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domingo, 7 de maio de 2017

Traficante ateu é curado após oração e se converte

07.05.2017
Do portal GOSPEL PRIME, 05.05.17
Por Jarbas Aragão

MC Tempo hoje é rapper cristão e pastor de jovens  






Mark Edwards, mais conhecido como MC Tempo é um rapper cristão inglês que vem tendo um bom alcance com eventos evangelísticos que misturam música e pregação. Hoje pastor de jovens na Centro Cristão de Sutton, igreja localizada no sul de Londres, ele teve uma adolescência muito atribulada e aos 19 anos já era um traficante internacional de drogas.
Ateu, ele disse que não tinha interesse nenhum em questões espirituais. Parte de seu tempo era dedicado a promoção de festas rave ilegais, onde se vendia muita droga. Contudo, a exposição constante aos autofalantes lhe rendeu um problema de saúde que resultou na surdez do ouvido esquerdo.
Sem muita perspectiva de futuro, ele envolveu-se com o crime até que um dia tudo mudou. Após muita insistência de um amigo de infância, ele aceitou participar de um evento numa igreja evangélica em Brighton.
Um evangelista fazia uma cruzada no local, que atraiu cerca de mil pessoas. “Este cara chamado Ram Babu era o convidado da noite. Subiu no púlpito e começou a orar e profetizar”, lembra Edwards.
“Eu pensei que ele era louco, mas então ele apontou seu dedo para mim. Disse que sabia que eu era surdo na orelha esquerda e que Deus queria me curar”, lembra. “Não havia como ele saber que eu era surdo. Era meu segredo e as pessoas que estavam comigo naquela noite não sabiam”.
Babu chegou perto dele, declarou ‘Deus te ama’ e começou a orar. “Tudo o que me lembro é que eu apaguei, e quando voltei a mim, podia ouvir claramente com os dois ouvidos, algo que não acontecia há anos”, sublinha.
Edwards aceitou a Jesus naquela noite e compara sua experiência com a de Paulo no caminho para Damasco. Depois de um tempo, começou a compor raps com temática cristã. Ele explica: “Eu já era um rapper, a temática religiosa veio mais tarde. Quando descobri a fé, as mensagens cristãs começaram a aparecer naturalmente na minha música”.
Para o MC Tempo, o que sua música faz não é tentar ditar regras de comportamento, mas despertar as pessoas. “Muita gente acha que a religião cristã é só um bando de leis morais, mas não, é um relacionamento saudável com Jesus”.
Há dois anos ele passou a integrar o corpo pastoral de sua igreja e criou um evento semanal no clube noturno Legacy. Focado no público jovem, no local não há venda de bebidas alcoólicas. Trata-se de uma oportunidade para as pessoas ouvirem música e sempre tem alguém com uma mensagem ou testemunho, assegura.
O novo single, e clip, do MC Tempo, chama-se “Ovelha Negra”. Lançado este mês, ele conta como a fé em Deus lhe deu nova visão da vida. Com informações de Charisma News

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Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/traficante-ateu-e-curado-apos-oracao-e-se-converte/

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Ronaldo Ésper: “ser homossexual foi uma maldição” Estilista foi batizado no Templo de Salomão

03.05.2017
Do portal GOSPEL PRIME
Por Jarbas Aragão

Ronaldo Ésper: "ser homossexual foi uma maldição"

O estilista Ronaldo Ésper deu uma entrevista exclusiva durante o programa “Fala Que eu Te Escuto”, transmitido pela Rede Record esta semana. Em conversa com o bispo Clodomir Santos, ele deu seu testemunho.

Assumidamente ex-homossexual, ele sentiu-se à vontade para contar o que mudou em sua vida desde que conheceu a Jesus. Recentemente batizado, Ronaldo hoje olha para o passado com tristeza. Contou que, para ele, ser homossexual “foi uma maldição” que teria entrado em sua vida pela obra de uma mulher que faz parte de sua família. Acredita que se trata de uma “maldição familiar”.

Revelou ainda que, quando era criança foi vítima de assédio de um padre que, ao ser rejeitado, por ele, o obrigou a confessar que teria tentado “seduzir” o sacerdote.

Ésper, 73 anos, contou que, por vergonha, nunca assumiu a homossexualidade diante da família. Mas viveu durante muitos anos uma vida sexualmente promíscua. Garantiu ao bispo que, “de uma forma geral, um homossexual é um predador, ele vive caçando”.

Riqueza e fama não foram suficientes para dar paz ao estilista e apresentador de TV. Ele desabafou, dizendo que pensou em suicídio várias vezes. Vindo de uma família muito católica, ele disse saber que a prática era pecaminosa.

“Para mim sempre foi um pecado, mas eu era de uma religião que a gente confessa toda semana e te perdoa”, lembra.

Há cerca de dois anos ele começou a frequentar a Universal, por insistência de sua mãe. Hoje afirma ter sido liberto do desejo homoafetivo e vive uma nova vida. Assegura que não “trocou de religião”, pois o que achou na igreja “é uma fé. É o que está escrito na Bíblia e nós temos que seguir”.

Classificou a experiência na Universal como “fé racional”.

“Se você não está bem dentro de sua casca, venha até aqui”, convidou, dizendo que “aconselharia todo mundo a experimentar”, como ele fez.

Abordando a questão do dízimo, a crítica mais comum às igrejas evangélicas, disse que ninguém lhe pede nada, o que ele dá é por obediência. “É como uma criança que faz um desenho bonito e leva para os pais. O primeiro fruto que cai na sua mão não é nosso é de Deus”.

