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quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Só para casados: O sexo oral é pecado?, o pastor e teólogo John Piper responde

24.10.2019
Do portal BIBLIATODO NOTÍCIA, 21.10.19

Atualmente, John Piper é um dos teólogos reformados mais conhecidos; ao pastor perguntou-lhe se o sexo oral pode ser conceituado como um pecado, ele deu sua resposta através de um podcast.



Antes de dar uma resposta, o ministro explicou que responderia a pergunta só para pessoas casadas; tomando em conta que o sexo fora do casamento é algo incorreto em qualquer circunstância.
 
Para os casais, Piper listou 4 pontos que podem fazer que o sexo oral seja incorreto.

Primeiro, estaria mau se este estivesse proibido na Bíblia, segundo, estaria mau se não fosse natural, terceiro, estaria mau se prejudicasse a saúde, e quarto, estaria mau se fosse cruel.

“Número um, não acho que o sexo oral esteja explicitamente proibido em nenhum mandamento bíblico. Se a Bíblia proíbe-o, deve ser baseado em algum princípio, não em um mandamento explícito”, respondeu o ministro.

O pastor depois passa à seguinte pergunta: “Número dois, É uma prática antinatural?, Isto é complicado. Os genitais masculinos e femininos estão tão claramente feitos entre si que há um ajuste natural e beleza. Que passa com o sexo oral?, Isto pode fazer que saia uma conclusão de que não é natural. Mas sou tão rápido para chegar a essa conclusão pelo que dizem os provérbios e Cantares, de Salomão,  sobre os seios de sua esposa”.

Piper recorda que Salomão falou sobre os seios de sua esposa, citando caricias e as comparando com uvas.

“Bom… Ainda que não há muita correlação anatômica entre as mãos ou os lábios de um homem e os seios de sua esposa, parece ser “natural” em outro sentido, isto é, no prazer e o desejo inerente de que Deus, em sua palavra, parece recomendar para o deleite do casal”, continua dizendo.

O ponto três, o teólogo mostra que a menos de que o esposo ou a esposa tenham DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis), não há dano na prática.

Com respeito ao quarto e último ponto, se o sexo oral é cruel, Piper disse: “É insensível? Acho que este é o ponto mais sensível do problema e o ponto que tem o maior impacto. Pressionaria  seu cônjuge para que tenha sexo oral sendo a ele desagradável? Se faz isso, está sendo insensível . É pecado ser insensível. Efésios 4:32, respondeu.

Também citou 1 Coríntios 7:4, recordando que o contexto desta passagem bíblica é sobre o sexo.

“Então, na prática, Que significa isto? Bom, significa que tanto o esposo como a esposa podem dizer um ao outro: “Gostaria”. E ambos têm o direito de dizer: “Não gostaria”. E em um bom casal, em um casal biblicamente belo, um procura ser mais benigno que o outro. De modo que estes são os princípios que acho que deveriam servir como critério para o casal cristão neste tema do sexo oral”, concluiu.
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Fonte: https://www.bibliatodo.com/Pt/noticias-gospel/o-sexo-oral-e-pecado-o-pastor-e-teologo-john-piper-responde/

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Quais são as doze tribos de Israel?

08.11.2018
Do blog RESPOSTAS BÍBLICAS
As doze tribos de Israel têm os nomes dos doze filhos de Jacó: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim. Os dois filhos de José, Manassés e Efraim, também se tornaram tribos de Israel. A tribo de Levi não recebeu herança como as outras.
Depois de um encontro com Deus, Jacó teve seu nome mudado para Israel. Assim como seus descendentes ficaram conhecidos como o povo de Israel, os descendentes de cada um de seus filhos se tornaram tribos com seus nomes. Quando conquistaram a região, cada tribo recebeu uma porção da terra de Israel.
As doze tribos foram:

Rúben

Rúben foi o primeiro filho de Jacó, que ele teve com Lia. Apesar de ser o filho mais velho, Rúben não recebeu o direito de filho mais velho de ser o próximo chefe da família e de receber uma herança maior. Ele perdeu esse direito por causa de seu pecado. Rúben teve relações com uma das concubinas de Jacó, desonrando seu pai (Gênesis 49:3-4).
Nos 40 anos no deserto, alguns homens da tribo de Rúben se rebelaram contra Moisés e Arão e foram punidos por Deus. Mais tarde, a tribo de Rúben decidiu ficar do lado leste do rio Jordão, mas ajudou os outros israelitas a conquistarem o resto de Israel debaixo de Josué.

Simeão

Simeão foi o segundo filho de Lia. Junto com Levi, ele matou todos os homens da cidade onde sua irmã tinha sido estuprada. A tribo de Simeão não teve grandes homens notáveis.

Levi

Outro filho de Lia, Levi era um homem violento. No entanto, a tribo de Levi foi escolhida por Deus para ser uma tribo consagrada a servir a Deus. Somente a tribo de Levi poderia trabalhar no cuidado do templo (Números 3:6-8).
Moisés, Arão e Miriam eram da tribo de Levi. Os descendentes de Arão se tornaram os sacerdotes de Israel. Por causa de sua consagração a Deus, a tribo de Levi não recebeu terra própria, ficando espalhada pelo país.

