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sexta-feira, 2 de maio de 2014

Secularização e Cristianismo: a igreja na encruzilhada histórica

30.04.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Cleiton Maciel Brito
Secularização e Cristianismo: a igreja na encruzilhada históricaSecularização e Cristianismo: a igreja na encruzilhada histórica
A secularização da sociedade encontra-se no apogeu do seu desenvolvimento. Tal processo, entendido como um momento da história mundial em que a religião e, mais especificamente, a crença em Deus, deixa de ser uma opção racional para o ser humano, teve suas bases fincadas nos séculos XVIII e XIX, mas ganhou forma substantiva no decorrer do último século. Concretamente, poderíamos dizer que até meados do século XX ele vinha tomando corpo teórico, formando um conjunto de pensamento que negaria a verdade absoluta e relativizaria a realidade, para, nas últimas décadas disseminar-se nas diferentes esferas sociais.
Segundo o sociólogo alemão Max Weber (2004), este seria o momento da modernidade propriamente dita, do “desencantamento do mundo”, isto é, a época histórica em que a racionalidade científica entraria em choque com a visão tradicionalista da religião, e esta perderia o espaço da legitimidade discursiva. O “mundo encantado” da fé seria, em face disso, solapado pelo “mundo desencantado” da razão. Isso não quer dizer que a religião deixaria de existir. Não é esse o ponto. O que o pensador alemão estava dizendo, a exemplo do filósofo Friedrich Nietzsche, é que Deus estaria morto enquanto modelo explicativo, ou seja, na qualidade de elemento normativo da vida e do devir (WEBER, 1982).
Como se tratava de mudança histórica, tal “desencantamento” não se desenvolveria de forma homogênea em todas as partes do mundo. As especificidades macro econômicas e sociais das distintas nações, em certo sentido, determinar-no-iam. Contudo, esse fato social apresentou um dado comum em todos os países: ter sua germinação nas universidades. Foi nela que a filosofia, sociologia e história de cunho secular ganharam força face ao pensamento de intelectuais como Karl Marx, Albert Camus, Jean Paul Sartre, Hannah Arendt, Jacques Derrida, Simone Beauvoir, Michel Foucault, Gilles Deleuze, Judith Butler, entre outros.
Esses pensadores propagaram no ambiente acadêmico a perspectiva que valores morais e éticos, por exemplo, são meros constructos culturais que, de forma geral, visam controlar socialmente o que é legítimo e o que não o é (MARX, 2007). Dessarte, a religião faria parte de um dispositivo social que buscaria instaurar regimes de verdades tendo em vista o controle (FOUCAULT, 2008). Portanto, tal pensamento secular propunha a libertação das amarras da verdade absoluta e de uma lei moral, características do cristianismo na história (FOUCAULT, 1993).
Se em um primeiro momento esse ideal socio-filosófico esteve limitado aos muros das universidades, a partir dos levantes sociais das décadas de 1970 e 1980, ele se expande sobremaneira, e passa a fazer parte do debate público em seu sentido geral. Os movimentos homossexual, feminista e de legalização das drogas, por exemplo, são a concretização social e política dessas ideias que, a piori, estavam circunscritas à academia.
Aqui há uma questão fundamental a se observar. Refirimo-nos ao fato de que esses movimentos foram ganhando forma à medida em que a sociedade tornava-se, cada vez mais, ligada à universidade, e esta, à sociedade. Em outras palavras, as pessoas que iam para o ambiente universitário saiam de lá com uma pesada carga de pensamento ligada à secularização, e isso foi se conformando enquanto um fato social total.
Além disso, quanto mais a população passava a ter acesso ao ensino universitário humanista, mais este passou a ser influente no conjunto social. A Europa e os Estados Unidos foram exemplos concretos disso. Lá, a forte influência do pensamento secular ganhou corpo sob o grande progresso do ensino universitário ligado ao projeto de “desencantamento do mundo”. Entretanto, hoje a universidade não é o pivô desse movimento, pois o ideal secular se disseminou de tal forma que a cultura desses países já é, em essência, secularizada.