Assista a entrevista:

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Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/ronaldo-esper-ser-homossexual-foi-uma-maldicao/

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Padre causa Polêmica sobre Maria: “Ela foi serva do filho dela”

30.12.2016
Do portal GOSPEL MAIS
Por  Will R. Filho 

O Padre Aderso Alves dos Santo, da Paróquia Bom Jesus da Serra, de Taquaruçu Grande, também conhecido como o “Padre da galera“, se envolveu em mais uma polêmica após celebrar um casamento, quando durante o sermão fez diversas afirmações sobre Maria, chegando a dizer que “ela foi serva do filho dela”.
“…MARIA NUNCA LEVOU NINGUÉM PRO CÉU. ELA NÃO TEM PODER PRA ISSO”
Padre Aderso Alves já se envolveu em outras polêmicas, o que lhe rendeu ameaça de transferência para outra cidade, por decisão da Mitra Arquidiociocesana da Capital. Todavia, populares se mobilizaram e fizeram uma campanha chamada “fica Padre Aderso“, a qual surtiu efeito e fez com que a transferência fosse cancelada.
Em uma entrevista para o portal T1 Notícias, o jornalista Rui Bucar comentou o que seriam os motivos para sua transferência:
“O Padre Aderso se envolve nos problemas da comunidade e auxilia nas soluções. É um Padre diferente, vai às festas, mobiliza, conversa com todas as pessoas e é carismático. Isso provoca a reação dos demais membros da igreja”.
Dessa vez, porém, a polêmica que o “Padre da galera” se envolveu foi por falar a verdade sobre Maria, a quem os católicos vêem como coadjutora da salvação ao lado de Cristo.
Após fazer elogios aos evangélicos, cravou o Padre“…Maria nunca levou ninguém pro céu. Ela não tem poder pra isso, por si mesmo. O que nos leva pro céu é o testemunho dela”, disse o Padre em referência ao testemunho de Maria sobre ser “serva” de Jesus Cristo, por ser Ele o Salvador. Assista:

Após fazer essas declarações o Padre Aderso vem sofrendo diversas críticas nas redes sociais, chegando alguns fiéis católicos a pedir sua expulsão da Igreja Romana. Por outro lado, ele também tem apoiadores, pessoas que entenderam sua mensagem como a verdade sobre a natureza de Maria. O que isso pode lhe causar administrativamente, não sabemos, mas doutrinariamente sua mensagem certamente já surtiu bastante efeito.
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Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/padre-causa-polemica-sobre-maria-ela-foi-serva-do-filho-dela87660.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+gospelmais+%28Gospel%2B+%7C+Not%C3%ADcias%29

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Concluí o seminário… e agora?

26.12.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 26.12.16
Por Lance Olimb*

conclui-o-seminario-e-agora
“Eu Sou Chamado” é um ministério de Dave Harvey e seus amigos. Lance Olimb é um de nossos bons amigos. Lance serve como Pastor do Campus de Midtown na Four Oaks Church.
O aspecto mais difícil do seminário não tem nada a ver com a análise de verbos no modo subjuntivo do grego. Não era se demorar com os triângulos com os quais John Frame trabalhou magistralmente no quadro branco. Honestamente, não era nem mesmo a tensão constante de alimentar uma família de 5 enquanto obtém 18 créditos, o trabalho de meio período e o morar numa república (comemos um monte de sanduíches de manteiga de amendoim e mel, os quais eram altamente subestimados, na minha opinião). Não, não, não. Não era nada disso. Era o enorme ponto de interrogação no fim desse túnel de treinamento. A pergunta ousada e incômoda: “o que vem depois?”.
De alguma forma, eu omiti essa sequência particular na equação. Por poucos anos, eu estive trabalhando num programa de Mestrado em Artes à distância, mas a necessidade de acelerar o meu estudo era evidente. Após servir por 9 anos, renunciei uma posição pastoral para obter um Mestrado em Divindade (M.Div.) no campus de Orlando do Reformed Theological Seminary (RTS) [Seminário Teológico Reformado]. Foi uma provação enorme para a nossa família. Nós passamos tanto tempo orando e nos preparando, e então trabalhando febrilmente enquanto estava no seminário, que eu de alguma forma esqueci que iria existir vida após o treinamento. Seis meses antes de andar pelo palco da Capela de St. Andrews para receber o meu diploma, eu lembrei. Nesse caso, lembrar é um eufemismo para estágios alternados de terror, stress e navegação frenética na internet.
Eu comecei a bombardear igrejas com o meu currículo como se fosse uma oferta da America Online (AOL) nos anos 90. Não muito depois que as entrevistas começaram, percebi que iria precisar de uma referência para tomar decisões. Como eu decidiria com quê o chamado de Deus se pareceria? Um arrepio no fígado? Urim e Tumim? Com o passar desses meses, eu foquei em algumas áreas que serviram como um guia de escolha. Estas foram as perguntas que fiz e respondi para me ajudar a determinar onde eu teria que aterrissar em seguida:

Primeiro: Quais distintivos teológicos são absolutamente inegociáveis para mim?

Essa pergunta era essencialmente uma tentativa de estreitar o escopo do ministério de toda a cristandade para um certo número de tribos às quais eu poderia servir ao longo do caminho. Isso incluiu, entre outros, a natureza de Deus, a igreja, o evangelho, a Bíblia e missões.
Eu fui ajudado, nesse ponto, pela distinção entre a essência da igreja e o que é importante, mas apenas para o bem-estar da igreja (esse e bene esse em latim e no jargão legal). A ideia é que eu deveria ser muito atento em relação às questões esse, mas gracioso e amável a Deus em áreas nas quais me parecerem simplesmente bene esse. Precisou de humildade para entender que eu nunca encontraria uma igreja onde tudo que eu pensei que era “melhor” seria colocado em prática. Mas eu me comprometi em aproveitar qualquer oportunidade na qual algo essencial estivesse sendo comprometido.
Eu sei que esse é o ponto da história onde seria muito útil que alguém simplesmente dissesse a você o que é “essencial” e o que não é. Eu não quero fingir que a resposta a essa pergunta é simples. Está muito longe de ser simples. Mas eu quero convidar você ao processo. A clareza e o discernimento obtidos em definir cuidadosamente o que é inegociável faz valer a pena todas as disputas existenciais e teológicas que você encarar.

