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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

As atividades do Espírito Santo na vida do crente (Parte I)

21.11.2013
Do portal da CPAD NEWS, 14.12.2012
Por Pr. Elienai Cabral
 
As várias facetas da obra de Deus em nossa vida após recebermos a Salvação em Cristo

Na nova vida em Cristo, o Espírito Santo passa a habitar o nosso interior e nos tornamos alvos de maravilhosas operações espirituais. Uma das primeiras atividades do Espírito na nova vida é confirmar a salvação recebida. Há uma palavra bíblica que confirma essa obra do Espírito: “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8.16).

Essa é uma certeza e confiança que só o Espírito Santo pode conceder. Sem essa certeza, nossa salvação seria superficial. A alegria que reina no coração do crente vem do fato da absoluta certeza e convicção de que está salvo. É o Espírito dentro do crente quem fortifica essa confiança na salvação recebida. Quem salva é Jesus e quem dá a certeza da salvação é o Espírito Santo. O apóstolo Paulo escreveu aos Gálatas: “E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!” (Gl 4.6). A salvação, que proporciona essa nova vida, assegura o nosso direito de filiação a Deus. Não nos tornamos filhos de Deus apenas porque a Bíblia diz que somos, mas também porque o Espírito clama dentro de nós dizendo: “Aba, Pai!”.

Em segundo lugar, o Espírito habilita o crente, isto é, prepara-o para a vitória sobre o poder do pecado. Por si mesmo, o crente não encontra meios de vencer o pecado ao seu redor. Ele precisa de poder para vencer o pecado nas suas inumeráveis investidas. Para que ele vença, é preciso “andar no Espírito”, como diz a Palavra de Deus: “Para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rm 8.4).

É o Espírito quem habilita o crente a ser vitorioso, baseado no poder da obra expiatória de Cristo. Quando o Espírito está em nós, nosso espírito é fortalecido e a carne é subjugada nos seus desejos. A Bíblia confirma este fato quando diz: “Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne” (Gl 5.16).

Em terceiro lugar, o Espírito Santo guia o crente através da Palavra de Deus. Notemos o que Jesus falou acerca do Espírito: “Mas quando vier aquele Espírito de verdade, Ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir” (Jo 16.13). A partir do momento que uma pessoa torna-se “nova criatura” em Cristo, o Espírito que nela habita guiará essa pessoa conforme os ditames da Palavra de Deus. A regra de fé e conduta do crente está inserida na Palavra de Deus.

Todas as respostas, todas as diretrizes para a vida cristã estão na Bíblia, e o Espírito Santo as tornará vivas e poderosas. Ser guiado através da Palavra de Deus pelo Espírito é viver segundo o Espírito – “mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus” (1Co 2.12).

Em quarto lugar, o Espírito faz o crente produzir “o fruto do Espírito”. Vejamos o que está escrito a esse respeito: “Mas o fruto do Espírito é caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei” (Gl 5.22-23).

Notemos que é um fruto contendo nove partes distintas. Não são nove frutos, mas um só fruto completo. Isso indica um “todo” indispensável e inseparável na vida cristã. É trabalho do Espírito habilitar o crente para produzir esse fruto. Ele em nós capacita-nos a ter as qualidades desse fruto maravilhoso. É o Espírito quem nos capacita a ser vitoriosos e producentes. Esse fruto independe de sermos batizados no Espírito Santo. Ele pode ser produzido a partir do momento em que uma pessoa se torna “nova criatura em Cristo”.

As três primeiras partes do fruto relacionam-se com Deus e a comunhão com Ele. As três outras partes do fruto relacionam-se com o próximo: “longanimidade, benignidade e bondade”. As três últimas partes do fruto relacionam-se com a vida cristã do crente: “fé, mansidão e temperança”.

Em quinto lugar, o corpo do crente torna-se templo do Espírito Santo. Diz a Bíblia: “Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em nós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1Co 6.19).

Não devemos querer separar ou isolar as partes material e espiritual, o corpo e o espírito. Deus tem interesse em que corpo, alma e espírito sejam cheios da sua plenitude. Nosso espírito é o lugar da habitação, o centro e o trono do Espírito, mas nosso corpo é o seu templo.

Todo o ser do crente deve ser santificado para o Senhor e dominado por Ele. A Palavra de Deus confirma esse fato: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo vosso espírito, alma e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a Vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5.23).

