Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador APOLOGIA CRISTÃ. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador APOLOGIA CRISTÃ. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Do ateísmo a plena revelação de Cristo

01.06.2015
Do blog NAPEC - APOLOGIA CRISTÃ
ateismo-cristianismo
Texto base: Mc 8.22-33
O Evangelho de Marcos nos trás uma história muito interessante a respeito de um cego que precisou ser tocado por Jesus duas vezes antes de passar a enxergar de forma plena. Somente Marcos registrou esse episódio. Só que esse acontecimento está inserido dentro de um contexto onde Jesus pergunta para os seus discípulos o que as pessoas estavam falando a Seu respeito e o que os seus discípulos tinha a falar sobre Ele. É quando Pedro toma a palavra e fala em nome do todos que Jesus é o Cristo. A partir daí Jesus passa a fala-lhes a respeito de sua ida a Jerusalém, sua morte na cruz e ressurreição; então Pedro chama Jesus à parte e começa repreendê-lo dizendo que tal coisa não iria acontecer a Ele, mas Jesus repreende Satanás que está soprando tais pensamentos na mente de Pedro, pois tais Pedro que anteriormente havia confessado que Jesus era o Cristo tendo esta revelação por parte do Pai, agora, está falando inspirado pelo diabo.
Dentro desse texto e contexto eu gostaria de refletir com você sobre algumas lições que aprendemos através dessas passagens. A primeira lição é quando o homem é totalmente cego – ateísmo. A segunda lição é quando a pessoa tem uma visão de Jesus dentro de um contexto religioso onde Jesus é confundido com qualquer outro deus ou entidade – os homens vistos como árvore e o que os homens falam a respeito de Jesus. A terceira é quando a pessoa passa ver de forma clara e límpida quem é Jesus – a cura por completo e a confissão de Pedro revelada pelo. E em quarto lugar termos os nossos olhos abertos através da revelação dada pelo próprio Deus quem é Jesus (Mt 16.16), mas corremos o risco de termos uma teologia satânica quando Satanás tenta nos induz a mudar os planos do Senhor Jesus em relação ao Seu ministério – a repreensão de Pedro a Jesus (Mc 8.31-33).
Vamos analisar esses textos:
1 – A primeira lição que aprendo é em relação ao ateísmo – o homem totalmente cego (Mc 8.22).
O texto nos fala que este homem era completamente cego, depois ele passou a ver sem discernir as imagens a sua frente e por fim passou a enxergar claramente, ficando totalmente restabelecido; “e tudo distinguia de modo perfeito” (v 25).
O ateu é uma pessoa totalmente cega em relação à pessoa de Deus ou de qualquer outra divindade. Ateísmo, num sentido amplo, é a ausência de crença na existência de divindades. O ateísmo é oposto ao teísmo, que em sua forma mais geral é a crença de que existe ao menos uma divindade [1].
Como nos fala o Salmo 14.1: “Diz o insensato no seu coração: Não há Deus. Corrompem-se e praticam abominação; já não há quem faça o bem”. Davi deixa claro nesse texto que o ateu é uma pessoa que não tem nenhuma responsabilidade com a moralidade ou dignidade. Para eles a lei moral é nula. A vida não tem nenhum significado.
Norman Geisler e Frank Turek em seu livro “Não tenho fé suficiente para ser ateu”, nos dizem que em épocas mais recentes, o darwinista Peter Singer, professor de Princeton, usou o darwinismo para afirmar que “a vida de um recém- nascido tem menos valor do que a vida de um porco, de um cachorro ou de um chimpanzé”. Sim, você leu corretamente.
Quais são as consequências das ultrajantes ideias darwinistas de Singer? Ele acredita que os pais deveriam poder matar seus filhos recém-nascidos até que tivessem 28 dias de vida! Essas crenças são perfeitamente coerentes com o darwinismo. Se todos viemos do limo, então não temos bases para dizer que os seres humanos são moralmente melhores, em qualquer medida, do que as outras espécies. A única questão é por que limitar o infanticídio a 28 dias ou, extrapolando, por que não a 28 meses ou a 28 anos? Se não existe um Criador da lei moral, então não existe nada de errado com o assassínio em qualquer idade! É claro que os darwinistas como Singer devem rejeitar essa conclusão, mas eles não têm bases objetivas para discordar a não ser que possam apelar para um padrão que esteja além deles mesmos — o Criador da lei moral.
James Rachels, autor do livro Created From Animais: The Moral Implications of Darwinism(Evolução dos animais: as implicações morais do darwinismo), defende a visão darwinista de que a espécie humana não tem valor inerente maior do que qualquer outra espécie. Falando de pessoas com retardamento mental, Rachels escreve:
“O que dizer sobre eles? A conclusão natural, de acordo com a doutrina que estamos considerando [darwinismo], seria que sua situação é de simples animais. Talvez devêssemos ir adiante e concluir que eles podem ser usados da mesma forma como animais não humanos são usados — talvez como animais de laboratório, ou até como comida?”
Por mais abominável que isso possa parecer — usar pessoas com problemas mentais como ratos de laboratório ou como comida —, os darwinistas não podem dar nenhuma razão moral que justifique o fato de não devermos usar qualquer ser humano dessa maneira.Experimentos como os dos nazistas não podem ser condenados pelos darwinistas, porque não existe um padrão moral objetivo no mundo darwinista.
Dois outros darwinistas escreveram recentemente um livro no qual afirmam que o estupro é uma consequência natural da evolução. De acordo com os autores Randy Thornhill e Craig Palmer, o estupro é “um fenômeno natural e biológico que é produto da herança evolucionária humana”, semelhante a coisas como “as manchas do leopardo e o pescoço comprido da girafa” [2].
