membros existentes, mas também tornado a membresia atrativa ao frequentador. As pessoas desejam pertencer a grupos que as encorajam e estimulam. Igrejas e pastores deveriam ser melhores em fazer isso.
3. Apresente uma visão bíblica da vida cristã saudável.
Uma coisa que podemos presumir acerca do cristão que frequenta regularmente uma igreja, mas não se torna membro, é que a sua visão da vida cristã é de algum modo defeituosa.
Podemos presumir isso? Sim, porque as Escrituras dizem que a igreja local é o plano de Deus para o nosso discipulado e para a nossa maturidade espiritual (Efésios 4.11-16; cf. Mateus 28.18-20). Como seres sociais, nós precisamos de comunidade. Deus nos provê isso na igreja local, onde nos alegramos com os que se alegram, choramos com os que choram e demonstramos semelhante cuidado uns para com os outros (1 Coríntios 12.12-27).
Por razões que exigirão a investigação do pastor, o frequentador de igreja não abraçou completamente uma visão da vida cristã centrada na igreja. A nossa tarefa enquanto pastores é pregar e ensinar de uma maneira que apresente a visão bíblica da igreja local, tornando a igreja local bela e desejável ao povo de Deus.
Nós precisamos ajudar o frequentador – assim como os membros existentes – a entender o que significa estar “dentro” da igreja e por que estar “fora” não é saudável. Se não fizermos isso, os deixaremos com suas ideias incompletas acerca da igreja. Ou, o que é pior, podemos deixá-los pensando que o único “benefício” da membresia sejam a disciplina e o desprazer.
Nós podemos responder a essa necessidade pregando uma série temática sobre a igreja ou a comunhão espiritual. Ou podemos fazer uma caminhada mais longa por cartas como Efésios ou 1 Timóteo, nas quais a Bíblia apresenta imagens penetrantes da vida da igreja. Ou, enquanto expomos outros livros da Bíblia, podemos fazer aplicações relacionadas à membresia sempre que for legítimo, de modo que os membros e frequentadores vejam como a filiação e a comunidade perpassam toda a Bíblia. Em tudo isso, nosso desejo é apresentar uma visão elevada e atrativa da igreja local em toda a sua glória e confusão.
4. Fortaleça as fronteiras da igreja.
Uma das consequências de ensinar às pessoas os “dentros” e “foras” da membresia deve ser o fortalecimento das fronteiras entre a igreja e o mundo, ao restringir certas atividades aos membros.
Por toda a Escritura, a comunidade da aliança de Deus é separada do mundo. E ele dá à comunidade certas atividades, como a circuncisão ou a Páscoa, as quais, com seus outros propósitos, a distingue do mundo. As fronteiras entre Israel e o mundo deveriam ser claramente demarcadas e pertencer à comunidade da aliança assumia uma forma e um significado definidos. Era algo terrível ser “separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo” (Efésios 2.12).
Mesmo organizações seculares e empresas têm regras sobre quem está “dentro” e quem está “fora”. No Natal, um dos meus presbíteros participou de uma confraternização natalina de escritório num restaurante local. Ele observou uma mesa onde alguns clientes bebiam. De tempo em tempo, um dos clientes passava uma caneca de cerveja pela janela do restaurante para outro homem do lado de fora. Depois ele descobriu que o homem do lado de fora estava proibido de entrar no restaurante por causa de comportamento inadequado no passado. Meu amigo presbítero riu alto, reconhecendo que até mesmo pessoas mundanas têm parâmetros de pertencimento e reservam certos benefícios aos que são de dentro.
Do mesmo modo, para que os frequentadores percebam a importância da membresia e para que os de fora da fé também vejam que estão “separados de Cristo”, as fronteiras entre a igreja e o mundo precisam ser reforçadas. Para esse fim, pastores e congregações devem identificar quais atividade e oportunidades são restritas a membros. Podem não membros ensinar na escola dominical? Podem participar do coral? Podem participar de pequenos grupos ou viajar com equipes missionárias? Você convidará cristãos professos que não sejam membros de nenhuma igreja local para participarem da Ceia do Senhor?
Decidir quais privilégios e responsabilidades pertencem apenas aos membros da igreja ajuda a demonstrar por que estar “dentro” importa e o que as pessoas perdem ao permanecerem de “fora” da membresia da igreja.
5. Faça o trabalho pessoal de responder objeções e encorajar as pessoas a tornarem-se membros.
Depois de trabalharmos por alguns anos a fim de criar um ambiente no qual a membresia seja valorizada e significativa, podemos realizar um trabalho pessoal muito mais efetivo com nossos frequentadores. De fato, esperamos que, havendo crescido em seu apreço pela igreja local, a própria congregação fará a maior parte do trabalho pessoal.
