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terça-feira, 1 de julho de 2014

Enfrentando Nossas Dúvidas

01.07.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Dennis Allan

Injustiça, tristeza e calamidade estão ao nosso redor, frequentemente atingindo as nossas próprias vidas. Pessoas boas e até crianças inocentes sofrem de doenças graves. 

Acidentes e assaltos tiram vidas de jovens, apagando os planos de suas vidas promissoras. Traições por parte de outros causam danos enormes nas vidas de suas vítimas. Sem dúvida, o mundo está cheio de injustiça.

Devido à dor da vida terrestre, muitas pessoas duvidam da bondade de Deus e até negam a sua existência. Frequentemente ouvimos o triste comentário: “Eu não consigo acreditar num Deus que permitiria acontecer tal coisa”. Estas dúvidas, até crises de fé, são comuns.

Um bom exemplo que nos ensina como lidar com as nossas próprias dúvidas se encontra no Salmo 73. Antes de examinar a mensagem, observe a estrutura do Salmo. Duas expressões marcam transições importantes nos pensamentos de Asafe, o salmista. As palavras “Com efeito” iniciam os versículos 1 e 13. A expressão “Quanto a mim” aparece nos versículos 2 e 28.

“Com efeito, Deus é bom para com Israel, para com os de coração limpo” (1). Asafe começa com a sua crença fundamental sobre a bondade de Deus para com os justos. É isso que ele acreditava, e que queria afirmar neste Salmo. Deus cuida dos justos e os trata bem.

“Quanto a mim, porém, quase me resvalaram os pés, pouco faltou para que se desviassem os meus passos” (2). Asafe queria acreditar na bondade de Deus, mas não foi fácil. Ele explica, dos versículos 2 a 12, os motivos de sua crise espiritual. Viu os perversos prosperando enquanto pessoas justas sofriam. Asafe quase desistiu. “Com efeito, inutilmente conservei puro o coração e lavei as mãos na inocência” (13). A conclusão de sua própria experiência contrariou totalmente a sua tese original (14). Asafe chegou ao fundo do poço e não viu motivo para servir a Deus.

Mas, espere aí! No versículo 2, ele usou as palavras quase e disse que pouco faltou. O que segurou Asafe para que não caísse totalmente da fé? A resposta vem nos versículos críticos deste Salmo: “Se eu pensara em falar tais palavras, já aí teria traído a geração de teus filhos. Em só refletir para compreender isso, achei mui pesada tarefa para mim; até que entrei no santuário de Deus e atinei com o fim deles” (15-17). Observamos três fatos importantes nestes versículos:

(1) Asafe teve o bom senso de não expor as suas dúvidas aos mais fracos (15). A fé de incontáveis pessoas tem sido ameaçada por palavras irrefletidas de pessoas que parecem mais maduras. Devemos falar “unicamente a que for boa para edificação” (Efésios 4:29).

(2) Ele reconheceu as suas próprias limitações (16). Nós devemos abordar qualquer assunto que envolve as obras de Deus com humildade. Jamais compreenderemos todas as suas obras (Eclesiastes 8:17), e ele não tem obrigação de nos revelar tudo (Deuteronômio 29:29). Os pensamentos de Deus são muito superiores aos nossos (Isaías 55:9).

(3) Ele resolveu o seu problema de fé quando buscou ao Senhor (17). O problema não foi resolvido pela ciência, pela lógica, nem pela filosofia humana. Ele jamais resolveria suas dúvidas alimentando a amargura ou deixando se levar pelas suas emoções (21-22). Mesmo sendo incapazes de compreender toda a sabedoria de Deus, podemos aprender a confiar nele: “Quem mais tenho eu no céu? Não há outro...” (25; veja João 6:68). Quando Asafe olhou para a própria experiência de vida, ele quase perdeu a sua fé. Mas, quando pensou na perspectiva eterna de Deus, ele viu que a justiça prevaleceria (17-20,27).

“Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no SENHOR Deus ponho o meu refúgio” (28). Asafe enfrentou as suas dúvidas, achou as respostas necessárias em Deus, e restabeleceu a sua fé. De fato, é bom estar com Deus, porque ele “é bom para como . . . os de coração limpo” (1).
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Fonte:http://www.estudosdabiblia.net/jbd006.htm

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