Essas ideias ateias têm influenciado as nossas escolas e universidades. Pessoas completamente ateias tem tido a responsabilidade de ensinar os nossos jovens, com isso, o que temos visto hoje é uma sociedade desprovida de valores cristãos. É uma sociedade que luta pelo direito ao aborto, mas que não luta pelo direito à vida da criança. É uma sociedade que luta pelos animais, mas que não luta pelo próprio ser humano.
Como disse Davi são pessoas insensatas. O insensato é aquele que é insano, anormal, uma pessoa de difícil trato e entendimento, é o chamado desequilibrado. Pratica seus atos sem temor sem acreditar que está prejudicando e maltratando os outros, já que não tem a correta consciência das maldades que consegue arquitetar e colocar em prática.
Este é o cego que a Bíblia descreve em 2Co 4.4: “o deus desse século segou o entendimento dos incrédulos”. O diabo faz com que as pessoas desacreditem de tudo, inclusive dele próprio.
Podemos concluir com isso que “Se Deus não existe, então o que Hitler fez foi simplesmente uma questão de opinião!”, pois os ateus afirmam que existe somente o material e o material não possui moralidade.
Mas é bom deixar bem claro que o Senhor Jesus abriu os olhos desse cego, assim como tem aberto os olhos de muitos outros ateus. Pois a fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Cristo (Rm 10.17).
Há alguns anos trás eu estava fazendo o discipulado em uma casa onde havia cerca de quatro pessoas. Sendo que uma delas era ateia, mas eu não sabia. No final dos três meses de discipulado esta pessoa que era ateia disse para todos os presentes que reconhecia Jesus como seu Senhor e Salvador. Romanos 10.17 se cumpriu na vida dessa pessoa. O Senhor ainda abre os olhos dos cegos. É possível um ateu se converter, pois quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo é o Espírito Santo.
2 – A segunda lição que aprendo é em relação aos que veem Jesus em todas as religiões – não o discernem como na verdade Ele é  - veem os homens como árvores (Mc 8.23,24, 27,28).
A Bíblia nos fala que “o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1Co 2.14). Por isso que quando Jesus perguntou para os seus discípulos o que as pessoas falavam a respeito dEle, eles responderam que as pessoas o viam como um profeta, outros que Ele era Jeremias, Elias, João Batista. As pessoas tinham várias ideias de quem era Jesus, mas ninguém sabia ao certo quem Ele era (Mt 16.13,14; Mc 8.27,28; Lc 9.18,19).
Isso não é diferente nos dias de hoje. Quantas pessoas estão confundindo Jesus com várias entidades e deuses. Dizem, cheios de convicção, que Deus está em todas as religiões e que o Senhor Jesus não veio para pregar uma religião por isso está em todas elas, mas a Bíblia nos revela quem é Jesus e como devemos adorá-lo. No entanto outras religiões que não observam a Bíblia, ou até observam, mas não a seguem estão errando na sua maneira de ver Jesus. Por exemplo:
No Catolicismo Romano Jesus possui uma Mãe que foi elevada a condição de Rainha do Universo. Ele não é o único intercessor entre Deus e os homens, mas divide com Sua Mãe (‘Nossa Senhora’) e com todos os santos a intercessão pela humanidade: São Pedro, São Paulo, Santo Expedito, Santo Antônio, Santa Luzia e tantos outros.
Para os Adventistas Jesus é o Arcanjo Miguel, como disse Ellen White, então se eles mudarem isso, eles terão que rejeitá-la como “o Espírito de Profecia” e não seriam a igreja remanescente! Então, agora eles precisam manter que Jesus é tanto Deus como um Anjo. Que Jesus não concluiu a obra de redenção na cruz; e que possui natureza pecaminosa, isso sem entrar em outros por menores.
Para As Testemunhas de Jeová Jesus é um ser criado como todas as outras criaturas criadas. Segundo eles, Jesus não é Deus. Jesus é o arcanjo Miguel assim como pensam os Adventistas. O Espírito Santo é uma força ativa de Deus.
Já os espiritualistas rejeitam o dogma da Trindade e o mistério da participação da pessoa de Jesus na Suprema Pessoa. Segundo o Espiritismo, Deus é Uno. Dele procedem todas as coisas. Jesus é Seu filho, como todos nós o somos. Segundo eles, estamos em pé de igualdade com Jesus, somos irmãos do Divino Mestre.
A religião judaica vê Jesus como um de uma série de falsos messias que apareceram ao longo da história. Jesus é visto como tendo sido o mais influente e, consequentemente, o mais prejudicial, de todos os falsos messias.
A religião Islâmica entende o profeta Jesus, filho de Maria como um dos mais elevados profetas que Deus altíssimo enviou à humanidade e sua gestação e sua infância e sua vida eram cheias de atos milagrosos. Ele era um ser humano infalível, impecável e o mais perfeito. Ele foi perseguido pelos judeus e incrédulos daquela época e também nós acreditamos que o Profeta Jesus filho de Maria não foi crucificado e muito menos ressuscitou. Ele, imediatamente, foi levado a Deus Poderoso através de uma ação milagrosa. O pensamento islâmico que fluiu  das fontes islâmicas (o Sagrado Alcorão e as tradições proféticas) obrigam o todo muçulmano acreditar na missão do profeta Jesus, filho de Maria.
Isso é só uma pequena amostra, poderíamos citar como Jesus é visto no hinduísmo, no budismo, no seicho-no-ie e outras.
Assim como aquele cego que começou a enxergar, mas que via as pessoas como árvores assim são essas religiões que veem Jesus de varias formas, menos como Ele é realmente. Este homem por estar com a sua visão ainda comprometida não discernia claramente quem eram as pessoas e muito menos quem era Jesus. Entenda uma coisa, se não temos uma visão plena de quem é Jesus, jamais, entenda bem, jamais a pessoa vai conseguir ter uma visão clara de quem é o homem e quais são as consequências espirituais que ele se encontra. Quem não discerne de forma plena quem é Jesus irá confundi-lo com várias outras entidades ou então irá vê-lo onde Ele não está.