Esse trabalho pessoal envolve pelo menos duas coisas:
1. Desenvolver um modo de identificar e conhecer os frequentadores.
2. Responder as objeções do frequentador que o impedem de tornar-se membro.
Quando eu trabalhava com ativismo político,[2] nós utilizávamos uma ferramenta simples chamada de “diagrama de posições”. Um diagrama de posições era uma planilha que listava os principais atores políticos em uma coluna à esquerda e, no topo, a posição atual deles quanto a uma questão política em particular. Na forma mais simples, nós nomeávamos as posições deles de “forte oposição” a “neutro” a “forte apoio”. Enquanto lidávamos com esses atores políticos, observávamos como eles se movimentavam ao longo do espectro.
Quer os pastores criem um “diagrama de posições” num papel ou em suas mentes, eles precisam de um modo de identificar se os frequentadores têm “forte oposição” à membresia, “nunca pensaram no assunto” ou “planejam tornar-se membros na próxima semana”. Espera-se que a pregação e a comunidade farão o trabalho pessoal em muitos casos, especialmente entre os frequentadores que já estão motivados a tornarem-se membros. Mas, entre os frequentadores com dúvidas e hesitações, mais cuidado é necessário.
É aqui que o mandamento de “ser hospitaleiro” (Romanos 12.13; 1 Pedro 4.9) é de grande proveito em ajudar as pessoas a se comprometerem com a igreja. Lares abertos tendem a produzir corações abertos – ou, pelo menos, bocas abertas! Podemos passar de rápidas conversas depois dos cultos para discussões mais intencionais durante refeições. Se formos pacientes e cuidadosos nessas conversas, podemos pastorear o frequentador em meio a dores, desapontamentos, questões e temores que o afastam de um pertencimento com compromisso. O objetivo não é “ganhar” um debate sobre membresia, mas amar a pessoa de forma prática, em palavras e obras, até que o Senhor conceda luz e amor.
6. Encoraje o frequentador a estabelecer-se em outra igreja local, se não na sua própria.
Por fim, devemos nos lembrar de que o Senhor tem outros pastores e congregações fiéis. Devemos nos alegrar nesse fato. Não estamos em competição com essas igrejas, mas somos parceiros delas no evangelho.
Algumas vezes podemos encontrar um frequentador cujas objeções a tornar-se membro de nossa igreja se mostrem intransponíveis. Talvez ele discorde de nós acerca de alguma doutrina ou prática importante. Ou talvez more mais perto de outra congregação fiel e possa estar mais ativamente envolvido lá. Nesses casos, ajudar tais pessoas a passarem de frequentadoras a membros pode envolver ajudá-las a se juntarem a uma outra igreja que não a sua.
Isso pode ser delicado para algumas pessoas – especialmente aquelas que desenvolveram um vínculo com a igreja, mas que nunca se tornaram membros. Tais situações exigem paciência e empatia do pastor. Mas nós fazemos isso pelo bem do frequentador, desejando aquilo que sabemos ser a vontade de Deus para ele ou ela – a membresia ativa –, o que é infinitamente melhor. Estamos tentando promover o evangelho, não nossa própria igreja. Estamos tentando fazer os crentes crescerem, não o nosso rol de membros. Algumas vezes, isso significa ajudar indivíduos a tornarem-se membros em outro lugar, ao mesmo tempo que continuamos a pastorear o rebanho que o Senhor pôs sob nosso cuidado (1 Pedro 5.1-4).
Conclusão
É tentador para os pastores ficarem incomodados com aqueles crentes que frequentam a igreja, mas nunca se tornam membros. Podemos ficar frustrados quando coisas que nos parecem fundamentais são negligenciadas por outros. Precisamos guardar nossos corações da impaciência e da justiça própria. Enquanto dedicamos todo o nosso tempo aos nossos membros, porque somos responsáveis por eles de um modo mais específico, os frequentadores de nossa igreja também precisam de nosso ministério. Conduzir as pessoas de frequentadores a membros é uma oportunidade para amar. Num sentido real, isso é o ministério.
Notas:
[1] N.T.: Primeira Igreja Batista de Grand Cayman, em George Town, capital das Ilhas Cayman.
[2] N.T.: No original, policy advocacy (literalmente, “advocacia de políticas”), uma expressão que designa a atividade de gerenciar estrategicamente informações e conhecimentos para mudar e/ou influenciar políticas públicas. Trata-se de uma espécie de lobby(considerada lícita) em favor de certas causas sociais ou ambientais.
Tradução: Vinícius Silva Pimentel
Revisão: Vinícius Musselman Pimentel
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Fonte:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/800/De_Frequentadores_a_Membros

