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sábado, 28 de dezembro de 2013

Há uma Verdade Absoluta?

28.12.2013
Do portal NAPEC - APOLOGÉTICA CRISTÃ
Por J. Warner Wallace
Tradução: Nathan Cazé
Nenhuma Verdade Significa que Tudo é Verdade, não é mesmo?
Para alguns de nós, pode parecer ridículo dizer que verdade não existe, porque temos simplesmente suposto a realidade e existência da ‘verdade’ desde que éramos muito pequenos. Mas outros por ai têm lutado com a ideia de que possa haver verdade singular e exclusiva em todas as áreas da vida e, se você pedir a seus amigos para conversar sobre questões de fé, você descobrirá rapidamente que poucos deles são capazes de concordar em uma verdade singular e absoluta. De fato, muitos de nós chegamos à conclusão de que não há uma só verdade sobre qualquer coisa. E se dissermos que nada é absolutamente ‘certo’ ou ‘verdade’, na verdade estamos dizendo que TUDO é ‘certo’ e ‘verdade’! Se nenhuma ideia particular ou realidade for verdade à exclusão das demais que NÃO forem verdade, então temos que admitir que toda ideia, noção ou realidade é igualmente válida e ‘verdadeira’.
Agora, podemos discordar acerca da natureza da verdade no nível espiritual, mas é difícil negar verdades absolutas no nível físico. Ao passo que eu sair para a rua, ou é verdade ou não verdade que há carros indo e vindo à minha frente. Tomo a decisão de ir para fora baseado na verdade que eu observo e reconheço. Se a rua estiver ocupado com carros indo e vindo rapidamente, não é ambos verdade e não verdade que eu posso ir ao trânsito com segurança. Se eu for para fora, não estarei ambos morto e ‘não-morto’ como resultado da verdade da situação. A rua ou está cheia de carros ou não está. Ou é seguro atravessar ou não é. AMBAS realidades não podem existir ao mesmo tempo. Uma verdade deve existir com a exclusão da outra.
Vamos ver isso de outra forma. Ao passo que sair do restaurante hoje à noite e entrar no estacionamento, precisarei encontrar o meu carro. Embora possa haver outros veículos semelhantes no estacionamento, somente um deles é o meu; somente um deles pertence a mim. A minha chave só encaixará em uma porta. Se eu for pego tentando abrir um carro semelhante, não poderei dizer à polícia que este outro veículo é ambos meu e não meu. Há uma verdade singular exclusiva sobre o carro envolvido aqui. Ou é meu, ou não é!
Esta Exclusividade se Aplica às Coisas de Deus?
Mas enquanto a verdade exclusiva pareça racional e aceitável no mundo material, algumas pessoas têm muito mais dificuldade em aceitar a possibilidade da verdade objetiva e exclusiva em relação a assuntos espirituais. Para estás pessoas, existe qualquer número de verdades diversas e divergentes sobre Deus e ainda mais caminhos possíveis á este Deus, dos quais é dito ser verdade ao mesmo tempo! Mas é importante para nós olharmos profundamente a esta afirmação de diversidade e pluralismo religioso. Precisamos lembrar de que as religiões maiores (e até as não tão grandes) não fazem as mesmas afirmações sobre Deus e a natureza da realidade espiritual. E não é uma questão de cada religião adicionar alguma coisa à questão maior. Cada um dos sistemas religiosos do mundo fazem afirmações sobre a natureza de Deus (e vida após a morte) que são diametricamente OPOSTAS  As religiões do mundo simplesmente não concordam entre si! O budismo afirma que não há Deus pessoal, enquanto o Cristianismo argumenta que há um Deus pessoal. O judaísmo afirma que Jesus foi simplesmente um homem, enquanto o Cristianismo afirma que ele foi o próprio Deus! O Islã encoraja os seus seguidores a eliminarem e destruírem todos os infiéis, enquanto o Cristianismo bíblico encoraja os seus seguidores a amarem os seus inimigos. Essas noções são muito diferentes e muito opostas e estas são somente alguns exemplos dos literalmente milhares de pontos em que as religiões do mundo discordam. É justo dizer que TODAS estas religiões do mundo podem estar erradas acerca do que acreditam (cada sistema deve apresentar o seu próprio caso), mas é simplesmente loucura dizer que todas as religiões do mundo estão corretas ao mesmo tempo; suas afirmações sobre a verdade são opostas umas das outras! A pesar deste conflito óbvio sobre verdades espirituais (ou talvez por causa deste conflito), o mundo ao nosso redor está fazendo algumas afirmações sobre a natureza da verdade.
  • A Verdade Não Existe: Primeiro, o mundo tenta nos dizer que a verdade objetiva e absoluta simplesmente não existe. Isto é uma questão ‘ontológica’. ‘Ontologia’ está relacionada à natureza ou essência do ‘ser’. A afirmação aqui é que TODA verdade é, por natureza, uma ‘perspectiva’. Em outras palavras, toda verdade depende da sua perspectiva! O que possa ser verdade para uma pessoa pode não ser verdade para outra; isto realmente e simplesmente depende do seu ponto de vista.
  • A Verdade Não Pode Ser Conhecida: Segundo, o mundo ao nosso redor também está fazendo a afirmação de que mesmo se a verdade objetiva e absoluta não existir, nunca poderemos saber com certeza o que esta verdade é. Isto é uma questão ‘epistemológica’. Epistemologia está relacionada com a natureza de ‘saber’ ou poder saber sobre qualquer coisa. A afirmação aqui é que não podemos simplesmente confiar nas nossas faculdades mentais humanas para nos dizer o que precisamos saber para chegar a uma conclusão acerca de qualquer verdade que estamos examinando.
Para muitos grandes pensadores filosóficos na história, entender a verdade é um objetivo elusivo baseado em ambos sua natureza e nossa habilidade de compreendê-lo em primeiro lugar. Mas vamos examinar de perto ambas estas questões sobre a verdade. Dizer que a verdade não existe é simplesmente fazer ainda outra afirmação verdadeira e isto nulifica qualquer afirmação contra a existência da verdade, não é mesmo? E afirmar que toda verdade por natureza é uma ‘perspectiva’, é novamente fazer uma afirmação que você quer que os outros acreditem NÃO está simplesmente vindo de sua própria perspectiva. Quando alguém diz que toda verdade depende do seu ponto de vista, eles querem que acreditemos que está afirmação é verdade e não simplesmente o ponto de vista deles! Viu o problema? E dizer que nós simplesmente não podemos conhecer a verdade, mesmo se está existir objetivamente, é novamente fazer uma afirmação auto-refutante. Como podemos saber que não podemos saber? Se a certeza for impossível, então como podemos estar certos de que a certeza és impossível? Você está começando a entender a bobagem de tudo isto?
A verdade é bruta na maneira que impõe-se em nossas vidas. É como um cofre caindo de um edifício de dez andares; ou saiamos de baixo ou seremos esmagados. Enquanto venhamos não saber tudo que pode ser conhecido sobre algo, e enquanto podemos todos ter uma perspectiva distinta sobre uma questão, negar a existência da verdade ou a suficiência de nosso próprio conhecimento da verdade é começar uma série de experimentos mentais bobos. No final do dia, se olharmos para cima e vermos o cofre caindo, provavelmente encontraremos a nós mesmos saindo do caminho deste.
Agora, nem todos entendem esta abordagem do senso comum como verdade. Grandes filósofos através dos tempos têm, em certos momentos, sido grandes céticos:
Andre Gide
“Acredite naqueles que estão buscando a verdade; duvidem daqueles que a encontrarem”.
Molly Ivins
“Acredito que a ignorância é a raiz de todo mal. E que ninguém conhece a verdade”.
Albert Einstein
“A verdade é aquilo que sobrevive o teste da experiência”.
Buddha
“Não acredite só porque uma pessoa chamada de sábia disse-o. Não acredite só porque uma crença é geralmente aceita. Não acredite só porque é dito em livros antigos. Não acredite só porque é dito ser de origem divina. Não acredite só porque outra pessoa acredita. Acredite só o que você mesmo testar e julgar ser verdade”.
Como chegamos aqui?
Então como que chegamos neste lugar em nosso mundo onde tantos grandes pensadores desconfiam qualquer coisa que seja afirmada como sendo verdade? Como que chegamos ao ponto onde não confiamos em nada e, ao mesmo tempo, abraçamos tudo? Deixe-me falar-lhe sobre a minha avó. Ela nunca teve qualquer dúvida de que houvesse uma verdade singular. Ela cresceu em Nápoles, Itália, e viveu sua juventude em um mundo de sonhos comuns, valores comuns, fé comum, inimigos comuns, feriados comuns, e vidas comuns. Em um lugar como este, todos concordam acerca do que é verdade e o que é mentira, pelo menos em relação às principais questões de cosmovisão. Mas a minha avó eventualmente migrou para o maior experimento do mundo em multiculturalismo: os Estados Unidos. Não há outro país na história da humanidade que tem tentado misturar tantas pessoas diferentes com tantas origens diferentes. Aqui, a minha avó que confrontar a realização de que há mais de um caminho para considerar o mundo. Ela encontrou-se em um lugar onde poucas pessoas concordaram sobre QUALQUER COISA. Mas ela aprendeu rapidamente que discordar sobre a verdade não é a mesma coisa que acreditar que simplesmente não há verdade a ser discutida; discordar da verdade não significa que a verdade não pode ser conhecida.
Então, Como Sabemos Se Algo É Verdade?
Como podemos, como indivíduos, ter certeza de que o conhecimento que temos é realmente verdade? O que é ‘conhecimento’ em primeiro lugar e como o ‘conhecimento’ é relacionado à ‘crença’? Bem, os filósofos têm pensado sobre isso por algum tempo e a análise tradicional do conhecimento é geralmente descrito da seguinte forma:
Conhecimento = Crença de Verdade Justificada Propriamente
