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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Einstein, teoria da relatividade e viagens no tempo na Bíblia

08.11.2013
Do blog CRISTIANISMO SUBVERSIVO, 07.11.13
Por Hermes C. Fernandes

Devemos supor que o futuro já tenha sido escrito? Não! Muito mais do que isso. O futuro já é real. No universo descrito por Einstein através de sua Teoria da Relatividade, tudo está escrito. Nossas escolhas já estão escritas no tecido da realidade. Isso parece concordar com a declaração do salmista:

Os teus olhos viram a minha substância ainda informe, e no teu livro foram escritos os dias, sim, todos os dias que foram ordenados para mim, quando ainda não havia nem um deles. E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grande é a soma deles!” Salmos 139:16-17

O que os antigos se referiam como “livro”, talvez hoje pudesse melhor ser compreendido como um gigantesco computador cósmico.  Neste “computador” tudo está arquivado; passado, presente e futuro são arquivos igualmente acessíveis. Tudo o que aconteceu desde o início da história até o seu fim existe ao mesmo tempo. Esse “computador” é o próprio Universo.  

O livro de Deus a que se refere o salmista reaparece nas páginas do Apocalipse. Arrebatado à sala do trono do Todo-Poderoso, João descreve a cena em que vê “na mão direita do que estava no trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos” (v.1). João deve ter se perguntado que livro era aquele. Por que estava lacrado? Por que era escrito por dentro e por fora? Aquele era o livro da existência.  O registro de toda a história, englobando o papel de cada elemento do Universo. Além dos fatos em si, nele também se encontra a interação entre eles e o propósito divino por trás deles. Ali estava o projeto de Deus, pronto para ser desencadeado. Naquele rolo estava escrito a História do Cosmos, desde o momento singular, até o seu desfecho. Criação, Queda, Redenção, Restauração e Juízo, tudo estava ali. 
 
A História de cada partícula, de cada ser vivo, de cada família, de cada nação. É claro que esse livro não deve ser entendido literalmente. Ele representa a vasta soma dos pensamentos de Deus relativos à Sua Obra. Paulo ficou igualmente estupefato diante desta realidade: “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Quem compreendeu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que seja recompensado? Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (Rm.11:33-36).

O fato de o livro estar selado aponta para a inescrutabilidade dos decretos divinos. Estar escrito por dentro e por fora indica que o propósito de Deus abarca a criação como um todo, tanto a visível quanto a invisível, a material e a espiritual, a macro e a micro. Ali a mecânica quântica e a Teoria da Relatividade se encaixam perfeitamente.  Nenhuma dimensão da existência está fora do escopo do projeto de Deus.

João prossegue em seu relato: “Vi também um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro, e de lhe romper os selos? E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele. E eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem de o ler, nem de olhar para ele” (vv.2-4). Não havia ninguém capaz de dar o pontapé inicial, o start para que o projeto de Deus fosse deflagrado. Pra que a trama começasse e fosse bem sucedida, alguém teria que romper os selos, os lacres do misterioso livro. Mas teria que ser alguém digno disso. João se desespera enquanto assiste apreensivo. “Todavia um dos anciãos me disse: Não chores! Olha, o Leão da Tribo de Judá, a raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos” (v.5). Alguém que emerge de dentro daquele pergaminho, que apesar de viver para além do tempo e do espaço, emerge de dentro da história, apresentando-se no cenário como o personagem principal da trama, como aquele que venceu para abrir o livro. Esse personagem é apresentado como que se identificando com duas etapas distintas da História, mas que estão intimamente conectadas. Ele é o Leão da Tribo de Judá, e o Descendente prometido por Deus a Davi, para ocupar seu trono. Ele também é a semente da mulher, o Descendente de Abraão, o Messias de Israel, o Cristo de Deus.

Ele existe dentro e fora da História. N’Ele se conecta o cronos e o kairós, o tempo e a eternidade. Ele é o ponto de convergência de todas as dimensões que possam existir. Ele é o diapasão pelo qual as cordas encontram sua fina sintonia.

“Então vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes, e entre os anciãos, em pé, um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados por toda a terra. E veio e tomou o livro da mão direita do que estava assentado no trono” (vv.6-7).

Cristo surge como o centro gravitacional de tudo. Ele está no meio do trono e tudo O orbita. O Cordeiro visto por João se apresenta “como havendo sido morto”. Portanto, trata-se do Cristo Crucificado, aquele de quem Paulo diz: “Pois nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado” (1Co.2:2). O sacrifício de Cristo foi o detonador da História. A História não começa com a criação de todas as coisas, e sim com o sacrifício do próprio Criador. O Cosmos surge a partir da Cruz.