No Brasil este processo ainda está se iniciando, e os recentes movimentos pró aborto, legalização das drogas, marcha das vadias, Parada gay, bem como o Projeto de Lei Complementar 122 são sinalizadores do atual momento e mostram, assim, que nosso país entrou na rota histórica do desencantamento do mundo e da secularização de todas as esferas sociais. Há em curso um momento de laicização não apenas do Estado, mas da própria sociedade brasileira.
Em meio a todo esse arquétipo cosmológico constituído sobre os ares do homem como explicação do homem surge uma questão crucial: a relação da igreja de Cristo com um mundo cada vez mais sem Cristo. Mais especificamente, como tornar objetivo o mandamento bíblico postulado por Paulo na epístola aos Romanos 12:2b: “E não vos conformeis com este século.” Aqui, o termo utilizado por Paulo se refere a não tomar a forma do mundo, não deixando-se ser moldado segundo um padrão contrário às Escrituras.
Um dos conselhos de Paulo para que isto se realize plenamente é de que o ministro de Deus seja apegado à Palavra (2 Timóteo 3:14), falando o que convém à sã doutrina (Tito 2:1), uma vez que ele é o modelo do rebanho (1 Pedro 5:3). Entrementes, diante do movimento de secularização, o modelo bíblico propagado pelos apóstolos tem sido questionado e colocado como fruto de uma sociedade machista, heteronormativa, e que, em face do progresso social e científico, se tornou uma visão ultrapassada (ARÁN e PEIXOTO JÚNIOR, 2007). Esse seria o tempo da diversidade e da afirmação de diferentes identidades (PEIXOTO JÚNIOR, 2005). Logo, o padrão bíblico de comportamento seria algo engessado, que não incorpora os valores sociais pós-modernos.
Se essa crítica se restringisse à crítica da igreja e do seu papel na sociedade, isto faria parte da configuração democrática, fruto do próprio processo de discussão social, pois numa sociedade de Direitos, o direito à discordância é assegurado pela própria Constituição. Mas o que se observa nesses tempos é não somente a crítica, como também a invasão da esfera religiosa por valores seculares. Concretamente, isso significa que há uma tentativa de colonização do campo religioso pelo campo científico e filosófico.
Talvez a maior destas invasões seja a busca pela legitimidade do pastorado homossexual. Vejamos o porquê.
Para a filosofia e a sociologia de matriz pós-estruturalista[1], como a Teoria Queer[2], a sexualidade é produto da cultura. Ninguém pertence a um gênero predefinido (BUTLER, 1999). O gênero é construído socialmente, e é, portanto, mutável. Logo, nessa perspectiva, ninguém nasce “homem” ou “mulher”: nascemos e nossa sexualidade vai sendo moldada, sem predefinição de um gênero específico (BUTLER, 2003).
É nessa linha de pensamento que grande parte dos defensores do pastorado homossexual buscam legitimidade. De certa forma, é de lá que eles vêm. Em algum momento passaram a ter contato direto ou indiretamente com essa vertente teórica das ciências humanas, e foram por ela influenciados. São os defensores da chamada Teologia Inclusiva[3].
Diante do exposto, fica claro que os ensinamentos bíblicos que ordenam que o ministro do evangelho deve ser esposo de uma só mulher (1 Timóteo 2:2), que Deus fez homem e mulher desde o princípio (Gênesis 1:27; ), que o casamento bíblico é entre macho e fêmea (Gênesis 2:18, 20; Mateus 19:4-12), e que a homossexualidade é um desvio do plano de Deus para a vida do homem e da mulher (Levítico 20:13; Gênesis 19:1-11; Ezequiel 16:49-50; Judas 7; Romanos 1:18-27; 1 Coríntios 6:9; 1 Timóteo 1:10) não tem valor normativo no mundo almejado pelos defensores do “evangelho contemporâneo”, uma vez que a relativização de determinados textos bíblicos faz parte fundamental da lente hermenêutica através da qual olham  as Escrituras.
