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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

O cristão e a depressão [conversa]

27.11.2015
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Wilson Porte*, Tiago Santos,  e Leandro Lima

O-cristao-e-a-depressao

Crente fica com depressão? Muitos afirmam que não, outros já afirmam que se ficar, estará em pecado. Neste vídeo, Wilson Porte, Tiago Santos e Leandro Lima, conversam sobre o assunto, refletindo sobre os exemplos de Elias, Moisés e outros.


A Depressão de Spurgeon

depressao de spugeon LowA depressão afeta muitas pessoas, tanto pessoalmente quanto através da vida daqueles que amamos. Neste livro, vemos como o Príncipe dos Pregadores do século XIX, C.H. Spurgeon, lutou com a depressão. O fato de um pastor cristão tão proeminente ter vivenciado a depressão, e dela ter falado tão abertamente, convida-nos à empatia com um companheiro sofredor. Porque esse pastor e pregador saiu à luta com fé e dúvida, sofrimento e esperança, nós ganhamos um companheiro na jornada. O que ele encontrou de Jesus na escuridão pode nos servir de luz para as nossas próprias trevas.
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Fonte:http://migre.me/seAYH

Você se Parece Com Quem Você Adora

27.11.2015
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Alexandre Mendes

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O que significa imitar alguém? Com quem você se parece? Você se parece com quem você adora! Entenda melhor a afirmação de Alexandre “Sacha” Mendes assistindo ao vídeo:


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Fonte:http://migre.me/seA2Y

Como uma mulher cristã nas redes sociais corre o risco de sair do status “sem véu” para o “sem filtro”?

27.11.2015
Do portal GOSPEL PRIME
ARTIGOS
Por Sady Santana*

Você sabe o que significa o termo “digital influencer”?


