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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

O terrível resultado de alguém que tentou barganhar com Deus

04.11.2015
Do portal VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por  Wilson Porte*

O-terrivel-resultado-barganhar-com-Deus
Pérolas de heresias modernas:
“Sim, trouxa. Ok, Trouxa… É ruim, meu irmão! Eu plantei oferta na Casa de Deus e vou colher bênçãos materiais na minha vida!” Pastor Silas Malafaia
“São os apóstolos que são os responsáveis para fazer a rota do caminho real. Somos patriarcas, enviados de Deus para o grande milagre. Deus usa os apostólicos para fazer milagres, prodígios e maravilhas.” Patriarca Renê Terra-Nova
A Bíblia nos fala de vários homens que desperdiçaram suas vidas. Estes, ainda que negativamente, são exemplos para nós. Eles, embora péssimos exemplos, apontam o caminho que nenhum de nós deve jamais trilhar.
Um destes foi Simão, o Mágico. Ele foi de Samaria. Corrupto, Simão confundiu as bênçãos de Deus com o Deus das bênçãos.
O texto de At 8.9-25 nos mostra o “testemunho de Simão”. Mas, quem foi Simão, o mágico?
Conhecido na história da igreja como o pai do gnosticismo (o ser humano é salvo por meio de conhecimentos secretos acerca de Deus, e não pelo que Cristo fez na cruz por ele), Simão foi muito citado pelos pais da igreja. Justino, o Mártir (165 d.C.), certa vez escreveu que “os samaritanos consideram Simão um deus supremo por causa de seus poderes”. Irineu de Lyon (202 d.C.), em seu famoso livroContra as heresias, o mencionou como o “fundador da seita agnóstica”.
Como começa o erro de Simão? Em At 8.13, lemos que ele “abraçou a fé”. Você já parou para pensar nessa expressão e como ela está ligada a um homem perdido? Simão ABRAÇOU A FÉ, ele simplesmente CREU, sem se arrepender e mudar. Abraçar a fé sem arrependimento é igual à perdição!
Existe um grande perigo de nós também simplesmente crermos, mas sem nos arrependermos e assumirmos um compromisso de mudança perante Deus. Abraçar a fé como Simão significa que um dia você pode soltar da fé. Logo, a fé não é para ser abraçada, mas recebida no coração como um dom de Deus (Ef 2.8).
A fé não deve ser abraçada. Você não deve simplesmente estar disposto a crer, como quando está disposto a presentear alguém, ou simplesmente sair para tomar um café. A fé não é algo que você escolha abraçar de uma hora para outra na sua vida. A fé é um presente de Deus para você e que muda completamente a sua vida! Por isso, os discípulos pediam: dá-nos mais fé; aumenta a nossa fé…
Quais os perigo de alguém simplesmente abraça a fé, mas não se arrepende? Simão começou uma seita, o gnosticismo. Ou seja, ele criou uma religião segundo a sua mente. Este é um grande perigo de quem apenas abraça a fé.
Outro perigo é colocar os sinais, milagres e dinheiro no lugar de Cristo (v. 19-20). A expressão grega aqui é: τὸ ἀργύριόν σου σὺν σοὶ εἴη εἰς ἀπώλειαν = “O seu dinheiro com você sejam destruídos” (tradução livre). Quando abraçamos a fé, trocamos Cristo por dinheiro e coisas sobrenaturais.
E um último perigo, à exemplo de Simão, é sempre esperarmos que alguém faça alguma coisa por nossas vidas. Esperar que outros intercedam, que outros peçam perdão por nós.
A resposta de Pedro para aquele que apenas abraçou a fé foi: arrependa-se (v. 22). Simão estava atrás de poder! Mas, como hoje, naquela época as pessoas tinham uma ideia errada sobre o que é poder. Dentro das igrejas de hoje, as pessoas tem ideias absurdamente erradas sobre o significado de poder. Muitos buscam poder, sem saber o que isso significa! Poder não é a capacidade de realizar milagres, falar novas línguas, ressuscitar os mortos, e outras coisas extraordinárias.
Hoje as pessoas correm atrás do domínio. Maridos querendo dominar esposas, esposas aos maridos, filhos aos pais e patrões aos seus funcionários. Não jogue sua vida fora pensando que poder é sinônimo de autoridade, que poder é medido pela quantidade de pessoas sobre quem você tem influência, que poder é algo que você deve transmitir pelo seu comportamento (aparência externa), ou ainda que poder é sinônimo de vocês ser cabeça e não cauda.