Agora, o que exatamente isso significa? É importante para você e eu conhecer esta pequena simples equação porque o nosso conhecimento de TODAS as coisas (incluindo nosso conhecimento de questões espirituais) se resumem em se ou não nós asseguramos crenças verdadeiras justificadas propriamente. Portanto, vamos examinar a definição mais precisamente, começando de trás para frente[1] com ‘Crenças’ à definição de ‘Conhecimento’:
‘Crença’
Vamos encarar; você não pode ‘conhecer’ algo a menos que você ‘creia’ nisto. Não posso ‘saber’ que há um Deus a menos que eu creia que Deus existe. Mas a minha crença simplesmente não é o suficiente; este é insuficiente. Você e eu podemos ambos crer em coisas que simplesmente não são verdadeiras. É impossível para nós termos falsas crenças. E pessoas que acreditam em algo que seja falso frequentemente pensam que SABEM disto. Mas há uma diferença entre ‘crer’ e ‘saber[ou conhecer]’ neste contexto. Você pode ‘crer’ em algo que seja falso, mas você não pode ‘conhecer’ genuinamente algo que seja falso. Agora, pense sobre isto por um minuto. Podemos ‘saber’ DE algo que seja falso, mas o que ‘sabemos’ é que isto É falso. Para realmente ‘saber’ algo significa ‘saber’ que isto é VERDADE. E você e eu não podemos ‘saber’ de que algo seja verdade a menos que isto realmente É verdade. Em outras palavras, não podemos ‘conhecer’ algo a menos que isto NÃO seja falso.
‘Verdade’
A maioria de nós gostamos de pensar que temos a verdade, mas quando alguém nos pressiona para definir o que verdade é, poderemos ter dificuldade em tentar defini-lo. Como podemos determinar quando algo é verdade? Ao longo dos séculos muitas teorias surgiram relacionadas à avaliação, apreendimento e entendimento da verdade:
  • A Teoria Pragmática da Verdade: Um conceito da verdade é chamado de a teoria pragmática da verdade. Este argumenta que a verdade é simplesmente aquilo que ‘funciona’. Quantas vezes você já escutou alguém dizer: “O seu Cristianismo poderá funcionar muito bem para você, mas não funciona para mim”? Esta abordagem à verdade é bastante prática, para não dizer mais! Se uma afirmação não funcionar, esta simplesmente não é verdade. Mas o que dizer sobre realidades como a ‘morte’? A morte não é prática (esta não ‘funciona’ para mim), mas inda é definitivamente verdade! E o que dizer das coisas que definitivamente não são verdade, mas são práticas e úteis como, por exemplo, uma ‘mentira bem-sucedida’? Enquanto uma mentirinha possa ‘funcionar’ para mim e me salvar de um problema, esta não faz da mentira uma VERDADE, ou faz? Embora a Teoria Pragmática possa ser prática e útil certas vezes, esta não nos levará à verdade.
  • A Teoria Empirista da Verdade: A teoria empirista da verdade afirma que a verdade é qualquer coisa que possa ser sentida usando-se os cinco sentidos. A experiência é o principal fator em entender e apreender a verdade. Quantas vezes você escutou alguém dizer: “Eu sei que é verdade porque eu mesmo experimentei isto!”? Embora isto possa parecer convincente em princípio, esta teoria da verdade também fica aquém do objetivo. Penso acerca disto: alguns de nós provaremos uma laranja e diremos que está doce, enquanto outros provarão a mesma laranja e dirão que está amarga. Quem está dizendo a verdade? A experiência sensorial é muito subjetiva para ser confiável!
  • A Teoria Emotivista da Verdade: A teoria emotivista da verdade afirma que a verdade está baseada naquilo em que sentimos! Quantas vezes você se inclinou em sentimentos para descobrir se algo era verdade? Ao mesmo tempo, entretanto, quantas vezes você lutou para convencer a si mesmo de que o que você está sentido não é realmente verdade, somente a maneira que você se sente naquele dia em particular?  Todos nós conhecemos pessoas que têm medos irracionais, e estes sentimentos não são o melhor indicador do que é verdade! E se eu te mostrar uma mão cheia de clips de papel e fizer a afirmação: “Isto é uma mão cheia de clips de papel”? Como os seus sentimentos te ajudarão em determinar se a minha afirmação é verdade? Você não se sentirá de uma forma ou de outra em relação aos clips de papel, mas ainda será verdade que eu estarei segurando os clips de papel! E as pessoas têm contado com as suas emoções para seguir Jim Jones, para dormir com um parceiro sexual que mais tarde abandonou-as, fazer uma compra impulsiva. Em cada e todo caso, os sentimentos falham em providenciar uma medida objetiva para a verdade! Como as duas primeiras teorias, esta teoria não é uma boa forma de avaliar afirmações sobre a verdade!
  • A Teoria de Correspondência da Verdade: Essa definição clássica da verdade é a teoria que você e eu usamos diariamente, quer saibamos ou não. Deixe-me descrevê-lo em idioma Aristotélico: Se você disser “Algo é”, e isto for, ou “Não é”, e isto não for, então você fala a verdade. Se você disser “Isto é”, e isto não for, ou “Não é”, e isto for, então você não fala a verdade. Isto é chamado de correspondência, em outras palavras, alguma coisa é verdade se, e somente se, realmente corresponder àquilo que realmente está lá. Por exemplo, se eu afirmar que há uma cadeira no quarto ao lado, esta afirmação é verdadeira se, e somente se, eu entrar no quarto e encontrar a cadeira no quarto! A afirmação corresponde à realidade da situação.
Assim como a crença somente é insuficiente para determinar se o que eu creio é verdade, crença e verdade são insuficientes em determinar quer ou não eu verdadeiramente ‘conheço’ algo. Em outras palavras, posso crer em algo e a minha crença ser verdade, mas ainda posso não ‘conhecer’ a coisa acreditada. Você está coçando a sua cabeça? Deixe-me explicar. Vamos dizer que eu estou imaginando agora que a Paris Hilton está jogando golfe. Tento arduamente convencer a mim mesmo que isto, de fato, é o caso, e como resultado, agora eu ‘creio’ nisto. Agora imagine que por pura coincidência a Paris Hilton está realmente jogando golfe nesse exato minuto. Tenho uma crença, não tenho? E a minha crença por acaso é verdade, não é? Mas há um problema; Não tenho EVIDÊNCIA de que a minha crença seja verdade. Não tenho confirmação da minha crença seja fisicamente ou até mesmo psiquicamente, quanto a isto! Fui sortudo; isto foi totalmente coincidência.
A partir de uma perspectiva filosófica clássica, eu não possuo ‘conhecimento’ real. Os filósofos requerem mais do que sorte ou coincidência aqui. De acordo com os filósofos, o conhecimento real requer que haja uma conexão evidencial entre a minha ‘afirmação’ de que algo seja verdade, e a ‘realidade’ de se isto realmente É verdade. Isto faz sentido? Conhecimento não é somente crença verdadeira; isto é uma crença de verdade ‘justificada propriamente’. Se eu estivesse assistindo a Paris Hilton jogar golfe ao vivo na televisão, minhas crenças sobre ela estariam justificadas propriamente. Entendeu?
‘Justificado propriamente’
OK, então que tipo de justificação é suficiente para estabelecer uma verdade como ‘justificado propriamente’? O que exatamente precisamos? Todos nós queremos ser pessoas razoáveis e racionais que possuem crenças razoáveis e racionais. E todos nós reconhecemos que a razão pode nos levar e nos ligar à verdade. Então, a questão real é: “O que é necessário para termos ‘justificação razoável’”? Bem, a nossa vida diária e a nossa experiência com o sistema tribunal criminal no nosso país pode nos ajudar a entender a resposta aqui. É algo que eu chamo de “suficiência evidencial”:
Suficiência Evidencial
Comece por entender que toda vez que você aceitar uma nova crença, você terá que abandonar quaisquer velhas crenças que contradizem a nova posição. Então aqui está o padrão de “suficiência evidencial” em poucas palavras:
  • Somente aceite uma nova crença se a evidência para apoiar esta verdade supera em muito a evidência que existe para apoiar a crença anterior.
É realmente simples assim. Este é o padrão que existe no tribunal. Começamos com a suposição de que o acusado é INOCENTE. Esta é a primeira crença que devemos assegurar até que haja evidência suficiente para descartar aquela crença e julgar o acusado CULPADO do crime.
A suficiência da evidência não tem realmente muito a ver com a QUANTIDADE da evidência oferecida, mas ao invés está mais preocupada com a QUALIDADE da evidência. Então, por exemplo, posso assegurar a crença de verdade justificada propriamente (‘PJTB’) que a Paris Hilton jogou golfe hoje baseado em um único pedaço de evidência: Eu joguei golfe com ela! Este único pedaço de evidência (minha experiência como testemunha ocular) seria o suficiente para assegurar o PJTB. Por outro lado, eu ainda posso assegurar o PJTB mesmo se eu não vi com os meus próprios olhos. Se ela saísse por três horas, voltasse carregando um conjunto de tacos de golfe, recebesse um telefonema do clube dizendo que ela esqueceu os óculos de sol dela no buraco número quatro, e me apresentasse com o cartão de pontuação dela, eu teria evidência circunstancial e suficiente para assegurar que o PJTB que ela estava jogando golfe hoje. Às vezes, uma pedaço de evidência física direta é suficiente (como a minha observação ocular) e às vezes um caso circunstancial cumulativo é necessário.
Então, agora que definimos os elementos da nossa equação, vamos visitá-los uma última vez. O conhecimento é crença de verdade justificada propriamente. Em outras palavras, o conhecimento é a crença que corresponde à realidade de uma maneira que seja evidencialmente suficiente. Com base na nossa discussão até agora, deveria ser claro que (1) a verdade existe, e (2) a verdade pode ser conhecida suficientemente.
A Verdade Bíblica Sobre a Verdade
