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domingo, 17 de janeiro de 2016

Ignorância: O pecado do “não-saber”

17.01.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Paulo Ulisses

 "porque meu povo se perde por falta de conhecimento..."  

Ignorância: O pecado do “não-saber”No livro do profeta Oséias, encontramos a narração de fatos que são muitos importantes para nossa compreensão no que diz respeito a situação do povo em relação a Deus, e qual será o posicionamento do Senhor em relação a isso. Mas um dos pontos chaves, com certeza está no versículo 6 do capítulo 4 do livro, onde é apresentado a tanto da situação de Israel quanto a resposta do castigo que sofrerão por parte de Deus: “porque meu povo se perde por falta de conhecimento; por teres rejeitado a instrução, excluir-te-ei de meu sacerdócio; já que esqueceste a lei de teu Deus, também eu me esquecerei dos teus filhos. Oséias 4:6”.
Vale lembrar que apesar de esta passagem se dirigir em especial aos sacerdotes, que deveriam ensinar a lei de Deus ao povo, mas ao contrário estavam se prostituindo com outras crenças e cometendo outros pecados, a casa de Israel (modo como é chamado nas escrituras todo o ajuntamento do povo) também é culpada pela falta de conhecimento sobre a aliança com Deus e o que ela requeria deles.
Infelizmente temos uma noção superficial de pecado, principalmente por que achamos que pecado é somente aquilo que fazemos contra a vontade de Deus, e consequentemente contra o próprio Deus (numa que qualquer forma de pecado, configura oposição direta ao Senhor).
E em parte o pensamento está correto, mas quando olhamos para a escritura e buscamos uma resposta mais clara sobre essa questão, veremos que não crescer em conhecimento ao Senhor, pode nos conduzir a uma vida totalmente desleixada com relação a nossa fé, de sorte que sempre que nos deparamos com uma situação onde seja exigido de nós entendimento para nos desviarmos do mal, não encontramos forças, ou até mesmo razões para fazê-lo, e caímos em desgraça, como é o caso de Israel.
A falta de conhecimento de Deus, nos faz entregar ao Criador, um culto superficial, pois não entendemos qual o sentido do que estamos fazendo, e nem sabemos direito a quem estamos nos dirigindo em oração ou através dos cânticos, e isso por sua vez nos desvia de dar ao Senhor um culto completo e sincero. Vale lembrar que o culto a Deus não se restringe apenas ao ir a igreja e lá cantar e ouvir o sermão, mas toda nossa vida deve ser um culto ao Altíssimo.
Nosso cotidiano também sofre grave alteração de curso, quando não nos aprofundamos em buscar o verdadeiro conhecimento de Deus, e foi exatamente isso que aconteceu com Israel. Por não se aprofundarem no saber acerca da aliança com Deus, que Ele havia feito desde a retirada do povo da terra do Egito, eles mergulharam de cabeça em prostituição, idolatria, feitiçaria, toda sorte de injustiças e etc. E desta forma aquele que antes se apresentou ao povo como sendo o “EU SOU”, agora passou a se denominar como o “não sou o EU SOU para vós” (Oseias 1:9).
Isso acontece por uma fator muito simples e até bem lógico, mas que passa desapercebido quando já estamos imersos em uma “comunhão” superficial com Deus. Nós seres humanos somos constantemente regados de informações que nos direcionam à nossas escolhas, se nós como cristãos não nos abastecemos de informações acerca de qual é a vontade de Cristo para nossas vidas, iremos extraí-las de algum outro lugar, e o único outro lugar que pode nos dar tamanha gama de dados a ponto de guiar nossas opções, é o nosso coração.