Até esses dias era um termo desconhecido que nem precisa de tradução.  E blogueiras famosas já o escolheram para titularem as suas atividades nas redes sociais. E quando o assunto é influência, elas têm razão ao preferirem se chamar dessa forma. Pois, possuem mesmo uma grande capacidade de agregarem milhões de seguidores no ambiente digital, e de os arrastar a cada click, a cada produção “supostamente caseira”, ditando moda, costumes, caras e bocas. Sempre em vídeos curtos, os chamados tutoriais.
A verdade é que: o que começou de forma quase artesanal, virou caso de interesse de mercado. E nos bastidores quase tudo o que elas produzem agora é patrocinado, maquiado e vendido para mocinhas que acreditam que podem segui-las e serem tão ou mais poderosas que elas.
Por estes dias, uma blogueira adolescente bem famosa decidiu abrir a caixa preta do seu mundo virtual, e revelou detalhes disso tudo. Desvendou a quantidade de maquiagem usada nos makes para parecer “natural”, e bem como toda a tecnologia que está por trás do espelho do banheiro delas.
Neste ponto podemos, não nos apressarmos em condenar as adolescentes que seguem essas blogueiras e voltarmos um pouco no tempo, no Gênesis. Lá está Eva olhando fixo para a árvore do bem e do mal, pensando no que a serpente acabara de lhe dizer sobre não morrer, e sobre ser como Deus.
O que a serpente disse seria verdade? E Gn 3.6 diz, “A mulher ficou convencida. Reparando na beleza daquela arvore e que a sua fruta era agradável ao paladar e atraente aos olhos…”
Eis o poder sedutor da imagem a que todos nós estamos sujeitos, desde o Éden, e agora mais intensamente nas redes sociais. Sim, a imagem constrói o desejo, e não somente em adolescentes, mas também em mulheres adultas, solteiras e casadas, em homens, em toda a raça humana.  E quanto a sermos mulheres cristãs em um mundo midiático caído então, é notável o bombardeio sobre nós, diariamente.
Olhamos para as escrituras e voltamos novamente a atenção para o nosso entorno e vemos que,  grande rede é a rede social. Satanás impõe um novo/velho fruto a cada esquina virtual, e o desejo que ronda as telas das nossas “Evas” da atualidade, é o de ser como “as deusas da internet”. Ser notada, e não ser mais uma anônima! E nesse aspecto, repito, corremos riscos semelhantes, indistintamente, todas as mulheres da geração “www”.
A palavra Modéstia que foi recomendada pelo apóstolo Paulo ao jovem pastor Timóteo, seria hoje no seio da igreja um verbete em desuso? Não há nada de mal em postar fotos dos nossos acontecimentos sociais, das nossas alegrias, da família, do que comemos, das programações da igreja. Até aí tudo bem, vai… Temos os smartphones e quem não gosta? A atração pela imagem nos é inerente, Deus nos fez assim, e fomos feitos à sua IMAGEM e semelhança.
Mas, onde é o limite? Onde está o começo da cerca, ou a placa “Não ultrapasse”?
Tenho visto quase todos os dias, e digo que ainda não me acostumei, não, não acho normal, meninas adolescentes, jovens e mulheres adultas também, colocando fotos, com poses ensinadas pelas blogueiras, de forma sensual, com roupas primorosamente decotadas e de biquíni. Até jovens grávidas fazendo o seu “book” seminuas, iguais as Kim Kardashian da vida. Cadê o filtro do isso é lícito, isso me convém?
Se tem algo não muito explicado, e que ainda não temos dimensões precisas, é quanto a visualização e acesso às nossas fotos, e por quanto tempo elas ficam por lá, mesmo quando são deletadas por nós. Quem as vê? Daí todo o cuidado é pouco.
Volte na história um pouco. Quem liberou o corpo feminino para os olhos do mundo, não foi a Bíblia, foi o feminismo. Sim, foi no auge desse movimento que se queimaram peças íntimas em praça pública, ainda no ano barulhento de 1968. Mas, um pouco antes, quando se pensou em fazer uma propaganda apresentando o biquíni para a sociedade, nenhuma atriz ou modelo famosa aceitou tamanha ousadia, ficando o papel para uma ilustre desconhecida que aceitou fazê-lo, porque esta já pousava em revistas masculinas.
Décadas depois a normalidade reina e temos fotos revelando quase tudo e para quase todos em tempo real.
Se existem limites para as minhas fotos e postagens, quem as determina? Se forem as demais mulheres, então é o mundo que as decidirá. Se, no entanto, forem mulheres que já se viram livres da sugestão da serpente através da ressurreição de Cristo, então as escrituras é quem determinarão a seleção de fotos que irá para a minha timeline. E o que ela diz?
“Antigamente vocês estavam mortos por causa do pecado. Seguiam a multidão e eram iguais a todos os outros, cheios de pecado e obedientes à ordem deste mundo, e ao poderoso príncipe do poder do ar, que está operando agora mesmo naqueles que vivem em desobediência… Agora, porém vocês pertencem a Cristo” Ef  2.1-2, 13
“Se agora estamos vivendo pelo poder do Espírito Santo, sigamos a liderança do Espírito Santo em todos os aspectos da nossa vida. Então não precisaremos mais andar em busca de honras e de popularidade que levam à inveja a aos maus sentimentos.” Gl 5.25,26
Não há necessidade de se andar por aí com burcas, e com véus, mas a mulher cristã sábia anda na contramão, sempre com cautela e cuidado. É preciso filtro para todas as imagens e tendências que estão aí reivindicando o status de “normal”. A porta é estreita e a parafernália que o mundo oferece não cabe e vai ter que ficar de fora, para que entremos livres de todo peso no descanso eterno. Inclusive, quanto a particularidade de serem únicas, só as mulheres cristãs têm essa chance de serem, de fato. E isso fica bastante claro nas imagens utilizadas no livro de Cantares de Salomão que diz, “Mas ela é única, a minha pombinha, ela é perfeita… quando as outras jovens a vêem dizem que ela é feliz.” Ct 6.9

Sady Santana*Sady Santana é jornalista pelo Mackenzie, estudou teologia no IBEL onde descobriu o seu amor por missões e pela noiva de Cristo. Atualmente está ajudando seu esposo, pastor Nelson Ferreira, na implantação de uma igreja no Grajaú, SP.

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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/o-status-da-mulher-crista-nas-redes-sociais/

O quê o mar de lama em Mariana, e o poço de lama de Jeremias têm em comum?

27.11.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Sady Santana

O efeito colateral causado pelo pecado no mundo, vai muito além do esperado, até por nós. 

O quê o mar de lama em Mariana, e o poço de lama de Jeremias têm em comum?

