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segunda-feira, 4 de junho de 2018

Grupo evangélico defende “o direito de votar em Lula” em acampamento político

04.06.2018
Do portal GOSPEL MAIS, 01.06.18

No próximo dia 7 de junto, quinta-feira, Luiz Inácio Lula da Silva fará aniversário como presidiário, completando dois meses de cadeia pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O que parecia impossível para alguns, a prisão de um ex-Presidente da República no Brasil, se tornou uma realidade que até hoje os poiadores do petista lutam para reverter.

Entre esses apoiadores estão os integrantes da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, um grupo encabeçado pelo pastor Ariovaldo Ramos, o qual esteve discursando em defesa de Lula na ocasião da sua prisão, assim como o economista Wagner Wiliam da Silva e os pastores Cleusa Caldeira, Mike Viana e João Mario.

O grupo participa da chamada “Vigília Lula Livre”, ou “Acampamento Lula Livre”, localizado na capital paranaense. Eles falaram no programa “Democracia em Rede”, transmitido diariamente às 14h da “Cada da Democracia”, de onde um grupo de jornalistas pró-Lula, conhecidos também como “midiativistas”, se articulam para veicular conteúdos em sua defesa.

“Reivindicamos o direito de votar em Lula para presidente. Se querem vencê-lo, que vençam nas urnas”, afirmou Caldeira, assumindo o mesmo discurso de “golpe” da esquerda, ao declarar que mesmo tendo sido condenado em duas instâncias judiciais e com vários recursos negados no Supremo Tribunal Federal, Lula ainda assim estaria sofrendo injustiça:

“Nossa democracia está sendo golpeada e estamos resistindo. Cremos que esse movimento é capaz de dar outro rumo à nossa história”, disse ela. Seguindo a mesma linha de raciocínio, porém, associando sua visão política à doutrina bíblica, Wagner Wiliam sugeriu que a defesa de Lula é uma questão de “direitos básicos”:

“Os direitos básicos do ser humano são defendidos pelo cristianismo. Lula não queria ver o brasileiro passando fome, sem saneamento básico. O papel do evangélico hoje não é se tornar petista, mas ler a Bíblia é entender que cristianismo não combina com derrocada de direitos”, afirmou.

Para o economista, a iniciativa de militar em defesa de Lula é fruto de uma nova geração de evangélicos. Wagner sugere que todos que acreditam na legalidade do processo judicial que condenou Lula e, consequentemente, apoiam a Operação Lava Jato, não são pessoas esclarecidas.

“Os evangélicos que apoiam a libertação de Lula não são maioria, por falta de esclarecimento. Nós da Frente estamos aqui justamente para esclarecer”, conclui Wagner, segundo informações do site Brasil de Fato.
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Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/grupo-evangelico-defende-votar-em-lula-98683.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+gospelmais+%28Gospel%2B+%7C+Not%C3%ADcias%29

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Fé cristã e fake news

01.06.2018
Do portal GOSPEL PRIME
Por Alex Esteves

“Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (cf. I Jo 4.1).