No entanto a própria escritura vai apontar que esse lugar, está longe de ser a fonte ideal de onde poderíamos nos nutrir espiritualmente para obtermos um melhor relacionamento com Deus, como fala o profeta Jeremias: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Jeremias 17:9”. Logo se atentarmos para os desígnios de nosso coração, este nos afastará completamente do caminho que é Cristo, e perverterá pouco a pouco toda nossa noção pecado, fazendo com que estejamos sob o efeito mortífero desse veneno, que corromperá nossa moral, nossa vontade, virando-nos contra Deus.
A ignorância, jamais poderá ser usada como escudo para nos defender da punição divina. No cenário “evangelical” brasileiro, podemos ser testemunhas, das atrocidades que estão cometendo com o evangelho de nosso Rei Jesus, pervertendo as escrituras na intenção de satisfazer o ego dos homens. E diante disso alguns de nós se colocam de forma tendenciosa a achar que os que seguem essas seitas, o fazem por pura ignorância e falta de conhecimento, mas diante do Reluzente, isso não servirá como desculpa.
E isso também se aplica a cristãos que fazem pouco caso do conselho divino contido nas sagradas letras, e regem suas vidas de forma libertina, usurpando a graça de Deus, escondendo-se atrás dela, para com isso continuarem a regar seus pecados dia-a-dia. A palavra de Deus, levou entre 1400 a 1600 anos para ser escrita, e o foi por 40 homens diferentes, em situações diferentes, em contextos completamente diferentes.
Que sofreram as piores perseguições possíveis para concluir essa incumbência dada pelo próprio Espírito de Deus. Por que o mesmo, desprenderia tamanho trabalho, para confeccionar uma obra tão magnifica e poderosa, se hoje nós simplesmente ignoraríamos completamente sua autoridade, e seriamos tão negligentes em estudá-la?
Nossa inércia em conhecer as escrituras, consequentemente a Deus, nos leva diariamente a ruína, bem como estava levando Israel nos tempos do profeta Oseias. Ao invés de travarmos um combate cada vez mais renhido contra pecado, somos descaradamente entorpecidos pela ignorância, e cinicamente a usamos para justificar nossa corrupção e nossa vida desleixada para com o Senhor.
Nossos cultos, nossa comunhão, nossos relacionamentos, nossa vida de modo geral, têm se tornado como areia movediça sob nossos pés, quando deveria ser fonte de bênçãos para nós e para todos aqueles que nos rodeiam, com o fim de sermos luz para esse mundo, bem como Israel deveria ser para outras nações. E assim, depois de termos negligenciado todas as ordenanças de Deus para nos afastar do pecado, culminamos nossa desgraça ignorando o testemunho de Cristo diante dos homens através de nossas vidas, e colocamos a graça de Deus em um miserável cubículo de vida, onde queremos apenas que Deus seja nosso galardoador, mas nem sabemos quem ele é profundamente.
Que possamos rapidamente tornar nosso coração a Deus, buscar conhecê-lo na beleza da Sua Santidade, em pureza de espírito, e em verdadeira sede de beber da água que fornece ao homem vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor, e fazendo isso por meio de uma busca incessante e contínua ao conhecimento de Deus contido nas sagradas escrituras, pois somente ela poderá tornar-nos homens e mulheres perfeitamente capazes de agradar o Criador, obedecendo sua vontade.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/ignorancia-o-pecado-do-nao-saber/