A lama que havia tomado uma cidade, depois uma região, agora alcançou o mar, em um desastre ambiental sem precedência.  Entre as muitas vítimas fatais, um rio.

Existe ligação entre o mar que tomou a cidade mineira de Mariana e um relato bíblico envolvendo um poço de lama? Vejamos.

Quando se lê o livro de Jeremias de uma só vez, em certo momento o desânimo começa a querer chegar ao nosso coração. E por quê? Pela agonia que é ver um homem de Deus gritar a verdade para o seu povo, e ninguém prestar a menor atenção ao que está sendo falado. 
Este profeta anunciou por décadas seguidas a destruição de Jerusalém por causa da apostasia, da idolatria e da falsa religiosidade de Israel.

Não há um profeta com índice de rejeição maior que o de Jeremias em toda a Bíblia. Ele foi perseguido oficialmente por reis e seus magistrados, foi perseguido extraoficialmente por sacerdotes invejosos, foi condenado, aprisionado em sua própria residência, preso em um pátio, e até jogado em um poço de lama.

Imagine por um momento a situação: ser colocado dentro de um lugar pequeno e ficar com lama grudenta até o pescoço. E por que tudo isso? Qual o motivo que levou Jeremias até aquela condição? Preso e enlameado.

A proclamação fiel da Palavra de Deus, eis o motivo.

E aqui está a ligação entre o mar de lama que invadiu os arredores da cidade mineira de Mariana chegando até ao mar, e o texto bíblico em questão.

O efeito colateral causado pelo pecado no mundo, vai muito além do esperado, até por nós. 

Sim, estamos esperando dias ruins, e a Bíblia avisa em toda a sua extensão que não podemos nos enganar quanto ao futuro da humanidade, ela vai de mal a pior.

Nos últimos dias o egoísmo dos humanos chegará a níveis extremos. A busca pelo poder, dinheiro e pelos prazeres alcançarão patamares jamais vistos, e o amor se esfriará de muitos. Então, projetos suntuosos como este que vimos ruir nestes dias e enlamear uma população inteira, serão constantes. E cada vez mais serão erguidos à custa de vidas, do ecossistema e de muito sofrimento.

Esse é o efeito causado pelo pecado desde que ele entrou no mundo. O apóstolo Paulo afirma que, “Sabemos que até mesmo a natureza criada geme até agora… E mesmo nós, os santos, embora tenhamos o Espírito Santo em nós que nos permite conhecer o sabor da glória futura, também gememos interiormente para sermos libertados da dor e do sofrimento”. Romanos 8.22,23

De vez em quando somos apresentados a um vislumbre do que é viver em um mundo caído, e então, sofremos. Pois, fomos criados com o mesmo tecido da compaixão do Deus criador. 

Choramos e sentimos o desejo de fazer algo para diminuir o sofrimento causado pelo pecado.

O profeta Jeremias avisou o tempo todo que Jerusalém seria destruída por causa da desobediência do povo judeu. E o que eles fizeram a respeito? Nada. Não acreditaram, disseram que o profeta estava se debandando pro lado do Nabucodonosor, trataram a Jeremias como um traidor da nação.

Daí jogarem o profeta no poço de lama foi um pulo.

A ponte que vejo aqui é, a lama em Mariana, os ataques terroristas e toda a espécie de mal que vem assolando a humanidade é parte do sofrimento imposto pela operação do erro. Sem o evangelho da graça de Cristo o homem está no lamaçal do pecado.

E satanás tenta jogar na lama também o evangelho. Inutilizá-lo, neutralizá-lo, ou mesmo transformá-lo em um evangelho triunfalista, que dá ao homem uma falsa sensação de que o mundo vai melhorar. Os judeus achavam que no final tudo daria certo, que a Babilônia não chegaria aos muros de Jerusalém. E que no final, Deus teria misericórdia, e acabaria em pizza toda essa historia de condenação pregada por Jeremias.

O evangelho triunfalista está presente também quando cristãos correm atrás de acordos com outras religiões, no chamado ecumenismo, achando que o mal do mundo é curável. Sem Cristo e a sua redenção esta ferida é crônica, e não se achará remédio nem em Gileade.