Os sete chifres do Cordeiro representam Sua Onipotência, enquanto Seus sete olhos representam Sua Onisciência e Onipresença. Portanto, o Cordeiro é o próprio Deus, pois compartilha de todos os atributos incomunicáveis da Divindade.

João prossegue: “Logo que tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos” (v.8). Ora, como poderiam ser as orações dos santos, se tudo isso ocorre antes da abertura do livro, e, portanto, antes da fundação do mundo? Mais uma vez Davi nos responde: “Sem que haja uma palavra na minha língua, ó Senhor, tudo conheces” (Sl.139:4). Sua presciência permite que todas as orações dos santos estejam diante d’Ele, mesmo antes de terem sido feitas. Todos os ingredientes estavam postos diante do Trono. Louvores, orações, e acima de tudo, Alguém digno de abrir o livro, e iniciar o processo histórico, que culminaria com a glória de Deus revelada à Criação.

Imagine um livro em forma de um rolo de pergaminho. Ele não é encadernado como os livros de hoje. Trata-se de uma grande tira de pergaminho, enrolada pelas duas pontas. Quando seus selos são rompidos, ele começa a desenrolar-se por igual. O lado esquerdo pode representar as coisas passadas, e o lado direito, as futuras. A Cruz entra no meio, e faz com que o rolo se abra para os dois lados. Tudo acontece na Cruz, com a morte do Cordeiro. A História começa na Cruz, mas já surge contendo um passado e um futuro. No Kairós, a Cruz é o ponto inicial. Mas no Cronos, a Cruz ocorre na plenitude dos tempos.

Deus cria o mundo a partir da Cruz. Mas o cria já com um passado e um futuro. Ainda que os cientistas tenham razão em dizer que o Universo tem 15 bilhões de anos, aos olhos de Deus, esse universo veio a existência a partir da Cruz, como que instantaneamente.

Ali o rolo se abriu, para esquerda e para direita. Nada existia antes da Cruz, pelo menos, não da perspectiva divina. Há quem defenda a hipótese de que Deus possa ter criado as coisas com aparência de certa idade. Mas tudo não passaria de “aparência”. Portanto, a Terra “aparenta” ter 4,5 bilhões anos, mas seria, de fato, muito mais jovem (aproximadamente 6 mil anos, defendem). Os que advogam tal hipótese, argumentam que Adão fora criado já adulto. Quem quer que o encontrasse, lhe atribuiria certa idade, ainda que ele houvesse sido criado um dia antes. Pode parecer um argumento plausível, pelo menos do ponto de vista teológico. Entretanto, não me parece ser este o modus operandi de Deus.

Por que Jesus não surgiu no mundo já em idade adulta? Por que Ele teve que ser gerado no ventre de uma mulher, e experimentado cada etapa do desenvolvimento humano? Se esse fosse o modus operandi de Deus, haveríamos de esperar que o mesmo se sucedesse com o advento de Jesus. Em vez de acreditar que Deus criou um Universo aparentemente velho, prefiro acreditar que Deus criou um Universo já com uma História pregressa, e um futuro glorioso. Não creio que Deus faria alguma coisa com a intenção de criar uma ilusão de ótica.

Portanto, concluímos que a Cruz é o início de tudo. Nada existia antes dela! Sem que o Cordeiro fosse morte antes da fundação do mundo[1], não haveria nada que cobrisse a nudez do primeiro casal. Nossa culpa foi expiada mesmo antes que houvéssemos pecado.

Como já vimos, o livro em forma de pergaminho visto por João é o universo. Retomando a analogia do computador, o universo é o hardware, enquanto que a Mente de Cristo é o software.  As estrelas equivalem aos neurônios da mente de Cristo. O universo é o corpo cósmico de Cristo. Ao encarnar, o Logos Divino assumiu nossa humanidade, e, ao ascender ao céu, assumiu o cosmos inteiro.

De acordo com a teoria da relatividade de Einstein, o tempo é a quarta dimensão de um espaço tridimensional que é encurvado pela gravidade. O espaço curvo de Einstein lembra o livro da existência em Apocalipse. É também neste mesmo livro que o universo é apresentado “como um livro que se enrola” (Ap.6:14). Mais de setecentos anos antes, Isaías já havia previsto que “os céus se enrolarão como um livro” (Is.34:4).