Segundo: O que Deus me chamou para fazer?

Em outras palavras, como os meus dons serviriam mais naturalmente a uma igreja local? Eu quero dizer aqui que em muitas conversas que tive com homens, tanto dentro quanto fora do seminário, inclinaram-se para uma abordagem de descoberta de si mesmo e de auto-estima em relação a essa pergunta. Onde eu sou bem-sucedido? Que área do ministério faz com que minha alma cante como Josh Groban? Esse tipo de coisa. Isso não é o que quero dizer.
Eu quero dizer algo que começa com a pergunta: o que a igreja local precisa? O que, ou quem, é um pastor? E deixe-me dizer onde eu acho que você deveria começar se você está perguntando de verdade isso. A igreja precisa de homens que irão liderar, sonhar, estar nos púlpitos semana após semana, realizar casamentos e então chorar com esses casais por causa da infertilidade. Se você está começando seu ministério com a ideia de que você irá servir a um nicho, tendo um papel específico que utiliza um dom específico, eu acho que você está começando no ponto errado. A igreja precisa de homens que irão levar alegremente o fardo de toda a operação, e então irão liderá-la humilde e fielmente por anos. Comece com essa suposição e deixe que o Espírito Santo refine o chamado e a oportunidade a partir daí.

Terceiro: Eu posso me comprometer com essa obra a longo prazo?

Essa poderia ser uma preferência pessoal, mas minha esposa e eu realmente oramos para que Deus nos permita nos estabelecermos em algum lugar a longo prazo. Eu acho que uma abordagem a longo prazo é garantida quando você considera que a maior analogia do reino é plantar semente. Portanto, a maior comparação do crescimento cristão é a botânica. Esta é uma abordagem gloriosamente pesada em relação à obra. Eu acho que o melhor ministério é o tipo no qual você vê a transformação lenta, inevitável e poderosa das pessoas, através do evangelho, e com o tempo. Eu me perguntei: “se Deus me conduziu a essa obra, eu posso ficar e trabalhar com essas pessoas até que eu me aposente?”. Não é sempre possível encontrar uma disposição como essa, mas acho que isso fala de um princípio maior. Você será tentado a conseguir um trabalho, não importa o que deva ser feito. Embora cada situação seja diferente, você pode querer considerar sustentar sua família de outras formas enquanto espera uma porta se abrir. Seis meses carregando caixas no Correio é melhor do que negligenciar problemas sistêmicos para um salário ministerial. Não diga: “Bom, eu poderia ser o pastor de jovens por um ano ou algo assim, mas não há como ver a mim mesmo ficando além disso de jeito nenhum”.

Quarto: O que meus conselheiros acham da oportunidade para mim?

Você tem que dar às pessoas nas quais confia alguma coisa dessa informação. Você simplesmente não conhece você mesmo bem o suficiente para tomar a decisão. Peça a essas pessoas que acessem seus dons, abordagens ao ministério e a probabilidade de você servir bem a uma igreja em particular. Um momento definitivo para mim veio quando um mentor altamente respeitado me disse que eu realmente deveria encontrar um lugar no qual pudesse pregar e cuidar das almas das pessoas. Ele foi muito enfático de que eu serviria melhor à igreja nessa competência. O conselho dele ajudou a clarear algumas oportunidades diferentes que eu estava considerando. E eu precisava dessa claridade porque eu amei um pouquinho mais algumas opções diferentes, mas menos ideais, que estavam se abrindo.
Finalmente, lembre de aplicar o evangelho. Você nunca terá motivações perfeitas. Você irá se perguntar qual o seu “valor”. Você vai ter medo de falhar. Você vai ter medo do que as pessoas pensam. E é possível você começar a acreditar que o seu valor, esperança e identidade estão amarradas em se uma igreja legal num lugar legal lhe contratar. É aí que você deve repreender sua alma. “Você não é seu ministério. Você é aprovado, amado, visto, perfoado, livre, rico e seguro em Cristo”. Esse tipo de pregação é extremamente necessário e precisa ser intenso e firme. Pratique esse tipo de pregação. Você irá precisar dele em seu novo trabalho.

*Lance Olimb serve como Pastor do Campus de Midtown na Four Oaks Church

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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/12/conclui-o-seminario-e-agora/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+voltemosaoevangelho+%28Voltemos+ao+Evangelho%29