Tal relativização tem conseqüência crucial na história da igreja, posto haver uma inversão do padrão de Cristo para o pastorado do seu rebanho. A homossexualidade, que antes era condenada pela igreja, passa a fazer parte do discurso “evangélico” e se mistura com a própria qualificação dos bispos e diáconos. Na Europa e nos Estados Unidos, nações que, como afirmamos, estão no ápice da secularização, o pastorado homossexual é uma realidade em algumas igrejas históricas[4], o que mostra que o protestantismo precisa de uma reforma.
Analisando sociologicamente, pode-se inferir que esta reforma não irá germinar nas localidades acima mencionadas, posto elas não possuírem as condições histórico-sociais propícias para esse acontecimento. Em outras palavras, elas se encontram imersas em um mar de laicização e vida intra mundana que o potencial protestante está sufocado e emudecido pelo espírito da secularização. O amor ao evangelho tem se esfriado de quase todos, a despeito do crescente amor ao dinheiro, à ciência e ao culto do indivíduo.
Nesse sentido, as condições favoráveis à contestação do processo de secularização e colonização da igreja por comportamentos não-cristãos estão mais latentes nos países onde a sociedade pós-tradicional ainda não se desenvolveu plenamente, tendo ainda sua configuração social e política forjadas em termos capilares. O Brasil talvez seja o país com maior potencial para que o processo reformador ganhe corpo, pois a maior parte da população diz ser praticante da religião cristã. Isso significa que o cristianismo ainda é uma opção culturalmente aceitável no país. Além disso, nossas igrejas históricas não estão ligadas às igrejas européias e americanas que adotaram como normais práticas à revelia do ensino bíblico.
O que é mister neste momento é engendrar uma estrutura de ação apologética que vise  preparar a igreja para falar a um mundo secularizado, como também distinguir o verdadeiro cristianismo daquilo que tentam implantar como parte da sua estrutura teológica e de prática de vida. Assim, estaremos cada vez mais efetuando o que é citado na epístola de Judas, quando este exortou os irmãos a batalharem diligentemente pela fé, face àqueles que buscavam introduzir ensinamentos que não correspondiam aos desígnios de Deus, deturpando o evangelho (Judas 3).
Para tal propósito, postulamos aqui alguns eixos de ação que a igreja de Deus poderia implementar. Trata-se de um esboço sobre o qual acreditamos ser profícua uma análise e discussão por parte das lideranças das igrejas, como segue:
a)    Relevar as diferenças capilares em termos teológicos e políticos a fim de costurar um acordo em torno de um pano de fundo comum: a afirmação dos pressupostos fundamentais de um cristianismo autêntico. Essa é a primeira condição para que o processo reformador seja viável, tendo em vista que o que está em questão não é a luta de igreja contra igreja, mas a afirmação cristã da fé. Enquanto essa etapa não for superada, o secularismo avançará e buscará lançar o cristianismo para fora do presente e do devir humano;
b)    Formular conjuntamente um parecer às igrejas explicitando as condições elementares para o exercício do pastorado. Isso é fundamental tanto para a refutação quanto para a afirmação da verdade do cristianismo sobre essa questão, excluindo, assim, qualquer possibilidade do pastorado homossexual, quer seja pelo eixo da relativização das escrituras ou pelo viés do conhecimento científico. A emissão da opinião da igreja é imprescindível, pois no atual estágio histórico da sociedade, a qualificação e a desqualificação de uma determinada prática se dá fundamentalmente pelo exercício do elemento discursivo. Em outros termos, não se pode pensar que, apenas por não adotar o método histórico-crítico nos seminários teológicos a igreja estará protegida, pois a questão não diz respeito tão somente ao plano acadêmico, mas à cultura como um todo, e é esta que influencia a sociedade hoje;
c)    Criar uma comissão interdenominacional que responda por essas questões e seja a voz da igreja cristã perante os dilemas das atuais e futuras conjunturas sociais. Tal proposta é justificável por, em primeiro lugar, mostrar a unidade da igreja em se tratando de assuntos em debate na sociedade. Em segundo lugar, por ser uma forma de guardar a igreja de posições isoladas e extremistas de alguns indivíduos que emitem opiniões em dissonância com a Palavra de Deus;
