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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Projeto missionário quer “acelerar” a volta de Cristo

29.11.2013
Do portal GOSPEL PRIME
Por Jarbas Aragão

Tradução da Bíblia para 1.919 línguas até o ano 2025 é o grande desafio missionário do século XXI  

Projeto missionário quer “acelerar” a volta de CristoProjeto missionário quer "acelerar" a volta de Cristo
Jesus prometeu que antes de seu retorno, o Evangelho seria pregado a todos os povos. No entanto, mais de 2.000 anos depois, existem 1.919 línguas que não tem a Bíblia toda traduzida. A grande maioria, 1.576, não têm sequer um versículo disponível.
Esses números apresentam um grande desafio. A missão Wycliffe Bible Translators gostaria de ver isso mudado. “Alguns anos atrás, a Wycliffe, juntamente com muitos de nossos parceiros, criamos o projeto que chamamos de Visão 2025. Em resumo, trata-se de ver, até o ano 2025, um projeto de tradução da Bíblia em andamento em todas as línguas que ainda faltam”, explica Bob Creson, presidente da Wycliffe Bible Translators.
Creson acredita que traduzir a Bíblia para todos os povos da terra é uma maneira de colaborar para que a volta de Jesus Cristo ocorra logo. “Nós acreditamos que Deus está usando a Wycliffe Bible Translators, juntamente com nossos parceiros, para isso. Não somos plantadores de igrejas, mas sabemos que as igrejas são plantadas como resultado do trabalho que fazemos. Nossa firme convicção é que parte da missão de Deus para os povos da terra é convidar as pessoas para se reconciliarem com Ele”.
Mas ele ressalta que isso só será possível quando elas ouvirem a mensagem das Escrituras, e o resultado será muito mais rápido quando cada um ouvir as boas-novas em sua língua materna.
A Wycliffe, que no Brasil é representada pela missão ALEM, e missões parceiras como a Novas Tribos, aproveitam-se da tecnologia para diminuir o tempo que leva para traduzir as Escrituras. O uso de comunicação via internet, por exemplo, tem proporcionado uma maneira muito mais rápida para verificar a precisão dos textos direto do campo. Já existem softwares que foram criados justamente para comparar os textos originais com as novas traduções.
Creson lembra: “Quando minha esposa e eu entremos para a Wycliffe, há 30 anos, em média demorava-se 20 anos para traduzir o Novo Testamento para uma língua. Hoje, leva cerca de oito anos. Não é apenas um número, é o aumento do ritmo em que podemos ajudar esses povos a ter acesso a Bíblia”.
Faltam apenas 11 anos para a Visão 2025 chegar ao fim. Conseguirá atingir seus objetivos?  “As pessoas, orações e finanças são as três coisas que nos ajudam a avançar. Gostaria de incentivar as pessoas a levarem esse projeto em oração a Deus. Para que ele nos ajude. Precisamos de pessoas que possam ensinar, de pessoas na área da Tecnologia da Informação. Precisamos de mais tradutores. Precisamos de alfabetizadores, e de pessoas que ensinem as crianças desses povos a lerem”, pede Creson. Com informações Charisma News.
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Eu não merecia a cruz

29.11.2013
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 11.11.13
Por Ricardo Rodrigues, via PC Amaral



“Dificilmente haverá alguém que morra por um justo; pelo homem bom talvez alguém tenha coragem de morrer. Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.” (Romanos 5:7-8)


Inexplicável amor, assim pode-se definir o que levou Cristo a morrer na cruz em nosso lugar. Quando pensamos e dizemos para alguém que amamos, “eu morreria em seu lugar” de fato não é uma afirmação mentirosa. Muitos de nós não pensaríamos duas vezes antes de doar nossas vidas em favor de um filho, um irmão ou um amigo querido, mas o que dizer daquelas pessoas que nos fazem o mal?

Acredito que nenhum de nós seria capaz de cogitar dar a vida em favor de um destes, pensaríamos assim, “não tenho nada com ele que me valha o sacrifício”.