Em meio a toda a discussão sobre pós-verdade e fake news, preocupa-me especialmente a facilidade com que muitos cristãos dão crédito a mensagens sem fundamento compartilhadas em mídias e redes sociais. Além da adesão a sites  especializados em espalhar mentiras, há o compartilhamento de textos, áudios e vídeos contendo histórias sem a mínima comprovação, e até falsas profecias.
É assim, por exemplo, que se espalham fotos de pessoas mortas dizendo tratar-se de missionários martirizados nesse ou naquele país, quando uma simples checagem na própria internet é suficiente para provar que a imagem se refere a coisa diversa; áudios com uma voz pesarosa diante do juízo apocalíptico que Deus supostamente enviaria ao Brasil por meio de uma tsunami contra várias cidades; vídeos com explicações duvidosas acerca da última “treta” do mundo gospel; textos sobre reuniões secretas da ONU, com a presença dos mais importantes líderes mundiais, destinadas a perseguir os cristãos de todas as nações; notícias infundadas de que o presidente é satanista…
Num tom afetado, de alegada espiritualidade, essas mensagens convocam à oração – quem, em sã consciência, sendo cristão, seria contra a necessidade de orar? Outros pensam: “Não sei se é verdade, mas poderia ser”. E espalham a mentira porque ela serve à narrativa, “cumpre a profecia” ou “tem a ver”.
Não é tão difícil constatar a falsidade de uma mensagem que recebemos: geralmente as notícias falsas são sensacionalistas, aproveitando-se do medo e da ansiedade para atrair seu público; citam fatos e pessoas reais, retalhos dos últimos acontecimentos, para adquirir uma aparência de plausibilidade, mas acrescentam informações que não podem ser comprovadas, porque desprovidas de fontes confiáveis; não é incomum essas postagens conterem erros gramaticais, históricos, geográficos ou de outra natureza.
A credulidade é um problema muito grave, não só do ponto de vista intelectual, educacional e cultural, mas principalmente espiritual, porque diz respeito ao modo como a pessoa constitui seu sistema de crenças e àquilo que considera fundamento da verdade.
Fico imaginando se as pessoas que depositam sua confiança em boatos de redes sociais usam a mesma disposição mental e os mesmos critérios para aferir o que é certo e o que é errado à luz da Bíblia. Como esses cristãos crédulos avaliam pregações? De que lhes serve uma pregação expositiva? É com a fé que se aproximam das Escrituras ou é com aquela credulidade que as torna presas fáceis das fake news?
A Bíblia exorta-nos à , não à credulidade: “O simples dá crédito a cada palavra, mas o prudente atenta para os seus passos” (cf. Pv 14.15); “O coração do sábio buscará o conhecimento, mas a boca dos tolos se apascentará de estultícia” (cf. Pv 15.14); “Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (cf. At 17.11); “Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (cf. I Jo 4.1).
Nós, cristãos, não fomos chamados a crer pura e simplesmente, mas a crer em Deus, na Pessoa de Cristo, conforme as Escrituras.
Fé é confiança na palavra de Deus (cf. Hb 11.1). Fé é uma resposta positiva à graça divina (cf. Ef 2.8). Credulidade, por sua vez, é a inclinação a acreditar celeremente no que se ouve ou lê, sem juízo crítico, sem capacidade de avaliação. Lembro, aqui, do interessante opúsculo de John Stott intitulado Crer é também pensar (publicado no Brasil pela ABU Editora), cujo título original é Your mind matters (“Sua mente importa”).
Os servos de Deus, os quais têm “a mente de Cristo” (cf. I Co 2.16), devem examinar todas as coisas (cf. I Ts 5.21) e ser “sóbrios” (cf. I Pe 4.7; “criteriosos”, na versão Almeida Revista e Atualizada). Acreditar facilmente em qualquer coisa atenta contra o caráter de Cristo. A fé cristã produz no convertido uma disposição mental renovada, a restauração progressiva de sua capacidade intelectiva, até que ele seja completamente liberto dos efeitos noéticos da Queda, o que acontecerá quando da glorificação prometida ao que crê (cf. Rm 8.23; I Jo 3.2).
Temo sinceramente que muitos cristãos recebam as pregações da mesma forma como recebem (e depois espalham) notícias falsas disseminadas na internet: se a pregação compartilhada for bíblica, não haverá o que objetar, senão pelo exíguo benefício que poderão extrair da palavra aqueles que forem deficientes em sua análise; o problema é que, em virtude do juízo crítico pouco aguçado, os crédulos costumam ser atraídos por pregadores sensacionalistas, triunfalistas, de autoajuda, promotores de “eisegese” em lugar de exegese, o que talvez explique, ao menos em parte, a crise em que se acha (e se perde) a Igreja evangélica brasileira.
*Alex Esteves Ministro do Evangelho em Salvador/BA. Membro do Conselho de Educação e Cultura da CONFRAMADEB. Bacharel em Direito. Casado e pai de três filhos
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/fe-crista-e-fake-news/

Cosmovisão – o que é?

01.06.2018
Do blog COMADEPLAN - BÍBLIA ON LINE
Por João R. Weronka

cosmovisao o que e

Todo ser humano possui uma cosmovisão. Talvez você já tenha lido esta palavra em algum lugar ou mesmo ouvido algo sobre o assunto, mas não tem a menor ideia do significado deste termo. Mas saiba que mesmo assim, mesmo sem saber o que é isso, você possui uma cosmovisão.

Aquilo que cada pessoa é, o que defende, o que vive, é resultado da cosmovisão que permeia sua vida. Em nosso caso específico, vivemos de acordo com a Cosmovisão Cristã (um desdobramento da Cosmovisão Teísta).

Como a humanidade é diversificada ao extremo, nos mais distintos aspectos, existe uma gama muito variada de cosmovisões. Para todo e qualquer cristão ser mais eficiente no cumprir da Grande Comissão (Mt 28:19-20), é importante conhecer as premissas que caracterizam e diferenciam as variadas cosmovisões existentes. Para aquele que enxerga na apologética uma ferramenta útil para a propagação do Evangelho, o discernimento das cosmovisões é essencial.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/fe-crista-e-fake-news/

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Por que existem tantas denominações cristãs?