d)    Ter uma maior presença nos meios de comunicação virtuais, principalmente nas redes sociais. Com efeito, essas mídias são elos fundamentais para a pregação do evangelho. Vivemos em uma Sociedade em Rede na qual o fluxo informacional está e estará cada vez mais ligado à internet. Isso significa que o ambiente virtual fará parte crescente do dia a dia dos indivíduos, tornando este canal uma forma de comunicação imprescindível para que nós possamos compartilhar a mensagem Cristo;
e)    Implementar, a nível interdenominacional, escolas dominicais com classes especificamente voltadas para estudos de apologética cristã. Em um período da história na qual as bases da fé são colocadas em xeque, se faz urgente que a igreja prepare jovens para que, nos momentos de questionamentos da fé nos quais surgem dúvidas acerca da sua veracidade, eles estejam, à semelhança do que diz o apóstolo Pedro, “sempre preparados para responder a todo aquele que pedir razão da fé em Cristo” (1 Pedro 3:15);
Destarte, acreditamos que esse conjunto de ações se mostra fundamental para o crescimento salutar do cristianismo e para a efetivação de uma reforma que lapide os valores e práticas da igreja na sociedade, tendo, acima de tudo, a Palavra de Deus como base, a qual é verdadeira e inerrante em qualquer época e lugar. Não esqueçamos que é dever da igreja não apenas pregar o evangelho, mas também defendê-lo quando este é atacado por homens à parte da mente de Cristo. Nossas ações ou negligências terão implicações práticas quando estivermos vivendo a médio e longo prazo o desenvolvimento do cristianismo no Brasil, pois isso será em grande parte resultado da emissão ou da omissão de um posicionamento que a igreja realizará no atual estágio da sociedade brasileira.
À guisa de um chamado à apologética cristã, lembremo-nos, pois, das palavras do reformador Martinho Lutero: “Se eu professar com a mais alta voz e a exposição mais clara cada porção da verdade de Deus, exceto aquela que o mundo e o diabo estão ocupados em atacar, no exato momento, não estou confessando a Cristo, apesar de quão ousadamente eu possa professar a Cristo. No calor da batalha é quando a lealdade do soldado é provada; estar firme no campo de batalha, mas se esquivar em algum ponto, é uma mera fuga e uma desgraça”.
Que Deus nos abençoe e ilumine.

Bibliografia Citada
ARÁN, Márcia; PEIXOTO JÚNIOR, Carlos Augusto. Subversões do desejo: sobre gênero e subjetividade em Judith Butler. Cadernos Pagu, nº 28, Campinas, janeiro-junho, 2007, pp. 128-147.
BÍBLIA SAGRADA, A. Antigo e Novo Testamento. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. 2 ed. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. 896p.
BUTLER, Judith. Problemas de Gênero. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2003.
__________. Subjects of desire: Hegelian reflections on twentieth-century France. New York, Columbia University Press, 1999.
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. 7. ed. Rio de janeiro: Forense Universitária, 2008.
__________. Microfísica do poder. 11. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1993.
MARX, Karl. A ideologia alemã / Karl Marx e Friedrich Engels ; tradução Luis Claudio de Castro e Costa. – 3ª ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2007.
PEIXOTO JÚNIOR, Carlos Augusto. Sexualidades em devir e subversão das identidadesRevista Ethica – cadernos acadêmicos, vol. 12, n°s 1/2, Rio de Janeiro, UGF, 2005, pp.131-155.
WEBER, Max. Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva / Max Weber; tradução de Regis Barbosa e Karen Elsabe Barbosa; Revisão técnica de Gabriel Cohn – Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2004.
__________ . Ensaios de Sociologia. Max Weber. Rio de Janeiro: LTC, 1982.
[1] Para a perspectiva pós-estruturalista, a realidade é considerada como uma construção puramente social e subjetiva, não havendo espaço para o sobrenatural, por exemplo.
[2] Entre os principais teóricos contemporâneos da Teoria Queer se destacam: Beatriz Preciado, Judith Butler, Eve Kosofsky Sedgwick e Richard Miskolci.