Lembre-se de que ao menos que a verdade exista e possa ser conhecida, nenhuma afirmação sobre a verdade tem algum valor. Fizemos um bom caso filosófico da verdade, e acontece que o próprio Jesus afirmou que a verdade existe e que a verdade pode ser encontrada. Vamos dar uma olhada em alguns exemplos da escritura:
João 17:15-19
Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou.
Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.
Deus quer que você reconheça que pessoas estão inclinadas a questionar a verdade, e até mesmo a verdade sobre a verdade! Deus não está surpreso que fazemos isto, mas ele se regozija quando finalmente entendemos que há uma verdade absoluta sobre todas as coisas, incluindo as questões espirituais:
2 Timóteo 4:2-5
Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
3 João 1-4
O presbítero ao amado Gaio, a quem em verdade eu amo. Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma. Porque muito me alegrei quando os irmãos vieram, e testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade. Não tenho maior gozo do que este, o de ouvir que os meus filhos andam na verdade.
Como Devemos Nós Enfrentar Um Mundo Que Nega A Verdade?
Eu posso lembrar-me de quando estava na faculdade e observei um professor desafiar um Cristão solzinho na nossa sala de aula. A discussão sobre filosofia e sistemas de fé voltou-se para a questão do Cristianismo e verdade absoluta e o professor começou a questionar o Cristão sobre as crenças dele. Ele acusou o jovem de ser um intolerante arrogante que julga. Como pode este jovem afirmar que a verdade DELE era a única verdade? O professor afirmou que a verdade era pessoal e muda de acordo com a pessoa que a possui.
Mas é claro que fazer esta afirmação é uma completa contradição. Quando você diz não haver uma verdade absoluta singular, você está fazendo uma afirmação de verdade absoluta. Você está, em essência, dizendo “Eu afirmo absolutamente que não existe verdade absoluta!” É óbvio que este professor está vivendo em um mundo de verdades absolutas, quer ele queira admitir ou não! Ele requereu de nós para estarmos lá, sentados na sala dele, no horário todo dia! Para ele, havia definitivamente uma verdade absoluta sobre o horário de início, e se você estivesse somente um pouco atrasado, você pagaria por isto!  E este mesmo professor requeria de nós a leitura de um livro. Não qualquer livro, mas o livro de verdade que ele verdadeiramente designou! E tínhamos que fazer provas. Muitos destes eram provas de marcar verdadeiro ou falso! Como que você pode fazer estas provas se não há resposta absolutamente verdadeira? Finalmente, a própria existência deste professor foi o resultado de uma série de verdades absolutas que podem ser encontradas na cadeia de DNA dele! A cor dos olhos dele, a cor do cabelo dele, o sexo [masculino] dele e um número incrível de outras verdades absolutas eram (e ainda são) baseadas em verdades absolutas sobre o sequenciamento do DNA dele! Se você fosse perguntar este sujeito se ele já cometeu um erro durante toda a vida dele, aposto que ele diria: “é claro!”. Mas isto presume que há uma vara de medida verdadeira que pode ser comparada ao comportamento dele! Não há verdade, então ninguém pode errar!
Este professor nos diria que era impossível encontrar e conhecer a verdade, mas isso foi só porque ele realmente não queria se aprofundar tão duramente. Veja, a verdade nem sempre é tão fácil quanto 2 +2 = 4. Às vezes, tem que ser desvendado e considerado e descobertos como o e=mc2. Isto leva tempo. É preciso vontade, mas acima de tudo, é preciso um entendimento de que há uma verdade e esta pode ser encontrada. Se Einstein não acreditou verdadeiramente nisto, ele teria parado de pensar sobre a teoria da relatividade muito antes de jamais ter começado.
A Importância de Fazer as Perguntas Certas
Às vezes, o problema real é que estamos fazendo a pergunta errada para começar. É por isso que não somos capazes de perceber e demonstrar a verdade absoluta. Um velho professor meu me contou sobre uma disputa que ele foi chamado para resolver entre um amigo professor e um aluno. Em um exame, o professor fez uma pergunta simples. “Se eu te levasse a uma alta torre, e pedisse-lhe para levar um barómetro ao o topo da torre, como você usaria o barómetro para me dizer a altura da torre?” O professor estava procurando por uma resposta específica que utilizaria o barómetro para medir a pressão atmosférica ao nível do solo e a parte superior da torre e, então, medir a distância entre estes dois pontos. Mas o estudante foi um pouco criativo (e obstinado) e ele deu uma variedade de respostas que não utilizou o barômetro como ele esperava. Em cada solução, o aluno usou o barômetro criativamente como um pêndulo, e objeto para medir a gravidade, como uma ferramenta para comparar proporções de sombra, e como um suborno simples para alguém que realmente conhece a altura do prédio! Todas estas formas levaram à verdade da altura do prédio, mas ninguém descobriu a verdade que o professor estava procurando. Por quê? Primeiramente porque o professor estava fazendo a pergunta certa da maneira errada! Ele não foi suficientemente ESPECÍFICO na sua busca pela verdade de seu aluno, e, como resultado, ele recebeu um número de respostas à questão, sem nunca obter a resposta que ele estava procurando.
De forma semelhante, às vezes somos não específicos em nossa busca por respostas; às vezes fazemos as perguntas espirituais erradas! Se a questão for simplesmente como eu posso encontrar a felicidade, ou satisfação, ou propósito, bem, há uma série de maneiras que eu posso fazer isto (embora a maioria destas são muito temporárias). Pode haver muitas maneiras (muitos caminhos espirituais) que eu posso tomar na tentativa de ser feliz ou satisfeito, mas estes objetivos não são específicos o suficiente. Estou fazendo algumas perguntas boas (assim como o professor), mas estas não são específicas o suficiente. Felicidade e satisfação são questões secundárias a uma questão muito mais importante; o que é a verdade sobre a existência e a natureza de Deus? Pessoalmente, eu não estou interessado em simples felicidade e satisfação. Estou interessado na verdade absoluta e objetiva sobre Deus, porque só esta verdade tem significado a longo prazo.
Um amigo meu recentemente comprou um novo telescópio em preparação para a localização recente de Marte no hemisfério norte. Houve uma quarta-feira específica quando Marte estava mais perto da Terra do que tinha sido (ou será mais uma vez) por outros 550 anos. Naquele dia único de oportunidade, ele armou o telescópio dele, mas descobriu que NÃO podia ver Marte mais de perto do que ele podia um mês atrás com o telescópio velho dele! Por quê? Porque ele estava errado sobre a data de avistar e estava incorreto por exatamente um ANO! Assegurando a verdade à informação errada com sinceridade, ele se esforçou sinceramente para ver o planeta vermelho, mas estava sinceramente errado sobre o tempo. Todas as verdades não são iguais. Somente uma quarta-feira verdadeira poderia revelar Marte em sua proximidade mais próxima. De forma semelhante, a natureza da verdade é tal que somente uma verdadeira noção de Deus irá revelá-lo a você e a mim hoje.
Pode Haver Realmente Somente Um Caminho de VERDADE?
A realidade é que a verdade não é uma questão de escolha pessoal, e é confortante saber que o que você descobre que é verdade hoje, ainda será verdade amanhã. Mas, há uma razão pela qual as pessoas querem negar que há uma verdade absoluta…
João 3:19-21
E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.
Jesus teve que lidar com pessoas que não acreditavam que havia uma verdade absoluta. Esses tipos de pessoas têm existido desde o início dos tempos, embora haja definitivamente mais de nós que adotam o relativismo hoje do que em gerações passadas! Como devemos responder aqueles entre nós que estão questionando a natureza amorosa de Deus? Como ele pode ser amoroso e ao mesmo tempo ter a mente tão fechada ao ponto de nos limitar à somente um caminho de conhecê-lo? Não é isto desamor e injustiça?
Mas se você olhar para a história do nosso relacionamento com Deus, você verá que ele realmente tem nos dado um grande número de oportunidades! Apenas relembre da história. Rejeitamos a Sua graciosa oferta no Jardim, o seu Pacto de acordo através de Abraão, sua orientação através das leis de Moisés, suas mensagens conforme entregues pelos profetas e, finalmente, o seu próprio filho. À luz de todas as maneiras que o rejeitamos, a pergunta não deveria ser: “Por que há somente um caminho?”, mas ao invés, “Por que há QUALQUER forma?”.
Muitos de vocês ainda estão lutando com a ideia de que somente pode haver um Deus verdadeiro e um caminho para chegar até ele. Por que você pense que é assim? É porque não é justo para nós, apesar da verdade da nossa história com Deus? Ou é porque ainda queremos controle? Vamos orar sobre estas coisas e pedir a Deus que nos ajudo a entender a misericórdia dEle e o fato de que Ele é tão paciente conosco, e pedir a Deus para nos ajudar a aprender a confiar nEle para a verdade.
Vivendo Acima das Mentiras
Agora, vamos sair e viver nossas vidas diferentemente. Vamos aceitar a realidade de que HÁ uma verdade singular sobre a natureza de Deus, para que possamos começar verdadeiramente a procurar por isto. Então, vamos seriamente começar a busca. Se estivermos indispostos a até mesmo começar a aceitar a premissa de que HÁ uma verdade absoluta, nunca começaremos a busca que irá eventualmente nos levar a Deus. Vamos viver acima das mentiras de que a verdade não existe ou não pode ser conhecida.