domingo, 18 de dezembro de 2016

Faces da corrupção

18.12.2016
Do portal ULTIMATO ON LINE, 08.2013
Corrupção é um tema que possui muitas faces; algumas ocultas, escondidas nas máscaras culturais, outras bem abertas, porém que apenas geram discursos moralistas, e não soluções concretas. Este “painel” de opiniões mostra que o desafio de combater a corrupção é mais amplo e profundo do que podemos imaginar.
Com a expansão das novas tecnologias e das redes sociais, você é otimista ou pessimista quanto à diminuição da “cultura da corrupção” entre os jovens?
Taís Machado: Eu gostaria de ser apenas realista, mas meu pessimismo ou otimismo podem ser sempre minha realidade provisória. Por agora ainda há várias incógnitas quantos aos efeitos das novas tecnologias e das redes sociais entre os jovens em especial. Há estudos ditos mais otimistas e outros nem tanto. As influências em termos da “cultura da corrupção”, por um lado, facilitam algumas denúncias e mobilizações; por outro, favorecem superficialidade e posturas devassas e perversas cuidadosamente manipuladas. Há oportunidades para o bem e para o mal, cabe atentarmos para as decisões. O diálogo aberto sobre as potencialidades é fundamental para que ilusões e inocências não sejam armadilhas ainda mais eficazes.
A salvação de Cristo santifica sua Igreja, mas não a tira da sociedade. E isso nos coloca em uma tensão constante entre o que somos em Cristo e o que somos em sociedade. Que elementos são chave para a igreja de Cristo não se render — e enfrentar — à corrupção da sociedade?
Martin Weingaertner: Não somos chamados a ser moralistas, mas sal e luz. O discurso moral contra a corrupção é deveras enganoso, pois ele aponta o erro dos outros sem se dar conta de que alimenta o mesmo mal em si mesmo. O evangelho de Jesus, antes de tudo, nos leva a reconhecer que também estamos contaminados pelo verme da corrupção e que precisamos de ajuda para enfrentá-lo. O segundo secretário-geral da ONU, Dag Hammarskjöld (1905–1961), escreveu em seu diário: “Quem não quiser corromper-se na diplomacia e na política precisa estar disposto a morrer pela verdade!”. Só quem se expõe assim poderá dar exemplo no ambiente em que vive. Para pastores, seria um bom começo resistir à tentação de administrar a igreja em benefício próprio; para a igreja evangélica no geral, empenhar-se para que suas finanças sejam transparentes e públicas. O Brasil carece de exemplos reais.
Muitos dizem que a corrupção é cultural. Como mudar uma cultura? E quem deve mudá-la?
Guilherme de Carvalho: A cultura é mudada pela intervenção de pessoas e grupos dotados de poder histórico, ou poder formativo-cultural. Elas introduzem novos bens ou artefatos culturais, impulsionam eventos ou comunicam uma nova interpretação das coisas com alto poder de persuasão.
Considere por exemplo a nova lei sobre o casamento homossexual na Inglaterra. O ministro David Cameron declarou publicamente que sua coalizão de liberais e conservadores “estava comprometida tanto com a mudança da lei quanto […] também da cultura”, no que foi logo acusado por vários “Tories”1 de adotar táticas Orwelianas. Seja como for, é fascinante e assustador constatar que Cameron quer mais que assegurar direitos — ele quer reformar a cultura e a moral sexual.
O fato é que há pessoas atuando intencionalmente para mudar culturas. E a cultura muda onde há um protagonista cultural — seja na política, ou na academia, ou nas artes, ou na economia. Creio que os cristãos deveriam agir como formadores culturais, mas isso não pode ser feito meramente “tomando os montes da cultura”, como alguns andam dizendo. Não se trata de tentar “tomar o controle”, mas de servir à cultura de forma criativa e renovadora.
A mídia brasileira tem exercido um papel de denunciar a corrupção, principalmente nas relações entre governo e sociedade. Por outro lado, ela também é, repetidamente, acusada de tendenciosa, interesseira e suscetível à corrupção. A mídia é aliada ou inimiga da corrupção?
Rubem Amorese: Entendo que a mídia pode ser aliada ou inimiga da corrupção, dependendo de seus interesses. Ou seja, a mídia é tão interesseira e suscetível à corrupção quanto qualquer órgão governamental.
Dou um exemplo: no blog “Diário do Centro do Mundo”, o jornalista Paulo Nogueira explica por que a presidente Dilma escolheu o jurista Luís Roberto Barroso para a cadeira vaga do Supremo Tribunal Federal (STF)2. De acordo com Nogueira, “Barroso resolve o problema do mensalão. Sua chegada ao Supremo muda o cenário no momento fundamental dos recursos. Desfaz-se o estado de espírito anti-réus que dominou o STF, e que por um momento pareceu que levaria Zé Dirceu à cadeia”. Nogueira se explica: “Joaquim Barbosa, o grande derrotado na nomeação, agora é minoritário. A segunda etapa do julgamento — aquela, sabemos agora — quase que começa do zero. Dirceu pode desfazer a mala, se já não desfez. As sentenças extraordinariamente rigorosas comandadas por Barbosa, e alinhadas com a mídia, vão sofrer uma enorme redução”.
Mas o que tem a ver a nomeação de um juiz para o supremo com o tema da mídia? O próprio Paulo Nogueira explica em seu artigo. Ainda referindo-se à presidente:
“Ela poderia enfrentar muitas críticas da mídia com a indicação. Com Barroso, ela neutralizou o maior foco das críticas: as Organizações Globo. Monopolista como a Globo é, você ganha a aprovação dela e o resto está feito no capítulo das relações com a mídia”.
“Barroso é amigo da Globo. Foi advogado da Abert, a associação que defende os interesses da Globo” — diz Nogueira. E acrescenta: “Portanto, você não vai ver Jabor, Merval, Ali Kamel, Míriam Leitão ou quem quer que seja na Globo atacando Barroso agora ou, um pouco depois, em suas intervenções no julgamento do recurso”.
Bem, aí está uma ideia de como a mídia e a Justiça podem sofrer influência de interesses, do mesmo modo que o Executivo ou o Legislativo. Não sei se esse comportamento pode ser chamado de corrupção. Mas o exemplo mostra como a “isenção jornalística”, assim como decisões em prol do interesse público, praticamente não existem. Nem no âmbito governamental, nem no privado. E nem começamos a falar de propina ainda.
Qual o custo da corrupção?
Eduardo Nunes: Corrupção é todo desvio de finalidade de um recurso ou direito. Logo, há corrupções. E acontecem em distintas esferas (Estado, empresas, igrejas) e formas (diretas, quando os recursos são usados ilegalmente, ou indiretas, quando são aplicados contrariamente aos princípios de seu uso).
As corrupções diretas são mais evidentes e as únicas passíveis de punição. Nas indiretas, mais sutis e impuníveis, o recurso é usado de forma displicente ou para beneficiar poucos. Cabem aqui as organizações religiosas e civis, que alavancam agendas de poder ou negócio e as políticas/práticas públicas preferenciais para os que menos precisam. Há também as corrupções individuais, de muitos tipos.
As estimativas sobre os custos das corrupções são imprecisas porque cada uma delas desencadeia prejuízos sociais próprios. Porém é possível deduzir o custo mínimo, por meio de um caminho metodológico semelhante ao usado para encontrar estrelas — pelas distorções. Se assumirmos o pressuposto de que os recursos e a capacidade da sociedade são suficientes para garantir os direitos (alimentação, moradia, saúde, educação, paz social, participação), toda não realização destes (exceto as decorrentes de opção individual) pode ser considerada nos custos das corrupções.
Mais importante do que cifras e rankings é o fato de que as corrupções têm enormes custos humanos. Cito um: mais de 165 mil mortes anuais evitáveis de crianças e adolescentes no Brasil, só para contar as geradas por falta de saneamento, saúde, violências e poluição atmosférica (agravadas pelo transporte individual movido a incentivo fiscal).
Para reduzir os custos das corrupções é necessária uma intolerância moral que rejeite maniqueísmos, exerça crítica/autocrítica traduzida em participação para a transparência e reoriente as ações, segundo o ensino bíblico: “Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles” (Mt 7.12).
Notas
1. Como são conhecidos os membros e eleitores do Tory, antigo partido conservador que deu origem ao atual Partido Conservador e Unionista do Reino Unido.