30.05.2018
Do blog BIBLIATODO REFLEXÃO,15.05.18
Por PrensaCristiana.org





Há muitas igrejas cristãs diferentes que se intitulam protestantes. Esta divisão dentro do cristianismo protestante é conhecida como “nomes”, e talvez tenha ouvido falar de alguns, como “Pentecostal”, “evangelista”, “Batista”, “Adventista”, etc.

Mas de onde eles vêm denominações protestantes? Por que existem tantos? Há algum que está errado?
Três tipos de Doutrina
A primeira coisa que é importante entender são as três esferas de doutrinas que existem no cristianismo. Em ordem de importância, são eles:
1. Doutrina Essencial
2. Doutrina Secundária
3. Doutrina Terciário
Doutrina essencial
A doutrina essencial é o mais importante. A doutrina essencial contém os para ser crenças cristãs básicas, essenciais e necessários. A religião não é cristã se ela não tem ou distorce qualquer aspecto dessa doutrina essencial.
O que há na doutrina essencial?
Trindade (Deus é trino ou Tri-One)
• Divindade de Cristo
• sua encarnação
• expiação vicária (perdão dos pecados através da morte de Jesus Cristo)
• A salvação pela graça através da fé
• ressurreição corporal de Cristo
• Autoridade da Escritura
Se uma religião tem alguns elementos dessa doutrina essencial e não outros, ela é conhecida como uma seita do cristianismo. Testemunhas de Jeová, por exemplo, rejeitar certos aspectos da divindade de Jesus. Isso os torna uma seita do cristianismo e não é em si uma igreja cristã.
Deve-se ressaltar que a crença na doutrina essencial é o que nos torna irmãos em Cristo. É por isso que pode ser um e ter unidade, apesar das diferenças que possam existir entre as denominações. É aqui que temos de olhar para encontrar o que nos une e nos torna iguais aos olhos de Deus. É aqui que precisamos enfatizar.
Ensino secundário
Alta Doutrina são essas crenças e dogmas que as igrejas não podem viver juntos sob o mesmo teto são praticados. É aqui que a igreja é “Split” em denominações como evangélicos, batistas, pentecostais, etc.
O que queremos dizer por crenças que não pode “viver sob o mesmo teto”?
Há igrejas que pensam que as mulheres não devem ser pastoras e há outros que o fazem. Esta esfera doutrinária também o famoso debate “vs. Predestinação livre arbítrio. “Há igrejas que entendem que devemos manter os outros de sábado e não. Assim sucessivamente. Obviamente, não pode haver atitudes opostas sobre questões como estas na mesma igreja, por isso é subdividido em denominações. É por esta razão que surgem devido a divergências sobre a expressão do texto bíblico.
É interessante notar que, embora essas diferenças são importantes para aqueles que praticam isso ou aquilo, não estão dividindo a fé que temos em Jesus Cristo. Pelo menos, ele não deve ser. A nossa salvação é o que nos une e depende confessar com a nossa boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos (Romanos 10: 9-10). Esta é a doutrina essencial, não secundário.
Somos irmãos em Cristo, não porque nós – literalmente – sob o mesmo teto, mas porque acreditamos nas mesmas coisas sobre o mesmo Deus (Doutrina Essencial), independentemente de como criar ou expressar (Doutrina Secundário).
Doutrina terciária
Terciária Doutrina são essas crenças e dogmas que si pueden igrejas convivem sob o mesmo teto são praticados.
Por exemplo, coisas sobre o que traje é apropriado; se o Arrebatamento é “antes, durante ou depois de” a Grande Tribulação (ou será apenas “segunda vinda” e não “arrebatamento”); se falar em línguas é a confirmação de receber o Espírito Santo ou não; se a criação foi de 6 dias 24 horas ou não, diferentes ideias sobre a guerra espiritual e muitas outras coisas
Semelhantes. Note que estas são ideologias que não foram feitas porque Deus disse, mas por convenções culturais / sociais de cada igreja ou deduções pessoais de que a Bíblia diz.
O que vai contra a Unidade
Vale a pena notar o fato de que muitos erros confundindo doutrinas secundárias e terciárias com a doutrina essencial. Esses erros geralmente acabam na rejeição da igreja (ou religião organizada na sua totalidade) e atentar contra a unidade que Jesus exige de nós cristãos (ou seja, aqueles que acreditam na doutrina essencial) em João capítulo 17.
É importante compreender que a unidade não significa igual ou concordar em tudo. A unidade é capaz de trabalhar em conjunto para o mesmo objetivo, apesar de nossas diferenças. Qual é o nosso objetivo? Conhecer a Deus e fazê-lo conhecido – juntos, unidos. Se não, o mundo não vai acreditar que Jesus é o Filho de Deus (João 17:21). O cristianismo não é para rangers solitários, é para ser vivida em comunidade.
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Fonte:https://www.bibliatodo.com/Pt/reflexoes-biblicas/por-que-existem-tantas-denominacoes-cristas/