[1] “de trás para frente” porque em inglês está assim: “Knowledge = Properly Justified True Belief”.
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Dr. Fritz: o espiritismo e a terapia holística

28.12.2013
Do portal NAPEC - APOLOGÉTICA CRISTÃ
“Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.” Deuteronômio 18:10-12
Algumas práticas bastante remotas, oriundas dos tempos da antiga Mesopotâmia, são as práticas de adivinhação que incluem uma variedade enorme, como: aleuromancia [1], aeromancia [2], alectoromancia [3], astragalomancia [4], astrologia [5], dendromancia [6], belomancia [7], cartomancia [8], catoptromancia [9], cefalomancia [10], quiromancia [11], clidomancia [12], dactilomancia [13], dafnomancia [14], geomancia [15], hidromancia [16], lampadomancia [17], libanomancia [18], litomancia [19], margaritomancia [20], necromancia [21], enomancia [22], ornitomancia [23], ovomancia [24], acrimancia [25]; ainda os rituais de magia que incluem: simpatias [26], feitiçarias [27] e curas espirituais [28].
É importante esclarecer, de antemão, que todas essas práticas são veementemente reprovadas por Deus, através da Sagrada Escritura, que as identifica como sendo uma abominação aos olhos do SENHOR. Todavia, apesar das repetidas Ênfases Escriturísticas, realizadas acerca da reprovação de tais práticas, estas vêm crescendo e se alastrando, principalmente neste que é o maior país espírita do globo terrestre, o Brasil.
A Revista Veja, na edição 1659 de 26/07/2000, nos apresenta um retrato da aceitação do espiritismo em meio as pessoas de vida pública. Vejamos um trecho da matéria:
“Mário Covas, governador do mais rico e populoso Estado do Brasil, é católico, mas busca aconselhamento com os espíritos quando está com problemas pessoais. O general Alberto Cardoso, ministrochefe do Gabinete de Segurança Institucional, homem poderoso na equipe do presidente da República, criou o hábito de incorporar espíritos e orientar com voz do além os desesperançados que o procuram. Herbert Steinberg, professor de pós-graduação e dono de uma importante consultoria de empresas, nasceu judeu, virou católico e agora reúne a família pelo menos uma vez por semana para ler e discutir a Bíblia sob a ótica do espiritismo. O médico Ronaldo Gazolla, secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro há nove anos, controla dezesseis hospitais, 110 postos de saúde e 30 000 funcionários, mas não deixa de ir toda quarta-feira ao centro espírita que preside, onde ergue as mãos e canaliza energias positivas, num chamado passe, que acredita contribuir para a cura de enfermos da alma e do corpo.
O segundo ministro da Saúde do governo de Fernando Henrique Cardoso, o cardiologista gaúcho Carlos César de Albuquerque, vê e recebe espíritos. O autor das telenovelas de maior sucesso do país, Benedito Ruy Barbosa, diz que seu pai o acompanha e orienta desde que morreu, quando ele tinha 12 anos, e, por isso, sempre dá um jeito de promover um reencontro de personagens mortos em seus enredos televisivos. Tande, campeão olímpico, estava convicto de que integraria a seleção brasileira muito antes de começar a jogar vôlei, por causa da mensagem recebida por seu pai, um militar médium vidente. A dona do rebolado mais admirado do país, Scheila Carvalho, acredita que foi princesa em outra encarnação e tem o livro O Evangelho Segundo o Espiritismo – em sua cabeceira. O escritor brasileiro que mais vende livros – cerca de 30 milhões de exemplares –, Chico Xavier, não escreve seus textos, psicografa.”
Quando o assunto é a denominada “cura mediúnica” um dos mais reconhecidos no meio espírita é o Dr. Fritz. Mas, quem seria esta “entidade”?
De acordo com um artigo publicado na wikipédia encontramos que:
“Adolf Fritz, nascido em Munique, na atual Alemanha, cerca de 1876. Seu pai, asmático, recebeu recomendação médica para mudar de clima. Por essa razão, a família mudou-se para a Polônia, quando Adolf teria quatro anos de idade. Forçado a trabalhar desde cedo pela morte prematura de seus pais, custeou os próprios estudos, vindo a se formarem Medicina. Ummês após a sua formatura, um general chegou ao seu consultório com a filha gravemente enferma nos braços mas, a despeito de todos os seus esforços, a menina veio a falecer. O oficial responsabilizou Adolf pela morte da menina, conduzindo-o à prisão, onde sofreu maus-tratos e privações. Evadindo-se da prisão, Adolf foi para a Estônia, onde viveu durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
Outra versão dessa suposta biografia sustenta que Adolf ingressou no quadro de Saúde do Exército Alemão, no posto de Capitão, como Clínico Geral. À época da Primeira Guerra, teria atendido os feridos no campo de batalha onde, por falta de instrumentos adequados, acumulou experiência no atendimento de emergências e de prática cirúrgica utilizando os limitados recursos que o front lhe oferecia.
Adolf Fritz teria falecido em 1918, aos quarenta e dois anos de idade, embora se desconheçam informações sobre as causas e o local desse evento.”
A verdade é que ninguém sabe nada a respeito da vida do “Dr. Fritz”. Todas essas informações citadas, anteriormente, foram colhidas a partir dos relatos daqueles que dizem “incorporar” o espírito do referido médico. Não existe nenhuma comprovação histórica documentada acerca da existência do dito alemão. Na verdade, nunca se achou uma única comprovação ou evidência de que tal pessoa tenha existido realmente.
No meio espírita, muitas estórias são contadas e sempre encontramos informações desencontradas e contradições nesses relatos.
O próprio Pe. Oscar Quevedo, em uma entrevista intitulada “Palavras duras contra uma legião de inimigos de fé”, publicada no O Dia, no dia 14 de fevereiro de 1999, disse o seguinte:
“Dr. Fritz? Não existiu. É toda uma farsa. Qualquer um que queira dizer que é médico alemão vai dizer que se chama Adolf. Em que faculdade estudou? Onde foi enterrado? Onde está a família? Onde está o certificado de médico?”
No Brasil, seis médiuns alegaram receber o espírito do Dr. Fritz, porém, destes seis médiuns três se tornaram famosos pelos seus escândalos, complicações judiciais e casos de pessoas mortas, vítimas dos “tratamentos” e “cirurgias” mediúnicas.
O primeiro, e mais famoso deles, foi José Pedro de Freitas, conhecido popularmente como “Zé Arigó”.
No site memória viva, encontramos um trecho de uma matéria veiculada no Jornal O Cruzeiro, do dia 12 de dezembro de 1964, denominada: “O feitiço contra o feiticeiro – Zé Arigó na prisão”, que segue dizendo:
“O curandeirismo é punido para se resguardar a incolumidade pública. O indivíduo que, sem ser médico, faz a determinação de uma doença ou enfermidade pelos sintomas; que, sem ser médico, faz operações; que, dizendo-se um “aparelho” de um espírito, em transe, receita ou opera, ou fornece “garrafadas”, “raízes de mato”; que usa “passes”, atitudes, posturas, palavras, rezas, encomendações, benzeções, esconjuros, ou qualquer outro meio para facilitar partos, curar a tosse rebelde, mordeduras de cobra, câncer, debelar a febre, tuberculose, hemorragia, espinhela caída, catarata, surdez etc. – êsse cidadão representa um tremendo perigo para a saúde de um indeterminado número de pessoas, cuja tutela incumbe, inquestionàvelmente, ao Estado.” Dito isto, o escrivão Osório, da Comarca de Congonhas do Campo, prosseguiu a leitura da sentença do Juiz Márcio Aristeu Monteiro de Barros, informando ao réu, “Ze Arigó”, a pena de dezesseis meses de prisão que lhe foi imposta pelo crime de curandeirismo, figura delituosa que é prevista no art. 284 do Código Penal Brasileiro.” (Fonte: http://www.memoriaviva.com.br/ocruzeiro/12121964/121264_1.htm)
Zé Arigó morreu em um acidente “misterioso” de carro, ao bater de frente com um veículo do DNER, ao voltar de um sítio perto de Congonhas do Campo,em Minas Gerais.
Após a morte de Zé Arigó, o médium baiano Edivaldo de Oliveira Silva, conhecido como Edivaldo Wilde, afirma receber o “Dr. Fritz”, e começa a realizar as consultas e cirurgias mediúnicas. Depois de algun tempo, também morre. Após sua morte, seu irmão, Oscar Wilde o sucede dando continuidade aos trabalhos supostamente realizados pelo médico alemão. Porém, este também morre, vítima de um acidente de carro. Todavia, antes de sua morte, Oscar Wilde também foi investigado pela jsutiça e foi acusado pela Associação Espirtualista da Bahia de charlatanismo.
O quarto médium a afirmar incorporar o médico alemão, foi Maurício Magalhães.
Após o período de seis anos atendendo como o Dr. Fritz, Maurício Magalhães é substituído por Edson Cavalcante Queiroz, que era médico ginecologista.
Edson Queiroz também se envolveu em escândalos com autoridades e com o CREMEPE (Conselho Regional de Medicina de Pernambuco), que o processou por infringir o Código de Ética Profissional, sendo condenado e tendo o seu registro profissional cassado. Todavia, foi absolvido dois anos após.
Edson Queiroz foi assassinado pelo seu caseiro no ano de 1991.
Após Edson Queiroz, surge Rubens Farias Júnior, engenheiro eletricista.
Rubens Farias Júnior, assim como muitos outros, também se envolve em escândalos e fraudes.
A revista Veja, de 17/02/99, publicou uma matéria acerca da vida de Rubens Farias, que dizia:
Bisturi suspeito
Engenheiro que incorpora o Doutor Fritz é acusado de homicídio, charlatanismo e sonegação fiscal
A paz celestial do engenheiro Rubens Faria Júnior, 44 anos, que diz incorporar o espírito do Doutor Fritz, um médico alemão morto na I Guerra, para realizar cirurgias mediúnicas, converteu-seem calvário. Primeiro, sua ex-mulher, Rita de Cássia, aborrecida com o relacionamento do ex-marido com uma jovem de 19 anos, entregou à Polícia Federal documentos em que tenta provar que o Doutor Fritz nunca passou de uma farsa. Segundo ela, Rubens Faria sonegava impostos e praticava charlatanismo. No rastro da briga conjugal, surgiram outras acusações ainda mais graves. Um ex-segurança do galpãoem que Rubens Fariaoperava seus pacientes no Rio de Janeiro, Nelson José Nunes Júnior, afirmou que pelo menos três pessoas teriam morrido durante as cirurgias espirituais. Os corpos teriam ido para um hospital na Zona Norte do Rio, onde existiria um esquema montado para ocultação de cadáveres. O engenheiro também foi acusado de enganar os clientes com técnicas de prestidigitação. A propaganda do Doutor Fritz era que ele fazia cirurgias mediúnicas sem anestesia. Seu ex-cunhado e colaborador, Sebastião da Costa, contudo, declarou ao jornal carioca O Dia que na verdade ele utilizava anestésicos disfarçados por um pedaço de gaze na mão esquerda…Passaram pela mesa cirúrgica de Faria Júnior o ex-presidente João Baptista Figueiredo, a ex-técnica da Seleção Brasileira de Ginástica Olímpica Georgette Vidor e a mulher do cantor Roberto Carlos, Maria Rita. (Fonte: http://veja.abril.com.br/170299/p_035.html)
Ainda, o Jornal da tarde, de 27/05/2000, publicou matéria acerca de Rubens farias dizendo:
Justiça decreta prisão do ‘Dr. Fritz’
O juiz presidente do 1º Tribunal do Júri, José Ruy Borges, recebeu ontem denúncia do promotor Fernando Pastorelo Kfouri contra o médium Rubens de Faria Júnior, que diz incorporar o espírito do “Dr. Fritz”, e decretou sua prisão preventiva.
O promotor acusa Faria, que está foragido e envolvido em outros inquéritos, de ter antecipado a morte de Vanessa de Biafi, que sofria de leucemia. A vítima foi convencida pelo médium a abandonar tratamento médico no Hospital das Clínicas, com a promessa de “cura miraculosa” em suas sessões.
Atualmente, alguns médiuns dizem receber o Dr. Fritz, e têm dado continuidade as supostas curas espirituais e cirurgias mediúnicas, como Aran Silva (Brasília), Francisco Monteiro (Minas Gerais), Gilmar (Itália) e Murilo Magalhães (Santa Catarina).
Kleber Aran Ferreira da Silva (Aran Silva), a mais nova sensação mediúnica “Fritzeriana” do momento está na cidade de João Pessoa, dando continuidade as mesmas práticas mediúnicas, que a Bíblia tanto reprova, e se prepara para se deslocar até a cidade de Campina Grande, na Paraíba.
Aran Silva, que se diz terapeuta holístico, tem 35 anos de idade, é brasiliense e foi criadoem Minas Gerais, na cidade de Uberaba. Alega ter começado a incorporar o Dr. Fritz no ano de 1997.
Em entrevista ao Jornal da Paraíba, do dia 01 de Abril de 2008, Aran Silva disse:
“Cresci em uma família evangélica, mas desde os cinco anos de idade fui vivenciando fenômenos de paranormalidade que não entendia, com copos estourando, talheres se entortando e visões de espíritos como se fossem gente humana … O que me assustou ao desenvolver a mediunidade como Dr. Fritz e me deixou até depressivo no início, foi constatar que os dois médiuns tiveram mortes trágicas. Arigó sofreu um acidente automobilístico, enquanto Edson Queiroz foi assassinado pelo caseiro … Mas percebi que Dr. Fritz escolhe bem seus paranormais e passei a amá-lo e me dar conta que o que ele faz era o bem. Ele falou que vai estar comigo por 26 anos … O Dr. Fritz já operou o joelho do político Antônio Palloci e as cordas vocais da cantora Alcione, do humorista Chico Anísio e de muitas personalidades que pediram para não ser reveladas”
Se o Dr. Fritz sabe escolher bem os paranormais, como disse Aran Silva, ele também sabe que vida cheia de escândalos, fraudes, mentiras e envolvimentos judiciais os seus antigos paranormais tiveram.
Segundo Aran Silva, mais de 660 mil pessoas já foram atendidas. Ele continua dizendo:
“Por dia, atendo até mil pacientes, dependendo da cidade. As pessoas ficam aguardando em filas paralelas, mas não interessa a classe e o grau de autoridade de cada uma, são todas tratadas da mesma forma … O tratamento é rápido, indolor e sem sangramento, leva menos de um minuto para cada paciente … As agulhas são introduzidas como ponto de fé. Nesse momento, a energia se espalha em todos os órgãos, neutralizando e espalhando a cura … Todo o atendimento é gratuito, mas vendemos alguns remédios do Dr. Fritz ao custo de R$ 7, para manutenção do tratamento e cobertura com as despesas de agulhas e materiais do trabalho”.