A palavra santificar significa separar. Somos separados para uso do Senhor com todo o nosso ser. Se somos templo do Senhor para que Ele se manifeste em nós, devemos cuidar, não só da alma e espírito, mas também do corpo para que o mesmo esteja sempre em condições para a manifestação divina. Os vícios e pecados contra o corpo devem ser repelidos. Todo o pecado contra o corpo afeta a nossa comunhão com o Espírito que habita nele e tem seu trono no nosso espírito.

Em sexto lugar, o Espírito ajuda o crente no ministério da oração. Esse é o trabalho mais árduo para o crente – a oração. Por isso, sem a ajuda do Espírito dentro de nós, não teríamos condições de orar. Toda vez que o crente predispõe-se a orar, tem de lutar contra forças imperiosas de fora e de dentro de nós que querem impedir-nos de orar. É uma luta de âmbito espiritual e também entre a carne (nossa natureza pecaminosa) e o espírito.

Circunstâncias exteriores surgem tão logo nos dispomos a orar, mas temos que persistir e pedir ajuda do Espírito para irmos até o fim. A Palavra de Deus confirma essa ajuda: “E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26).

Em sétimo lugar, o Espírito reveste o crente com poder para que esse faça a vontade de Deus, para fazer a Sua obra. Que podemos fazer sem o “poder do Espírito”? Nada! Precisamos do poder de encorajamento, de renúncia, de amor, para fazermos a obra de Deus.

Os discípulos de Jesus, enquanto não foram revestidos do poder, estavam medrosos, assustados, com medo de morrer e acovardados. No Dia de Pentecostes, foram “cheios do Espírito” e suas vidas se tornaram poderosas, corajosas e atuantes. Receberam uma dinâmica espiritual capaz de vencer todos os obstáculos. Fazer o serviço de Deus sem estarmos preparados para fazê-lo é correr risco de não fazermos nada. Jesus disse aos Seus discípulos, antes de subir aos Céus: “Ficai em Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49).

Esse poder capacita o crente a fazer bem a obra de Deus. Concede-lhe condições de vencer os obstáculos morais, físicos, materiais e espirituais.
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Fonte:http://goo.gl/8S5Fvn

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

As Obras da Carne ­ O Inimigo Interior

18.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Paul Earnhart
 
O tempo parece ser propício para o bom sentimento religioso.  Há um espírito de alegria, a mensagem é animadora.  E contra isso em si não temos queixa.  O evangelho é uma mensagem bem positiva.  É uma mensagem de salvação e de redenção ­ uma palavra de graça e de alegria.  Mas não é uma graça barata, nem uma alegria fácil.  E é exatamente aqui que me encontro ansioso com o espírito religioso de nossos dias ­ um espírito que embrulha e vende o "evangelho" como se faz com óleo de cobra, um remédio de charlatão de rápida ação, que cura tudo e nada exige.  Como certa vez observou C. S. Lewis, o evangelho no final das contas é bastante confortador, mas não se inicia assim.  A palavra de Cristo no começo nos desfaz em pedaços num desmascarar doloroso de nossos pecados (veja Romanos 13), depois com amor e cuidado nos torna inteiros de novo (Salmos 51:8).  O evangelho é livre, mas não é fácil.  Não há nascimento sem dores de parto, não há liberdade sem disciplina, não há vida sem morte, não há "sim" sem "não".  É nesse espírito que se escolheu o tema desta edição da revista.  Não para levantar um eterno "Não", mas para reconhecer que a vida em Cristo tem inimigos mortais que têm que ser resistidos sem compromisso.

O que Paulo quer dizer com a "carne"?  Será que os homens receberam duas naturezas na criação ­ uma má e outra boa?  Ou será que pelo pecado de Adão entrou no homem alguma perversidade profundamente arraigada?  A resposta a essas duas perguntas é um inequívoco "não".  Quando Deus criou o homem, este foi declarado completamente "bom" (Gênesis 1:31).  Todo homem que pecou desde Adão até os nossos dias não o fez por necessidade, mas por livre escolha.  Os homens pecam porque querem (Eclesiastes7:29).  Não somos espirituais nem carnais por natureza, mas somos capazes das duas coisas, e, como seres humanos, temos de escolher entre esses dois caminhos e nos responsabilizar por nossa escolha.

Embora Paulo às vezes use "carne" (sarx) em referência ao corpo físico (Romanos 2:28) ou ao aspecto humano (Romanos 3:20), a palavra significa muito mais do que isso em Gálatas 5:16-24.  O corpo pode tornar-se um instrumento da glória de Deus (Romanos 12:1; 1 Coríntios 6:20), mas a "carne" não (Romanos 8:5-8).  O corpo pode ser redimido e transformado (Romaos 8:23; Filipenses 3:21), mas a "carne" deve morrer (Gálatas 5:24).