Judá

Judá era o quarto filho de Lia. Foi ele que teve a ideia de vender José como escravo e, em outra ocasião, ele foi enganado e dormiu com sua nora.
Judá se tornou a maior tribo de Israel e, mais tarde, um reino separado. O rei Davi e seus descendentes eram da tribo de Judá e Deus prometeu que o Salvador viria dessa tribo (Gênesis 49:10). Como descendente de Davi, Jesus era da tribo de Judá.

Dã foi primeiro filho de Jacó com sua concubina Bila. A tribo de Dã era pequena e ficou conhecida por sua violência e idolatria.

Naftali

Naftali foi o segundo filho de Bila. Baraque, o líder militar no tempo da juíza Débora, provavlemente veio de Naftali.

Gade

Gade foi o filho da outra concubina de Jacó, chamada Zilpa. A tribo de Gade também se instalou a leste do rio Jordão, junto com a tribo de Rúben. Alguns guerreiros valentes de Gade se aliaram a Davi quando ele ainda andava foragido, antes de ser rei.

Aser

Aser foi o segundo filho de Zilpa. A tribo de Aser recebeu uma porção da terra de Israel mas não conseguiu expulsar vários dos outros povos que moravam em seu território.

Issacar

Issacar foi o quinto filho de Lia, que ela teve depois de um tempo sem conseguir ter filhos. A tribo de Issacar produziu um juiz de Israel, chamado Tolá, que liderou o país durante 23 anos.
Depois que Israel ficou dividido em dois países (Israel e Judá), um homem de Issacar, chamado Baasa conspirou contra o rei de Israel e o matou (1 Reis 15:27-28). Baasa se tornou rei mas não obedeceu a Deus. Seu filho e sucessor durou pouco tempo como rei e também foi assassinado.

Zebulom

Zebulom foi o último filho homem de Lia. Depois que teve Zebulom, Lia teve uma filha chamada Diná e parou de ter filhos. Elom, que liderou Israel durante dez anos, veio da tribo de Zebulom.

José

Primeiro filho de sua mãe Raquel, José era o favorito de seu pai, porque tinha nascido quando Jacó já era idoso. Por causa disso, seus irmãos o odiavam e um dia o venderam como escravo. José passou vários anos como escravo no Egito mas depois foi usado por Deus para salvar todo o povo da fome!
José ficou muito poderoso e se tornou o chefe de sua família, depois que Jacó morreu. Jacó adotou os dois filhos de José, concedendo-lhes direito igual na herança com os irmãos de José (Gênesis 48:5). Assim, José deu origem a duas tribos, com o nome de seus filhos: Manassés e Efraim. Vários líderes vieram dessas duas tribos, como Josué, Gideão e Samuel.

Benjamim

Benjamim foi o último filho de Jacó. Sua mãe Raquel morreu no parto e ele se tornou o protegido de seu pai e seus irmãos (Gênesis 35:16-18). Seu encontro com José no Egito foi muito emocional, porque era seu único irmão inteiro.
A tribo de Benjamim teve uma história conturbada. Na época quando não havia rei, os homens de uma cidade de Benjamim estupraram e mataram a concubina de um levita. Por causa disso, o resto de Israel se juntou contra eles e quase exterminaram a tribo de Benjamim.
Um homem de Benjamim foi escolhido para ser o primeiro rei de Israel – Saul. Mas Saul foi um mau rei e ele e sua família foram mortos. Mais tarde, a tribo de Benjamim ficou unida a Judá quando o resto de Israel se separou para formar um reino independente. Outras pessoas famosas de Benjamim foram Mardoqueu, Ester e o apóstolo Paulo.

Doze ou treze tribos?

Na Bíblia, as tribos de Israel são sempre referidas como sendo doze. Apesar de José se ter tornado duas tribos, a tribo de Levi era considerada uma tribo à parte, por causa de sua consagração a Deus (Números 1:47-49). A tribo de Levi representava todo o povo diante de Deus e não recebeu herança como as outras tribos.
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Fonte:https://www.respostas.com.br/tribos-de-israel/

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

O Testemunho Interno do Espírito

20.09.2017
Do portal MINISTÉRIO FIEL, 14.08.2014
Por R. C. Sproul



Há quase quarenta anos, eu fiz parte de um grupo conhecido como o Concílio Internacional de Inerrância Bíblica. Preocupado com o impacto da alta crítica liberal, nós nos reunimos para definir o que significa dizer que a Bíblia não ensina nenhum erro e para articular uma posição defensável a respeito da confiabilidade da Palavra de Deus que os cristãos pudessem usar para combater os equívocos e declarações falsas da posição histórica da igreja quanto à Bíblia. O concílio desenvolveu a Declaração de Chicago sobre a Inerrância Bíblica, que lida com muitas questões relacionadas à inspiração e à veracidade da Escritura. O artigo XVII dessa declaração afirma, em parte, que “o Espírito Santo testifica das Escrituras, dando aos crentes a certeza da veracidade da Palavra escrita de Deus”.