“13 Reasons Why” é enganoso e destrutivo

30.05.2018
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO,29.05.18 
Por Trevin Wax*


13-razoes-why

 Eu não posso acreditar que estou escrevendo este artigo.

Primeiro, porque eu não estou de forma alguma recomendando o novo drama adolescente do Netflix, 13 Reasons Why. Do começo ao fim, a série está saturada de pecado obstinado e implacável — palavrões incessantes, violência física, abuso sexual, uso de drogas, abuso de álcool, perseguição, voyeurismo, pornografia, bullying, experimentação sexual, estupro, abuso verbal da variedade mais vil e uma representação ilustrativa do suicídio. Dizer “não assista” ainda é pouco em relação à série. Por favor, não interprete mal o meu texto sobre essa série considerando-o como uma recomendação para que qualquer pessoa — adulto ou criança — a assista.

Segundo, porque o assunto da série é dolorosamente pessoal para mim. Meu melhor amigo de infância e vizinho por vários anos se matou quando tínhamos 16 anos. Eu digo “se matou” aqui porque verbos como “tirou” ou “acabou” com sua vida suavizam o golpe de maneiras que não fazem justiça à ação. Pode haver outros lugares onde eu escreveria ou falaria com uma linguagem mais suave, mas não aqui, não quando eu quero alertar sobre uma série que retrata o suicídio de uma maneira destrutiva.

O suicídio entre adolescentes não é uma estatística para mim. Não é algo que aconteceu com um conhecido há muito tempo atrás. Eu nunca me juntei ao pranto superficial de lamento por um “colega de classe a menos” como alguns dos alunos fazem em 13 Reasons Why. As emoções que sinto depois de 20 anos ainda são profundas. A decisão de meu amigo me tirou da inocência da infância e me colocou cara a cara com o dragão da morte em toda a sua ferocidade.

Por que escrever acerca de 13 Reasons Why, então? Porque vários leitores me pediram para falar sobre isso, e meu filho que está no ensino médio tinha amigos que falavam sobre isso na escola e na igreja. Como escritor e pastor, sinto-me obrigado a entrar nesse espaço e a emitir a mais forte advertência que posso sobre essa série. Há uma razão pela qual a Nova Zelândia proibiu menores de 18 anos de assistir a série sem a presença de um dos pais e por que as escolas canadenses estão proibindo os estudantes de discutir a série.

13 Reasons Why é enganoso e destrutivo.

Um arco de história em direção ao suicídio

Para ser justo, é claro que as pessoas que criaram essa série queriam convencer os espectadores adolescentes de que as ações têm consequências, que o bullying pode prejudicar os outros e levar ao desespero. A série deseja que as pessoas levem certos pecados a sério: a objetificação das mulheres jovens, a invasão da privacidade, a agressão sexual e a tentação de encobri-la, além da falha em dar crédito à vítima de estupro. A fim de aumentar a seriedade desses pecados, 13 Reasons Why choca o espectador com sua horrível demonstração da depravação no ensino médio, e das muitas formas de culpa e vergonha que surgem em uma sociedade saturada de redes sociais e movida à revolução sexual. Quando a série ocasionalmente parece fazer repreensões, fica claro que os escritores querem que os jovens espectadores tratem os outros com respeito.

Mas também está claro, pelo menos para mim e para um número crescente de psicólogos e especialistas em saúde mental, que 13 Reasons Why levarão a mais suicídios, não menos. Já estamos ouvindo alertas de vários especialistas sobre suicídio de adolescentes e provavelmente veremos uma série de tentativas de suicídio em todo o país.

Eu não estou surpreso. 13 Reasons Why é uma série sem esperança cujo clímax da história é o suicídio. Os espectadores que se identificam com a personagem principal, Hannah, imaginam a sua própria jornada como se estivessem indo inexoravelmente para o túmulo, atraídos por uma fantasia de vingança contra aqueles que os desapontaram. Na tentativa de lutar contra o bullying, a série exalta o suicídio. Isso dá à personagem principal uma saída nobre, um tipo de martírio, um final trágico, mas fascinante (exibido em detalhes gráficos) que vai contra virtualmente todas as melhores práticas para lidar com o suicídio de forma responsável.