A "carne" que milita contra o Espírito não é a mente ou o intelecto, pois a mente, como o corpo, pode ser transformada e renovada, treinada para servir aos propósitos divinos (Romanos 12:2).

Essa "carne" não é nem a mente nem o corpo em si mesmos, mas uma atitude pela qual o homem opta e que o põe contra Deus.  Na "mente carnal", a vontade do homem torna-se suprema.  Seus desejos têm que ser atendidos acima de todas as coisas.  Estes podem ser as concupiscências da carne ou os desejos da mente (Efésios 2:3), mas serão satisfeitos a qualquer custo.  É por isso que "as obras da carne", contra as quais Paulo adverte, abrangem mais que os apetites do corpo.  Na realidade, se possível, estes são as menores das enfermidades espirituais.  É na mente que escolhemos servir a nós mesmos.  É na mente que nos tornamos arrogantes e egoístas e tomamos decisões que desonram o corpo (Romanos 1:24) e escurecem o raciocínio (1:21).  Viver em toda obra da carne significa fazer o que eu quero ­ não simplesmente satisfazer os meus desejos carnais mais baixos, mas atender os desejos do meu ego.  O orgulho e a paixão vivem na "carne" em perfeita harmonia.

Precisamos conhecer os nossos inimigos.  Os artigos que se seguem nos ajudarão a identificá-los melhor.  Não são as pessoas, mas os desejos perversos que procuram roubar o nosso coração de Deus.  Existe uma forma racional de enfrentarmos esses adversários ­ crucificá-los impiedosamente e sem olhar para trás (Gálatas 5:24).  Será penoso (1 Pedro 4:1), mas não tanto quanto a perda da eternidade.
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/a11_1.htm

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O PODER DAS PALAVRAS

08.11.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 30.01.13
Por Klycia Gaudard
Às vezes, existem soluções simples para as coisas em nossa vida, mas por não sabemos como agir nos desgastamos, sofremos.
 
O que tens vivido ou qual problema você já passou e que a solução era tão simples?
 
Será que Deus não é capaz de apresentar soluções simples para aquilo que temos vivido?
 
Será que você não tem dado uma complexidade maior aquilo que tens passado?
 
Já percebeu que quando você está vivenciando um problema ele parece ser tão grande e quando passa, parece tão pequeno?
 
Você sabe o que sofreu, sabe que já sente aquele alívio, porque você não se sente mais do jeito que sentia. Passou.
 
Os pais sabem do que estou falando a respeito de lidar com cada fase das crianças. A fase do nascimento dos dentes, por exemplo, dá trabalho, mas passa e virão outras fases, e outras, e outras. Você então começa a entender que o que está passando é apenas uma fase, e fase passa.
 
Qual é o poder que você está dando para a circunstância? Você dá poder a circunstância quando dá crédito a ela verbalmente, através de palavras, e através do seu pensamento.
 
Você quer que o problema fique grande? Pense nele o tempo todo. Quer ficar com raiva de alguém? Pense nela com raiva o tempo todo. Pense nas coisas ruins sobre a pessoa. Isso dará combustível para o seu sentimento.
 
Você vai odiar a pessoa e ela nem sabe que você a odeia. Porque aquele sentimento de ódio vai crescer de tal forma que você não vai nem perceber.
 
Isso acontece por causa do tempo que você gasta e do peso que você dá aquela situação.
Qual é o peso que você quer dar para os problemas que você tem vivido? Damos peso aos problemas quando pensamos e falamos nele.
 
“O que guarda a boca e a língua, guarda a sua alma das angustias”. (Provérbios 21.23)
 
Ou seja, aquilo que eu digo está relacionado ao grau de angustia que terei na minha vida. Se eu guardo aquilo de negativo e ruim,  isso vai me trazer angustia. Se estou chateada com fulano e em toda oportunidade que tenho de falar com outras pessoas menciono, divulgo  minha chateação com fulano, ficarei cada vez mais angustiado.
 
Com isso, só darei um peso ainda maior a minha angustia, porque não estou guardando a minha boca e a minha língua.
 
 “A morte e a vida estão no poder da língua. O que bem a utiliza come do seu fruto”. (Provérbios 18.21)
 
Então, se você diante dos problemas não ficar pensando e o vivenciando constantemente, se deliciando, mergulhando nele, mas começar a agir de forma diferente, a se posicionar, em relação ao problema, entendendo que é Deus quem soluciona todos os problemas quando você começa a se posicionar logo você lembra que a morte e a vida estão no poder da língua. Eu posso dar um fim naquilo através do que eu digo ou eu posso dar vida aquilo que eu quero, através daquilo que eu digo.
 