O que tudo isso tem a ver com viagem no tempo? Os físicos só admitem a possibilidade de viagens no tempo, ainda que hipoteticamente, por causa da teoria da relatividade de Einstein. Segundo esta teoria, o espaço é curvo e, assim, o nosso universo é dobrado várias vezes sobre si mesmo, e que pode ser conectado a vários outros universos paralelos através de “túneis de tempo” produzidos por buracos negros e buracos de minhoca (wormholes).[2] Tal teoria não apenas possibilitaria viagens no tempo, mas também viagens a longas distâncias no espaço. Assim, uma distância que deveria ser percorrida em milhões de anos na velocidade da luz, seria percorrida em segundos por esses atalhos cósmicos.

Imagine um rolo de papel. Se desenrolado, uma formiga precisaria de uma hora caminhando para alcançar de uma a outra extremidade. Porém, se o mantivermos enrolado e com um lápis fizermos um furo que o penetre até o outro lado, esta mesma formiga poderia alcançá-lo em segundos.

Não existe movimento espacial sem movimento temporal. Isto é, no espaço-tempo não é possível a um corpo se mover nas dimensões espaciais sem se deslocar no tempo. Mas mesmo quando não nos movemos espacialmente, estamos nos movendo na dimensão temporal (no tempo). Mesmo sentado em sua cadeira enquanto lê este artigo, você está se movendo no tempo, para o futuro. Este movimento é tão válido na geometria do espaço-tempo quanto os que estamos habituados a ver em nosso dia a dia. Portanto, no espaço-tempo estamos sempre em movimento, e a nossa ideia de estar parado significa apenas que encontramos uma forma de não nos deslocarmos nas direções espaciais, mas apenas no tempo.

A maneira como encadernamos nossos cadernos escolares também nos oferece uma boa analogia para compreendermos a teoria da relatividade. Apesar das folhas serem soltas e as páginas sequenciais, elas são presas por uma espécie de espiral. Este arame espiralado perpassa todas as folhas várias vezes através dos buracos que as pontilham de cima a baixo.

Seguindo a analogia, cada página da história poderia ser revisitada inúmeras vezes por alguém advindo de uma dimensão atemporal. Ninguém menos que o próprio Deus seria este “Alguém”. Que Ele dispõe de tal poder, ninguém ousa duvidar. A questão é se Ele já ofereceu carona a alguém. Tenho razões para crer que sim.

Como já disse em outro artigo, o profeta Elias poderia ter sido uma destas. De acordo com o relato bíblico, um redemoinho o teria arrebatado.  Repare nos detalhes:
“E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, pegando as suas vestes, rasgou-as em duas partes. Também levantou a capa de Elias, que dele caíra; e, voltando-se, parou à margem do Jordão.” 2 Reis 2:11-13
Não foi o carro de fogo que o tomou, mas um redemoinho. O carro de fogo apenas o separou de Eliseu. O redemoinho poderia ter sido um buraco de minhoca em forma espiralada, uma dobra aberta no tempo. Outro detalhe interessante é que as vestes de Elias ficaram para trás. Isso nos remete a uma das cenas de viagem no tempo mais marcantes do cinema, em que Arnold Schwarzenegger aparece completamente nu, vindo do futuro. De onde os roteiristas de Hollywood teriam tirado a conclusão de que não seria possível transportar um corpo pelo tempo juntamente com sua roupa?

Outro episódio misterioso das Escrituras é o do homem que aparece inusitadamente nas páginas de Marcos completamente nu, usando um lençol para cobrir-se, enquanto Jesus é preso pelos soldados do sinédrio.
“E um certo jovem o seguia, envolto em um lençol sobre o corpo nu. E lançaram-lhe a mão. Mas ele, largando o lençol, fugiu nu.” Marcos 14:51-51 
Quem era? De onde viera? Por que surge e desaparece misteriosamente? Por que estaria nu numa hora daquelas? Seria um viajante do tempo? Possivelmente. Não vejo outra explicação para o fato de estar nu, senão que tenha tido viajado no tempo com a intenção de assistir, ou quem sabe, tentar impedir a prisão de Jesus.


Outros artigos meus sobre o tema aqui e aqui.

[1]  1 Pe.1:19-20 - “...mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o que, na verdade, foi conhecido ainda antes da fundação do mundo, mas manifesto nestes últimos tempos por amor de vós”Ap.13:8b - “...O cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”.
[2] A Ponte de Einstein-Rosen é um conceito teórico que vislumbra a hipótese da existência de buracos negros ou buracos de minhoca.
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Fonte:http://www.hermesfernandes.com/2013/11/novo-mais-evidencias-de-viagens-no.html

domingo, 3 de novembro de 2013

A ponta do iceberg

01.11.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 19.04.13
GENTE BOA
Por Dione Alexsandra
 
Quantos de nós  já ouvimos o dito popular : “isto é apenas a ponta do iceberg”? Geralmente, quando alguém fala isto, se quer, de fato, referir-se a algo (problema ou situação) que aparenta ser um simples enfrentamento ou solução, quando, na verdade, é de uma complexidade consideravelmente maior, a inspirar, pois, maiores cuidados.
 