[3] A “teologia inclusiva” é uma abordagem segundo a qual, se Deus é amor, aprovaria todas as relações humanas, sejam quais forem, desde que haja este sentimento. Ver Augustus Nicodemus: Um Engano Chamado “Teologia Inclusiva” ou “Teologia Gay”. Disponível em http://tempora-mores.blogspot.com.br/2013/06/um-engano-chamado-teologia-inclusiva-ou.html.
[4] Igreja Anglicana do Reino Unido e Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos.
*****
Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/secularizacao-cristianismo-igreja-encruzilhada-historica-esboco/

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

A chuva do Espírito Santo

19.12.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 21.10.13
Por Shirla Lacerda

Estamos presenciando, nestes últimos dias, o derramamento do Espírito de Deus sobre toda a carne. Em Joel 2:28, foi profetizado que Ele faria isto nos últimos dias! Nós estamos vendo esta profecia se cumprir e veremos muito mais coisas tremendas que Deus preparou para este tempo.
Veremos coisas inusitadas.Em Isaías 28:21, está escrito: Porque o SENHOR se levantará como no monte Perazim, e se irará, como no vale de Gibeão, para fazer a sua obra, a sua estranha obra, e para executar o seu ato, o seu estranho ato.O Senhor está fazendo algo novo e que não é comum, algo que vamos achar “esquisito” se não prestarmos atenção e não estivermos sensíveis ao Espírito Santo.Deus está derramando do Seu Espírito sobre toda a carne!
Este derramamento de poder não é algo que o homem criou ou produziu. Deus tem feito estas coisas e Ele está se preparando para fazer coisas ainda maiores. Não foi nossa ideia ter o Espírito Santo derramado sobre toda a carne. Deus falou sobre isto desde o Velho Testamento. Em Oséias 6:3, diz: Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.
Na versão King James diz “…Ele a nós virá como a chuva temporã e serôdia que rega a terra”.Ele está dizendo que o Senhor virá até nós, não só como a chuva, mas como a chuva temporã e serôdia. O que significa a chuva temporã e serôdia?
Em termos naturais, os Israelitas sabiam que a chuva temporã preparava o solo para a plantação e a chuva serôdia era a chuva que regava o solo depois que a semente estava plantada para trazer a boa colheita. Deus prometeu estes dois tipos de chuva para o Seu povo quando eles entrassem na Terra Prometida, dizendo: E será que, se diligentemente obedecerdes a meus mandamentos que hoje vos ordeno, de amar ao SENHOR vosso Deus, e de o servir de todo o vosso coração e de toda a vossa alma,então darei a chuva da vossa terra a seu tempo, a temporã e a serôdia, para que recolhais o vosso grão, e o vosso mosto e o vosso azeite.(Deuteronômio 11:13-14).
Em termos espirituais, a chuva temporã representa o mover de Deus no Velho Testamento e a chuva serôdia representa o mover de Deus no Novo Testamento.
A Palavra de Deus que era proclamada pelos profetas do Velho Testamento era como a chuva temporã que estava preparando a terra para receber a semente. Quando você lê o Velho Testamento você vê a chuva temporã sendo derramada na terra através de homens como Samuel, Elias, Eliseu, Isaías e outros. Você pode ver na vida de mulheres como Débora e Ester que mudaram reinos por causa de sua fé em Deus. Esta era considerada a chuva temporã ou chuva moderada.
No Velho Testamento, podemos ver coisas maravilhosas acontecendo sob uma chuva que estava apenas preparando o solo para receber a semente. Homens de Deus que no passado fizeram sinais e prodígios e operaram milagres estavam apenas sob essa chuva “moderada”, a chuva temporã.
Nós sabemos que todas as coisas no Velho Testamento eram sombras apontando para o futuro quando as promessas seriam cumpridas. Nós hoje vivemos a realidade do que, no passado, eram apenas sombras. A semente que foi plantada na terra é Jesus, a Palavra de Deus. Em Lucas 8:11, diz“Esta é, pois, a parábola: A semente é a palavra de Deus”.
Em João 12:23-24, diz “E Jesus lhes respondeu, dizendo: É chegada a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado. Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto”. Jesus se compara com o grão de trigo indicando a sua morte e a sua ressurreição quando muitos nasceriam dele.
E sobre estes que nasceriam dele, diz: Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai (João 14:12).
