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quarta-feira, 29 de maio de 2024

Fortifique-se na graça de Cristo Jesus

29.05.2024
Por pr. Irineu Messias*

Paulo escreveu duas cartas para Timóteo.

Convidamos a refletir nesta mensagem edificante da graça de Cristo Jesus. Nesta postagem do blog, exploraremos o poder transformador da graça e como ela pode nos fortalecer em nossa jornada de fé.

Compreendendo o chamado para ser forte

O conselho de Paulo a Timóteo para ser forte na graça de Cristo Jesus traz um lembrete profundo da responsabilidade e do poder que advém de abraçar esse favor divino. Este apelo ressoa em nós hoje, exortando-nos a manter a mensagem do Senhor perto dos nossos corações enquanto navegamos nas nossas próprias jornadas, muitas vezes, repletas de dificuldades.

A natureza fortalecedora da graça

A graça não é apenas um conceito, mas um favor tangível de Deus que nos capacita no nosso serviço e ministério cristão. Ao nos fortalecermos na graça do Senhor Jesus Cristo, podemos encontrar forças para resistir aos desafios e permanecer resilientes, como exemplificado na vida e no ministério de Paulo.

Enfrentando as adversidades por meio da graça

Com uma compreensão da graça de Cristo Jesus, somos capacitados para enfrentar batalhas e provações espirituais sem sucumbir ao medo ou à dúvida. Este poder transformador permite aos crentes superar as adversidades e fortalece a nossa fé para enfrentar as tempestades da vida.

Passos para se fortalecer na graça

Reconhecer Jesus como nosso Senhor e abraçar a fé Nele são passos fundamentais para nos fortalecermos na graça de Cristo Jesus. Além disso, comprometer-se a servir, amar, crer, orar e jejuar permite-nos fortalecer ativamente a nossa ligação a esta graça fortalecedora, como visto no conselho de Paulo a Timóteo.

Conclusão:

Ao concluirmos a nossa jornada através da graça fortificante de Cristo Jesus, lembre-se de que este favor divino está disponível para cada um de nós. Abrace-o, compartilhe-o e deixe-o capacitá-lo em sua vida e fé. Juntos, vamos nos fortalecer na graça do Senhor Jesus Cristo.

*Mensagem extraída a partir de mensagem no YouTube, do pastor Irineu Messias. Clique aqui e assista à mensagem na íntegra.
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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=iKJEeTvrR30

terça-feira, 28 de maio de 2024

Diferenças Entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda

 28.05.2024
Do portal A CHAMADA
Por Thomas Ice


Ao considerarmos a questão do Arrebatamento da Igreja, especialmente o momento em que vai acontecer, é essencial que observemos as diferenças que há entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo. Creio fortemente que o Novo Testamento indica que a Igreja será arrebatada antes da sétima semana de Daniel. Uma razão-chave é que a Bíblia ensina que o Arrebatamento é um acontecimento distinto da Segunda Vinda de Cristo à terra. Em qualquer consideração sobre a veracidade do momento em que ocorrerá o Arrebatamento, essa distinção é de importância crucial.

A Importância das Distinções

O Dr. John Feinberg observa que distinguir entre o Arrebatamento e o retorno de Cristo é de fundamental importância para o estabelecimento do pré-tribulacionismo contra a afirmação não pré-tribulacionista de que as Escrituras não ensinam tal visão.

...o pré-tribulacionista deve mostrar que há dissimilaridades suficientes entre as passagens claras sobre o Arrebatamento e as passagens claras sobre o Segundo Advento, como uma garantia de que os dois tipos de passagens poderiam estar falando sobre dois acontecimentos que ocorreria em momentos diferentes. O pré-tribulacionista não tem que provar, neste ponto, (...) que os dois acontecimentos devem ocorrer em momentos diferentes, mas somente que os dados exegéticos que partem de passagens sobre o Arrebatamento e sobre a Segunda Vinda não tornam impossível que os acontecimentos ocorram em momentos diferentes. Se conseguir fazer isto, o pré-tribulacionista já mostrou que sua visão não é impossível. E respondeu à mais forte linha de evidências do pós-tribulacionista.[1]