Entrevistados
Taís Machado é psicóloga clínica, professora em seminários teológicos, ligada a movimentos estudantis e blogueira.
Martin Weingaertner é historiador luterano do Centro de Pastoral e Missão, em Curitiba, PR.
Guilherme de Carvalho é pastor da Igreja Esperança em Belo Horizonte, diretor do L’Abri Brasil e blogueiro.
Rubem Amorese é jornalista aposentado e colunista da revista Ultimato. Autor de, entre outros, IcabodeFábrica de Missionários e Ponto Final, e blogueiro.
Eduardo Nunes é PhD em ciência política e economia e diretor de estratégia da Visão Mundial Internacional.
Leia mais respostas aqui.
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terça-feira, 1 de novembro de 2016

Eu deveria deixar o seminário em prol do ministério pastoral?

01.11.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 28.10.16

eu-deveria-deixar-o-ministerio-pastoral

Recentemente, recebi um e-mail com uma pergunta de prender a atenção. Ela veio de um influente professor de seminário e veio com um pano de fundo, mas o e-mail inteiro poderia ser reduzido a essa questão sobre definição de chamado: “Eu deveria deixar o seminário em prol do ministério pastoral?”. Numa tentativa de ajudá-lo, eu propus quatro perguntas para que ele considerasse, conforme fosse orando e buscando aconselhamento. Os pensamentos abaixo representam uma versão editada do que eu enviei a ele.
A Questão da Pregação: eu me sinto chamado para ir além do ensino e assumir o papel de pregador?
A sua comunicação e/ou dons de ensinar já parecem ter sido provados e dado frutos, então essa não é uma questão de capacidade. É melhor considerar essa questão no nível de desejo, aspiração ou motivação interna. Você encontra dentro de si um desejo crescente de construir uma igreja através da proclamação do evangelho às pessoas e de ajudá-las a aplicá-lo?
Uma forma adicional de considerar essa pergunta poderia ser o exame dos frutos do seu ensino/pregação atual. Suas habilidades de comunicação se estendem para além da educação, mas também para construir valores do evangelho? Sua esposa e amigos dizem que suas mensagens são relativamente claras e fáceis de acompanhar? Você pode conectar a Bíblia com a vida das pessoas? E quanto às vidas dos não-crentes? As pessoas acham que você se importa com elas, depois de ouvirem você falar?
Uma das coisas que tirou John Piper de seu papel de ensino e o colocou na igreja foi a forma que suas devocionais na sala de aula afetavam seus alunos. Seus dons pastorais se tornaram evidentes conforme ele abria a Escritura a outros. À medida que você pondera sobre o ministério, tome um tempo para considerar esse papel e a pregação em sua responsabilidade e como o seu ministério público afeta os outros.
A Questão do Foco: como me atinge a ideia de se tornar um ministro na prática, ao invés de um especialista em ministério?
Lecionar em um seminário coloca alguém num papel muito focado. Você está ensinando assuntos específicos que são familiares a você, e os ensina de novo e de novo. Tenho certeza que isso permite a você encontrar uma certa rotina conforme cada semestre passa.
O ministério pastoral, entretanto, força alguém a ministrar num papel muito mais amplo e mais imprevisível. Você serve como pregador, professor, conselheiro, visitador no hospital e administrador. Você tem de estar “em posição” para então falar, mesmo em áreas nas quais você possa não ter especialidade. Quando uma crise aparece na vida de uma pessoa, você deve estar disponível para ministrar a ela. Então, eu penso que uma consideração real precisa ser dada se um estilo de vida de desenvolvimento mais amplo, ao invés de mais profundo, faz do ministério pastoral mais ou menos atrativo.
A Questão do Modelo: a ideia de construir um modelo mais bem trabalhado das coisas que eu creio parece ser mais ou menos importante nessa próxima fase da vida?
Uma das coisas que me levou ao ministério pastoral e para um papel principal em particular foi que isso me permitiu construir um modelo de trabalho das coisas que eu creio. Por exemplo: eu afirmo e ensino que a vida cristã deve ser centrada no evangelho. Ser um pastor me permitiu reconhecer o que isso parece realmente para os cristãos medianos e como ajudá-los a chegar lá. Permitiu-me desenvolver um modelo de trabalho (ao invés de um teórico) do que significa ser centrado no evangelho.
Conforme falo a pastores e líderes, construir um modelo de trabalho para o ministério não é um instinto incomum. O modelo, então, torna-se o laboratório e a plataforma pela qual certas ideias e práticas teológicas são concebidas, refinadas e exportadas. Quando eu penso em Keller, MacArthur ou mesmo Spurgeon (para não mencionar um monte de outros homens), a força do ministério deles não está em seus dons proeminentes, mas no modelo de trabalho que eles construíram e nos quais permanecem. Arnold Dallimore uma vez escreveu sobre a igreja de Spurgeon: “O Metropolitan Tabernacle [Tabernáculo Metropolitano] não era, como alguns pensavam, meramente um centro de pregação altamente popular. . . O Tabernacle era uma ótima igreja que trabalhava” (ênfase minha).
Um anseio de construir uma “ótima igreja que trabalhava”, expressão que uso para designar uma igreja devotada à aplicação, pode ser uma indicação de que Deus está tirando você da academia e o aproximando do ministério pastoral.
A Questão do Desejo: eu poderia ficar satisfeito se minha vida se acabasse e eu nunca tivesse pastoreado uma igreja?
Essa é uma pergunta muito subjetiva, então deve ser explorada cuidadosamente. No entanto, é uma pergunta importante. O ministério pastoral é um alvo inevitável e é só uma questão de tempo, ou você poderia ficar contente em terminar seus dias como um professor de seminário?
Uma forma de lidar com essa pergunta poderia ser explorar se você crê que Deus o chamou para treinar estudiosos para o serviço da igreja ou para discipular e treinar líderes e membros de igreja comuns. Se você é chamado para o estudo, o ministério pastoral será provavelmente uma experiência agitada. A maioria das posições pastorais irão forçar você a simplificar o complexo, e não necessariamente permitirão que haja tempo para se desenvolver mais profundamente em áreas específicas (a menos que você seja fenomenalmente dotado, o que você pode muito bem ser, ou pastor de uma igreja muito grande com um pessoal muito capaz, liderado por um excelente pastor executivo). Isso não significa que você não possa voltar para a academia depois do ministério pastoral. Isso significa somente que o ministério pastoral irá armá-lo mais no aplicar a verdade mais amplamente versus o estudar mais profundamente as nuances.
Uma coisa que deve ser mantida à vista, eu espero, resolverá alguma coisa da angustia relacionada a essa decisão: se mover para o pastorado não é fatal para um futuro na academia, se você decidir mantê-lo. Eu acho que esse pensamento ajuda os homens a evitar abordar decisões como essa como se estivessem tomando uma decisão para o resto de suas vidas. Pense nisso como uma decisão para a próxima temporada, talvez os próximos três anos. Então, se você decidir pelo ministério pastoral, faça somente um compromisso de três anos, e construa uma porta dos fundos para você mesmo e para a igreja para a qual você é chamado. Isso irá providenciar tanto para você quanto para a igreja uma oportunidade de avaliar sua eficácia no ministério pastoral e, se necessário, providenciar um trilho de volta à academia.
Qualquer que seja a decisão que você tome, pode estar confiante de que Deus o fará frutífero. A igreja precisa de eruditos e de pastores. Que Deus dê a você graça e luz para ajudá-lo a descobrir o papel no qual você trará a ele mais glória!