A chuva serôdia que rega a terra é o mover do Espírito Santo no Novo Testamento, ou seja, o derramamento do Espírito Santo que começou no dia de Pentecostes, em Atos 2:1-3, é a última chuva. Em Tiago 5:7-9,está escrito que o Senhor espera com paciência o precioso fruto da terra até que a terra receba a chuva temporã e a serôdia. O precioso fruto da terra é a vida de homens e mulheres, idosos, jovens e crianças recebendo a Palavra de Deus. Nós estamos vivendo os dias da chuva serôdia. O nosso papel é nos envolvermos com este derramamento do Espírito ou com a chuva do Espírito que está caindo sobre a terra preparando-a para a grande colheita.
Zacarias 10:1,diz: PEDI ao SENHOR chuva no tempo da chuva serôdia, sim, ao SENHOR que faz relâmpagos; e lhes dará chuvas abundantes, e a cada um erva no campo.
Nós precisamos pedir ao Senhor por mais chuva, queremos a chuva do Espírito caindo sobre nós de uma forma mais intensa, forte e poderosa. O versículo, acima citado, diz que, quando pedimos por chuva, o Senhor nos dará chuvas abundantes.Esta chuva não pode parar, ela está caindo em todas as nações, em todos os povos, em todas as tribos, línguas e nações, preparando toda a terra para a grande colheita de frutos que são vidas preciosas para Deus. Seja sedento por esta chuva e por este derramamento do Espírito nestes últimos dias.
Deus usará você com grande poder para que o Nome Dele seja glorificado! Você faz parte desta grande colheita.
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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Fervor e iluminação

13.12.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 09.12.13
Por Jannayna Albuquerque


“Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas. As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo. Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas. E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram. Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro. Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas. E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam. Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós. E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta. E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos. E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço. Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir”. (Mateus 25 1.13)
As coisas eternas são as coisas que realmente devemos investir, porque elas são eternas!
As parábolas são os maiores registros de Jesus e, talvez por isso, elas foram escritas  nos quatro evangelhos de maneiras diferentes. O que Jesus mais fazia era ensinar por parábolas, porque Ele sabia como ensinar coisas profundas de maneira simples e por isso, as pessoas O entendiam.
Jesus ensinava e pregava de maneira que era entendido. De fato, o bom mestre descomplica, clareia e explica as coisas.
É provado cientificamente que a forma do nosso cérebro humano aprender algo é repetir aquilo. A repetição te leva ao aprendizado e depois que aprendemos ninguém tira de nós. Por exemplo, você aprendeu a escovar os dentes e hoje sabe bem como fazer porque repete diariamente essa atividade; A repetição imprime coisas dentro de nós.
Deus guiou homens para repetir nos evangelhos as mesmas histórias e, se Jesus as repetiu e porque são importantes; Quando lemos na Palavra essa expressão: “o Reino de Deus” é algo que devemos atentar como muito importante.
Eu creio que a igreja vai entender e vai viver essa Palavra em tempo real nos dias de hoje.
O reino dos céus remete ao funcionamento das coisas nos céus.
Às vezes, achamos que estamos bem ligadas quanto a volta de Jesus, mas podemos estar como néscias e sem nos apercebermos.Interessante que o texto relata que todas elas foram tomadas de sono as prudentes e as néscias.
Percebo por dentro que o noivo está vindo e vira para o mundo como um ladrão na noite, mas para a igreja não. Jesus nos dará uma impressão coletiva que Ele está chegando, ninguém vai saber o dia e nem a hora, mas nós crentes, os salvos, teremos uma impressão por dentro de que não temos mais tempo, Jesus está às portas.
Jesus comunica a você as coisas sobre a sua vida, porque Ele restabeleceu a comunhão com o homem.
É possível que essas noivas descritas nessa parábolas ha mais de 2 mil anos atrás sejamos nós hoje, então presta atenção nos sinais dessa parábola. O que diferencia  uma noiva da outra é o azeite e, azeite quer dizer a unção. As lâmpadas que estavam acesas entraram, mas as outras não.
Eu percebo que a igreja de hoje está tomada de um sono, adormecida e não está atentando para os sinais dos últimos tempos.