Até dentro de muitas igrejas ditas evangélicas pregam outro Jesus totalmente diferente do que a Bíblia descreve. Estamos vendo crescer dentro de muitas igrejas um evangelho totalmente descomprometido com a verdade bíblica. Líderes que pregam tudo, menos a verdade que liberta. A verdade que abre os olhos dos cegos. Como disse o próprio Jesus: “São cegos guiando cegos” (Mt 15.14).
3 - A terceira lição que aprendo aqui é quando a pessoa passa ver de forma clara e límpida quem é Jesus – a cura por completo do cego e a confissão de Pedro (Mc 8.25,29; Mt 16.16).
O cego passou a ver claramente distinguido tudo de modo perfeito, nos diz o texto. Este homem já não precisava mais de ajuda para se locomover de um lado para outro. Ele conseguia ver e distinguir as coisas ao seu redor. É exatamente isso que o Senhor faz com as pessoas cegas espiritualmente, elas passam a ver de forma plena quem é Jesus. A confissão de Pedro é um relato de como os discípulos já não tinham mais dúvidas de quem era Jesus. Observe que em Mt 16.17 o Senhor diz para Pedro que aquela revelação procedia do Pai, não foi um conhecimento intelectual. Observe a declaração de Jesus:
“Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus” (Mt.16.17).
Quem abre os olhos dos cegos espirituais é o Espírito Santo aplicando em nossos olhos colírio espiritual (Ap 3.18). É Ele quem arranca dos olhos a venda que o deus deste século coloca nas pessoas cegando o entendimento em relação a Jesus (2Co 4.4). Esse conhecimento pleno de quem é Jesus, mas uma vez repito, não vem de um assentimento intelectual, mas através da revelação de Deus no coração dos incrédulos. Veja esta declaração de Jesus em relação ao Espírito Santo:
“Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo… quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” (Jo 16.7,8,13).
Temos como exemplo o apóstolo Paulo, que antes da sua conversão era um perseguidor da Igreja, no entanto, no caminho de Damasco teve um encontro com o Senhor. Observe que quando ele levanta do chão ele está completamente cego. Isso na verdade era uma forma de mostrar o seu estado espiritual em relação a Jesus. Ele era um fariseu cego assim como muitos outros fariseus o eram.
Quando Ananias ora por ele caem de seus olhos como que escamas e ele passa a ver, não só fisicamente, mas também espiritualmente (At 9.18).
Quando lemos a respeito desse cego que foi tocado duas vezes para poder ver de forma plena, isso nos mostra que muitas pessoas precisam desse segundo toque de Jesus dentro de nossas igrejas. Há muitas pessoas que pensam que veem Jesus e que o conhecem, mas estão completamente enganadas. Estão vendo um vulto e pensam que estão enxergando nitidamente. Isso é muito sério, pois quem não o vê de forma plena também não pode servi-lo de forma plena, pois não o conhece. Como disse Jó: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42.4,6). Conhecimento de Deus gera arrependimento, vida santa e irrepreensível. Pessoas que dizem conhecer Jesus e andam na contramão da Palavra de Deus, certamente não o conheceram.
4 – A quarta lição que aprendo aqui é termos os nossos olhos abertos através da revelação dada pelo próprio Deus quem é Jesus (Mt 16.16), mas corremos o risco de termos uma teologia satânica quando Satanás nos induz a mudar os planos do Senhor Jesus em relação ao Seu ministério – a repreensão de Pedro a Jesus (Mc 8.31-33).
Isso é o que mais temos visto em muitos púlpitos por aí. Gente mudando a teologia bíblica por outra teologia. Uma teologia que agrada aos ouvidos, mas não faz diferença no coração. É muito comum hoje em dia vermos pregadores mudando a mensagem Cristocêntrica pela mensagem antropocêntrica. Como disse Paulo ao Colossenses 2.8;18,19:
“Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo… Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado, sem motivo algum, na sua mente carnal, e não retendo a cabeça, da qual todo o corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus”.
O mesmo apóstolo escrevendo a Timóteo alerta a respeito da apostasia dos últimos dias:
“Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios” (1Tm 4.1).
E como apostasia pode vir acontecer? Bem, entendo que isso ocorre de três maneiras básicas:
1º – Por líderes de mau caráter, ou seja, gente que não tem um pingo de temor a Deus. Gente que se utiliza a credulidade do povo para se beneficiar.
2º – Por Lideres que aprenderam errado, ou seja, foram discipulados de forma errada. No entanto, se tais líderes aprenderem a verdade abandonará essa teologia satânica.
3º – Aqueles que se apostatam da fé como o texto de 1Tm 4.1 nos deixa claro. E eu creio que tais pessoas nunca conheceram a Cristo. Nunca tiveram uma experiência de conversão.
Queridos, nós não podemos por todos em uma vala comum e dizer que todas essas pessoas são de mau caráter. Creio que haja pessoas até muito bem intencionadas, mas que tem pregado um evangelho distorcido da verdade. São pessoas zelosas, mas fora da doutrina. Tem um grande zelo por Deus, mas desconhecem a sã doutrina. Com tais pessoas devemos agir como Cristo agiu com Pedro, repreenda Satanás, mas salve a Pedro. Mostre-lhes a verdade com amor não lhes impondo nada.
Conclusão
Eu tenho acompanhado algumas pessoas discutindo teologia na internet. Algumas dessas discussões são até saudáveis, mas algumas não levam a nada. Eu por exemplo creio e sigo a teologia reformada, mas tenho bons amigos arminianos que são mais piedosos que eu. No ponto principal nós não divergimos. Mas tem gente que falta pouco colocar os “hereges” na fogueira. E isso de ambos os dois lados.
Por exemplo, todo terceiro domingo prega na igreja que pastoreio um seminarista arminiano, e esse rapaz tem uma mensagem muito abençoada.
Temos que pregar a Cristo assim como os apóstolos pregaram. Com unção e graça. Como costuma dizer o Revendo Hernandes Dias Lopes: “Aos olhos e ao coração”.
Que o Senhor nos abençoe!
Fonte:

1 -  Ateísmo - http://pt.wikipedia.org/wiki/Ate%C3%ADsmo, acessado em 28/01/15.
2 – Geisler, Norman e Turek, Frank. Não tenho fé suficiente para ser ateu, Ed. Vida, São Paulo, SP. 2006, pag. 196, 197.
******
Fonte:http://www.napec.org/apologetica/do-ateismo-a-plena-revelacao-de-cristo/

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Razão Para Crer

15.02.2015
Do portal CHAMADA.COM
Por Dave Hunt

"Lembrai-vos das coisas passadas da antigüidade: que eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antigüidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade" (Isaías 46.9-10).

A profecia bíblica é a chave para se entender tanto o passado quanto o futuro. Embora aos céticos essa talvez pareça uma pretensão absurda, ela é facilmente comprovada. Pelo fato de ter se cumprido a maior parte das profecias registradas na Bíblia, fica muito simples determinar se essas profecias são ou não confiáveis.

Dois importantes assuntos da profecia estendem-se consistentemente por toda a Escritura: (1) Israel; (2) O Messias que vem para Israel e através de Israel para o mundo como Salvador de toda a humanidade. Ao redor destes dois temas centrais quase todas as demais profecias se desenrolam e encontram o seu significado, seja o Arrebatamento da Igreja, o Anticristo, seu governo e religião vindouros, o Armagedom, a Segunda Vinda de Cristo, ou qualquer outra ocorrência profética. A Bíblia é absolutamente única na apresentação dessas profecias, as quais ela registra com detalhes específicos, começando há mais de 3.000 anos.

Cerca de 30% da Bíblia são dedicados à profecia. Esse fato confirma a importância do que tem se tornado um assunto negligenciado. Em contraste marcante, a profecia está completamente ausente no Corão, nos Vedas hindus, no Baghavad Gita, no Ramayana, nas palavras de Buda e Confúcio, no Livro de Mórmon, ou quaisquer outros escritos das religiões mundiais. Esse fato isolado já provê um inegável selo de aprovação divina sobre a fé judaico-cristã, que falta em todas as outras crenças. O perfeito registro do cumprimento da profecia bíblica é suficiente para autenticar a Bíblia, diferentemente de todos os outros escritos, como a única e inerrante Palavra de Deus.

Profecia – A Grande Prova

Cerca de 30% da Bíblia são dedicados à profecia. Esse fato confirma a importância do que tem se tornado um assunto negligenciado.
Há muitas provas importantes para a profecia bíblica. A primeira de todas, o cumprimento da profecia estabeleceu prova irrefutável da existência do próprio Deus que inspirou os profetas. Pelos importantes eventos da história mundial, profetizados centenas e mesmo milhares de anos antes de acontecerem, o Deus da Bíblia prova ser o único Deus verdadeiro, Criador do Universo e da humanidade, o Senhor da História – e que a Bíblia é a Sua Palavra infalível, dada a fim de comunicar os seus propósitos e meio de salvação a todos os que crerem. Aqui está uma prova tão simples que uma criança pode entender e tão profunda que os maiores gênios não podem refutar.

A profecia, pois, desempenha um papel vital ao revelar o propósito de Deus para a humanidade. Ela também fornece uma prova inteiramente segura na identificação do verdadeiro Messias de Deus, ou Cristo, e desmascara o impostor de Satanás, o anticristo, de maneira que ninguém que observar a Palavra de Deus venha a ser por ele enganado.

Entretanto, por ser a profecia única na Bíblia, ela é única para Cristo. Profecia nenhuma narrou a vinda de Buda, Maomé, Zoroastro, Confúcio, Joseph Smith, Mary Baker Eddy, os populares gurus hindus que têm invadido o Ocidente, ou qualquer outro líder religioso, todos eles sem as credenciais que distinguem Jesus Cristo. Entretanto, há mais de 300 profecias do Velho Testamento que identificam o Messias de Israel. Séculos antes de Sua vinda, os profetas hebreus estabeleceram critérios específicos que deveriam ser preenchidos pelo Messias. O cumprimento destas profecias nos mínimos detalhes da vida, morte e ressurreição de Jesus de Nazaré demonstram indiscutivelmente ser Ele o prometido por Deus, o verdadeiro e único Salvador.

Visto que estes dois importantes itens da profecia bíblica, Israel e o Messias, são tratados em alguns dos meus livros, principalmente em "Quanto Tempo Nos Resta?", vamos resumi-los aqui rapidamente. Em Isaías 43.10, o Deus de Israel declara que os judeus são Suas testemunhas para o mundo do qual Ele é Deus. Tal é o caso, apesar de 30% dos israelitas hoje afirmarem ser ateus e a maior parte dos judeus do mundo inteiro jamais pensarem em dizer que Deus existe. Mesmo assim eles são testemunhas da existência dEle, tanto para si mesmos como para o mundo, por causa do espantoso cumprimento exato na história daquilo que Deus falou que iria acontecer a esse povo especial.

O Povo Escolhido – Sua Terra e Destino

Embora muito do que os profetas predisseram para Israel ainda seja para o futuro, noveprofecias importantes envolvendo detalhes específicos e verificáveis já se cumpriram, exatamente como fora previsto séculos antes.

1. Deus prometeu uma terra e fronteira claramente definidas (Gênesis 15.18-21) a Abraão (Gênesis 12.1; 13.15; 15.7, etc.) e renovou tal promessa a Isaque, filho de Abraão (Gênesis 26.3-5), ao seu neto Jacó (Gênesis 28.13) e aos seus descendentes para sempre (Levítico 25.46; Josué 14.9, etc.).