domingo, 19 de abril de 2015

Ontem esponja, amanhã peneira

19.04.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 26.03.15


Sabe da última? Sim, sabe. Mas sabe também selecionar o mais importante? Hum... é difícil.

Nunca se produziu tanta informação. Verbos como “compartilhar” e “curtir” tornaram-se tão comuns quanto, por exemplo, “ir” e “fazer”. A nova geração talvez seja mais familiarizada com esta enxurrada de coisas, mas outros também são afetados.

O novo livro da Ultimato Ontem Esponja, Amanhã Peneiralevanta a questão: como reagimos diante de tanta informação? Ou melhor, quem somos (ou nos tornamos) nesta hipermoderna sociedade? Longe de ser um assunto abstrato, tem tudo a ver com nossos hábitos diários e com a maneira como aprendemos a ver o mundo.

Com uma linguagem jovem e bem humorada, o pastor, blogueiro e palhaço Marcos Botelho e o jornalista Victor Fontana traçam uma radiografia de quem somos, desafiam conceitos, dialogam com a nova geração e trazem quase que um “guia de sobrevivência” num a sociedade cada vez mais midiática.

As metáforas “esponja” e “peneira” mostram claramente dois tipos de comportamento quanto ao conteúdo que consumimos. Absorver tudo ou filtrar só o que é mais sólido? Como saber separar as coisas?

Ontem Esponja, Amanhã Peneira é um excelente recurso para ensino e discussão em grupo, especialmente direcionado aos jovens. A julgar pela abordagem de um assunto tão contemporâneo, trata-se de um dos livros mais atuais para a Igreja Brasileira. #ficaadica



Ficha técnica

Autores: Marcos Botelho e Victor Fontana
Páginas: 112
Formato: 14x21
Preço: 29,20

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Sobre os autores

Marcos Botelho é palhaço, blogueiro e pastor, não necessariamente nesta ordem. É criador do Blog doMarcos Botelho - Vida Cristã Fora da Caixa, pastor de jovens e missionário da missão Jovens da Verdade, e ensina teologia e ministério com juventude.

Victor Fontana é jornalista. Trabalhou como comentarista, repórter e editor em diferentes veículos, como Terra, Gazeta Esportiva e Metro.

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O livro em frases

A exposição à informação na nossa sociedade é tamanha que, paradoxalmente, gera desinformação.

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A desordem é a nova ordem de um novo tempo, em que o improviso, a intuição, a liberdade e a interação comandam.

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A enxurrada de informação transformou tudo que era simples em complexo, confundiu a nossa forma de pensar e deve ser este um dos motivos pelos quais desistimos um pouco de confiar na razão e abraçamos um pouco mais a intuição.

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Se não entendermos que não podemos encarar o mundo de forma mais simples, como se tudo fosse preto e branco, viveremos confusos e vulneráveis a sermos manipulados pelo meio.

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O presente tem de fazer sentido no todo. A vida tem de ser vivida toda manhã.

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O mudar de ideia deixou de ser uma vergonha para se tornar quase uma virtude.

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Negamo-nos a enxergar o que é bom hoje com todas as mudanças e vivemos um saudosismo torturante.