Ainda não descobrimos quem somos. O diabo pisa diariamente no mesmo calo e você não atentou para isso ainda. Quando ele vai parar? Quando você acordar.
Estamos tão longe do que deveríamos ser. Temos tanta teoria e tão pouca prática.
Quando a Bíblia fala meia noite, ela quer dizer no ápice de algo. Ou seja, é quando as trevas dominam plenamente em algum momento da sua vida. Sabemos que assim como o meio dia é o período mais claro, meia noite é o mais escuro. Às vezes, estamos diante da meia noite em nossa vida, vivendo dias difíceis e precisamos reconhecer que Deus é quem nos sustenta sempre.
O mundo está chegando a meia noite. Está chegando o tempo em que a igreja não irá mais suportar tantas coisas que para o mundo são normais e clamaremos: Maranata!
Eu sei que tenho coisas a fazer aqui na Terra e percebo que tenho pouco tempo para isso. Eu não fiz metade do que deveria fazer e preciso aproveitar o tempo. Jesus não vai atrasar o relógio dEle por minha causa e nem por sua causa.
Preciso correr atrás do meu tempo, você precisa correr contra o tempo independente de chamado nos cinco dons.
A voz que temos por dentro vai nos avisar, acorda porque Ele está chegando. Devemos atentar para a voz interior da nossa consciência e estarmos prontas porque podemos ouvir a voz dizendo que o noivo vem a qualquer momento.
Os bons atletas guardam dois bons fôlegos: o da largada e o fôlego da chegada, eles são treinados para saber administrar a saída e a chegada. Eu preciso aprender a alimentar o fôlego do final, porque os dias são maus.
Manter a lâmpada acesa, quer dizer manter a vida espiritual aquecida, mas a igreja muitas vezes está fria e desatenta.  Às vezes, a gente tem uma vida espiritual morna e queremos ser avisadas das coisas ao nosso respeito
Afogueamento e esclarecimento são necessários nesses últimos dias. Luz fala de esclarecimento, trevas falam das coisas do diabo. Devemos ter fervor e iluminação. Quanto mais conhecimento, mais livre você deve ser, quanto mais luz você tem, mais iluminada você fica.
Temos 24 horas em nosso dia. Você dá pelo menos meia hora do seu dia para Deus?
Se atentarmos, meia hora não representa nem o dizimo das 24 horas.
O texto acima mostrou que as néscias em meio a voz que  dizia: “o noivo está chegando”,  ainda foram tentar comprar azeite mas não tinha mais tempo.
Observa os exemplos do que está acontecendo a tua volta e fica atento, nem sempre a gente vai ter todo o tempo do mundo como achamos que vamos ter.
Em nós repousa uma responsabilidade da Palavra. Precisamos iluminar aonde chegarmos.
Vamos atentar para algumas coisas: Do que você sabe, quanto você pratica?  O que realmente arde em nós? O que mantém a nossa lâmpada acesa?
Iluminação e esclarecimento e tudo o que nós precisamos. Pense sobre você, sobre o que você tem feito e o que precisa fazer.
Quanto tempo realmente nós temos?
Estamos no final de ano e é uma época em que colocamos metas para a nossa vida. O problema é quando chega primeiro de janeiro e não praticamos o que planejamos.
Eu quero estar no grupo das prudentes. Quero iluminação e esclarecimento. E você?
*****

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Intensos para Deus

13.11.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 30.11.2012
Por MANOEL DIAS




“Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, de onde vem que te hás de manifestar a nós, e não ao mundo? Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada” (João 14:22-23)
Jesus diz a mesma verdade e diz mais: Agora não vai só manifestação, nós vamos morar com vocês.
Deus é intenso e Ele também quer a nossa intensidade.
Irmãos, pare de servir a Deus pelas beiras, pare de adorar com leveza.
Quando eu e você servíamos ao diabo, fazíamos com tanta intensidade, mas, agora, que é para Deus, às vezes, fazemos com tanto “cuidado”.