Não consigo exagerar sobre quão destrutiva é essa mensagem.

Eu não consigo exagerar o quanto será atraente para aqueles que sofrem bullying imaginar um cenário no qual eles possam virar a mesa e destruir emocionalmente seus colegas de classe.

A maioria das pessoas pensa que 13 Reasons Why é sobre um grupo de adolescentes, que em suas ações e omissões egoístas, são responsáveis ​​por matar uma jovem frágil. Não. Trata-se de uma série sobre como uma garota, desde o túmulo, mata os seus colegas de classe. Não é apenas sobre o suicídio físico, mas também sobre o assassinato emocional. A vingança de Hannah tem um efeito mortífero em todos os que ficaram para trás, mesmo aqueles que, embora moralmente repreensíveis, dificilmente são culpados por sua ação final.

G.K. Chesterton já observou que o suicídio é “o mal extremo e absoluto; a recusa de interessar-se pela existência; a recusa de fazer um juramento de lealdade à vida. O homem que mata um homem, mata um homem. O homem que se mata, mata todos os homens; no que lhe diz respeito, ele elimina o mundo”. Sempre acreditei que a observação de Chesterton sobre o suicídio é injusta e exagerada, já que a maioria dos suicídios ocorre no final de uma angústia mental significativa e de um desespero inflexível, não como uma decisão rebelde de recusa em ver o bem no mundo.

Porém, após assistir 13 Reasons Why, compreendo o ponto de vista de Chesterton, porque esse suicídio em particular é de fato uma “aniquilação” das pessoas que lhe causaram dor. Ele errou ao generalizar todo o suicídio como sendo assim, mas 13 Reasons Why também está errado ao dar a impressão de que o suicídio entre adolescentes é movido por uma fantasia de vingança. É raro que o desejo emocional de vingança conduza a pensamentos suicidas, e retratar o suicídio desse modo é enganoso e perigoso.

Suicídio em uma cultura tóxica de vergonha
Além disso, apesar da intenção da série ser aumentar a conscientização sobre como o bullying pode afetar estudantes, muitas das escolhas autodestrutivas que definem o rumo para essa cultura do desespero nunca são questionadas. É como se os produtores da série achassem que podemos ter todos os benefícios percebidos da revolução sexual (que aprova qualquer tipo de atividade sexual consensual) sem que isso leve à objetificação das mulheres. Ou como se pudéssemos ter drogas e álcool como um dos pilares da adolescência sem criar a atmosfera para acidentes de carro, espancamentos e estupros ocorrerem na escuridão da embriaguez.

E as jovens da nossa sociedade que têm feito más escolhas nas redes sociais ou com seus amigos, cujos arrependimentos se devem, pelo menos em parte, às suas próprias escolhas pecaminosas? O que você faz quando os zombadores e pessoas hostis estão, em parte, certos sobre a reputação da garota de quem eles zombam? As meninas culpadas não são dignas de amor? Megan Basham escreve:

Em todo tempo, a história se esforça para enfatizar que a reputação de Hannah como a vagabunda da escola é totalmente falsa. Mas e se não foi? E se, como uma garota solitária e machucada, ela realmente tivesse feito algumas das coisas que mancham a sua reputação? Seu suicídio seria menos trágico? Ela seria menos merecedora de… amor e amizade? Por consistentemente ressaltar a virgindade e a vitimização de Hannah, “13 Reasons Why” parece sugerir que ela seria.

Um mundo sem Deus
As perspectivas de 13 Reasons Why são sombrias, mesmo com seu tom moralizante. Os espectadores não encontram nada de transcendente. Nada fora deste mundo presente. Não há apelo para o que é verdadeiro, bom e belo, mas apenas “minha verdade” ou “sua verdade” em termos de conveniência.

Deus recebe uma única menção, e a igreja católica é descrita com um xingamento. Além disso, não há nada. Existe apenas este mundo. Existe apenas o horizonte imediato. Ninguém se importa com o céu ou com o inferno, nem mesmo a fraca esperança secularizada de “estar em um lugar melhor”. O mundo de 13 Reasons Why é totalmente sem Deus, do começo ao fim, e é por isso que também é sem esperança.

Nenhum dos alunos consegue encontrar um lugar para os seus pecados serem expiados, mesmo que a confissão do pecado e o desejo de alívio da culpa apareçam frequentemente.

Ao passar de fotos explícitas, “somos todos culpados”, diz Hannah. “Todos nós vemos”.