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Vida estável não é o que essa geração quer. Ela quer vida extraordinária e está disposta a dar tudo para consegui-la.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/ontem-esponja-amanha-peneira

sexta-feira, 10 de abril de 2015

A importância de Congregar

09.04.2015
Do blog VERBO DA VIDA
Por Jannayna Albuquerque
blog_dentro_jannayna


Uma coisa que tenho meditado ultimamente é: por que a gente vem a Igreja no domingo? Qual é o real motivo? Quais as razões para estar na Igreja?

Eu acho que, às vezes, a gente vem para a igreja pela conveniência de sermos crentes e, afinal de contas, crente precisa ir para a igreja no domingo. Portanto, reunimos todos os nossos pecados da semana para ir a igreja pedir perdão e sairmos renovados para uma nova semana de possibilidades de erros.
Talvez, a gente venha porque fica feio se não aparecermos ou por desencargo de consciência para com Deus, mas os nossos ajuntamentos precisam ser mais poderosos, precisam render mais e eles podem render mais. A questão é como está o coração das pessoas quando elas se ajuntam? Como você está quando chega perto de mim? Como eu estou quando chego perto de você? O que a gente junto consegue fazer?
Quando Paulo falou “… Não deixeis de congregar …”, ele está falando que existe um poder, uma unção que só pode ser provado na coletividade. Ou seja, no congregar, porque existe um poder e grande importância no congregar. Qualquer outro motivo que a gente tenha para congregar que não sejam os corretos, os bíblicos, é possível que a gente entre e saia da igreja sem receber nada. Porque estamos com a atitude errada. E Deus não pode nos alcançar com uma atitude errada.
Mas, quando estamos na igreja reconhecendo a importância de estar com os irmãos, estamos aqui porque entendemos que precisamos uns dos outros, que eu quero ouvir e receber a palavra junto com você, porque eu quero ministrar para Deus junto com você e também quero ser ministrada pelo Senhor juntamente com você. Eu poderia receber dEle em minha casa, mas decidi fazer isso junto com você.
Eu penso que devemos provar de ajuntamentos mais fervorosos e talvez falar assim, venha a nossa cabeça momentos de muitas profecias, muita gente caindo, correndo, rolando no chão, gente voando, (não tem problema nenhum com isso), mas não é só isso.
O apóstolo Paulo certa vez disse: A minha pregação, a minha abordagem, meu ensinamento no meio de vocês não consistiu de palavras persuasivas de sabedoria humana, mas de manifestação do espírito e de poder. Ou seja, as suas palavras consistiram em sabedoria e poder. Não diz que ele impôs as mãos e alguém caiu, mas diz que a pregação foi a manifestação do espírito e de poder.
Uma ministração ungida é uma manifestação do espírito e de poder. Ninguém precisa cair, eu não preciso apontar o dedo para você e dar uma profecia. Se acontecer é bíblico, correto e é bom, a gente precisa provar da manifestação do espírito de poder visível, mas aquilo que eu não posso ver nem por isso quer dizer que não é Deus fazendo, porque a melhor forma é a forma mais eficaz, a forma que possivelmente vai te ajudar quando o diabo te enfrentar é aquela manifestação do espírito e de poder que vai dentro de nós e divide a alma do espírito, juntas e medulas e discerne os pensamentos e intenções do coração, essa é a forma mais bíblica e mais rápida de Deus ajudar você quando você estiver precisando de ajuda. É a Palavra no nosso coração. Essa sim é a maior manifestação do espírito e de poder.
Nós precisamos amar o ensino. Precisamos amar a manifestação da palavra de Deus, mesmo que não sintamos nada, que não chore e nem sinta arrepios, não sinta nenhum fogo, mesmo assim, ainda será Deus. Porque Deus é a sua palavra e precisamos amar a Palavra, amar a sua voz.
Quando Deus te chamar para um tempo de oração e comunhão, vá. Deus precisa saber que você está com Ele para qualquer negócio. Lembre-se: a gente faz o que acha importante fazer. Eu garanto que na hora em que seu time está jogando, você faz o que acha importante fazer. Eu acredito que quando seu time faz um gol você não vibra interiormente. Não, você exterioriza aquilo. E alguns exteriorizam mais do que outros, afinal, cada um tem a sua reação diante de um gol. Mas ninguém fica quieto na hora do jogo.
Infelizmente na igreja, muitas vezes, o pessoal do louvor precisa implorar para levantarmos as mãos em adoração ao Senhor. Mas quando o time faz o gol todos os braços se levantam.
Os nossos ajuntamentos precisam ser mais divinos e fervorosos.
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Fonte:http://verbodavida.org.br/feminina/feminina-colunistas/feminina-jannayna/a-importancia-de-congregar/