Finanças, tentações e suas consequências

17.01.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Reinaldo Domingos

Esforço e cuidado para ter sempre boa saúde física, espiritual e financeira

Finanças, tentações e suas consequênciasQueridos irmãos, no artigo de hoje vou abordar sobre as famosas tentações, que acabam comprometendo nossas finanças. Diariamente estamos expostos a promoções, condições especiais de pagamento, propagandas, remarketing e tantas outras coisas que nos fazem agir por impulso e compulsivamente.

Dar deveras importância as posses, independente da necessidade, não praticando o consumo consciente significa ter uma vida de mais pecados, muitas vezes, sem perceber que está tomando esse rumo. Somente quando está no fundo do poço e não encontra o caminho de volta é que se busca Deus para iluminar e ajudar a enxergar a melhor saída.

Mas é natural que, quando nos abrimos a essas possibilidades de consumo exacerbado, isso comece a se tornar um hábito, fazendo com que sejamos cada vez mais pecadores e percamos o controle de nossa vida financeira.

Para encontrar um pouco de força e não deixar que as tentações tomem conta, lembro um trecho de Coríntios 10:12-13. “Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia! Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo providenciará um escape, para que o possam suportar”.

Ou seja, nosso Senhor sempre estará à disposição para aqueles que se redimirem e quiserem trilhar o bom caminho e auxiliará seus filhos nessa empreitada. Mas não adianta ter uma vida toda de pecados e depois achar que tudo se resolverá sozinho. É preciso fazer por onde, mudar o comportamento e entender, de uma vez por todas, o que deve ser prioridade para viver dignamente junto a Deus.

Sendo assim, em vez de se deixar levar por pequenos e momentâneos prazeres do consumo, por que não “investir” outra coisa: esforço e cuidado para ter sempre boa saúde física, espiritual e financeira?
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/financas-tentacoes-e-suas-consequencias/

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Nossa atividade mais nobre

15.01.2016
Do portal ULTIMATO ON LINE,12.01.16
Por C.S.Lewis

terça-feira

Se o mundo existe não para que amemos a Deus, mas principalmente para que ele nos ame, ainda assim, isso acontece, num nível mais profundo, por nossa causa. Se ele, que existe em si mesmo e não precisa de nada, opta por precisar de nós, é porque precisamos que precisem de nós. Antes e por trás de todos os relacionamentos de Deus para com o homem, conforme aprendemos no cristianismo, existe um ato divino de pura doação — a eleição do ser humano, a partir da não-existência, para tornar-se o amado de Deus, e portanto (em certo sentido) o necessário e desejado de Deus, que para esse ato não precisa e não deseja nada, já que ele eternamente tem, e é, toda a bondade. E esse ato é por nossa causa. 

É bom conhecermos o amor; e melhor ainda é conhecer o melhor objeto de amor: Deus. Porém, conhecer esse amor como se nós fôssemos primariamente os selecionadores, e Deus o selecionado, como se nós o procurássemos e ele fosse encontrado, em que a adequação dele às nossas necessidades, e não a nossa as dele, viesse primeiro, seria conhecê-lo de uma forma falsa de acordo com a própria natureza das coisas. Não passamos de criaturas; nosso papel tem de ser sempre o do paciente para o agente, da fêmea para o macho, do espelho para a luz, do eco para a voz. 

Nossa atividade mais nobre deve ser a de resposta e não de iniciativa. Experimentar o amor de Deus de uma forma verdadeira e não ilusória é, portanto, experimentá-lo como uma entrega às suas exigências; nossa conformidade para com o seu desejo. A experiência contrária significa, por assim dizer, um atentado contra a gramática do ser.

>> Retirado de Um Ano com C. S. Lewis, Editora Ultimato
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2016/01/12/autor/c-s-lewis/nossa-atividade-mais-nobre/

Espiritualidade Bumerangue

15.01.2016
Do portal ULTIMATO ON LINE, 07.01.16


O dicionário define o bumerangue, de forma simples, como um objeto de arremesso, objeto esse que após ser lançado ele volta à mão da pessoa. O bumerangue já foi usado até como arma, mas agora é usado como brinquedo, onde as pessoas jogam o bumerangue e ele volta. As manobras são interessantes e há várias formas de jogar e de fazer o bumerangue girar com efeitos e com mais velocidade. A ideia do bumerangue, como o objeto que vai e volta, pode ser uma usada como uma metáfora para explicação dessa espiritualidade evangélica brasileira que cada vez fica descaracterizada e distante do evangelho apresentado na Bíblia. A espiritualidade evangélica sofre de uma deformidade racional, lógica e prática, pois se distancia dos fundamentos bíblicos básicos e assim está se tornando cada vez mais esquizofrênica. É uma espiritualidade no estilo colha de retalhos, que se soma um pouco de cada prática religiosa, que aceita o sincretismo religioso, e assim as práticas públicas de celebrações públicas, passam a ser vista com desrespeito e irreverência para aqueles que conhecem um pouco das Escrituras sagradas. Essa espiritualidade evangélica ajuda a sociedade fomentar um estereótipo do evangélico como aquele que é sem estudo, desprovido da racionalizada, que gosta de coisas de mau gosto, e que aceita tudo sem reflexão.