Poder não tem nada a ver com prosperidade, com ter condições de comprar o que sempre quer. ISSO NÃO É PODER – NÃO DESPERDICE SUA VIDA CORRENDO ATRÁS DESTAS COISAS.
Você quer saber o que é poder?
Isaías 53 nos ensina o que é o poder, ou melhor, o paradoxo do poder! Abra sua Bíblia e analise você mesmo:
Is 53.1-3: O poder nao se mede pela aparência externa – que aparência Cristo tinha de poder? Esse foi um dos momentos de maior poder em sua vida;
Is 53.4-7: O poder nao se mede pela distribuição de castigo – Cristo, o homem mais poderoso que pode haver, não demonstrou seu poder subjulgando ninguém, mas sofrendo e entendendo que aqueles sofrimentos estavam contribuindo para o bem dele e de muitos que O conhecessem um dia.
VEJA: Jesus, fonte de todo o poder, não se preocupou com prestígio, domínio, em ser cabeça, o melhor, o primeiro. NAO LHE PARECE ESTRANHO QUE O HOMEM MAIS PODEROSO QUE JÁ EXISTIU FOI TAMBÉM O MAIS SIMPLES E SERVO?
CURIOSAMENTE, o livro de Isaías é dividido da seguinte forma (1-39, 40-66). Do capítulo 40 a 66, Is 53.5 é o que fica exatamente no meio! É o “CORAÇÃO DO ANTIGO TESTAMENTO”, como alguns teólogos o chamam. E o que o este texto diz? Que a verdadeira felicidade não está em se fazer milagres, em seu dono, em ser cabeça, em ser “poderoso”, famoso, sempre o primeiro, mas está em servir, em ter poder para servir, para amar, para negar seus confortos, abrir mão de seus pecados, e seguir ao Senhor com amor e gratidão. Isso demonstra poder em sua vida!
Simão, o mágico, ao invés de desejar o Senhor, desejou uma bênção, poderes e, com isso, destruiu a sua vida fora.
A CONCLUSÃO QUE FAÇO É QUE, quando as bênçãos e o dinheiro roubam o lugar de Cristo:
Damos grande ênfase à sinais, curas, milagres, etc. (Mt 12:39) – o amor, a alegria, o espanto, a admiração não são para Cristo, sua pessoa e obra, mas para as curas e milagres e sinais;
Criamos um cristianismo segundo a nossa mente – e temos a tendência de achar que somente nós estamos certos, somente nós conhecemos o caminho e o poder de Deus;
Cremos que a entrega de dinheiro no reino de Deus fará com que conquistemos bênçãos desejadas (grande heresia moderna dentro do evangelicalismo).
Se seu coração ainda está vivendo um cristianismo assim, peça a Deus que lhe dê a fé que vem dele (Hb 12.2) e que fará com que você se encante mais com aquilo que Deus é do que com aquilo que Deus possa lhe dar.
Ame a Cristo! Ame a Deus! E quando as bênçãos vierem, dê glória a Deus! Quando as bênçãos faltarem, dê glória a Deus! Quando Deus realizar curas e milagres em sua vida, dê glória a Deus! Quando Deus aparentemente nada fizer em sua vida, dê glória a Deus! Busque amar a Deus mais do que todas as coisas! Queira vir aos cultos para buscar a Deus, sua pessoa, para amá-lo, entendê-lo, apreciá-lo e adorá-lo, e não venha jamais aos cultos querendo ver milagres e sinais pois, segundo Cristo, são os incrédulos que vão atrás dele somente para ver o show da fé.
Ame a Cristo, não ao show! Ame ao Espírito, não os seus sinais! Ame ao Pai, e não as suas bênçãos sobre você.
O caminho estreito, onde poucos estão vivendo e caminhando, é um caminho onde se encontra e sempre se encontrará pessoas que visivelmente amam a Deus com toda a sua força, com toda a sua alma e coração, e com todo o seu entendimento, pessoas que amam a Deus sobre todas as coisas!
Que Deus tenha misericórdia de nós e nos ajude a amá-lo assim e a encontrar a felicidade que está reservada para nós na obediência à Sua Palavra
Se você leu até aqui, convido-o a terminar esta leitura orando o Salmo 119.33-36:
Ó Senhor Deus, ensina-me a entender as tuas leis, e eu sempre as seguirei. Dá-me entendimento para que eu possa guardar a tua lei e cumpri-la de todo o coração. Guia-me pelo caminho dos teus mandamentos, pois neles encontro a felicidade. Faze com que eu queira obedecer aos teus ensinamentos, em vez de querer ajuntar riquezas.