sábado, 4 de abril de 2015

Membresia de Igreja e Contextualização

04.04.2015
Do portal da EDITORA FIEL, 31.03.15


Fazer teologia envolve expressar constantes bíblicas universais de maneiras que sejam significativas a um contexto particular. Havendo passado a maior parte das duas últimas décadas plantando igrejas em outras culturas, eu não poderia ter recusado essa lição mesmo que quisesse fazê-lo. Plantadores de igrejas transculturais são continuamente desafiados pela necessidade de ensinar a doutrina cristã e, ao mesmo tempo, incitar aplicações contextualmente significativas e apropriadas daquela doutrina.
Como, então, formulamos uma doutrina da membresia da igreja local sensível ao contexto? Essa é a pergunta que este artigo buscará responder. Nossa doutrina da membresia de igreja deve nos aproximar de uma constante bíblica universal, mas formular como essa doutrina é vivida de modo cultural e contextual nos leva a uma variedade de expressões particulares dessa constante universal.
Uma doutrina bíblica universal da membresia de igreja
Plantadores de igreja em contextos estrangeiros hão de desejar, junto com os crentes locais, examinar a Escritura e tentar expressar uma doutrina simples da igreja local em linguagem apropriada. Isso há de envolver não apenas olhar para textos em que a palavra “igreja” (ekklesia) é utilizada, mas também a leitura de livros inteiros do Novo Testamento. O objetivo, aqui, é extrair o que o Novo Testamento diz sobre a igreja local, a comunidade identificável dos que crêem. Como se estabelece a linha entre os de dentro e os de fora? Entre os associados e os descrentes? Será importante considerar o que o texto bíblico assume e implica acerca da “membresia” em livros como Romanos, Hebreus, 1 João e 1 Pedro, assim como os códigos domésticos ao final das cartas de Paulo.
Por exemplo, deixe-me tentar expor, para um contexto pioneiro, a doutrina (constante bíblica universal) da membresia de igreja, do modo como poderia ser explicada a uma igreja local de primeira geração:
Uma igreja local tem uma membresia identificável de pessoas batizadas, segundo as Escrituras, com base em uma profissão crível de fé em Jesus Cristo como Salvador e Senhor, considerando-se uma profissão crível aquela que é acompanhada por contínuo arrependimento e fé no evangelho. Esses membros são intencionais quanto a serem uma (ou a) assembléia local naquele determinado lugar. A participação nos benefícios do evangelho ordinariamente está vinculada a associar-se e estabelecer um pacto com uma igreja local, na qual os crentes buscam desenvolver todos os seus relacionamentos com humildade à luz do evangelho, como aqueles cujo verdadeiro lar é em outro lugar.
Certamente, muito mais poderia ser dito acerca da membresia de igreja, como a prática regular de tomar a Ceia do Senhor como um benefício do evangelho. Mas essa é apenas uma expressão simples da doutrina da membresia da igreja local para um contexto novo ao cristianismo, um contexto no qual o evangelho era desconhecido por pelo menos algumas gerações.
Terminologia da membresia: Associados? Membros? Participantes?
A Bíblia presume algum tipo de membresia na igreja local, mas não nos dá uma palavra específica para “membresia”. Como então nós podemos falar ou escrever acerca da “membresia” de uma maneira que seja significativamente compreendida na cultura? A resposta depende em parte das palavras que estão disponíveis a nós no idioma local. Um plantador de igreja transcultural precisa considerar que tipos de membresia já existem a fim de compará-las com o ideal bíblico – especialmente se escolhermos uma palavra mais genérica para membresia.
A membresia de igreja bíblica é de um tipo diferente da participação ou membresia em um monastério hindu, um templo budista, uma mesquita islâmica ou uma ordem sufi. Um plantador de igreja precisa estar cônscio dessas diferenças.