Como poderia então o Deus que é santo e justo aceitar o homem pecador e impuro em Sua presença sem afetar sua santidade e justiça? A resposta foi a cruz. O Filho de Deus se faz carne, se despoja de toda glória que lhe é devida para ser humilhado e receber o castigo em nosso lugar.

A cruz do calvário carregou muito mais do que apenas aquele pobre corpo sofrido, carregou os pecados de homens e mulheres de todos os lugares e épocas que ainda estariam por vir. O madeiro manchado de sangue justificou os injustos e perdoou os pecadores. Os olhos de amor e as palavras piedosas que saiam de Sua boca foram capazes de transformar um cenário de morte eterna da humanidade, para uma esperança de reconciliação e reaproximação dos homens com seu Deus.

E no resplendor e triunfo de sua ressureição Jesus nos deixa uma certeza maravilhosa: “Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês.” (João 14:18)

O poder da morte e ressureição de Jesus é tão grande que Deu a possibilidade de que, por pior que um homem ou mulher seja, tem chances de se arrepender e encontrar-se com Ele. A justiça de Deus não foi abalada, pois o JUSTO se fez injustiça para que o INJUSTO fosse justificado, não merecíamos tanta compaixão, pois éramos maus e inimigos de Deus, mas fomos contaminados por tão grande amor e este amor nos transformou em novas criaturas, naqueles que buscam e desejam ser santos como Ele é.

Qual nossa parte então? Por sabermos que a graça é sobre nossas vidas vamos continuar a pecar? De jeito nenhum. Se morremos com Cristo não viveremos mais para o pecado, mas agora vivemos por Ele. Isso não nos fará deixar de pecar, pois ainda somos falhos, mas na minha nova vida não há espaço para a convivência e o flerte com o erro e o mal.

Não podemos mais conviver com o pecado como se fosse algo natural, agora vivemos uma nova vida com Cristo que se entregou de uma forma tão incrível e amorosa que me conquistou e me fez ver como eu não merecia ser amado, mas fui acolhido por seus graciosos braços de amor.


“Mas agora que vocês foram libertados do pecado e se tornaram servos de Deus, o fruto que colhem leva à santidade, e o seu fim é a vida eterna.” (Romanos 6:22)

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A beleza de Deus

29.11.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 26.11.113

“Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” (Gn 1.26).

Michelangelo definiu a beleza como a purificação do supérfluo, ou seja, a beleza é a realização do essencial, nos remete à essência do ser, daquilo que é. A beleza é a base unificadora do ser. Sem a beleza, não existe bondade nem verdade. Algo para ser bom, além de verdadeiro, tem de ser belo. Algo que seja verdade tem de ser bom e só pode ser belo. Como diria Dionísio o areopagita no séc. v: “A verdade, o bem e a beleza são três lâmpadas ardentes de fogo e uma não vive sem a outra.” 

Vivemos numa sociedade em crise em relação ao lugar da beleza em nosso mundo. Confunde-se esteticismo com beleza. Por isso, a nossa sociedade conseguiu divorciar a estética da ética, procurando assim maquiar a própria existência. Este divórcio entre ética e estética, entre beleza e verdade, beleza e bondade, se verifica desde a Queda de Adão e Eva e só fez aumentar o fosso entre as realidades. O pecado é a suprema fealdade. O pecado desestrutura, desorganiza, cria caos e confusão, nos aprisiona, e avilta a nossa dignidade. A sociedade de consumo é também a sociedade do supérfluo e do descartável, nada mais resiste à ditadura da estética; quando passa a moda, o que era belo não é mais. Logo, a verdade e a bondade também se derretem sob a bandeira do relativismo. É assim com a noção de direitos e deveres. 