*Ministro da Convenção Batista Brasileira servindo como pastor na Igreja Batista Liberdade em Araraquara-SP. Bacharel em Teologia pelo Seminário Bíblico Palavra da Vida e Mestre em Teologia (M.Div.) pelo Centro de Pós-Graduação Andrew Jumper da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/11/o-terrivel-resultado-de-alguem-que-tentou-barganhar-com-deus/

sábado, 22 de agosto de 2015

Sondando sua Consciência

22.08.2015
Do blog INTERNAUTAS CRISTÃOS, 21.08.15
Por Jonathan Edwards

sondando-sua-consciencia

Todos nós deveríamos nos preocupar em saber se vivemos com algum tipo de pecado que até nós mesmos desconhecemos, se alimentamos algum desejo secreto ou negligenciamos algum dever espiritual. Nossos pecados escondidos são tão ofensivos a Deus e o desonram tanto quanto os conhecidos, evidentes e os notórios.

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Fonte:http://www.internautascristaos.com/textos/livros/sondando-sua-consciencia

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Voltemos ao Evangelho! Jesus salva, cura e liberta do homossexualismo

21.08.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Julio Severo

Voltemos ao Evangelho! Jesus salva, cura e liberta do homossexualismoAs décadas de 1950, 1960 e 1970 foram de grande crescimento para a Igreja Evangélica do Brasil. Campanhas evangelísticas eram realizadas para alcançar as pessoas em suas maiores necessidades.
Num Brasil onde a pobreza estava fortemente marcada por alcoolismo e problemas sérios de família e emprego, as campanhas evangelísticas anunciavam que Jesus salva, cura e liberta. Homens e mulheres vinham aos cultos com suas doenças, vícios e misérias, aceitavam Jesus e experimentavam transformação. Ao verem a pessoa transformada, parentes e amigos muitas vezes buscavam a mesma fonte de bênção. Era uma cadeia abençoada.
Os cultos evangelísticos eram marcados por orações por cura, muitas vezes acompanhada de revelações, e expulsão de demônios. Era uma época em que as igrejas não tinham medo de anunciar: Se você está sob a opressão da bruxaria (e todo mundo sabia o que isso significava: candomblé, umbanda, etc.), venha para Jesus e ele trará libertação para você e sua família!
Todos os tipos de campanhas evangelísticas eram realizados para levar as pessoas a um encontro de libertação com Jesus. Campanhas com lenço ungido e, na mesma linha, água ungida, seguiam o bom exemplo do Apóstolo Paulo:
“Deus fazia milagres maravilhosos por meio das mãos de Paulo, de tal maneira, que até lenços e aventais que Paulo usava eram levados e colocados sobre os doentes. Estes eram curados de todas as suas enfermidades, assim como espíritos malignos eram expelidos deles.” (Atos 19:11-12 King James Atualizada)
Outra versão diz:
“Deus fez coisas poderosas e incomuns por meio de Paulo. A notícia se espalhou, e as pessoas começaram a trazer peças de roupas — lenços, mantas e coisas semelhantes — para que tocassem com elas Paulo e depois os doentes. Foi impressionante: os doentes eram curados e restaurados.” (Atos 19:11-12 A Mensagem)
Milagres ocorreram nessas campanhas evangelísticas de Paulo dois mil anos atrás.
Milagres aconteceram nas periferias e regiões de pobreza do Brasil décadas atrás.
Hoje, numa sociedade inundada de propaganda homossexual, esquecemos que Jesus salva, cura e liberta? O mesmo Apóstolo Paulo dos milagres dos lenços e outras peças de roupas reconheceu dois pontos importantes sobre o vício: 1. O vício impede seu praticante de entrar no Reino de Deus. 2. Jesus liberta qualquer um de qualquer vício.
Eis a lista de vícios que Paulo apresenta que condena seus praticantes a não entrar no Reino de Deus:
“Não sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem os que se entregam a práticas homossexuais de qualquer espécie, nem ladrões, nem avarentos, nem viciados em álcool ou outras drogas, nem caluniadores, nem estelionatários herdarão o Reino de Deus.” (1 Coríntios 6:9-10 King James Atualizada)
Ao falar com os membros da igreja na cidade de Corinto, Grécia, Paulo deixa claro que alguns deles estavam nessas práticas, mas foram libertos. Paulo disse:
“Assim fostes alguns de vós. Contudo, vós fostes lavados, santificados e justificados em o Nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito Santo do nosso Deus! Nosso corpo é santuário de Deus.” (1 Coríntios 6:11 King James Atualizada)
Outra versão diz:
Alguns de vocês, por experiência, sabem do que estou falando, pois, não faz muito tempo, vocês estavam nessa lista. Mas foram purificados e tiveram uma nova chance, oferecida por Jesus, nosso Senhor e Messias, e pelo Deus presente em nós, o Espírito.” (1 Coríntios 6:11 A Mensagem)
Isto é, imorais, idólatras, adúlteros, homossexuais, ladrões, avarentos, viciados em álcool ou outras drogas, caluniadores e estelionatários foram libertos, lavados, santificados e justificados pelo Espírito Santo!
Quem sabe quantos desses pecadores foram libertos no culto enquanto Paulo ministrava, ou mediante lenços e outras peças de roupas ungidas que mães levavam dos cultos para casa para colocar no filho ou marido viciado.
Contudo, hoje, embora vejamos todos os vícios mencionados por Paulo se alastrando na sociedade, o único vício protegido por lei é o homossexualismo.
O alcoolismo, o adultério e o latrocínio sempre foram um problema comum. Mas a igreja nunca foi legalmente ameaçada por tratá-los como pecado. Mesmo na questão do cigarro, quando era chique ter esse vício, incentivado por filmes de Hollywood 60 anos atrás, as igrejas e suas campanhas evangelísticas tratavam livremente desse pecado, condenando-o e dizendo claramente que Jesus liberta desse vício.
Por que a igreja deveria abdicar de sua responsabilidade só no caso do homossexualismo? Isso significa que quando a lei oficialmente protege um pecado, a igreja deve se sentir proibida de pregar que Jesus liberta os homens e as mulheres que querem libertação desse pecado?
Vemos propagandas de proselitismo homossexual em todas as cidades do Brasil. Em contraste, onde estão as propagandas evangelísticas em todas as cidades do Brasil dizendo que Jesus liberta do homossexualismo e do proselitismo homossexual?
Não há até o momento nenhuma Parada do Orgulho do Álcool, do Adultério, da Idolatria, das Drogas e outros pecados. E se houver? Deixaremos de proclamar que Jesus liberta?
Não há até o momento nenhum projeto de lei para criminalizar quem critica o vício do álcool, adultério, idolatria, drogas, etc. E se houver? Deixaremos de proclamar que Jesus liberta?
A elite da sociedade, que está sob o poder das trevas, quer que a igreja trate o homossexualismo como um pecado incriticável, como um pecado que não pode ser tratado como pecado. Se obedecermos, o que será do Evangelho que dizemos acreditar? Vamos proclamar que Jesus salva, cura e liberta o alcoólatra, o idólatra, o adúltero e outros pecadores, mas não pode libertar os homossexuais porque a lei impede?
Então, onde está a propaganda evangelística “Jesus salva, cura e liberta do homossexualismo”? Onde estão as campanhas para que as mães tragam lenços e outras peças de roupa de seus filhos para serem ungidos como canal de libertação do Espírito Santo?
Onde estão as campanhas “Se você tem um filho ou filha sofrendo os efeitos da doutrinação e proselitismo homossexualista da mídia e das escolas, traga suas peças de roupa para unção”?
Para confrontar a propaganda onipresente que louva e sacraliza o pecado homossexual, a igreja está com medo ou vergonha de realizar campanhas igualmente onipresentes de que “Jesus salva, cura e liberta do homossexualismo”?
Voltemos a acreditar na libertação dos pecadores. Voltemos aos lenços ungidos. Voltemos às peças de roupa ungidas. Voltemos ao Evangelho!
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/voltemos-ao-evangelho-jesus-salva-cura-e-liberta-do-homossexualismo/

domingo, 16 de agosto de 2015

Uma cidade incrédula, dois mensageiros e uma prostituta arrependida e cheia de fé

16.08.2015
Por Irineu Messias*

https://bethelbaptistmanheim.files.wordpress.com/2011/11/rahab-1.jpg

As Sagradas Escrituras, a  Bíblia Sagrada , além de nos revelar Deus, revela-nos também Seus atos de justiça e de misericórdia. Vemos este magnífico agir de Deus, do  primeiro livro,(Gênesis) até ao último(Apocalipse).
 http://www.reformation.org/en-rahab-and-spies.jpg

E não é diferente neste episódio do livro de Josué (Js cap. 2:1-23). Deus executa sua justiça sobre uma cidade incrédula, Jericó. Envia também dois mensageiros (espias), para reafirmar seus juízos àquele povo incrédulo e também para usar de misericórdia para com uma prostituta, Raabe, que aos olhos de muitos, talvez não merecesse a misericórdia divina. Os pensamentos de Deus, sempre serão diferentes dos nossos pensamentos.