Na mesma matéria do Jornal da Paraíba encontramos uma advertência do CRM-PB (Conselho Regional de Medicina da Paraíba), que afirma que “qualquer atividade médica desenvolvida sem o reconhecimento da instituição é ilegal, passível de abertura de processo ético na esfera do conselho”.
Eurípedes Mendonça, diretor do Departamento de Fiscalização do CRM-PB, adverte a população, ao dizer:
“Mas se o indivíduo não for médico, cabe ao Ministério Público e à Polícia Federal verificar se a atividade está amparada por alguma lei do País. Qualquer atividade profissional é regulamentada por leis, principalmente, na área de saúde, em que um erro pode prejudicar a vida de um paciente … Todo ato médico profissional precisa ser feito em um estabelecimento de saúde que seja registrado em cadastro nacional, competindo também à Vigilância Sanitária fiscalizar as condições de higiene dos procedimentos”
Encontramos nesse caso, em particular, as mesmas características dos médiuns e dos tratamentos citados anteriormente: alguns pacientes alegam ter parado com seus tratamentos!
Essa característica pode ser comprovada, na mesma matéria do Jornal da Paraíba, com o depoimento de Jorge Luiz da Silva, que afirmou:
 “Mesmo conhecendo a doutrina espírita, me surpreendi com o resultado do tratamento. Ele enfiou uma tesoura no meu nariz na frente de todo mundo e horas depois conseguia respirar normalmente. Senti apenas um pouco de desconforto, mas nenhuma dor insuportável e desde o dia da cirurgia, há uma semana, todos os sintomas da doença desapareceram”.
Ou do depoimento de Gilvalter Pereira, que afirmou:
“Tenho insuficiência renal e faço hemodiálise há três anos. Procurei o tratamento e o médium aplicou duas agulhas nas minhas costas e uma espécie de água gelada. Na madrugada seguinte, consegui urinar e comecei a sentir dor nos rins, como se eles estivessem voltando a funcionar … Minha esposa também se submeteu ao tratamento e ficou curada de um problema na tireóide”.
Aran Silva afirma que:
“Se o trabalho não tivesse crédito, não reuniria multidão, nem alcançaria cura. O charlatão realiza operações e some no mundo, mas eu sempre estou em turnê, visitando cidades com atendimentos gratuitos”.
Partir do pressuposto que se nasceu em um lar evangélico para obter uma suposta autoridade para se defender a sua religião é no mínimo ingenuidade. Precisamos entender que Deus não tem netos, apenas filhos. A conversão não ocorre por “osmose”. Não significa que o simples fato de se nascer em berço evangélico vai ser evangélico também. O rei Davi teve vários filhos e nem todos eram salvos, por exemplo.
Muitas famílias evangélicas não têm uma estrutura bíblica correta, e alguns pais não dedicam tempo para ensinar seus filhos a andarem no caminho do SENHOR, esquecendo-se do texto de Provérbios 22:6. Daí, o resultado daquele que hoje é uma criança será um adulto longe do Deus da Bíblia e da Bíblia de Deus.
A apresentação de números para se obter autoridade é uma tática antiga e conhecida, todavia, isso não traz comprovação de autenticidade nem de veracidade. Não podemos nos esquecer que Zé Arigó não cobrava pelas consultas, porém, tornou-se o dono de um terço da área rural de Congonhas dos Campos, proprietário dos melhores hotéis e quatro principais farmácias da cidade, porém, registrava tudo no nome da família, apesar de ter se tornado riquíssimo. Zé Arigó, que é citado por Aran Silva, atendeu gratuitamente milhares de pessoas. Apenas no seu enterro estavam presentes cerca de 50 mil pessoas, todavia, havia sido preso por charlatanismo.
Utilizar números extraordinários de pessoas supostamente atendidas, resultados supostamente benéficos e afirmar que faz tudo gratuitamente não é respaldo nem comprovação de veracidade e genuinidade.
Rubens Farias Júnior, outro médium da “geração Fritz” foi preso, e quando isso ocorreu descobriu-se que tinha sete carros importados, apartamentos no Rio e em Miami, bens não-declarados à Receita Federal que superavam R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), na época! Rubens chegou a “operar” personalidades como o ex-presidente João Figueiredo, o carnavalesco Joãozinho Trinta e até o ator americano Cristopher Reeves, o Super-Homem. E nada disso foi suficiente para provar a sua veracidade.
Entendo que muitas pessoas tem sido sinceras, todavia, sinceridade não e atestado de veracidade!
Curiosamente, os próprios médiuns procuram não fazer as cirurgias milagrosas mediúnicas, como foi o caso de Chico Xavier que rejeitou ser “cirurgiado” por Zé Arigó. Chico Xavier recusou a oferta de Zé Arigó e preferiu ser internado numa clínica na cidade de São Paulo.
É necessário entender o quanto esse tipo de prática representa uma afronta direta a Deus. Em algumas passagens bíblicas podemos encontrar mensagens de reprovação. Vejamos:
Lv 19:31; 20:6
Dt 18:9-14
Mq 5:12
Ap 21:8; 22:15
Notas:
1 – Aleuromancia: adivinhação por observar a farinha na água.
2 – Aeromancia: adivinhação através da observação do ar.
3 – Alectoromancia: grãos são colocados sobre letras e o galo “soletra” a mensagem bicando os grãos.
4 – Astragalomancia: adivinhação usando ossos marcados com letras e deitando-os ao chão.
5 – Astrologia: adivinhação através da observação dos astros.
6 – Dendromancia: adivinhação por observação de árvores derrubadas e orientação dos seus troncos.
7 – Belomancia: adivinhação por setas.
8 – Cartomancia: adivinhação com a utilização de cartas, seja o tarô cigano, egípcio etc.
9 – Catoptromancia: adivinhação com o uso de espelhos.
10 – Cefalomancia: adivinhação por uma cabeça de burro.
11 – Quiromancia: adivinhação através da leitura das mãos.
12 – Clidomancia: adivinhação por interpretação dos movimentos de uma chave suspensa por um fio sobre uma Bíblia.
13 – Dactilomancia: adivinhação por meio dos anéis colocados no dedo.
14 – Dafnomancia: adivinhação usando um ramo de loureiro e como racha quando queimado.
15 – Geomancia: uma variante desta forma de adivinhação envolve atirar lixo ao chão e interpretar os resultados.
16 – Hidromancia: adivinhação por exame do que certas coisas fazem quando lançadas ou tiradas da água, como folhas de chá.
17 – Lampadomancia: adivinhação por interpretar os movimentos da chama de uma lâmpada.
18 – Libanomancia: adivinhação por interpretar o fumo de incenso.
19 – Litomancia: adivinhação usando pedras preciosas.
20 – Margaritomancia: adivinhação através de pérolas.
21 – Necromancia: adivinhação pela consulta aos mortos.
22 – Enomancia: adivinhação pelo vinho.
23 – Ornitomancia: adivinhação por interpretar o vôo dos pássaros.
24 – Ovomancia: adivinhação através do uso dos ovos.
25 – Acrimancia: adivinhação pelo fogo.
26 – Simpatias: forma de feitiçaria ligada a crença popular e de origem campesina.
27 – Feitiçarias: prática ou celebração de rituais ocultos, com ou sem uso de amuletos ou talismãs.
28 – Curas espirituais: uso de meios espirituais no tratamento de doenças.
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PROBLEMAS COM O QUADRO