Um fator chave no entendimento dos ensinos do Novo Testamento sobre o Arrebatamento pré-tribulacionista gira em torno do fato de que duas futuras vindas de Cristo são apresentadas. A primeira é para levar a Igreja entre as nuvens antes da Tribulação de sete anos; e a Segunda Vinda ocorre no final da Tribulação, quando Cristo retorna à terra para começar Seu reino de mil anos. Aquele que desejar entendimento sobre o ensino bíblico do Arrebatamento e do Segundo Advento deve estudar e decidir se as Escrituras falam sobre um ou dois eventos futuros. Contudo, muitos não-pré-tribulacionistas jamais tratam dessa questão.

Estruturando a Questão

Os pós-tribulacionistas geralmente argumentam que, se o Arrebatamento e a Segunda Vinda forem dois acontecimentos distintos, separados por pelo menos sete anos, então deveria haver ao menos uma passagem nas Escrituras que ensinasse claramente essa questão na forma que eles determinaram. Contudo, a Bíblia nem sempre ensina a verdade de Deus dentro das formulações feitas pelo homem, de tal maneira que responda diretamente a todas as nossas perguntas. Por exemplo, um unitariano [adepto do unitarianismo] poderia projetar um tipo semelhante de pergunta relativamente à Trindade que não é respondido diretamente na Bíblia. “Onde a Bíblia ensina sobre a Trindade?”. Nós, que cremos na Trindade, respondemos que a Bíblia ensina sobre a Trindade, mas a revela de uma maneira diferente.

Muitas doutrinas bíblicas importantes não nos são apresentadas diretamente, a partir de um único versículo, da maneira que alguém possa pensar que a Escritura devesse fazê-lo. Geralmente é necessário harmonizarmos as passagens em conclusões sistemáticas. Algumas verdades são diretamente apresentadas na Bíblia, tais como a deidade de Cristo (Jo 1.1; Tt 2.13). Mas doutrinas como a da Trindade e como a da natureza encarnada de Cristo são produtos de harmonização bíblica. Levando em conta todos os textos bíblicos que tocam num determinado assunto, teólogos ortodoxos têm, ao longo do tempo, reconhecido e determinado que Deus é uma Trindade e que Cristo é Deus-Homem. Semelhantemente, uma consideração sistemática de todas as passagens bíblicas revela duas futuras vindas. Não estou dizendo que a Bíblia não ensina o Arrebatamento pré-tribulação, como fizeram alguns que deram um falso sentido a comentários semelhantes no passado. O Novo Testamento ensina, sim, o pré-tribulacionismo, embora ele possa não ser apresentado de maneira que fique claro para alguns.

Os pós-tribulacionistas freqüentemente argumentam que o pré-tribulacionismo é construído com base meramente em um pressuposto de que certos versículos “fazem sentido” se, e apenas se, o modelo pré-tribulacionista do Arrebatamento for pressuposto. Entretanto, os pós-tribulacionistas geralmente não são bem sucedidos em perceber que eles também são igualmente dependentes de pressupostos semelhantes. O erro deles surge do fracasso em observar distinções reais no texto bíblico por causa do pressuposto cegante de uma única futura vinda de Cristo.

Todos concordamos que a carreira do Messias acontece na história em torno de duas fases importantes relacionadas às Suas duas vindas ao planeta Terra. A fase um aconteceu em Sua Primeira Vinda, quando Ele veio em humildade. A fase dois começará em Seu segundo advento, quando Ele virá em poder e glória. O fracasso em distinguir essas duas fases foi um fator-chave na rejeição de Jesus, por parte de Israel, como o Messias esperado. Da mesma forma, o fracasso em ver as distinções claras entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda leva muitos a uma interpretação errada do plano futuro de Deus.