2. É um fato histórico Deus ter trazido esse "povo escolhido" (Êxodo 7.4-8; Deuteronômio 7.6; 14.2, etc.) à Terra Prometida; uma surpreendente história de milagres por si só.
3. Quando os judeus entraram na Terra Prometida, Deus os advertiu que, se eles praticassem a idolatria e imoralidade dos habitantes primitivos, os quais Ele havia destruído por praticarem o mal (Deuteronômio 9.4), Ele os lançaria também para longe (Deuteronômio 28.63; 1 Reis 9.7 e 2 Crônicas 7.20, etc.). Que isso aconteceu é, também, inegável pela história.

Até este ponto, a história nada tem de especial. Outros povos acreditaram que uma certa área geográfica era a sua "terra prometida" e depois de entrarem nela foram posteriormente expulsos pelos inimigos. Porém, as próximas seis profecias e o seu cumprimento são absolutamente únicos na história dos judeus. A ocorrência desses eventos, exatamente como foram profetizados, jamais pode ter acontecido por acaso.

Deus declarou que o seu povo seria espalhado"entre todos os povos, de uma até à outra extremidade da terra".
4. Deus declarou que o seu povo seria espalhado "entre todos os povos, de uma até à outra extremidade da terra" (Deuteronômio 28.64; comp. 1 Reis 9.7; Neemias 1.8; Amós 9.9; Zacarias 7.14, etc.). E assim aconteceu. O "judeu errante" é encontrado em toda parte. A precisão com que essas profecias aconteceram exclusivamente aos judeus se tornou marcante, porque segue cumprimento após cumprimento até que a existência de Deus através do trato com o Seu povo escolhido se torne irrefutável.

5. Deus os admoestou que onde quer que vagassem, os judeus seriam "pasmo, provérbio e motejo entre todos os povos" (Deuteronômio 28.37; 2 Crônicas 7.20; Jeremias 29.18; 44.8, etc.). Incrivelmente isso tem se tornado realidade a respeito dos judeus através de toda a história, exatamente como a geração presente pode muito bem constatar. A maledicência, o desprezo, as piadas, o ódio violento chamado anti-semitismo, não apenas entre os muçulmanos, mas até mesmo entre os que se chamam cristãos, é um fato único e persistente na história peculiar do povo judeu. Mesmo hoje, apesar da freqüente memória do Holocausto de Hitler, que chocou e envergonhou o mundo inteiro como um desafio à lógica e à consciência, o anti-semitismo está vivo e recrudesce em todo o mundo.

História de Perseguição

Além do mais, os profetas declararam que esse povo espalhado não apenas seria difamado, denegrido e discriminado, mas:

6. Seria perseguido e assassinado como nenhum outro povo na face da terra, fato que a história atesta com eloqüente testemunho, pois foi exatamente o que aconteceu aos judeus, século após século, onde quer que fossem encontrados. O registro histórico de nenhum outro grupo étnico ou nacional de pessoas contém algo que ao menos se aproxime do pesadelo de terror, humilhação e destruição que os judeus têm suportado na história, pelas mãos dos povos entre os quais foram espalhados.

Vergonhosamente, muitos que afirmaram ser cristãos e, portanto, seguidores de Cristo, que era um judeu, estavam na primeira fila da perseguição e extermínio dos judeus. Havendo ganho completa cidadania no Império Romano pagão, em 212 d.C., sob o Édito de Caracalla, os judeus se tornaram cidadãos de segunda classe e objeto de incrível perseguição depois que o Imperador Constantino supostamente se tornou cristão. A partir daí, foram os que se chamavam cristãos que se tornaram mais cruéis com os judeus do que os pagãos jamais haviam sido.

Os papas católicos romanos foram os primeiros a fomentar o anti-semitismo ao máximo. Hitler, que permaneceu católico até o fim, afirmaria que estava apenas seguindo o exemplo dos católicos e dos luteranos em concluir o que a igreja havia começado. O anti-semitismo fazia parte do catolicismo, do qual Martim Lutero jamais se libertou. Ele advogava que se incendiassem as casas dos judeus, dando-lhes a alternativa de se converterem ou ficarem sem a língua.[1] 

Quando os judeus de Roma foram libertados de seus guetos pelo exército italiano em 1870, sua liberdade finalmente pôs fim a cerca de 1.500 anos de inimaginável humilhação e degradação nas mãos dos que afirmavam ser os vigários de Cristo. Papa nenhum odiou os judeus mais do que Paulo IV (1555-1559), cuja crueldade foi além da imaginação humana. O historiador católico Peter de Rosa confessa que uma inteira "sucessão de papas reforçou os antigos preconceitos contra os judeus, tratando-os como leprosos, indignos da proteção da lei. Pio VII (1800-1823) foi sucedido por Leão XII, Pio VIII, Gregório XVI e Pio IX (1846-1878) – todos eles discípulos de Paulo IV.[2] O historiador Will Durant nos lembra de que Hitler teve bons precedentes para a suas sanções contra os judeus:

Os profetas declararam que o povo espalhado não apenas seria difamado, denegrido e discriminado, mas seria perseguido e assassinado como nenhum outro povo na face da terra.
O Concílio (católico romano) de Viena (1311) proibiu qualquer transação entre cristãos e judeus. O Concílio de Zamora (1313) estabeleceu que se proibissem aos cristãos de se associarem aos judeus... E levou as autoridades seculares (como a igreja havia há muito estabelecido em Roma e nos estados papais) a confinar os judeus em quarteirões separados (guetos) e compeli-los a usar um distintivo (antes havia sido um chapéu amarelo) e assegurar sua freqüência aos sermões para que se convertessem.[3]

Preservação e Renascimento

Deus declarou que apesar de tais perseguições e massacres periódicos,7. 