O que é um iceberg?  É um enorme bloco ou massa de gelo que se desprende das geleiras existentes nos calotas polares, originárias da era glacial. De cada iceberg, apenas cerca de 10% da sua massa emerge a superfície. Os demais cerca de 90% permanecem submersos.
 
O que podemos aprender comparando-nos a um iceberg?
 
Assim como o iceberg, nós não somos apenas o que mostramos ser.
 
A maior parte do nosso ser está bem guardada e muitos de nós não deixamos à mostra especialmente as partes feias, não polidas, não ajustadas e não moldadas, as quais ainda nos “dão trabalho” ao longo da vida. Essas estão profundamente submersas. Comparando-nos ao iceberg, deixamos perceptível para as pessoas cerca de apenas 10% do que somos de fato, e os outros 90% estão bem guardados.
 
Nos outros aproximadamente 90%, concentramos as lembranças, os registros ao longo de nossa vida, as dores, as alegrias, derrotas, defeitos, isso inclui a inveja, o ciúme, o despeito, a arrogância e o orgulho. No aglomerado de arquivos estão à auto-estima que foi esmagada, a rejeição, os traumas sofridos, as vontades não reveladas. Por vezes, aqui ou ali, alguma dessas características “vem à superfície” e se mostra em uma porção pequena dos 10%, mas, na maioria das pessoas, isso é mais raro de acontecer.
 
Aquelas coisas mal resolvidas estão nos 90%. A falta de perdão, a dor de ser traído, enganado. Aquelas coisas que você somente diz a si mesmo: “Vou deixar pra lá”. Essas coisas estão submersas, mas elas ainda existem, viu?
 
Li, recentemente, algo que Geofrey Chaucer, um filósofo inglês, escreveu: “o tempo cura todas as feridas”. Mas, ele se esqueceu de dizer que feridas deixam cicatrizes… Coisas ruins que acontecem conosco deixam suas cicatrizes. Elas não precisam doer, mas sempre estarão ali como um lembrete, na memória, nos 90%. Com o passar do tempo, a memória pode ficar vaga; mas sempre teremos a cicatriz para nos lembrar do ocorrido… De que passamos por aquilo e SOBREVIVEMOS!”
 
Outra comparação que podemos atentar é como se, ao longo da nossa vida, um grande prédio estivesse sendo construído, mas apenas um andar é visto pelas pessoas. Os demais andares estão no subsolo, sem o acesso delas.
 
Toda casa tem o “quarto da bagunça”, onde se colocam as coisas quebradas, sujas, feias, sem uso e normalmente quando chegam as visitas, parentes e amigos  nós os levamos para a sala que normalmente está arrumada (pelo menos deveria estar), mas nunca os levamos no quarto da bagunça. Lá, ninguém pode ver essas coisas. Mas o fato de não verem, não significa que elas não existam.
 
Talvez, você esteja pensado: Aonde ela quer chegar com tudo isso?
 
Deus nos criou e Ele é a única pessoa que nos conhece completamente. Com Ele, nós podemos falar sobre tudo. Ele nos conhece de fato, melhor do que nós mesmos (até porque muitos de nós, não fazemos muita questão de conhecer-se a si mesmo tanto assim).
 
Mas, o fato é que Deus nos conhece. Isso é algo que, por mais que saibamos, por vezes, parece que esquecemos, afinal, se Ele nos conhece completamente, isso significa que não conseguiríamos enganá-lo, fingir para Ele é perda de tempo, porque Ele nos conhece.
Um dia li uma frase que me fez parar e pensar (atividade bem comum a uma pessoa reflexiva como eu). A frase é: “Deus abomina pessoas que fingem ser perfeitas, mas Deus abençoa pessoas imperfeitas que não temem ser verdadeiras”.
 
Sinceramente, eu desconfio dos “perfeitos”, mas admiro demais as pessoas que reconhecem a sua humanidade e total dependência do Senhor na caminhada. Na verdade, errar é fácil, reconhecer os  seus erros é bem mais complicado, consertá-los dá trabalho, fazer de conta que eles não existem, não os fazem desaparecer… Pode continuar submersos, mas estão lá. No entanto, se decidimos consertá-los, Deus pega junto conosco e, com Ele, podemos todas as coisas, inclusive mudar.
 