Existe um poder naquilo que você fala e naquilo que você pensa.
 
Paulo nos fala em Filipenses 4.8 “Tudo o que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, de boa fama, se há alguma virtude e algum louvor seja isso o que ocupe o vosso pensamento”.
 
Sabe o que é ocupar? É estar ocupado. E ocupado você não tem tempo de pensar em outras coisas, porque está ocupado. Estar ocupado com aquela tarefa consome todo o seu tempo. Ocupe o vosso pensamento.
 
Então, não permita que os seus pensamentos sejam ocupados com aquilo que irá trazer prejuízos para você mesmo, para a sua saúde e a saúde daqueles que estão ao seu redor.
 
Às vezes, convivemos com pessoas tão negativas no falar que estar com elas o dia inteiro cansa você e no final do dia você está exausto. Você nem sabe o que é, mas sente-se muito cansado.
 
Tem gente negativa, pesada que fala tanto negativamente que por vezes, estar perto delas pode causar dores de cabeça, dor no corpo.
 
Declare morte para os problemas e vida para o seu corpo. Declare morte para as circunstâncias e vida para a solução, e morte para aquilo que tem derrotado você.
 
Morte para doença e vida para a saúde, vai viver, vai melhorar, vai surgir, vai renascer e aquilo é o que vai acontecer e você vai se livrar dessa angustia, vai guardar a sua língua e vai viver a plenitude que Deus quer para a sua vida.
 
É assim que eu quero viver, e você?
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Fonte:http://verbodavida.org.br/feminina/feminina-colunistas/feminina-klyciagaudard/o-poder-das-palavras/

A lei da semeadura

08.11.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 24.04.13
Por Shirla Lacerda
 
Hoje, eu gostaria de falar sobre a lei da semeadura. Todos nós entendemos que Deus estabeleceu a lei natural da terra em Gênesis 8:22: “Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite, não cessarão”.
 
A semente produzirá segundo a sua espécie, de acordo com Gênesis 1:11-12. Isto é uma lei natural em movimento. A lei natural determina que se você plantar uma semente de laranja colherá laranja. Uma semente de uva nunca produzirá melancia ou manga. Toda semente produz segundo a sua espécie.
 
Foi assim que Deus constituiu a lei da semeadura na terra. Contudo, lemos em Romanos 8:9:Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
 
Nós estamos no Espírito! Isto nos mostra que existe uma lei superior à lei natural estabelecida em Gênesis  Em Romanos 1:9 diz Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, me é testemunha de como incessantemente faço menção de vós.”Se servimos a Deus no espírito, nós vivemos no espírito, e também semeamos no espírito.
 
A lei de Gênesis não se aplica literalmente quando operamos no reino do espírito.O reino do espírito é superior à lei natural.Quando você planta em fé (ato espiritual) você ultrapassa a lei natural. Em Hebreus 7:8, lemos:E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive.
 
O ato de “dar” é um ato espiritual. Seja dar os dízimos, ofertas ou simplesmente plantar na vida de outras pessoas. A grande maioria das pessoas não conecta seus corações no momento em que está dizimando e ofertando na Igreja, ou até mesmo semeando algo na vida de outra pessoa. Precisamos ter uma revelação de que, quando damos, estamos abrindo portas no mundo espiritual para que coisas maiores e melhores aconteçam na nossa vida e na nossa família.
 
No reino do espírito, quando você planta ou semeia dinheiro você não necessariamente colhe dinheiro.A sua atitude de dar no reino do espírito libera coisas para sua vida, coisas que o dinheiro não poderia comprar.
 
Em Gênesis 17 – Deus se manifestou a Abraão como El-Shaddai – O Todo Poderoso – Ele é tudo o que você precisa que Ele seja.  Devemos nos lembrar de que, em Gênesis 14:20, Abrão dá o dízimo de tudo quanto ele tinha e que, em Gênesis 15:1, diz “Depois destas coisas veio a palavra do Senhor a Abrão…”. Depois de quais coisas? Depois de ele ter se mostrado fiel na área financeira dando o dízimo de tudo. Então, veio a palavra do Senhor:Não temas, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão. A sua liberalidade moveu Deus de tal forma que Ele se manifestou através de uma visão. Depois que Abrão deu o dízimo (um ato espiritual), Deus fez uma aliança com ele prometendo-o uma descendência (Gênesis 15:8-18).Não quero dizer com isto que Abrão “comprou” a sua promessa, até porque bênçãos não podem ser compradas. Deus já havia feito a promessa para ele em Gênesis 12. Mas o que quero dizer é que a liberalidade de Abrão trouxe a manifestação de Deus em sua vida.
 