Ele não permitiria que o Seu povo fosse destruído, mas o preservaria como um grupo étnico e nacional identificável (Jeremias 30.11; 31.35-37, etc.). Os judeus teriam toda razão de se misturarem através de casamentos [com os gentios], de mudarem seus nomes e de esconderem sua identidade de qualquer maneira possível, a fim de escaparem à perseguição. Por que preservaram sua linha sangüínea, se não possuíam uma terra própria, se a maioria não cria literalmente na Bíblia, e se a identificação racial só lhes trazia as mais cruéis desvantagens?

Deixar de se misturar em casamentos não fazia sentido. A absorção por aqueles entre os quais viviam pareceria inevitável, de modo que poucos sinais dos judeus como povo distinto deveriam permanecer até hoje. Afinal, esses desprezíveis exilados foram espalhados por todos os cantos da terra por 2.500 anos, desde a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor em 586 a.C. Poderia a "tradição" ser tão forte sem uma fé real em Deus?

Contra todas as previsões, os judeus permaneceram um povo distinto, depois de todos esses séculos. Este fato é um fenômeno sem paralelo na história e absolutamente peculiar aos judeus. Para a maioria dos judeus que viviam na Europa, a lei da igreja tornava impossível o casamento misto sem a conversão ao catolicismo romano. Aqui mais uma vez a igreja católica desempenhou um papel infame. Durante séculos era pecado mortal, sob a jurisdição dos papas, o casamento entre judeus e cristãos, evitando-se os casamentos mistos mesmo entre os que o desejassem.

A Bíblia diz que quando Deus determinou guardar o Seu povo escolhido separado para si próprio (Êxodo 33.16; Levítico 20.26, etc.), Ele o fez porque8. 

Os traria de volta à sua terra nos últimos dias (Jeremias 30.10; 31.8-12; Ezequiel 36.24,35-38, etc.), antes da segunda vinda do Messias. Essa profecia e promessa há tanto esperada foi cumprida com o renascimento de Israel em sua Terra Prometida. Isso aconteceu em 1948, quase 1.900 anos após a Diáspora final, na destruição de Jerusalém, no ano 70 d.C., pelos exércitos romanos liderados por Tito. Essa restauração de uma nação, depois de 25 séculos, é absolutamente espantosa, um fenômeno sem paralelo na história de qualquer outro povo e inexplicável por meios naturais e muito menos pelo acaso. Mais notável é que
9. 

Deus declarou que nos últimos dias, antes da segunda vinda do Messias, Jerusalém se tornaria "um cálice de tontear... uma pedra pesada para todos os povos" (Zacarias 12.2-3).Quando Zacarias fez esta profecia, há 2.500 anos, Jerusalém permanecia em ruínas e cheia de animais selvagens. A profecia de Zacarias parecia uma grande loucura, mesmo após o renascimento de Israel em 1948. Pois hoje, exatamente como foi profetizado, um mundo de quase 6 bilhões de pessoas tem os seus olhos voltados para Jerusalém, temendo que a próxima Guerra Mundial, se explodir, seja travada sobre essa pequenina cidade. Que incrível cumprimento da profecia!

Nenhuma Explicação Normal

Israel ocupa 1/6 de 1% da área de terra que os árabes possuem. Os árabes têm o petróleo, a riqueza e a influência mundial que tais recursos aparentemente inesgotáveis proporcionam. Não apenas o pedacinho de terra de Israel é dificilmente perceptível no mapa-múndi, como também lhe faltam todas as coisas essenciais para que se torne o centro das preocupações de todo o mundo. Entretanto, desafiando o bom-senso, Israel é o foco da atenção mundial, exatamente como foi profetizado.

Jerusalém é uma pequenina cidade sem importância comercial ou localização estratégica. Mesmo assim, os olhos do mundo inteiro estão sobre ela mais do que sobre qualquer outra cidade.
Jerusalém é uma pequenina cidade sem importância comercial ou localização estratégica. Mesmo assim, os olhos do mundo inteiro estão sobre ela mais do que sobre qualquer outra cidade. Jerusalém tornou-se realmente uma "pedra pesada" ao redor do pescoço de todas as nações do mundo, o problema mais irritante e instável que as Nações Unidas enfrentam hoje. E não há explicação lógica para isso. 

O que os profetas hebreus declararam há milhares de anos e que parecia absolutamente irreal em seu tempo está se cumprindo hoje. Essa é apenas uma parte da evidência de que os "últimos dias" profetizados estão chegando para nós, e que a nossa geração, provavelmente, verá o restante da profecia cumprida.

As profecias acima delineadas (para não citar inúmeras outras), têm sido assunto de conhecimento público nas páginas da Escritura e têm estado disponíveis para exame cuidadoso durante séculos. Que elas tenham se cumprido com detalhes não pode ser obra do acaso, sendo, na verdade, a prova evidente da existência do Deus que inspirou a Bíblia, provando a autenticidade e inerrância desse Livro. Em vista de tal clara e admirável evidência, somente podemos supor benevolentemente que nenhum agnóstico ou ateu tenha se atrevido a ler as profecias bíblicas e as tenha checado pessoalmente com a história e os eventos atuais.

Existem profecias adicionais concernentes a Israel e Jerusalém que se referem aos últimos dias, as quais ainda aguardam futuro cumprimento. Entretanto, podemos estar certos, baseados nas profecias que já se cumpriram, que estas também se realizarão em um futuro não muito distante. O tempo mais aterrador de destruição para os judeus e também para toda a população mundial ainda está por vir. Ele se chama "tempo de angústia para Jacó" (Jeremias 30.7).