Nós não somos apenas o que mostramos as pessoas. Isso é apenas a ponta do iceberg, mas Deus conhece toda a estrutura que está submersa, todas as suas características boas e ruins, todos os seus medos, dores, imperfeições e fragilidades. E, mesmo assim, Ele nos ama. Isto é o melhor!
 
Acredite! Deus lhe ama! Seja você uma pessoa simples de se entender ou não. Ele decidiu nos amar mesmo com as nossas complexidades. Eu sei que existem “pessoas lights” (simples) mas também existem as mais complexas (reflexivas e questionadoras), afinal, somos seres humanos,  distintos e diferentes.
 
Deus não criou ninguém igual a ninguém. Graças a Ele por isso! Então, seja você mesmo e queira ser você mesmo. É complicado demais tentar ser outra pessoa. Porque dos outros, só conhecemos, 10%, talvez, a pessoa que você desejaria ser (por conhecer apenas parte dela), se você pudesse conhecer os outros 90% desistiria de “sê-la” imediatamente. Pois, talvez, perceberia que ser você é bem mais legal. Saber dessas coisas nos ajuda também a não julgarmos as pessoas, porque não as conhecemos em plenitude e, na medida em que as julgamos, nós seremos julgados.
 
Decida abraçar o amor de Deus e receba dEle a força e a graça para ser o melhor que você pode ser aqui na terra. Concentre a sua atenção não apenas nos 10%, mas nos seus 90% também. Deixe o amor de Deus permear a sua vida, pois Ele quer lhe ajudar a superar as coisas que estão bem guardadas, mas que ainda assim lhe fazem sofrer algumas vezes.
 
Se insistirmos em não ajustar a nossa vida, desconsiderando as coisas que estão guardadas, veremos que a vida dá voltas assim como a terra gira e, com o passar do tempo, aquelas mesmas coisas reaparecerão e teremos que tratar com elas de alguma forma, isso são as voltas que a vida dá… Mas, deixa esse assunto para o próximo texto.
Seja você mesmo e seja feliz!
*****
Fonte:http://verbodavida.org.br/feminina/feminina-colunistas/gente-boa/a-ponta-do-iceberg/

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Lutero e o pavor do pecado

01.11.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 31.01.13
Extraído do livro Conversas com Lutero*

“Não haverá justiça em nós se antes nossa justiça própria não sucumbir e perecer” (Martinho Lutero)

Repórter – Atribuem ao doutor este desabafo: “Que Deus terrível! Oxalá não existisse!”. O doutor teria mesmo dito tal coisa?1

Lutero – Não me lembro quando, não me lembro onde, mas é provável que tenha falado algo assim em uma das minhas crises de pavor, provocada pela noção da santidade absoluta de Deus e pela noção da minha própria pecaminosidade.

Repórter – Seria mais confortável para o doutor se não houvesse Deus?

Lutero – Deus é tão necessário que, se não existisse, teríamos de inventar um.

Repórter – Inventar um Deus menos santo do que o tal “Deus terrível” do seu desabafo?

Lutero – Um Deus semelhante a nós, atraído pelo pecado, sujeito ao pecado, conivente com o pecado, embaçado pelo pecado, vencido pelo pecado e propagandista do pecado, não nos interessaria.

Repórter – Parece-me que o doutor tem uma ideia fixa de pecado. Só agora fez uso dessa palavra seis vezes...

Lutero – Não, eu não tenho nem tive mania de pecado. Exceto naquele tempo em que eu enxergava apenas o pecado e não a graça, considerava somente a severidade e não a bondade de Deus, como São Paulo escreve aos Romanos (11.22).

Repórter – Esse pavor do pecado tem algo a ver com a educação recebida no lar?

Lutero – Talvez. Apanhei muito em casa e na escola. Meus pais trataram-me com dureza, implantando em mim a timidez. Ambos acreditavam que faziam isso com acerto, mas não souberam colocar uma fruta gostosa ao lado da vara.2 Uma vez eu peguei uma simples noz que não era minha e apanhei de minha mãe até sangrar. Em outra ocasião meu pai me castigou fisicamente de maneira tão rude, que fugi dele. Meus pais e meus professores seguiam ao pé da letra o conselho de Salomão: “Castiga o teu filho enquanto há esperança” (Pv 19.18). Mas não equilibravam a pancadaria com o conselho de São Paulo: “Pais, não irritem seus filhos, para que eles não desanimem” (Cl 3.21). Apesar de tudo, desde cedo, eles geraram em mim o tal temor do Senhor, que é “o
princípio da sabedoria” (Pv 9.10) e o instrumento pelo qual “o homem evita o mal” (Pv 16.6).