Em II Reis 4:8-17, a sunamita fez um quarto para o profeta Eliseu. A Bíblia diz que esta mulher era de influência na cidade, ela era rica. Quando o profeta recebe a sua semente (um quarto de descanso para quando passasse por ali), ele quis agradecê-la dando alguma coisa que ela ainda não tinha. Eliseu procura fazer alguma coisa por ela (verso 14), e, nos versos 15-17, o profeta declara que ela teria um filho. A resposta dela mostra que aquela mulher tinha o desejo no coração de ter um filho, mas, devido às circunstancias naturais, ela não podia. Ela diz, no verso 16,Não meu senhor, homem de Deus, não minta à tua serva.  Em outras palavras, ela disse não brinque com os meus sentimentos. Aquela mulher recebeu o milagre de ter um filho com um marido que a Bíblia diz ser velho porque simplesmente plantou na vida dele alguns tijolos, cama, mesa, cadeira e candeeiro. Tijolos, cama, mesa, cadeira e candeeiros não podem naturalmente trazer nenhum milagre para ninguém. Mas ela recebeu um milagre por ter plantado (um ato espiritual) na vida do profeta de Deus.
 
 E foi para esta mesma semente, o quarto do profeta, que ela levou o seu filho quando este morreu (verso 21). Ela primeiramente teve o seu milagre por causa desta semente, ela teve o seu milagre de volta da morte por causa desta semente poderosa (versos 32-37). Glória a Deus! É isto que acontece quando você planta em fé! Hebreus 11:35As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos…”
 
Em I Reis 10:1-13, a rainha de Sabá trouxe grandes riquezas naturais ao rei Salomão. A Bíblia relata camelos carregados de especiarias, muitíssimo ouro, pedras preciosas. Ela entrou em Jerusalém com grande estilo, oferecendo todas estas riquezas naturais ao rei. A sua liberalidade para com o rei Salomão trouxe a ela respostas importantes que ela precisava obter. A Bíblia fala que Salomão respondeu a todas as suas perguntas e nada deixou de declarar diante dela. Em Provérbios 18:16, está escrito: Com presentes o homem alarga o seu caminho e o eleva diante dos grandes. Os presentes da rainha de Sabá trouxeram favor diante de um grande rei e este deu a ela a sabedoria para governar em Sabá. Algo que riquezas naturais nunca poderiam fazer por ela.
 
Em Êxodo capítulo 12, os Israelitas deram um cordeiro e receberam proteção da morte (verso 13), receberam favor (versos 35-36), provisão (versos 38-39) e libertação (versos50-51).
 
Em Lucas 5:1-7, Pedro semeou o seu barco para Jesus pregar nele e houve colheita financeira como também um chamado ao ministério, ou seja, revelação do plano de Deus para ele (versos 8-11).Depois de uma noite cansativa e sem nenhum resultado produtivo, Pedro, ao emprestar o seu barco a Jesus, ficou ouvindo o que Ele dizia. Talvez Pedro estivesse desencorajado por não ter como prover para sua família naquele dia. Quando Jesus acaba de usar o barco, Ele dá uma instrução para que Pedro fosse ao alto mar e lançasse a rede novamente. Pedro deve ter pensado “Jesus, você não sabe o quanto eu trabalhei duro, eu sou um pescador profissional. Eu sei que a esta hora do dia, todos os peixes estão escondidos por causa da claridade do sol. É à noite que eles sobem à superfície”. Mas, no verso 5, ele diz sob as tuas palavras lançarei a rede. A Bíblia diz que quando ele fez o que Jesus havia dito, houve grande pescaria a ponta das redes se romperem. Houve grande provisão para Pedro e toda a sua família porque ele semeou o seu barco no ministério de Jesus. E porque ele fez isto toda a sua vida mudou.
 
Quando você opera em fé no ato de dar, a sua semente suprirá seja qual for a sua necessidade.Deus é galardoador daqueles que o buscam. Nos exemplos acima, vimos Deus se manifestar de várias formas a pessoas de vários níveis. Ele foi El-Shaddai (Tudo que você precisa) na vida de tantos outros homens e mulheres que nem foram citados neste texto.
 
Ele é o nosso El-Shaddai também. Deus é tudo o que você precisa! Ande em amor semeando em fé e a sua semente produzirá grandes colheitas na sua vida e ministério.
 
Abraço fraterno!
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Fonte:http://verbodavida.org.br/blogs-gerais/shirla-lacerda/a-lei-da-semeadura/