Os homens e mulheres em situação de rua são ícones que dão forma a esta realidade esquizofrênica que separa beleza, verdade e bondade. A “feiura” de seus rostos sofridos e ameaçadores. O odor quase insuportável de seus corpos submetidos às múltiplas violências do tempo, das privações, das drogas, do desprezo e das próprias opções equivocadas na vida. A perturbadora presença deles ameaçando a nossa paz revela o quanto estamos alienados. 

Jamais teremos verdadeira paz, nunca nos encontraremos em real segurança, jamais desfrutaremos de maneira libertadora e gozosa dos legítimos bens desta vida, enquanto continuarmos gerando pela superfluidade homens e mulheres que fiquem à margem da sociedade e da vida, como massa sobrante. Levantar muros, colocar cercas elétricas, construir condomínios fechados, criar grupos que reivindiquem direitos e etc. não resolvem muita coisa. Na verdade, apenas maquiam a realidade, não atingem o âmago do problema. A solução de Deus já existe. Apesar da Queda de Adão e sua expulsão do jardim de delícias e belezas no Éden, a imagem e semelhança de Deus continuou sendo plasmada em cada homem e mulher nascidos neste mundo. Esta imagem e semelhança, por si só, configuram o altíssimo valor e dignidade da pessoa humana. Esta “Imago Dei” é o reflexo da indefectível e da esplendorosa beleza de Deus. Esta dignidade é tão espetacular, tão estupenda, tão maravilhosa, que o próprio Filho de Deus não recusou assumi-la. Jesus Cristo veio a este mundo como verdadeiro homem, imagem Deus. Então, que coisas como cristãos autênticos podemos então fazer?

1. Reconhecer esta beleza de Deus escondida nos rostos sofridos de cada homem e mulher, sem exceção, preferencialmente nos pobres, nos mais vulneráveis, nos que estão privados inclusive de sua cidadania plena, como os moradores de rua. 

2. Abrir mão do supérfluo, das maquiagens sociais, das “palavras de ordem” vazias de significado, dos discursos falaciosos, do bom mocismo do homem cordial que desde o império emperram o desenvolvimento do Brasil. 

3. Engajar-se. Esta é a palavra. Como cristãos nosso engajamento passa pelo amor fraterno, pela solidariedade generosa, pelo voluntariado abnegado, pelo compromisso com a justiça do Reino e pelo desejo do “Belo”, da beleza que eleva os nossos corações. Beleza, que como a verdade, liberta. 

4. Respeitar os que divergem de nossas convicções e de nossa leitura da realidade e do mundo. Estar disponíveis e generosos para o diálogo franco, aberto, construtivo, deixando-nos interpelar e questionar. Afinal de contas, temos mesmo que “estar preparados para dar as razões de nossa esperança” (1 Pe. 3.15). 

5. Buscar construir juntos, pois, para fazer o bem, todos são bem vindos. 

Concluindo, em sua obra “O Idiota”, de maneira magistral, Fiodor Dostoiévski escreve: “A beleza salvará o mundo. E não há nem pode haver nada de mais belo que Cristo. Ele identifica a beleza e Deus.”

Leia mais

A beleza salvará o mundo (Alderi Matos de Sousa) 
Jesus e a terra (James Jones) 
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Roubadores de Glória

29.11.2013
Do portal GOSPEL PRIME
ESTUDOS BÍBLICOS
Por José Rosivaldo

“Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores.” (Mateus 21.12-13).

A Bíblia diz no texto que lemos que Jesus, certa vez, com indignação em suas palavras, expulsou os vendedores do templo, derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombos no templo, dizendo que a casa de Deus havia sido transformada em covil de salteadores. Vamos nos aprofundar neste texto em entender o porquê das palavras de Jesus.
Numa reflexão meticulosa entendemos o que Jesus quis dizer com essas duras colocações.
Para que serviam os cambistas e os vendedores de pombos no templo? Em Levítico 1.3-17 é ensinado que tipo de animais Deus receberia em sacrifício:

“Se a sua oferta for holocausto de gado, trará macho sem defeito; à porta da tenda da congregação o trará, para que o homem seja aceito perante o Senhor. E porá a mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito a favor dele, para a sua expiação. Depois, imolará o novilho perante o Senhor; e os filhos de Arão, os sacerdotes, apresentarão o sangue e o aspergirão ao redor sobre o altar que está diante da porta da tenda da congregação. Então, ele esfolará o holocausto e o cortará em seus pedaços. E os filhos de Arão, o sacerdote, porão fogo sobre o altar e porão em ordem lenha sobre o fogo. Também os filhos de Arão, os sacerdotes, colocarão em ordem os pedaços, a saber, a cabeça e o redenho, sobre a lenha que está no fogo sobre o altar. Porém as entranhas e as pernas, o sacerdote as lavará com água; e queimará tudo isso sobre o altar; é holocausto, oferta queimada, de aroma agradável ao Senhor. Se a sua oferta for de gado miúdo, de carneiros ou de cabritos, para holocausto, trará macho sem defeito. 

E o imolará ao lado do altar, para o lado norte, perante o Senhor; e os filhos de Arão, os sacerdotes, aspergirão o seu sangue em redor sobre o altar. Depois, ele o cortará em seus pedaços, como também a sua cabeça e o seu redenho; e o sacerdote os porá em ordem sobre a lenha que está no fogo sobre o altar; porém as entranhas e as pernas serão lavadas com água; e o sacerdote oferecerá tudo isso e o queimará sobre o altar; é holocausto, oferta queimada, de aroma agradável ao Senhor. Se a sua oferta ao Senhor for holocausto de aves, trará a sua oferta de rolas ou de pombinhos. O sacerdote a trará ao altar, e, com a unha, lhe destroncará a cabeça, sem a separar do pescoço, e a queimará sobre o altar; o seu sangue, ele o fará correr na parede do altar; tirará o papo com suas penas e o lançará junto ao altar, para o lado oriental, no lugar da cinza; rasgá-la-á pelas asas, porém não a partirá; o sacerdote a queimará sobre o altar, em cima da lenha que está no fogo; é holocausto, oferta queimada, de aroma agradável ao Senhor.” (grifo do autor).

Se alguém fosse entregar um holocausto e essa pessoa fosse rica, deveria trazer gado; se fosse de classe média traria cabrito, mas se fosse pobre, deveria trazer rolinhas ou pombos. Quando Jesus nasceu, seus pais entregaram um sacrifício comum aos pobres, ou seja, um par de rolas ou dois pombinhos (Lucas 2.24).

Já os cambistas eram necessários porque, quando as pessoas vinham ao templo, vinham de todas as partes da terra. Peregrinavam dias e mais dias, muitas vezes a pé. Trazer animais para sacrifício era perigoso. Os animais poderiam não chegarem vivos e poderiam atrasar a viagem. Os viajantes tinham que parar a fim de esperá-los pastarem ou alimentá-los. Então os adoradores vinham trazendo apenas dinheiro. Quando chegavam ao templo, compravam um animal segundo as suas posses e o conduziam para ser sacrificado.

Se, porém eles quisessem ofertar em dinheiro, iam aos cambistas e trocavam o dinheiro que traziam por moedas válidas em Jerusalém. Com isso estavam dando ofertas do seu melhor.
Porque então, Jesus quebrou as mesas e expulsou os que vendiam no templo?

Uma coisa aconteceu para Jesus agir assim: A mudança da intenção dos que vendiam. Com o passar do tempo, as pessoas que vendiam pombos, bois e cabritos não iam mais a casa de Deus para adorá-Lo, mas apenas para lucrarem com as vendas. Daí Jesus tê-los chamado de ladrões. Eles estavam roubando (modificando) os interesses pelos quais aquela casa foi construída, (a adoração a Deus). A única razão pela qual estavam lá era o comércio, os lucros, interesses pessoais. Estavam roubando a Glória que Deus deveria receber no templo.

Assim também hoje, muitas pessoas vão ao templo por muitas outras razões que não promovem a Glória de Deus!