Sobre a suposta decência das “boas crianças”, diz Clay, “talvez não existam boas crianças”.

Ao lamentar fazer o que é errado e buscando evitar as consequências: “Alguém precisa saber o que fizemos”.

Os adolescentes em 13 Reasons Why são atormentados pela culpa, e não apenas por causa do suicídio de uma menina, mas também por causa da toxicidade de uma cultura que ignora a injustiça e enterra a vergonha sob camadas de autopreservação. A culpa se transforma em hemorragia interna que se acumula debaixo da pele, sem escape até que vários dos personagens principais tomem decisões que levam ao literal derramamento de sangue. O salário do pecado é a morte.

13 Reasons Why cria um problema que está tentando consertar, talvez porque não tenha uma solução eterna a oferecer. Para aqueles que têm pensamentos de suicídio ou que têm amigos que conhecem as trevas desse desespero, a esperança permanece. Mas isso não será encontrado na Netflix.

O desafio da igreja
O desafio para os cristãos é dar uma boa olhada na mensagem que promovemos e na cultura que criamos.

Seremos fiéis em oferecer uma mensagem contrária, ou seja, que nossos pecados são de fato reais e que somos de fato culpados, mas também que Cristo é precioso e que o seu sangue foi derramado para que a sua vida possa ser nossa?

A igreja será um oásis de fé, esperança e amor em um mundo de dúvidas, desespero e ódio?

Em um mundo cada vez mais crítico com abuso em redes sociais e bullying, a igreja pode ser o lugar onde a graça é estendida?

Graça — aquele favor incomum, imerecido, poderoso, transformador da parte de Deus, o qual vence a batalha contra a culpa e a vergonha. Graça, maior do que todos os nossos pecados, até mesmo o suicídio.

Por causa da graça, sempre há esperança.

*Trevin Wax é editor das categorias Bíblia e Referência do LifeWay Christian Resources e tem servido como redator-chefe do The Gospel Project, um currículo para pequenos grupos para todas as idades, centrado no evangelho. Contribui para inúmeras publicações, incluindo The Washington Post, Religion News Science, Christianity Today e World. Trevin escreve diariamente no Kingdom People, um blog hospedado pelo The Gospel Coalition.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2018/05/13-reasons-why-e-enganoso-e-destrutivo/?utm_source=inf-resumo-diario-ve&utm_medium=inf-resumo-diario-ve&utm_campaign=inf-resumo-diario-ve

A esposa infiel do Profeta. História da vida real

30.01.2018
Do blog BÍBLIATODO REFLEXÃO

Como se já não fosse dificilíssimo ser um profeta, Por que colocar sobre os ombros de Oséias uma carga tão intolerável como a de uma esposa infiel?


Quando Deus deu este tremendo mandamento a Oséias, você vai notar que o nome dela não foi revelado. Isto se deve, provavelmente porque Oséias conhecia exatamente de quem Deus estava falando. Seu nome era Gomer. Era bem conhecida por sua infidelidade. Entretanto, por obediência ao mandamento o profeta tomou-a como sua esposa.
Podemos esperar que conviver com uma pessoa que escreveu um dos livros da Bíblia pudesse gerar algum impacto em seu comportamento. E teve. Piorou! O capítulo 3 faz alusão ao fato de que ela se converteu numa prostitua e que Oséias se viu obrigado a recuperá-la por 15 ciclos e uma medida de cevada.
Seria difícil descrever a dor emocional que Oséias deve ter suportado por manter esse relacionamento impossível. Mas o objetivo era mesmo a dor, e é através de tal sofrimento que Deus estava fazendo algo verdadeiramente assombroso – convidar o profeta a experimentar a própria vida emocional de Deus. Oséias e o Senhor compartilhavam algo em comum – Ambos estavam casados com pessoas infiéis!
Dois aspectos principais se destacam. Primeiro, Deus usa o sofrimento nos seus planos.Oséias estava sendo chamado a <compartilhar os padecimentos> de Deus e com isso chegar a conhecer o seu coração (1 Pedro 4:12-16). A dor de Deus preparou Oséias de uma maneira única para representar melhor ao Senhor.
Segundo, depois de recuperar sua esposa, Oséias demonstrou profeticamente o que Deus faria algum dia por nós por meio de Jesus. Igual que Gomer, nós somos habitualmente infiéis mas mesmo assim, fomos resgatados por um alto preço (1 Coríntios 6:20)
Você reparou que Oséias não exigiu que a sua esposa <limpasse o seu expediente> antes de que ele a trouxesse de volta?
Será possível que Deus esteja usando a dor para te convidar a conhecer mais profundo o Seu coração?
Ele não exige que <você limpe o seu expediente> antes de vir. Ele diz que venhas. Ele fará a limpeza.
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Fonte:https://www.bibliatodo.com/Pt/reflexoes-biblicas/a-esposa-infiel-do-profeta-historia-da-vida-real/

quarta-feira, 9 de maio de 2018

A presença de Cristo na Ceia do Senhor

09.05.2018
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 23.04.18
Por R. C. Sproul*