*Dave Harvey é pastor na Convenant Fellowship Church, Pennsylvania (EUA), que faz parte da família de igrejas do ministério Sovereign Grace. Dave Harvey é um dos líderes desse ministério, cujo objetivo é estabelecer e apoiar igrejas. Dave também dirige o envolvimento do Sovereign Grace na Europa, África e Ásia. Em 2001, concluiu o doutorado em Cuidado Pastoral, pelo Westminster Theological Seminary.

Tradução: João Pedro Cavani. Revisão: Yago Martins. © 2016 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: Eu deveria deixar o seminário em prol do ministério pastoral?

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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/10/eu-deveria-deixar-o-seminario-em-prol-do-ministerio-pastoral/?utm_source=inf-resumo-diario-ve&utm_medium=inf-resumo-diario-ve&utm_campaign=inf-resumo-diario-ve

10 qualidades que todo pastor deve ter

01.11.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Brian Croft* 

10-qualidades-que-todo-pastor

A Escritura deve ser o nosso primeiro guia ao avaliarmos o desejo de um jovem pelo ministério pastoral (1Timóteo 3.1-7; Tito 1.5-9; 1Pedro 5.1-4). Este plano precisa, então, ser avaliado pelo desejo do jovem pela obra (chamado interno), e em seguida pelos pastores e congregação de sua igreja local (chamado externo). Embora essas qualidades bíblicas sejam úteis, elas não são exaustivas. 

Assim, aqui estão 10 outras características que eu busco, as quais eu sinto que não necessariamente são fatores impeditivos, mas, ainda assim, são muito importantes para o ministério pastoral e se inserem na estrutura do fruto do Espírito na vida de um cristão: 

 • Um amor profundo e preocupação pelas pessoas e pelas almas. 

 • Um amor evidente e pessoal por Jesus. 

 • Uma personalidade cordial, com a qual as pessoas se sintam bem. 

 • Uma capacidade ímpar para compreender e explicar a Palavra de Deus 

 • Uma capacidade de se envolver emocionalmente com as pessoas, tanto em público quanto em privado. 

 • Um comunicador capaz de se fazer entender. 

 • Uma consciência autêntica e honesta quanto ao seu coração e quebrantamento pessoal. 
 • Um espírito manso e humilde. 

 • Uma posse evidente de sabedoria e discernimento para enfrentar a vida e lutas. 

 • Uma forte capacidade de empatia em relação a uma pessoa que sofre. 

Pastores, busquem estas características nos futuros pastores de suas igrejas e considerem o seu próprio caráter à luz dessas qualidades. 

Tradução: Camila Rebeca Almeida. Revisão: William Teixeira. © 2016 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: 10 qualidades que todo pastor deve ter 

*Brian Croft é o pastor efetivo da Auburndale Baptist Church em Louisville, Kentucky. Ele também é autor de "Visit the Sick: Ministering God’s Grace in Times of Illness”, (Prefácio de Mark Dever) e "Test, Train, Affirm, and Send Into Ministry: Recovering the Local Church’s Responsibility to the External Call", (Prefácio de R. Albert Mohler Jr). Brian escreve regularmente no blog Practical Shepherding. 