Mesmo que os homens não creiam neste final, e não acreditem que por trás de toda ganância, e de toda a tragédia trazida por eles mesmos, está a maldição do pecado, precisamos retirar o evangelho de Cristo do poço, e não nos intimidarmos. Temos que fazer como fez Jeremias, pregar, pregar e pregar mais uma vez e sempre.

Deus continuará soberano na história. Foi assim quando ele mesmo providenciou que pessoas corressem lá e retirassem o seu profeta da lama, e o capacitou a continuar proclamando a verdade. E assim será em toda a história.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/mar-e-poco-de-lama-mariana-jeremias/

Confiando no Espírito Santo

27.11.2015
Do portal da Igreja Verbo da Vida, 21.08.14
Por Bud Wright

DE PAI PRA FILHOS 1
“Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou. Tenho-vos dito isto, estando convosco. Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito”  (João 14.23-26)
O texto diz que o Espírito Santo vai morar conosco para sempre.
Existem versículos dentro de você agora, lembrados pelo Espírito Santo. Palavras que Deus falou bem diretamente com você nas quais você precisa meditar e escrever nas tábuas do seu coração. Isso acontece pela meditação e confissão da Palavra. Essas são formas de você escrever a Palavra em seu coração.
O Espírito nos ensina a Palavra. Quando meditamos na Palavra de Deus, o Espírito Santo se move sobre aquilo que temos pensado e confessado, tornando-a vida em nossa vida. O Espírito Santo é a unção de Deus, e Ele nos ensina a entender a Palavra e nos ajuda a praticá-la também.
Não dependa da sua própria força e entendimento. Confie naquele que lhe ensinou. Ele prometeu trazer uma Palavra à sua memória na hora em que você precisar. Isso é um dos ministérios do Espírito Santo, trazer à sua memória aquilo que você tem aprendido nos cultos, nas aulas e em casa, nos momentos de leitura e meditação da Palavra.
Quando você estiver pregando ou ensinando, precisará confiar no Senhor. Não importa se é para uma pessoa na rua ou para centenas ou milhares dentro de uma Igreja. O Espírito Santo vai trazer para a sua memória, Ele lhe fará lembrar aquele versículo que você, talvez, aprendeu há vários anos, mas nunca mais havia usado. Mas, um dia, de repente, você precisou daquelas verdades e elas chegaram a sua memória. Talvez, era o que alguém que estava lhe ouvindo precisava ouvir.
Isso já aconteceu comigo: palavras vindas na hora. Mas, você tem que aprender a confiar nEle. Aprenda a confiar no Espírito Santo. Com isso não estou criticando as suas anotações e esboços. Posso até ter, mas dependo dAquele que é maior, dependo dAquele que vai me inspirar para falar.
Se quiser sucesso no ensinamento e pregação da Palavra, aprenda a confiar no Espírito.
Há muitos anos, o Espírito Santo falou comigo: “Bud, se você aprender a confiar em mim, Eu posso abençoar o povo. Porque eu sei todos os problemas na congregação”.
Ele sabe todas as pessoas que tem problemas, mas nós não sabemos quem tem problemas e quem não tem problemas, eu não sei quem está preocupado ou nervoso, nem com o quê estão ficando assim, mas Deus sabe.
Não dependa do seu entendimento e das suas anotações. Mesmo que você ache que é o melhor sermão do mundo e não quer desviar dele, possa ser que o Espírito esteja precisando falar outras coisas que abençoarão as pessoas. E foi para isto que Deus nos chamou.
*Texto transcrito de uma mensagem do Ap. Bud, em 2006, em uma reunião para Ministros. 
Ver todos os arquivos de:
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Fonte:http://verbodavida.org.br/budejan/budejan-colunistas/budwright-mensagens/confiando-no-espirito-santo/

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A Resposta de Deus à Alienação