Que possamos colher para nossas vidas, lições acerca da misericórdia divina. Mas devemos prestar bem atenção que o Deus de misericórdia, é também o Deus que executa sua justiça, pois é o Juiz de toda a Terra. (Sl 97.2).

Moisés morrera e agora Josué, seu sucessor tinha a tarefa de conduzir o povo à terra prometida. Após ouvir atentamente as recomendações  do Senhor Deus( Js 1:1-9). Uma de suas primeiras medidas,  foi sua decisão de enviar dois espias para a cidade de Jericó conhecidas por sua muralhas muito fortificadas.

Os dois espias que o texto sagrada, não revelam os nomes, corajosamente entraram na cidade. Lá entraram não apenas para  espiá-la,mas também para confirmar o juízo divino sobre ela. O Senhor Deus, através de Moisés,  dissera que as nações que habitavam àquela terra seriam lançadas fora de Sua presença, pela maldades delas(Deut. 9:4-6). 

Desta forma, podemos entender que aqueles espias estavam  cumprindo também  a ordem divina, tanto isso é verdade que Raabe assim se expressa: “...Bem sei que o Senhor vos deu esta terra, e que o pavor caiu sobre nós e que todos os moradores da terra(Jericó) se derretem  diante de vós”. (Js. 2: 8).

 

Raabe sabia que os israelitas iriam tomar sua cidade. Mas o surpreendente de tudo isso, é que, ao invés de  agir como os outros habitantes,  que estavam cheios de pavor  e muito amedrontados, ela assume uma atitude de fé. Ela demonstra conhecer o grande milagre da travessia do Mar Vermelho e a vitória do povo judeu contra dois reis poderosos: Seom e Ogue(Js.2.10). Declara por fim,  a grandiosidade e soberania do Senhor Deus: “...pois o Senhor vosso Deus é Deus em cima nos céus e em baixo na terra”.Js.2:11.

Aquela mulher, cuja postura moral certamente era alvo de reprovação e desprezo, conseguiu ver mais longe,  a tal ponto  de seu nome está escrito na galeria dos heróis da fé relacionados na carta aos Hebreus:”Pela fé Raabe, a meretriz, tento acolhido em paz os espias, não pereceu com os incrédulos.”(Hb.11:31).
 
Sua vida de imoralidade sexual, não foi impedimento para ela pudesse reconhecer a majestade do Deus de Israel; mais que isso não a impediu de suplicar  pela salvação de  sua vida e a de seus familiares. Ela bem sabia que o Deus Todo-Poderoso que fizera aquele milagre no Mar Vermelho; que fez os israelitas triunfarem sobre aqueles reis poderosos, poderia livrá-la da destruição que viria sobre seus conterrâneos. 

Raabe, como os demais jericoenses, era desobediente; mas  a partir de então, não agiu como eles: teve medo,mas acreditou em Deus; estava apavorada, mas tomou a decisão de crer e suplicar a misericórdia do Senhor dos céus e que tem poder sobre toda a terra, inclusive na dela, Jericó.

Com esta nova postura espiritual, arriscou sua vida. Escondeu os espias, enfrentando assim,  a autoridade máxima de sua terra, o rei: “..Então o rei de Jericó mandou dizer a Raabe: Tira fora os homens que vieram a ti, e entraram na tua casa, porque vieram espiar toda a terra. Porém aquela mulher  tomou os dois homens e os escondeu...”.(Js. 2:3,4a).

 http://www.ellenwhite.info/images/chapt-illus/PP/RH-FallOfJericho3.jpg

Existem momentos em nossas vidas que temos que fazer escolhas. Raabe viveu este momento. Ela escolheu ouvir o Deus dos céus ao invés de ouvir ao seu  rei, que logo, logo sofreria o castigo divino. Ademais  sempre será melhor agradar a Deus do que agradar aos homens. (Atos 4:19).