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Na Confissão de Fé de Westminster, Artigo 29, parágrafo 7, lemos estas palavras:
Comungantes dignos, que participam exteriormente dos elementos visíveis deste sacramento, também recebem intimamente, pela fé, real e verdadeiramente, a Cristo crucificado e todos os benefícios da sua morte, e nele se alimentam, não carnal ou corporalmente, mas espiritualmente; não estando o corpo e o sangue de Cristo corporal ou carnalmente no pão e no vinho, nem com eles ou sob eles, mas espiritual e realmente presentes à fé dos crentes nessa ordenança, como estão os próprios elementos presentes a seus sentidos exteriores.
Nesta confissão, vemos uma distinção entre a presença real e a presença física de Jesus. Quando articula esta noção da presença real de Jesus, o que ela significa é que, espiritualmente falando, ele está realmente presente. O que isto significa? Primeiro, vamos considerar o que não significa. Às vezes, dizemos: “Não posso estar com você no próximo domingo, mas estarei em espírito”. O que queremos dizer, quando falamos isso? Queremos dizer que, embora eu esteja ausente de você em termos de localização física, estarei pensando em você. Isso pode ser considerado como um tipo de presença espiritual. Mas, dificilmente entenderíamos esse sentido de alguém estar presente em algum lugar em espírito como uma presença real. Isto não é, certamente, o que a Confissão significa ou o que os reformadores como João Calvino queriam dizer, quando falaram sobre a presença real e espiritual de Cristo na Ceia do Senhor.
O que Calvino queria dizer? Primeiro de tudo, vejamos a importante fórmula de Calvino, que é expressa na frase latina finitum non capax infinitum. Este é um princípio filosófico extraído da razão e da lógica. Calvino estava dizendo que o finito não pode conter o infinito. Se você tem uma quantidade de água infinita, não pode conter essa água em um copo de 200 ml. Simples de entender, certo?
Quanto à natureza humana de Jesus, Calvino afirmou que o corpo humano de Jesus não poderia conter a infinitude da deidade do Filho de Deus. Esta é apenas outra maneira de dizer que, embora o corpo humano de Jesus não seja onipresente, a natureza divina de Cristo é. Todavia, Calvino não disse apenas que Cristo está verdadeiramente presente na Ceia do Senhor, em referência à sua natureza divina, mas também que, na Ceia do Senhor, os que dela participam são verdadeiramente fortalecidos e nutridos pela natureza humana de Cristo. Como isso é possível, se a natureza humana não é onipresente? Calvino disse que Cristo se torna presente a nós por meio da natureza divina.
No Novo Testamento, Jesus fala sobre ir embora e ficar: “Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco; buscar-me-eis, e o que eu disse aos judeus também agora vos digo a vós outros: para onde eu vou, vós não podeis ir” (Jo 13.33). Os discípulos viram-no subir ao céu, mas ele lhes disse: “Embora num sentido eu vá para o Pai, apesar disso, noutro sentido, estou com vocês, sempre, até ao fim dos séculos”. Jesus falou sobre uma presença e uma ausência. Além disso, quando Paulo falou sobre o ministério terreno de Cristo, disse que nunca conheceu a Cristo “kata sarka”, ou seja, na carne. Nunca viu a Cristo em sua encarnação terrena; o apóstolo não conheceu a Cristo durante seu ministério terreno. A Bíblia fala que Cristo está à direita de Deus, e a ideia é que ele não está lá em termos de sua presença visível, física.
O Catecismo de Heidelberg fala sobre isto, quando diz: “No que concerne à natureza humana de Cristo, ele não está mais presente conosco”. A igreja sempre entendeu que a natureza humana subiu ao céu. “No que concerne à sua natureza divina”, diz o catecismo, “ele nunca está ausente de nós”. Embora Cristo tenha subido ao céu em sua natureza humana, sua natureza divina permanece onipresente e está especialmente presente na igreja. Isso não significa que no momento da ascensão, a natureza humana foi para o céu e deixou a natureza divina e que a perfeita união das duas naturezas foi desfeita? Não. A encarnação ainda é uma realidade. Era uma realidade até mesmo na morte de Cristo. Na morte de Cristo, a natureza divina estava unida com um corpo humano; a alma humana foi ao céu, e a alma humana que foi ao céu estava unida com a natureza divina. O corpo humano, que estava no sepulcro, estava unido com a natureza divina. Então, se podemos entender que a natureza humana é localizada porque é humana, a natureza humana está em algum outro lugar que não é este mundo. No entanto, a natureza humana, no céu, permanece perfeitamente unida com a natureza divina.