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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/10/10-qualidades-que-todo-pastor-deve-ter/?utm_source=inf-resumo-diario-ve&utm_medium=inf-resumo-diario-ve&utm_campaign=inf-resumo-diario-ve

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Missões: líder de aldeia que era visto como divindade por fiéis se converte ao Evangelho de Cristo

12.10.2016
Do portal GOSPEL MAIS, 11.10.16
Por Tiago Chagas
Um homem que foi separado desde a infância para o sacerdócio da religião predominante em sua aldeia, na Ásia, cresceu e tornou-se o líder espiritual e social de aproximadamente 500 famílias, e era tratado como uma divindade. Até o dia em que ouviu falar de Jesus Cristo.
O testemunho de Htin Khin é um dos mais impressionantes que chega através dos missionários que atuam na Ásia. Aos cinco anos de idade, ele foi enviado por seus pais para estudar em uma instituição religiosa, onde cresceu aprendendo os rituais e conceitos de sua crença.
Aos 20 anos de idade, ele se tornou o líder espiritual de sua aldeia, que tinha 500 famílias. Com a influência da religião, era obedecido por todos, e viveu cercado de fartura, itens preciosos e outros privilégios, todos ofertados pelos aldeões, que aos poucos, passaram a vê-lo como um deus.
Em pouco mais de duas décadas, Khin discipulou 400 jovens nos moldes do que aprendera na infância. Tornou-se influente, construiu 20 instituições religiosas para treinar milhares de crianças em sua fé, ao longo dos anos.
Porém, Khin nunca tinha ouvido falar de Jesus Cristo, de acordo com informações da Gospel For Asia, até o dia em que um missionário o abordou e apresentou o Evangelho a ele. “Você conhece Jesus Cristo?”, questionou o pastor Tamkinat. “Eu não sei quem é Jesus Cristo”, respondeu Khin.
Esse encontro aconteceu quando Khin já tinha 41 anos de idade. O missionário explicou quem era Jesus e as diferenças entre o Evangelho e a religião de Khin, afinal, ele havia sido criado naquela mesma tradição e conhecia os detalhes da crença.
Pouco a pouco, ajudou Khin a descobrir a verdade sobre Jesus Cristo. O que havia começado como encontros entre dois líderes religiosos de tradições distintas, transformou-se em amizade, e o pastor Tamkinat compartilhou tudo o que sabia sobre a Palavra de Deus.
Certo dia, Khin foi participar de um congresso cristão de quatro dias, onde pôde compreender mais a fundo o que era o plano de salvação. Lá, resolveu entregar sua vida a Jesus e disse que estava abandonando seu status de líder religioso na aldeia onde vivia.
Hoje, Khin segue a Jesus Cristo e é obrigado a conviver com a insatisfação de seus vizinhos, mas permanece firma no Evangelho.
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Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/lider-aldeia-visto-divindade-converte-evangelho-86122.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+gospelmais+%28Gospel%2B+%7C+Not%C3%ADcias%29

quarta-feira, 27 de julho de 2016

5 SEGREDOS PARA SE TORNAR UM GRANDE PREGADOR DA PALAVRA DE DEUS!

27.07.2016
Do portal PREGA A PALAVRA 
Por Cláudio Neri 

5 segredos para se tornar um grande pregador da palavra de Deus!

SEGREDO 1 – AVALIE SE VOCÊ TEM O CHAMADO PARA ESSE MINISTÉRIO

Todos nós temos o chamado de Deus para pregar o Evangelho, para anunciar as boas novas da salvação (Marcos 16:15). No entanto, algumas pessoas são chamadas por Deus para pregar esse Evangelho de uma forma especial, através da exposição da Palavra de Deus seja em um púlpito de uma igreja, num pequeno grupo, numa célula ou até mesmo em uma reunião evangelística ao ar livre. É muito importante que a pessoa que deseja ser uma pregadora da palavra entenda se tem realmente esse chamado.

Uma das formas de se saber isso é analisando o próprio coração: Você tem um grande desejo de ensinar as pessoas sobre as coisas de Deus? Gosta muito de estudar a Bíblia e de aprender os significados das passagens bíblicas? Fica torcendo para que alguém te chame para ministrar a palavra de Deus em algum lugar? Ora muito a Deus pedindo que te ajude a ser um bom pregador? Se você respondeu sim a essas perguntas é porque dentro do seu coração arde essa chama que Deus colocou em você para ser um pregador da Palavra.

SEGREDO 2 – VIDA COM DEUS EM ORDEM

Aquele que deseja ser um pregador deve saber que terá muita responsabilidade sobre si. Isso porque o pregador tem muito maior conhecimento sobre as verdades de Deus e, por isso, tem muito mais responsabilidade de ser um praticante delas. O pregador não é alguém que apenas comunica a mensagem de Deus, antes, ele a vive. Por isso, para ser um grande pregador é essencial que a vida do pregador esteja em ordem.

É preciso ter comunhão constante com Deus, proximidade com o Pai, pois Deus é a fonte de onde o pregador tira as suas mensagens. Um pregador sem uma vida cheia do Espírito Santo fatalmente pregará mensagens vazias e ficará envergonhado. Por isso, vale alertar que as disciplinas espirituais como oração, meditação na palavra, jejum, comunhão, serviço, etc., precisam fazer parte da vida do pregador.

SEGREDO 3 – ESTUDAR A BÍBLIA TODOS OS DIAS

A fonte das mensagens do pregador é Deus. E Deus deixou a Sua Palavra como a base do trabalho do pregador. Por isso, para ser um bom pregador é preciso muita, mas muita Bíblia. A vida de um bom pregador deve conter o estudo sistemático da Bíblia, ou seja, o estudo da Palavra deve fazer parte da rotina do dia a dia dele, mesmo que não tenha uma mensagem para preparar naquele momento.