A Bíblia Sagrada traz valiosos ensinamentos para todos os homens. Mas é preciso dar crédito à sua mensagem. Raabe deu crédito à mensagem que aqueles dois mensageiros trazia. Eles não apenas estariam invadindo a cidade, mas aplicando castigo divino a ela. Jericó ela estava listada entre as nações que haviam praticados muitas maldades diante de Deus.(Deut. 9:4-6).

Contudo, em meio ao castigo,  Deus manifesta sua misericórdia a todo pecador que se arrepender: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, pois suas misericórdias não tem fim”. (Lam 3:22).

Que possamos agir como Raabe, reconhecer o poder de Deus; enxergar nEle Sua misericórdia, que opera na vida  de todos aqueles que se arrependem. 

Mas entendamos também que aqueles que servem a Deus deve estar preparados para anunciar suas verdades em qualquer que seja o lugar, mesmo que seja em lugar hostil ás verdades divinas, pois se Deus manda,  Ele se responsabiliza com os mensageiros, como guardou aqueles dois espias(mensageiros) na cidade de Jericó. 

Aprendemos neste episódio que Deus castiga os incrédulos, salva os que tem fé nEle, e livra Seus mensageiros.

Assim faz o Senhor Jesus com nossas vidas.Ele veio como o Mensageiro de Deus, Nosso Pai, para dizer a toda humanidade que Ele é o Salvador de todos o homens.Contudo, todos os homem precisam crê Nele como o Enviado do Deus Todo-Poderoso: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito,  para que todo aquele que nele crê não pereça,mas tenha a vida eterna”.(Jo. 3:16).

Todos nós precisamos crê no Senhor Jesus Cristo, assim como Raabe acreditou na mensagem de castigo divino para Jericó e de livramento,  que seria dado a ela e a todos seus familiares que estivessem sob o teto de sua casa. 

Deus também há de destruir este mundo, pois tal como a cidade de Jericó, cujos habitantes eram incrédulos e desobedientes, assim Deus trará juízo sobre aqueles que vivem em desobediência com a sua Palavra. 

Portanto, se quisermos ser salvo da justiça divina, precisamos crer no Senhor Jesus Cristo: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa”. (At. 16:31).


*Irineu Messias de Araujo, é evangélico, diácono da Igreja Assembleia de Deus, em Abreu e Lima, PE, é  casado com Tânia e  pai de Irineu Jr, Juliermis e Julyanny.
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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Culpa de mais, culpa de menos

15.07.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE

Ao falar de culpa, quase sempre me lembro de um episódio. Aconteceu há mais de 20 anos. Eu era um jovem obreiro da ABU (Aliança Bíblica Universitária) em um encontro de formação de líderes estudantis. Na ocasião, fui convidado a fazer parte de um “painel sobre sexualidade”, mesmo com minha parca experiência no tema. Entre nervoso e inseguro, me lembro da pergunta de um estudante sobre que aconteceria com aqueles que se equivocaram nessa área da sexualidade. Considerando que “essa eu sei responder” lhe disse que nesses casos, onde há arrependimento e o voltar-se para Deus, eles então experimentariam “a graça e o caminho da reconstrução”. Lembro-me bem da resposta do estudante: “Só isso? Assim fica fácil demais!”.

É fácil receber a graça de Deus? Não funcionaria melhor com um pouco mais de culpa e algum castigo, penitência? Será que sabemos discernir quando enfrentamos “culpa de mais”, ou “culpa de menos”, e será que daria para encontrar uma “culpa do bem”, daquela que nos leve à graça?

Culpa de mais

Fico pensando por que Davi começa seu salmo de dor após seu pecado (Sl 51) com esses clamores: “preciso da tua graça... apaga meu passado... lava minha culpa”. Possivelmente porque a culpa provoca isso, essa consciência, essa dor onde “meus pecados ficam me olhando o tempo todo”1, quando “o meu pecado está sempre diante de mim”2.

Esse foi o ponto de partida para Davi, e não o ponto final da sua jornada. Se terminasse assim, seria como a culpa que encaram o tempo todo aqueles que se equivocaram. Uma culpa instalada na ponta do nosso nariz, tapando a visão depois de nossas faltas, provocando que não vejamos nada mais além de nossos erros.