Muitos quando não recebem oportunidade de cantar, orar ou pregar, saem do culto chateados com o ministro. Querem receber a honra de Deus para eles. Vão somente porque irão cantar, outras só porque vão tocar, outras porque vão pregar. Com isso muitas pessoas estão roubando o louvor de Deus. Pois não estão entrando no templo para adorar a Deus, mas somente para mostrar o seu produto: a música, o instrumento, a pregação, a oferta. Há pessoas que se não fossem cantar, pregar, tocar ou ofertar jamais apareceriam no templo! Nossas igrejas estão cheias de “roubadores de glória”.

Tenho visto pessoas entrarem na igreja com a motivação única de serem entretidas, de receberem glórias para si mesmas.

A principal razão para a existência da igreja é a adoração a Deus. Embora a evangelização seja importante para o crescimento da igreja local e, consequentemente para a glória de Deus, essa não é a maior razão da existência da igreja. Mesmo sendo a comunhão entre os irmãos uma das grandes dádivas do povo salvo, essa também não é a prioridade fundamental da existência da igreja.

Talvez a maior confusão desta geração de cristãos seja esta: pôr como prioridade na igreja os serviços, a obra ao invés do Senhor da obra! Pois a razão principal pela qual a igreja existe, insistimos, é a adoração a Deus! Os artistas gospel estão dominando.

Ao invés de fazerem da vocação seus estilos de vida fazem da vocação seu meio de vida. Vendendo seus dons, comercializando seus talentos, negociando suas vocações. Usando seus talentos não para glorificar a Deus, mas para construir um patrimônio glorioso para si mesmo.

Um perigoso sintoma da síndrome de Lúcifer surge nesse cenário. Roubadores de glória são, na verdade imitadores de Lúcifer. O antigo querubim ungido quis uma glória que só cabia a Deus receber. Asseguremo-nos de não estarmos buscando uma glória que não é para nós. 

Deus não divide a sua glória com quem quer que seja!

José Rosivaldo. Missionário formado pela JOCUM – Jovens Com Uma Missão, uma organização cristã missionaria que atua em todas as nações do mundo. Pastoreou a igreja Batista em Lagoa do Peri-peri - AL. Escreveu diversos livros. Educador cristão há vários anos. Casado com Fernanda Laurindo. Baixe grátis o livro "MÁ ADMINISTRAÇÃO DOS DÍZIMOS E OFERTAS" no site www.gospelmais.com.br.
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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Missão Internacional Ágape inicia atividades escolares em Guiné-Bissau

28.11.2013
Do portal GOSPEL PRIME, 21.11.13
Por Leiliane Roberta Lopes

O ministério faz parte da igreja Sara Nossa Terra e tem os fiéis como apoiadores  

A Missão Internacional Ágape (MIA) tem atuado em Guiné-Bissau, na África, mantendo um templo que será construído e também um trabalho com crianças através de uma escola de educação infantil.

Os trabalhos são dirigidos pela pastora e missionária Ana Maria Lima que recebeu apoio da Igreja Sara Nossa Terra. Entre os projetos da MIA está o trabalho “Pais Adotivos da Educação” que serve para financiar os estudos de 75 crianças.

Os pequenos estudam na escola NESHER, nome inspirado no voo alto da águia. “Penso que nossas crianças futuramente serão grandes líderes que irão mudar a história do Guiné-Bissau”, disse a missionária.

Os “Pais Adotivos de Educação” contribuem mensalmente com R$50 para cobrir os custos escolares. “O objetivo é conseguir uma mudança não somente social, mas espiritual, pois somos uma escola cristã.”

 programa enfrenta grandes desafios, a começar pelas greves de professores que recentemente participaram de uma mobilização nacional pelo pagamento de seus salários interrompendo as atividades escolares.

Outro desafio é conquistar mais ‘pais adotivos’ para que mais crianças possam estudar na NESHER e terem seus futuros mudados.