Repórter – Pavor do pecado e temor do Senhor são a mesma coisa?

Lutero – O temor do Senhor é mais sadio e benéfico do que o pavor do pecado.

Repórter – O pavor do pecado diminuiu no convento agostiniano de Erfurt?

Lutero – Aumentou, e muito! A começar pelo ambiente religioso da cidade. Entre igrejas, conventos, hospitais e outras obras do gênero, havia mais de cem edifícios religiosos. Erfurt era chamada de “a pequena Roma”. Antes de eu me mudar para lá, houve uma reforma nos conventos da Saxônia, liderada por um tal de André Prolês, que não cheguei a conhecer. Nem todos aceitaram a nova disciplina, bem mais severa. Os eremitas “observantes” eram mais comprometidos do que os “conventuais”, mais soltos e numerosos. Meu convento pertencia ao primeiro grupo e tinha como vigário geral o professor João von Staupitz, sucessor de Prolês.

Repórter – O doutor se submeteu à austera disciplina dos “observantes”?

Lutero – Se jamais houve frade que entrasse no céu por seu espírito fradesco, eu de certo, seria um deles.3

Repórter – Sempre a custo do pavor do pecado?

Lutero – Nem sempre. Depois de muitas lutas, orações, lágrimas, buscas e repetidas leituras da Sagrada Escritura, especialmente das Epístolas de São Paulo, o temor do Senhor desalojou o pavor do pecado, ocupando seu lugar.

Repórter – Deve ter sido uma experiência maravilhosa!

Lutero – Foi sublime demais para descrever. Todo o pavor, o poder, a culpa e a feiura do pecado saíram de sobre os meus ombros e caíram sobre o nosso amado Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Repórter – Como assim?

Lutero – Talvez você não consiga compreender — eu mesmo gastei muito tempo para entender —, mas as boas-novas do evangelho (perdoe-me a redundância, pois evangelho significa boas-novas em grego) dizem que Jesus tomou o nosso lugar para que nós pudéssemos tomar o lugar dele. Em outras palavras, ele, o justo, tornou-se pecador, e nós, os pecadores, tornamo-nos justos. Ele morreu, nós vivemos.

Repórter – O doutor está afirmando que Jesus é pecador? Parece-me uma blasfêmia!

Lutero – Eu não falei que ele é. Afirmei que Cristo tornou-se o supremo e único pecador; ele que era e ainda é a eterna e inexcedível justiça. Todo o pecado do mundo se abateu, com toda a ira e virulência, contra a sua justiça. Foi, literalmente, uma luta de vida ou morte. O pecado lançou-se contra a justiça, a maldição contra a bênção, a morte contra a vida. Tudo caiu sobre Jesus. Nosso amado Senhor e Salvador tornou-se simultaneamente maldito e bendito, vivo e morto, padecente e exultante.4 Jesus ocupou o lugar daqueles tiranos e carcereiros que me atormentavam: o pavor do Deus santo, da lei, do pecado, da morte, do inferno. Antes, eu só enxergava o pecado e a severidade de Deus; hoje eu enxergo a graça e a bondade de Deus. Antes, fixava os meus olhos só no “alto e sublime trono” (Is 6.1); agora fixo os meus olhos na rude cruz e no túmulo vazio. Antes, olhava para dentro de mim e encontrava um homem encurvado ou encarquilhado sobre si mesmo; agora, “olho para os céus e vejo o Filho do Homem em pé, à direita de Deus” (At 7.56).

Repórter – Essa mudança radical aconteceu de uma hora para outra?

Lutero – Foi um processo ora consciente, ora inconsciente. Fui subindo os degraus, um por um, até chegar ao topo, de fé em fé.

Repórter – Há mais degraus para subir?

Lutero – Quanto ao alívio que a redenção produz, quanto à certeza da salvação, quanto ao pavor do pecado e da morte, não há mais degraus para subir. Mas, quanto à santidade interior e exterior, quanto à mortificação do pecado, quanto às três virtudes teologais (fé, esperança e amor), há muitos degraus pela frente. Neste corpo e neste mundo nunca chegarei ao topo do mais alto monte. Fui justificado e estou sendo santificado, porém ainda não fui glorificado. Só com a ressurreição do corpo chegarei ao cume do mais alto monte, e não sozinho, mas na companhia de todos aqueles de cujos ombros Deus tirou, em Cristo, o peso do pecado.