O estudo da Bíblia prepara o coração do pregador para viver na presença de Deus e também para entregar a mensagem de Deus com unção e poder quando for solicitado pelo Senhor. Daí a importância de estar sempre preparado.

SEGREDO 4 – PEDIR A DEUS OPORTUNIDADES

Um bom pregador não é alguém passivo, ou seja, que fica à espera de oportunidades para expor a palavra de Deus. O bom pregador é ativo, buscando sempre em oração a Deus oportunidades para ministrar a palavra da salvação, e sempre se colocando à disposição de seus líderes e da sua igreja para ser usado sempre que surgir oportunidades.

Sabendo disso o bom pregador está sempre estudando a Bíblia, sempre buscando a direção de Deus, anotando o que Deus fala com Ele para estar preparado para entregar uma pregação cheia das verdades da Palavra aonde Deus o enviar.

SEGREDO 5 – PREPARAR-SE COM BONS RECURSOS

Um bom pregador não pode achar que já nasceu pronto. Deus nos dá o Espírito Santo, mas também deseja que avancemos como cooperadores (1 Coríntios 3:9). Isso implica em fazermos a nossa parte. Sim, o bom pregador precisa estudar, precisa se preparar. Quando eu comecei a sentir o desejo de pregar a Palavra era muito, mas muito tímido. Só de falarem meu nome ficava todo vermelho. Cheguei a questionar o meu chamado diante de Deus.

Como alguém tão tímido poderia pregar a Palavra? Foi aí que Deus me fez entender que eu estava sendo lapidado. Deus colocou em meu caminho um pastor que me deu um curso de homilética (A arte de pregar) e também me ensinou muito sobre oratória. Com os vários treinos que fizemos a minha confiança foi aumentando e também o meu conhecimento. Foi aí que Deus foi me usando cada vez mais. É por isso que hoje indico a todos os que desejam ser bons pregadores que invistam um pouco em sua preparação.

Para quem não tem um curso presencial em sua cidade, eu indico o curso online “Seminário de Pregadores – Formando Mensageiros de Cristo”. Para sem um bom pregador o caminho da preparação é obrigatório!

CONCLUSÃO

Para ser um bom pregador é preciso muito mais do que vontade. É preciso entender o chamado de Deus e fazer a sua parte. Nada vai cair do céu. As dificuldades irão aparecer, mas vencer cada uma delas e entregar a mensagem de Deus as pessoas vale cada luta.

Investir em seu preparo é imprescindível. Tempo com Deus, leitura e estudo da Bíblia, muita oração e consagração, além de fazer a sua parte e estudar com bons cursos de pregação é algo muito importante!

Que Deus te use muito para honra e glória Dele!!

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Fonte:https://blogs.gospelprime.com.br/pregar-a-palavra/5-segredos-grande-pregador-palavra-de-deus/

terça-feira, 12 de abril de 2016

Doutrina é importante (a vida eterna depende dela!)

12.04.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 18.03.16
Por Kevin DeYoung

doutrina-e-importante-vida

O Cristianismo é muito mais do que acreditar na doutrina certa.
Mas não é menos que isso.
Você pode ter a doutrina certa e não ser um cristão. Você pode saber várias noções verdadeiras a respeito de Jesus e não ser salvo. O diabo não é ignorante quanto a quem Jesus realmente é. Nos Evangelhos, os demônios são os primeiros seres a reconhecer a verdadeira identidade de Cristo. Você pode saber coisas verdadeiras e não ser um cristão.
Mas você não pode ser um cristão sem saber coisas verdadeiras.
Algumas doutrinas são absolutamente essenciais. Você pode saber algumas verdades e ainda assim estar perdido, mas existem algumas verdades sem as quais você não será encontrado. O que acreditamos a respeito de Jesus é uma dessas verdades.
“Permaneça em vós o que ouvistes desde o princípio. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis vós no Filho e no Pai. E esta é a promessa que ele mesmo nos fez, a vida eterna” (1Jo 2.24-25).
Se estiver interessado em permanecer em Jesus e no Pai, você se importará com a verdade que está permanecendo em você. Não conheceremos a Deus a menos que conheçamos a verdade – o que é outra forma de dizer: você não chega ao Céu sem teologia. A promessa de 1 João é que, se a verdade permanecer em você, você permanece em Deus e receberá o que lhe foi prometido: a vida eterna.
Então, se você se importa com a eternidade – se você se importa com seus amigos, filhos e pais que não conhecem a Jesus – você se importará em falar de Cristo para eles e em suplicar-lhes para que recebam a Cristo. Porque se eles não conhecem o Filho, também não conhecem o Pai – não importa o quão “espirituais” e gentis sejam, nem quantas coisas positivas digam sobre Deus.
Não enviemos pessoas ao mundo com uma noção meramente vaga de que Jesus salva sem ensiná-las os pormenores a respeito do Jesus que realmente salva. Jesus é um Salvador para todo o tipo de pessoas, mas nem todo tipo de Jesus salva.
Você conhece Jesus Cristo? Você conhece esse homem, esse Deus-Homem, esse Filho, esse Salvador, esse Rei, esse Cristo? Você buscará conhecer esse Jesus – aquele que encontramos na Palavra, aquele que habita em você através do Espírito Santo, aquele a quem você recebeu quando se tornou um cristão – e nunca mudar de opinião a respeito dele? Não é exagero dizer que o céu está em jogo. Sua felicidade eterna depende disso.

Kevin DeYoung é o pastor principal da University Reformed Church, em East Lansing (Michigan). Obteve sua graduação pelo Hope College e seu mestrado em teologia pelo Gordon-Conwell Teological Seminary. É preletor em conferências teológicas e mantém um blog na página do ministério ­ The Gospel Coalition.

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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/03/doutrina-e-importante-vida-eterna-depende-dela/