26.11.2015
Do portal da Revista Impacto, 03.09.2011
Por Asher Intrater*

A alienação é a maldição e o mais abrangente dilema espiritual da nossa época. Fruto da abundância de conveniências e dispositivos tecnológicos no mundo moderno, é a síndrome que faz o indivíduo sentir-se isolado e não encaixado, como se não pertencesse a nada. Cada um se refugia mais e mais dentro de sua própria bolha de isolamento. Não sabe como se comunicar com os seus vizinhos e não encontra, praticamente, uma pessoa com quem possa compartilhar um diálogo íntimo e significativo. É o contrário de comunidade.
Evidências da Alienação
Como sabemos que nossa sociedade é alienada? Há inúmeros sintomas. O núcleo familiar está se desmoronando. Amigos são transferidos, de uma hora para outra, para outra parte do país por causa de trabalho. As pessoas viajam para o serviço dentro de suas bolhas de aço e borracha, sem qualquer relacionamento com os outros milhares de motoristas ao seu redor.
O entretenimento da maioria das pessoas é ficar olhando com a mente vazia para uma tela de vídeo. O monólogo da televisão substitui hoje a conversa e a socialização entre os membros da família após o jantar. O círculo de amigos de um homem agora consiste de uma esfera imaginária de personalidades e heróis fabricados pela mídia.
Num mundo alienado, todas as formas de verdadeiro relacionamento pessoal são fraturadas. O homem, que foi feito para viver relacionando-se com outros da sua espécie, começa a definhar interiormente por falta de amizade. A solidão permeia a sociedade como uma enorme sombra escura, cobrindo milhões de pessoas que vivem praticamente encostadas umas às outras nas grandes metrópoles. Como alguém num barco salva-vidas no meio de um oceano onde há “água, água por toda parte, mas nem uma gota para beber”, nas megalópoles modernas há pessoas e mais pessoas por toda parte, mas ninguém com quem se possa ter amizade íntima e verdadeira.
E disse o Senhor Deus: “Não é bom que o homem esteja só…” (Gn 2.18)
Deus criou o homem como um ser social. Não fomos projetados para vivermos sem amizades. O paradigma da alienação no nosso mundo moderno é sintoma de uma sociedade que separou completamente a sua infra-estrutura do sentido de comunidade que Deus pretendeu originalmente.
O Evangelho como um Convite ao Relacionamento
Neste mundo de alienação, a Igreja precisa oferecer uma solução. Devemos ser uma comunidade modelo na qual os relacionamentos são restaurados. Do meio da escuridão de alienação e solidão, as pessoas buscarão a luz da amizade com Jesus e os seus santos.
O que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós igualmente mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo… Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros… (1 Jo 1.3,7)
A mensagem do evangelho é essencialmente um convite ao relacionamento. Os primeiros discípulos, que tinham um relacionamento pessoal com Jesus, tanto físico como espiritual, convidavam outras pessoas para seu círculo de amizade. Não se podia pensar em ter um relacionamento com Jesus sem entrar num relacionamento com os discípulos. Considere o seguinte: dizemos hoje que as pessoas “são salvas”, mas no primeiro século diziam que eram “acrescentadas à igreja” (veja At 2.47).
Crer no evangelho era entrar em relacionamento com outras pessoas que haviam crido e, através delas, com Jesus. A mensagem do evangelho não é em primeiro lugar uma doutrina para ser afirmada, mas um relacionamento vivo para ser experimentado. Entretanto, a maneira como pregamos geralmente contradiz o verdadeiro aspecto relacional do próprio evangelho. Em virtude do fato de termos crescido numa sociedade alienada, nossa tendência é transmitir aos incrédulos o conteúdo informacional da mensagem do evangelho sem oferecer-lhes o relacionamento pessoal que vai junto.
Dizemos para as pessoas: “Olhe, estou lhe oferecendo um relacionamento”; só que depois não oferecemos relacionamento nenhum. Nossas atitudes tornam a mensagem impossível de ser acreditada. O fato de alguém dizer na televisão: “Jesus te ama e eu também” é o mesmo que oferecer um relacionamento sem estar presente. Entregamos um folheto com uma bela ilustração e, em seguida, nos viramos e vamos embora porque nos sentimos tão embaraçados e desconfortáveis com o contato pessoal que não conseguimos nem olhar nos olhos da pessoa.
Ironicamente, somos nós que temos a verdadeira amizade que as pessoas estão procurando. O mundo tem fome desesperada daquilo que temos para oferecer. Correm ansiosamente para cá e para lá, buscando algum substituto carnal para a verdadeira amizade pura e pessoal. As pessoas que não compreenderam que podem ter genuína intimidade homem-mulher no seu casamento buscam o substituto da imoralidade sexual. Outros correm de uma seita ou moda espiritual a outra, porque não acreditam que podem ter um verdadeiro encontro pessoal com Deus na igreja.