Cuidado para sua moderação não lhe deixar congelado. E você não perder a sua sensibilidade espiritual. Porque isso começa com um comportamento e depois você se torna um morno espiritual. Chegando a pensar: ah não vou fazer isso não, esse povo é muito exagerado, eu vou ficar mais “na minha”, na moderação.
Você precisa ser intenso com Deus.
Jesus disse: “quem guardar a minha palavra terá não apenas a manifestação da minha presença. Eu e o Pai viremos e faremos nele morada”.
Lembra de Obede-Edom, que ficou com a Arca da Aliança três meses em sua casa? Ele provou da manifestação de Deus contínua durante aquele tempo.
Jesus estava de certa forma relembrando esse episódio.
Não vai mais ter apenas algumas pequenas bênçãos, pequenas manifestações de Deus, de vez em quando, boas coisas acontecendo algumas vezes. Não! Agora, na Nova Aliança, se você guardar a Palavra todo dia vai ter manifestação de Deus em sua vida!
Deus não está fazendo racionamento!
Se você é fervoroso, seja mais ainda. Um incêndio não se esconde. As chaleiras antigas quando ferviam tinham um apito que emitia um som alto. O fervoroso de espírito sempre tem um barulho santo.
O silêncio, muitas vezes, demonstra que tem algo errado. Pode ser que as suas muita meditações estejam sendo nas coisas erradas.
Hoje, não vemos com tanta veemência os “glórias a Deus!”, “Aleluias!”… E muitos pensam: ‘Isso é para as crianças espirituais, eu já passei dessa fase”. Ei, os maduros espirituais também dão “glória a Deus!” e “Aleluia!”. Cuidado, eu não quero passar dessa fase em momento algum. Quero ser fervoroso de espírito em todo tempo.
Ele é digno do meu louvor e da minha intensidade.
“Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou. Tenho-vos dito isto, estando convosco. Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito. Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. Ouvistes que eu vos disse: Vou, e venho para vós. Se me amásseis, certamente exultaríeis porque eu disse: Vou para o Pai; porque meu Pai é maior do que eu. Eu vo-lo disse agora antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis” (João 14:24-29)
Conserve-se firme no Senhor e, então, você desfrutará da paz perfeita.
Talvez você esteja pensando: “Maneco, você não conhece a minha vida. Minha mãe era nervosa, minha avó também, meus tios davam escândalo. Lá em casa ninguém sabe o que é paz e quietude”.
Você nasceu de novo e agora está na família de Deus. Você precisa desaprender a maneira antiga de viver e aprender a nova. A maneira de Deus é paz, alegria e justiça no Espírito Santo.
O Espírito Santo foi dado para nos auxiliar a entrar nessa dimensão, na qual existe a paz eterna.
Comece a desligar a sua TV, porque o medo está sendo muito transmitido por ela. A maioria dos filmes transmitem influências, idéias e espíritos errados.
Deus está nos dizendo: “Gaste tempo com a minha Palavra. Coloque-a dentro de você. E vocês se erguerão na paz, em uma dimensão em que nenhuma arma forjada contra vós vai prosperar. Porque Eu mesmo vos sustentarei na paz perfeita”.
O que é paz perfeita? Lembra de Jesus na cruz sendo açoitado, insultado, perfurado? Mas, ainda assim Ele guardava uma serenidade. Que controle interior…
A paz do trono está disponível para cada um dos que estão agora na Nova Aliança.
Aquele que medita de dia e de noite será como árvore plantada junto a ribeiro de águas. Ou seja, vai dar alimento e sombra independente da estação.
Em Isaías 9, diz que o seu Reino e o seu domínio crescerá como rei de paz. Nós já somos reis em Cristo Jesus. O seu domínio de paz deve crescer. Quem chegar perto de você vai ser rendido, vencido por essa paz.
Só por causa da atmosfera que você carrega do trono de Deus, porque, afinal, somos adoradores do Senhor. Por isso, temos comunhão com a atmosfera do trono. Eu tenho essa paz e ela está crescendo.
Você pode vencer a angustia e a doença hoje dando um passo de fé. Seja ousado, intenso, fervoroso para viver a vida de Deus.
Ouça as palavras do Senhor:  ”A minha paz vos dou não a dou como o mundo a dá”.
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