Não é uma questão de esquecimento versus lembrança. Na verdade, a verdadeira luta deveria ser outra: de um lado a inconsciência, a indiferença e a dureza versus uma consciência saudável de nossa condição de pecadores. Ou seja, eu não preciso “esquecer-me” de meu pecado para experimentar paz e perdão. Tampouco preciso lembrar-me dele o tempo todo, em uma fixação doentia que me imobilize, como se eu precisasse de uma penitência eterna pelo meu erro do passado. Não somos chamados pelo Senhor a remoer para sempre o nosso pecado.

Culpa de menos

Claro que também há o outro lado, aquilo que podemos chamar de “culpa de menos”, ou simplesmente a falta de culpa. Sabemos como funciona, não é verdade? Justificamos, racionalizamos, buscamos explicar o nosso pecado de mil e uma maneiras ou, pior ainda, nem sentimos a necessidade de buscar uma explicação, entregamo-nos aos nossos impulsos e ponto final.

Interessante que o último ensaio que C. S. Lewis escreveu antes de morrer se intitule “Não temos ‘direito à felicidade’”3. Quando ele ouviu que alguém ‘justificava’ seu comportamento dizendo ‘eu tenho direito a ser feliz’, ele comentou:

“Eu fui embora pensando sobre esse conceito do ‘direito à felicidade’. A princípio isso soa para mim como alguém dizendo que tem direito à boa sorte. Pois eu acredito... que nossa miséria ou felicidade dependem em grande parte de circunstâncias fora de todo controle humano. Um direito à felicidade não faz, para mim, muito mais sentido do que um direito a ter mais de 1,80m de altura, ou a ter um pai milionário, ou o de ter um dia ensolarado sempre que você quiser fazer um piquenique”

Parece que quem usa essa expressão, na verdade, quer dizer: temos o direito a buscar a felicidade4. De que maneira? Ora, o correto seria dizer que por todos os meios lícitos, ou seja, por todos os meios a que temos direito. Daí o argumento fica circular, indicando que, na verdade, temos direito a simplesmente fazer as coisas a que temos direito. A expressão “direito à felicidade” só teria sentido então, para além dessa obviedade, se ela significasse que teríamos o direito de fazer certas coisas “ilícitas”, erradas, para alcançar a felicidade. Por isso, no final das contas, parece mesmo que essa infeliz expressão, “direito à felicidade”, somente busca com que não nos sintamos culpados por aquilo que, com razão, deveríamos sentir (uma saudável) culpa a respeito.

Culpa do bem

Se não é culpa de mais, nem culpa de menos, qual seria então uma possível “culpa do bem”? Davi, no Salmo 51, assim como Paul Tournier, em Culpa e Graça5, nos apontam essa rota: primeiro, assumir nossas responsabilidades, diante dos outros e, principalmente, diante de Deus (vv. 1-4). Segundo, reconhecer genuinamente nossa culpa, nossas ações equivocadas, mas mais importante que isso se trata de um reconhecimento de nossa condição de pecadores (v. 5). Por último há a necessidade urgente de receber o perdão transformador de Deus.

Essa verdade atua de dentro para fora (v. 6) levando-nos à restauração (vv. 7 a 12). Ali vemos que é o Senhor quem faz essa obra em nós. Não as nossas próprias penitências, não os tormentos de nossas culpas e sofrimentos, não algo que nós mesmos possamos fazer, como se tivéssemos as chaves dos cadeados de nossas próprias cadeias. Não as temos. Por isso mesmo, precisamos do Senhor. Há uma expectativa do que o Senhor ainda fará em nós o que nos leva à obediência (vv. 7, 10, 12), a novos começos (vv. 8, 10) ajudando-nos a perseverar (v. 12).

Os resultados ou efeitos dessa ação do Senhor em nós são: a humildade e obediência (v. 17), sem artifícios de barganhas que seriam “sacrifícios” para o Senhor (vv. 16, 17, 19); a experiência da alegria da salvação (v. 12); essa liberdade da culpa (v. 14) que nos faz crescer, prosperar, protegidos por esses muros da salvação do Senhor (v. 18). Também essa experiência de paz e vida é tal que nos leva a anunciar e ensinar a outros o “caminho de casa”6, essa salvação (v. 14). Às vezes, nem sabemos como, mas o “Senhor põe as palavras certas na minha boca” (v. 15) para ajudar outros a livrar-se do erro e do pecado.

Volto a pensar naquele estudante do “assim fica fácil demais”. Que tipo de sacrifícios ele consideraria? Caso fossem os de lidar com consequências do pecado que são inevitáveis, mesmo após o perdão, então seria entendível. Se provoco uma morte em um acidente, bêbado, essa vida jamais voltará, mesmo depois que eu receba perdão e graça. Só nos resta orar por força e serenidade para enfrentá-las.