Evangelismo por Amizade
Pesquisas sobre o evangelismo mostram que a maioria das pessoas vem para a fé em Jesus através da amizade de um cristão sincero. Ora, devemos utilizar todas as formas possíveis de evangelismo pela mídia, quer seja mídia impressa, do rádio ou da televisão. Entretanto, o evangelismo de mídia nunca será capaz de substituir a tarefa simples e primária do evangelismo por amizade. Como o encontro com o evangelho é um relacionamento, a melhor maneira de propagá-lo é através de contato pessoal.
O evangelismo de mídia espalha a semente de maneira ampla. O evangelismo por amizade é o trabalho de contato direto que faz a colheita da semente através da conversão. Transmitir informação a respeito do evangelho é semelhante ao trabalho de publicidade. Estabelecer uma amizade entre um cristão e um incrédulo é como o contato pessoal do vendedor que fecha a venda.
O Que é Vida de Igreja?
Muitas das funções e atividades congregacionais nas nossas igrejas foram desenvolvidas a partir de técnicas oriundas de uma sociedade alienada. Temos programas nos quais as pessoas vêm e assistem a um show como se estivessem num teatro. Depois vão para casa sem terem experimentado nada além do nível mais superficial de relacionamento. Geralmente pastores e ministros exercem os seus ministérios com as técnicas modernas de administração de empresas. Muitos acham difícil sair fora de suas rotinas administrativas a fim de promover relacionamentos, seja com o seu próprio rebanho, seja com os não convertidos da comunidade local.
E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. […] Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa, e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração. (At 2.42,46).
Vemos aqui um quadro de pessoas dividindo regularmente suas vidas através de relacionamentos íntimos. Além de pregar e orar, a sua atividade mais comum era comer junto. Encontrarem-se uns nas casas dos outros para refeições em comum e bate-papo era o aspecto central da vida social das comunidades cristãs primitivas. Esses círculos de comunhão, em constante expansão, descrevem o padrão bíblico daquilo que realmente pode ser chamado vida de igreja.
Seria um choque tentar verificar quantos programas e atividades na igreja hoje realmente refletem o padrão do livro de Atos. Alguns dos elementos mais comuns nos círculos cristãos atuais não estão na Bíblia. Isso não significa necessariamente que estão errados – somente que devemos analisar a situação para saber o que estamos fazendo. Não existe praticamente uma menção na Bíblia de uma reunião semanal aos domingos, de um edifício físico da igreja, de um escritório de pastor, uma escola dominical, uma junta de oficiais ou de quase nenhuma das outras coisas que fazem parte da estrutura organizacional que desenvolvemos como parte da nossa cultura cristã.
Não sou contrário a qualquer um desses elementos em si. O problema é que nosso envolvimento em programas que nasceram numa sociedade alienada não nos deixa mais espaço para cultivar relacionamentos de amizade.
Organismo versus Organização
O mundo está procurando amizades verdadeiras. Se com os nossos programas excluímos esse aspecto vital da vida da igreja, estamos jogando fora a única coisa que as pessoas à nossa volta estão procurando.
Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte. (Mt 5.14)
Jesus é a luz no meio da Igreja. Devemos ser uma comunidade de luz para o mundo, uma “cidade” brilhando com a luz divina. Amor é luz. Comunhão e relacionamentos de amor são luz. Ausência de amor é escuridão. O mundo de hoje, com seus relacionamentos fraturados, vive na escuridão. Somente o espírito da comunidade divina dentro da Igreja oferece luz para o nosso planeta escuro e alienado.
Se nós, como cidade espiritual, quisermos trazer a luz da comunhão para o mundo, teremos de restaurar a visão da Igreja como uma esfera de círculos de amizade em contínua expansão. Como nos é sugerido em João 15.2, teremos de podar muitos dos programas da Igreja que impedem os relacionamentos interpessoais. Já que a Igreja é descrita como um “corpo”, precisa haver uma ligação orgânica entre seus membros assim como há entre as diversas partes de um corpo (Ef 4.16).
Se uma igreja local não estimula relacionamentos pessoais entre os seus membros, na verdade nem é uma igreja no verdadeiro sentido da palavra; é simplesmente um local de reunião. Um estudo bíblico não deve seguir o modelo de uma sala de aula, nem o culto de louvor, uma produção teatral. O pastor não deve agir como se fosse o executivo de uma empresa, nem praticar aconselhamento pastoral como se fosse um psicólogo.
O Isolamento/Síndrome da Ganância