Repórter – Se foi um processo, então o doutor não tem como localizar e datar a experiência redentora...

Lutero – Um dos meus alunos da Universidade de Wittenberg, que participava de nossas refeições e conversas à mesa, divulgou a informação de que eu teria descoberto a justificação pela fé no banheiro, isto é, “in cloaca”. Chegou a fantasiar dizendo que, enquanto eu aliviava o ventre, estaria aliviando também a consciência do pavor do pecado. Usei aqui a expressão “in cloaca” no sentido folclórico, no jargão dos monastérios, que quer dizer “na pior”. A verdade é que a descoberta da obra vicária de Cristo em sua profundidade ocorreu quando eu estava triste e deprimido.5 Outros têm dito por aí que a experiência aconteceu na torre do mosteiro agostiniano em Erfurt. Devemos encerrar de uma vez por todas as diferentes conjecturas. Nada disso é importante. Pouco a pouco, na minha cela, na torre do mosteiro, na minha sala de aula em Wittenberg, no meu quarto, na sacristia da Igreja do Castelo ou em minhas andanças de um lugar a outro, a luz do evangelho luziu em meu coração e Cristo foi gerado em mim. Portanto, é impossível datar a bem-aventura da passagem do esforço próprio para o esforço do meu graciosíssimo Deus, que deu o seu Filho unigênito para minha salvação.

Repórter – Alguém o ajudou a caminhar até o topo?

Lutero – Por volta dos meus 22 anos, quando eu era monge em Erfurt, morria de medo de ter esquecido de confessar algum pecado mortal. Então, alguém me recomendou a leitura de um manual escrito pelo teólogo francês João Gérson, morto em 1429. Ali, encontrei que não se deve considerar cada falta da vida monástica como um pecado mortal. Esse e outros livros me fizeram muito bem. Entre os autores que li, cito Agostinho, São Bernardo e João Tauler. O já citado vigário geral da ordem, João von Staupitz, mais tarde meu colega em Wittenberg, me ajudou bastante. Ele me aconselhou a não me preocupar com a predestinação, mas a me apegar às feridas de Cristo e colocar Jesus diante dos meus olhos. A facada final da graça, no entanto, aconteceu quando eu li na Epístola aos Romanos que Deus nos aceita pela fé, porque, como está escrito, “o justo viverá por fé” (Hc 2.4 ; Rm 1.17). Entendi que não haverá justiça em nós se antes nossa justiça própria não sucumbir e perecer. Cheguei à conclusão de que não ressurgiremos se antes não morrermos. Para mim ficou claro que quanto mais alguém se condenar profundamente e engrandecer seus pecados, tanto mais estará apto para a misericórdia e a graça de Deus.6

Repórter – Como o doutor define a justificação pela fé?

Lutero – Quando Deus nos imputa a justiça de Cristo, esta age como um guarda-sol contra o calor da ira divina. A justificação é, antes de tudo, o decreto de absolvição que Deus pronuncia sobre nós, declarando--nos justificados, a despeito de nossa pecaminosidade. Digo mais, a justificação não é a resposta de Deus à nossa justiça, mas a amorosa e perdoadora declaração de Deus de que nós, a despeito do nosso pecado, somos agora absolvidos — quer dizer, declarados justos.7

_________
*Trecho retirado do livro Conversas com Lutero. Trata-se de uma série de trinta conversas fictícias com o reformador alemão Martinho Lutero (1483-1546). Embora fictício, todo o texto é rigorosamente baseado em fatos históricos.

Notas

1. GREINER, Albert. Lutero. São Leopoldo: Sinodal, 1983. p. 29.
2 LESSA, Vicente Themudo. Lutero. 4 ed. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1960. p. 9. 3. Id. Ibid. p. 32.
4. ALTMANN, Walter. Lutero e libertação. São Paulo: Ática, 1994. p. 68-69.
5. KITTELSON, James M. The breakthrough. Christian History, Minneapolis, MN,
Estados Unidos, v. XI, n. 2, p. 15, 1992.
6. LIENHARD, Marc. Martin Lutero — tempo, vida e mensagem. São Leopoldo: Sinodal,
1998. p. 45-46.
7. GONZALEZ, Justo L. Uma história do pensamento cristão. São Paulo: Cultura Cristã,
2004. v. 3. p. 57.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/lutero-e-o-pavor-do-pecado

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O Nosso Deus é Maravilhoso

16.10.2013

Uma Mensagem Profética Para a Sua Vida. - Se no “Altíssimo fizeste a tua habitação, nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda” (Salmo 91.9,10). Aleluia! Ele colocou uma pedra cravada em nossas vidas e lares, por isso o inimigo não nos atingirá. 