Essa espiritualidade bumerangue é pautada pelas leis do mercado e do consumo e tem suas raízes nas bases seculares e não na Bíblia, que é para os cristãos a única regra de fé e prática. Essa espiritualidade foca no conceito de sucesso financeiro e no sucesso profissional como elementos de comprovação da presença de Deus na vida das pessoas. O referencial de sucesso, nada tem a ver com os heróis da Bíblia ou com os grandes homens de Deus, e sim com os padrões de sucesso que a sociedade secular tem como padrão. Na realidade, a espiritualidade cristã na sua maioria, pensa e faz propaganda das “bênçãos” materiais, seguindo o mesmo padrão secular. A prática evangélica no Brasil não é de engajamento evangelical, no sentido de levar pessoas a serem cristãs, mas é um ensinamento de formas e métodos para solucionar problemas terrenos e fugazes. 

A espiritualidade cristã nos leva a sermos pessoas melhores, a sermos transformados pelo evangelho e a vivermos com a viva esperança da eternidade, e não para sanarmos as vicissitudes dessa vida. A espiritualidade evangélica é tão disfuncional que ensina os fiéis, e só são fiéis enquanto “as coisas estão acontecendo naquele ministério”, a fazerem coisas que vão fazer com que Deus os abençoe. Em nenhum momento essas espiritualidade bumerangue fala, prega ou ensina os fiéis amarem a Deus acima de todas as coisas, e/ou a priorizar o reino de Deus e sua justiça; pelo contrário, eles ensinam códigos, mandingas gospel, métodos, campanhas, fórmulas, orações específicas, venda de produtos, promessas e cobram muito dinheiro para que as coisas aconteçam. Essa espiritualidade bumerangue é quando o fiel não faz algo ao Senhor por amá-LO e sim por querer algo em troca. Ele entrega dinheiro na igreja não para sustentar a obra missionária, mas ara que Deus veja a sua fidelidade e assim o recompense. Que lastimável. Ele vai a igreja não para cultuar a Deus e sim para aprender como fazer a nova campanha que abrirá a comporta dos céus que derramará curas e dinheiro para que ele volte na próxima semana para contar o “testemunho”. É uma espiritualidade onde o homem continua no centro, e ele faz as coisas para Deus, mas o foco é ele mesmo. Faz pensando em si. Faz pensando em receber. Faz porque foi ensinado a fazer e não por amor a Deus e a sua obra. 

Essa espiritualidade bumerangue é mesquinha, egoísta, maligna e sem fundamento bíblico. A espiritualidade cristã nos ensina a descansarmos em Deus e no Seu cuidado. A espiritualidade cristã nos leva a priorizarmos o reino de Deus e a sua justiça sabendo que as Ele acrescentará tudo oque precisamos. É a espiritualidade que agradece pela alvação como maior dádiva do Senhor, é a espiritualidade que tira nosso olhar do brilho das coisas desse mundo e nos leva a contemplarmos a glória de Deus. Que a espiritualidade bumerangue não contamine o povo de Deus e que possamos aprender mais e mais com Jesus, o Filho amado.


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/espiritualidade-bumerangue

A História da Bíblia e dos Cristãos - Documentário Completo

15.01.2016
Do canal no YOUTUBE do Pastor Hafner, 18.03.13

Excelente documentário sobre a História da Bíblia e dos Cristãos. Vale a pena assistir!


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Fonte:http://irineumessias.blogspot.com.br/2016/01/a-historia-da-biblia-e-dos-cristaos.html

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

O Facebook destruiu meu casamento

12.01.2016
Do blog BELVEREDE, 03.07.2015
Por Eliseu Antonio Gomes

Estive ontem num hipermercado com minha esposa, fui pesquisar preços de tablet da Samsung, com o objetivo de presenteá-lo a mim mesmo. Tenho dificuldades de digitar em aparelhos celulares devido ao tamanho das teclas virtuais. Aperto pensando pressionar uma letra e estou acionando outra. Desse jeito, não consigo fazer parte de redes sociais como o WattsApp.