O que é que faz tantas pessoas cooperarem com o espírito de alienação na nossa sociedade? A resposta está na natureza da ganância e da ambição.
Quem se isola busca interesses egoístas… (Pv 18.1 – NVI).
Quando um homem busca a realização do seu próprio desejo, ele não quer entregar-se em submissão e cooperação a relacionamentos com outras pessoas. O sistema do mundo inculca valores de materialismo e orgulho, a ponto de as pessoas se verem em competição com os seus vizinhos. É necessário derrotar os companheiros de trabalho para conseguir o próximo aumento ou promoção, ou então “igualar-se aos demais”, comprando um modelo mais caro do mais novo lançamento.
Os valores familiares não são enfatizados como sendo importantes no local de trabalho. O novo e promissor empregado não é estimulado a ir para casa e dedicar tempo à esposa e aos filhos. As metas imediatistas da empresa que só visam lucros rápidos cega os administradores para o fato de que, a longo prazo, ganhariam muito mais com um empregado de carreira que tivesse uma família estável. A gerência normalmente adverte aos jovens aspirantes que se não trabalharem muitas horas extras e sacrificarem sua vida familiar pela empresa, não serão promovidos. As regras do jogo da ambição dizem que negócios bem-sucedidos e uma vida familiar equilibrada não combinam.
O mesmo ocorre no ministério. Um ministro cujo maior interesse é que sua própria organização ministerial cresça não vai ter tempo para investir em relacionamentos pessoais. Assim, a alienação toma conta, tanto no mundo como na Igreja, porque as pessoas estão dispostas a se isolarem a fim de atingir os objetivos que promovam os seus egos. Portanto, enquanto não desistirmos da ambição egoísta e do orgulho, nunca conseguiremos quebrar o padrão de isolamento e alienação.
Precisamos ter muita segurança da nossa identidade no Senhor para não nos tornarmos escravos desse esquema de sempre querer subir mais um degrau. Somente uma pessoa psicologicamente segura saberá que construir um relacionamento com alguém tem muito mais valor do que competir com ele. A Igreja precisa ensinar o valor bíblico de que as pessoas são mais importantes do que as coisas, e que relacionamentos são mais importantes do que realizações.
Cristianismo não é uma religião
Se a vida de Igreja foi designada para promover relacionamentos interpessoais e o ministério da reconciliação, pode ser que tenhamos de alterar algumas das nossas premissas básicas sobre o cristianismo. Se a vida de igreja deve ser uma comunidade espiritual no meio de uma sociedade alienada, precisaremos reavaliar as estruturas e programas que, até agora, achamos essenciais.
Para começar, o cristianismo do Novo Testamento não é, na verdade, uma religião. Uma religião é um sistema de rituais, dias santos, regras de comportamento e leis morais que orientam as vidas de um grupo de pessoas. Deus somente planejou uma religião. Essa religião não é o cristianismo e, sim, o judaísmo. Judaísmo é, de fato, uma religião. Cristianismo, por outro lado, é um relacionamento de fé com Deus através de Jesus, o Messias. Judaísmo é o contexto religioso no qual a fé em Jesus como o Messias foi gerada.
Jesus não veio iniciar uma nova religião. Ele veio para manifestar o relacionamento mais profundo de coração que era o objetivo final da religião judaica. O propósito do Novo Testamento não era apresentar um novo sistema de regulamentos para substituir o Judaísmo. O Cristianismo não é um sistema de regulamentos; pelo contrário, é uma rede cada vez mais ampla de relacionamentos pessoais, começando com Jesus e seus apóstolos, e estendendo-se a todo aquele que entra em relacionamento com eles.
Não é meu objetivo atirar pedras contra a religião organizada, mas levar-nos a repensar a nossa visão do Corpo de Cristo.
A saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo … e nos confiou a palavra da reconciliação. (2 Co 5.19).
A Igreja é um corpo de pessoas que estendem o ministério da reconciliação de Jesus para os outros, um modelo de comunidade celestial no meio de um mundo alienado. A Igreja é um centro de treinamento onde aqueles que se reconciliaram com Deus aprendem a ser reconciliados uns com os outros e a serem testemunhas dessa reconciliação num mundo perdido e moribundo.
*Asher Intrater é um dos fundadores de “Tikkun Ministries International”, um ministério de judeus messiânicos em Israel. Junto com Dan Juster, Eitan Shishkoff e outros, tem trabalhado com comunidades locais em Tel Aviv, Jerusalém e outras cidades, com evangelismo de rua, treinamento e preparação de jovens discípulos para o ministério. O artigo acima foi extraído e adaptado de seu livro: “The Five Streams” (As Cinco Correntes).
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Fonte:https://www.revistaimpacto.com.br/biblioteca/a-resposta-de-deus-a-alienacao/#comment-15047