28.12.2013
Do portal ENCONTRANDO A PAZ


Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo 
(João 8:12).

Quem visita a catedral de São Paulo em Londres certamente não irá deixar de notar um quadro de Holman Hunt intitulado “A Luz do Mundo”.

As cores dominantes da pintura são escuras. Uma figura de olhar gentil representa o Filho de Deus. Ele está usando uma coroa de espinhos e em sua mão esquerda segura uma lanterna cuja luz penetra a escuridão.

Com a mão direita parece bater em uma porta tomada por trepadeiras, e salpicada de pregos enferrujados. Mas não há sinal de maçaneta.

Para ajudar o observador a interpretar a pintura existe um versículo da Bíblia embaixo: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa…” (Apocalipse 3:20).

Será que a porta mencionada no versículo e retratada na pintura é um símbolo do coração humano? O artista se esforçou para apresentar nosso coração como ele é por natureza: cheio de sombras e impurezas, inóspito e desagradável.

Quão desesperadora seria nossa situação se o Senhor Jesus não tivesse vindo a este mundo! Ele bate à porta de cada coração e espera que abramos. Portanto, entendemos a razão de não haver maçaneta na pintura. O Filho de Deus jamais força passagem. Ele bate vez após vez, e aguarda.

Porém, há um problema com essa pintura. O Senhor Jesus não precisa de lanterna, não usa mais coroa de espinhos e Sua luz é mais brilhante que os olhos humanos podem suportar. Ele não está lá fora, na escuridão esperando como um coitado. No entanto, o problema pior está no coração humano, pois é infinitamente mais feio e nojento que a porta que o pintor imaginou.

“A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más” (João 3:19).
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Ebook: Reencarnação e Cristianismo: água e óleo

28.12.2013
Do portal NAPEC - APOLOGÉTICA CRISTÃ
 Apresentamos mais um trabalho em nossa área de de Ebooks.
O material publicado nesta área do site é inteiramente gratuito e de livre divulgação, bastando respeitar a fonte e o autor.
Visando facilitar a vida de nossos leitores, os Ebooks estão em formato pdf, para que possam ser salvos no computar ou mesmo para impressão.
A obra em questão aborda o choque entre a teoria da reencarnação com a doutrina cristã. Em Reencarnação e Cristianismo: água e óleo, o leitor irá encontrar respostas para este conflito.
Acesse, leia e divulgue. Para efetuar o download, clique na capa do livro ou aqui.

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"É Jesus o único caminho para o Céu?"

28.12.2013
Do portal GOT QUESTIONS


Resposta:“Sou basicamente uma boa pessoa, então vou para o Céu.” “OK, então eu faço algumas coisas ruins, mas faço mais coisas boas, então vou para o Céu.” “Deus não vai me enviar para o inferno só porque não vivo de acordo com a Bíblia. Os tempos mudaram!” “Apenas pessoas realmente más como molestadores de crianças e assassinos vão para o inferno.” “Acredito em Deus, apenas o sigo do meu próprio jeito. Todos os caminhos levam a Deus.”

Todas estas são conclusões comuns entre a maioria das pessoas, mas a verdade é que são todas mentiras. Satanás, o qual tem poder sobre o mundo, planta estes pensamentos nas nossas mentes. Ele, e qualquer um que siga os seus caminhos, é um inimigo de Deus (1 Pedro 5:8). Satanás sempre se disfarça como bom (2 Coríntios 11:14), mas tem controle sobre todas as mentes que não pertencem a Deus. “...[Satanás, ] o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (2 Coríntios 4:4).

É uma mentira acreditar que Deus não se importa com pecados menores e que o inferno é destinado às “pessoas más”. Todo pecado nos separa de Deus, mesmo uma “pequena mentirinha”. Todos pecaram e ninguém é bom o suficiente para ir ao Céu por sua própria conta (Romanos 3:23). Entrar no Céu não se baseia no nosso bem superar o nosso mal; todos perderíamos se este fosse o caso. “E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça” (Romanos 11:6). Não há nada bom que possamos fazer para ganhar a nossa entrada no Céu (Tito 3:5).

“Entrai pela porta estreita: porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela” (Mateus 7:13). Mesmo que todo mundo esteja vivendo uma vida de pecado, e crer em Deus não seja popular, Deus não vai perdoar isto. “nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, o espírito que agora atua nos filhos da desobediência” (Efésios 2:2).

Quando Deus criou o mundo, este era perfeito. Tudo era bom. Então ele fez Adão e Eva, e deu-lhes o seu próprio livre-arbítrio, de forma que teriam a escolha de seguir e obedecer a Deus ou não. No entanto, Adão e Eva, as primeiras pessoas que Deus fez, foram tentados por Satanás a desobedecer a Deus, e eles pecaram. Isto os impediu (e a todos os que vieram depois deles, incluindo a nós) de ter uma relação íntima com Deus. Ele é perfeito e não pode estar no meio do pecado. Como pecadores, nós não poderíamos chegar lá pela nossa própria vontade. Então, Deus criou uma forma pela qual poderíamos estar unidos com Ele no Céu. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23). Jesus nasceu para que pudesse nos ensinar o caminho e morreu por nossos pecados para que não o tivéssemos de fazer. Três dias após a Sua morte, Ele ressuscitou do sepulcro (Romanos 4:25), provando ser vitorioso sobre a morte. Ele completou o caminho entre Deus e o homem para que este pudesse ter uma relação pessoal com Ele, precisando apenas acreditar.

“E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17:3). A maioria das pessoas acredita em Deus, até Satanás acredita. Entretanto, para receber a salvação, é preciso se voltar para Deus, formar uma relação pessoal com Ele, voltar-se contra os nossos pecados e seguir a Ele. Devemos acreditar em Jesus com tudo o que temos e em tudo o que fazemos. “Justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos os que creem; porque não há distinção” (Romanos 3:22). A Bíblia nos ensina que não há outro caminho para salvação a não ser através de Cristo. Jesus diz em João 14:6: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.”

Jesus é o único caminho para a salvação porque Ele é o Único que pode pagar o preço pelos nossos pecados (Romanos 6:23). Nenhuma outra religião ensina a profundidade ou seriedade do pecado e das suas consequências. Nenhuma outra religião oferece o pagamento infinito que só Jesus poderia dar pelo pecado. Nenhum outro “fundador religioso” foi Deus vindo como homem (João 1:1,14) – a única forma pela qual um débito infinito poderia ser pago. Jesus tinha que ser Deus para que pudesse pagar nosso débito. Jesus tinha que ser homem para que pudesse morrer. A salvação está disponível apenas pela fé em Jesus Cristo! “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4:12).