Com espantosa precisão a Bíblia não menciona Damasco, Cairo, Londres ou Paris como centro da ação dos últimos dias, mas apenas duas cidades específicas: Jerusalém e Roma. Elas são divergentes, têm sido inimigas desde a época dos césares e notavelmente continuam rivais pela supremacia espiritual ainda hoje. A Roma católica reivindica ser a "Cidade Eterna" e a "Cidade Santa", títulos que a Bíblia deu a Jerusalém. Roma também afirma que é a "Nova Jerusalém", provocando um conflito direto com as promessas de Deus concernentes à verdadeira Cidade de Davi.

Passaram-se 2.000 anos de tensão e antagonismo entre Roma e Jerusalém. Durante quase 46 anos após o renascimento de Israel em 1948, o Vaticano se recusou a reconhecer esse país. Essa animosidade não foi apagada pela recente abertura que o Vaticano executou apenas como expediente para se aproximar de Israel. Roma quer exercer influência sobre o futuro de Jerusalém, que ela ainda insiste em tornar uma cidade internacional sobre a qual Israel não tenha mais direito do que qualquer outra nação.

Com espantosa precisão a Bíblia identifica Jerusalém e Roma como os pontos focais dos eventos profetizados para os últimos dias. Ambas vão ter sua parte no julgamento de Deus. 

Exige-se pouco mais do que atenção casual sobre as notícias diárias para se reconhecer a precisão da profecia. Também aí, no que a Bíblia diz sobre Roma e a Cidade do Vaticano, temos evidências adicionais de que esse Livro é a Palavra de Deus. (extraído do livro "A Woman Rides the Beast", tradução de Mary Schultze)

Notas

  1. Will Durant, The Story of Civilization, vol. VI, The Reformation (Simon and Schuster, Inc., 1950), p. 727.
  2. Peter de Rosa, Vicars of Christ: The Dark Side of the Papacy (Crown Publishing, Inc., 1988), p. 194.
  3. Durant, op. cit., vol. VI, p. 729.
*****
Fonte:http://www.chamada.com.br/mensagens/razao_para_crer.html

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Através da física vejo a glória de Deus, diz Adauto Lourenço

14.02.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Mariana Gouveia

"Deus deixou todas essas belezas para revelar a Sua Glória", afirmou o cientista na Consciência Cristã  

Através da física vejo a glória de Deus, diz Adauto LourençoAtravés da física vejo a glória de Deus, diz Adauto Lourenço
O físico Adauto Lourenço foi o segundo a ministrar plenária durante a manhã no 17º Encontro para a Consciência Cristã. Neste sábado (14), ele falou para milhares de pessoas que encheram o Pavilhão Consciência Cristã sobre o tema “A glória de Deus revelada na criação”. Durante a sua fala, Adauto afirmou que faz ciência porque, através dela, ele pode conhecer mais sobre o universo e, assim, ver a glória do Criador.
“As pessoas me perguntam por que eu decidi estudar física? Afinal, física não dá dinheiro! Mas, eu estudo porque dá para ver a Glória de Deus”, disse o professor ao público presente, que se maravilhou com imagens do Universo, mostradas pelo palestrante. Diante delas, Adauto afirmou: “Deus deixou todas essas belezas para revelar a Sua Glória. Como Deus é criativo em suas criações e maravilhas!”
Com um ar interativo e dinâmico, o professor relatou suas experiências como físico, dando exemplos da engenhosidade do Senhor vistos no universo. “O planeta Júpiter, por exemplo, tem a massa certa, a distância certa para proteger o nosso planeta terra. Ele é o nosso aspirador de pó. Se estivéssemos a 10% mais distante do Sol, não existiria vida; se estivéssemos 10% mais perto, não existiria vida. Isso é sinal de Inteligência, isso é sinal de um Criador.”
Em uma grande viagem que foi de bilhões de anos-luz da terra até a estrutura de um átomo, Adauto demonstrou que cada pedaço da criação serve para glorificar o Senhor. “Tudo fala a respeito da glória de Deus. Todo o que existe é um pequeno pedaço da glória de Deus.”
Além de Adauto, o pastor Elias Medeiros também pregou na manhã deste sábado. As plenárias da 17ª Consciência Cristã continuam logo mais à noite, quando os pastores Paulo Junior e Justin Peters falarão ao público. A entrada é franca.
******
Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/fisica-adauto-lourenco-consciencia-crista/

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A herética guarda do sábado pregada por Ellen G. White

11.02.2015
Do portal da CPAD NEWS, 10.02.15
Por Ciro Sanches Zibordi

Segundo o apologista Hank Hanegraaff, o adventismo é multifacetado. Há vários tipos de adventismo e, por isso mesmo, não devemos generalizar, e sim reconhecer que há, por exemplo, adventistas ortodoxos (aceitam os princípios da fé cristã histórica), liberais (negam a encarnação do Verbo, a sua ressurreição corpórea e a infalibilidade das Escrituras), etc. (HANEGRAAFF, p. 379). Mas, neste texto, refiro-me ao pior segmento do adventismo: o sabadólatra, que, além de se especializar em doutrinas extravagantes, como o sono da alma, confere status de profetisa a Ellen G. White (1827-1915) e propaga as suas teses sabadolátricas, inclusive em programas de televisão.

Nas obras da eminente adventista mencionada há muitas invencionices acerca da guarda do sábado. Ela chega a considerar a observância do sábado necessária para confirmar a salvação dos que creem em Jesus Cristo! A sabadolatria, sem dúvida, é a maior heresia do adventismo do sétimo dia. Ellen G. White afirmou, em sua obra mais famosa, que a desobediência ao quarto mandamento do Decálogo é a causa de existirem tantos pecadores no mundo: “Tivesse sido o sábado universalmente guardado, os pensamentos e afeições dos homens teriam sido dirigidos ao Criador como objeto de reverência e culto, jamais tendo havido idólatra, ateu, ou incrédulo” (WHITE, p. 436). Então, por que a Bíblia não diz, em 2 Coríntios 5.17: “Quem guarda o sábado nova criatura é”? O que liberta o ser humano do poder do pecado e lhe outorga uma nova vida é o estar em Cristo (2 Co 5.17), e não a guarda do sábado.