A Natureza do Arrebatamento

O Arrebatamento é apresentado pela primeira vez por Jesus (Jo 14.1-3), no Discurso do Cenáculo (Jo 13-16), quando Ele revelou aos Seus discípulos a verdade sobre a nova era da Igreja, na noite anterior à Sua morte. Paulo expande a apresentação que Jesus fez sobre o Arrebatamento em uma de suas primeiras cartas, em 1 Tessalonicenses 4.13-18. A frase “seremos arrebatados” (1Ts 4.17) traduz a palavra grega harpazo, que significa “seremos arrancados com força” ou “seremos apanhados”. Os tradutores da Bíblia para a língua latina usaram a palavra rapere, raiz do termo “raptar” e do termo “arrebatar”. No Arrebatamento, os crentes que estiverem vivos serão “arrebatados” nos ares, trasladados entre nuvens, onde Cristo estará pairando, em um instante no tempo.

O Arrebatamento é caracterizado como uma “vinda para trasladar” (1Co 15.51-52; 1Ts 4.15-17), quando Cristo virá para Sua igreja. O Segundo Advento é Cristo retornando com Seus santos que foram previamente arrebatados, descendo dos céus para estabelecer Seu Reino terreno (Zc 14.4-5; Mt 24.27-31).

As diferenças entre os dois acontecimentos são harmonizadas naturalmente pela posição pré-tribulacionista, enquanto que outras visões não conseguem prestar esclarecimentos sobre distinções naturais a partir dos textos bíblicos. O gráfico abaixo lista uma compilação das passagens sobre o Arrebatamento colocadas em contraste com muitos versículos que se referem à Segunda Vinda.

Baseados nas referências acima, podemos ver uma vasta diferença entre o caráter das passagens que referenciam o Arrebatamento quando comparadas às passagens sobre o Segundo Advento, como está resumido na tabela abaixo:

Diferenças Adicionais

Paulo fala do Arrebatamento como um “mistério” (1Co 15.51-54), ou seja, uma verdade não revelada até sua manifestação para a Igreja (Cl 1.26), tornando-o um acontecimento separado. Por outro lado, a Segunda Vinda foi predita no Antigo Testamento (Dn 12.1-3; Zc 12.10; Zc 14.4).

Para o crente, o movimento no Arrebatamento é da terra para o céu, enquanto que no Segundo Advento é do céu para a terra. No Arrebatamento, o Senhor vem para os Seus santos (1Ts 4.16), enquanto que, na Segunda Vinda, Ele vem com os Seus santos (1Ts 3.13). No Arrebatamento, Cristo vem apenas para os crentes, mas Seu retorno à terra vai causar impacto em todas as pessoas. O Arrebatamento é o acontecimento do traslado/ressurreição no qual o Senhor levará os crentes “à casa do Pai” nos céus (Jo 14.3), enquanto que, no Segundo Advento, os crentes retornarão do céu para a terra (Mt 24.30). Ed Hindson diz: “Os diferentes aspectos do retorno de nosso Senhor estão claramente delineados nas próprias Escrituras. A única questão real no debate escatológico é o intervalo de tempo entre eles”.[2]

Problemas da Posição Pós-Tribulacionista

Uma das forças do posicionamento pré-tribulacionista é que este consegue melhor harmonizar os muitos acontecimentos das profecias sobre o final dos tempos por causa de suas distinções entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda. Os pós-tribulacionistas raramente tentam responder a tais objeções e os poucos que o tentam lutam contra os textos bíblicos, terminando em interpretações forçadas. Os pré-tribulacionistas não precisam se esforçar para fornecer as respostas. Quais são alguns dos problemas da posição pós-tribulacionista?

Primeiro, os pós-tribulacionistas exigem que a Igreja esteja presente durante a septuagésima semana de Daniel (Dn 9.24-27), embora ela tenha estado ausente durante as primeiras sessenta e nove semanas. Daniel 9.24 diz que todas as setenta semanas são para Israel. O pré-tribulacionismo não está em conflito com esta passagem, como está o pós-tribulacionismo, uma vez que a Igreja é levada antes do início do período de sete anos.

Segundo, os pós-tribulacionistas são obrigados a negar o ensinamento do Novo Testamento sobre a iminência – o fato de que Cristo pode voltar a qualquer momento. O pré-tribulacionismo não tem problemas com isto, uma vez que afirma que nenhum sinal ou acontecimento tem que preceder o Arrebatamento.