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deus da lâmpada e o Aladim mimado

28.12.2013
Do portal NAPEC - APOLOGÉTICA CRISTÃ
deusdalampada
Há o falso ensino de que tudo o que o crente pedir a Deus receberá, como um direito adquirido de se exigir tudo aquilo que considera lhe pertencer. Essa talvez seja apenas uma de muitas distorções que se tem difundido atualmente entre os cristãos. Mas a capacidade mais nefasta e maligna dessa afirmação é a de inverter a relação que o Criador tem com suas criaturas, tornando-a danosa, ímpia, imoral; porque torna o Criador em um mero serviçal, e suas criaturas em senhores mimados, cujos desejos devem ser atendidos prontamente; enquanto a Bíblia, incontestavelmente, assegura que, se estamos vivos, estamos pelas misericórdias de Deus, as quais são as causas de não sermos consumidos,porque as suas misericórdias não têm fim” [Lm 3.22].
Um dos versículos mais usados para respaldar essa infâmia é: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á” [Mt 7.7-8].
Entre muitas formas viciosas de interpretação desses versos, pergunto: Quem é capaz de pedir corretamente? E quem é capaz de buscar?
Paulo nos diz que não há um justo sequer, ninguém que entenda e busque a Deus [Rm 3.10—12]. E Tiago diz que pedimos e não recebemos, porque pedimos mal, para gastarmos em nossos deleites  [Tg 4.3].  O fato é que desconhecemos até mesmo o que rogar, visto ser necessário o Espírito Santo interceder por nós com gemidos inexprimíveis, “porque não sabemos o que havemos de pedir como convém” [Rm 8.26]Portanto, estaria Deus concedendo aos homens, tal qual o gênio das mil e uma noites, a realização de todos os desejos para quem tiver a posse da lâmpada? Até mesmo Aladim teve de se contentar com três desejos, em algumas versões do famoso conto persa, ou três condições para os desejos, em outras versões; o que tornava os seus pedidos impossíveis de se obter. Mas no pensamento carnal dos crentes modernos não há limites para Deus realizar os deleites do homem. Ou seja, nas mentes corrompidas e perversas não há limites para satisfazer aquilo que Deus combate e abomina.
Seria esse o Seu querer?  De nos servir indistintamente? Ou, como João diz, teremos nossas petições alcançadas se pedirmos segundo a Sua vontade? [1Jo 5.14-15].
Em nenhuma parte da Escritura vemos Deus agindo como o gênio da lâmpada, ou como um realizador de desejos, em prontidão para nos satisfazer. Pelo contrário, a Bíblia claramente afirma que Deus cumprirá tudo em nossa vida segundo o Seu propósito eterno, exclusivamente conforme o conselho da Sua vontade [Jó 42.2, Is 14.26-27, Ef 1.1, 2Tm 1.9]. Em outras palavras, Deus não satisfará os nossos anseios se eles não forem os Seus anseios também.
Quer dizer que Deus nos iludiu com a falsa promessa de dar aquilo que pedimos? Não! Porém, há condições. Ele atenderá aos pedidos:
1) Daqueles que são Seus filhos; aqueles que foram propiciados, tiveram seus pecados expiados e lavados no sangue de Cristo; nasceram de novo e são templos do Espírito Santo.  Não há aqui nenhuma possibilidade para os réprobos, para os filhos da ira, os que servem a satanás.
2) Aos que estão no Senhor Jesus; porque “se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem” [Jo 15.6].
3) Aos que têm as palavras de Cristo em seus corações; porque sem Ele, nada se pode fazer [Jo 15.5].
O princípio é claramente definido na palavra: “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito” [Jo 15.7].
Ora, se a Bíblia é a expressão da vontade divina, e os nossos pedidos serão atendidos em tudo que quisermos se, e somente se, Suas palavras estiverem em nós, então o Senhor estará a cumprir não apenas a nossa vontade, mas, sobretudo, a Sua santa vontade.  A preeminência é de Deus, não nossa. A vontade dEle é prevalecente sobre a nossa, não o contrário. A nossa vontade tem de se sujeitar, de se render à vontade de Deus, porque, ainda que seja nossa, a vontade é dEle. Ao estarmos saturados, dominados e cheios da palavra de Deus, estaremos diretamente sob o Seu controle, e as nossas emoções, intelecto e vontade estarão sob o poder do Espírito, que nos direcionará a ansiar, a querer a vontade de Deus expressa na Sua palavra.
Somente aqueles que desejam realizar a Sua vontade terão os pedidos realizados; pois Deus não fará nada daquilo que não esteja em conformidade com a Sua determinação ou ordem estabelecida antes da fundação do mundo; e, para que os nossos desejos sejam legítimos, é necessário que sejam santos, subjugados aos dois mandamentos máximos:
1) “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento” [Mc 12.30].
2) “O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo [Mt 22.39].
Resumindo: “Qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista”[1Jo. 3.22]. Porque aquele que guarda a Sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; “nisto conhecemos que estamos nele” [1Jo 2.5], porque não fomos nós que o escolhemos, mas Ele a nós [Jo 15.16].
Em todo o universo estará salvaguardada apenas e tão somente a vontade de Deus. Cabe-nos render e desejá-la, no íntimo, que se realize também por nossa vontade.
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"Como posso receber perdão de Deus?"

28.12.2013
Do  portal GOT QUESTIONS


Resposta:Atos 13:38 declara: “Tomai, pois, irmãos, conhecimento de que se vos anuncia remissão de pecados por intermédio deste [Jesus].”

O que é perdão e por que preciso?

A palavra “perdão” significa limpar a conta, perdoar ou cancelar a dívida. Quando ofendemos alguém, buscamos seu perdão para que o relacionamento seja restaurado. Perdão não é dado porque alguém merece ser perdoado. Ninguém merece ser perdoado. Perdão é um ato de amor, misericórdia e graça. Perdão é uma decisão de não manter algo contra outra pessoa, apesar do que tenha lhe feito.

A Bíblia nos diz que todos nós precisamos do perdão de Deus. Todos nós temos cometido pecado. Eclesiastes 7:20 proclama: “Não há homem justo sobre a face da terra que faça o bem e que não peque.” 1 João 1:8 diz: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.” No final das contas todo pecado é contra Deus (Salmos 51:4). Por isso, precisamos desesperadamente do perdão de Deus. Se nossos pecados não forem perdoados, passaremos a eternidade sofrendo as conseqüências de nossos pecados (Mateus 25:46; João 3:36).

Perdão – Como posso obter?

Graças a Deus, Ele é bondoso e misericordioso — pronto para nos perdoar dos nossos pecados! 2 Pedro 3:9 nos diz: “...Ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.” Deus deseja nos perdoar, então ele providenciou nosso perdão.

O único castigo justo pelos nossos pecados é a morte. A primeira parte de Romanos 6:23 declara: “Porque o salário do pecado é a morte...” Morte eterna é o salário que merecemos por nossos pecados. Deus, em Seu plano perfeito, tornou-se um ser humano — Jesus Cristo (João 1:1,14). Jesus morreu na cruz, pagando o preço que nós merecíamos pagar— morte. 2 Coríntios 5:21 nos ensina que: “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” Jesus morreu na cruz, levando sobre si o castigo que nós merecemos! Sendo Deus, a morte de Jesus providenciou perdão pelos pecados do mundo inteiro. 1 João 2:2 proclama: “E Ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro.” Jesus ressuscitou dos mortos, proclamando Sua vitória sobre o pecado e a morte (1 Coríntios 15:1-28). Graças a Deus pela morte e ressurreição de Jesus Cristo. A segunda parte de Romanos 6:23 também é verdade: “...mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.”

Você quer ter seus pecados perdoados? Você tem sentido o peso da culpa que simplesmente não desaparece? Perdão de seus pecados é disponível a você se apenas colocar sua fé em Jesus Cristo como seu Salvador. Efésios 1:7 diz: “No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça.” Jesus pagou nossa dívida por nós para que pudéssemos ser perdoados — e Ele te perdoará! João 3:16-17 contém esta maravilhosa mensagem: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele.”

Perdão – É mesmo tão fácil assim?

Sim, realmente é! Você não pode conquistar o perdão de Deus. Você não pode pagar pelo perdão de seus pecados contra Deus. Você só pode recebê-lo, por fé, através da graça e misericórdia de Deus. Se você quiser aceitar Jesus Cristo como seu Salvador e receber perdão de Deus, aqui está uma oração que você pode fazer. Fazer esta oração ou qualquer outra oração não é capaz de lhe salvar. Apenas confiar em Jesus Cristo pode providenciar perdão de seus pecados. “Deus, Eu sei que tenho pecado contra Ti e mereço castigo. Mas Jesus Cristo tomou o castigo que eu mereço para que por fé nele eu possa ser perdoado. Eu abandono meu pecado e coloco minha confiança em Ti para minha salvação. Graças Te dou por Sua maravilhosa graça e perdão! Amém!”

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