“Temos visto a mão do Senhor sobre nós. Sinto não poder atender mais crianças, porque não temos mais colaboradores. A cada dia recebo mais pedidos para vagas e estou tendo que dizer não, infelizmente”, lamenta Ana Maria.

Desafios na reforma do templo

A Missão Internacional Ágape também está empenhada em outro projeto que é a reforma da igreja. A reforma começou no início do ano e está sendo custeada pelos próprios membros.

Mas os valores arrecadados não foram suficientes para iniciar a construção de um muro para cercar o templo. A falta de cerco tem feito com que muitas pessoas invadam o terreno.

“A orientação veio da parte do Senhor: depois de dez dias de jejum e oração, conseguimos comprar com pouco dinheiro um bom material para fazer os pilares, mas ainda faltam recursos para levantar o muro”, disse.

Ore pela missionária Ana Maria

Ana Maria tem dedicado sua vida à Obra do Senhor, mas tem sofrido com um mal que assola a África: a malária.

A missionária adquiriu a doença pela quarta vez, uma enfermidade que mata 3 milhões de adultos por ano e uma criança a cada segundo.

Apesar das dores causadas pela malária, Ana Maria segue forte cuidando de todos os projetos da MIA. “Hoje acordei com um vazio no peito, pois estou com malária outra vez. A vida na África é assim mesmo!”, diz ela sem murmurar.

Para saber como ajudar os projetos entre em contato com a igreja Sara Nossa Terra pelo site www.saranossaterra.com.br.
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No Jardim do Sepulcro: O Fim se Transforma no Começo

28.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Rod Boston

Os primeiros discípulos não tinham problemas quanto à humanidade de Jesus.  O que lutei inúmeras vezes para aceitar eles entenderam prontamente.  Tiveram a oportunidade de conhecê-lo da mesma forma que você e eu conhecemos qualquer pessoa.  Andaram com ele, tocaram-no, viram-no com fome, cansado e entristecido S tinham à disposição a imagem dele, que podiam ver, e a pessoa dele, que podiam perceber por meio de todos os sentidos (1 João 1:1).  Ele era para eles tão real quanto qualquer outra pessoa.  E foi exatamente isso que, mais tarde, serviu de base para a descrença e o derrotismo por que passaram quando reunidos na sala superior, após a morte do Senhor.  A morte de alguém marca o fim de seus sonhos, de sua liderança, de seu poder.  Eles lutavam não com a natureza humana de Jesus, mas com a divindade dele.

De fato Pedro professou de modo magnífico que Jesus era Deus, quando disse que "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo", mas obviamente os discípulos não captaram a importância nem a amplitude dessa declaração (Mateus 16:13-23).  A julgar pelo modo por que correspondiam ao Senhor, creio ser justo afirmar que viam Jesus como alguém de carne e osso, um homem de Deus, um operador de milagres (como alguns dos profetas), um companheiro adorável, um mestre ilustre, um líder e guia irrepreensível; mas ele também era o homem que sofreria o destino de todos os homens.  Quando Jesus foi crucificado, o choque foi desmoralizante para os discípulos:  "Ah, Senhor!  Por que agora?  Estávamos aprendendo tanto!  A mensagem era de primeira!  Estávamos dispostos a morrer pela causa!" O desespero deles era o de súditos leais que tinham perdido o seu rei.