No departamento de eletrônicos, encontrei um amigo de longa data, que casou-se há vinte e cinco anos e tem um adolescente com dezessete, que o acompanhava naquela ocasião.

 - Meu casamento acabou por causa do Facebook - disse-me o amigo em tom gutural, bem diferente do seu jeito largo de falar.

 - Depois que minha esposa aprendeu usar o Facebook, ficou esquisita comigo, e meu filho flagrou uma página com conversas de namorados entre ela e um estranho. Brigamos, nos separamos. Ela viajou para a cidade do estranho num final de semana e voltou para a nossa cidade com ele, estão morando juntos agora. Então, divorciamos.

Quis lhe dizer que a rede social não estraga pessoas, que apenas revela quem são as estragadas, assim como os automóveis não guiam os motoristas, mas quem está ao volante é que decide qual rumo tomará e conduz o carro até o destino desejado. Mas o amigo não dava brecha para eu falar isso.

Eu me dirigi ao garotão, aconselhei-o para não tomar partido da situação, pois as duas partes da questão são o seu pai e sua mãe, e que ele deve amá-los e respeitá-los, apesar de todo este fato lamentável ter acontecido. O garoto então disse que não quer mais viver com a mãe, que o chamou para morar com ela. 

Por gozar alguma liberdade, apertei sem medo o braço do meu amigo cuja atenção era para a minha esposa, para que me ouvisse, e consegui ter seu olhar. Ele silenciou olhando em meus olhos. 

- O melhor a ser feito agora – falei para ele - é fechar a boca e orar. Não deixe a raiva dominar seu coração. Ore e deixe que Deus ilumine o seu caminho, para que possa encontrar a solução desse conflito. Essa situação poderá até ser resolvida de uma maneira que você menos espera, mas com certeza será o melhor de Deus para você dentro desse assunto. Conheço caso de pessoas divorciadas que reataram o matrimônio.

Não sei se concordou com minhas palavras, mas por uns breves segundos parecia pensar no que disse. Mas logo virou-se para minha esposa, com quem estava falando antes de apertar-lhe o braço, e voltou a dizer como era grande sua revolta. 

Voltei a conversar com o filho dele:

 - O Facebook pode ser bom ou ruim, depende do usuário. Eu e minha esposa tivemos a oportunidade de unir um casal que estava em crise e quase se separando, nossa comunicação era justamente pelo Facebook em conversas reservadas. Eles moram do outro lado do mundo, lá no Japão. Na semana passada, após quase dois anos que se reconciliaram, a mulher ainda nos agradece pelo que pudemos realizar com a graça e misericórdia de Deus no matrimônio dela.

O rapaz concordou comigo sobre a realidade que o Facebook não estraga pessoas, apenas revela quem são as estragadas. 

Nos despedimos ali após combinar em nos encontrar em um local mais apropriado para continuar a conversa. 

Voltei para casa sem o aparelho Samsung, a compra ficará para outra ocasião quando o bolso resolver sorrir para ele saudando-o com um “olá”.

E.A.G. 
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Fonte:http://belverede.blogspot.com.br/2015/07/O-Facebook-destruiu-meu-casamento.html

Basta! Não queremos mais ouvir a voz de Deus!

12.01.2016
Do portal GOSPEL PRIME
ESTUDOS
Por Armando Taranto Neto

Enquanto houver uma alma disposta a ser humildemente usada pelo Santo Espírito de Deus o monte Sinai vai continuar fumegando, os trovões bradarão e a terra tremerá.

Deuteronômio cap 5.23-30

Basta! Não queremos mais ouvir a voz de Deus!23 Quando vocês ouviram a voz que vinha do meio da escuridão, estando o monte em chamas, aproximaram-se de mim todos os chefes das tribos de vocês, com as suas autoridades.

24 E vocês disseram: “O Senhor, o nosso Deus, mostrou-nos sua glória e sua majestade, e nós ouvimos a sua voz vinda de dentro do fogo. Hoje vimos que Deus fala com o homem e que este ainda continua vivo!