Lembre que, se estamos em comunhão com a natureza divina, estamos em comunhão com a pessoa do Filho de Deus em tudo que ele é. Quando eu o encontro aqui, na natureza divina, e entro em comunhão com a pessoa de Jesus, esta natureza divina permanece conectada e unida com a natureza humana. Por ter comunhão com a natureza divina, tenho comunhão não somente com a natureza divina, mas também com a natureza humana, que está em perfeita unidade com a natureza divina, sem haver a natureza humana tomado para si mesma a habilidade de estar em todos estes diferentes lugares. Lembremos: em nenhum momento a natureza humana está separada da natureza divina; por isso, podemos afirmar a unidade das duas naturezas e afirmar a localização da natureza humana sem deificá-la. E a pessoa de Cristo pode estar presente em mais de um lugar, mais do que uma vez, por virtude da onipresença da natureza divina.
É importante que vejamos a diferença entre esta opinião e a opinião católica romana. A opinião católica romana atribui poder à natureza humana de descer à terra em todos os lugares diferentes, ao mesmo tempo. Desta maneira, pode-se achar o corpo humano de Cristo em quantas igrejas romanas existirem no mundo. Rejeitamos esta opinião porque o corpo de Cristo está no céu. Nós nos encontramos com a pessoa real de Cristo em todas as nossas várias igrejas e entramos em comunhão bendita com o Cristo todo por virtude do contato que temos com sua natureza divina, mas o seu corpo humano permanece localizado no céu. Isto é consistente com a maneira como Jesus fala no Novo Testamento, quando diz: “Eu vou para o Pai, mas estarei com vocês”. A presença de si mesmo, que ele promete no Novo Testamento, é uma presença real e comunhão real com seu povo.
Considere de novo a Confissão de Westminster:
No sacramento, participamos não apenas exteriormente dos elementos visíveis, mas também recebemos intimamente, pela fé, real e verdadeiramente, a Cristo crucificado e todos os benefícios da sua morte, e nele nos alimentamos, não carnal ou corporalmente, mas espiritualmente; não estando o corpo e o sangue de Cristo corporal ou carnalmente no pão e no vinho, nem com eles ou sob eles, mas espiritual e realmente presentes à fé dos crentes nessa ordenança, como estão os próprios elementos presentes a seus sentidos exteriores.
Por causa da onipresença do Filho de Deus, em sua deidade, nos encontramos realmente com o Cristo todo na Ceia do Senhor e somos nutridos pelo Pão do Céu.
Uma observação final a respeito do ensino da Igreja Católica Romana sobre a Ceia do Senhor. Eles creem que a missa representa uma repetição da morte sacrificial de Cristo, toda vez que é celebrada. Cristo é, por assim dizer, crucificado de novo. É claro que a Igreja Católica Romana ensina que há uma diferença entre o sacrifício original que Jesus fez, no Calvário, e a maneira como o sacrifício é oferecido na missa. A diferença é esta: no Calvário, a morte sacrificial de Jesus foi uma morte que envolveu sangue real. O sacrifício que é feito hoje é um sacrifício sem sangue. No entanto, é um sacrifício real e verdadeiro. Foi esse aspecto, bem como a doutrina da transubstanciação, que causou muita controvérsia no século XVI, porque pareceu aos reformadores que a ideia de uma repetição, de qualquer tipo, viola o conceito bíblico de que Cristo foi oferecido de uma vez por todas. Portanto, no ponto de vista católico romano sobre a natureza sacrificial da missa, os reformadores viram uma rejeição do caráter “uma vez por todas” da oferta sacrificial realizada por Cristo em sua expiação (Jo 19.28-30; Hb 10.1-18).
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*R. C. Sproul nasceu em 1939, no estado da Pensilvânia. É ministro presbiteriano, pastor da igreja St. Andrews Chapel, na Flórida. É fundador e presidente do ministério Ligonier, professor e palestrante em seminários e conferências, autor de mais de sessenta livros, vários deles publicados em português, e editor geral da Reformation Study Bible.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2018/04/a-presenca-de-cristo-na-ceia-do-senhor/