Era como se Jesus jamais tivesse mencionado a sua ressurreição; eles simplesmente não tinham dado ouvidos.  Quando Jesus disse abertamente aos discípulos que iria para Jerusalém, para sofrer muito nas mãos das autoridades religiosas, ser morto e ressuscitar no terceiro dia, parece que eles ouviram tudo menos a parte mais importante.  Que sabiam eles acerca do poder da ressurreição ou sobre a vitória após a morte?  Logo eles se veriam olhando a tumba vazia, lembrando-se do que ele tinha dito . . . Seria como uma imagem pouco nítida sendo instantaneamente ajustada para mostrar toda a sua esplendorosa beleza, do mesmo modo que se encaixa com cuidado a última peça de um quebra-cabeça.  Mesmo agora, lendo o relato, sinto a emoção que eles devem ter sentido.  Foi na verdade a ressurreição que deu aos discípulos um entendimento mais abrangente de tudo o que Jesus tinha feito e ensinado.  Eles ficaram extremamente emocionados!  Não se tratava simplesmente de um homem qualquer; eles haviam andado com o Rei dos reis,  Filho de Deus!  Paulo mais tarde escreveria que Jesus foi "designado Filho de Deus com poder . . . pela ressurreição dos mortos" (Romanos 1:4).

Mas, mesmo diante do sepulcro vazio, o ceticismo dos discípulos não era muito diferente do ceticismo do inimigo.  Não se deixavam persuadir facilmente. Jesus havia morrido; disso tinham certeza.  Quando Maria Madalena disse aos discípulos que tinham visto Jesus e que ele estava vivo, eles "não acreditaram".  Lucas conta que para os discípulos o relato das mulheres parecia "delírio".  Quando os dois discípulos a caminho de Emaús contaram aos irmãos sobre o seu encontro com Jesus, estes não acreditaram; e quando o próprio Jesus se encontrou com os onze, ele "censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque não deram crédito aos que o tinham visto já ressuscitado" (Marcos 16:11; Lucas 24:11; Marcos 16:13-14).  A incredulidade dos discípulos é de um significado apologético tremendo.  O fato deles não esperarem nem crerem que Jesus ressuscitaria e, antes, ficarem desesperados diante de sua morte é o que confere grande peso ao último testemunho deles sobre o fato da sua ressurreição.

E o inimigo põe mais lenha na fogueira apologética.  Os inimigos, desejando tanto precaver-se para que ninguém roubasse o corpo, sem querer arquitetaram uma situação que acabou dando conta de provar a absoluta veracidade do ocorrido.  Sempre acreditei que a mais convincente prova da ressurreição do Senhor fosse o silêncio dos inimigos.  Tudo o que tinham a fazer era apresentar o corpo, e a tola heresia teria sido terminada de uma vez por todas.  Tendo-se preparado estrategicamente, eles estavam conscientes das conseqüências.  Foram a Pilatos e disseram:  "Senhor, lembramo-nos de que aquele embusteiro, enquanto vivia, disse:  Depois de três dias ressuscitarei.  Ordena pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, para não suceder que, vindo os discípulos o roubem e depois digam ao povo:  Ressuscitou dos mortos; e será o último embuste pior que o primeiro" (Mateus 27:63-64).  Pilatos disse-lhes que fossem e deixassem o sepulcro o mais seguro possível.

Em meio de tanto medo e incerteza, pense na prova que foi necessária para fazer Tomé, o incrédulo, ajoelhar-se clamando:  "Senhor meu e Deus meu!" S nada menos que tocar no corpo ressuscitado que ele sabia ser do Senhor.  O que tinha por objetivo ser o fim de um homem mostrou ser ele o Filho de Deus: o túmulo continua lá, mas vazio S não por manobra humana, nem por alucinação, mas pelo poder de Deus.  E a história que ardia no coração dos homens há séculos continua no coração dos homens hoje S e sem dúvida os principais sacerdotes e os fariseus tinham razão de predizer que um sepulcro vazio não seria o fim, mas o começo.
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Salomão e o excesso de bagagem

28.11.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 25.11.13


“E a todo o homem, a quem Deus deu riquezas, bens, e lhe deu poder para delas comer e tomar a sua porção, gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus.” “Um homem a quem Deus deu riquezas, bens e honra, e nada lhe falta de tudo quanto deseja, e Deus não lhe dá poder para daí comer, antes o estranho lho come; também isto é vaidade e má enfermidade.” Ecl 5; 19 e 6; 2

Salomão expõe duas situações semelhantes; pessoas abastadas. Porém, com predicados diferentes. Uma pode usufruir suas posses, outra, não. Ora, se o direito à propriedade é sagrado em qualquer regime democrático, por que alguém não pode usufruir o que possui? Acontece que essa restrição não reside nas leis humanas, antes, na alma de tal “rico”. Para o que pode, o dinheiro é um meio; para o outro, um fim. Aquele, do que possui faz sua vida regalada; esse, do que ainda não tem, o alvo de sua cobiça.