Mas se esse raciocínio ou essa dificuldade de receber a graça se relacionam com uma lógica da culpa pela culpa, da prisão em um passado de equívocos, então é preciso rejeitar essa espiritualidade que tenha como paradigma máximo a culpa. Podemos dizer que a espiritualidade da graça passa pelo caminho da saudável culpa. Mas a espiritualidade da culpa nunca acaba bem se seu ponto final é a própria culpa. A culpa deve ser esse alerta e chave que nos abrem outra porta e caminho, os da graça. Se é fácil? Podemos reconhecer que muitas vezes não será algo simples. Mas sim podemos dizer que com o Senhor tudo se faz mais fácil, quando até a culpa serve para levar-nos à graça.

Notas:

1. Salmo 51.3, versão “A Mensagem”.
2. Salmo 51.3, NTLH.
3. “We have no ‘right to hapinnes’”, ensaio publicado em God in the Dock, C.S. Lewis, Wm. B. Eerdmans Publishing Co. (2014).
4. Manfred Svensson, em “Más allá de la sensatez – El pensamiento de C.S. Lewis”, Editorial Clie (2011), desenvolve esse argumento (pp. 130-132).
5. Mais sobre o tema no capítulo 17 de Culpa e Graça, Paul Tournier, Ed. Ultimato.
6. Salmo 51.13, versão “A Mensagem”.

Foto: http://www.freeimages.com/photo/cups-1198025

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segunda-feira, 15 de junho de 2015

O perdão é a saída

15.06.2015
Do portal VERBO DA VIDA, 24.10.14
Por Sylvia Lima

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O que está escrito nesse post para alguns será uma libertação e para outros uma vacina. O interesse de Deus é que vivamos em paz, livres de mágoas, pesos e pecados.

“Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.” (Hebreus 12:1-2)

Nós precisamos ter atenção na maneira como estamos vivendo, porque se observarmos bem algumas coisinhas, eliminaremos de nossa vida certos pesos, prejuízos e danos.

Não podemos andar em nenhum extremo, porque qualquer um desses lados é perigoso. Deus quer que andemos no meio, no equilíbrio.

Conheço pessoas que costumar levar os pesos de outras pessoas e isso é danoso. Cargas podem matar uma pessoa, porque levá-las a uma sobrecarga emocional.

Há cargas em nossas vidas e estas podem ser: rancor, mágoas e falta de perdão, as quais DEVEMOS nos livrar para que não haja mais mortes prematuras em nosso meio.

Há muitas pessoas presas por palavras que lhes foram ditas e isso tem lhes causado danos terríveis.

“Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam”. (Lucas 6:27-28)

Precisamos mostrar com nossas atitudes que tipo de pessoas nós somos.

Perdão não é uma opção ou uma alternativa, mas um mandamento.

Um dos maiores erros que podemos cometer é quando estamos amargurados, sairmos propagando isso para outras pessoas. Isso é uma prova que de fato, não perdoamos. Não guarde mágoas, mas perdoe. Você pode estar coberta de razão, mas quando você guarda, você erra.

Vamos ler os versículos de 29 ao 35 em Lucas 6, nos qual relata que devemos ficar livres de tudo.

Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses; E dá a qualquer que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir. E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também. E se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que os amam. E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo. E se emprestardes àqueles de quem esperais tornar a receber, que recompensa tereis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para tornarem a receber outro tanto. Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus.” (Lucas 6:29-35)

Chamamos casas e carros pela fé e nos esquecemos do amor e do perdão. Precisamos exercer a nossa fé para estas coisas também.

Existem muitas maneiras pelas quais Deus usa para nos alcançar, além da Sua Palavra, algumas vezes será através de pessoas que, por amor, nos dirão o que PRECISAMOS ouvir e não o que queremos.

“Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós, Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo”. (Efésios 4:31-32)

Toda a amargura, cólera,  ira,  gritaria e blasfêmia sejam tiradas dentre vós, bem como toda a malícia.

Quando você odeia alguém, você está odiando a Deus. Eu oro por você que precisa se livrar de sentimentos desse tipo, para que de uma vez por todas possas seguir em frente livre de pesos, mágoas e falta de perdão.

Não esqueça: O perdão é a saída!
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Fonte:http://verbodavida.org.br/feminina/feminina-colunistas/feminina-sylvialima/o-perdao-e-a-saida/