A vida doméstica e familiar pode oferecer alguns conceitos úteis de “pertencimento”. Mas a linguagem de “pertencimento” não necessariamente captura a idéia de “associar-se”, exceto talvez no contexto do casamento. Contudo, mesmo aqui, muitas culturas perderam de vista o que Gênesis diz acerca de deixar a própria família e tornar-se outra – uma nova unidade familiar.
Em resumo, a doutrina bíblica não muda, mas é preciso considerar cuidadosamente como as palavras relativas à membresia são traduzidas a um contexto particular. Em geral, o plantador provavelmente desejará usar a linguagem da “associação”, da “parceria” e da “irmandade” a fim de expressar a idéia bíblica da membresia de igreja.
Aplicação contextual: membresia e cartas escritas?
Nas sociedades móveis e difusas do Ocidente, os crentes são livres para se reunirem sem interferência oficial ou perseguição. Em tal cenário, listas escritas de membresia constituem uma aplicação apropriada das constantes bíblicas. Elas podem até mesmo ser necessárias a fim de permitir à congregação e seus líderes manterem registro de quem é e quem não é membro da igreja. O objetivo de tais listas é distinguir os membros da igreja de pessoas que professam a fé, mas não prestam contas, e manter registro daqueles que recebem a disciplina corretiva.
Mas em um contexto pioneiro, restritivo ou hostil, os poucos crentes provavelmente conhecerão todos uns aos outros. Pode ser que haja apenas uma opção de igreja local, uma reunião “não tão pública” em uma casa ou apartamento local. Ou pode haver uma rede de igrejas locais em apartamento. Aqui, manter listas de membros pode não ser sábio, uma vez que cria riscos desnecessários para o corpo local quando casas são vasculhadas e livros e papéis, confiscados. Além disso, não há crentes desconectados e as fronteiras da igreja local estão muito claras a todos. A perseguição esclarece as fronteiras ainda mais. Quando uma pessoa é batizada em tal contexto, é muito claro (para os de dentro e alguns de fora) que ela afora pertence a Cristo e à sua assembléia local. O desejo pelo batismo, em tais contextos, é uma profissão de fé inerentemente crível. Quando um crente é expulso de sua cidade natal e precisa se identificar com outra igreja subterrânea local, ele geralmente já é conhecido pela igreja que o recebe. As notícias de perseguição correm rápido. Geralmente não há necessidade de uma carta escrita de recomendação. Insistir nessa prática é simplesmente desnecessário.
Em uma sociedade mais complexa e diversificada, na qual o cristianismo é aceito e as igrejas locais desfrutam de permissão legal, listas de membresia e cartas de transferência escritas são aplicações sábias da membresia identificável.
A constante universal é que a igreja local deve saber quem é um participante e quem ainda está de fora. Preocupações culturais guiam o modo como essa constante é aplicada localmente.
Aplicação contextual: pactos escritos e seu conteúdo?
Associar-se a uma igreja local é concordar em viver junto a outros crentes de um modo que seja digno do chamado de Deus de viver como um povo eleito, sacerdócio real e nação santa. É concordar em demonstrar a glória de Deus por meio de uma vida centrada no evangelho e de relacionamentos centrados no evangelho. Em outras palavras, a igreja local é uma comunidade de fé em um mundo hostil, na qual nossos relacionamentos com Deus, uns com os outros e com os de fora são singularmente centrados no evangelho e visam à honra de Deus.
A fim de esclarecer essas responsabilidades relacionais com um conteúdo particular, muitas igrejas na história do cristianismo se beneficiaram do uso de um pacto congregacional escrito.
A tendência geral do ensino do Novo Testamento acerca da igreja aponta para o quão importante é ser claro a respeito de nossos propósitos ao nos congregarmos e a respeito da fronteira entre os de dentro (membros) e os de fora (não membros). Em um sentido, podemos dizer que a Bíblia inteira, e o Novo Testamento em particular, fornece à igreja uma lista completa de “regras pactuais” (propósitos e expectativas para a igreja). Ao mesmo tempo, um pacto escrito serve como um tipo de sumário recitável das expectativas relacionais para a igreja local.