Terceiro, o pós-tribulacionismo pré-milenar não tem resposta para o problema sobre quem povoará a terra no Milênio, se o Arrebatamento e a Segunda Vinda acontecerem juntos. Como todos os crentes serão trasladados no Arrebatamento e todos os incrédulos serão julgados, porque a nenhum injusto será permitido entrar do reino de Cristo, então ninguém seria deixado em corpos mortais para povoar o Milênio.

Quarto, o pós-tribulacionismo não é capaz de explicar satisfatoriamente o julgamento das ovelhas e dos cabritos depois da Segunda Vinda (Mt 25.31-46). O Arrebatamento teria removido os crentes do meio dos incrédulos no retorno de Cristo, tornando o julgamento das ovelhas e dos cabritos algo desnecessário. Por outro lado, esse julgamento é necessário se o pré-tribulacionismo for verdadeiro.

Quinto, Apocalipse 19.7-8 identifica a Igreja como a Noiva de Cristo, que se preparou e acompanha Cristo dos céus para a terra na Segunda Vinda (Ap 19.14). Como isso poderá acontecer se a Igreja estiver ainda na terra esperando pelo livramento de Cristo enquanto, ao mesmo tempo, estiver voltando com Ele? Mais uma vez, o pós-tribulacionismo requer um cenário impossível, enquanto as declarações claras do texto bíblico se encaixam perfeitamente no pré-tribulacionismo.

Conclusão

As diferenças claras entre a vinda de Cristo nos ares para arrebatar Sua Igreja e Seu retorno ao planeta Terra com a Igreja são grandiosos demais para serem vistos como um acontecimento único. Essas distinções bíblicas proporcionam um forte embasamento para o pré-tribulacionismo. Quando consideramos que à Igreja está prometido o livramento da tribulação de Israel (Rm 5.9; 1Ts 1.10; 1Ts 5.1-9; Ap 3.10), então segue apenas que a Igreja será arrebatada antes da Tribulação. Tal esperança é, deveras, uma “Bendita Esperança” (Tt 2.13). Vem, Senhor Jesus! Maranata! (Pre-Trib Perspectives)
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Notas:
John S. Feinberg, “Arguing for the Rapture: Who Must Prove What and How” in Thomas Ice e Timothy Demy, editores, When The Trumpet Sounds (Eugene, OR: Harvest House Publishers, 1995), p. 195.*
Edward E. Hindson, “The Rapture and the Return: Two Aspects of Christ’s Coming” in Thomas Ice e Timothy Demy, editores, When The Trumpet Sounds (Eugene, OR: Harvest House Publishers, 1995), p. 157 (ênfase no original).*
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Fonte:https://www.chamada.com.br/mensagens/arrebatamento_segunda_vinda.html

quinta-feira, 16 de maio de 2024

JESUS, O NAZARENO

16.05.2024
Por Fredi Winkler*


Jesus é chamado no Novo Testamento de nazareno. Assim, Mateus 2.19-23 relata como um anjo aparece a José no Egito para instruí-lo a retornar à terra de Israel porque Herodes, que pretendia matar a criança, morrera. Então o versículo 22 diz: “Porém, ouvindo [José] que Arquelau reinava na Judeia em lugar de seu pai Herodes, teve medo de ir para lá. E, tendo sido avisado por Deus em sonho, José foi para a região da Galileia. E foi morar numa cidade chamada Nazaré para se cumprir o que foi dito por meio dos profetas: ‘Ele será chamado Nazareno’”.

Mateus sempre se reporta a profecias do Antigo Testamento para provar ao povo judeu que Jesus é o cumprimento da promessa. Onde, porém, estaria escrito que o Messias seria chamado de Nazareno?

Jesus, o rebento da raiz da casa de Davi

Em Isaías 11.1 lemos: “Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes brotará um renovo”. O que quer dizer isso? Que o Messias viria da casa de Davi. Jessé foi o pai de Davi. Na época em que Jesus nasceu, a casa ou a descendência de Davi era completamente irrelevante, mas ainda havia descendentes, tal como numa árvore abatida da qual resta só um toco com as raízes. E existem árvores – como a oliveira – nas quais frequentemente brotam novos rebentos.