Em outra obra, Patriarcas e Profetas, a senhora White asseverou: “o sábado é um sinal do poder de Cristo para nos fazer santos. E é dado a todos quantos Cristo santifica. Como sinal de Seu poder santificador, o sábado é dado a todos quantos, por meio de Cristo, se tornam parte do Israel de Deus”; frase citada no Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia (REID, p. 591). Nesse caso, os cristãos que não guardam o sábado não podem ser verdadeiramente santos? Não são mais o sangue de Jesus, a Palavra de Deus e o Espírito Santo que nos santificam? Outra invencionice sabadolátrica da senhora White diz respeito ao ministério terreno do Senhor Jesus: “Cristo, durante Seu ministério terrestre, deu ênfase aos imperiosos reclamos do sábado; em todo o Seu ensino Ele mostrou reverência pela instituição que Ele mesmo dera” (REID, p. 590).

A bem da verdade, o Senhor Jesus nunca ensinou a guarda do sábado! No Sermão da Montanha (Mt 5-7) nada foi dito a respeito da guarda do sábado. E olha que o Senhor aludiu ao Decálogo várias vezes! Ele só falou do sábado quando foi confrontado pelos fariseus (Mt 12.1-14). Jesus disse que os verdadeiros adoradores adoram o Pai em espírito e em verdade (Jo 4.23,24). Mas a senhora White acrescentou: “os adoradores de Deus se distinguirão especialmente pelo respeito ao quarto mandamento — dado o fato de ser este o sinal de Seu poder criador, e testemunha de Seu direito à reverência e homenagem do homem” (WHITE, p. 445).

Aliás, Ellen G. White, em sua tentativa de sacralizar ou endeusar o sábado, acrescentou várias palavras à revelação divina contida em Gênesis: “O sábado foi confiado a Adão, pai e representante de toda a família humana. [...] A instituição do sábado, que se originou no Éden, é tão antiga como o próprio mundo. Foi observado por todos os patriarcas, desde a criação” (REID, p. 589). Ela também disse: “o sábado foi guardado por Adão em sua inocência no santo Éden; por Adão, depois de caído mas arrependido, quando expulso de sua feliz morada. Foi guardado por todos os patriarcas, desde Abel até o justo Noé, até Abraão, Jacó” (WHITE, p. 453). Onde está escrito, em Gênesis, que Adão, Enoque, Noé, Abraão, Isaque e Jacó guardaram o sábado?

Quando Deus ordenou que Adão e seus descendentes deveriam guardar o sábado? Em Gênesis 2.1-3 está escrito que o Senhor, após ter concluído a obra da Criação, abençoou e santificou o sétimo dia. Mas isso não significa que Ele instituiu, ali, um mandamento eterno para toda a humanidade. Isso é uma grande invencionice da “profetisa” Ellen G. White, dos pregadores e telepregadores da sabadolatria. A senhora White afirmou que, ao ser proclamada a lei, no Sinai, “as primeiras palavras do quarto mandamento foram: ‘Lembra-te do dia do sábado, para o santificar’ (Êx 20:8), mostrando que o sábado não foi instituído ali; aponta-se-nos a sua origem na criação” (REID, p. 589).

Ora, a instituição da guarda do sábado para os israelitas ocorreu após a saída do Egito — e, por isso, é mencionada em Êxodo 16 —, antes, portanto, do Sinai. Daí o Senhor ter dito: “Lembra-te”. Mais uma vez a senhora White, valendo-se da eisegese, falsifica a Palavra de Deus (cf. 2 Co 2.17). Segundo a Bíblia, a instituição da guarda do sábado ocorreu após a saída do povo de Israel do Egito: “E ele [Moisés] disse-lhes [aos israelitas]: Isto é o que o SENHOR tem dito: Amanhã é repouso, o santo sábado do SENHOR” (Êx 16.23). Aqui, vemos a primeira menção, no Pentateuco, à guarda do sábado. O mandamento da guarda do sábado está, claramente, ligado à libertação do Egito (Dt 5.15). Segue-se que a guarda do sábado foi dada exclusivamente a Israel e os estrangeiros que habitassem em sua terra (Êx 20.1,2,8; 31.13; Is 56). O fato de o Criador ter santificado e abençoado o sábado após a Criação não denota que Ele tenha ordenado que o sétimo dia, a partir daquele momento, deveria ser guardado por Adão e sua descendência. A única ordenança de Deus para o homem, em Gênesis 2, foi esta: “De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (vv.16,17).

Finalmente, a “profetisa” Ellen G. White disse, com base em Apocalipse 11.19, que os dez mandamentos estão guardados dentro da arca, no Céu, e que a guarda do sábado jamais foi abolida. E acrescenta: “Não puderam achar nas Escrituras prova alguma de que o quarto mandamento tivesse sido abolido, ou de que o sábado fora mudado” (WHITE, p. 433). Ora, o Decálogo faz parte da lei mosaica. E esta foi, sim, abolida, após a manifestação em carne do Senhor Jesus e sua obra expiatória (Jo 1.14-17; Lc 16.16; Rm 10.4; Cl 2.14-16). Que Deus nos guarde da sabadolatria e de todas as formas de idolatria (Gl 5.20; 1 Co 5.11; 10.7,14; 1 Jo 5.21). E que observemos o primeiro e grande mandamento apresentado pelo Senhor Jesus: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mt 22.37).


Referências

HANEGRAAFF, Hank. O Livro das Respostas Bíblicas. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
WHITE, Ellen G. O Grande Conflito. Santo André-SP: Casa Publicadora Brasileira, 1975.
REID, George W. (editor). Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia. Tatuí-SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011.
****
Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/cirozibordi/apologetica-crista/129/a-heretica-guarda-do-sabado-pregada-por-ellen-g--white.html