Com esse artigo, queríamos deixar claro que a Bíblia é o livro do Espírito Santo. Ele está envolvido não apenas na inspiração da Escritura, mas também é testemunha da veracidade da escritura. Isso é o que chamamos de “testemunho interno” do Espírito Santo. Em outras palavras, o Espírito Santo fornece um testemunho que acontece dentro de nós — ele testifica ao nosso espírito que a Bíblia é a palavra de Deus. Assim como o Espírito testifica ao nosso espírito que somos filhos de Deus (Rm 8.16), ele nos dá certeza da sagrada verdade de sua Palavra.

Apesar de sua importância, o testemunho interno do Espírito está sujeito a equívocos. Um desses equívocos diz respeito a como nós defendemos a veracidade da Bíblia. Precisamos fornecer uma apologética— uma defesa — para a sagrada Escritura que se baseie em evidências da arqueologia e da história, na demonstração da coerência interna da Bíblia e em argumentação lógica? Alguns interpretam de forma errada a doutrina do testemunho interno dizendo que a apresentação de evidências para a veracidade da Bíblia é desnecessária e até mesmo contraprodutiva. Tudo o que precisamos é descansar no fato de que o Espírito Santo nos diz que a Bíblia é a Palavra de Deus tanto em declarações bíblicas diretas quanto em sua obra interna de confirmar a veracidade da Escritura.

Aqueles que defendem essa posição geralmente querem salientar que a autoridade da Palavra de Deus depende do próprio Deus e creem que sujeitar a sua Palavra à prova empírica é fazer a veracidade da Bíblia depender da nossa própria capacidade de avaliar suas reivindicações a respeito da verdade. Em certo nível, essa preocupação é louvável. A autoridade da Escritura depende do fato dela própria ser a revelação de Deus, acima de quem não há autoridade maior. Mas quando estamos falando de prova para a veracidade da Escritura, não estamos falando sobre a autoridade da Palavra de Deus, mas de como nós sabemos quais livros, que reivindicam ser a Palavra de Deus, vieram, de fato, dele. Aqui, a experiência subjetiva não pode ser o nosso único tribunal de apelação. Nós precisamos de algum tipo de testemunho objetivo para determinar se a Bíblia, o Alcorão ou o Bhagavad-Gita é a Palavra de Deus, porque todos eles reivindicam ser a Palavra de Deus.

É aí que entra em jogo o que João Calvino chamou de indicia. Os indicia — indicadores — são os aspectos testáveis, analisáveis, falsificáveis ou verificáveis da prova. Eles incluem coisas como evidência arqueológica, a conformidade da Escritura com o que conhecemos da história a partir de outras fontes, sua coerência interna, sua majestade e beleza, e assim por diante. Tais coisas nos dão confiança objetiva de que a Bíblia é, de fato, a Palavra de Deus. Tanto Calvino quanto a Confissão de Fé de Westminster nos dizem que tais indicadores são suficientes em si mesmos para convencer as pessoas de que somente a Escritura é a Palavra de Deus.

Todavia, ambas essas autoridades reconhecem a diferença entre prova e persuasão, e é realmente a obra da persuasão que estamos discutindo quando olhamos para o testemunho interno do Espírito. Seres humanos são peritos em rejeitar evidências objetivas quando elas não confirmam seus preconceitos, não importa quão clara ou convincente seja a evidência. Algumas pessoas não serão persuadidas por nenhuma prova no mundo, porque elas não estão verdadeiramente abertas para a evidência.

Minha experiência como apologeta e ministro me mostrou que a real razão pela qual a maioria das pessoas rejeitam o cristianismo não é por falta de evidência. A prova de fontes externas a respeito da verdade do relato bíblico é muito grande. Não, a verdadeira questão é moral. A pessoa não reconciliada com Deus em Cristo e vivendo em desobediência não quer que seja verdade a declaração da Escritura de que Deus possui pleno e final direito sobre sua vida. Ela quer se livrar desse livro o mais rápido que puder.

É aí que o testemunho interno do Espírito entra. Apenas aqueles que Deus Espírito Santo regenerou se submeterão à Escritura como sua Palavra inerrante e infalível. O Espírito Santo não nos dá um novo argumento para a verdade da Bíblia, mas ele confirma em nossos corações a verdade da Escritura como ela é demonstrada tanto nas marcas internas da Escritura (a harmonia e a majestade de seu conteúdo) quanto nas marcas externas da Escritura (a precisão histórica). Provas objetivas para a Bíblia são muitas e convincentes, mas elas não podem forçar pessoas a crerem contra a sua vontade. Pecadores só são persuadidos a receberem a Bíblia como a Palavra de Deus quando o Espírito Santo muda seus corações e lhes dá a certeza de que eles podem confiar no que a Escritura diz.
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Fonte:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/721/O_Testemunho_Interno_do_Espirito