Os descendentes da casa de Davi ainda mantinham a esperança de que algum deles seria o Messias. Na época dos Macabeus, no século I a.C., a Galileia foi recolonizada por judeus. Supõe-se que descendentes da casa de Davi tenham migrado de Belém para a Galileia, fundando ali um povoado e dando-lhe o nome de Nazaré, derivado de Isaías 11.1, porque continuavam a alimentar a esperança de que um dos seus descendentes seria o Messias prometido. A palavra hebraica para “rebento” é nezer, de onde poderia derivar o nome Nazaré. O Antigo Testamento não menciona Nazaré, e por isso se supõe que Nazaré tenha sido fundada depois, num local onde, em tempos passados, já teria existido alguma localidade desconhecida.

Os demônios sabiam quem Jesus era realmente

É significativo que, em ocasiões e eventos importantes, Jesus foi chamado de Nazareno. Esse cognome era importante, porque não existiam sobrenomes e o nome Jesus ou Yeshua era comum. Ele também não poderia ser chamado de “Yeshua Ben Yosef”, como teria sido usual entre os judeus, porque José não era efetivamente seu pai.

Jesus Nazareno “É interessante que o mundo demoníaco o chamava de Nazareno e sabia que ele era o Santo de Deus.”
Em Marcos 1.24, um demônio fala pela boca de um possesso e diz: “O que você quer conosco, Jesus Nazareno? Você veio para nos destruir? Sei muito bem quem você é: o Santo de Deus!”. É interessante que o mundo demoníaco o chamava de Nazareno e sabia que ele era o Santo de Deus.

João 19.19 diz que Pilatos mandou escrever no topo da cruz: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”.

Em Atos 22.8, por sua vez, depois que Paulo tombara ao chão no caminho para Damasco e perguntara: “Senhor, quem é você?”, Jesus se apresenta a ele com as palavras: “Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem você persegue”.

Os crentes em Jesus são chamados de nazarenos

Em várias outras ocasiões, no original grego, Jesus é chamado de nazoreu, e, em Atos 24.5, até todos os que creem nele são chamados de nazarenos: “Porque, tendo nós verificado que este homem é uma peste e promove desordens entre os judeus do mundo inteiro, sendo também o principal agitador da seita dos nazarenos”.

A propósito, no hebraico os cristãos são chamados até hoje de “nozrim”, enquanto os muçulmanos os chamam de “nazara”.

Terá Jesus sido um nazireu?

O indivíduo consagrado a Deus, em hebraico um “nasir” – alguém como Sansão – não podia cortar o cabelo. Antigamente, supunha-se que o termo nazoreu proviesse de nazireu e que Jesus fosse alguém consagrado a Deus no sentido do Antigo Testamento, ou seja, um nazireu. Por isso, ele sempre era retratado com cabelos longos. É claro que Jesus era alguém consagrado a Deus, ou melhor: o consagrado por excelência. Mas ele não era isso no sentido do Antigo Testamento, porque um nazireu não podia, por exemplo, tomar vinho, o que Jesus sabidamente fazia.

Jesus de Nazaré

A designação de nazoreu ou nazareno significa que Jesus vinha de Nazaré. Quando, no Domingo de Ramos, ele entrou em Jerusalém aclamado por seus discípulos e se levantou na cidade a pergunta de quem ele seria, o povo disse: “Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia!” (Mt 21.11).

Fica evidente que Nazaré era uma localidade bem conhecida da Galileia, e também nunca lemos que alguém não soubesse onde Nazaré se localizava. Por outro lado, Natanael, um dos posteriores discípulos de Jesus, disse no primeiro encontro com ele: “De Nazaré pode sair alguma coisa boa?” (Jo 1.46).