Ele disse: “Pois eis aqui a pedra que pus diante de Josué; sobre esta pedra única estão sete olhos” (Zacarias 3.9). Estes sete olhos representam a perfeição Daquele que tem os sete espíritos de Deus, ou seja, Jesus Cristo (Apocalipse 3.1). Ele é a pedra angular, eleita e preciosa e mantêm perfeita vigilância e cuidado sobre nós e nossas famílias. O salmista profetizou: “O Senhor te guardará de todo o mal; guardará a tua alma, guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre” (Salmo 121.7,8).- 05/03/2013- Terça Feira.

PARA A SUA REFLEXÃO:

O nosso Deus é Maravilhoso.  (BRR 42)

As pessoas estão acostumadas a dizer e a pensar que Deus fez todas as coisas. Este pensamento não confere com o que nos ensina a Bíblia. Jesus disse: “O meu pai trabalha e eu também”.  Precisamos rever esta posição e passarmos a entender que Deus está realizando uma obra maravilhosa em todos os sentidos. Ele está construindo o universo com objetivos e leis bem definidas que a nossa ciência está longe de poder explicar. Nós também somos obras de sua mão e de sua vontade que estamos sendo moldados e que segundo Paulo, alcançaremos um dia o padrão do varão perfeito.

O universo é a oficina de Deus, aonde ele vai realizando de forma maravilhosa e misteriosa as mais formosas estrelas, planetas, galáxias e todo o conglomerado de objetos e energias que movem de forma precisa em órbitas que Ele projeta. Ele sabe o nome de todas elas, pois todas são marcadas com traços específicos que permitem suas identificações por maior que seja o seu número.

Assim como o ourives trabalha metais e pedras preciosas ele trabalha a sua obra, buscando beleza e precisão que ainda não sabemos avaliar.

Da mesma forma vem trabalhando o homem, com tal precisão e formosura que nunca foram feitos dois humanos iguais. A Bíblia diz que Ele nos conhece pelas mãos. Estamos todos registrados nos seus arcanos de forma que não só a nossa forma, mas todos os nossos pensamentos e atos estão escritos e serão revelados no seu devido tempo. Apesar de ele ter nos feito diferentes, Ele nos trata com igualdade. As manifestações do seu amor e as ações da sua graça são derramadas sobre todos independentes de raça, religião, classe social... As diferenças existentes entre nós, que permitem exclusões de uma vida digna para todos, advém dos nossos próprios atos e não da sua vontade ou intenção.

Jesus falou em mansões celestiais, e com certeza muitos ficarão surpresos quando verificarem que alguns de seus vizinhos receberão mansões mais lindas e que são exatamente aquelas pessoas que eram por elas excluídas nesta vida.

Fico às vezes pensando se o céu não será exatamente como um aeroporto ou uma rodoviária, onde pessoas de todos os tipos convivem, cada um cuidando dos seus afazeres sem se importar com o que os outros estão pensando ou fazendo. Teremos plena liberdade para ser, pensar e fazer aquilo que desejamos. Sem dúvida é uma figura bastante pobre, pois com certeza as mansões celestiais terão dimensões continentais e belezas que superarão muitas vezes as regiões mais belas do nosso planeta. Com toda certeza, o nosso Deus, cujo nome é inefável e que foi o Deus de Adão, de Noé, de Abrão, de Melquisedeque, dos Profetas, de Jesus, dos Apóstolos e de todos aqueles que alcançaram a graça de entender a profundidade das coisas  Espirituais, tem maravilhas reservadas para todo aquele que viver com sinceridade de coração, fazendo o melhor que as suas condições emocionais, intelectuais e espirituais permitirem. (P/AViS- 30/11/92).

“Tribulação e angústia virão sobre a alma de qualquer homem que faz o mal, ao judeu primeiro e também ao grego: glória, porém, e honra, e paz a todo aquele que pratica o bem, ao judeu primeiro e também ao grego. Porque para com Deus não há acepção de pessoas.”  (Rm 2.9-11).

 “Que o DEUS que CHAMA, CURA, CAPACITA, ENVIA E SUSTENTA nos abençoe e nos guarde para os seus propósitos hoje, amanhã e para sempre. AMÉM! AMÉM e AMÉM!!! – (Alfredopam)”
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Fonte:http://www.ubeblogs.com.br/profiles/blogs/o-nosso-deus-maravilhoso