Assim foi com Acabe, por exemplo; mesmo com as regalias do palácio real, sofria por não ter a vinha de Nabote. A megera rainha Jezabel maquinou como possuí-la a preço de fraude e sangue; isso lhe custou a vida.

Então, quando Deus “dá poder” para usufruir, devemos entender com isso uma alma iluminada quanto ao papel dos bens e um coração liberal, altruísta. “Melhor é a vista dos olhos do que o vaguear da cobiça; também isto é vaidade e aflição de espírito.” 6; 9 

Muitos católicos que se dão às peregrinação como a de Santiago de Compostela, na Espanha, por exemplo, dizem que o primeiro aprendizado é que devem descartar tudo o que for supérfluo para que a bagagem seja um socorro essencial, não, um peso.

Se sabemos que a vida terrena é mera peregrinação, posto que mais extensa, por que nos sobrecarregarmos de bagagens mui pesadas que não poderemos levar além? “Doce é o sono do trabalhador, quer coma pouco quer muito; mas a fartura do rico não o deixa dormir.” 5; 12 Salomão ensinando parte do “não poder” desse materialmente apegado.

Desgraçadamente, muitos sedizentes evangélicos ao invés de ensinar o vero sentido de nossa peregrinação, cujo alvo é ser sal e luz aos semelhantes, e ajuntar Tesouros no Céu para si, ensinam a cobiça mundana, como se âncora e asas fossem sinônimos.

Ora, o Salvador denunciou que do que o coração está pleno a boca fala. Lógico e natural que seja assim. Como apresentaria eu, a outrem, como desejável, aquilo que não for desejável a mim? Assim foi o pecado original. Satanás propôs como alvo ao primeiro casal algo que era seu sonho; ser como Deus.

Então, quando um pilantra qualquer acena ainda que pisoteando textos bíblicos, com a busca de mais bagagem, obscenamente expõe seu avarento coração; e sua mensagem só ecoa noutro igual. Assim, tais igrejas vivem sua “simbiose”; mercenário e incauto completam-se, como otário e vigarista.

Claro que em casos de privação extrema os bens são a primeira “oração” que devemos fazer em socorro de um necessitado qualquer, não se trata de omitir o óbvio. A ideia é uma profilaxia para evitar que a mosca dourada da cobiça nos possa inocular seu vírus. “Quem amar o dinheiro jamais dele se fartará; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é vaidade.” 5; 10

Não alude o pensador aos bens em si, antes, a um sentimento deslocado que faz amar coisas, bens, quando deveria fazê-lo em relação a pessoas. Paulo amplia: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e transpassaram a si mesmos com muitas dores.” I Tim 6; 10

O livro de Atos, aliás, traz o exemplo de Ananias e Safira que, por amor ao dinheiro mentiram solenemente perante Deus, e isso lhes custou mais que dores, mas, a vida.

Conheço pessoas de bem poucos bens que vivem felizes; e outras de muitas posses, que sofrem; todos conhecem! Certo que é saudável certa emulação ao vermos a prosperidade de nossos semelhantes, que nos faz trabalharmos mais em busca de melhorias de nossas condições de vida. Entretanto, é insano e destrutivo dar asas à cobiça desenfreada, pois, além de não apreciarmos devidamente o que temos, podemos incorrer em ilícitos almejando o que sequer carecemos.

“Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume; para que, porventura, estando farto não te negue, … ou que, empobrecendo, não venha a furtar, e tome o nome de Deus em vão.” Prov 30; 8 e 9

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