Natanael era natural de Caná, uma localidade próxima a Nazaré. Caná localizava-se diretamente junto a uma ampla planície atravessada por uma importante estrada. Já Nazaré ficava um pouco afastada, oculta entre as montanhas, mas mesmo assim próxima da grande e conhecida planície de Armagedom, nas colinas do norte.

O Novo Testamento não relata praticamente nada sobre a vida de Jesus em Nazaré antes que ele iniciasse seu ministério público. Também não está claro por quanto tempo o Senhor atuou baseado em Nazaré antes de deixar sua cidade para se mudar para Cafarnaum. Segundo João 3.22-23, Jesus e João Batista atuaram por algum tempo em paralelo. Não sabemos quanto tempo isso durou. Para Jesus, a prisão de João Batista foi o sinal do alto de que chegara o momento de se apresentar publicamente.

Para isso, o aperto e o isolamento de Nazaré não eram adequados. Assim, Mateus 4.13 diz que ele, “deixando Nazaré, foi morar em Cafarnaum”, provavelmente na casa de Pedro. Também não sabemos por quanto tempo ele ficou lá. Uma coisa, porém, é certa: Jesus nunca é chamado de “Jesus de Cafarnaum”, mas sempre “Jesus de Nazaré”, “Jesus, o Nazareno” ou “o Nazoreu”.

A visita de Jesus a Nazaré

Lucas 4.16-30 relata como Jesus visitou Nazaré, sua cidade. Esse relato explica por que ele abandonou o lugar. No versículo 24, o Senhor diz: “De fato, afirmo a vocês que nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra”. Por quê? Sobre isso temos de ler Marcos 6.1-6, onde vemos que os habitantes de Nazaré conheciam a ele e sua família, mas não queriam admitir que ele fosse algo diferente deles. O versículo 3 diz: “E escandalizavam-se por causa dele”.

Em Mateus 11.5-6, Jesus diz: “Os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados e aos pobres está sendo pregado o evangelho. E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço.”

Os habitantes de Nazaré se aborreceram com ele e não quiseram reconhecer que ele fosse algo mais do que apenas um homem, a saber, o Messias enviado por Deus, e tentaram lançá-lo de um barranco. Mas apesar de a gente de Nazaré não ter reconhecido Jesus, o nome de Nazaré continua ligado a ele para sempre.

*Fredi Winkler é guia turístico em Israel e dirige, com a esposa, o Hotel Beth-Shalom, em Haifa, vinculado à missão da Chamada
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Fonte:https://revista.chamada.com.br/articles/842-jesus-o-nazareno

quarta-feira, 15 de maio de 2024

A Importância do Conhecimento Teológico Para o Cristão

15.05.2024

Teologia é estudar, de modo sistemático, a Palavra de Deus

No coração da vida cristã, o conhecimento teológico tem sido frequentemente mal interpretado ou subestimado por alguns líderes religiosos ao longo da história. Essa perspectiva, que sugere que o estudo teológico poderia ser prejudicial à comunhão espiritual, nasce de uma leitura superficial e distorcida das Escrituras. No entanto, um exame mais profundo e contextual das mesmas revela uma verdade totalmente diferente. Este artigo explora a crucial importância do conhecimento teológico, desmontando mitos antigos e destacando como um entendimento aprofundado da Bíblia é essencial para uma vida cristã plena e autêntica.

O Equívoco Histórico sobre o Estudo Teológico

Durante séculos, a ideia de que “a letra mata, mas o espírito vivifica” (2 Coríntios 3:6) foi usada para desencorajar o estudo aprofundado da teologia. Alguns líderes interpretaram erradamente este versículo, argumentando que o estudo acadêmico da Bíblia poderia levar os cristãos para longe de uma experiência espiritual verdadeira e significativa.

No entanto, essa interpretação ignora o contexto mais amplo do que o apóstolo Paulo estava tentando comunicar: a transição da antiga aliança, baseada na lei, para a nova aliança, fundamentada na graça através da morte e ressurreição de Cristo.

Teologia e a Nova Aliança em Cristo

O apóstolo Paulo, em suas epístolas aos Romanos e Coríntios, esclarece que a lei, por si só, é incapaz de salvar, dado que é enfraquecida pela carne (Romanos 8:3). Contudo, com a vinda de Cristo, a lei é cumprida de uma maneira que traz vida, pois Ele condenou o pecado na carne para que a justiça da lei fosse realizada em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito.