Quanto mais intencionalmente bíblica for a linguagem de um pacto congregacional, melhor. Igrejas nos lares, por exemplo, podem reunir uma série de frases do Novo Testamento que descrevam os deveres e privilégios dos membros com apenas pequenos ajustes de linguagem (ou talvez nenhum) para o seu pacto congregacional.
Um pacto congregacional pode ser longo ou curto, mas deve enfatizar as expectativas relacionais para os membros da igreja. Ele pode ser escrito e regularmente recitado, ou memorizado, até mesmo cantado ou entoado, a depender da cultura e do nível literário. Pode ser cantado, recitado ou lido sempre que as ordenanças do batismo ou da Ceia do Senhor forem observadas. As famílias podem usar o pacto como um meio de ensinar as crianças o que significa associar-se à igreja e como o evangelho muda as vidas e capacita os seguidores de Jesus a viver de modo distinto neste mundo.
Um pacto congregacional deve incluir tanto afirmações ou versículos que seriam incluídos em quaisquer pactos como afirmações que dependem de considerações culturais. Assim, todos os bons pactos descreverão os deveres relacionais da vida familiar, da vida congregacional e da vida no mundo. Mas uma igreja estabelecida numa cultura abertamente hostil ao cristianismo pode precisar de um pacto que seja mais explícito acerca do amor pelos nossos inimigos ou do chamado a suportar perseguição. Pactos em todos os cenários culturais podem exortar a um compromisso diligente com a ousadia no evangelismo e no fazer discípulos, mas apenas alguns cenários podem demandar ser explícito acerca de exigir que os membros renunciem à adoração ancestral e a práticas supersticiosas. Em sociedades marcadas por guerra e uma mentalidade combatente, um compromisso com a pacificação e a reconciliação provavelmente devem ser inclusos. Se um pacto fosse escrito aos cretenses, que a si mesmo chamavam mentirosos, feras terríveis, ventres preguiçosos, ela deveria incluir um compromisso com a verdade no falar, a bondade, boas obras, sobriedade e domínio próprio. Em culturas nas quais os relacionamentos são rotineiramente sexualizados, os pactos podem enfatizar a vida casta, a modéstia e a rejeição da pornografia.
Seja qual for o conteúdo, um pacto deve enfatizar a ética relacional universal do evangelho, bem como deve ser apropriadamente particularizada. Deve fazer sentido para uma igreja local, tendo em vista seus pecados relacionais particularmente prevalecentes. Esse equilíbrio entre universalidade e particularidade ajuda os membros da igreja a “disciplinarem” uns aos outros nas áreas em que isso é mais necessário.
Aplicação contextual: unindo-se à igreja local
Na definição acima acerca das constantes bíblicas universais da membresia da igreja local, eu não descrevi como as pessoas devem associar-se a uma igreja local. Isso foi intencional.
Eu de fato mencionei o batismo bíblico, uma profissão crível de fé e uma vida que exibe contínuo arrependimento e fé em Cristo. Mas o modo exato como as igrejas locais em contextos diversos devem examinar associados em potencial, provavelmente, será variável.
Entrevistas de membresia conduzidas por presbíteros podem fazer muito sentido em sociedades complexas e anônimas. Mas onde as igrejas são muito pequenas, talvez a igreja toda deva entrevistar os candidatos. Havendo toda a igreja ouvido o testemunho de conversão do indivíduo e sua explicação do evangelho é um procedimento cauteloso adequado e muito encorajador para a igreja local.
Em conclusão, plantadores de igreja transculturais, assim como todo líder de igreja fiel, devem trabalhar duro para expressar as constantes bíblicas universais em expressões doutrinárias significativas, mesmo quando buscamos distinguir a doutrina das aplicações particulares e culturais dessa doutrina. Em todo tempo, voltamos à Palavra em oração para recebermos instrução e correção.
Tradução: Vinícius Silva Pimentel
Revisão: Vinícius Musselman Pimentel
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Fonte:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/791/Membresia_de_Igreja_e_Contextualizacao