18.07.2015
Por Irineu Messias*
"Porém os filho s de Israel fizeram o que era mau aos olhos do Senhor, e o Senhor os entregou nas mãos dos midianitas por sete anos."Jz 6.1
Por conta deste comportamento desobediente, várias outras
coisas sucederam a eles, como resultante de
seus pecados. Ei-las:
MEDO. Por isso, fizera, covas, cavernas e fortificações; Além dos midianitas, outros povos se levantaram contra eles: os amalequitas e os povos do oriente;
DESTRUIÇÃO.Os dos frutos da terra foram destruídos por seus inimigos, provocando fome. Ovelhas, bois e jumentos eram roubados deles;
INIMIGOS. A multidão de inimigos era grande com uma revoada de gafanhotos.Os midianitas eram seus principais inimigos,além dos amalequitas e os povos do Oriente;
POBREZA.Todas essas adversidades os levaram à pobreza extrema.
Só após todo este elenco de adversidades, sofrimentos, medos e extrema pobreza, é que eles
resolveram clamar ao Todo-Poderoso, pois somente Ele poderia perdoar-lhes os
pecados e derrotar todos os seus inimigos.
Ao clamar ao Senhor, um profeta é enviado (Jz 6.8-10) para lembrar-lhes
do grande livramento dado aos seus ancestrais, quando eram escravos no Egito. O
poder do Grande e Poderoso Senhor Jeová, os livrou das mãos de Faraó; livrou-os
da nação mais poderosa daquela época e de seu rei, temido por todos os povos de
então.
Há aqui um lembrete que os deuses dos amorreus, em cuja
terra estavam, nada eram diante de Grande e Soberano Deus do Universo!
O mesmo Deus que os livrara da mão do Faraó, os livraria
também dos midianitas e todos outros povos, mesmo que estes fossem numerosos como uma nuvem de gafanhotos.Era preciso,
porém, encontrar alguém valoroso e que
estivesse disposto a consertar o altar diante de Deus.
Este escolhido deveria
ser o protagonista de um reavivamento
espiritual, a começar por destruir tudo que significasse idolatria, pecado que
os tinha tornado alvo do castigo divino.
O Senhor, como sempre, vai à procura do homem perdido,
medroso e que sempre se esconde, assim como Adão se escondeu após desobedecer
ao Criador.(Jz 6.11-16),(Gn 3.8).
Gideão, que aos nossos olhos, e numa primeira vista, parecia
um covarde, visto que estava escondido, amedrontado, pois estava malhando trigo no lagar,
onde se deveria preparar o vinho, e não o trigo. Entretanto, onde o olho humano
enxerga medo, Deus vê valentia e coragem; onde só enxergamos fraqueza, Deus vê
força. No entanto, será necessária a ajuda de Deus para vencermos os inimigos
que pelejam contra nós
Quando o anjo pronunciou: “O Senhor é contigo, varão valoroso”(Jz 6:14). Estava, neste momento, dotando Gideão de força e coragem para liderar
a guerra que seria travaria contra os midianitas.

Gideão, agora passa por uma experiência pessoal, intimista com Deus. Passa a ter uma comunhão mais
intensa que nunca tinha tido antes.
No entanto extirpar todo os resquícios de idolatria, era a
condição sine qua non, para que o Senhor pudesse operar; os pecados impedem de
recebermos as bênçãos e o livramento divino.
Gideão tinha que
começar pela casa de seu pai; sua parentela deveria ser a primeira a se livrar
do pecado da idolatria. Cabia a Gideão a tarefa espiritual de restaurar os
altares de sua família, diante de Deus.

Ele deveria começar pela própria parentela. Era preciso confrontar a
crença pagã e diabólica de seu próprio
pai. Certamente, não era fácil, mas era exatamente isso que Deus exigira dele. Nem
sempre é fácil fazer a vontade de Deus, mas é o melhor a fazer; pois importa
mais agradar sempre a Deus, do que agradar aos homens.(At. 4.19)
Gideão fora escolhido agora, para liderar a grande batalha em
nome de Deus; mas era uma batalha, sobretudo espiritual; teria que enfrentar a
crença e a idolatria da própria sociedade em que vivia. Era desafiar os
paradigmas constituídos e consolidados por seu próprio pai e por toda sua
parentela. É Sempre assim, como disse o Senhor Jesus: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me".(Lc. 9.23).
Gideão tinha uma escolha a fazer: ou enfrentar a idolatria de sua casa e de sua cidade, ou deixar as coisas como estavam ou agradar a Deus. Ele preferiu, apesar dos temores, agradar a Deus, o Senhor dos senhores, o Deus Único e Verdadeiro.
Gideão tinha uma escolha a fazer: ou enfrentar a idolatria de sua casa e de sua cidade, ou deixar as coisas como estavam ou agradar a Deus. Ele preferiu, apesar dos temores, agradar a Deus, o Senhor dos senhores, o Deus Único e Verdadeiro.
Que possamos ter atitude igual a de Gideão, quando Deus nos
chamar para sermos o instrumento de
conserto em nossa família, na Igreja, em nossa comunidade. O medo nos atingirá,
mas se tivermos a clareza do chamado, nada nos deterá, pois o Senhor é aquele que
nos diz: “Vai nesta tua força”.(Jz 6.14a)
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*Irineu Messias de Araujo, é evangélico, diácono da Igreja Assembleia de Deus, em Abreu e Lima, PE, é casado com Tânia e pai de Irineu Jr, Juliermis e Julyanny.
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