Dessa forma, esse fundamento teológico não apenas esclarece mal-entendidos, mas também aprofunda nossa compreensão da obra salvífica de Cristo, enfatizando a importância de estudar as Escrituras para um entendimento completo da fé cristã.

A Natureza e o Propósito da Teologia

A palavra “teologia” vem do grego “Theos” (Deus) e “logia” (estudo), significando literalmente “o estudo de Deus”. Este estudo não é um fim em si mesmo, mas um meio para alcançar um conhecimento mais profundo de Deus, como revelado através das Escrituras e da criação. Este conhecimento é essencial para desenvolver uma relação íntima e pessoal com Deus, algo que Ele deseja de cada um de seus seguidores. As próprias Escrituras nos incentivam a conhecer mais a Deus e a seguir em conhecer ao Senhor, como enfatizado em Oséias 6:3.

A Importância do Conhecimento Teológico
A teologia é essencial para uma vida cristã plena e fundamentada na verdade. Jesus, no evangelho de João 5:39, nos exorta: “Examinai as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.” O profeta Oséias também alerta: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento” (Oséias 4:6). Portanto, o conhecimento teológico é mais do que necessário, sendo vital para evitar excessos e interpretações não fundamentadas nas Escrituras.

Uma teologia saudável deve ser construída em três pilares: ser bíblica, prática e missiológica.
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Fonte:https://institutodeteologialogos.com.br/importancia-do-conhecimento-teologico/

Declaração de Fé das ASSEMBLEIAS DE DEUS

15.05.2024


Em um mundo em transformações que frequentemente modifica suas premissas e valores, os princípios absolutos da Bíblia Sagrada permanecem inabaláveis, evidenciando o propósito divino para a humanidade. Temos a Bíblia como a revelação de Deus, dada a santos homens por inspiração do Espírito Santo e a reconhecemos como autoridade única e infalível quanto a fé e conduta. Dessa divisa deriva nosso “Cremos” que consta de 16 pontos doutrinais publicados e praticados pelas Assembleias de Deus no Brasil. Para maior entendimento do posicionamento doutrinário das Assembleias de Deus no Brasil esses dezesseis artigos de fé estão sistemática e didaticamente explicados na Declaração de Fé aprovada em 2017, seguindo a mesma sequência dos assuntos do “Cremos”, acrescidos de outros temas ensinados pela Igreja. Clique aqui para ler a Declaração de Fé.

1) Na inspiração divina, verbal e plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé e prática para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17);

2). Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas que, embora distintas, são iguais em poder, glória e majestade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; Criador do Universo, de todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, e, de maneira especial, os seres humanos, por um ato sobrenatural e imediato, e não por um processo evolutivo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29; Gn 1.1; 2.7; Hb 11.3 e Ap 4.11);

3) No Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, plenamente Deus, plenamente Homem, na concepção e no seu nascimento virginal, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e em sua ascensão vitoriosa aos céus como Salvador do mundo (Jo 3.16- 18; Rm 1.3,4; Is 7.14; Mt 1.23; Hb 10.12; Rm 8.34 e At 1.9);

4). No Espírito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade, consubstancial com o Pai e o Filho, Senhor e Vivificador; que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo; que regenera o pecador; que falou por meio dos profetas e continua guiando o seu povo (2 Co 13.13; 2 Co 3.6,17; Rm 8.2; Jo 16.11; Tt 3.5; 2 Pe 1.21 e Jo 16.13);

5) Na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo podem restaurá-lo a Deus (Rm 3.23; At 3.19);

6) Na necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus para tornar o homem aceito no Reino dos Céus (Jo 3.3-8, Ef 2.8,9);

7) No perdão dos pecados, na salvação plena e na justificação pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26; Hb 7.25; 5.9);