25 Mas, agora, por que deveríamos morrer? Este grande fogo por certo nos consumirá. Se continuarmos a ouvir a voz do Senhor, o nosso Deus, morreremos.

26 Pois, que homem mortal chegou a ouvir a voz do De­us vivo falando de dentro do fogo, como nós o ouvimos, e sobreviveu?

27 Aproxime-se você, Moisés, e ouça tudo o que o Senhor, o nosso Deus, disser; você nos relatará tudo o que o Senhor, o nosso Deus, lhe disser. Nós ouviremos e obedeceremos.

28 O Senhor ouviu quando vocês me falaram e me disse: “Ouvi o que este povo lhe disse, e eles têm razão em tudo o que disseram.

29 Quem dera eles tivessem sempre no coração esta disposição para temer-me e para obedecer a todos os meus mandamentos. Assim tudo iria bem com eles e com seus descendentes para sempre!

30 Vá, diga-lhes que voltem às suas tendas.

Esta é uma das passagens mais estranhas da Bíblia. Pois o Senhor, por graça e misericórdia, havia se manifestado no monte Sinai acompanhado de trovões, tremores de terra, nuvens espessas etc. Foi um espetáculo aterrorizante em que até o próprio Moisés temeu.

Os anciãos das tribos, ou também chamados de príncipes, os homens que eram tidos por referências das famílias, resolvem ir fazer uma proposta absurda ao líder Moisés. Primeiro elogiam o fato de o Senhor se manifestar de forma tão tremenda e permanecerem vivos.

Depois se consideram um povo agraciado por ter um Deus tão terrível que fala particularmente a seu próprio povo. Entretanto, a despeito de todas estas maravilhas, eles decidem que das próximas vezes que Jeová resolvesse falar com a nação, que Moisés fosse sozinho, recebesse todas as ordens do Altíssimo e então repassasse para o povo, para que eles não viessem a morrer.

Quando leio esta passagem Bíblica situada em 1400 a.C. aproximadamente, vejo o quanto ela é atual.

Vivemos em uma época em que uma grande parte do povo cristão não quer mais ouvir a voz do Senhor, pois sabem que a Sua voz os “matará”. Não a morte física, mas a morte para o mundo e suas concupiscências. Preferem viver uma duplicidade de vida, flertando com os prazeres efêmeros da carne e encenando um viver espiritual sem substância e sem comprometimento com Deus.

Assim como o povo de Israel que saiu do Egito e levaram ocultamente seus “Baalins” (pequenas estatuetas de deuses egípcios e cananeus), escondidos em suas bagagens em suas tendas. Ou seja, adoravam a Jeová mas não deixavam seus ídolos. Cultuavam ao Senhor e faziam secretamente suas “mandingas”.

Mas, afinal, quais foram as Palavras que o Senhor deu a Moisés no monte Horebe? Foram exatamente os dez Mandamentos que se iniciam com o a proibição de cultuarem outros deuses que não fosse Jeová:

Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. Ex 20.1-5

Hoje são várias as deidades diante das quais a cristandade tem se curvado:  Mamom e a ilusão da prosperidade e riqueza, idolatria ao “Artistas Gospel”, idolatria Ministerial, idolatria Denominacional, Egolatria, sensualidade, etc.

Outros, ainda, na intenção de calar a voz de Jeová, tem seus profetas particulares, os “Personal Prophets” que em troca de um bom cachê fazem prognósticos para nenhum líder desviado botar defeito.

O certo é que, queiram os  “príncipes” e anciãos ou não , Jeová vai continuar falando, ninguém o calará. Enquanto houver uma alma disposta a ser humildemente usada pelo Santo Espírito de Deus o monte Sinai vai continuar fumegando, os trovões bradarão e a terra tremerá.

Quando o Senhor ouviu a proposta dos príncipes desmascarou-os imediatamente e mandou que regressassem às tendas.

E é isso que devemos fazer, voltarmos às nossas tendas e desentocarmos todas as tranqueiras escondidas que impedem de servirmos a Deus com inteireza de coração.
Voltemos às nossas tendas, cada um tem a sua.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/basta-nao-queremos-mais-ouvir-a-voz-de-deus/