Sobre Alienação Espiritual

26.11.2015
Do blog THE WAY, 25.07.15
Postado por  Mikael Antony 


  Boa tarde galerinha, a postagem de hoje é sobre o Espírito Santo, esse nosso amigo maravilhoso, nosso conselheiro, nosso ajudador que nos fortalece e nos edifica; mas também é sobre alienação espiritual.

  E o que seria alienação espiritual? Hoje em dia, em qualquer cidade que você vá, você encontra, no mínimo, dezenas de igrejas, e a maioria delas cheia de gente, muitas delas estão lá para serem curadas, muitas estão lá para vencer uma causa na justiça, muitas estão lá para conseguir um emprego, outras tantas pra conseguir um casamento; que beleza né? Mas será que esses motivos são os verdadeiros motivos pelos quais devemos ir a igreja?

  Essa é a nossa realidade, milhares de igrejas transbordando de pessoas com interesses pessoais que os obrigam a ficar ali. Será que essa é a vontade de Deus?

  É claro que Deus quer nos abençoar, nos curar, nos prosperar e tudo mais; essas coisas fazem parte das promessas de Deus para as nossas vidas.

  Mas e se a única promessa da Bíblia fosse a salvação?

  Imagine só, se Deus enviasse um anjo a todas as igrejas mandando dizer que de agora em diante não haveriam mais bençãos ou curas, e que deveríamos apenas aguardar a volta de Jesus perseverando em oração e buscando o Espírito Santo. Com certeza, veríamos muitas igrejas fechar as portas por falta de membros. Isso é alienação espiritual, distorção de valores.

  Deus não é um armazém de bençãos, pago com duas horas de presença em um culto de domingo, Deus não pode ser resumido na prosperidade financeira, na cura física ou na satisfação emocional. Deus é muito maior do que isso, muito maior que os nossos interesses de vaidade desse mundo.

A alienação espiritual é uma distorção da palavra de Deus, pois faz com que a pessoa coloque a si mesmo e aos seus problemas em um lugar de destaque, enquanto que Deus, serve para solucionar os seus problemas e suprir suas necessidades imediatas. Deus é um Rei Glorioso, vestido de Santidade, Criador do Universo, Onipotente, Onipresente, Onisciente e Onividente; e nós fomos alcançados pela sua misericórdia de uma maneira que não merecíamos.

  Estamos cansados de ver outros tantos que enchem seu peito de unção, empinam o nariz e passam por cima de tudo que não lhe interesse ou não esteja no seu “nível”, usam o seu suposto nível espiritual para se promoverem.

  A igreja precisa se lembrar de 2 Coríntios 4:7 que diz “Porém nós que temos esse tesouro espiritual somos como potes de barro para que fique claro que o poder supremo pertence a Deus e não a nós.”

  Somos como potes de barro, e se a presença maravilhosa do Espírito Santo for retirada de nós, somos simples potes vazios e sem valor, pois nosso valor está em Deus, e só temos este valor por causa da misericórdia e do amor de Deus que nos alcançou imerecidamente.

  A alienação espiritual que estamos vendo é fruto, entre outras coisas, do orgulho, e para acabarmos com ela precisamos entender que NÓS NÃO SOMOS OS PERSONAGENS PRINCIPAIS DAS NOSSAS VIDAS.

Fiquem com Deus, um abração e até semana que vem!!!
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Fonte:http://dwayjesus.blogspot.com.br/2015/06/sobre-alienacao-espiritual.html