8) Na Igreja, que é o corpo de Cristo, coluna e firmeza da verdade, una, santa e universal assembleia dos fiéis remidos de todas as eras e todos os lugares, chamados do mundo pelo Espírito Santo para seguir a Cristo e adorar a Deus (1 Co 12.27; Jo 4.23; 1 Tm 3.15; Hb 12.23; Ap 22.17);
9) . No batismo bíblico efetuado por imersão em águas, uma só vez, em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12);

10) Na necessidade e na possibilidade de termos vida santa e irrepreensível por obra do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas de Jesus Cristo (Hb 9.14; 1 Pe 1.15);

11) No batismo no Espírito Santo, conforme as Escrituras, que nos é dado por Jesus Cristo, demonstrado pela evidência física do falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7);

12) Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme sua soberana vontade para o que for útil (1 Co 12.1-12);

13) Na segunda vinda de Cristo, em duas fases distintas: a primeira — invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja antes da Grande Tribulação; a segunda — visível e corporal, com a sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1 Ts 4.16, 17; 1 Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5; Jd 1.14);

14) No comparecimento ante o Tribunal de Cristo de todos os cristãos arrebatados, para receberem a recompensa pelos seus feitos em favor da causa de Cristo na Terra (2 Co 5.10);

15) No Juízo Final, onde comparecerão todos os ímpios: desde a Criação até o fim do Milênio; os que morrerem durante o período milenial e os que, ao final desta época, estiverem vivos. E na eternidade de tristeza e tormento para os infiéis e vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis de todos os tempos (Mt 25.46; Is 65.20; Ap 20.11-15; 21.1-4).

16) Cremos, também, que o casamento foi instituído por Deus e ratificado por nosso Senhor Jesus Cristo como união entre um homem e uma mulher, nascidos macho e fêmea, respectivamente, conforme o definido pelo sexo de criação geneticamente determinado (Gn 2.18; Jo 2.1,2; Gn 2.24; 1.27).
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Fonte:https://assembleia.org.br/em-que-cremos/

SOU TÃO FELIZ ASSIM: Abraçando a felicidade, uma jornada de gratidão e redenção, em Cristo

15.05.2024

Por pastor Irineu Messias

Entre em um mundo de alegria e libertação recém-descobertas enquanto exploramos a profunda felicidade vivenciada em Cristo, pelo poeta no vídeo 'SOU TÃO FELIZ ASSIM!' no canal do Pr Irineu Messias.

Um novo começo

O poeta reflete sobre seus erros passados ​​e compartilha a sensação de felicidade de embarcar em um novo começo cheio de felicidade, por receber uma nova trilha em Cristo Jesus. Esta nova sensação de libertação dá o tom para uma nova jornada de alegre por sido encontrado pelo Salvador Jesus.

Contentamento Divino

Descubra como a trilha do poeta, antes perdida e à deriva, agora encontrou consolo e contentamento ao abraçar seu propósito divino: Seguir a Cristo. O vídeo retrata Jesus projetando alegria espiritual nas pessoas, e estas se deleitando por ter alcançadas pela luz da Palavra de Deus, desfrutando assim felicidade e da paz.

Música e deleite visual

A música e os visuais encantadores que acompanham a narrativa do poeta melhoram a atmosfera de alegria, tornando a experiência verdadeiramente envolvente. A sinfonia de imagens e sons eleva a felicidade geral retratada na poética melodia.

Buscando Redenção

Mergulhe no tema do perdão e da redenção explorado nesta melodia repleta de adoração ao Senhor Jesus, enquanto o poeta compartilha sua jornada de dificuldades duradouras para finalmente encontrar a paz que só Salvação em Cristo pode dar. O caminho para a redenção através da fé em Deus, por meio de Sua Palavra, que oferece esperança e consolo.


Num mundo cheio de desafios, a busca pela felicidade e pelo contentamento brilha como um farol de luz. Abrace a alegria que só o Senhor Jesus Cristo pode dar. Ele assegura novos começos e oferece o Seu perdão que proporciona toda a alegria qual canta o poeta nesta melodia cheia de contentamento e gratidão a Deus.

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Fonte:https://youtu.be/7lBPRG0QQxk